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 SMC Pneumáticos do Brasil Ltda. Engº Renato Dall’Amico - Jan/2003  Princípios Básicos de CLP

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  • SMC Pneumticos do Brasil Ltda. Eng Renato DallAmico - Jan/2003

    Princpios Bsicos de CLP

  • SMC Pneumticos do Brasil Ltda. Eng Renato DallAmico - Jan/2003

    Conceitos de CLP

    C : Controlador

    L : Lgico

    P : Programvel

    Equipamento dedicado que surgiu como opo para a substituio esimplificao de ligaes fsicas (fios e rels) nos painis de controleeltrico.As ligaes deixaram de ser fsicas e passaram a ser feitas de formalgica, atravs de um programa previamente carregado na memria doCLP. Qualquer alterao na lgica de programao do equipamentopode ser alterada em segundos, muitas vezes sem a necessidade dealterao fsica nas ligaes.Neste equipamento so interligados os sensores e atuadores de umsistema , atravs de entradas e sadas digitais.

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    Conceitos de CLPFuno :

    Combinar os sinais para atuar o equipamento certo no momento correto.

    Substitui a tradicional ligao feita com rels e outros elementos decombinao, otimizando espao e reduzindo custo e tempo paradesenvolvimento, verificao e instalao de um equipamento.

    Constituio Bsica :

    Estgio de Entrada : coleta os sinais provenientes do processo, damquina e dos comandos manuais.

    Estgio de Processamento : processa os dados conforme orientaes doprograma, combinando-os aos sinais coletados pelo estgio de entrada

    Estgio de Sada : repassa os comandos seguindo a lgica programada.Aciona solenides de vlvulas, elementos de posicionamento,etc.

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    Conceitos de CLP

    Programao :

    Por ser um equipamento dedicado, possui vrios fabricantes cada qualcom seu modo de programao e linguagem especfico e diferenciado.

    Vantagens :

    - Alteraes no programa facilmente executadas

    - Elimina a necessidade de instalao da maior parte dos elementos decombinao

    - Enorme Variedade de funes

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    Lgicas Utilizadas

    - Lgica E

    - Lgica OU

    - Lgica NO

    Blocos de Funes Utilizados

    - Funo Set/Reset

    - Funo Pulso

    - Funo Flip-Flop

    - Funo Atraso

    - Funo One Shot

    - Funo Trem de pulsos

    - Funo Contador

    - Funo Comparador

    - Funo Ganho

    - Funo Display

    - Funo Tempo Real

    - Funo Schmitt trigger

    - Lgica OU Exclusivo

    - Lgica NO E

    - Lgica NO OU

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    - Lgica E

    A B

    So

    A B So0 0 00 1 01 0 01 1 1

    Tabela Verdade

  • SMC Pneumticos do Brasil Ltda. Eng Renato DallAmico - Jan/2003

    - Lgica OU

    A B

    So

    A B So0 0 00 1 11 0 11 1 1

    Tabela Verdade

  • SMC Pneumticos do Brasil Ltda. Eng Renato DallAmico - Jan/2003

    - Lgica NO

    A

    So

    A So0 11 0

    Tabela Verdade

  • SMC Pneumticos do Brasil Ltda. Eng Renato DallAmico - Jan/2003

    - Lgica OU Exclusivo

    A B

    So

    A B So0 0 00 1 11 0 11 1 0

    Tabela Verdade

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    - Lgica NO E

    A B

    So

    A B So0 0 10 1 11 0 11 1 0

    Tabela Verdade

  • SMC Pneumticos do Brasil Ltda. Eng Renato DallAmico - Jan/2003

    - Lgica NO OU

    A B

    So

    A B So0 0 10 1 01 0 01 1 0

    Tabela Verdade

  • SMC Pneumticos do Brasil Ltda. Eng Renato DallAmico - Jan/2003

    - Funo Set/ Reset

    - Sempre que houver sinal na entradaSET a sada assumir nvel lgico 1( 24Vdc , 110 ou 220Vac )

    - Sempre que houver sinal na entradaRESET a sada assumir nvel lgico 0( 0 Volts )

    - possvel a utilizao de lgicas liga oudesliga dominante

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    - Funo Pulso

    - Sempre que houver alterao de sinalde entrada para subida ou descida seremitido um pulso de sada

    - possvel a utilizao de lgicas depulso na borda de subida, de descida ou asduas combinadas

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    - Funo Flip-Flop ( ALT )

    - Ao ser acionada a entrada do bloco asada assume nvel lgico 1

    - Ao ser acionada novamente a entrada, asada assume nvel lgico 0

    CL

    - A funo CL ( Clear ) interrompe ofuncionamentodo bloco

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    - Funo Temporizador ( Delay )

    - Ao ser acionada a entrada do bloco asada assume nvel lgico 1, aps otempo pr-ajustado ( on-delay ) .

    Para que a sada seja ativada a entradadever permanecer acionada.

    - Ao ser desligada a entrada do bloco asada assume nvel lgico 0, aps otempo pr-ajustado ( off-delay )

    - A funo CL ( Clear ) interrompe ofuncionamentodo bloco

    CL

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    - Funo One-Shot

    - Ao ser acionada a entrada do bloco asada assume nvel lgico 1por umtempo pr-determinado e aps estetempo retorna ao nvel 0.

    CL

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    - Funo Trem de Pulsos ( Flicker )

    - Ao ser acionada a entrada do bloco asada emite um trem de pulsos,assumindo nvel lgico 0 e 1continuamente.

    CL

    - Pode funcionar em ciclo contnuo,emitir uma determinada quantidade depulsos ou emitir o trem de pulsos por umtempo pr-determinado e parar.

  • SMC Pneumticos do Brasil Ltda. Eng Renato DallAmico - Jan/2003

    - Funo Contador

    - Conta o n de pulsos que so dadosna entrada e compara a um valor pr-determinado. Quando o n de pulsos deentrada se iguala a este valor a sadado bloco assume nvel 1 at queCLEAR seja acionado .

    CL

    - Pode possuir a variao com entradade subtrao de contagem formandoum contador positivo e negativo(UP/Down Counter)

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    - Funo Comparador

    - Compara dois valores de entrada ( Ae B )conforme uma condio pr-determinada ( > , < , = ,>= ,

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    - Funo Ganho ( Off-Set )

    - Gera um ganho do sinal de entradaseguindo a equao Y = (A/B).x + C ,onde :

    A , B e C so parmetros ajustveis naprogramao.

    x o valor analgico fornecido pelosistema em operao na entrada dobloco

    - Este bloco tambm possui entrada dehabilitao para seu funcionamento

    x

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    - Funo Display

    - Ao ser acionada a entrada, mostra nodisplay do CLP uma frase gravada, a data oua hora.

    - Este bloco no possui sada. As informaessolicitadas so mostradas no display do CLP

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    - Funo Tempo Real

    - Permite que o acionamento de uma parteou de todo o programa seja executado em umdeterminada dia e hora, ou aconteaperiodicamente.

    - Este bloco no possui entrada.

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    - Funo Schmitt Trigger

    - Utilizada para regulagem de Histerese.

    - Este bloco tambm possui entrada dehabilitao para seu funcionamento

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    Diagrama Ladder

    Tcnica desenvolvida e utilizada para desenhar lgica de utilizao derels. Eram utlizados muito antes deo desenvolvimento dos CLPs.

    Como funciona :

    A linha daesquerdarepresentaumbarramentoenergizado

    A linha dadireitarepresentaumbarramentoterra

    Os elementos ( contatos, bobinas, etc. )so dispostos em linhas horizontaisligando o barramento positivo aonegativo.

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    Diagrama Ladder

    Exemplo :

    - Se as duas portas de uma sala estiverem abertas ser acesa uma lmpadade aviso. A lmpada tambm poder ser acesa de maneira manual.

    SensorPorta 1

    SensorPorta 2

    Acion.Manual

    Lmpada

    P1 P2

    BLi

    L1

    Lgica E

    Lgica OU

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    Diagrama de Funes ( FBD )

    a representao das combinaes lgicas atravs dos Blocos de Funo.Para o mesmo exemplo, o Diagrama de Funes seria representado daseguinte maneira :

    P1P2

    L1BLi

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    lgebra de Boole

    Mtodo desenvolvido em 1854, pelo filsofo e matemtico ingls GerogeBoole (1815-1864), que serve como base para a teoria dos dispositivos dechaveamento de dois estgios.

    estruturada sobre um conjunto de 3 tipos de operaes :

    - Lgica E , simbolizada por um ponto ( . )

    - Lgica OU , simbolizada por um sinal de mais ( + )

    - Complemento , simbolizada por uma barra ( - ) colocada sobre o elementoem questo

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    Mapa Veitch-Karnaugh

    Mtodo que consiste em se fazer a minimizao de uma funo a partir deuma tabela verdade ou sobre um mapa caracterstico chamado mapa deKarnaugh

    A seguir veremos alguns exemplos de utilizao da lgebra de Boole e doMapa de Karnaugh

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    Exemplo 1

    Tomando-se como exemplo a tabela verdade do lgica OU Exclusivo temos aseguinte situao :

    A B So0 0 00 1 11 0 11 1 0

    Sempre que temos a sada So acionada devemosanalisar em que condies de entrada isto ocorreu, ouseja, quais as condies que temos nas entradas A e B :

    Toda vez que uma destas entradas for zero deve-sebarrar a entrada correspondente. No exemplo ao ladoa equao da sada So seria a seguinte :

    L-se : A barrado e Bou A e B barrado

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    Exerccio 1

    Tirar a equao da tabela verdade anexa :

    A B So0 0 00 1 11 0 11 1 1

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    Exerccio 2

    Represente a seguinte equao na tabela :

    A B C So0 0 0 00 0 1 00 1 0 00 1 1 01 0 0 11 0 1 11 1 0 11 1 1 1

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    Exemplo 2

    Simplificar a equao do exerccio anterior usando o mapa de Karnaugh :

    So = A