Civilização Fenícia

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Civilização Fenícia um Povo Semita Os Fenícios e o Alfabeto

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Trabalho prof. Liliana

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Civilização Fenícia um Povo Semita

Os Fenícios e o Alfabeto

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Inicialmente, os fenícios foram influenciados pela escrita cuneiforme da Mesopotâmia, pelos hieróglifos Egípcios e podem ter conhecido pictografias Cretenses.

A escrita desenvolvida pelos sumérios, foi a designação geral dada a certos tipos de escrita feita com auxílio de objectos em formato de cunha.

Disco de Festos - Em 1908a.C. uma das mais ricas intrigantes relíquias da civilização minóica é a descoberta em Creta, tratou-se de um disco plano de terracota, possuindo pictografias e talvez alfabéticas impressas em ambas as partes em faixas espirais.

Ao contrario dos Sumérios, que haviam feito a sua escrita pictográfica evoluir para o abstracto processo cuneiforme, os Egípcios retiveram o seu sistema figurativo de escrita, chamadas hieroglífica, durante quase 3 milénios e meio.

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Uma caligrafia única de escrita desenvolvida em biblos, a mais antiga cidade-estado fenícia (Escrita fenética), usava sinais pictográficos destituídos de qualquer significado figurativo.

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A caligrafia Ras Shamra, verdadeira caligrafia alfabética semítica, foi encontrada em tabuletas de argila inscritas por volta de 1500 aC.

Usada para documentos burocráticos e comerciais, mitos e lendas, a caligrafia Ras Shamra, que reduz o cuneiforme a apenas 32 caracteres.

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A escrita foi desenvolvida inicialmente em função do comércio, para adquirirem um efetivo controle dessa prática. Um alfabeto menos complexo que a escrita cuneiforme e a hieroglífica.

Conjunto de sinais desenhados a que correspondem sons “Escrita Fonética”

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Os fenícios viviam numa faixa de terra estreita, que margeava a costa do Mediterrâneo. Essa faixa estende-se desde Ugarit a norte até o Monte Hermon, ao sul.

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O povo fenício foi citado por Homero, na Odisseia, da seguinte forma: “desses famosos marinheiros fenícios, verdadeiros rapinantes com seus carregamentos de bugigangas.”

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É importante destacar na vegetação, o cedro, árvore emblema do Líbano e que desde a antiguidade foi muito valorizada, especialmente pelos egípcios. O monte Líbano, de acordo com antigos manuscritos era coberto de florestas de cedro, carvalho e árvores de essências aromáticas.

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O domínio do Mar Mediterrâneo favoreceu a fundação de colónias, como a de Cartago, Sicília e Cádis. Houve um grande domínio de pontos comerciais.

Por serem grandes navegadores, os Fenícios conheciam rotas estratégicas e atalhos marítimos como ninguém.

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Era natural que as suas cidades e entrepostos fossem construídos junto à costa, pelo que facilitava o carregamento dos navios.

Se antes já eram comerciantes e já eram desenvolvidos, com a chegada de uma leva de tribos causando modificações generalizadas, os fenícios foram um povo privilegiado.

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Em pouco tempo a Fenícia começava a sua expansão, controlando as rotas comerciais.

Os fenícios exportavam as suas riquezas naturais, madeira e essências das suas florestas: cedro, zimbro, pinheiro e sândalo, além da púrpura. E importavam as matérias-primas de que precisavam para trabalhar, como metais, marfim, fibras têxteis, etc.

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O mais fabuloso artigo produzido na Fenícia era o tecido púrpura. Era algo de luxuoso e demandava o uso das glândulas de milhares de moluscos chamados múrex, isso tudo para tingir uma única peça de roupa. Já se vê que era vestimenta de nobres, e as cores variavam do rosa suave ao violeta.

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O fato é que eles faziam comércio com a Assíria, Egipto, Arábia, Palestina e seguem avançando para Chipre, onde instalaram entrepostos.

Mais tarde a rede comercial dos fenícios já se estendia por todo Mediterrâneo: Malta, Sicília, Sardenha, Córsega, Espanha e África do Norte. Eles não procuraram fundar povoações a única excepção foi Cartago.

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A sociedade, como quase todas as outras sociedades da Antiguidade, era dividida em estratos sociais. O grupo dominante os ricos, comerciantes, proprietários de terras, armadores e sacerdotes. A restante população fazia parte do extracto social mais baixo: artesãos, camponeses e escravos .

A Fenícia tinha uma organização de cidades – estados autonomas entre as quais estavam: Arad, Biblos, Ugarit, Sidon e Tiro; eram governadas muitas vezes pelo conselho dos anciões.

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A madeira foi uma das maiores fontes de riqueza dos fenícios, devido a esta ser mais leve e resistente, apropriada para a construção de embarcações.

Além disso, desenvolveram a metalurgia, a tecelagem, a tinturaria, cerâmica, fabricação de vidros, jóias e corante púrpura para tecidos.

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No final da Idade do Bronze, a influência de outros povos sobre os fenícios, até mesmo pelo contacto próximo por causa do comércio, era enorme e há quem afirme que não há uma arte tipicamente fenícia.

Mas independente das influências culturais, entre os fenícios havia grandes artesãos, que transformavam a matéria-prima trazida de outros portos em verdadeiras obras de arte.

Os artistas fenícios criaram muitas obras de qualidade encontradas em diversos lugares do Mediterrâneo. Podemos citar as jóias de ouro trabalhadas em filigrana, vasos de vidro decorados e pérolas em massa de vidro, o trabalho em marfim era especialmente bem feito.

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Religião Os fenícios tinham a mesma religião que os cananeus. Cada cidade possuía o seu próprio panteão, dominado por uma divindade ou casal divino. Estes deuses eram os mais conhecidos pelos seus títulos. A divindade era frequentemente representada por pedras (bétilos), erguidos em altares nas partes mais altas da cidade.

Baal era o deus associado ao sol e às chuvas. Aliyan, seu filho, era a divindade das fontes.

Astarte era uma deusa vinculada à riqueza e à fecundidade.

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Também na religião os fenícios foram muito influenciados pelos outros povos com os quais praticavam o comércio.

Baal era o deus mais adorado entre os fenícios. Sua adoração era também popular nas colónias fenícias, especialmente em Cartago.

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