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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

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CLIPPING – 14/03/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

CNC: emergência fitossanitária em MG deverá agiliza r registro de substitutivos ao Endosulfan P1 / Ascom CNC 14/03/2014

- Governo declara emergência fitossanitária, em Minas Gerais, por causa da broca-do-café. Medida deverá agilizar registro de produtos substitutivos ao Endosulfan.

ESTADO DE EMERGÊNCIA FITOSSANITÁRIA — Na quinta-feira, 13 de março, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio de assinatura do ministro Antônio Andrade, publicou, no Diário Oficial da União (DOU), a portaria Nº 188, que declara, por prazo de um ano, “estado de emergência fitossanitária relativo ao risco iminente de surto pela infestação da praga Hypothenemus hampei, no Estado de Minas Gerais, considerando a gravidade pelo ciclo curto e grande capacidade de proliferação: a baixa capacidade de resposta disponível pela ausência de alternativas eficientes para seu manejo e os efeitos sobre a economia agropecuária por causar grandes perdas na produtividade e na qualidade de café”. A publicação desse normativo é uma vitória do setor produtor da cafeicultura nacional, haja vista que, desde 2012, quando o Conselho Nacional do Café (CNC) e a Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) tiveram ciência que o Endosulfan, único princípio ativo existente para o combate da broca-do-café no Brasil, sairia de circulação sem a aprovação de produtos substitutivos, iniciaram reuniões com o Governo Federal, haja vista que, conforme apuração junto a especialistas, para cada 5% de frutos atacados pela broca, até 1% dos grãos apresenta defeito, interferindo diretamente na renda, na qualidade da bebida e, consequentemente, no preço ao cafeicultor. Já em outubro de 2013, tomamos conhecimento da existência de novos ingredientes ativos, o Cyantraniliprole e o Chlorantraniliprole/Abamectin, desenvolvidos pelas empresas DuPont e Syngenta, que ainda estavam em fase de registro, mas que surgiam como opção para substituir o Endosulfan. Diante dessa saída, retificamos junto ao Governo a importância desses ativos no manejo da broca-do-café para a manutenção da qualidade dos grãos e solicitamos agilidade no processo de registro, a fim de que o produtor tenha disponíveis alternativas eficazes que minimizem as perdas ocasionadas pela saída do Endosulfan do mercado, além da manutenção da certificação daqueles cafeicultores em estágio mais avançado. As negociações nesse sentido tiveram continuidade ao longo do primeiro bimestre de 2014, até que o Governo Federal publicou a portaria Nº 188 no DOU. Esse normativo é importante porque, conforme o Art. 6º do Decreto Nº 8.133, de 28 de outubro de 2013, “declarado o estado de emergência fitossanitária ou zoossanitária, fica o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como instância central e superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, autorizado a importar ou anuir com a importação e a conceder autorização emergencial temporária de produção, distribuição, comercialização e uso de produtos não autorizados, nos termos do art. 53 da Lei 12.873, de 2013, desde que a indicação de diretrizes e medidas (...) e a solicitação de priorização (...) não sejam suficientes para o combate à situação epidemiológica”. Ou seja, o Mapa deverá anunciar, em breve, a autorização, em caráter emergencial, para uso de produtos substitutos ao Endosulfan no combate à broca-do-café.

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CONQUISTA DAS MULHERES — Na rodada de reuniões da Organização Internacional do Café (OIC), realizada na semana passada em Londres (ING), os titulares da Junta Consultiva do Setor Privado aprovaram a proposta brasileira de inclusão da Aliança Internacional das Mulheres do Café (IWCA, em inglês) como membro observador no fórum ao longo dos anos cafeeiros 2013/14 e 2014/15. O CNC entende que essa conquista é um avanço importante para o poderio das mulheres atuantes na cafeicultura e que a aprovação veio em momento oportuno, próximo ao Dia Internacional das Mulheres. MERCADO — O clima adverso persistente nas principais regiões produtoras brasileiras gera expectativa quanto à redução da oferta de café na próxima temporada, sustentando os preços futuros do arábica. Esse cenário também continua influenciando positivamente o mercado futuro da variedade robusta, que acumula alta diante das preocupações de redução da oferta mundial da commodity frente à demanda aquecida. O tempo voltou a ficar seco nesta semana, principalmente em Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Segundo a Somar Meteorologia, no fim de semana a probabilidade de chuvas nessas regiões é muito pequena, quase nula. O cenário climático estimula os investidores a assumirem posições compradas no mercado futuro do arábica, de forma que a Bolsa de Nova York continua operando acima dos US$ 2 por libra-peso, nível mais alto desde 2012. Na ICE Futures US, o vencimento maio do contrato C acumulou alta de 910 pontos na semana, encerrando a quinta-feira a US$ 2,0595 por libra-peso. Na Liffe, o fechamento de ontem do vencimento maio do contrato 409 foi de US$ 2.189 por tonelada, representando valorização de US$ 90 desde a sexta-feira anterior. A alta do mercado londrino também foi estimulada por rumores de avanço da seca no Vietnã. De acordo com a Volcafé, a alta na Bolsa de Londres chegou aos preços domésticos praticados no país asiático, estimulando os produtores a aumentarem o volume vendido nas últimas semanas. Na segunda-feira, a estimativa era de que 55% da safra 2013/14 vietnamita haviam sido comercializados. Seguindo a alta das bolsas internacionais, o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para o café arábica atingiu novo recorde ontem, sendo cotado a R$ 485,62, maior valor desde janeiro de 2012. Desde a última sexta-feira, os indicadores do conilon e arábica acumularam alta de, respectivamente, 8,4% e 5,1%. Embora os preços do robusta também estejam em tendência ascendente, com o indicador de ontem a R$ 276,75/sc, o Cepea relata que os vendedores continuam retraídos. O dólar operou nesta semana ao redor do patamar de R$ 2,36. O movimento da moeda americana foi influenciado pelas questões geopolíticas envolvendo a Ucrânia, por preocupações quanto ao desempenho da economia chinesa e também pelo fluxo cambial positivo no Brasil verificado na primeira semana de março. No fechamento de ontem, o dólar comercial foi cotado a R$ 2,3615, acumulando variação de 0,6% em relação à última sexta-feira. Mesmo com a alta dos preços do café, a demanda internacional mantém-se aquecida, o que pode ser comprovado pelo crescimento expressivo das vendas externas brasileiras no mês passado. O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) informou que a exportação brasileira do produto verde e industrializado, em fevereiro, apresentou elevação de 24,2%, em comparação com o mesmo mês de 2013. Foram embarcadas 2,75 milhões de sacas, ante as 2,21 milhões de sacas computadas no mesmo período do ano anterior.

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Entretanto, a alta dos preços ainda não foi suficiente para evitar perda de divisas em relação ao ano passado. A receita apurada foi de US$ 386,45 milhões, representando queda de 9,7% ante os US$ 427,8 milhões auferidos em fevereiro de 2013. Em relação às preocupações quanto à transferência da valorização do grão de café para a xícara do consumidor, a Starbucks declarou, também nesta semana, que não pretende elevar os preços de suas bebidas. Como explicação, a companhia informou que possui mais de um ano de proteção contra a volatilidade do mercado, por meio de estoques e contratos.

Atenciosamente,

Silas Brasileiro Presidente Executivo do CNC

Decretado estado de emergência contra broca do café em Minas Ascom Sistema FAEMG 14/03/2014

O Ministério da Agricultura acaba de decretar estado de emergência fitossanitária em Minas Gerais. A medida, publicada no Diário Oficial da União desta quinta (13/3), é relativa ao risco iminente de surto pela infestação da praga Hypothenemus hampei; a broca do café. Segundo o diretor da FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) e presidente das comissões de Café da entidade e da CNA, Breno Mesquita (foto: Ascom Sistema

FAEMG), o decreto derruba obstáculos burocráticos na adoção de medidas emergenciais e na busca por alternativas de médio e longo prazo para o problema. “A praga ganhou força após a proibição do Endolsufan, única substância eficiente para o controle. O estado de emergência retira uma série de entraves na busca por outros produtos que o substituam”.

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Breno Mesquita diz ainda que a broca do café certamente afetará volume e qualidade da produção: “O tamanho real deste impacto, assim como dos danos pela seca, só saberemos no momento do beneficiamento dos grãos, que acontece a partir de julho. Só então teremos a extensão da quebra, que já é uma realidade confirmada”. O diretor da FAEMG lembra que, neste primeiro momento, apenas Minas Gerais foi beneficiado pelo decreto, mas outros estados também estão sofrendo mesmo problema e deveriam ter estado de emergência fitossanitária decretada. “É fundamental que a questão esteja sendo tratada com seriedade e grande rapidez. É um produto de grande peso na economia mineira, com fortes reflexos na balança do estado. Das lavouras mineiras saem metade da produção brasileira e cerca de um quinto de todo o café mundial”, conclui. Café: INPI certifica Denominação de Origem para Reg ião do Cerrado Mineiro CGCOM INPI 14/03/2014

O presidente do INPI, Otávio Brandelli, assinou nesta quarta-feira (12/03) o certificado de Denominação de Origem para a Região do Cerrado Mineiro, atestando o reconhecimento do café produzido no local. É a primeira Denominação de Origem para café no Brasil, o que evidencia o alto padrão alcançado pela cafeicultura brasileira. A concessão do registro foi publicada na Revista da Propriedade Industrial (RPI) 2243, de 31/12/2013, e o certificado será entregue aos

produtores no próximo dia 18 de março. A região é a primeira produtora de café a ser demarcada no Brasil. Decreto do governo de Minas Gerais, de abril de 1995, definiu uma área de 147 mil hectares e aproximadamente 3,5 mil produtores. Os 55 municípios localizados no Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Noroeste de Minas, que compõem a Região do Cerrado Mineiro, apresentam padrão climático uniforme, possibilitando a produção de cafés de alta qualidade. História – A história da região começou em 1990, quando um grupo de 36 produtores começou a se associar. Em 1992, foi criado o Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado (CACCER), que mais tarde se tornou a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, com o intuito de fortalecer os produtores da região. Com a constituição de entidades representativas, foi possível atender a um dos requisitos das indicações geográficas. Em 1997, foi contratada uma equipe de especialistas para determinar o processo de produção e as características do café do cerrado. Foram especificadas as formas de produção, o manejo, a tecnologia agronômica a ser utilizada e as variedades do produto. Em 2005, a região foi reconhecida como Indicação de Procedência. Já em 2013, depois de exame no INPI, o produto designado pelo nome da região passou a ser reconhecido como Denominação de Origem. O registro de Denominação de Origem reconhece as qualidades e características distintas do produto, resultado da influência do meio geográfico, incluindo fatores naturais e humanos.

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Somar: chuvas melhoram condições de desenvolvimento dos cafezais Valor PRO 14/03/2014 Carine Ferreira

As condições de desenvolvimento dos cafezais melhoraram muito nas últimas duas semanas com o retorno das chuvas, de acordo com boletim da Somar Meteorologia. Mas as chuvas ocorrem em forma de pancadas, por isso, as condições ainda não estão totalmente favoráveis. Ainda há

localidades tanto de São Paulo quanto de Minas Gerais que se encontram com níveis mais baixos de umidade do solo. Isso ainda preocupa o mercado, já que a seca e o forte calor registrados em janeiro e fevereiro causaram perdas irreversíveis aos cafeeiros, afirma o boletim da Somar. Somente nesta semana é que as chuvas voltaram de forma mais generalizada e até mesmo em maiores volumes, mas ainda são insuficientes para repor totalmente os níveis de umidade do solo. Em grande parte das regiões cafeeiras, os solos apresentam níveis entre 60% e 70% de sua máxima capacidade de retenção de água. Isso já é uma condição ideal ao desenvolvimento dos cafezeiros e até mesmo para “paralisar” as perdas, mas por outro lado, também está no limite mínimo. Assim, qualquer período um pouco mais longo de ausência de chuvas poderá gerar um novo estresse hídrico na planta e, consequentemente, novas perdas. Para esta semana há previsão de mais chuvas para todas as regiões cafeeiras, devido à passagem de uma frente fria pela região Sudeste. Os volumes previstos para essa semana serão mais altos, proporcionando a elevação dos níveis de umidade do solo a patamares mais confortáveis ao desenvolvimento dos cafeeiros. Além disso, com a passagem da frente fria as temperaturas não ficarão tão altas, o que também favorece a paralisação das perdas. Entretanto, para a segunda quinzena de março não são esperadas chuvas volumosas. Este mês deverá se encerrar com chuvas abaixo da média. Para a região de Varginha (Sul de Minas Gerais), por exemplo, são esperados volumes próximos dos 50 milímetros para os próximos 15 dias. Em Patrocínio (Triângulo Mineiro), deverá chover aproximadamente 40 milímetros. E na região de Espírito Santo do Pinhal (SP), são previstos para a segunda quinzena de março volumes em torno dos 55 milímetros. Esses volumes são baixos para suprir toda a demanda hídrica das plantas, ainda mais que as temperaturas deverão voltar a subir nesse período, elevando as taxas de evapotranspiração e, consequentemente, levando a uma maior demanda de água pelas plantas. Desse modo, novas perdas poderão vir a ocorrer até o fim de março e início de abril. Os prejuízos à produção de café não se restringem somente à safra 2014/15, mas também às próximas safras. A seca afetou a formação e crescimento dos ramos de café que serão responsáveis pelas próximas floradas, que por sua vez vão dar os frutos do ciclo 2015/16.

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CNA: preços do café no mercado interno têm alta sup erior a 20% em fevereiro Valor PRO 14/03/2014 Carine Ferreira As cotações do café arábica, impulsionadas pelo clima quente e seco e pela desvalorização do real frente ao dólar, recuperaram-se em fevereiro. Segundo o boletim “Custos e Preços”, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Luís Eduardo Magalhães (BA), o preço do produto subiu 22,6% em relação a janeiro, enquanto em Espírito Santo do Pinhal (SP), a valorização mensal foi de 27,4%. Em Santa Rita do Sapucaí (MG), a alta foi de 24,4% no mês passado em comparação com janeiro. Apesar da alta, ressalta o boletim, o clima seco tem preocupado os cafeicultores quanto às futuras safras, principalmente a temporada 2015/2016. “Isso porque a falta de umidade pode debilitar as plantas, podendo interferir no vigor da produtividade dos cafezais. A baixa remuneração nos dois últimos anos também deve ter desestimulado os investimentos, o que pode resultar em menor resistência das árvores”, afirma a CNA em nota. Neri Geller toma posse como ministro da Agricultura na segunda-feira Ascom Social do Mapa 14/03/2014 O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller (foto: alfonsin.com.br), será empossado pela presidenta Dilma Rousseff como novo ministro da pasta no lugar do atual titular, Antônio Andrade. A cerimônia será nesta segunda-feira, 17 de março, às 10h, no Palácio do Planalto. Os jornalistas devem credenciar-se obrigatoriamente junto à Presidência da República pelos telefones (61) 3411-1267/1269/1236. Neri Geller esteve à frente da Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa) desde janeiro do ano passado, período no qual participou ativamente da elaboração do Plano Agrícola e Pecuário 2013/14, considerado um dos mais abrangentes já lançados pelo governo federal. Agricultor e empresário, o gaúcho do município de Selbach Neri Geller está na região de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, desde 1984. O titular da Secretaria de Política Agrícola desenvolve atividade de plantio e comercialização de grãos, como soja e milho, em sua propriedade. Também tem empresa no setor de combustíveis e foi vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do estado do Mato Grosso (Aprosoja), além de deputado federal em 2007 e 2011. Exerceu, ainda, mandato de vereador em Lucas do Rio Verde (1996 e reeleito em 2000).

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Experiência constata que arborização protege cafeza is do sol ClicFolha 14/03/2014 Sandra Carvalho Em tempos de mudanças climáticas bruscas e temperaturas elevadas, a arborização é uma alternativa que ameniza os impactos do sol forte e do vento nos cafezais. Experiência realizada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) em fazenda experimental de São Sebastião do Paraíso atestou os benefícios do plantio de macadâmias entre pés de café. Entre os resultados, a redução da temperatura ambiente, aumento da fertilização do solo e até mesmo a melhoria da qualidade do grão. "A arborização é uma tecnologia antiga, mas acho que ela nunca foi tão indicada quanto nos últimos anos, marcados por mudanças climáticas com ocorrência de temperaturas elevadíssimas", observa o coordenador do Programa de Cafeicultura da Epamig, Gladyston Carvalho. De acordo com ele, os estudos sobre arborização de cafezais na Epamig tiveram início há cerca de dez anos. Uma das experiências, ocorrida na fazenda experimental de São Sebastião do Paraíso, apontou recentemente bons resultados no cultivo consorciado da variedade de café catuaí-vermelho e de macadâmia. A árvore sombreia o café, amenizando as altas temperaturas durante o dia e mantém a temperatura mínima da madrugada mais alta. Também pode ser uma proteção contra o vento e a geada. O sistema de arborização também inibe o crescimento de mato e plantas daninhas em torno do cafeeiro, devido à formação da serrapilheira, uma cobertura que recobre o solo por acúmulo de folhas e ramos que vão se decompondo. "Essa cobertura preserva a umidade do solo e favorece os processos de crescimento, florada e produção do café. Em período de alta temperatura e estiagem, eu diria que ela é fundamental", ressalta o pesquisador Rodrigo Luz, coordenador do projeto. Outro aspecto positivo é a redução do ataque de bicho-mineiro e a menor incidência da cercosporiose (praga que causa a necrose foliar). Entretanto, o pesquisador alerta para a importância do monitoramento e acompanhamento técnico, já que algumas espécies arbóreas podem não se adaptar ao cafeeiro e reduzir sua produtividade. "A macadâmia, por exemplo, tem a raiz mais profunda e, portanto, alcança nutrientes no solo que o cafeeiro não consegue, evitando a competição das espécies nos primeiros anos do consórcio." De acordo com Gladyston Carvalho, as espécies que menos "concorrem" com os cafezais são as leguminosas, como a Acácia mangium, o ingá e a macadâmia. Na experiência citada, a produtividade mais equilibrada do consórcio - 40 sacas por hectare - ocorreu com uma população de 286 árvores por hectare e 5.428 cafeeiros.

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Mas o pesquisador alerta que, a partir de dez anos de plantio em conjunto, é preciso uma avaliação da produtividade do café, que pode ser reduzida, devido à competição dessas plantas por luz, umidade e espaço. Outro ponto importante a ser observado na arborização é o cultivo de variedades de cafés resistentes à ferrugem. Isso porque o sombreamento favorece a ocorrência da doença. "Mesmo assim, é preciso monitorar, porque também observamos um favorecimento da broca-do-café", orienta. De acordo com Gladyston Carvalho, além dos benefícios já citados, a arborização de cafezais pode gerar ganhos extras ao produtor. No caso da macadâmia, por exemplo, há a colheita das nozes. Na utilização de eucalipto e cedro - espécies que ampliam a proteção do cafezal contra o vento - há o ganho com a madeira. Camarões: exportação de café robusta cai 8% no acum ulado da safras 2013/14 Agência Estado 14/03/2014 As exportações de café robusta por Camarões em dezembro e janeiro, os dois primeiros meses do ano-safra 2013/14, caíram 8% na comparação anual, de 648 toneladas para 596 toneladas, informou nesta sexta-feira o Conselho Nacional de Café e Cacau do país. O ciclo do robusta na nação africana vai de dezembro a novembro. No ciclo passado (2012/13), Camarões produziu 16.175 toneladas de café robusta, com exportação de 14.724 toneladas. Nos últimos anos, a safra de robusta de Camarões ficou cada vez menor, já que os preços internacionais da commodity caíram, e produtores preferiram trabalhar com outras culturas. Apesar disso, a intenção do governo local é elevar a produção do país para 100 mil toneladas até 2020. Fonte: Dow Jones Newswires.