Clipping de notícias · 2017-04-12 · do canal do Eixo Leste da Transposição do Rio São...
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Recife, 12 de abril de 2017.
Recife, 12 de abril de 2017.
Recife, 12 de abril de 2017.
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Recife, 12 de abril de 2017.
12/04/2017
Codevasf e Mapa vão ampliar apoio à produção em
projetos irrigados do sertão pernambucano
Cerca de 3 mil famílias de produtores dos projetos públicos de irrigação do Sistema
Itaparica em Pernambuco serão beneficiadas com apoio à produção, numa parceria entre
a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba
(Codevasf) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A ação
envolve recursos da ordem de R$ 3 milhões. A primeira fase está sendo cumprida nesta
semana com a apresentação do diagnóstico durante a visita das duas instituições aos
projetos Fulgêncio, Brígida, Manga de Baixo, Icó-Mandantes, Apolônio Sales e
Barreiras.
A partir da elaboração do diagnóstico situacional, serão realizados levantamentos das
estruturas socioprodutivas dos perímetros o que envolve, também, capacitações de
produtores, visando à autogestão; implementação das técnicas voltadas às principais
culturas exploradas nos projetos; manejo de solo e água e manejo de métodos mais
eficientes de irrigação parcelar; e incentivo à adesão por esses métodos.
“Com a realização do diagnóstico, vamos montar o plano de trabalho para dar início
as capacitações. O objetivo geral dos serviços é capacitar os produtores e suas
organizações para o planejamento da produção e gerenciamento do lote, além de
conscientizá-los e orientá-los para a aplicação dos princípios de boas práticas
agrícolas. Além disso, possibilita a apropriação de tecnologias que permitam aumento
da produtividade, agregação de valor à produção e competitividade”, explica a gerente
de Apoio à Produção da Codevasf, Andrea Rachel Sousa, que está acompanhada do
superintendente regional da 3ª Superintendência Regional, em Petrolina (PE), Aurivalter
Cordeiro.
Para o produtor Osvaldo Xavier, do projeto de irrigação Barreiras, os serviços de apoio
à produção são fundamentais. “Eu acho muito importante. Antes, quando tínhamos essa
assistência, o projeto estava avançando bastante, no que diz respeito a produção,
comercialização e acesso ao crédito”, afirma.
“Nós temos informações agora que podemos, junto com a Codevasf, trabalharmos o
futuro desse apoio à produção, consolidar esse programa que vem para apoiar na
organização dos produtores. Hoje, demos o pontapé inicial desse nova assistência
técnica”, diz Mychel Ferraz, coordenador-geral de produção sustentável do Mapa.
Dessa etapa de diagnóstico participam produtores, lideranças locais, representantes da
Prefeitura de Petrolândia (PE) e do Mapa, além da equipe contratada para apoio à
produção. Da Codevasf, também acompanham os trabalhos o gerente regional de
Empreendimentos de Irrigação da 3ª Superintendência Regional, José Costa Barros; o
chefe da Unidade Regional de Apoio à Produção, Marcelo Ramos; e o analista em
Desenvolvimento Regional Márcio Ferreira
Sistema Itaparica O Sistema Itaparica é um conjunto de dez projetos de irrigação situados na fronteira do
Submédio São Francisco, entre Pernambuco e Bahia. Foi criado pela Companhia
Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) no final da década de 1980, para compensar
famílias que viviam na área rural onde se formou o lago da usina hidrelétrica de Luiz
Gonzaga. Ele é voltado à agricultura familiar.
Até 2014, os projetos do complexo Itaparica eram administrados por meio de parceria
entre a Codevasf e a Chesf. Com o fim do convênio, as áreas irrigadas localizadas nos
municípios pernambucanos de Petrolândia, Floresta e Itacuruba passaram a ser
administradas pela 3ª Superintendência Regional da Codevasf, em Petrolina, com o
apoio da Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação da Codevasf, em Brasília.
(Foto: Ascom Codevasf)
12/04/2017 REPRESENTANTES DAS CIDADES BENEFICIADAS PELA ADUTORA DO MOXOTÓ VISITAM OBRAS EM SERTÂNIA E NA BR-232
Um grupo de representantes das cidades que serão beneficiadas pelo Sistema Adutor do
Moxotó visitou, ontem (11), algumas frentes de trabalho da obra que estão localizadas
na Barragem do Moxotó, no distrito de Rio da Barra, em Sertânia, e em trechos ao
longo da BR 232, onde a Compesa executa o assentamento das tubulações. Mais de 40
pessoas foram conhecer de perto os investimentos feitos na obra, entre prefeitos e
secretários das prefeituras da região do Moxotó – Arcoverde, Buíque, Pedra, Sanharó,
Sertânia, Belo Jardim e Pesqueira – além de integrantes da Arquidiocese de Pesqueira,
liderados pelo bispo Dom José Luiz Ferreira Salles.
A visita também foi acompanhada pelo diretor Técnico e de Engenharia da Compesa,
Rômulo Aurélio de Souza, pelo diretor de Articulação e Meio Ambiente da Compesa,
Aldo Santos e pelo gerente de Obras Especiais, Judas Tadeu Alves de Souza. De acordo
com o diretor Aldo Santos, a Compesa providenciou a visita às obras da Adutora do
Moxotó à pedido do bispo de Pesqueira. Outras visitas serão organizadas para promover
a integração da sociedade com essa importante obra que vai antecipar a chegada da água
do canal do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco para as cidades do
Agreste, região com o pior balanço hídrico do estado.
“Esse trabalho mostra que a Compesa está integrada aos diversos setores da sociedade.
A partir das próximas visitas, teremos o início da participação de estudantes,
educadores, formadores de opinião, clientes, líderes comunitários e outros públicos
interessados em acompanhar o andamento da obra e os investimentos feitos para
melhorar o abastecimento da região”, informou o diretor Aldo Santos. A Compesa
trabalha para colocar a Adutora do Moxotó em operação até o final deste ano. A
captação da água no canal do Eixo Leste da Transposição será feita na Barragem do
Moxotó, e depois transportada até a Estação de Tratamento de Água (ETA), em
Arcoverde, onde o sistema será interligado à Adutora do Agreste.
12/04/2017 Venda de milho da Conab não ameniza preocupação
dos pequenos criadores de Pernambuco
A seca se arrasta por seis anos consecutivos e os produtores de
Pernambuco estão temerosos com a pouca perspectiva de chuva para os próximos meses. Na tentativa de minimizar esses impactos, o
Governo Federal autorizou a venda em balcão, por intermédio da Conab, de até 250 mil toneladas de milho em grão para atender
pequenos criadores de aves, suínos, bovinos, ovinos e caprinos. Do total, 200 mil toneladas se destinam às regiões Nordeste e Norte e 50
mil para as demais. A ajuda é bem-vinda, mas não salva o rebanho dos efeitos da estiagem.
“Para que esse benefício seja ampliado para o maior número de produtores possível, vamos tentar aumentar as unidades de
distribuição por meio de pontos do IPA e da Adagro”, disse o
presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Gabriel Maciel, durante o Fórum Permanente de Convivência Produtiva com
as Secas, realizado ontem, no Hotel Golden Tulip. Maciel falou de ampliação porque os centros da Conab se concentram entre
Arcoverde, Sertão, e Recife. O Estado vai “brigar” para que, pelo menos, 30 mil toneladas, do total, venham para Pernambuco e
alimentem o rebanho pelos próximos 90 dias. Presidente da Federação da Agricultura do Estado, Pio Guerra, disse
que a distribuição de milho é insuficiente, e que seriam necessárias 200 mil toneladas da semente por mês. “Já sabemos que não vai
chover e, até agora, nenhuma alternativa está sendo tomada de forma efetiva”, lamentou. Para o presidente da Sociedade Nordestina
dos Criadores, Emanuel Rocha, a situação está insustentável, pois os custos de produção triplicaram e o preço do leite continua o mesmo
de 2012.
12/04/2017
Priscila Krause apresenta propostas para enfrentar seca no Agreste
Foto: Cecilia Sá Pereira
A deputada estadual Priscila Krause (DEM) usou a sessão desta terça-feira (11) para
apresentar aos demais parlamentares sete ações que, executadas, podem diminuir os
efeitos da seca em Pernambuco, sobretudo no Agreste, região que sofre uma das mais
severas estiagens de sua história.
De acordo com a parlamentar, nesse contexto o mais emergencial é concluir a Adutora
do Agreste, que se arrasta desde 2012: serão beneficiados 68 municípios e dois milhões
de pernambucanos ao custo de aproximadamente R$ 1,4 bilhão.
“O que nós deputados esperamos, e estamos atentos, é para que a partir do esforço
conjunto de acompanhamento e cobrança nos prazos invariavelmente descumpridos,
seja recuperado o tempo perdido com rapidez nas ações do governo”, registrou Priscila,
que rememorou o fato de que foi o ex-governador Mendonça Filho o responsável por
exigir que Pernambuco não apenas figurasse como bacia doadora ao projeto da
transposição do São Francisco, mas também como receptora. A ideia é que a Adutora do
Agreste receba água da transposição.
Entre as ações que dizem respeito diretamente ao destravamento da Adutora, Priscila
propôs a criação de uma frente pluripartidária em defesa da regularidade dos repasses
por parte do governo federal – os avanços registrados no fim de 2016 não tiveram
continuidade, por enquanto, esse ano – e o pagamento das dívidas do governo de
Pernambuco perante a Compesa: são mais de R$ 62 milhões de contas a receber pelas
taxas de água e saneamento dos prédios públicos desde setembro de 2015.
Priscila também propôs integrar a política de águas com a política de saneamento,
acelerando a implantação do programa Cidade Saneada (PPP da Compesa), acompanhar
o pleno funcionamento dos sete comitês de bacia estaduais (Capibaribe, Ipojuca,
Goiana, Pajeú, Uma, Metropolitana Norte e Metropolitana Sul) e, por fim, em situações
especiais, como Fernando de Noronha, estudar a possibilidade de dessalinização e
ozonização da água
12/04/2017
O risco das pragas quarentenárias na agricultura
brasileira
Cerca de 500 espécies de pragas quarentenárias apresentam risco potencial de danos à agricultura brasileira. De acordo com sistematização do Mapa, são consideradas pragas quarentenárias todo organismo de natureza animal ou vegetal, presente em outros países ou regiões, que mesmo sob controle permanente constitui ameaça à economia agrícola. Podem ser classificadas como não presentes no país e presentes com disseminação localizada e submetidas a programas de controle (A2). Um estudo realizado pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) e a Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA) e Embrapa, apontou 150 pragas e doenças que podem atingir as lavouras brasileiras nos próximos anos. Deste total, dez oferecem maior risco por estarem em áreas próximas, especialmente em regiões de fronteira ou em países com importantes relações comerciais com o Brasil, dentre elas a Monilíase do cacaueiro e o Amarelecimento letal do coqueiro, doenças que serão estudadas pelos pesquisadores da Embrapa. Segundo a pesquisadora Sônia Nogueira, dispor de mecanismos seguros de diagnose de doenças e pragas da agricultura é essencial para manutenção das culturas e aumento da eficiência produtiva do país. “Além de possibilitar o uso de práticas eficientes de controle e a implementação de barreiras sanitárias para garantir a sanidade agrícola e reduzir custos na produção, contribui para a geração de emprego e renda no campo”, ressalta.