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Claurício D. Bonde

QUALQUER COISA MENOS NADA

(Rascunho de uma Paixão em

dupla)

(U’Peregrino Bondes)

POESIA

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Ficha técnica

Autor: Claurício David Bonde

Email: [email protected]

Titulo: QUALQUER COISA MENOS NADA

(Rascunho de uma Paixão em dupla)

Género: poesia

Revisão: Zeca G. José Magaia

Produção independente

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Agradecimentos

Agradecer aos meus pais (David Bonde Raso e Tónica

André Colher) pelos primeiros versos de amor que me

fizeram ouvir e sentir. Aos meus irmãos aquele abraço

de agradecimento.

Agradecer aos meus melhores companheiros e amigos de

peregrinação (Zeca G.J.M, Queface S.S, Fernando S.M,

Amade O.H)e ao meus amigos (Salvador, Beato A,

Natálio A,), e um agradecimento directamente

direccionado para minhas amigas embora eu diga que

não tenho amigas (Natália Rabeca e Palmira Hilario).

Directo ou indirectamente agradecer a todos que me

apoiaram.

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Dedicatória

Dedico estes desabafos estropeados em forma

Poema

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Epigrife

Quero é ficar com alguns poemas tortos

Que andei tentando endireitar em vão...

Que lindo a eternidade, amigos mortos,

Para as torturas lentas da expressão!...

Mário Quintana

Cada um tem o seu Modo de estar em Paz.

Não há fórmula Para se viver o

Próprio sonho

Paulo coelho

Amar pode dar certo

é a frase mais simples possível para traduzir a

convicção de que nascemos para amar e ser

amados,

e que nossa felicidade consiste em realizar essa

missão.

Roberto Shinyashiki

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Prefácio

Quis o crepúsculo que o amor lhe caísse aos pés. E uma

torrente de Cassiopeia rompesse um infinito preexcelso,

um céu morno e cinza, e a canção longínqua ritmava e

prenunciava ventos alísios…e o tempo segredou: aí vem

o peregrino! Absorto num arroubo de espírito.

QUALQUER COISA MENOS NADA é a estreia do U

PEREGRINO no estro da poesia cavalheiresca,

QUALQUER COISA MENOS NADA é o elementar e

uníssono assomar de amores, vozes gélidas nocturnas a

condescenderem com reminiscências de um amor

enleado.

U PEREGRINO é o reflexo genuíno dos seus poemas,

que se lhe inventam magnólias no seu aroma de paz, de

cura e de raridade. Portanto, leiam este LIVRO, inspirem

amores no prado, afinem a mbira numa lassidão ténue…

e vislumbrem a Estefânia.

Ancião Bicéfalo

08-Fevereiro -2017

Mafalala-Maputo

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1. QUALQUER COISA MENOS NADA

Em qualquer coisa menos nada

Vou redigir a minha autobiografia.

Será algo pessoal

Mas não individual

Pois aqui

Em qualquer coisa menos nada

Não pouparei palavras de elogios

Para falar

De ti

De mim

E em quanto por algum tempo fomos nós.

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2. VIAGEM MALDITA

Fui como um pássaro de primeira viagem.

Na última viagem a terra dos amores.

Voei bem e tão alto que perde altitude.

E o íman terrestre atraiu-me à realidade.

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3. VIRGEM MARIA

Suja de nome

Teu nome está nos vários dialectos mundanos

Todos vêem em ti: acomodação

De prazer e de desejo

Virgem Maria

Teu nome camufla o pseudónimo do teu bairro

RUA DAS SHII!

Já agora, és bairro das VIRGENS! MARIA

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4. PROIBIDO AMAR

Assim acaba perdendo a graça…

Se eu for a obedecer todas as regras.

Bons seriamos nós…

Se sinónimos de papaia fossemos

Cairmos depois de uma madura reflexão

E não andarmos na onda das verdades verdes.

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5. LOUCO

Louco sim

Quando se trata de ti

Quando se trata deste amor árabe

Cheia de temperos e tantos céus!

Eu sou louco

Louco assumido!

6. A DOR DE UMA SAUDADE NÃO SENTIDA

Não sei o que me deu

Senti saudade de escrever isso!

“Saudades”.

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7. RAIZES DE AMOR

Brindei na flor da idade

Um amor a sexagenária virgem.

Caminhei na paixão da vida

Nas trintonas de pele macia.

Procurei compreensão, carinho, nas adolescentes

Jovem juventude.

E na felicidade da vida

Gerei gerações mendigas.

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8. PONTO TESÃO

Aos poucos, meu ponto tesão

Está tornando-se nulo

Não que eu não tenha respeitado

O princípio de uso-desuso

Pelo contrário

Foi porque fiz deste princípio

A minha vida (amar-te)

Meu ponto tesão não reage

Não consigo atingir o clímax (uf!)

Minha força tesão tende a tomar o sinal negativo!

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9. SERENATA

Das suas notas musicólogas

Jaz luz nesta escuridão mundana

Das tuas menopausas

O tempo torna-se monopólio de alguém

E (…) certos provérbios perdem sua veracidade.

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10. NÃO SEI ESCREVER OUTRO VERSO A NÃO

SER..

Quando da esferográfica procuro novos versos

Só o teu verso me é revelado

E novamente escrevo mais… e mais um verso teu.

Mais um verso maduro

De puros sentimentos que o tempo se nega a…

Mudar (apagar)

Mais um verso de sonhos que nunca fora vivido

É revelado em mais sinceros sentimentos de…

Talvez um dia (esperança).

A verdade é que eu não sei escrever um verso a…

Não ser você!

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11. AS VOZES DO OCEANO

Lá no fundo do mar, sereno e taciturno

Escutam-se almas vivas

São cânticos levados pelas ondas

Enxurdam as terras verdeadas

Murmúrios de todas línguas

Arrastam o sal e salgam os choros

Tocam-se tambores.

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12. A AGONIA

Quero predispor a morte

Barrar a agonia

Lamentar o prazer

Sorrir a tristeza

Enxugar a alegria

Soltar a voz ao mundo

Colher flores de elogio (ao meu Papá)

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13. CLAMAR

A Pátria clama!

Por mim, por ti

Clama por nós!

Professor, estudante

Mestre, aprendiz

Doutor, licenciado

Filhos de operários e camponeses

A pátria clama!

Por mim por ti, por nós

Homens e mulheres

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14. PAZ

Quando lá chegares

Verás as marcas de heroísmo do povo

Quando lá chegares

Verás o povo bebido em duas guerras

Tudo ficou escrito, em escombros das destruições

Ficou escrito o nazismo e o neonazismo

Ficou escrito Hitler

PAZ

De todos os cantos verás: a palavra PAZ

Em cada rosto: de Homem, de Mulher

De velho, de criança

Paz, paz para todos os povos do mundo.

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15. ADOTADO

Quero ser filho de todo país

Filho de todas as cores

Nascido em África.

Quero ser filho de todas as cores

Filho negro de país sem raça

Sermos todos irmãos.

Ser um povo

Sem diferenças nem tradição

Quero ser filho do povo

Transmitir os valores, de ser de um povo. (Papá)

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16. BUSCA

Sinto-me um alienígena

refugiado nesse sê que não seu

Nascido sem pátria

Nesta selva infantário.

Busco novos versos…

de vida a essa insignificante

Vida sem pátria.

Procuro refúgio nesta caminhada sem destino

Sem sonho

onde meu sonho foi embalsamado por tanta

Maldade

Vejo o mal passar, e o bem?

Nem pouco dele.

E novamente sou convidado a me refugiar

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Neste ser que não sou

Tornando-me alienígena de mim próprio...

No exílio do meu ser

Na noite mais escura

E ai novamente! Encontro-me no meu refúgio

Tornando-me o ser que sou

Identificando-me na escrita!

Deixo de ser alienígena de mim próprio.

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17. VIDAS VENCIDAS

Remo contra maré até ao pôr-do-sol

Atravesso as profundezas da Terra

ancoro nos desertos raros.

Vejo as lágrimas das andorinhas

Vivo a riqueza dos pobres e a pobreza dos ricos

Canto com os mudos

Poetizo com os cegos

De valentia todos nos tornamos mendigos. (Papá)

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18. NAS MALANGAS DESTA VIDA

A escolha não é aleatória

O sorteio já foi feito

Os escolhidos já foram escolhidos.

Neste sorteio

Não somos os piores nem eles melhores

Não são eles os melhores nem nós melhores

Neste sorteio não se escolhe o melhor

Mas sim o “Langa”.

O escolhido é ele

e ele também sabe quem

Escolher

O “Langa Jr.”

Estas são as Malangas da vida

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19. NOS CAMINHOS DA IDADE

Quero lá chegar

Lá na idade,

lá onde tu e eu sonhamos.

Cheio de ver e de saber

Ver, saber e reviver

Cansado de voltar a reviver. (Papá)

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20. LEMBRANÇAS

Vivi em tuas terras, edifícios

Sem nomes para comparar

Acolheste-me de dia e de noite

Estudo e aprendizagem.

Verão, neve

Deste-me a felicidade.

Alegria

Conforto

Longe da minha África.

Recordar-te é reviver o passado

Das amizades- das belezas

E o bom nome do teu povo

Ouvir falar de ti hoje

Mais um sonho que a anos se tornou Realidade.

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21. QUANDO VOLTEI

Ouvi vozes no eco

Na madrugada miúda.

Vi terra transformada

No mar de sangue.

No silêncio das gorjetas dos patrões

Eu faminto

Tu sem terra

Eles sem futuro

Juntos gritando.

Todos somos escravos desta riqueza que a terra nos dá

mendigos. (Papá)

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22. FILHO DA MORTE

Vivemos neste tempo

Sem tempo para contar e voltar a recontar

Que nos faz pensar

Que o passado é só experiencia

O presente é só viver

O futuro!

Esse! Você tem de ter imaginação suficiente

Para poder sonhar

Porque do futuro, só teu pai te espera

Ele sim, esta lá

Desde o pecado original

Então, o quê mais podemos fazer?

Rezar e esperar

E ver como é engraçado este curto passeio pela vida

E como pode ser longo para quem fotografou

Esta paisagem do bom saber, viver e aproveitar o

passeio.

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23. FOTOGRAFIA

Uma tentativa frustrada

Uma fotografia mal tirada

Uma paisagem mal orientada

Uma imagem não nítida

Um fotógrafo pouco sucedido

E muito esforçado

... Esta é a fotografia do tempo

A fotografia que eu tenho do tempo

Quase nenhuma revelada

Um foi ofuscado com o flash

Uma com o próprio tempo

Outra nem deu suas fáceis em minha lente

Conclusão!

DIFÍCIL FOTOGRAFAR O TEMPO

… Admito! Eu tentei e realmente é impossível…

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24. NESTE VERSO

Neste velho verso de sempre

Verás sombras naquela velha estrofe

Dizendo te Odeio

Entenda como quiser!

Neste velho verso de sempre

Não há digitais de esperança nem elogios

Não há te amos mas sim te odeios

Isto porque menti

Menti quando disse velha estrofe de sempre

Na verdade é que a estrofe não é a mesma

Esta é nova e escrevi há dias

Esta não faz rima...

<<vem mais elogios>>

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25. SER POETA

Quando eu for poeta

Quero ser capaz de perceber o vento

E quem sabe tirar as minhas dúvidas

Sobre a verdadeira felicidade e liberdade

Desvendando estas falácias verídicas

Do significado amor.

Quando eu for poeta

Quero conjugar este verbo

Em todos os pretéritos, presentes

E quem sabe num futuro perto

Poderei perceber os loucos

E interrogar-me sobre os tais

Os que se intitulam conscientes

Quando eu ser poeta!

Quem sabe poderei entender sua forma de agir

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E talvez pensar!

Assim arranjaria motivos para continuar a te declamar

Quando eu for poeta Maria Luísa

26. NOITES POÉTICAS

Invertemos o significado das palavras

Colocamos melodia nos carinhos

Fazemos tudo bem em par

Ousados e abusados

Tornamos tudo mais fácil

Colocando mais… e mais um pouco do nós nas coisas

Haa! Nestas noites poéticas

Há rimas!

Há figuras! Que figuras!

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27. POR ESCRITO

Isso me é possível

Sou capaz de fazer desfilar

Todo o meu charme poético

Em pinceladas palavras de elogios

Cheias de rimas e de cores

E uma enorme combinação de verdadeiros sentimentos

Por escrito encontro uma forma de deixar ficar percebido

Que me encontro num daqueles momentos

Em que o amor em preto branco tem mais cores

Por escrito!

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28. ESCRITAS FALHADAS

Foram poucas

Foram muitas noites sem sono, mas de muito sonho!

Mas mesmo assim

Foram poucas

As emoções que te quiseram transmitir

Através da minha escrita que falava pelo meu

Silêncio amador

Dai que as considero

Escritas falhadas

Como não as chamar assim?

Se nem tu não as leste nem as levaste a sério.

(Para Maria Luísa)

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29. QUANDO A ESFEROGRÁFICA

Quando a esferográfica já tiver outro versos

Promessas são feitas

Beijos são roubados

E olhares são lançados!

Assim poderás tu fazer promessas

Que fluem sinceridade

Porque o que nascerá destes novos versos

Serão estrofes sinceras

E nesta compilação dará vida

A um poema da vossa mocidade.

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30. ANTE

Lá vai o homem

Que quase não se nota o seu semblante

Ambulante

Relevante como um falante

Contagiante e exuberante

Frustrante semblante daquele homem

Falante

E não bastante

O meliante, o arrogante aparece

Retumbante como um autofalante no volante

Ondulante

Com as suas colantes que se sentia aspirante

Pobre deste imigrante!

Imigrante do passado com seus olhos apaixonantes

Que é mutuamente reconfortante.

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31. A VIDA

Nas margens da vida

Vejo o horizonte mais próximo

Mais próximo

Do norte, do sul e do centro

De todas as coordenadas geográficas

Nas margens da vida

Vejo o norte mais próximo do sul

Vejo o oeste mais próximo do este

Nos rios desta vida

Vejo mudanças de caudal

Tempo a tempo

Nas margens perto deste leito

Já não se vê mais o manancial

No seu leito.

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32. APRENDIZ

Sou aprendiz desta vida

De sim(s) e não(s)

De te (não) quero

De te (não) amo

Sou ainda um aprendiz

Para já ter vivido tantas decepções e emoções

Ter conhecido amores e paixões

Embora (não) correspondidas

Sou ainda aprendiz deste capeamento

Sem monitorização

Onde se aprende errando

Sou ainda aprendiz

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33. MADRUGAR

Somos todos chamados

Para um novo madrugar

Para um novo olhar de esperanças não vencidas

Somos todos chamados

Para um novo olhar

Um olhar vivo de consciência e essência

Que não quer deixar calar

O horizonte da beldade de um novo madrugar

Somos todos recém-nascidos

Neste madrugar

Com oportunidades de recomeçar!

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34. PAIXÕES HUMANAS

Vá entender as paixões humanas!

São cheias de mistérios e temperos.

Elas sabem como e quando ficarem salgadas

E o melhor momento para se adoçarem

São as paixões de sim(s) e não(s).

Que vale a pena as viver?

Para ter o que contar.

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35. (IN) FELIZ

Fico (in) feliz com os meus sentimentos

De ter sentido tais sentimentos

Glorificando o meu eu

Para não me sentir só

Mesmo que (in) feliz eu esteja.

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36. LENBRANÇAS TUAS

Fiz uma viagem

Para um tempo do passado

Um passado não tão longínquo deste presente

Por lá me avistei com sua imagem

Nas minhas humildes lembranças

Das poucas que eu tenho de ti

As que eu desenhei de ti

Posso orgulhar-me “elas são belas”

Fiz esta viagem com esperanças

De lá te encontrar não só em lembranças

Mas sim em um futuro não tão longe deste

Presente tristonho de poucas alegrias.

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37. ILUSÃO DE TODA MULHER

Tem vezes que durmo pensando

Nas maravilhas que virão.

E em sonhos me lembro que um dia vivi a ilusão

De toda mulher

Melhor que sonhar e viver sonhando

E saber que toda realidade depende de cada mentalidade

Nos caminhos do meu sonho vivi cada emoção

No coração

Soube que toda tendência tendia a sobrevivência

Em cada obstáculo uma nova esperança

Uma das maiores e maravilhosas

Foi ter conhecido uma estrutura

De um modelo fabuloso de caricatura

Diziam os velhos que se um dia eu sentisse!

O bater do meu coração

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Em uma velocidade que não conseguisse medir a

aceleração

Seria porque havia caído nas maiores armadilhas do Ser?

Ser? Ainda não sabia o que era essa palavra

Mas mesmo assim eu queria Ser

Numa vista estrutural percebia a razão da minha vivência

Apaixonei-me perdidamente

Completando a minha loucura paralelamente

E infelizmente não conseguiu ser curada

A emoção tomou conta da razão

Razão pela qual concluí que o amor é uma ilusão

De toda mulher… (Lília Isabel)

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38. ILUSÃO DE TODO HOMEM

Todo homem tem seus sonhos

Tem seus momentos de ilusão

E em seus sonhos esquecem-se que já viveram

Outros sonhos

É nos momentos de ilusão que ele (in) felizmente

Encontra o que lhe falta

Mais amor NA VIDA...

Razão pela qual

Ele apaixona-se pelas pequenas emoções

Que a vida lhe pode fornecer

Muitas vezes são só ilusões e não mais

É ilusão de todo homem saber caracterizar suas emoções

Estruturando estas pequenas dorsais que fazem parte

Da ilusão de todo homem.

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39. A VIAJEM MAIS LONGA QUE EU FIZ

Fui a uma Terra

Não tão distante daqui

Nem de ti

Uma Terra quase conhecida por todos

Que gostam de contemplar

Foi uma longa viajem

Voltei quase há semanas

Na bagagem levava para lá todo meu eu… mais Eu

E de lá trago a saudade de ter a conhecida

Sinto saudades tuas

De voltar a me apaixonar...

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40. INCRÍVEL

Incrível como o amor

É bom e faz sofrer

Não falo de paixão

Por não crer nisso

Sim nisso, porque

É nisso que ele se transforma

É sofrimento, é decepção

Quando não é correspondido de igual fortuna

Incrível como o amor

Pode também ser bom e prazeroso

Ser capaz de fazer sorrir a alma

Como a paixão

Quando se acredita nela

E é correspondida

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41. ADORO ISSO

Adoro saber que nem todas têm teu olhar

Nem você se encontra em todos olhares

Só nos meus!

Adoro seu jeito único de ser

Adoro isso!

Adoro esta arte maconde finalizada na própria Monalisa

Adoro isso!

Intitular-me poeta de tua beleza

E Picasso na arte de elogios

Adoro pousar na lua alfabetos

Cânticos de elogios sobre teu ser

Adoro isso!

A noite e todos seus mistérios

Adoro-te a ti e seus mistérios

Meu ponto equivalente!

Simplesmente te adoro!

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42. PALAVRAS DIRECIONADAS

São para ti, meu verso, essas primeiras palavras

Meu verso amado

Quando tu dizias, tu mentias

E eu já rendido!

Tu tens já um poema escrito por quem te ama

Falo de mim

Ó meu verso!

Às vezes te lêem como se já não me conhecesses

E hoje tu choras e dizes que é de alegria

Que eu não te pergunte os porquês!

E num silêncio tu dizes

Não querias que eu te escrevesse

E me dizes que andas tão in(feliz)

Agora eu pergunto...

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Se eu tivesse um novo verso?

Não te afectaria?

E se eu dissesse

Que na verdade eu não sei escrever outro verso

A não ser você!

Te tocaria?

E afastarias essa frente fria?

E responderias aquele convite que te fiz!

De escrevermos um grande poema!

Com novos versos...o outro verso de mim!

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43. PHANIA

Phania! nome de mulher de ilusão minha

Phania! nome de flor da botânica

A tua beleza é tão complexa que contradiz seu

Reino plantae

Fânia (Phania)!

Em minha língua te chama

Com certeza e razão

Phania é diferente de todas

Ela é minha Phania!

Phania de graça natural que acompanha

A natureza do dia

Com certeza e razão

É nela que dou exemplo de tudo de mais belo

Fantasiar

Phania! girassol teu reino lhe chama.

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44. CÂNDIDA

(Quem nunca conheceu Cândida

Por sua beleza em ser mulher?)

Cafajeste ficam meus sentimentos

Na âncora deste amor

Não!

Narcisista, mas sim saudosista

Não!

Danado, mas sim exacerbado

Insonoro amor

Dádiva dos céus

Ansioso, espero teu sinal.

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45. NA NOITE CERTA

Espero que essa seja a noite certa

Esta será para ti e para mim

A noite das mil e uma vozes de suspiro

E de prazer…

Será a noite em que farei destas paredes

Estruturas de excitação e de prazer

Farei tudo e bem feito

Esta será a noite certa… de certeza inesquecível

Na noite certa, quero que me arranhes de prazer

Que eu prometo que não haverá folga

Para essas contorções de prazer

Na noite certa, serei o teu sonho tornando-se real

E tu serás minha ilusão de homem realizando-se

Espero que seja essa a noite certa!

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46. TEU NOME, TEU ROSTO

Um dia quero deixar

Pousar teu nome numa folha de papel

Quero deixar o sombreado do teu rosto

E intitular-me Picasso só por saber amar

Um dia!

Minha amada quer desafiar

As dimensões da minha coragem

Que covardia minha voz diante do teu rosto

Um dia!

Cá...Cá estarei novamente com o mesmo

Papel branco tentado reviver tua lembrança

Cá... Estarei para contar a história da minha…

Inspiração!

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47. NÓS

Por quanto tempo ainda

Sem ter que tecer em minha humilde

Solidão…

Escrevo isso comigo (semtigo)

Na esperança de um dia contigo me reencontrar

Em mais um sonho nunca realizável

Para mais uma vez nós caminharmos

De mãos dadas como um nó

Eu contigo e tu comigo

E não é isso que acontece

Apenas eu nessa caminhada sonhei para nós

Mais comigo (semtigo) nem nós

Sou eu e minha humilde solidão

E contigo está a distância

E mais uma vez sem nós para ser feliz!

(Sem migo) (semtigo) sem nós!

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48. NÓS JUNTOS

Hoje fotografei o céu mais estrelado

Melhor dizendo...

Hoje me fizeste fotografar o céu mais estrelado

Juntos vimos o céu de diferentes cores

Diferentes do azul cor do céu

Juntos conversamos

Beijamos

Viajamos em todas estações

Contudo, fotografados!

Hoje!

Nós juntos

E amanha! Nós juntos de novo? No mesmo local!

Juntos conversando e beijando

Deixando o tempo definir como terminar este…

poetempo!

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49. FEIA

Chamei-a de feia

Na noite passada

Pela primeira vez, chamei-a de feia

Despi-a com todos os seus adjectivantes qualitativos

E vi seu real substancial...

Sim! Chamei-a de feia

Pois é!

Ela me negou seu beijo e seu coração

E com isso tirou-me o cavalheirismo.

Estranho? Eu também achei!

Por isso acordei e voltei à realidade.

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50. UM TEMPO

Há um tempo ouvi

Estas palavras vindas da Maria

Ou melhor

Maria disse-me:

Preciso de um tempo!

Quanto tempo esse um tempo terá? Ó Maria!

Já que nesta vida nos resta pouco tempo!

Admito! Que nem mesmo eu sei.

Maria também não falou…

Mas também quem entende Maria e seus pedidos.

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51. O RETORNO

Este é o retorno de quem nunca se foi

Este é o retorno de um sonho nunca realizado

Este é o retorno de um beijo nunca sentido

Este é o retorno da Cândida

Este é o retorno do nome de inspiração

Cândida!

Esta é Cândida!

Que não sei mais não saber escrever seu nome

Este é o retorno de um novo tentar

Este sou eu! Cândida.

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52. RECOMEÇAR

Penso que já é o tempo

Tempo de recomeçar

Tempo de sorrir por si mesmo

Depois de uma bela queda e uma esforçada subida

Tempo de se conhecer melhor.

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53. BEIJOS NEGADOS

Dos negados beijos da Maria Luísa

Ficam no ar do meu olhar

A vontade

O desejo

E a curiosidade

Luísa e seus beijos

Que me negaram de os contemplar

No auge de um desejo cego e jovem de formosura

Que é proporcionada

Pelo aflorar dos seus lábios

Ansioso espero o dia de as campear!

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54. LUÍSA MARIA

Prostituta da zona mais suja

Com fama de crente

Na igreja do pecado sem nome

Luísa

Prostituta

Nome idealizado para mulher nenhuma

Luísa

Crente de ruas que conservam

Sua virgindade

De 24 prazeres por dia

Zona mais suja

Zona em que eu vivo

Com a Luísa p. Maria.

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55. HÁS-DE VER A LUA

Outro dia hás-de ver a lua

Eu contigo

Conversando contigo

Peço para terminar!

Outro dia vamos ver a lua

Você Comigo

Comigo conversando

Que bom que a gente se tem...

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56. O PASSADO DE TI

Quero buscar o primeiro dia

Em que te conheci

E num papel sem cor

Poetizar em tintas de escrita

Aquele lindo momento

Quero buscar o pouco que me fizeste sorrir

E ainda neste papel sem cor

Comungar infinitas palavras de elogios

Quero ainda do teu passado

Trazer tua beleza cheia de agregados para me

familiarizar

E ainda neste papel que começa a ter cor

Apagar das minhas lembranças

Tudo que me lembre a você.

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57. ESTE OLHAR

Deste lindo e afastado olhar

Busco o que me falta

Perfeição!

Busco compreensão,

Compaixão!

Talvez um dia uma paixão (esperança)

Deste lindo e misterioso olhar

Esconde-se um mistério

Eu sei!

É isso que me excita

É o mistério!

É minha vontade de campear novas terras!

Agora não mais…

Como um simples Peregrino!

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58. DOEI MINHA VIDA " Último Passageiro"

Idealmente

Juntei o ideal e o real de minha vida

Acabei chegando ao erro de me ter como o ideal

Existindo somente em mim o meu eu

Reconhecendo que todo homem se encontra

Condenado por este pecado humano

De doar a sua vida

Por alguém!

Isto acontece quando se apaixona.

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59. DOEI MINHA VIDA II

Foi num piscar de olho

Quando me dei em conta

Já havia doado minha vida

O que de mais importante eu tinha

Doei-o de prazer ou por misericórdia?

Eu não sei! Juro, não sei!

O que sei é que naquele momento

Não me sentia arrependido

Naquele momento eu estava num ponto nulo das minhas

emoções

Doei minha vida por amor!

Doei-a a pessoa certa no momento errado

E agora me encontro em suas mãos sem…

Saber quem sou? O que sinto? Porquê sinto?

Sem saber os motivos para tu continuares sendo fóssil

vivo na minha vida...

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60. EXPERIÊNCIA DE VIDA

Conheço o amor

A paixão

A decepção

Os elogios

As subidas

E as belas quedas

O amor!

Conheço de nome

Sei que ele é primo distante de paixão

E a decepção para conhecê-lo

Tive que conhecer a paixão

Tanto as subidas, tanto as descidas

Conheci em simultâneo quando me fiz homem.

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61. EU NÃO VEJO ASSIM

Achei que seria tão difícil

Mas sinceramente existe a felicidade

Você estava sempre distante

E eu procurei conforto

No mundo em que eu idealizei

Vejo poucos caindo aos meus pés

Falando a verdade

Digo tudo isso porque…

Tenho sonhos!

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62. TALVEZ SEJA ESSA A ÚLTIMA CARTA DA

MINHA VIDA

É o que pensei…

Que esta seria a última carta

Enchi-a de muitas verdades

Das mentiras contadas

Enchi-a de prazer acabado

Enchi-a de ti!

E de todo você

Lembro-me que também o caprichei

Com um pouco do eu e meus loucos sentimentos

Escrevi tudo bem escrito para não deixar dúvida.

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63. FINAL DESTA NOVELA

“Mal-amado”

Conheço também o final…

Desta novela

Vi os primeiros dois capítulos

Lembram-me aquela outra Novela

“Amor Veneno”

Tem o mesmo fim

Sofrimento

De quem amou mais.

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64. ELA

Numa noite dessas

Essas de chamar noite de conversas nuas

Conversas excitantes e picantes

Vejo corpos

Corpos molhados de prazer e clímax

Vejo-me escalando arranha-céus

Incrível…!

O mundo? Não!

Incríveis são as coisas do mundo

Ela é coisa do mundo! Ela.

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65. COMO NUNCA...SEMPRE NUNCA

Hoje serei como nunca

Como nunca fui

Hoje farei como nunca

Como nunca me atrevi em fazer

Hoje será como nunca

Como nunca foi

...simplesmente tudo nunca foi como eu quis!

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66. QUANDO MINHA MENTE

Quando minha mente se encontra naufragado

Num mar de desejo

Inspiração coexistente entre uma esferográfica

Minhas mãos tornam-se autênticos artistas

E delas filtram elogios direccionados num papel a branco

Mas!

Quando minha mente se encontra naufragado

Num mar de desgosto

De minhas mãos sai um péssimo artista

E deles filtram versos de revolta

Dando criação a um novo Titanic (tragédia)!

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67. EU! UM VERSO MELHOR

Tu! Outro verso ainda melhor

Nós juntos, um estro(fe) perfeito

Nós juntos, inventamos um poema de amor!

Eu só! Um verso incompleto

Você só! Não sei dizer

Nós separados, um poema incompleto

Somente poema sem amor!

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68. VERBO AMARGURADO

Não conjugues o verbo

Nem nesse

Nem em nenhum outro verso

Não me faças escrever um poema de arrependimento

Não me faças conjugar esse verbo

Não me faça comungar tristeza

Por mais que eu mereça

Esse verbo não sei conjugar

Verbo amargurado!

Não faça deste poema

Lugar de tristeza

Verbo amargurado.

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69. NOS PRELEMINARES DESTE ORGASMO

Deixe-me olhar, tocar, beijar

Explorar estas e várias outras sensações de teu corpo

Com minha língua deixe-me concordear

Este mesmo corpo naufragado de excitação

E…

Nos preliminares deste orgasmo

Façamos destas paredes

Paredes de constrangimentos

Permita que eu solte as palavras

Com minhas mãos de poeta prefacie teu corpo

Estruturado de lindos versos

Ai!

Que ousadia! Você diz...

Que corpo! Eu que o diga

E mais um verso picante é escrito nestes preliminares

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Mais desejo, mais empolgado eu fico

E mais Camões, eu solto neste corpo

Como forma de apimentar esta brincadeira

Até você perder o folego de prazer

E depois eu ver geologia neste orgasmo múltiplo.

Você gosta?

Nós gostamos… é muito excitante! Ouvir e sentir!

Quê segreda tua beleza?

Serão meus olhos que não tiram defeito do Nada

Ou…

Será um Dom meu de saber reconhecer as belas artes da

Vida?

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70. MÃE

Neste dia podes chamar-me

Não mais como um forasteiro das velhas histórias

Do faroeste

Neste dia Mãe

Será um dia que bem-vindos serão os comentários

De elogio!

Mãe!

Neste dia quero que brindes os teus lábios nos meus

Daquela forma que todos desconhecem

Neste dia aceitarei métodos de tentativas

E prometo não respeitar o princípio da sobreposição

E ainda podemos desafiar o princípio da horizontalidade

Aplicando o princípio da verticalidade.

Haa! Mae !

Haa! Prometo não pronunciar outro nome! …a não ser o

teu…

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71. QUAL É A PROBABILIDADE?

De se atirar uma moeda não viciada

E cair cara e coroa ao mesmo tempo

Nula!

Já viu que esta é a probabilidade

De um dia eu te esquecer.

72. PALADARES

São tantos

Sabores, os sabores desta vida

Que tão novo fui desfrutar

Doce

Amargo

Azedo

Picante

Que mais a vida me segredara para desfrutar?

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73. O QUE FAZER?

Se até mesmo os sábios

Não sabem o que fazer

O que fazer?

Com está dúvida!

Vem de mim?

Não sei!

Só sei que é mais uma questão

Que a vida vai ter que me responder!

VÁ ...Não vires, não recues

Se te fizer feliz

Podes nem se quer despedires

Segue teu caminho que eu estarei aqui

De braços abertos para dizer

…a Deus

…Seja bem-vindo de Volta!

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74. VOZES

Das mil e uma vozes

Ao anoitecer somente uma ouves

A voz do coração

É uma voz que te envolve

E faz-te viver o equinócio

Mais uma vez!

Esquecendo que se encontra

Em pleno dorsal amoroso.

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75. MUCAPATANDO

Nas duas sombras do rio

Contam-se histórias de nosso amor.

Balada do amor ao vento

Deixamo-nos levar pelos

Ventos do apocalipse esquecendo do

Nosso sétimo juramento

De jamais realizar o Niketche

Numa história de poligamia

E no alegre canto da perdiz entregamo-nos

Na mão de Deus por quem vibram os tambores

Do além.

Faço de teu sorriso cancão de mim mesmo

Poetizando com os meninos da Malanga.

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76. OS POETAS SÃO ETERNOS

Não!

Não são os poetas

São os poemas

Elas sofrem divórcio do tempo

São atemporais

Os poetas, esses são do tempo

Os poemas desses poetas

A todos pertencem

Quem se identifica em seus versos?

Que não são apenas versos

São memórias esculpidas e resistentes

A qualquer evento geológico

Talvez o poeta se encontre em seu poema

Talvez por isso o poeta também seja eterno

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Traído por excesso de velocidade

Embriagado, cansado; pisei fundo

Nesta certeza que hoje me traiu

Hoje descanso em paz na memória de quem amei

Daqui vejo e sinto o sofrimento dos meus amados

E ainda sinto a dor

Da chama a consumir o meu corpo

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77. QUERIA ACREDITAR NUM SONHO

Mas…

Sonhei que vivia num lugar

Onde tudo é belo

Um lugar onde se chora rindo

Um lugar que dá mel e rosas

Sonhei que estava num lugar

Onde Nós é verbo que se pode conjugar

Em todos os tempos

Onde um não impede ao outro

…tudo coexiste…

Queria...mas, Não

Vivo num lugar triste

De cores mortas

Sem harmonia…Sabe? Um lugar onde Nós não é verbo

mas sim pronome pessoal... Pessoal, neste lugar não há

coexistência.

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78. HOJE CHOREI

Para falar a verdade

Não fui eu quem chorou

Foi um amigo

Mas foi como se fosse eu o ferido

Naquele momento o ser poeta não me valeu

Porque naquele momento

Não era merecedor de figuras nem de estilos

As letras estavam mortas

Aquela era a dor de um amigo chorando

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79. NO CALOR

Vejo-me sorrindo no calor

Queimando o madrugar de minha vida

Vejo-me sorrindo no calor

Que queima a alma quando

Meu corpo encontra conforto nestes braços que sempre o

abraçam

Vejo-me sorrindo em momentos iguais a esses

Momentos em que te posso redigir

E te fazer poema em minha vida

Aí sim! Vejo-me sorrindo. (para Estefânia)

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80. ES(X)POETA

Não sou poeta

Nunca fui

Apenas escrevo

Por vezes poemas

Peregrinando nessas páginas

Versos turísticos

Que de dia me abraçam

E de noite me desbravam

Mas repito

Não sou poeta

Eu sou…

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Se noutra noite me vires

Num silêncio meu

Não te atormentes

Estou eu mais meu

Em meu eu

Pensando

…no próximo poema.

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81. A CULPA É DAS ESTRELAS

Ser esquecido

Este é meu medo!

Na verdade eu não disse nada

Alguém disse essas palavras

E sinceramente não lembro quem foi

Já faz algum tempo que resolvi

Não negar aos simples prazeres da vida

Coloco entre minha boca

A coisa que tem direito de me matar

Mas não dou a ela o poder de me matar

Com medo de se esquecido

Esse é o problema

Todos seremos esquecidos.

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O orgulho me bate a porta

Insiste para eu não te procurar no meu jardim que já

pouco é polonizado

Pouco sei de mim sem ti

Dai que te digo:

Não choro por mim nem por não ti ter

Mas sim: por nós.

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82. PARA ONDE FOI O FIM?

Nunca me senti tão longe ti

Longe do meu amigo

Imaginário! Fim!

Para onde tu foste?

Nunca me senti tão perto

De um novo começo

Não verei o fim daquele outro começo!

Mas também odeio o fim

Dessas novelas

Onde oiço:

"Felizes para sempre"

Para onde foi o fim?

Porque o fim com o qual eu me vejo

Viver, vivendo é ainda uma incógnita

Para onde foi o fim? Hem! Ancião?

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83. PEREGRINAÇÃO

Lá no final desta longa jornada

Que está longe de findar

Esperam-me abraços

E flores de elogios

Esses são meus votos de esperança!

Lá onde tu e eu sonhamos

Há florescer de banquetes

Banquetes de verdadeiras verdades

Aquelas que nos faltam.

Lá no final desta jornada

Segundo sol nascerá e iluminará

A parte escura da terra

No final desta jornada.

Terei a resposta que preciso

...e prometo escrever

Quando minha jornada tiver findado!

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FIM!

OBRIGADO

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