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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 19/03/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Seca e praga no café: situação requer cautela e estratégia, afirma presidente do CNC Sociedade Nacional de Agricultura – SNA 19/03/2014 Por equipe SNA/RJ A seca que se estende por todo o País e o ressurgimento de uma conhecida praga (a broca-do-café) vêm prejudicando boa parte do cultivo cafeeiro no Brasil, modificando os rumos das negociações externas relativas ao grão, já observadas no mês passado. Um relatório da Organização Internacional do Café (OIC) aponta que a falta de chuvas fez com que o preço do produto subisse 24,4%, somente no mês passado, registrando a maior alta desde maio de 1997. “A recuperação dos preços, em consequência das condições climáticas adversas, tem permitido a retomada do fôlego da comercialização do café, após os extremos prejuízos observados em 2013. No entanto, as incertezas quanto ao volume de perdas quantitativas e qualitativas nas próximas safras – uma vez que a atual seca não tem precedente histórico – geram volatilidade no mercado”, avalia o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro. Ele orienta para que o produtor tenha maior controle dos custos produtivos e ainda projete suas margens, anteriormente previstas, para efetuar a venda do grão dentro das metas de lucratividade. “O uso das ferramentas disponíveis no mercado para o hedge é uma estratégia que precisa ser mais utilizada pelos cafeicultores”, salienta. O hedge é uma operação financeira com a finalidade de proteção: um produtor de café precisa se proteger da queda de preços assumindo uma posição vendida no mercado futuro, como se estivesse comercializando sua safra antecipadamente. A intenção, com isso, é se livrar dos possíveis riscos do mercado. De acordo com Brasileiro, é preocupante o impacto da atual estiagem prolongada nas safras futuras, pois já se observa perda de vigor vegetativo dos cafezais. “Isto pode trazer dificuldades aos produtores do País, com perdas quantitativas e qualitativas em suas próximas colheitas. Por este motivo, já estamos antecipando estratégias junto ao governo federal para amenizar os atuais danos”, informa. Para o presidente da CNC, a recente alta dos preços ainda não foi suficiente para inverter a situação de perda de receita cambial nas exportações de café. “Como a demanda internacional está aquecida, mesmo com maiores preços, estamos exportando mais volume”, destaca. Ele aponta que recentes dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) mostram que o País embarcou 2,75 milhões de sacas em fevereiro, ante 2,21 milhões computadas em igual mês de 2013. “Esse volume equivale a um crescimento de 24,2%, mas, em termos de receita cambial (US$ 386,45 milhões), houve perda de 9,7% no mesmo período analisado.”

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CLIPPING – 19/03/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

Seca e praga no café: situação requer cautela e est ratégia, afirma presidente do CNC Sociedade Nacional de Agricultura – SNA 19/03/2014 Por equipe SNA/RJ A seca que se estende por todo o País e o ressurgimento de uma conhecida praga (a broca-do-café) vêm prejudicando boa parte do cultivo cafeeiro no Brasil, modificando os rumos das negociações externas relativas ao grão, já observadas no mês passado. Um relatório da Organização Internacional do Café (OIC) aponta que a falta de chuvas fez com que o preço do produto subisse 24,4%, somente no mês passado, registrando a maior alta desde maio de 1997. “A recuperação dos preços, em consequência das condições climáticas adversas, tem permitido a retomada do fôlego da comercialização do café, após os extremos prejuízos observados em 2013. No entanto, as incertezas quanto ao volume de perdas quantitativas e qualitativas nas próximas safras – uma vez que a atual seca não tem precedente histórico – geram volatilidade no mercado”, avalia o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro. Ele orienta para que o produtor tenha maior controle dos custos produtivos e ainda projete suas margens, anteriormente previstas, para efetuar a venda do grão dentro das metas de lucratividade. “O uso das ferramentas disponíveis no mercado para o hedge é uma estratégia que precisa ser mais utilizada pelos cafeicultores”, salienta. O hedge é uma operação financeira com a finalidade de proteção: um produtor de café precisa se proteger da queda de preços assumindo uma posição vendida no mercado futuro, como se estivesse comercializando sua safra antecipadamente. A intenção, com isso, é se livrar dos possíveis riscos do mercado. De acordo com Brasileiro, é preocupante o impacto da atual estiagem prolongada nas safras futuras, pois já se observa perda de vigor vegetativo dos cafezais. “Isto pode trazer dificuldades aos produtores do País, com perdas quantitativas e qualitativas em suas próximas colheitas. Por este motivo, já estamos antecipando estratégias junto ao governo federal para amenizar os atuais danos”, informa. Para o presidente da CNC, a recente alta dos preços ainda não foi suficiente para inverter a situação de perda de receita cambial nas exportações de café. “Como a demanda internacional está aquecida, mesmo com maiores preços, estamos exportando mais volume”, destaca. Ele aponta que recentes dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) mostram que o País embarcou 2,75 milhões de sacas em fevereiro, ante 2,21 milhões computadas em igual mês de 2013. “Esse volume equivale a um crescimento de 24,2%, mas, em termos de receita cambial (US$ 386,45 milhões), houve perda de 9,7% no mesmo período analisado.”

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Consumidor final – Na visão de Brasileiro, o consumidor final de café não deveria ser impactado com a alta dos preços do grão verde. “Em função de o mercado cafeeiro apresentar baixa elasticidade, as correções de preços, frente às variações do volume ofertado, costumam ser bruscas, a exemplo da queda excessiva do valor do grão em 2013 e a atual recuperação em poucos meses”, salienta. “Os agentes da cadeia cafeeira costumam se proteger contra essa volatilidade de mercado, por meio de contratos de longo prazo e ferramentas de hedge. Por isso, consideramos precipitada qualquer transmissão da atual elevação dos preços básicos para a xícara do consumidor.” No recente cenário, o aumento dos preços do café só serviu para recuperar as perdas dos últimos meses, conforme o presidente do CNC. Agora, o produto tem preço comparável ao observado em novembro de 2012. De acordo com ele, a informação pode ser verificada no Brasil com a análise da evolução do indicador de preços do café arábica, elaborado pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea). “Na segunda semana de março, este indicador atingiu R$ 485,62, o maior valor desde janeiro de 2012. Considerando que os cafeicultores operam com custos de produção crescentes, desde 2012, ressaltados os significativos aumentos do salário mínimo e a desvalorização do real, que tornam os fertilizantes e defensivos (agrícolas) mais caros, a recente recuperação dos preços do café não reflete em maiores lucros (ao produtor), apenas em fôlego para continuar produzindo”, pondera. Perspectiva – Após três anos consecutivos de excedente na oferta mundial de café, o mercado vem antecipando a discrepância entre oferta e demanda, influenciada pelas condições climáticas inesperadas no Brasil. “Como a demanda mantém-se aquecida, a probabilidade de preços sustentados é alta.” Brasileiro destaca ainda que, em termos de política cafeeira, foi aprovada, em fevereiro, pelo Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), uma proposta de distribuição dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), no total de R$ 3,825 bilhões, em linhas de crédito para financiamento em 2014. “Esse volume é o maior já disponibilizado para o setor cafeeiro e contempla todos os elos da cadeia produtiva, inclusive a indústria.” O governo federal também atendeu aos pleitos no ano passado, conforme o presidente do CNC, em meio à grave crise de preços do setor cafeeiro. “Desta forma, contamos com a prorrogação dos vencimentos da linha de estocagem da safra 2012, com a realização do programa de Opções Públicas de Venda, com o reajuste do preço mínimo do café, que estava congelado desde 2009, e com o maior orçamento da história do Funcafé (R$ 3,160 bilhões), até a definição do montante para 2014”. Broca-do-café avança – Além da seca que atinge as lavouras no Brasil, uma praga vem comprometendo vários cafezais, principalmente no Estado de Minas Gerais. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) teve de decretar, no dia 13 de março, estado de emergência nas lavouras de café mineiras, região onde se concentra a maior área plantada do grão do País.

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Uma portaria publicada no Diário Oficial da União destaca o ressurgimento, nas lavouras cafeeiras de Minas, da conhecida praga Hypothenemus hampei, popularmente chamada de broca-do-café. A praga causa o apodrecimento dos grãos e compromete a qualidade do produto. O órgão, segundo nota, deve realizar uma ação emergencial para que o problema não se espalhe para outras regiões brasileiras. De acordo com a portaria, o decreto se justificou pela “gravidade, pelo ciclo curto e grande capacidade de proliferação [da praga]; a baixa capacidade de resposta, pela ausência de alternativas eficientes para seu manejo; e os efeitos sobre a economia agropecuária”. Ainda segundo o Mapa, o estado emergencial deve durar 12 meses, a contar da data da publicação da portaria. Enquanto isso, devem ser elaboradas medidas em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. O presidente do CNC acredita que a declaração de estado de emergência fitossanitária em Minas Gerais foi importante, porque pode permitir o Mapa de importar e/ou autorizar, temporariamente, a produção, distribuição, venda e utilização de produtos não autorizados (defensivos agrícolas), conforme está previsto no artigo nº 53 da Lei 12.873, do ano passado. Produtores já pediram a autorização do governo federal para que regularize defensivos agrícolas com princípios ativos Cyantraniliprole e o Chlorantraniliprole/Abamectin para o combate da broca-do-café. Na opinião de Brasileiro, esta autorização deve vir em breve, considerando a atual situação do setor cafeeiro no País. Fenicafé: momento é próspero, mas setor necessita d e política duradoura, segundo CNC Agência Safras 19/03/2014 Fábio Rübenich O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, foi um dos principais nomes presentes no primeiro dia da edição 2014 da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), que está sendo realizada entre os dias 18 e 20 de março, em Araguari, no cerrado de Minas Gerais. Brasileiro salientou que cada vez mais cafeicultores estão tendo acesso à irrigação graças a recursos disponibilizados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Saudando a presença de outras autoridades ilustres, como o diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Oliveira Silva, o presidente do CNC exaltou que o momento da cafeicultura é próspero, mas que o setor necessita de políticas duradouras que permitam a manutenção desta rentabilidade. "Se queremos continuar a ser competitivos e a manter nosso lugar no mercado internacional, precisamos de ainda mais investimentos em excelência e pesquisa", disse Brasileiro, que classificou as certificações de origem obtidas pelos produtores do cerrado mineiro como um "acontecimento grandioso". O presidente do CNC lembrou que os produtores do Brasil estão presentes praticamente no mundo todo no mercado de fornecimento de café. Os preços agora são remuneradores, frisou, mas "não apenas por conta do veranico". Houve, além do lançamento de contratos de opção de venda para três

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milhões de sacas de café, alongamento de dividas, o que veio se somar aos efeitos da estiagem no Brasil refletidos pelo mercado internacional, comentou Brasileiro. Silas Brasileiro aproveitou a ocasião para agradecer ao ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antonio Andrade, o qual "lutou muito pela realização dos leilões, sem se satisfazer quando foram oferecidas opções para apenas um milhão de sacas em um primeiro momento e nem para dois milhões de sacas posteriormente. Andrade bateu o pé até a presidenta Dilma Roussef autorizar opções para três milhões de sacas", informou o presidente do CNC. Quando houve a reivindicação dos produtores pela realização dos leilões de opção de venda, os preços do café no mercado físico giravam em torno de R$ 240,00 a R$ 250,00 por saca, contra os atuais R$ 480,00 por saca. "Temos então que agradecer ao Governo Federal por seu papel fundamental na recuperação dos preços. O veranico foi importante, sim, mas não foi o único fator por trás dela", finalizou. A Fenicafé é promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e Federação dos Cafeicultores do Cerrado, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Embrapa Café, Prefeitura e Câmara Municipal de Araguari. Fenicafé: produtor tem que participar mais do merca do futuro Agência Safras 19/03/2014 Fábio Rübenich

O presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado (MG), Francisco Sérgio de Assis, esteve presente na abertura oficial da edição 2014 da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), em Araguari. Assis exaltou as recentes conquistas dos produtores da tradicional região produtora de café mineira, que se

estende por cerca de 175 mil hectares. A Federação dos Cafeicultores do Cerrado conta com nove cooperativas, sete associações de produtores e, ainda, com uma fundação. Na última quarta-feira (12), Assis foi reeleito presidente, desta vez para o triênio 2014-2016. Assis em seu pronunciamento observou que "nada acontece por acaso", referindo-se à primeira denominação de origem controlada no Brasil, mais um feito dos produtores de café do cerrado mineiro. Segundo ele, este é "um selo de reconhecimento internacional do café do cerrado, fruto de um trabalho de anos". Assis exaltou ainda a irrigação, que "garante a produtividade do alimento que colocamos na mesa do brasileiro", e pediu respeito ao agricultor, pois "se há superávit na balança comercial, esse saldo positivo é resultado do trabalho dele". O presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado agradeceu ao Governo Federal pelos leilões de opção de venda, as quais os produtores não precisaram exercer, já que foram oferecidos na época dos pregões R$ 343,00 por saca de 60 quilos, mas hoje este mesmo café tem preço de cerca de R$ 480,00 no mercado físico. Por falar em mercado, Assis salientou que o produtor de café tem que participar mais dele, seja na venda física como na venda futura. "Temos que utilizar mais esta importante ferramenta representada

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pelo mercado futuro. Se hoje temos um preço em torno de R$ 480,00 por saca para o mercado físico de café, já é possível obter R$ 500,00 nas vendas futuras", alertou Assis. Fenicafé: diretor do Dcaf pede para produtor de caf é eviatr aumento de área Agência Safras 19/03/2014 Fábio Rübenich

O diretor do Departamento de Café (Dcaf) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jânio Zeferino, veio prestigiar a edição 2014 da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé), que está sendo realizada entre os dias 18 e 20 de março em Araguari, no cerrado de Minas Gerais. O diretor do Decaf salientou que o Governo Federal "acredita e aposta na cafeicultura" e corroborou a recomendação da Federação dos Cafeicultores do Cerrado (MG) no sentido de que os produtores têm que participar mais do

mercado. "Não percam a oportunidade de participarem do mercado. Façam suas vendas futuras. É muito melhor vender barato do que vender desvalorizado. Protejam-se com um preço bom e remunerador", exaltou Zeferino. Segundo Zeferino, o Ministério da Agricultura recomenda que o cafeicultor aumente sua produtividade, não sua área. "Um crescimento de área sinalizaria ao mercado que haveria mais café vindo por aí e o preço cairia. Avaliem muito bem a situação antes de a incrementarem", alertou. Região do Cerrado Mineiro recebeu o INPI certificad o oficial de DO para cafés Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado 19/03/2014

Nesta terça-feira, 18, durante a abertura da Fenicafé 2014 - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, promovida pela ACA - Associação dos Cafeicultores de Araguari a Federação dos Cafeicultores do Cerrado recebeu do INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial o certificado oficial de Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro, para o café produzido na Região. A entrega oficial foi feita pela Coordenadora Geral de Indicações Geográficas e Registros do INPI, Lucia Regina Fernandes, a Francisco Sérgio de Assis (foto:

Henrique Vieira), Presidente da Federação, que é a entidade que representa, controla e promove a Região do Cerrado Mineiro. O certificado foi assinado pelo presidente do INPI, Otávio Brandelli, na última quarta-feira (12/03), porém o Registro já havia sido publicado na Revista da Propriedade Industrial (RPI) 2243, de 31/12/2013.

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A entrega foi prestigiada por centenas de cafeicultores, expositores e autoridades que lotavam o salão do Pica Pau Country Club, onde acontece a feira. Entre as autoridades estavam o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro; o diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Silva; o diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Jânio Zeferino; e o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz. Segundo Lúcia Regina, do INPI, está é uma conquista de todos os cafeicultores que compõe esta Região e na verdade não é a conclusão de um trabalho, mas o início dele. “Este é o início de um trabalho no Brasil, o país que tem maior número de pés de cafés no mundo e que ainda não tinha mostrado sua cara. Esta é uma oportunidade que nós brasileiros teremos agora de degustar um café com realmente um atestado de origem. Agora é ter coragem e garra pra ir buscar a proteção nos mercados que são importantes pra Região, como a União Europeia, Estados Unidos e Japão. Parabenizo todos os cafeicultores que são os proprietários dessa Denominação Origem e que se uniram, pensaram juntos e conseguiram essa conquista inédita” – comemorou Coordenadora Geral de Indicações Geográficas e Registros do INPI. Francisco Sérgio de Assis, presidente da Federação, comemorou a conquista e também a atribuiu à união de todos os produtores da Região que se propuseram a produzir um Café de Atitude: ético, rastreável e de alta qualidade. “Esse certificado resume um trabalho de anos e de centenas de pessoas. Nossa Região se organizou em busca de um bem comum e hoje temos uma grande ferramenta de valorização do nosso produto nas mãos”, explicou Assis. Procafé destaca tipos de “chochamento” em frutos de cafeeiros Fundação Procafé 19/03/2014 J.B. Matiello, R.N. Paiva, A.L. Garcia e A.V. Fagundes, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé O chochamento em frutos de cafeeiros é definido como uma anormalidade verificada na formação da semente ou grão destes frutos. A comprovação deste problema é feita através da colocação dos frutos em vasilhame com água, sendo que, ao boiarem, passam a ser considerados como chochos. No entanto, devido às diferentes causas de chochamento, pode-se verificar, na prática, diferentes características nos frutos que boiam na água. As principais causas de chochamento são: o efeito de falta de água no período de granação dos frutos (80-110 dias pós-florada); a ocorrência de algumas deficiências nutricionais, especialmente as de cálcio e boro; a destruição de uma loja, quando o grão ainda estava em água, por perfuração por broca; e, ainda, um fator genético, mais evidente em híbridos de gerações iniciais. A carência de chuvas em jan-fev de 2014, justamente no período de enchimento dos grãos, e a necessidade de avaliar as perdas decorrentes desse stress hídrico, mostraram a conveniência em examinar melhor os frutos danificados, através de seu corte transversal com canivete e da observação visual em seguida. Assim, foi possível caracterizar 4 tipos de anormalidades nos frutos que boiaram, sendo-

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- Presença de uma ou as duas sementes negras no interior das lojas – caracterizando o chochamento total das sementes, também chamado de coração negro. Neste caso, pode ter o aspecto úmido ou seco, dependendo da causa e da época observada. As perdas nessa condição são totais nos grãos afetados. - Presença de grãos na forma de uma fina membrana, de cor clara - ficando a loja praticamente vazia, sem, no entanto, ficar preta. Nesta condição, também ocorre perda total de peso do grão, na loja ou lojas afetadas. - Presença de grãos mal formados, apenas com por parte externa do tegumento da semente - com massa já endurecida e de forma corrugada, com preenchimento em diferentes graus, podendo gerar o que se chama de mal granados, os quais, dependendo do seu tamanho e peso, podem resultar em peneiras baixas ou, até, em grãos na escolha, pois podem, também, se partir no seu beneficiamento. Nestes casos, forma-se uma camada de ar entre a casca do fruto e a semente. As perdas podem ser significativas no rendimento coco/beneficiado. - Presença de uma pequena camada central de ar, oca, nos grãos - estes com maior acúmulo de massa na semente, dando origem a grãos um pouco menos pesados do que os normais. O nível de chochamento, causado por falta de água, varia de lavoura para lavoura, sendo as mais jovens e com maior carga as mais afetadas. Diferencia-se dentro da planta, sendo a face voltada para o sol da tarde e os frutos do ponteiro os mais danificados. Se diferencia, ainda, dentro do próprio ramo, os frutos mais internos apresentando menor chochamento em relação aos das pontas de ramos. Além desse aspecto de chochamento e má formação dos grãos, o stress hídrico reduz o crescimento dos frutos e, consequentemente, leva à maior presença de grãos de peneiras baixas, o que, logicamente, também acarreta perdas de produção, pois maior numero de frutos/grãos são necessários para render um peso determinado de café beneficiado.

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Café: comercialização da safra do Paraná atinge 82% , aponta Deral Agência Safras 19/03/2014

Conforme o relatório semanal de acompanhamento das culturas do Departamento de Economia Rural (Deral), do Paraná, o índice de produção de café da safra 2013 já comercializada alcançou 82% até 16 de março, contra 75% no dia 10 deste mês.

O departamento ainda indica que serão colhidas apenas 32.997 toneladas em 2013/14 (550 mil sacas de 60 quilos), com queda de 47% em comparação à safra anterior, em uma área de 34.763 hectares (recuo de 77%). A produtividade dos cafezais também será menor, com previsão de 949 quilos de café por hectare cultivado, 38% a menos que em 2012/13(1.531 quilos por hectare). Bahia promove 15º Simpósio Nacional do Agronegócio Café – Agrocafé Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 19/03/2014 Carolina Costa e Flávia Bessa “Café, a força de uma nação” é o tema central do Agrocafé 2014, a ser realizado em Salvador-BA no período de 24 a 26 de março no Bahia Othon Palace Hotel. O evento deve receber mais de mil participantes da cadeia produtiva do agronegócio café, como produtores, empresários, exportadores, pesquisadores, entre outros. A Agrocafé é realizado pela Associação dos Produtores de Café da Bahia – Assocafé e parceiros, como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa;

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Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura do estado da Bahia; Banco do Brasil; Caixa Econômica Federal; Banco do Nordeste; Sebrae; Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, entre outros. De acordo com a organização do evento, além do debate de temas atuais e relevantes da cafeicultura, no Agrocafé são também apresentados resultados de trabalhos científicos com o objetivo de fortalecer todos os elos do agronegócio café brasileiro, em particular, o da Bahia. “O evento é realizado sempre no início do ano com a intenção de despertar o mercado e o setor governamental para a realidade cafeeira, traçar diretrizes, debater e buscar soluções para os principais impasses do setor”, afirma João Lopes Araújo, presidente da Associação de Produtores de Café da Bahia – Assocafé. Para João Lopes, dos três segmentos do agronegócio café (produção, indústria e exportação), o que mais teve sua renda diminuída foi o da produção (cafeicultor). “Não podemos desanimar, e, para tanto, vamos discutir e buscar novos caminhos para a sustentabilidade econômica do setor. Afinal, o crescimento do consumo de café no mundo nos últimos anos demonstra um horizonte muito promissor”, conclui. Programação do Agrocafé – Dos vários temas de palestras, painéis e cursos que serão apresentados, muitos contemplam resultados de projetos e tecnologias desenvolvidas no âmbito do Consórcio Pesquisa Café. Entre eles, “Avanços obtidos na produtividade e melhoria do café conilon no Brasil” (Roberto Cangussu – produtor e Aymbiré F. Almeida Fonseca – Incaper/Embrapa Café); “Mecanização da média e pequena fazenda de café” (Fábio Moreira – Ufla); “Manejo do cafezal – Zafra Zero” (Alysson V. Fagundes – Fundação Procafé); “Aspectos práticos para instalação do cafezal” (André Luiz Fernandes – Uniube). Outros temas correlacionados à cafeicultura também serão apresentados e debatidos por instituições parceiras, como “Propostas de marketing internacional do café brasileiro” (Florindo D’Alberto – Iapar e Glauber de Castro – cafeicultor como coordenadores) “A produção integrada de café” (Marcus Vinicius de Miranda Martins – Mapa) e “Critérios e análises de custos de produção nas principais regiões cafeeiras” (José Edgar Pinto Paiva - Fundação Procafé); “Café arábica x robusta: uma análise da produção, consumo e dos blends nos diversos países” (Eduardo Seixas de Salles, ex-secretário de agricultura da Bahia); “Rumos do agronegócio brasileiro” (João Martins da Silva Júnior – FAEB) e “Café: a força de uma nação” (Lúcio Araújo Dias – Cooxupé). Também será apresentado seminário nacional da cafeicultura familiar pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA e Embrapa. Na palestra “Avanços obtidos na produtividade e melhoria do café conilon no Brasil”, o pesquisador da Embrapa Café no Incaper, Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca, falará dos avanços tecnológicos que vêm proporcionando grande evolução da produtividade e da melhoria da qualidade do produto no Brasil. Segundo ele, a produção de conilon vem aumentando expressivamente no Brasil, como em boa parte dos demais países produtores do mundo, sobretudo nos últimos 10 anos devido às novas tecnologias desenvolvidos pela pesquisa. Homenagens – Durante a solenidade de abertura do evento, serão homenageados entidades do agronegócio café: Conselho Nacional do Café – CNC, Associação Brasileira da Indústria do Café – Abic, Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel – Abics, Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé, Instituto Agronômico – IAC e Embrapa Café. O café na Bahia – De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab (Jan/2014), a área total de produção de café no estado da Bahia é de pouco mais de 146 mil hectares, abrangendo

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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

três regiões produtoras: Cerrado, Planalto e região Atlântica. O Estado é o quarto maior produtor de café do Brasil, com previsão de aproximadamente 2 milhões de sacas para 2014. Saiba mais sobre o Consórcio Pesquisa Café, a Embrapa Café e a programação completa do 15º Agrocafé nos sites: www.consorciopesquisacafe.com.br / www.sapc.embrapa.br / http://rdeventos.com.br/ev2014/agrocafe2014/ Café pode se tornar especialização em universidade americana ÉPOCA Negócios 19/03/2014 A Universidade da Califórnia, Davis, está investindo nos estudos em torno da bebida que é sagrada para muita gente: o café. Na última semana, a Universidade lançou o ‘Centro do Café’, que faz parte do seu ‘Instituto de Alimentos para a Saúde’. De acordo com a universiade, o intuito é “investigar a qualidade, a saúde e a sustentabilidade do café”, de forma a “educar a próxima geração de cientistas do café”. Por enquanto, o ‘Centro do Café’ é composto por um time de onze Ph.Ds que participarão de pesquisas e conferências. Outras universidades americanas já oferecem centros de pesquisa desse tipo. A Universidade A&M, do Texas, gerencia o ‘Centro Mundial de Pesquisas do Café’, que é um programa colaborativo sem fins lucrativos, enquanto a Universidade Vanderbilt, no Tennesee, possui o ‘Instituto para Pesquisas do Café’. O foco do primeiro é a indústria do cafeeira e o do segundo, os efeitos da cafeína na saúde. O ‘Centro do Café’ da Universidade da Califórnia, no entanto, tem a intenção de dar um panorama maior, oferecendo estudos, por exemplo, sobre a genética do café, os aspectos sensoriais e metabólicos deste, sua composição, estrutura e função, bem como a vida social e cultural da bebida. De acordo com a UC, se a resposta aos cursos, palestras e pesquisas for positiva, a Universidade tornará a “ciência do café” uma especialização para seus cursos de graduação. Museu do Café realiza concurso para eleger o “Drink da Copa” de sua cafeteria Ascom Museu do Café 19/03/2014

Depois de mais de 60 anos, a Copa do Mundo volta ao Brasil. E a ligação do esporte mais famoso do mundo com o café vem de longa data. Na década de 60, os craques Pelé e Garrincha foram garotos-propaganda do Instituto Brasileiro do Café (IBC). Na Copa de 82, a seleção brasileira era patrocinada pelo mesmo IBC e jogou a competição com um ramo de café ao lado do escudo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Este ano, o Museu do Café, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, propõe uma programação para manter essa forte ligação. No dia 24 de maio, data em que se comemora o Dia Nacional do Café, o Museu realiza o concurso cultural “Drink da Copa”, uma competição que elegerá uma

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

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nova bebida composta por café e ingredientes brasileiros, para ser comercializada na Cafeteria do Museu durante o período do Mundial. As apresentações serão realizadas no espaço da Cafeteria, que receberá os baristas inscritos, jurados e o público para o início das disputas às 10h30. O drink será escolhido por quatro jurados profissionais e mais uma pessoa da plateia, após a apresentação de dez baristas previamente selecionados. Os competidores, donos das três melhores bebidas, ganharão prêmios do Museu e dos apoiadores do evento, o primeiro colado terá sua receita comercializada na Cafeteria do Museu durante o período da Copa, como grande destaque do cardápio. Todos os profissionais responsáveis pela classificação das bebidas têm amplo conhecimento no ramo do café e avaliação de bebidas à base do grão. Cesar Adames, professor do Italian Culinary Institue, International Bartender Association e ministra aulas sobre bebidas no curso de Cozinheiro Chef Internacional do SENAC-SP; Edgar Bressani, presidente da Associação de Café e Baristas do Brasil (AABB) entre 2008 e 2012, autor do livro “O Guia do Barista” e membro do conselho do World Coffee Events (WCE); Telma Rodrigues, atualmente mixóloga da Nespresso, com sete anos de experiência com cafés; e Silvia Magalhães, referência no mercado de cafés especiais e tri-campeã brasileira de barista pela Associação Brasileira de Baristas, formam a banca avaliadora. A escolha dos dez baristas para participarem da competição, no dia 24 de maio, será realizada após o período de envio das receitas, entre os dias 17 de março e 28 de abril. Os interessados poderão baixar o regulamento e a ficha de inscrição pelo site www.museudocafe.org.br e, após o final do prazo para o envio das receitas, os jurados elegerão os dez finalistas que irão participar da disputa presencialmente. No dia do concurso, os baristas serão avaliados em termos técnicos e sensoriais, como criatividade visual, conhecimento do café e de seus métodos de preparo, temperatura da bebida, qualidade do café, equilíbrio e escolha dos ingredientes, entre outros. Ao final, ganha quem tiver mais criatividade e a bebida mais saborosa. O Museu do Café fica à rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos. Seu horário de funcionamento é de terça a sábado das 9h às 17h, e aos domingos entre 10h e 17h. Entre novembro e março, o Museu funciona também às segundas-feiras, das 9h às 17h. Os ingressos para visitação custam R$ 5, estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entrada. Já a Cafeteria do Museu funciona de segunda a sábado das 9h às 18h, e aos domingos entre 10h e 18h. Outras informações estão disponíveis no site www.museudocafe.org.br.