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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 29/10/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

Cafeicultores assinam documento a favor da instalaç ão da fábrica da Nestlé no Brasil CaféPoint 29/10/2014

Thais Fernandes

No último dia 23 de outubro, cafeicultores e membros da cadeia produtiva cafeeira da região da Alta Mogiana, abrangendo municípios de Minas Gerais e São Paulo, participaram de um abaixo-assinado em favor da instalação de fábrica de cápsulas da multinacional Nestlé no Brasil.

Durante o evento II Espaço em Jaguara de Cafés Especiais, os palestrantes Carlos Brando, da P&A Marketing, e Mauricio Miarelli, coordenador do Conselho Nacional do Café (CNC) e presidente da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), abordaram o tema. “O produtor não pode se isolar. O café precisa passar por toda a cadeia até chegar ao consumidor”, pontuou Miarelli. O coordenador do evento em Jaguara (MG), Ivan Sebastião Barbosa Afonso, explica que a iniciativa busca dar voz aos produtores. “Aproveitamos o momento para reunir produtores em torno deste tema. O abaixo-assinado será enviado em nome dos próprios cafeicultores e não de uma única cooperativa ou instituição”, afirma. Ao todo, foram angariadas durante o evento mais de 243 assinaturas a favor do tema e o documento será encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, com cópia ao CNC. Ainda de acordo com Mauricio Miarelli, há interesse de que a fábrica seja instalada em Montes Claros (MG) e, por isso, o documento será entregue, também, ao governador eleito de Minas Gerais. O texto de introdução do abaixo-assinado, direcionado ao ministro, cita que “Cafeicultores e integrantes da cadeia produtiva do café, reunidos em Jaguara, nesta data, durante o II Espaço em Jaguara de Cafés Especiais, tomando conhecimento da polêmica que abate a classe produtora brasileira, a respeito da possibilidade da instalação de uma fábrica de cápsulas de cafés finos, a ser implantada pela Nestlé, no país, vem manifestar a Vossa Excelência o seu apoio ao pleito da multinacional, pois vêm, esta fábrica, como uma oportunidade de alavancar a produção e a comercialização de cafés especiais brasileiros.” Segundo Carlos Brando, a Nestlé pretende tomar medidas para melhorar seu relacionamento com a cadeia produtiva nacional. “Eles propõem investimento em pesquisas na nossa cafeicultura e, aos poucos, trocar os cafés estrangeiros dos blends, por nacionais”, afirmou o especialista em marketing cafeeiro. “De imediato, já sai Vietnã e entra conilon do Espírito Santo”, prosseguiu Brando, que acredita que a tendência, entre as marcas da companhia, seja a instalação da Dolce Gusto. Posicionamento da diretoria do CNC Questionado pela equipe CaféPoint, o Conselho Diretor do CNC se pronunciou sobre o tema. Acompanhe, abaixo, o que o Conselho Nacional do Café esclareceu acerca dos comprometimentos da Nestlé: “No início do programa, a Nestlé utilizará 65% de Cafés do Brasil na produção de suas bebidas, com o prognóstico que esse percentual salte para 85% em 10 anos, mas não descartando a possibilidade dessa

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elevação ocorrer antes devido aos resultados iniciais dos testes de campo, visto que a empresa está contratando um grupo de técnicos para encontrar, no Brasil, grãos semelhantes àqueles que deverão ser importados para compor o blend. Caso não sejam localizados esses cafés, o prazo de 10 anos é necessário para o desenvolvimento de testes que permitam assegurar a viabilidade econômica das variedades desenvolvidas pela Nestlé fora do Brasil, especialmente produtividade e resistência ou tolerância a pragas e doenças, haja vista que não é intenção de ninguém correr o risco de introduzir no Brasil variedades de café arábica que atendam às características sensoriais desejadas, mas que não apresentem os parâmetros de produtividade necessários ou que sejam suscetíveis a pragas e doenças. É interessante destacar, em especial aos que se encontram receosos com a possibilidade da instalação da fábrica da Nestlé no Brasil, que a empresa se comprometeu em executar programas para aumento da qualidade e da sustentabilidade da cafeicultura nacional; a pagar prêmios ao produtor pela qualidade do produto, que devem variar de US$ 10 a US$ 17 por saca, de acordo com os critérios baseados em atributos sensoriais da bebida preparada; e, também, contratar um Centro Colaborador, habilitado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a realização da Análise de Risco de Pragas (ARP) para cada país de onde se importará o café arábica verde. O investimento que a Nestlé se comprometeu a fazer é de R$ 800 milhões, dos quais R$ 180 milhões serão nos primeiros dois anos (2014-2015), com o início das atividades da fábrica previsto para o segundo semestre de 2015. A expectativa inicial é que a estruturação da planta gere mais de 400 empregos de forma direta. Pesquisas A Nestlé explica que o trabalho de Pesquisa & Desenvolvimento consiste em identificar e desenvolver no Brasil os três pilares fundamentais que impactam os atributos sensoriais do café: Ambiente, Planta e Processamento pós-colheita. Para isso, a empresa investirá R$ 3,2 milhões, em 10 anos, sendo R$ 2,2 milhões nos primeiros anos (2014 a 2016), com o objetivo de desenvolver novas técnicas de produção e variedades de café. Assim, espera cultivar, no Brasil, cafés com novos atributos sensoriais para “match” com os da Colômbia e África. Além disso, a empresa também pretende desenvolver talentos técnicos para atuação em pesquisa e no campo. Conilon Se concretizada a construção da fábrica, a Nestlé tem o compromisso de utilizar, única e exclusivamente, o café conilon nacional, sendo vetada qualquer possibilidade de importação dessa variedade de outras origens produtoras que não o Brasil. Os cafés a serem trazidos para cá, no início do projeto, referem-se exclusivamente a arábica, em um montante inicial aproximado de apenas 25 mil sacas/ano. Aos que temem que esse volume importado cresça, a Nestlé assumiu o compromisso de suprir o aumento da demanda por seus produtos com o desenvolvimento de cafés equivalentes a esses no Brasil, investindo nas pesquisas, conforme citado anteriormente. É válido frisar que a importação inicial desse café arábica tem o objetivo único de manter o padrão sensorial do blend atualmente fabricado na Europa. Por fim, esclarecemos que a intenção da empresa, após um ano de operação, é que a exportação anual do produto processado alcance um montante equivalente a, no mínimo, três vezes o valor do café verde importado, podendo chegar até a seis vezes. E, como compromisso assumido para a agregação de renda, o produto final que utilizará café verde importado deverá possuir um valor pelo menos 10 vezes maior que o do grão verde trazido para o Brasil”.

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Diretora executiva da BSCA recebe Medalha Mérito Ca feeiro da Procafé P1 / Ascom BSCA 29/10/2014 Paulo A. C. Kawasaki

A diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Vanusia Nogueira, recebeu, no dia 28 de outubro, em cerimônia realizada durante a abertura do 40º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, em Serra Negra (SP), a Medalha Mérito Cafeeiro da Fundação Procafé (foto: reprodução Facebook), instituição organizadora do evento. Vanusia recebeu a honraria na categoria “Difusor de Tecnologia”, pois a organização do Congresso considerou que sua trajetória encontra perfeita sintonia com os valores que inspiram a criação desta insígnia. Em comunicado, a Comissão Organizadora parabenizou a diretora executiva da BSCA pelo

merecido reconhecimento e pelo ingresso na galeria de agraciados “face a suas competência profissional e permanente conduta ética e profissional engajada pelo amor e dedicação à cafeicultura”. A Fundação Procafé instituiu, nos Congressos Brasileiros de Pesquisas Cafeeiras, a Medalha Mérito Cafeeiro com o objetivo de reconhecer os relevantes trabalhos realizados ao desenvolvimento da cafeicultura no Brasil. A outorga da honraria tem sua importância ressaltada pelo mérito dos agraciados, sendo esta homenagem prestada aos profissionais que se destacam no setor. IAC revela novas variedades de café com sabores exó ticos Valor Econômico 29/10/2014 Carine Ferreira Você já pensou em beber um café com sabores raros como os de eucalipto ou alecrim, mas sem a adição dessas substâncias? Pois grãos com essas características naturais foram encontradas por pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), órgão ligado à Secretaria de Agricultura de São Paulo responsável pelo desenvolvimento da maior parte das cultivares de café disponíveis no mercado brasileiro. Até pouco tempo atrás, quando se falava em café exótico a associação imediata era com algum animal. Afinal, alguns dos grãos mais valorizados do mundo são os ingeridos e expelidos por um mamífero, a civeta - base para a produção do conhecido Kopi Luwak -, ou por uma ave popularmente conhecida no Brasil como jacu.

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Para surpresa dos pesquisadores, nos trabalhos do IAC voltados à caracterização do perfil sensorial da bebida foram encontrados cafés naturalmente exóticos. Além dos sabores de alecrim e eucalipto, menta e hortelã também foram identificados, como explica Gerson Giomo (foto: Luis Ushirobira/Valor), pesquisador do IAC. Os grãos com esses sabores únicos foram obtidos a partir de cruzamento de variedades comerciais com outras selvagens que fazem parte do banco de germoplasma mantido pelo IAC, que conta com materiais de vários países. Foram encontrados cinco ou seis sabores diferentes desde o ano

passado. Segundo Giomo, a propagação do material dependerá do interesse do mercado e de empresas que queiram patrocinar o andamento da pesquisa para que as plantas se tornem variedades comerciais. Até agora, apenas uma ínfima parte desses "indivíduos" está sendo multiplicada, etapa necessária para se verificar se os "filhos" desses materiais identificados mantêm as mesmas características. Esse processo, que ainda não tem fins comerciais, consiste em testes complementares para que seja verificada a qualidade do material. A torrefação desses grãos já foi apresentada algumas vezes a degustadores e baristas - que, segundo Giomo, gostaram do resultado. Além da variedade, o processamento adequado do café permitirá a aplicação desses grãos nos "blends" de cafés exóticos em edições limitadas, acredita o pesquisador do IAC. José Renato Figueiredo, barista e empresário da área de café, já experimentou alguns desses cafés com sabores raros em duas edições da Semana Internacional do Café. Para ele, os produtos são muito "exóticos" para o mercado brasileiro, mas que, "temperados a alguns blends", poderão ter boa aceitação nas lojas de cafés especiais em outros países. "Seria um toque diferente". Como parte de seu programa de cafés especiais, o IAC está multiplicando dez variedades de café que podem apresentar características sensoriais distintas, com ênfase em aroma e sabor, incomuns nos cafés tradicionais brasileiros. Pelo menos três dessas variedades produzem cafés raros, afirma Giomo. O pesquisador do IAC explica que a espécie arábica tem algumas características inerentes. Se o grão for bem produzido e processado, emergem os sabores básicos frutado, achocolatado e caramelo. Com o incremento do processamento e o uso de determinadas cultivares, é possível obter nuances de sabores, como floral, cítrico, especiarias, frutas secas, nozes e castanhas. Mas o principal elemento para que essa diferenciação seja obtida é a variedade. Desde a década de 1930 - quando começou o pioneiro programa de melhoramento genético de café do IAC -, foram registradas no Ministério da Agricultura 65 cultivares do grão desenvolvidas pelo instituto com maior produtividade e resistência a pragas e doenças, até então o foco do melhoramento genético.

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Agora, entretanto, a demanda internacional por cafés especiais já valoriza bastante grãos que contenham diferenciais de aroma e sabor. E, em um futuro não muito distante, o IAC poderá também recomendar qual a melhor combinação de cultivares para cada ambiente - o que é "difícil e caro de se fazer", de acordo com Giomo. Para facilitar o longo processo de pesquisa, uma das linhas do programa de cafés especiais do IAC utiliza híbridos já existentes resultantes do cruzamento de variedades usadas no país com outras importadas. O amplo banco de germoplasma do órgão, considerado o mais completo do país, foi formado por meio da aquisição de sementes de cafeeiros originais de várias partes do mundo. Outra linha da pesquisa, mais demorada, passa pela identificação de variedades candidatas a uma nova hibridização (cruzamento de variedades). Giomo diz que, usando híbridos já conhecidos, é possível encurtar os trabalhos em sete anos. "É um rearranjo, um redirecionamento da linha de pesquisa", afirma. Depois da multiplicação das cultivares, é preciso testá-las em campo para depois propagá-las para o uso comercial. Tudo isso demanda tempo. As cultivares da pesquisa de cafés especiais começaram a ser multiplicadas entre o fim de 2013 e o início deste ano para verificar quais poderão apresentar características diferenciadas de sabor e aroma. São necessários cerca de dois anos para se fazer a muda da variedade. Depois disso, mais dois a três anos para que a muda cultivada comece a produzir. Então, é preciso ter mais de uma colheita para verificar se a variedade apresentará as mesmas características. Sem parcerias, o processo demora mais até que seja obtido financiamento de governo ou de uma agência de fomento. Giomo observa que é difícil mensurar os recursos necessários para toda a pesquisa - mas são, seguramente, mais de R$ 1 milhão por ano. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3754676/iac-revela-novas-variedades-de-cafe-com-sabores-exoticos#ixzz3HY48xSYL Prêmio Café Qualidade Paraná será entregue sexta-fe ira, em Londrina Iapar - Assessoria de Imprensa 29/10/2014 Edmilson Gonçales Liberal Serão divulgados nesta sexta-feira (31) os vencedores do Concurso Café Qualidade Paraná 2014. A solenidade de premiação, com a presença do secretário de agricultura e abastecimento Norberto Ortigara, será realizada na Associação dos Funcionários do Iapar, em Londrina, a partir das 9h. A organização estima um público de aproximadamente 350 pessoas, entre produtores e lideranças da cafeicultura nacional e estadual. Estão concorrendo 20 cafeicultores das regiões de Apucarana, Cianorte, Cornélio Procópio, Maringá e Santo Antônio da Platina. Eles superaram 150 concorrentes, que iniciaram a disputa em seletivas realizadas nas 10 regiões produtoras do Paraná e alcançaram o mínimo de 75 pontos na escala da Associação Americana de Cafés Especiais. Cristina Maulaz (Cafeteria O Armazém, Londrina-PR), Francisco Barbosa (Ministério da Agricultura,

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Londrina-PR), José Antonio Rezende (Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná, Jacarezinho-PR), Maria Brígida dos Santos Sholz (Iapar), Rogério Alves da Silva (Prefeitura de Ribeirão Claro-PR), Sérgio Rodrigues (SR Café, Piraju-SP), Sidney Veiga Araújo (Café Iguaçu, Cornélio Procópio-PR) e os especialistas Nelson Menoli Sobrinho, Osvaldo Martins Rodrigues e Romeu Gair, da Emater-PR, integraram a comissão julgadora dos lotes que chegaram à etapa decisiva. Premiação – O vencedor de cada uma das categorias do concurso – cereja descascado, natural e microlote – terá seu lote encaminhado para representar o Paraná no concurso nacional, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Como incentivo adicional, o Governo do Paraná garante, nas três categorias, a compra dos cafés classificados até o quinto lugar por um preço 25% superior à cotação registrada na Bolsa de Mercadorias e Futuro (BM&F) em 30 de outubro, valor que, de acordo com a colocação obtida pelo lote, será ainda acrescido de um porcentual que a comissão organizadora somente divulgará na sexta-feira. Essa aquisição é feita com o apoio dos patrocinadores do certame – Banco do Brasil, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Itaipu Binacional, Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Sociedade Rural do Paraná (SRP). Programa – Além da entrega dos prêmios, está prevista a palestra “A gestão na atividade cafeeira faz a diferença”, com Gumercindo Fernandes, especialista em Gestão Rural do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR), e uma visita técnica à Estação Experimental do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). Em sua 12ª edição, o Concurso Café Qualidade Paraná é promovido pela Câmara Setorial de Café e Secretaria de Agricultura e Abastecimento – por meio das vinculadas Iapar e Emater-PR –, com o apoio da Associação dos Engenheiros-Agrônomos de Londrina, do Consórcio Pesquisa Café e de cooperativas, indústrias torrefadoras e empresas ligadas ao setor no Estado. Café: 22º Encafé ocorre DE 19 a 23 de novembro em P orto de Galinhas (PE) Agência Safras 29/10/2014

O 22º Encafé (Encontro Nacional da Indústria de Café) será realizado de 19 a 23 de novembro de 2014 no centro de convenções do Enotel, em Porto de Galinhas, Pernambuco. Promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o Encafé será um grande fórum de discussão das principais tendências do setor, oferta e demanda para o período de 2014/15, inovação na indústria, pesquisa de tendências e

a apresentação do plano de marketing da entidade. As informações partem da Tempo de Comunicação, assessoria de comunicação da ABIC.

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Abrindo os trabalhos, na manhã de quinta-feira (20), está a palestra de Pedro Parente, com o título "Analise do Cenário Político/Econômico do Brasil pós eleição". Neste mesmo dia haverá a apresentação de uma pesquisa da ACNilsen sobre "Tendências de Consumo de Café". Na sexta-feira, dia 21, o SEBRAE apresenta seus programas de valorização do café, depois será discutida a oferta e demanda do produto e haverá a apresentação da Campanha de Marketing da ABIC. Dia 22, sábado, os trabalhos encerram-se com uma palestra do velejador Almir Klink. Confira a programação: http://www.abic.com.br/publique/media/programacaopreliminarsite.pdf. Leilões on-line ajudam preços do café a disparar The Wall Street Journal 29/10/2014 Por Leslie Josephs | The Wall Street Journal (Colaborou Jonathan Cheng)

Dan Shafer (foto: Andrew Hinderaker for The Wall Street Journal), diretor de operações da importadora americana de café Crop to Cup Coffee Importers, tentava, este mês, comprar por meio de um leilão on-line quase uma tonelada de alguns dos grãos de café mais apreciados produzidos em pequenas propriedades no oeste de Ruanda. "Não quero apresentar minha oferta agora, porque não quero fazer o preço subir", disse ele, com os olhos grudados na tela do computador

em seu apartamento de dois quartos em Nova York, que serve como escritório da empresa. Após mais de duas horas, Shafer foi forçado a admitir a derrota em um dos dois lotes que estava disputando quando o preço ofertado chegou a US$ 8 por libra-peso, mais de quatro vezes o preço de referência mundial. A vencedora foi uma empresa de café da Coreia do Sul. As companhias do leste da Ásia cada vez mais estão dominando os leilões eletrônicos, onde grande parte do café mais valioso do mundo é vendida. Embora ainda menor que os mercados de café europeu e americano, o consumo em toda Ásia está crescendo rapidamente juntamente com o aumento da renda, pressionando ainda mais estoques já restritos e elevando os preços. Alguns participantes do mercado dizem que os compradores asiáticos estão mais dispostos a pagar preços exorbitantes pelos tipos mais raros de café, que são uma novidade nos países que tradicionalmente bebem mais chá, como Coreia do Sul e China. A maior parte dos grãos de café é vendida a granel por produtores, cooperativas e empresas de trading. Apenas uma fração é vendida em leilões on-line. Mas a crescente demanda está ajudando a elevar o valor dos grãos, juntamente com a maior seca em décadas no Brasil, que afetou a oferta do principal produtor mundial. Os contratos futuros de café arábica, que são referência no mercado,

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dobraram de preço este ano, chegando a atingir US$ 2,20 por libra-peso. Isso forçou empresas como a Starbucks Corp. e a J.M. Smucker Co. a elevar os preços. O contrato futuro de café para entrega em dezembro fechou a US$ 1,923 por libra-peso ontem na bolsa americana de futuros Ice. O café negociado em leilões - como aquele que Shaner participou - chega a ser vendido a US$ 30 por libra-peso em lojas e cafés. Embora os preços desses grãos tenham pouco efeito direto nos preços que a maioria do consumidores paga, a popularidade de grãos raros e de alto padrão está pressionando os principais torrefadores a comprar grãos melhores, dizem membros do setor cafeeiro. "Acho que muitas vezes o café é sobrevalorizado" nos leilões, diz Adam McClellan, comprador de café para a Coffee Roasters, empresa do Estado americano do Oregon que opera 10 cafés nos EUA. Segundo ele, sua empresa tenta trabalhar diretamente com os produtores para comprar os grãos. Isso foi uma mudança para a Stumptown Coffee Roasters. Em 2007, a empresa ficou tão interessada em um grão panamenho que pagou o valor recorde de US$ 130 por libra-peso pelo produto. Um ano depois, a fazenda que produziu o grão fez seu próprio leilão e vendeu os principais lotes a US$ 100 por libra-peso. Em junho de 2012, uma empresa da Coreia do Sul comprou poucas libras-peso de uma variedade rara de café da Guatemala por um novo valor recorde de US$ 500 por libra, quase o mesmo preço da prata na época. Aquela variedade, como a maioria dos outros grãos de preço elevado, é produzida em pés de café com baixa produtividade, que são mantidos em condições específicas para que seus frutos tenham uma combinação única de sabores. "O café neste nível não é mais commodity", diz Maurício Galindo, diretor de operações da Organização Internacional do Café. Os leilões "The Cup of Excellence" (algo como Taça da Excelência), dos quais Shafer participou, começaram em 1999 com várias variedades brasileiras. Os leilões têm como operador uma organização sem fins lucrativos chamada Alliance for Coffee Excellence, que afirma ter o objetivo de conseguir um preço melhor e reconhecimento para os produtores. Ela conta com 10 países. Alguns tipos de café se tornaram tão populares que os produtores começaram a realizar leilões individualmente. Os participantes são identificados apenas por números quando eles começam a fazer seus lances pelos cafés. O leilão termina quando nenhuma oferta é realizada por três minutos. Embora ofertas com três dígitos sejam raras, muitos torrefadores asiáticos estão dispostos a pagar preços elevados para oferecer o que há de melhor aos clientes. Também estava atrás de grãos no leilão da Ruanda o coreano Seu Pil-hoon, torrefador e comprador de café verde para a Coffee Libre, operadora de café e torrefadora de Seul. Segundo ele, os consumidores na Coreia do Sul estão vivendo "uma séria mania de café" pelos melhores grãos, "não importa o preço". Seu integrou um grupo, junto com compradores japoneses, que fez o lance recorde de US$ 37,10 por libra-peso para o lote de grãos da Ruanda. Ele disse que o café vale o preço. "O que me levou a [ganhar] o lote foi um tipo de sentimento que um colecionador de arte deve ter: amor verdadeiro", diz. Ele afirma que vende seus principais grãos por cerca de US$ 4 a xícara ou US$ 30 um pacote de 200 gramas. O negócio, de acordo com ele, oferece um "lucro pequeno".

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"Eu não sou um bom homem de negócios", diz. "Apenas gosto de café e quero ser um mensageiro do bom café para o mercado sul coreano." Shafer não terminou o dia de mãos vazias. Ele acabou pagando US$ 7,10 por libra por outro lote em que estava interessado. "Não ajuda [o fato] que gosto de apostar", diz. Camarões: exportação de café robusta cresce 14,2% n a safra 2013/14 Agência Estado 29/10/2014 As exportações de café robusta por Camarões no acumulado da safra 2013/14, iniciada em dezembro, até setembro cresceram 14,2% na comparação com igual período do ciclo anterior, de 14,223 mil toneladas para 16,246 mil toneladas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Conselho Nacional de Cacau e Café do país. Em setembro, foram exportadas 1,597 mil toneladas, mais que o dobro que as 687 toneladas embarcadas em igual período do ano passado. A safra do robusta em Camarões se encerra em novembro. As exportações de café robusta do país vêm caindo nos últimos anos, isso porque produtores se voltaram a culturas como inhame, legumes e mandioca, incentivados por crescentes preços de alimentos e menores preços do café no mercado internacional. Na tentativa de manter o cultivo doméstico de café, o governo está trabalhando em um plano para aumentar a produção de robusta para 100 mil toneladas até 2020. A safra de robusta de Camarões em 2012/13 foi de 16,175 mil toneladas. Fonte: Dow Jones Newswires.