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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 26/09/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Semana: CNC apresenta sustentabilidade dos Cafés do Brasil na OIC P1 / Ascom CNC 26/09/2014 — Em rodada de reuniões, diretor executivo da OIC entrega vídeo institucional do CNC demonstrando que os Cafés do Brasil são os mais sustentáveis do mundo. CAFÉS DO BRASIL, OS MAIS SUSTENTÁVEIS DO MUNDO — Nesta semana, foi realizada, em Londres (ING), a 113ª Sessão do Conselho Internacional do Café e demais reuniões da Organização Internacional do Café (OIC). De segunda-feira, 22, até hoje, os representantes dos setores público e privado dos organismos internacionais debateram assuntos econômicos, estatísticos, comerciais e financeiros do mercado cafeeiro, os quais detalharemos em nosso próximo balanço. Conforme decidido na rodada de reuniões de março passado, o Conselho Nacional do Café, através de suas cooperativas, elaborou um vídeo institucional sobre os Cafés do Brasil, que foi entregue pessoalmente pelo diretor executivo da OIC, Robério Silva, às demais delegações internacionais presentes no encontro. A mídia tem o intuito de demonstrar toda a sustentabilidade da produção brasileira de café, desde o pequeno até o grande produtor. CAFEICULTURA FAMILIAR — Destacando que nossa cafeicultura é composta por mais de 90% de agricultores familiares, dos quais três quartos cultivam em propriedades inferiores a 5 hectares, expusemos que esses respondem por aproximadamente a metade da colheita nacional e são a base da garantia de suprimento que torna o Brasil atrativo frente a nossos clientes, haja vista que produzem mais de 20 milhões de sacas anualmente e, se fossem um país, seriam o segundo maior produtor do mundo. O material elaborado pelo CNC evidenciou a produtividade, a qualidade e a sustentabilidade no processo produtivo, demonstrando que nossos cafeicultores são verdadeiras empresas e extremamente comprometidos com a rígida legislação brasileira, oferecendo as melhores condições aos funcionários e as melhores práticas ao meio ambiente. Além disso, foi evidenciado o amplo acesso a modernas tecnologias para a produção do café, desde os tratos culturais, com a aplicação de insumos de forma sustentável, passando pela colheita, com equipamentos individuais ou colheitadeiras coletivas, e a utilização de máquinas de beneficiamento na própria fazenda e acesso ao rebenefício em locais adequados para a armazenagem. ORGANIZAÇÃO EM COOPERATIVAS — Salientamos, obviamente, que tudo isso é possível devido à organização dos produtores em cooperativas, as quais lhes conferem escala para a aquisição de insumos e equipamentos, prestam assessoria técnica e oferecem armazenagem com custos acessíveis, comercialização justa, financiamento de capital de giro e orientação para acesso ao crédito rural. Apoio este que garante o suprimento presente e futuro ao mercado com cafés brasileiros. A organização da cadeia produtiva em cooperativas permite que o produtor brasileiro receba, em média, mais de 85% do preço da exportação do café, um recorde mundial, o que lhes confere condições econômicas mínimas para a adoção de práticas sustentáveis e o pleno cumprimento da rigorosa legislação ambiental e trabalhista do País. LEGISLAÇÃO E DIVERSIDADE — Entre elas, o Código Florestal Brasileiro exige que, no mínimo,

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CLIPPING – 26/09/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

Semana: CNC apresenta sustentabilidade dos Cafés do Brasil na OIC P1 / Ascom CNC 26/09/2014

— Em rodada de reuniões, diretor executivo da OIC entrega vídeo institucional do CNC demonstrando que os Cafés do Brasil são os mais sustentáveis do mundo.

CAFÉS DO BRASIL, OS MAIS SUSTENTÁVEIS DO MUNDO — Nesta semana, foi realizada, em Londres (ING), a 113ª Sessão do Conselho Internacional do Café e demais reuniões da Organização Internacional do Café (OIC). De segunda-feira, 22, até hoje, os representantes dos setores público e privado dos organismos internacionais debateram assuntos econômicos, estatísticos, comerciais e financeiros do mercado cafeeiro, os quais detalharemos em nosso próximo balanço.

Conforme decidido na rodada de reuniões de março passado, o Conselho Nacional do Café, através de suas cooperativas, elaborou um vídeo institucional sobre os Cafés do Brasil, que foi entregue pessoalmente pelo diretor executivo da OIC, Robério Silva, às demais delegações internacionais presentes no encontro. A mídia tem o intuito de demonstrar toda a sustentabilidade da produção brasileira de café, desde o pequeno até o grande produtor.

CAFEICULTURA FAMILIAR — Destacando que nossa cafeicultura é composta por mais de 90% de agricultores familiares, dos quais três quartos cultivam em propriedades inferiores a 5 hectares, expusemos que esses respondem por aproximadamente a metade da colheita nacional e são a base da garantia de suprimento que torna o Brasil atrativo frente a nossos clientes, haja vista que produzem mais de 20 milhões de sacas anualmente e, se fossem um país, seriam o segundo maior produtor do mundo.

O material elaborado pelo CNC evidenciou a produtividade, a qualidade e a sustentabilidade no processo produtivo, demonstrando que nossos cafeicultores são verdadeiras empresas e extremamente comprometidos com a rígida legislação brasileira, oferecendo as melhores condições aos funcionários e as melhores práticas ao meio ambiente.

Além disso, foi evidenciado o amplo acesso a modernas tecnologias para a produção do café, desde os tratos culturais, com a aplicação de insumos de forma sustentável, passando pela colheita, com equipamentos individuais ou colheitadeiras coletivas, e a utilização de máquinas de beneficiamento na própria fazenda e acesso ao rebenefício em locais adequados para a armazenagem.

ORGANIZAÇÃO EM COOPERATIVAS — Salientamos, obviamente, que tudo isso é possível devido à organização dos produtores em cooperativas, as quais lhes conferem escala para a aquisição de insumos e equipamentos, prestam assessoria técnica e oferecem armazenagem com custos acessíveis, comercialização justa, financiamento de capital de giro e orientação para acesso ao crédito rural. Apoio este que garante o suprimento presente e futuro ao mercado com cafés brasileiros.

A organização da cadeia produtiva em cooperativas permite que o produtor brasileiro receba, em média, mais de 85% do preço da exportação do café, um recorde mundial, o que lhes confere condições econômicas mínimas para a adoção de práticas sustentáveis e o pleno cumprimento da rigorosa legislação ambiental e trabalhista do País. LEGISLAÇÃO E DIVERSIDADE — Entre elas, o Código Florestal Brasileiro exige que, no mínimo,

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20% da propriedade rural sejam destinados às Reservas Legais, áreas com vegetação natural que podem ser exploradas com manejo sustentável. Além disso, o Código Florestal também determina a proteção das áreas que estão, no mínimo, a 30 metros de distância das margens de rios e lagos, encostas ou topos de morro, as chamadas Áreas de Preservação Permanente (APPs).

A diversificação de culturas feita pelos pequenos produtores também foi lembrada. Ao alternarem o cultivo de café com hortaliças, pomar e criação de pequenos animais, por exemplo, essas famílias passam a ter um importante complemento de renda. Além disso, destacou-se a conservação da água, um grande diferencial da cafeicultura no Brasil. Mostramos que o sistema por "via seca", que produz cafés naturais, é o mais utilizado no País e, como o próprio nome informa, é o que menos consome água. Já a produção de cereja descascado adota tecnologias de baixo consumo hídrico e é comum a reutilização da água residual em outras atividades na própria fazenda. Destarte, os demais resíduos são aproveitados em compostagem para a posterior adubação do solo e a palha do café também é empregada como combustível para a secagem dos grãos.

PREOCUPAÇÃO SOCIAL — Além de ser o maior gerador de empregos no campo, comunicamos ao mundo que os funcionários da cadeia produtiva do café são beneficiários de amplo e rigoroso conjunto de leis que lhes conferem direitos trabalhistas e condições dignas. Entre eles, destacamos: (i) recebimento de salário mínimo; (ii) limitação da jornada semanal; (iii) descanso e férias remuneradas; (iv) 13º salário; (v) seguro desemprego; (vi) previdência social; (vii) e acesso ao sistema nacional de saúde.

A preocupação com o bem-estar e a segurança das famílias que trabalham com café é uma constante. Para quem não mora na propriedade, meios de transporte adequados e seguros são oferecidos. As refeições são realizadas em locais apropriados, banheiros adequados são disponibilizados e as casas ou dormitórios são de qualidade. Para a segurança, uma série de cuidados é observada, envolvendo treinamento e orientação para manuseio e aplicação de agrotóxicos e para a operação de maquinários e equipamentos. Os produtores de café também oferecem aos familiares e funcionários os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que são obrigatórios durante todo o processo de produção.

PENSANDO NO FUTURO — No Brasil, as crianças com até 16 anos de idade não trabalham e são proibidas de trabalhar. As que moram em propriedades rurais vão à escola em ônibus escolares ou atendem à escola dentro da própria área em que residem. A inclusão digital dos trabalhadores rurais e seus filhos também é destaque e crescente no País, assim como é uma realidade a transferência de conhecimentos e o ensino escolar técnico para adultos no campo.

NOSSA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL — Como evidenciado, a alta produtividade, com respeito ao meio ambiente e aos trabalhadores, é uma realidade e uma obrigação na produção dos cafés nacionais, sendo esta estrutura responsável por o Brasil não apenas ser o produtor dos cafés mais sustentáveis do planeta, mas também ser o maior produtor de cafés sustentáveis do mundo.

São mais de 20 milhões de sacas de cafés sustentáveis oferecidas anualmente ao mercado, atendendo ao volume que o mercado requer e, principalmente, com um leque de qualidades únicas, englobando cafés diferenciados, especiais e microlotes produzidos por pequenos, médios e grandes cafeicultores. Ou seja, quando o assunto é sustentabilidade, nós somos os mais exigentes.

O vídeo é concluído com uma apresentação que expõe ao mundo o Brasil como extremamente competitivo na produção de café, ciente de nossas responsabilidades e obrigações junto ao meio ambiente e ao trabalhador brasileiro. Aliado a isso, demonstramos nosso ganho de produtividade e a capacidade dos nossos trabalhadores, o que, certamente, nos dá a certeza que o Brasil continuará sendo o maior player e o principal fornecedor de café do planeta.

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MERCADO — O mercado climático está causando grande volatilidade nos preços futuros do café arábica. Mesmo com a ocorrência de chuvas sobre as origens brasileiras, predomina a incerteza quanto à suficiência dos volumes para favorecer as floradas da próxima safra. A forte desvalorização do real ante o dólar também tem influenciado o comportamento das cotações, uma vez que cria expectativa de maiores volumes exportados pelo Brasil.

Segundo a Somar Meteorologia, a previsão para os próximos dias é de chuvas sobre as principais regiões produtoras brasileiras de café, porém com poucas chances de precipitação no Cerrado e na Zona da Mata Mineira. A empresa também alertou que as chuvas somente ficarão regulares e com bons volumes a partir da segunda quinzena de outubro no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

No Brasil, a cotação do dólar chegou a atingir o maior valor desde fevereiro, principalmente devido às especulações relativas ao período eleitoral. Os investidores também têm testado a atuação do Banco Central ante a escalada dos valores da moeda norte-america, o que tem impulsionado maiores altas. Na quinta-feira, o dólar comercial foi cotado a R$ 2,4299, acumulando valorização de 2,4% na semana.

Diante desse cenário, os valores de fechamento do vencimento dezembro do contrato C variaram entre a mínima de US$ 1,794 e a máxima de US$ 1,891 por libra-peso nesta semana, na ICE Futures US. O fechamento do pregão da quinta-feira, na Bolsa de Nova York, deu-se a US$ 1,823 por libra-peso, representando alta acumulada de 430 pontos na semana.

Os futuros do café robusta negociados na Liffe acompanharam os movimentos da bolsa nova-iorquina, com o vencimento novembro do Contrato 409 sendo cotado, ontem, a US$ 1.944 por tonelada, acumulando leve alta de US$ 4 na semana.

O mercado físico brasileiro manteve a baixa liquidez, mesmo com a discreta valorização dos preços. Os indicadores do Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 419,34/saca e a R$ 248,07/saca, respectivamente, com variação de 1,7% e 0,3% no acumulado da semana.

Atenciosamente, Silas Brasileiro

Presidente Executivo do CNC

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Café: OIC prevê déficit mundial de 4 a 5 mi/sacas d e arábica por seca no Brasil Agência Estado 26/09/2014 Fernando Nakagawa

A Organização Internacional do Café (OIC) fez hoje um diagnóstico pessimista sobre as perspectivas do mercado global do produto. A entidade entende que a

seca que afeta as principais regiões produtoras do Brasil deverá reduzir a produção brasileira e fará com que o planeta tenha déficit na oferta de café na atual safra 2014/2015 e também na futura safra 2015/16. Após uma semana do seminário que reuniu os principais produtores de café na capital britânica, a entidade que representa o setor divulgou estimativa de que o mercado mundial teve registrar déficit entre 4 milhões e 5 milhões de sacas de café arábica - o mais produzido pelo Brasil - na atual safra que está na fase final de colheita. A oferta inferior à demanda também deve se repetir na safra 2015/16, mas a entidade não deu detalhes sobre o prognóstico. A queda na oferta, diz a Organização, é resultado da forte seca que afeta o Centro-Sul brasileiro. "Foram dois anos de muita seca no Brasil, o que reduziu a produção do café, especialmente do tipo arábica", disse o chefe de Operações da OIC, Maurício Galindo (foto: Flickr OIC), em entrevista à imprensa na sede da entidade em Londres. Segundo Galindo, o fenômeno climático prejudicou especialmente Minas Gerais, maior produtor de café arábica do País. "Isso mudou as condições do mercado, que passou a ter déficit na oferta", disse. A OIC espera que o Brasil encerre a atual safra com 45,14 milhões de sacas produzidas, volume 8,2% inferior ao registrado na safra 2013/14. A referência da entidade são os números já apresentados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). OIC: estoque mundial de café ainda está confortável , mas seca reduziu volume Agência Estado 26/09/2014 Fernando Nakagawa

Após a forte seca que afetou as principais regiões produtoras de café no Brasil, o nível dos estoques mundiais diminuiu, mas ainda está em um patamar considerado "confortável" pela Organização Internacional do Café (OIC). São os estoques acumulados após duas safras recordes no País (2013/14 e 2014/15) que garantirão o suprimento do grão diante da queda da atual produção. "Os estoques estão em um nível confortável atualmente. Tivemos dois anos de boa safra no Brasil e, a não ser que tenhamos outra grande forte seca, a situação é confortável", disse o diretor-geral da OIC, Robério Silva (foto: Wenderson Araújo), em entrevista na capital britânica. Apesar do discurso tranquilizador, a queda da produção brasileira diminui os estoques existentes e o tema tem de ser acompanhado. "Isso (queda dos estoques)

dá mais vulnerabilidade para o mercado, diminui esse colchão", disse Silva. Segundo estimativa de junho citada pelo chefe de operações da OIC, Maurício Galindo, o Brasil contava com estoque de cerca de 15 milhões de sacas naquele mês. "O número é confortável", disse,

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ao comentar que a maioria do estoque brasileiro é do tipo arábica - exatamente o que mais sofre com a seca nas regiões produtoras. Com a manutenção do ritmo forte de exportações do Brasil, porém, os estoques tendem a "cair pesadamente" este ano, cita a entidade. Questionado sobre as perspectivas para a safra 2015/16 no Brasil após a ocorrência da seca, o diretor-geral da OIC, Robério Silva, disse que é "muito cedo para projetar números". O dirigente disse que é preciso aguardar os números do governo e que balizam as estimativas da entidade. Na terça-feira, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gerardo Fontelles, explicou que o governo vai esperar mais alguns meses para aguardar a evolução das chuvas, o que afeta diretamente a florada dos cafezais. Fontelles defende que previsões mais precisas sobre a nova safra poderão ser feitas entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015. Café: ferrugem gerou prejuízo de US$ 615 milhões na América Central Agência Estado 26/09/2014 Fernando Nakagawa

A ocorrência da ferrugem nas lavouras da América Central provocou prejuízo de US$ 615 milhões para o setor cafeeiro na região entre 2011 e 2013. A estimativa foi divulgada nesta sexta-feira pela Organização Internacional do Café (OIC). De acordo com

a entidade, o país que mais sofreu foi a Guatemala, onde o prejuízo já alcança US$ 132 milhões. A OIC estima que o prejuízo de US$ 615 milhões foi acumulado entre 2011 e 2013 na América Central e no Peru. Nessa área, a produção diminuiu 18% entre 2012 e 2013. Já entre 2013 e 2014, a queda continuou e houve retração de 2% na colheita. Em toda a região, a incidência da ferrugem já atinge 658,17 mil hectares - o equivalente a 51% de toda a lavoura do café nesses países. A entidade tem realizado esforço para oferecer soluções técnicas e ajudar na criação de linhas emergenciais de crédito para os produtores da região que sofrem com o problema há vários anos. O mal, porém, ainda não foi completamente controlado. Em compensação, a OIC destacou em entrevista realizada na capital britânica a recuperação na produção de café na Colômbia. A produção dos 11 primeiros meses da safra 2013/14 soma 11,2 milhões de sacas, volume 24% maior que o registrado na safra 2012/13. Os volumes registrados até agora apontam para a maior produção desde 2007/08. Consórcio Pesquisa Café contribui para manter lider ança mundial do Brasil Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnolo gia 26/09/2014 Flávia Bessa e Lucas Tadeu Ferreira A produção de café no Brasil, nos últimos anos, tem sido responsável por cerca de um terço do mercado mundial, ou seja, de cada três xícaras de café consumidas no mundo, pode-se dizer que uma é brasileira, o que faz do País o maior produtor mundial. Além disso, é também o maior exportador e segundo consumidor, devendo chegar à primeira colocação nos próximos anos ao superar os EUA. Esse protagonismo é resultado, em grande parte, da ação coordenada de centenas de pesquisadores, técnicos e extensionistas das instituições integrantes do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, com atuação nas regiões produtoras de café. No Brasil, a evolução da cafeicultura, de acordo com o Informe Estatístico do Café, do Departamento do Café – Dcaf, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, a partir de 1997, em decorrência da criação do Consórcio Pesquisa Café, é bastante expressiva. A área de cultivo nesse

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ano era de 2,4 milhões de hectares, a produção de 18,9 milhões de sacas de 60kg e a produtividade de 8,0 sacas/hectare, com o consumo per capita de 4,3kg de café. Passados 17 anos, de acordo com o Levantamento de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab (dezembro/2013), houve redução da área de cultivo para 2,0 milhões de hectares, em 2013, e o País produziu 49,15 milhões de sacas, com produtividade de 24,4 sacas/ha. E o consumo per capita, nesse mesmo período, também de acordo com o Informe Estatístico, aumentou para 6,4 kg. Em nível mundial, segundo a Organização Internacional do Café – OIC, em 1997, a produção foi de 99,7 milhões de sacas de 60 kg e o Brasil participou com 19% desse mercado. E, em 2013, como a produção mundial evoluiu para 145,2 milhões de sacas e, a brasileira, para 49,15 milhões de sacas, nossa participação subiu para 34% do mercado mundial, com redução de aproximadamente 20% da área de cultivo. Contribuíram para essa evolução, nesses 17 anos, cerca de mil projetos desenvolvidos no âmbito do Consórcio Pesquisa Café que geraram tecnologias, conhecimentos básicos, produtos e processos que beneficiaram direta e indiretamente o agronegócio ‘Cafés do Brasil'.

Embrapa Café - Para o gerente geral, Gabriel Bartholo, essa evolução da cafeicultura brasileira demonstra que as ações de pesquisa, inovação e transferência de tecnologias contribuíram de fato para a modernização da nossa cafeicultura. "O segredo desses resultados está na parceria e no atendimento às necessidades tecnológicas do setor produtivo e dos demais elos do agronegócio café. Além disso, os projetos de pesquisa do Consórcio são elaborados com base em prospecções de demandas dos diversos segmentos da cadeia do agronegócio café com a participação das instituições consorciadas e parceiras. Todas as pesquisas, direta e indiretamente, consideram, em seu desenvolvimento, aspectos essenciais, como qualidade do produto, sustentabilidade, baixo custo, transferência e adoção das tecnologias, conjunto de fatores que realça a ação do Consórcio e mantém o Brasil como país de referência e excelência na produção e exportação de café. Além disso, essa evolução da cafeicultura brasileira também deve ser atribuída aos mais de 300 mil produtores de café do Brasil e demais entidades ligadas ao setor, que têm adotado as tecnologias geradas e sinalizado a necessidade de novas pesquisas", conclui Bartholo. Observatório do Café - Para dar visibilidade à sociedade e possibilitar a tomada de decisões pelos elos do Agronegócio Café, o Consórcio mantém em sua página informações sobre entidades consorciadas e parceiras com as respectivas pesquisas em andamento, resultados, tecnologias desenvolvidas, análises setoriais e demais notícias que compõem o site do Consórcio Pesquisa Café.

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Os interessados podem ter acesso aos seguintes documentos e análises: Informe Estatístico do Café; Valor Bruto da Produção; Relatório Internacional de Tendências do Café; Rede Social do Café; Clipping do Café do Consórcio; SAC – Consórcio Pesquisa Café; Acompanhamento da Safra Brasileira; Relatório Final de Levantamento de Estoques Privados de Café; Balanço Semanal do Café; Evolução do Consumo Interno; Tendências de Consumo de Café no Brasil; Relatório sobre Mercado de Café, entre outros. Principais resultados – Assim, os principais resultados das pesquisas estão organizados no portal do Consórcio em tecnologias, publicações técnicas e científicas e anais do Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, que é realizado a cada dois anos e teve a sua VIII edição realizada em 2013. Destacam-se biotecnologias, cultivares, técnicas de produção vegetal, e tecnologias de pós-colheita. No campo das publicações, estão disponíveis cartas médicas Café & Saúde; publicações técnicas e a Revista Coffee Science. Biotecnologias: Sequenciamento completo do genoma do café; Sistema para expressão dirigida de genes em raízes; Sistema de expressão dirigida de genes em tecidos foliares, e Biofábrica. Exemplo de cultivares: Acauã, Catiguá MG1, Iapar 59, Obatã Vermelho Iac 1669-20, Paraiso MG H 419-1, Tupi RN Iac 1669, Vitoria Incaper 8142, Diamante Incaper 8112, Jequitibá Incaper 8122, Centenária Incaper 8132, Arara, Azulão, BRS Ouro Preto, entre outras. Produção vegetal: Poda programada de ciclo para café Conilon, Estresse hídrico controlado. Pós-colheita: Secador rotativo intermitente; Terreiro híbrido para secagem do café; Sistemas para limpeza de águas residuárias – SLAR. Um conjunto de tecnologias de pós-colheita encontra-se disponível para download no livro "Infraestrutura mínima para produção de café com qualidade – opção para cafeicultura familiar". Consórcio Pesquisa Café – Criado em 1997 (DOU de 14-3-97) por dez instituições fundadoras ligadas à pesquisa, ensino e extensão com o objetivo de promover e desenvolver tecnologias para todos os elos do agronegócio café com sustentabilidade ambiental, econômica e social. Para isso, o Consórcio Pesquisa Café conta atualmente com 101 instituições consorciadas e parceiras nas regiões produtoras. As dez fundadoras foram: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras - Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV. O aporte financeiro principal das pesquisas provém do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira - Funcafé, gerido pela Secretaria de Produção e Agroenergia - SPAE, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, além de outras fontes federais e estaduais. Embrapa Café e Aliança Internacional das Mulheres d o Café - IWCA estreitam relações Embrapa Café 26/09/2014 Carolina Costa e Lucas Tadeu Ferreira, com informações adaptadas da IWCA.

A visita de representantes da IWCA-Brasil à sede da Embrapa Café (foto: Clarissa Ratton) marcou as comemorações do aniversário de 15 anos da Unidade, celebrado em 30 de agosto de 2014. A fundadora e ex-presidente da IWCA-Brasil, Josiane Cotrim, também visitou a sede da Embrapa no mês de agosto, estreitando relações entre as duas entidades. Na ocasião, a cafeicultora Marisa Contreras e a degustadora de cafés e Q-Grader (termo que pode ser traduzido como "Avaliador Q", "Q" de Qualidade, e se refere a uma certificação mundial para profissionais de classificação e degustação de cafés) Ana Claudia Vieira Martins, ambas representantes da IWCA, proferiram

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palestra sobre a atuação da IWCA-Brasil, resultados alcançados e objetivos da entidade. Durante o encontro, o gerente-geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, e as representantes da IWCA assinaram carta de intenções em prol de trabalhos conjuntos entre as duas entidades. "O convite da Embrapa Café à IWCA-Brasil para o Evento de Comemoração dos 15 anos da Unidade, culminando com a assinatura da Carta de Intenções, vem corroborar a sinergia existente entre essas entidades. A IWCA-Brasil apresentou seu plano de ação e os trabalhos efetivos na cafeicultura e pró-equidade desde sua criação. Acreditamos que essa parceria permitirá que o conhecimento e expertise compartilhados gerem frutos e permitam o desenvolvimento de projetos com a participação de produtoras de café e entidades de fomento do setor, trabalhando em prol da cafeicultura brasileira", disse Ana Claudia. A ideia é dar início à construção de plano de ação conjunta envolvendo Embrapa Café, Consórcio Pesquisa Café e as mulheres do setor produtivo de café, tanto no âmbito da pesquisa, como no âmbito do desenvolvimento e inovação. A IWCA Brasil é um capítulo da IWCA internacional (International Women's Coffee Alliance, em inglês), organização sem fins lucrativos que foi criada em 2003 a partir do encontro de mulheres da indústria do café dos Estados Unidos e Canadá com produtoras de café na Nicarágua. Está presente em 16 países produtores com a missão de fortalecer as mulheres que atuam em todos os elos do agronegócio café. Os países onde a IWCA está presente são: Brasil, Burundi, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Índia, Quênia, Nicarágua, Filipinas, República Democrática do Congo, República Dominicana, Ruanda, Tanzânia e Uganda. Segundo a IWCA, a Aliança conquistou mais uma vitória rumo à construção de um setor cafeeiro mais participativo e inclusivo: passará a integrar a junta consultiva do setor privado da Organização Internacional do Café – OIC. Tal junta, composta por representantes dos países produtores e dos importadores, foi criada em 1999 e trabalha em prol do aumento do mercado mundial de café em volume e valor. O capítulo brasileiro da Aliança foi criado em 2012, após quase dois anos de trabalho voluntário e intensa mobilização feminina. A atual presidente é Débora Fortini. A entidade oferece às mulheres treinamento, aprendizado e informação; torna visível o papel das mulheres envolvidas no negócio café; defende a redução de barreiras para as mulheres, proporcionando acesso a mercados; representa as mulheres em instâncias nacionais e internacionais e constitui fórum de conexão e troca de experiências e conhecimentos. Dados Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (Censo 2006), as mulheres dirigem 656 mil estabelecimentos agropecuários no País, o que corresponde a apenas 13% do total de dirigentes de propriedades. Do total de pessoal ocupado nos estabelecimentos produtores de café do Brasil, cerca de 29% são mulheres. O desafio das mulheres do mundo cafeeiro Segundo a IWCA, dos 1 bilhão de pobres do mundo, estima-se que 70% sejam mulheres. Elas são proprietárias de menos de 1% das propriedades rurais do planeta. O Banco Mundial estima que mais de 500 milhões de pessoas dependam da atividade cafeeira para sobreviver. Desses, 25 milhões são agricultores e boa parte deles vive em condições precárias - situação agravada pelo fato de que eles recebem apenas uma pequena porcentagem do valor pelo qual o café é vendido no mercado. As mulheres, que representam boa parte dos trabalhadores do campo, enfrentam ainda outros desafios. Além da luta diária pela manutenção de um padrão respeitável de vida, elas sofrem com o problema da inequidade de gênero que prevalece em diversas regiões do planeta. (Fonte: IWCA internacional)

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Café: exportação do Vietnã deve crescer 2% em setem bro Agência Estado 26/09/2014 As exportações de café pelo Vietnã devem crescer 2% em setembro e atingir 100 mil toneladas, de acordo o departamento de estatísticas do país. Com isso, os embarques do produto no acumulado de janeiro a setembro devem totalizar 1,37 milhão de toneladas, crescimento de 33,1% na comparação com igual período do ano passado. O Vietnã é o segundo maior produtor mundial de café, atrás apenas do Brasil. Considerando-se a variedade robusta, o país asiático lidera a produção global. O departamento de estatísticas informou ainda que as exportações de arroz pelo Vietnã devem cair 3,8% no acumulado do ano, para 5,1 milhões de toneladas. Fonte: Dow Jones Newswires.