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Revista de Imprensa06-07-2015

1. (PT) - Correio da Manhã, 06/07/2015, Igreja quer fixar turismo religioso 1

2. (PT) - Correio da Manhã, 06/07/2015, Praias em obras. paraíso agora é estaleiro 2

3. (PT) - Diário Económico, 06/07/2015, Repsol quer adiar perfuração de gás natural no Algarve 5

4. (PT) - Público, 06/07/2015, Barcelona suspende concessão de licenças para estudar oferta turística 7

5. (PT) - Correio da Manhã, 04/07/2015, Bataglia assume gestão de Vale do Lobo 9

6. (PT) - Público - Fugas, 04/07/2015, Cada gruta, uma história, um mar transparente 11

7. (PT) - Público, 03/07/2015, Assembleia Municipal de Portimão contra construção dois hotéis na ria deAlvor

14

8. (PT) - Sol, 03/07/2015, "É um mito dizer que a Tunísia é mais perigosa" - Entrevista a Pedro CostaFerreira

15

9. (PT) - Sábado - GPS, 02/07/2015, O melhor do Algarve... 17

10. (PT) - Diário Económico, 01/07/2015, Destaque do dia 29

11. (PT) - i, 01/07/2015, Férias. Instabilidade na Tunísia aumenta número de turistas em Portugal 30

12. (PT) - Jornal de Notícias, 01/07/2015, Só falta o visto do Tribunal para o avião descolar 32

13. (PT) - Diário Económico, 29/06/2015, Casinos preparam entrada no mercado do jogo online 33

14. (PT) - Público, 28/06/2015, Polis retira areia da praia de Odeceixe para fazer praia fluvial já no Alentejo 35

15. (PT) - Expresso - Economia, 27/06/2015, Ingleses e escandinavos são quem mais compra no Algarve 36

16. (PT) - Expresso - Economia, 27/06/2015, Portugal já não fica a ver passar navios 37

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Repsol quer adiarperfuração de gásnatural no AlgarveAna Maria Gonç[email protected]

A queda do preço do crude con-tinua a forçar as petrolíferas acongelarem investimentos emnovos projectos de exploração eprodução em várias geografias.E Portugal não é excepção.

A Repsol, responsável pelaoperação de dois blocos no Al-garve e a aguardar a assinaturade mais duas concessões, pre-tende adiar os trabalhos de per-furação do primeiro poço, a 35quilómetros da faixa costeira,destinada a avaliar a viabilidadeeconómica das reservas de gásnatural. O Diário Económicosabe que a companhia temmantido contactos com as au-toridades com esse objectivo.

Programada para Outubro,esta é uma etapa consideradacrucial, a qual implica investi-mentos na ordem dos 100 mi-lhões de dólares (90,1 milhõesde euros).

Oficialmente, o grupo espa-nhol, que partilha esta conces-são com a Partex, afirma quenão formalizou ainda qualquerpedido de adiamento, manten-do-se, para já, o calendárioinicial.

Caso receba luz verde do Es-tado, à semelhança do queaconteceu em 2014 com a Galp,relativamente aos blocos petro-líferos localizados na costaalentejana, o consórcio Rep-sol/Partex ganha margem demanobra na gestão dos activos,enquanto aguarda uma inver-são da cotação do petróleo.

Entre a fase da descoberta e aentrada em produção, nos pro-jectos situados em águas ultra--profundas, há um horizonte desete a dez anos. Cenário que ati-raria a produção de gás no Al-garve, caso se mantivessem asdatas iniciais, para 2019.

O potencial da região deriva

Energia A etapa decisiva, que representa um investimento de cerca de 90,1 milhões de euros,foi agendada para Outubro. Mas a queda do preço do crude está a forçar a revisão da estratégia.

da proximidade com o campoPoseidon no Golfo de Cádiz,onde se produziu, durante vá-rios anos, gás natural.

Considerado de risco elevado– nunca foi registada qualquerdescoberta comercial -, o litoralportuguês começou, no entan-to, a despertar o interesse dosgrandes operadores mundiais,após o aparecimento das gigan-tescas reservas petrolíferas nopré-sal brasileiro e, mais tarde,em Angola.

A ligação histórica das baciasmarítimas nacionais às da TerraNova, no Canadá, levou empre-sas como a Petrobras, especia-lizada na produção em águasultra-profundas com mais de1.500 metros, a aliar-se à Galpnas concessões de Peniche e doAlentejo.

Uma aposta a que não foialheia a subida da cotação dopetróleo para a casa dos 100dólares, patamar que com-pensava o risco do investi-mento. A 3 Julho de 2014, esteatingiu os 111 dólares.

ALGARVE

35Esta é a distância, emquilómetros, a partir do limitede costa a que fica a futuraperfuração, a cargo da Repsol.

61O preço do barril de brent do Mardo Norte situava-se, na passadasexta-feira, na casa dos 61 euros.Há um ano atingia os 111 dólares.

BRENT

Com a posterior queda docrude – em Janeiro de 2015 al-cançou o valor mais baixo dosúltimos seis anos, 46,59 dóla-res –, as companhias foram re-vendo sucessivamente os pla-nos de investimento e adiandoos projectos com risco maiselevado.

Actualmente, a cotação si-tua-se nos 61 dólares e a ex-pectativa é de que continue asubir, embora dificilmentevolte a atingir, nos próximostempos, a fasquia dos 100 dó-lares. Esta é a convicção do lí-der da área macro-económicada BP, William Zimmern, quena passada semana esteve emLisboa para apresentar o BPStatistical Review of WorldEnergy 2015.

Garantida está, para já, aperfuração na costa alentejanapor parte da Galp. Um processoque deverá ocorrer entre o finalde 2015 e o início de 2016, con-firmou a empresa.

Com a saída da Petrobras doconsórcio devido ao agrava-mento da sua situação financei-ra, após vários escândalos decorrupção, a petrolífera portu-guesa optou por partilhar o ris-co com a sua ex-parceira estra-tégica, a italiana Eni, a quementregou recentemente a ope-ração dos três blocos no litoralalentejano.

Ao largo de Peniche, em ou-tra das áreas concessionadaspelo Estado – que têm comooperador a Repsol e a participa-ção da Galp, Kosmos Energy ePartex (ver texto na página aolado) –, os trabalhos encon-tram-se mais atrasados.

Segundo o Diário Económicoapurou estão, no entanto, já adecorrer campanhas de sísmica3D para identificar o potencialpara perfuração. Recolhidos osdados, a sua análise levará cercade um a dois anos. ■

A Galp avançacom a perfuraçãopetrolífera nacosta alentejanaentre o final do anoe início de 2016.

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Produção de petróleoatrai quatronovas empresasKosmos Energy já éo segundo maior accionistanas concessões de Peniche,a cargo da Repsol.

O negócio da exploração e pro-dução de petróleo em Portugaltem novos actores. Além danorte-americana KosmosEnergy, que adquiriu recente-mente cerca de metade da par-ticipação da Repsol – ficandocom 31% do capital nos quatroblocos localizados ao largo dePeniche, tornando-se o seu se-gundo maior accionista –, hámais três empresas em fase denegociação directa com o Go-verno, visando novas áreas.

É o caso da Australis Oils &Gas que mostrou interesse emtrês áreas de concessão na bacialusitânica (Pombal, Batalha eCadaval). O processo aguardadecisão do Ministério do Am-biente, Ordenamento do Terri-tório e Energia.

Já em terra, no Algarve, oExecutivo está a negociar com aPortfuel – Petróleos e Gás dePortugal duas áreas de conces-são, na zona de Alzejur e Tavira.Até ao final da edição não foipossível, no entanto, apurar acomposição da sua estruturaaccionista.

Esta empresa mostrou aindainteresse em cinco áreas deconcessão, em terra, na baciaLusitânica e na região do Alen-tejo, para as quais aguarda deci-são ministerial.

A Sul, mas na costa marítimaalgarvia, para lá das quatroconcessões já atribuídas aoconsórcio Repsol/Partex, há umpedido de licença de avaliaçãoprévia em nome da PanoceanicEnergy. Uma sociedade comregisto no Reino Unido.

Este projecto encontra-se,no entanto, na fase mais em-brionária da prospecção depetróleo, a qual dura, no má-ximo, seis meses e resume-seessencialmente à consulta dedados.

Deste leque de candidatos,segundo o Diário Económicoapurou, a Kosmos Energy é aque tem maior músculo finan-ceiro, um factor relevante numsector onde o risco de investi-

mento, sobretudo em paísescomo Portugal, é elevado.

Cotada na bolsa de Nova Ior-que, esta companhia, sem liga-ção às grandes multinacionais,aposta apenas em activos situa-dos nas águas profundas dacosta atlântica, nas chamadaszonas de fronteira e emergen-tes. Isto é, sem histórico deprodução, mas com elevadopotencial. A Kosmos Energytem activos que vão da Mauri-tânia, a Marrocos e ao Senegal,passando pelo Sahara Ociden-tal. No Gana, a Kosmos Energyjá se encontra em fase de pro-dução.

Com um histórico de passa-gem de vários operadores peloterritório nacional, o Governoprepara-se para alterar as re-gras de atribuição de conces-sões marítimas, sempre quehouver interessados na pros-pecção em novas áreas.

O objectivo é lançar concur-sos internacionais, em detri-mento das negociações direc-tas. Um modelo que o Estadousou, até 2002, quando colocouno mercado a concessão paraexploração de petróleo e gásnatural na costa do Algarve.

Do processo só resultou,porém, um candidato, a Rep-sol e os alemães da RWE, tendoa adjudicação sido travada até2011. ■ A.M.G.

O ministrodo Ambiente,Ordenamentodo Territórioe Energia, JorgeMoreira da Silva,tem nas mãosvários pedidos denovas concessõespetrolíferas.

Infografia: Mário Malhão | [email protected]

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Âmbito: Informação Geral

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Barcelona suspende concessão de licenças para estudar oferta turística

ENRIC VIVES-RUBIO

A autarca de Barcelona quer repensar a oferta turística da cidade, em resposta à pressão causada pelo aumento de visitantes

Uma suspensão temporária da con-

cessão de licenças para a construção

de hotéis e outras actividades turís-

ticas, assinada pela nova autarca de

Barcelona, Ada Colau, vai congelar

pelo menos 45 novos projectos, já

entregues, ou em vias de o ser, para

apreciação pela municipalidade. No

entanto, a medida não vai paralisar

os empreendimentos em marcha,

nem evitará o crescimento da oferta

na capital da Catalunha, que só nos

próximos meses terá em funciona-

mento 40 novos hotéis.

A autarca alega que Barcelona, a

terceira cidade mais visitada da Euro-

pa (atrás de Londres e Paris), tem de

discutir e regular a pressão que o tu-

rismo está a provocar em certos pon-

tos da cidade, que, com 7,5 milhões

de visitantes internacionais por ano,

começa a experimentar um estado

de “fadiga” e até mesmo “irritação”

com as inevitáveis consequências da

procura: as queixas mais frequentes

dos habitantes dizem respeito à subi-

da de preços, ao lixo e barulho pro-

duzido pelos estrangeiros e ao seu

“mau comportamento”.

Barcelona, com uma população

de 1,6 milhões de habitantes, tem na

actividade turística uma importante

fonte de receitas e de emprego — o

sector responde por uma fatia de 14%

do produto interno bruto, e é respon-

sável por 120 mil postos de trabalho.

“O turismo é um activo da cidade de

que precisamos de cuidar, mas de

forma sustentável. [Tal como está]

está a criar demasiadas tensões”,

declarou Ada Colau, para justifi car

a nova medida. Em muitas zonas da

cidade, do Bairro Gótico às Ramblas,

já começaram a aparecer faixas com

slogans que demonstram inequivo-

camente o descontentamento dos

moradores com a invasão estrangei-

ra: “Tourists go home.”

Colau, que tomou posse no pas-

sado dia 13 de Junho, encontrou 20

novos pedidos de licenciamento para

a construção de hotéis em cima da

mesa. A cidade tem, actualmente,

377 estabelecimentos hoteleiros, com

um total de 34.769 quartos e 68 mil

camas, ou seja, uma média de 21,5

quartos de hotel por cada mil habi-

tantes, que está bem acima da média

de 15 quartos por mil residentes dos

cos de 1992) resulte numa perda de

identidade da cidade, ou na transfor-

mação de “umas zonas em guetos e

outras em parques temáticos”— uma

situação que, considera, prejudica

seriamente os moradores dos locais

em causa, mas também é nociva em

termos de atracção de turistas.

Esse é um argumento repetido por

especialistas e moradores. Ouvido

pela AFP, o professor de Geografi a

da Universidade de Barcelona Fran-

cesc Lopez Palomeque, que fez par-

te da equipa que desenhou o plano

de turismo da cidade para os anos

de 2008-13, disse que os últimos 25

anos de crescimento acelerado do

turismo contribuíram para um senti-

mento de “fobia” entre a população.

“O processo foi demasiado rápido e

não foi bem absorvido pela cidade”,

observa. Já para o geógrafo da Uni-

versidade Autónoma de Barcelona

Francesc Munoz, o dilema de Barce-

lona é que, “se nada for feito, dentro

de 30 ou 40 anos poderá ser como

Veneza, uma cidade completamente

especializada no turismo”.

Nas famosas Ramblas, a fl orista

Carolina Palles, que herdou o esta-

belecimento fundado pela bisavó em

1888, lamenta que os habitantes de

Barcelona já não procurem aquela

avenida, outrora um dos principais

pontos de encontros da cidade. “Ago-

ra só há restaurantes de fast food e

lojas de souvenirs. Perdemos a nossa

essência”, diz.

No mercado histórico La Boque-

ria, a AFP ouviu outras queixas. Xa-

vier Alonso, que tem uma banca de

peixe, diz que, apesar de o local ser

frequentado por cada vez mais gente,

as suas vendas caíram para metade

nos últimos cinco anos. A razão são

os turistas: “Os clientes tradicionais

deixaram de cá vir, porque não têm

paciência para as multidões que ocu-

pam o espaço todo e os impedem de

mover os carrinhos de compras.”

Ada Colau assinou uma moratória de um ano para estudar e regular a pressão turística na cidade. Com mais de sete milhões de visitantes estrangeiros por ano, população começa a revoltar-se contra os turistas

Espanha Rita Siza

oito principais destinos europeus. E

esse valor exclui a oferta adicional

de pensões, hostels e apartamentos

turísticos — que, aliás, já tinham sido

alvo de uma moratória fi rmada pelo

anterior alcaide, Xavier Trias.

Em defesa da sua decisão, que

foi duramente atacada pela oposi-

ção do Partido Popular como “um

disparate, irresponsável e terrível”,

Ada Colau explicou que a morató-

ria dos licenciamentos turísticos é

uma medida “preventiva, cautelar

e provisória”, válida por um ano. “O

objectivo não é suspender, mas ter

tempo para elaborar um novo plano

de forma participativa, para decidir

colectivamente em que bairros é pos-

sível [a oferta turística] crescer e em

que lugares esse esforço tem de ser

redistribuído”, acrescentou.

Para a autarca, Barcelona deve

evitar a todo o custo que a explosão

turística (um fenómeno que come-

çou a sentir-se após os Jogos Olímpi-

“Se nada for feito, dentro de 30 ou 40 anos, Barcelona poderá ser como Veneza, uma cidade completamente especializada no turismo”, diz o geógrafo Francesc Munoz

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Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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População está a revoltar-se contra turistas, que são mais de sete milhões por ano p24

Barcelona congela novos hotéis e outros negócios turísticos

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

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Corte: 1 de 3ID: 60013640 04-07-2015 | Fugas

Prazeres de VerãoGrutas de Lagos

Cada gruta, uma história, um mar transparenteA natureza escavou uma casa nas enseadas da Ponta da Piedade, em Lagos, onde não falta sala, cozinha ou garagem. Uma onírica mansão de paredes douradas e chão de água cristalina, habitada por tantas personagens quanta a imaginação dos pescadores que a percorrem em passeios turísticos. Um clássico a não perder por quem procura o Sul nesta época de veraneio.

“E sta

rocha aqui atrás é a boneca, parece

que está grávida”, aponta José Jorge

Costa, 63 anos. Um pequeno rosto

de perfi l perfeitamente delineado

— o olho, o nariz, a boca, o queixo,

o cabelo — sobre um corpanzil de

barriga redonda até ao mar. “Para

os ingleses chamo-lhe rainha Victo-

ria, que de tão gordinha que era até

fi cou na história. Para os alemães

digo que é o Helmut Kohl, para os

russos o Gorbachev. Também eram

gordos, é só mudar o nome”, ri-se.

Há mais de 30 anos que José Jorge

conduz turistas pelos encantos da

Costa d’Oiro, um intrincado rendi-

lhado de falésias douradas, onde a

natureza esculpiu grutas, arcos, pe-

quenas praias, enseadas e rochedos

solitários de mil formatos. Fazer um

passeio pelas grutas de Lagos é antes

de mais uma lição de imaginação.

Em cada recorte de costa há uma

fi gura para ser descoberta e se à

primeira a maioria nos passaria cer-

tamente despercebida, quando nos

dão as coordenadas certas torna-se

quase impossível não as ver, algumas

mera lembrança da realidade, outras

tão perfeitas que parecem moldadas

pelo homem.

O bico de um falcão ali em cima, a

cara de um mocho na rocha seguin-

te, um dromedário a dividir ao meio

a praia do Camilo, as gémeas “que

dão beijinhos à esquimó”, o perfi l

do general De Gaulle, que para os

menos conhecedores da história

francesa também pode ser o Snoopy.

“Estas, por exemplo, são o Titanic e

o icebergue. Agora chamo-lhe o Cos-

ta Concordia, que é mais moderno”,

conta, apontando para os rochedos

seguintes, uns metros afastados do

mar. “No princípio era o ferro de en-

gomar a carvão, mas agora há ali um

ferro especial. Tantos nomes que já

teve... até foi o Yellow.” E entoa em

jeito de explicação: “Yellow subma-

rine, yellow submarine.”

Vamos sensivelmente a meio da

viagem, a partida feita junto à Ave-

nida dos Descobrimentos. É o local

de embarque mais distante da Ponta

da Piedade (centro nevrálgico do pas-

seio, onde fi ca a maioria das grutas

propriamente ditas), mas em com-

pensação temos a panorâmica mais

abrangente de toda a costa, um des-

fi lar de praias sem fi m e da história

que as acompanha. Primeiro o Forte

Ponta da Bandeira e o areal do Cais

da Solaria, onde em tempos fi cava a

lota do peixe. A praia Formosa, mais

conhecida por praia da Batata, “tal-

vez porque antigamente as pessoas

do campo só vinham tomar banho

de mar uma vez por ano [a tradição

ainda hoje é comemorada com festas

durante a noite de 29 de Agosto] e

traziam comida, muitas vezes batatas

doces”, avança José Jorge.

Logo a seguir, uma sucessão de

pequenos areais: dos Homens, dos

Estudantes, da Caldeira, do Pinhão

(aqui uma monumental escadaria

de pedra, “feita pelos militares no

tempo de Salazar”, hoje interdita

por falta de segurança), depois a

coqueluche, diversas vezes nome-

ada a mais bela do mundo, agora

centro de polémica. “Para mim isto

é quase uma destruição da praia

da Dona Ana. Dizem que vai fi car

melhor e que as areias não saem.

Vamos ver um dia”, diz, pouco con-

victo. Quando lá passámos, retroes-

cavadoras compunham o esporão

de 40 metros que irá ligar a arriba a

Mara Gonçalves (texto e fotos)

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Corte: 2 de 3ID: 60013640 04-07-2015 | Fugas

De Junho a Setembro, a Fugas vai apresentar-lhe as melhores sugestões para um Verão cheio de momentos doces e divertidos

um leixão próximo para segurar os

150 mil metros cúbicos de areia que

ali serão colocados para duplicar o

tamanho da praia.

“É bom a praia fi car maior, traz

mais turismo e a cidade precisa. Mas

foi a melhor do mundo e deixa de

ser, porque as rochas dentro de água,

que era o que as pessoas gostavam,

vão deixar de existir.”

Casa de tamanhos encantos“Agora vamos entrar na gruta do

Amor”, indica à entrada da primei-

ra cavidade, as ondas balançam um

início de Sueste mas não chegam

para intimidar as mãos experientes

ao motor. “Demos-lhe este nome por-

que no Verão vêm muitos nudistas

para aqui, entram por aquele buraco

ali ao fundo que dá para a praia dos

Pinheiros”, conta o barqueiro.

“Olá Afonso, bom dia”, acena

pouco depois a um estrangeiro que

mergulha despido na enseada. “Es-

te casal já está aqui há uma semana.

Fazem-me sempre adeus, que eu

meto-me com os turistas.” Exis-

tem dezenas de barcos e empresas

de caiaques a oferecer este tipo de

passeios. Nas alturas de maior afl u-

ência chegam a existir verdadeiros

engarrafamentos, especialmente à

entrada das pequenas grutas. Entre

a multidão, José Jorge difi cilmente

passa despercebido: boné vermelho

com “España” a amarelo (“Oferece-

ram-me uns turistas espanhóis”) e

um sapo de peluche que prendeu

em cima; um “chamamento” que se

tornou imagem de marca — primei-

ro sopra um enorme búzio, depois

comprime o lábio inferior com a mão

para produzir um assobio forte, se-

melhante ao soar de um apito.

“Quando eu comecei a trabalhar

nisto havia um senhor que tocava o

búzio e ensinou-me. Depois, como

eu era novo e sabia falar várias lín-

guas, ele quis deixar de tocar para eu

ser o único”, conta. Nos últimos anos

surgiram outros a fazer o mesmo, co-

meçou a rematar com os estranhos

assobios. “Estes ninguém consegue

imitar”, garante.

Cruzamos alguns arcos rocho-

sos, passamos ao largo de enseadas

de areia branca e um mar sempre

translúcido. Pouco depois chegamos

à Ponta da Piedade, cada reentrân-

cia com o nome de uma assoalhada,

como se de uma casa se tratasse. En-

tramos primeiro na “cozinha”, sepa-

rada do oceano por um penedo em

forma de “papá elefante” (o bebé já

o víramos atrás). Depois a “garagem”

— uma pequena gruta repleta de fós-

seis no tecto — e a “sala”, onde vários

barcos esperam clientes na sombra

de chapéus-de-sol.

Este é um dos locais onde estacio-

nam as embarcações tradicionais,

cada semana atribuída a um dos

quatro grupos de pescadores. “No

meu grupo trabalhamos em conjun-

to, ganhamos o mesmo ao fi m do dia,

divide-se tudo”, conta. Na altura em

que a Fugas esteve em Lagos, faziam

“três ou quatro passeios por dia”; nos

meses de Julho e Agosto um pouco

mais. “Estamos a trabalhar mal por

causa da concorrência”, lamenta.

“Na marina já há muitos barcos que

levam 12 pessoas”, os tradicionais

têm capacidade para quatro. Mas

José Jorge nunca quis trocar por um

maior. “Em certas alturas da maré

não conseguem entrar nas grutas,

não ia representá-las bem.”

As mais belas, como quase sem-

pre, coroam o fi nal do passeio. Na

“catedral”, a água de vidro deixa

ver pequenos ouriços-do-mar mer-

gulhados entre as rochas. À saída, o

sol entra por uma minúscula fresta e

refl ecte no fundo de areia, produzin-

do um azul-turquesa cristalino que

impressiona — o que é dizer muito

num pedaço de costa já famoso pelos

tons transparentes do mar. “Toda a

gente fi ca emocionada.” A seguir,

percorremos o “corredor” para en-

trar na “gruta das Belas Artes”, as-

sim nomeada “por causa da beleza

das cores”. Algas marinhas pintam

o chão, nas paredes os tradicionais

dourados, laranjas, negros, verdes

e acastanhados rivalizam com sedi-

mentos roxos, que brilham com mais

intensidade quando molhadas.

É a última gruta onde entramos.

Um pouco mais adiante fi ca a praia

do Barranco do Martinho (de difícil

acesso por terra e, por isso, quase

sempre deserta; local geralmente

escolhido pelos caiaques para uma

pausa antes do regresso). Ao fundo,

nova sucessão de praias e penedos

até à Ponta de Sagres. A “rocha alta”

— onde fi ca a gruta do Picasso, “para

onde ia muito a [escritora] Sophia de

Mello Breyner Andresen”, que não

chegamos a visitar — marca o fi nal

do passeio. Agora há que regressar ao

ponto de partida. Mas não se preocu-

pe, se quiser ainda há uma mão-cheia

de fi guras rochosas para encontrar e

entreter o caminho.

Há mais de 30 anos que José Jorge conduz turistas pelos encantos da Costa d’Oiro, um intrincado rendilhado de falésias douradas, onde a natureza esculpiu grutas, arcos, pequenas praias, enseadas e rochedos solitários de mil formatos

PASSEIO ÀS GRUTAS

Existem quatro pontos de embar-que para os passeios em barcos tradicionais: Ponta da Piedade, praia da Dona Ana, doca junto ao Forte Ponta da Bandeira e Ave-nida dos Descobrimentos (cais flutuante em frente ao parque de estacionamento Frente Ribeiri-nha). A viagem dura 45 minutos e custa 12,50€ por pessoa (cada embarcação leva quatro pesso-as). A reserva pode ser feita num dos locais de embarque ou por telefone (Valter Sequeira, guia do grupo de barqueiros com quem fizemos o passeio – 967 189 391; ou directamente com José Jorge – 914 733 596). Actualmente exis-tem várias empresas com activi-dades pela Costa d’Oiro e grutas da Ponta da Piedade. Os passeios em caiaque partem normalmente do Cais da Solaria, duram três horas e custam entre 15 e 25 eu-ros. Já os barcos maiores, com limite máximo de 12 pessoas, saem da Marina de Lagos, com preços a partir de 10€.

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País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

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Grutas de Lagos

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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A Assembleia Municipal de Portimão

aprovou uma recomendação ao exe-

cutivo camarário para que “suspenda

imediatamente” o processo referente

à construção de 300 camas turísti-

cas na ria de Alvor, apresentado pelo

empresário Aprígio Santos. O projec-

to, que contempla dois hotéis e dois

conjuntos de vivendas, aguarda há

mais de quatro meses o parecer de

um júri composto por quatro entida-

des: câmara municipal, Instituto de

Conservação da Natureza e Florestas,

Assembleia Municipal de Portimão contra construção dois hotéis na ria de Alvor

Turismo de Portugal e Comissão de

Coordenação e Desenvolvimento Re-

gional (CCDR) do Algarve.

As tentativas para urbanizar a

Quinta da Rocha, na ria de Alvor,

vêm de há mais de uma dezena de

anos. O promotor, Aprígio Santos, foi

condenado há três anos pelo Tribu-

nal de Portimão a dois anos de prisão

com pena suspensa e ao pagamen-

to de uma multa de 150 mil euros.

Motivo: crimes cometidos contra a

natureza - destruição de habitats e

espécies protegidas na Quinta da Ro-

cha, propriedade onde abundam es-

pécies de fl ora protegidas pela Rede

Natura 2000.

O empresário da Figueira da Foz

recorreu da sentença e a pena foi re-

duzia a uma multa de 3600 euros. No

próximo dia 10, no mesmo tribunal,

vai ser lida outra sentença relaciona-

da com infracções do mesmo género.

Desta vez, a arguida é a empresa Bu-

AmbienteIdálio Revez

BE e CDU fizeram passar moção contra proposta urbanística para a Quinta da Rocha. PS, PSD e CDS abstiveram-se

twell, pertencente à Imoholding de

Aprígio Santos. A moção “Em defesa

da Quinta da Rocha e da ria de Al-

vor” , apresentada pelo BE, foi apro-

vada com os votos da maioria dos

deputados municipais: 6 a favor ( 3

BE e 3 CDU), 1 voto contra (coligação

CDS/MPT/PPM) e 15 abstenções (10

PS, 2PSD e 3 CDS/MPT/PPM).

A presidente da câmara, Isilda Go-

mes (PS), diz que a recomendação

para “suspender imediatamente” o

processo não terá efeitos práticos: “

A câmara só se vai pronunciar na al-

tura devida”, sublinhou. Em relação

à proposta urbanística, enquadrada

pela fi gura de Núcleo de Desenvolvi-

mento Turístico (NDT), a autarca ad-

mite que possa vir a sofrer alterações.

“Vamos analisar e ponderar todos os

interesses, poderá haver redução do

número de camas”, admitiu.

Os ambientalistas, com destaque

para os dirigentes de A Rocha - Asso-

ciação Cristã de Estudo e Defesa do

Ambiente, lutam há anos contra as

tentativas de urbanização da proprie-

dade. Uma das vitórias que já alcan-

çaram nos tribunais foi o reconhe-

cimento de que a propriedade, com

cerca de 200 hectares, possui sitíos

que terão de ser “protegidos para o

todo o sempre”. Ironicamente, um

dos aldeamentos turísticos a cons-

truir, como o nome Linaria Algarvia-

na, está previsto para um local que

ambientalistas dizem ser um habitat

dessa espécie protegida.

Na moção aprovada pela assem-

bleia municipal, os bloquistas re-

cordam que durante o período de

consulta pública não faltaram vozes

criticas do projecto. Mais de 1400

pessoas manifestaram-se através de

uma petição online em defesa da

Quinta da Rocha. O número de re-

clamações que chegaram à câmara

ulktrapassou uma centena.

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País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Informação Geral

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Period.: Semanal

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País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Lazer

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Âmbito: Lazer

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Âmbito: Lazer

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Period.: Semanal

Âmbito: Lazer

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Period.: Semanal

Âmbito: Lazer

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Period.: Semanal

Âmbito: Lazer

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Period.: Semanal

Âmbito: Lazer

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Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Corte: 1 de 1ID: 59957220 01-07-2015DESTAQUE DO DIA“Algarve, al lado de ti” é o mote da campanha promocional que a Regiãode Turismo do Algarve vai lançar em Barcelona e Madrid, a partir de 6 de Julho.O objectivo da acção – que reflecte o conceito “Algarve – o segredo mais famoso daEuropa” – é atrair mais turistas espanhóis. A criatividade é da Message in a Bottle.

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

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O Governo prevê que aslicenças sejam atribuídasno último trimestre do ano.

Laszlo Balogh / Reuters

Márcia Galrão eSónia Santos [email protected]

O novo regime jurídico dos jo-gos e apostas online entrou emvigor este domingo e já há vá-rios operadores de apostas ecasinos interessados nas licen-ças que o Estado vai colocar aconcessão por períodos de trêsanos, renováveis, apurou oDiário Económico. Segundo oMinistério da Economia, “osprincipais operadores existen-tes no mercado europeu têmmostrado interesse e têm colo-cado questões técnicas relati-vas à operacionalização do mo-delo de exploração e prática dojogo online”.

Neste momento, falta aindao Governo fixar as taxas queirão ser cobradas, o que deve-rá acontecer nas próximas se-manas. A expectativa é de queas primeiras licenças sejamatribuídas no último trimestrede 2015, mas o Governo expli-ca que o calendário irá depen-

der “do momento em que irãosurgir os primeiros pedidos delicença”.

As concessionárias Solver-de, Amorim Turismo e grupoPestana adiantam ao DiárioEconómico que estão a estudaro dossier e não colocam de ladoa entrada neste mercado. “Es-tamos a estudar o assunto”,disse Manuel Violas, presiden-te do grupo Solverde, que ex-plora cinco casinos no país. Adecisão ainda não foi tomadapois “as regras ainda não estãotodas cá fora, quando foremconhecidas vamos avaliar”,acrescentou.

Jorge Armindo, presidenteda Amorim Turismo, que ex-plora dois casinos, está tambéma aguardar pelas condições doprocesso que o Governo aindanão esclareceu. “Há dados queainda não temos”, “estamosainda em período de reflexão”,afirmou ao Económico. O gru-po Pestana (tem o casino doFunchal) “não tomou nenhumadecisão”, adiantou Luigi Valle,

Jogo Novo regime entrou ontem em vigor. A Estoril-Sol vai avançar. Já as operadoras Solverde,Amorim Turismo e Pestana aguardam que sejam divulgadas a especificidades técnicas do processo.

Casinos preparam entradano mercado do jogo online

NOVAS REGRAS

O jogo online é desde ontemuma actividade legal emPortugal. Conheça as regras.

1. Licenciamentodo jogo onlineA exploração será atribuídamediante licença (sem limite denúmero), a entidades quedemonstrem idoneidade ecapacidade económica,financeira e técnica situaçãocontributiva e tributáriaregularizada, que prestem asdevidas cauções destinadas agarantir o cumprimento dassuas obrigações e que cumpramo pagamento das taxas, ainda afixar em portaria.

2. Tipos de licençaHaverá licenças para apostasdesportivas à cota, apostashípicas, mútuas e à cota, bingoe para outros tipos de jogos de

fortuna ou azar (como roleta,póquer e ‘slot machines’).

3. Duração das licençasCada licença será válida por umperíodo de três anos a contarda data da sua emissãoe poderá ser prorrogada poriguais períodos.

4. Tributaçãodos jogosNos jogos de fortuna ou azar,incluindo o bingo, e nas apostashípicas mútuas, o ImpostoEspecial sobre o Jogo Onlineincide sobre a receita bruta dooperador, a uma taxa que variaentre os 15% e os 30%. Nasapostas desportivas à cota e nasapostas hípicas à cota, oimposto incide sobre as receitasresultantes do montante dasapostas efectuadas, a uma taxaque varia entre os 8% e os 16%.

administrador do grupo, quechegou a estudar a entrada nojogo online quando esta activi-dade esteve para ser entregueàs concessionárias dos casinos,em 2003. “Vamos ver”, dizagora o administrador do grupohoteleiro.

A Estoril-Sol (explora trêscasinos) “tem intenção de en-trar no negócio do jogo online”,mas aguarda ainda a publicaçãodas especificidades técnicas doprocesso, assim como a divul-gação do valor a pagar pela li-cença, adiantou António VieiraCoelho, administrador do gru-po. “Temos muita expectativasobre quanto é que custa a li-cença”, frisou. O grupo vê esteeventual investimento como“complementar ao negócio docasino físico”, embora não te-nha grandes perspectivas de re-ceitas, ainda que considere queé ummercado em “que os casi-nos devem estar”.

ODiário Económico sabe quetambém as várias operadoras deapostas online, como a Bwin,Betfair, Betclic e outras já terãomanifestado interesse junto doEstado português de avançarpara o negócio. No entanto, aBwin assume apenas que está,neste momento, “no processode analisar as opções” que exis-tem no mercado português,adiantou fonte oficial.

Hoje é lançado o novo site daentidade reguladora dos jogos eapostas online, o Serviço de Re-gulação e Inspecção de Jogos doTurismo de Portugal. Isto signi-fica que, a partir deste momen-to, os interessados nas licençaspoderão já analisar os projectosde regulamentos relativos àsregras dos jogos e apostas onli-ne, o sistema técnico de jogo eas respectivas entidades certifi-cadoras, para eventual apre-sentação de contributos pelosinteressados.

Mais tarde serão tambémdisponibilizados neste site osformulários para a submissãode pedidos de licença. O novoServiço de Regulação e Ins-pecção de Jogos fica com o po-der de cessar a actividade desites ilegais.

Para terem direito a uma li-cença, as empresas têm decumprir “requisitos de idonei-dade” e pagar as taxas fixadasao nível do novo Imposto Espe-cial sobre o JogoOnline. Quantoa receita, a primeira estimativado Governo apontava para umencaixe de 25 milhões de eurosainda este ano. No entanto, oministério adianta que tudo vaidepender “domomento em queforem emitidas as primeiras li-cenças e da data de início da ex-ploração”. ■

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País: Portugal

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Novo regime jurídico dos jogos e apostas online entrou ontem em vigor. Já há vários operadoresde apostas e casinos interessados. Estoril-Sol vai avançar. Solverde, Amorim Turismo e grupoPestana aguardam que sejam divulgadas as especificidades técnicas do processo. ➥ P20

Casinos preparam entradanomercado do jogo online

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Âmbito: Informação Geral

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Polis retira areia da praia de Odeceixe para fazer praia fl uvial já no Alentejo

FILIPE FARINHA/STILLS

Parte da empreitada foi adiada. A obra será retomada em Setembro, após a época balnear

Mal começou a época balnear, ar-

-rancaram várias obras na praia de

Odeceixe, no concelho algarvio de

Aljezur. Instalou-se a confusão nesta

zona onde a ribeira de Seixe desagua

e que serve de fronteira entre Algar-

ve e Alentejo. A população, que de-

pende em grande parte do turismo,

protestou e a Câmara de Aljezur —

apesar de não ter jurisdição na área

— acabou por mandar parar as obras.

A decisão obrigou as entidades ofi -

ciais a sentarem-se à mesa na quinta-

-feira. Chegaram a uma solução de

compromisso: os trabalhos vão ser

retomados, em ritmo acelerado, pa-

ra que estejam concluídos no fi m da

próxima semana.

A segunda fase do projecto, da res-

ponsabilidade da Agência Portugue-

sa do Ambiente, inclui a construção

de passadiços e paliçadas no areal,

mas foi suspensa. A empreitada fi -

cou adiada para Setembro, depois

da época balnear.

João Alves, vogal do Conselho de

Administração da Sociedade Polis Li-

toral do Sudoeste Alentejano, disse

ao PÚBLICO que “provavelmente” as

máquinas vão abandonar a praia no

fi nal da próxima semana. A interven-

ção da câmara surgiu na sequência

dos protestos. “Depois de ter recebi-

do vários telefonemas — embora não

sendo uma obra municipal —, mandei

parar os trabalhos”, diz o presidente

da Câmara de Aljezur, José Amareli-

nho (PS). “Na terça-feira chamaram-

-me à atenção para o que se estava

a passar, fui à praia e vi estarem a

retirar areia junto à duna”. Os cami-

ões atravessavam o leito da ribeira

de Seixe, junto à foz, e despejavam

a areia do lado de lá, já no concelho

de Odemira, no Alentejo, onde as

máquinas estão a erguer uma praia

fl uvial em cima das pedras.

A imagem que o assaltou, garante

José Amarelinho, “foi a de Bagdad ou

de qualquer outro sítio onde tivesse

havido uma guerra”. O anterior pre-

sidente da Junta de Freguesia de Ode-

ceixe, Fernando Rosa, também do

PS, resume o que está a ser feito nu-

ma frase de protesto: “Incompetên-

cia. Estão a deitar dinheiro ao mar”.

Além do custo da obra —50 mil eu-

ros —, o que o empresário critica são

os prejuízos que a situação pode cau-

sar à imagem deste destino turístico.

“Uma foto de máquinas a circular en-

tre pessoas de toalha estendida não

é seguramente uma coisa boa para

uma praia eleita em 2012 uma das Se-

te Maravilhas de Portugal”, observa.

Sebastião Teixeira, o director da

Administração da Região Hidrográ-

fi ca do Algarve, um organismo inte-

grado na APA, justifi ca o atraso no

arranque dos trabalhos em vários lo-

cais do litoral com a necessidade de

cumprir procedimentos administrati-

vos e de aguardar por condições me-

teorológicas adequadas à realização

das obras. “No mês de Janeiro quase

não existia praia em Odeceixe”, afi r-

ma, frisando que o movimento das

areias “segue um ciclo natural, que

se repete todos os anos”.

Por parte do dono da obra, João

Alves explica que o plano de requa-

lifi cação desta praia, à semelhança

de outras intervenções feitas no li-

toral alentejano e algarvio, surgiu na

sequência da tempestade Hércules,

ocorrida em Janeiro de 2014. A seguir

ao temporal, o espaço balnear recu-

perou e a reconstrução de uma duna

ajudou a reter as areias, arrastadas

pelos ventos de sudeste.

“Isso foi bem feito, mas o que

estavam agora a fazer não tem pés

nem cabeça”, diz o presidente da

câmara, justifi cando a sua posição

com o facto de a praia fl uvial estar a

ser construída no Alentejo à “custa

de uma cratera aberta na praia de

Odeceixe, em vez de desassorearem

a foz da ribeira”. Por seu lado, João

Alves garante que não se trata de in-

ventar uma praia, porque já existiu

uma praia do outro lado da ribeira.

Fernando Viana, pescador, consi-

dera que a ribeira de Seixe é “uma

maternidade que está a ser destruí-

da”. A circulação de máquinas de um

lado para o outro, dentro da ribeira,

“mata tudo, desde os caranguejos

às amêijoas, não fi ca nada”. Ques-

tionado pelo PÚBLICO sobre a ine-

xistência de um Estudo de Impacto

Ambiental desta intervenção, João

Alves sustenta que a lei não obriga

a fazê-lo por se tratar de “repor e

gerir as condições pré-existentes”.

Os efeitos negativos, observa, foram

minimizados com a defi nição de um

trilho para a passagem das máquinas

de lagartas. Em relação às questões

levantadas pelo município, sublinha

que a “câmara conhecia e aprovou os

projectos em Maio de 2014”.

Os trabalhos foram mandados parar pela Câmara de Aljezur por pressão da população. Obra foi retomada ao fi m de nove dias e a Polis prevê que a confusão termine na próxima semana

TurismoIdálio Revez

Obras vão continuar no Verão

Polis afirma que a Câmara de Aljezur aprovou projectos em Maio

As obras de requalificação do aglomerado populacional existente junto à praia de Odeceixe,

a três quilómetros da vila, vão prosseguir normalmente, apesar dos protestos de moradores e empresários. “Estamos a cumprir os projectos que a câmara aprovou em Maio de 2014”, diz João Alves, administrador da Polis. “Para minimizar os impactos negativos, vamos fazer as obras por fases”, acrescenta.

O facto de estas obras, iniciadas no princípio do mês, não serem suspensas “prende-se com a necessidade de cumprir a execução do programa comunitário, em fase final”. Os trabalhos incluem a repavimentação com lajes de xisto e granito —materiais que alguns moradores garantem

nada terem a ver com a região —, bem como a substituição da iluminação pública e a melhoria do sistema de drenagem das águas pluviais. O investimento é de 300 mil euros, comparticipados em 70% pelos fundos europeus. Quando começaram a soar os protestos em relação ao facto de a empreitada ser iniciada ao mesmo tempo que a época balnear, a câmara perguntou à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional se as obras podiam ser suspensas e retomadas depois de Setembro, mas a resposta que recebeu foi negativa. “Demos as devidas explicações em duas reuniões públicas e as pessoas compreenderam”, afirma João Alves. Vários moradores ouvidos pelo PÚBLICO, mas que pedem para não ser identificados,

negam, porém, essa versão. Dizem que o projecto foi criticado por muita gente e insistem no seu desacordo quanto ao calendário da obra.

“Gostava de perceber o que se está a passar, mas não percebo”, diz Afonso Pereira, empregado de um estabelecimento de restauração. Segundo conta, enviou um e-mail pedindo esclarecimentos à Polis, mas não obteve resposta. João Alves garantiu ao PÚBLICO que vai destacar para Odeceixe um técnico para fiscalizar e informar a população. De acordo com o administrador desta empresa de capitais públicos, estão em curso em toda a costa vicentina, ao longo de 140 km, obras com um valor superior a 25 milhões de euros, mas a Polis tem apenas quatro técnicos para as fiscalizar.

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País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

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País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 28,20 x 44,50 cm²

Corte: 1 de 3ID: 59907414 27-06-2015 | Economia

Página 37

Page 40: Clipping 27/6 a 06/7

Tiragem: 101375

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 28,20 x 44,01 cm²

Corte: 2 de 3ID: 59907414 27-06-2015 | Economia

Página 38

Page 41: Clipping 27/6 a 06/7

Tiragem: 101375

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,76 x 3,18 cm²

Corte: 3 de 3ID: 59907414 27-06-2015 | Economia

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