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Ana Teberosky: ''Debater e opinar estimulam a leitura e a escrita'' Para a educadora argentina, nas sociedades em que se valoriza a interação entre as pessoas e a cultura escrita, o processo de alfabetização é mais eficiente ANA TEBEROSKY Foto: Gustavo Lourenção Mais sobre Alfabetização e Produção de texto Especiais Tudo sobre Alfabetização Produção de texto

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Ana Teberosky: ''Debater e opinar estimulam a leitura e a escrita''

Para a educadora argentina, nas sociedades em que se valoriza a interação entre as pessoas e a cultura escrita, o processo de alfabetização é mais eficiente

ANA TEBEROSKYFoto: Gustavo LourençãoMais sobre Alfabetização e Produção de texto

Especiais

Tudo sobre Alfabetização Produção de texto

Ana Teberosky é uma das pesquisadoras mais respeitadas quando o tema é alfabetização. A Psicogênese da Língua Escrita, estudo desenvolvido por ela e por Emilia Ferreiro no final dos anos 1970, trouxe novos elementos para esclarecer o processo vivido pelo aluno que está aprendendo a ler e a escrever. A pesquisa tirou a alfabetização do âmbito exclusivo da pedagogia e a levou para a psicologia. "Mostramos que a aquisição das habilidades de leitura e escrita depende muito menos dos métodos utilizados do que da relação que a criança tem desde pequena com a cultura escrita", afirma. Para ela, os recursos tecnológicos da informática estão proporcionando novos aprendizados para quem inicia a escolarização, mas as práticas sociais, cada vez mais individualistas, não ajudam a formar uma comunidade alfabetizadora.

Doutora em psicologia e docente do Departamento de Psicologia Evolutiva e da Educação da Universidade de Barcelona, ela também atua no Instituto Municipal de Educação dessa cidade, desenvolvendo trabalhos em escolas públicas. Em setembro, quando esteve no Brasil para participar do Congresso Saber 2005, ela deu a seguinte entrevista à ESCOLA.

De quem é a culpa quando uma criança não é alfabetizada?Ana Teberosky - A responsabilidade é de todo o sistema, não apenas do professor. Quando a escola acredita que a alfabetização se dá em etapas e primeiro ensina as letras e os sons e mais tarde induz à compreensão do texto, faz o processo errado. Se há separação entre ler e dar sentido, fica difícil depois para juntar os dois.

Como deve agir o professor especialista ao deparar com estudantes de 5ª a 8ª série não alfabetizados? Ana Teberosky - Todo educador precisa saber os motivos pelos quais a alfabetização não ocorre. Sou contra usar rótulos como alfabetizado e não-alfabetizado, leitor e não-leitor. Quando se trata de conhecimento, não existe o "tudo ou nada". Uma criança que tenha acabado as quatro primeiras séries, apesar de dominar os códigos da língua, pode ter dificuldade em compreender um texto e não estar habituada a estudar. Algumas apresentam resistência a tudo o que se refere à escola por motivos vários. Outras têm mesmo dificuldades e, por não saber superá-las ou não contar com alguém para ajudar, evitam contato com textos. Cada caso exige atenção e tratamento diferentes.

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A atitude positiva do professor tem impacto na alfabetização da turma?Ana Teberosky - Acreditar que o aluno pode aprender é a melhor atitude de um professor para chegar a um resultado positivo em termos de alfabetização. A grande vantagem de trabalhar com os pequenos é ter a evolução natural a seu favor. Se não existe patologia, maus-tratos familiares ou algo parecido, eles são máquinas de aprender: processam rapidamente as informações, têm boa memória, estão sempre dispostos a receber novidades e se empolgam com elas. Um professor que não acha que o estudante seja capaz de aprender é semelhante a um pai que não compra uma bicicleta para o filho porque esse não sabe pedalar. Sem a bicicleta, vai ser mais difícil aprender!

Os defensores do método fônico culpam o construtivismo, base dos Parâmetros Curriculares Nacionais, pelos problemas de alfabetização no Brasil. O que a senhora pensa disso? Ana Teberosky - Para afirmar se a culpa é ou não de determinada maneira de ensinar, seria necessário ter um estudo aprofundado das práticas pedagógicas dos alfabetizadores em todo o país. Uma coisa é o que eles declaram fazer, outra é o que eles executam de fato. Quem afirma que uma forma de alfabetizar é melhor que a outra está apenas dando sua opinião pessoal já que não existe nenhuma pesquisa nessa linha. A dificuldade em alfabetizar no Brasil é histórica e já existia mesmo quando o método fônico estava na moda.

O bom desempenho de alguns países nas avaliações internacionais pode ser atribuído à utilização do método fônico? Ana Teberosky - Não dá para comparar um país com outro, porque não é somente a maneira de ensinar que muda. Outros fatores aliás, importantíssimos influenciam no processo de aquisição da escrita, como as características de cada idioma. É muito mais fácil alfabetizar em uma língua em que há correspondência entre o sistema gráfico e o sonoro ou naquelas em que as construções sintáticas são simples, por exemplo.

O método fônico e a psicogênese da língua escrita são incompatíveis? Ana Teberosky - A psicogênese não é método, e sim uma teoria que explica o processo de aprendizagem da língua escrita. Nesse contexto, defendemos a integração de várias práticas pedagógicas. Mas o importante é que se leve em conta, além do código específico da escrita, a cultura e o ambiente letrados em que a criança se encontra antes e durante a alfabetização. Não dá para ela adquirir primeiro o código da língua e depois partir para a compreensão de variados textos. Nós acreditamos que ambos têm de ocorrer ao mesmo tempo, e aí está o diferencial da nossa proposta.

Como o processo de alfabetização deve ser avaliado? Ana Teberosky - O professor deve se basear no momento inicial de aprendizagem de cada aluno, verificando o que ele conquistou em determinado período. Além do mais, a avaliação passa pela análise do próprio trabalho: o professor tem condições materiais e estruturais para ensinar? Ele criou um ambiente alfabetizador favorável à aprendizagem e necessidades de usar a língua escrita?

O que é um ambiente alfabetizador? Ana Teberosky - É aquele em que há uma cultura letrada, com livros, textos digitais ou em papel , um mundo de escritos que circulam socialmente. A comunidade que usa a todo momento esses escritos, que faz circular as idéias que eles contêm, é chamada alfabetizadora.

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Nós vivemos em uma comunidade alfabetizadora? Ana Teberosky - Cada vez menos a sociedade auxilia a alfabetização por não promover situações públicas em que seja possível a circulação de escritos, debates, discussões e reuniões em que todos sintam necessidade e vontade de usar a palavra. O individualismo vai contra a formação de leitores e escritores. Há uma tese brasileira que mostra como os sindicatos, durante sua história, desenvolveram uma cultura alfabetizadora entre seus membros. Como os líderes tinham de convencer os filiados sobre determinadas teses, buscavam informações para embasar seus argumentos, levantavam questões e respondiam às apresentadas. Os sindicalizados, por seu lado, também precisavam ler documentos, participar de reuniões, colocar suas dúvidas e opiniões para decidir.

Quais atividades o professor alfabetizador deve realizar? Ana Teberosky - Formar grupos menores para as crianças terem mais oportunidade de falar e ler para elas são estratégias fundamentais! É preciso compartilhar com a turma as características dos personagens, comentar e fazer com que todos falem sobre a história, pedir aos pequenos para recordar o enredo, elaborar questões e deixar que eles exponham as dúvidas. Se nos 200 dias letivos o professor das primeiras séries trabalhar um livro por semana, a classe terá tido contato com 35 ou 40 obras ao final de um ano.

É correto o professor escrever para os alunos quando eles ainda não estão alfabetizados? Ana Teberosky - Sim. A atuação do escriba é um ponto bastante importante no processo de alfabetização. O estudante que dita para o professor já ouviu ou leu o texto, memorizou as principais informações que ele contém e com isso consegue elaborar uma linha de raciocínio. Ao ver o que disse escrito no quadro-negro, ele diferencia a linguagem escrita da falada, seleciona as melhores palavras e expressões, percebe a organização da escrita em linhas, a separação das palavras, o uso de outros símbolos, como os de pontuação. A criança vê o seu texto se concretizar.

O computador pode ajudar na alfabetização?Ana Teberosky - O micro permite aprendizados interessantes. No teclado, por exemplo, estão todas as letras e símbolos que a língua oferece. Quando se ensina letra por letra, a criança acha que o alfabeto é infinito, porque aprende uma de cada vez. Com o teclado, ela tem noção de que as letras são poucas e finitas. Nas teclas elas são maiúsculas e, no monitor, minúsculas, o que obriga a realização de uma correspondência. Além disso, quando está no computador o estudante escreve com as duas mãos. Os recursos tecnológicos, no entanto, não substituem o texto manuscrito durante o processo de alfabetização, mas com certeza o complementam. Aqueles que acessam a internet lêem instruções ou notícias, escrevem e-mails e usam os mecanismos de busca. Ainda não sabemos quais serão as conseqüências cognitivas do uso do computador, mas com certeza ele exige muito da escrita e da leitura.

É possível alfabetizar em classes numerosas? Ana Teberosky - Depende da quantidade de alunos. Em quatro horas de aula por dia com 40 crianças, é muito difícil e eu não saberia como fazer... Seria melhor se cada sala tivesse 20, 25. Em Barcelona, estamos experimentando os agrupamentos flexíveis, que misturam grupos de diferentes níveis, com 12 estudantes e com três ou quatro professores à disposição para orientação. Existem algumas possibilidades desde que haja contribuição da gestão pública.

Quer saber mais?

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Contatos Contextos de Alfabetização Inicial, Ana Teberosky e Marta Soler Gallart (orgs.), 175 págs., Ed. Artmed, tel. 0800 703-3444, 34 reais

Psicogênese da Língua Escrita, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, 300 págs., Ed. Artmed, 46 reais

Psicopedagogia da Língua Escrita, Ana Teberosky, 151 págs., Ed. Vozes, tel. (24) 2233-9000, 24,40 reais

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LEITURA E ESCRITAApós e s tudos de pe squ i s a s de Emí l i a Fe r r e i ro e Ana Tebe rosky pe lo s t é cn i cos e p ro fe s so re s do SESIMINAS, evidenciou-se a necessidade de se efetivar substanciais mudanças nas estratégias de ação, na área da Pré-Escola, no sentido de se conduzir o processo de alfabetização, observando e respeitando as idéiaso r i g ina i s que a s c r i ança s j á t r a zem quando en t r am na Esco l a e a na tu r eza e função de s se s ob j e to s do conhecimento a serem apropriados pelos sujeitos que aprendem.P r o c u r a n d o c r i a r u m a p r a t i c a c a l c a d a n o s p r e s s u p o s t o s t e ó r i c o s d a s m e n c i o n a d a s c i e n t i s t a s , professores e técnicos se empenharam na criação e/ou adaptação de atividades que propiciassem à criança,oportunidades de compreensão e evolução, respeitando-se suas hipóteses originais, ritmo e interesses, semdescuidar dos conflitos cognitivos(obs: certo e errado) que provocam o surgimento de novos esquemas deinterpretação.Além dos conhecimentos teóricos norteando a ação, as próprias crianças forneceram indicadoresquan to à p rop r i edade da s a t i v idades , p rocedendo- se a a l t e r ação ou sup re s sões , co lhendo suges tõe s da s próprias crianças, conforme o feed back apresentado.O preparo e postura da professora constituem aspectos muito importantes, pois ela precisa acreditar:- n a c a p a c i d a d e d a c r i a n ç a q u e a p r e n d e ; -que o s i s t ema da L inguagem Esc r i t a é r e i nven t ado pe lo s a l unos ; -que a c r i ança evo lu i cons t ru indo e r e fo rmu lando sua s h ipó t e se s ; -que não é nece s sá r i o “ ens ina r ” o t empo t odo , mas pos s ib i l i t a r i n t e r ações , i n t e r l ocuções , con f ron to s e troca de pontos de vistas;-que o s con f l i t o s s ão bené f i cos e nece s sá r i o s , po i s , p rovocam o p rog re s so cogn i t i vo ; -que é p r ec i so c r i a r um c l ima p rop í c io à soc i a l i z ação do s abe r e i n t e r câmbio de op in iõe s ; - q u e o a l u n o t e m a s u a m a n e i r a p r ó p r i a d e a p r e n d e r . Sem essas condições, qualquer atividade sugerida nesse trabalho poderá degenerar-se em praticas t r ad i c iona i s de ens ino , num en foque emp i r i s t a ( de fo r a pa r a den t ro ) , s e o p ro fe s so r não ac r ed i t a r ou desconhecer a gênese de evolução da criança em relação à Lecto-Escrira.Vi sando co l abo ra r com p ro fe s so re s da P ré -Esco l a que de se j am a tua r numa l i nha cons t ru t i va , apresentamos, a titulo de sugestões, atividades que foram inicialmente criadas e desenvolvidas por algumas professoras da Pré-Escola – SESIMINAS.Enfatizamos que a reação da criança ante a atividade proposta, deverá servir de parâmetro quanto à definição de sua propriedade, naquele momento.SUGESTÕES DE ATIVIDADES1 – Atividades envolvendo o primeiro nome dos alunos.- U s o d e c r a c h á s .•Seria interessante que a idéia para o uso dos crachás partisse das próprias crianças.•As fichas deverão ter o mesmo tamanho e o nome escrito em letra de imprensa maiúscula.•Poderá ser feito uma espécie de “colar”, fazendo-se dois furos na ficha para se amarrar um cordão, oucolocar a ficha no plástico próprio de crachá.•Durante um certo tempo, as crianças usarão esse colar (crachá), em uma parte do dia.

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Que atividadesfavorecem a compreensãoe evolução da escrita?Como respeitar nacriança a sua legitimidadede aprender, de acordo comos níveis da psicogênese?

•No i n í c io , c a so a s c r i ança s a i nda não i den t i f i quem o nome , a p ro fe s so ra pode rá l e r a f i cha , no momento da distribuição. Posteriormente, as crianças saberão qual é a ficha que contém o seu nome.Chamada usando o cartaz de pregas.•Se possível, colar o retrato da criança em uma pequena ficha, separada do nome, colocando-a no cartaz de pregas. Essa forma

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possibilitará o uso dos retratos em outras atividades.•Colocar as fichas dos nomes no centro da rodinha. Cada criança no momento da chamada, procura o seu nome e o colocara ao lado do seu retrato, no cartaz de pregas.•Outra forma seria a própria criança fazer um desenho que possa constituir o indicador de sua ficha.•Apresentar para a classe, uma ficha de cada vez, deixando que os alunos descubram onde o seu nomeestá.Variações:•Colocar todas as fichas no centro da rodinha e assim que encontrar o nome, a criança deverá explicar porque ela sabe que aquele é o seu nome.•Se surgir alguma confusão, no caso de nomes parecidos, deixar que as próprias crianças resolvam a situação, buscando outros indicadores que possam ajudá-las na identificação.•Distribuir as fichas nas mesinhas para que cada criança identifique o seu lugar.•Fazer um barco grande e bem colorido, pregando-o no mural. Fazer fichas com nomes das crianças e colocá-las espalhadas no centro da rodinha.Cantar:“Que coisa boa é navegar. ColocaMarcelo”.Seu nome no barco.Olé, olé, olé, olá.Cuidado pra onda não te molhar”A criança, cujo nome foi citado, deverá procurá-lo e colocá-lo no barco, se possível, antes de terminar o canto. Repetir até que todas as fichas se encontrem no barco.E t i que t a r o s ma t e r i a i s i nd iv idua i s da s c r i ança s , co locando o s nomes na s pa s t a s , me rende i r a s , cadeiras, etc.Obs.: As etiquetas devem ser feitas pela professora para garantir o mesmo tipo de letras, o que favorecerá a identificação e a permanência do registro.Atividade de classificação:•Os a lunos pode rão c l a s s i f i c a r a s f i cha s dos nomes , co locando j un t a s a s que s e pa r ecem em alguma coisa.Obs . : Em ge ra l a s c r i ança s obse rvam p r ime i ro a s l e t r a s i n i c i a i s depo i s a s f i na i s , e f i na lmen t e l e t r a s intermediárias.

Variação:•Ped i r po r exemplo que a s c r i ança s , cu jo s nomes comece como Dan i e l l e , f i quem de um l ado , ou formem um grupo, as que comecem como Evaldo, fiquem sem outro lugar, de acordo com o que for combinado antes com elas, e assim por diante.Fichas com os nomes havendo correspondência do tamanho da ficha com o nome.Ex:•

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Além das atividades de identificação, as crianças poderão trabalhar com fichas em classificação,seriação e conservação (quantidades discretas), sendo esta última, através do jogo “Bingo”, usando feijão ou milho para fazer a marcação e fichas com letras isoladas.Dinâmica:•Cada criança identifica e recebe o seu nome. A professora apresenta uma letra de cada vez, podendodizer o seu nome se quiser, ou se as crianças perguntarem. Caso o nome tenha a letra apresentada, oaluno marcará com o feijão ou milho.•No final os alunos farão a comparação, 2 a 2. para verificar quem precisou de mais feijão, porque o outro precisou de menos, e assim por diante.Fichas sem correspondência de tamanho, ou seja, um nome grande com uma ficha pequena e um nome pequeno em uma ficha maior.Ex:Explorar:Quantidades discretas: Qual nome é maior?•Por que ele é maior? (observar se a criança se guia pelo número de letras ou pelo tamanho da ficha).•Qual é a ficha maior? (comparar a ficha maior com o nome maior).•Agrupar as fichas que possuem o mesmo número de letras.O jogo do “Bingo” poderá ser feito nessas fichas, possibilitando à criança perceber que embora aficha seja grande, ela usou poucos feijõezinhos para marcar as letras.Y U R I C L A U D I A F E R N A N D O M A R I A N A ANAMAURICIOPAULOLUIZ

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Obs . : Ac red i t amos que e s sa a t i v idade a juda rá a c r i ança a evo lu i r - s e em r e l ação ao Rea l i smo Nomina l , quando se liga ao tamanho do referente.Brincadeira do trenzinhoMúsica:Lá vem o trenzinho, bem enfileirado eo maquinista puxa a manivela.Alô, alô, que entre o ... (ficha com o nome de um aluno).Obs.: O maquinista que será a professora (do início) apresenta uma ficha com o nome de uma das crianças.Esta deverá reconhecer seu nome e se agarra ao trenzinho. A brincadeira continua até que toda a turma tenhase incorporado ao trenzinho.Recorte de letras•Procurar, em revistas e jornais, várias letrinhas, recortá-las e formar o nome, colando-as numafolha. (Não como dever de casa para

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evitar que os pais façam pela criança). O confronto da p rodução da c r i ança com a f i cha pode rá oco r r e r s e a l guém, po r i n i c i a t i va p róp r i a , qu i s e r comparar. A professora não precisa provocar esse confronto, de início.Objetivando chamar a atenção das crianças para a letra seguinte à inicial, a professora poderá pegar as fichas cujos nomes têm as mesmas iniciais (Luciano, Lílian, Leonardo, etc), cobrindo o restantedo nome, deixando só a inicial à vista.Dizer: de quem será? Mostrar em seguida a 2ª letra do nome Luciano pra ver, por exemplo, se a Lílianainda acharia que a ficha seria do seu nome.Explorar bastante as situações que surgirem, evitando apresentar soluções, mas esperando a criançadescobrir.2 – Ditado:D i t ado i nd iv idua l pa r a sondagem quan to ao n íve l de evo lução da c r i ança , ou pa r a opo r tun i za r oexe rc í c io da a t i v idade , e s co lhendo - se pa l av ra s f ami l i a r e s à c r i ança , com d i f e r en t e s números de silabas.Ex.: boneca, bola, pé, elefante, casa, mão, formiguinha, peteca, etc.Obs.: Não é necessário que as crianças identifiquem essas palavras, bastando que as mesmas representemcoisas conhecidas e que sejam do interesse da criança.Para avaliar o nível em que a criança se encontra, é necessário observar a produção e o progresso. Por isso, logo após a escrita de cada palavra, a professora deverá pedir que a criança leia a palavra que escreveu,apontando com o dedo.Observar:•Se a criança lê de forma global;•Se faz a correspondência de uma letra para cada emissão de voz;•Existência de formas fixas, etc;•Se sobrar letras, pergunta, a criança se poderá tirá-las ou não;•Explorar a produção da criança de modo a identificar o nível em que se encontra.•Terminando o trabalho, anotar no verso as observações que forem julgadas necessárias, colocandoa data para que possa acompanhar sua evolução.Ditado de palavras para as crianças escreverem em conjunto (pequenos grupos compostos de criançasde diferentes níveis, porém não muito discrepantes, a fim de evitar que domine toda a situação).

•Embora em grupo, cada criança vai escrever na sua folha, ou seja, todas escrevem a mesma coisa, podendo trocar informações.•Uma só criança escreve e as outras observam, podendo interferir, colaborando na construção.

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•Cada criança escreve palavras diferentes, podendo ser o nome próprio, nomes de outras pessoas, de frutas, etc. (própria para os níveis finais de evolução).Obs.: Esse trabalho em grupo possibilitará a interação entre as crianças, com apresentação de diferentes pontos de vista, favorecendo também os “movimentos de interlocução”, de fundamental importância no processo de construção da escrita.A professora deverá observar como se efetivam as interações, facilitando o intercâmbio, porém, sem interferir com correções ou opiniões sobre o “certo” e o “errado”.As c r i ança s pode rão busca r a j uda de co l egas , d i t a r l e t r a s , o lha r p roduções uns dos ou t ro s , s e quiserem, num clima de espontaneidade, sem que haja a cobrança da professora para apresentação da forma convencional.O produto final será aceito do jeito que o grupo apresentar, respeitando-se a fase em que a criança se encon t r a , na t r a j e t ó r i a de sua evo lução , a f im de não t i r a r o apo io l óg i co , no qua l e s t á embasada sua capacidade de compreensão.O ato de produção da escrita (sem ser cópia) levará os alunos a “refletirem sobre a pronúncia para pensarem a escrita”.As c r i ança s ap rendem a e sc r eve r, e s c r evendo e é ne s se e s fo r ço que e l a s vão expe r imen t ando e aprendendo as normas da convenção.Ditado de palavras fazendo-se antes a analise oral das mesmas. Ex.: Peteca•Tem a nessa palavra?•Tem i?•Tem e?, etc.•Com qual letra ela começa?•Como e l a t e rmina? E a s s im po r d i an t e . (Menc iona r l e t r a s que t êm e que não t êm na pa l av ra ditada).Após a analise oral, as crianças escrevem a palavra do jeito delas. Obs.: atividade recomendada para os níveis: silábico, silábico-alfabético e alfabético.3 – Mural de unidades de estudo(frutas, aves, insetos, etc).colocar as figuras e os respectivos nomes, sem preocupação com a retenção da palavra.O objetivo é que a criança conviva com farto e variado material escrito, propiciando as descobertas quanto às diferenciações e semelhanças do sistema de representação da escrita.4 – Quadro de palavrasEscrever em fichas e expor no quadro, durante algum tempo, palavras surgidas em textos e outrassituações de sala, sendo essas palavras selecionadas pelas crianças, a fim de ser garantida a ligação afetiva que suscita o interesse.5 – Aproveitar desenhos das crianças para que escrevam, abaixo, o nome (etiquetagem), do que foi desenhado, de acordo com o nível da psicogênese em que cada um se encontra.6 – Desenhar o que quiser e escrever o nome. (valem as mesmas observações do item anterior).

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7 – A p r e s e n t a r d e s e n h o s p a r a a s c r i a n ç a s u s a n d o l e t r a s r e c o r t a d a s d e r e v i s t a s o u d e m a t e r i a l mimeografado.8 – Usar letras recortadas em jornais, revistas, etc, para classificação, seriação, conservação (discretas)e brincadeiras de “mercadinho de letras”.Essa brincadeira pode ser conduzida da seguinte forma:•Algumas crianças se encarregam do mercadinho.•Vão vender as letras.•As outras vão comprar as letras que precisam para compor as palavras que quiserem formar.Ao final a professora observará as palavras que formaram (ditas pelas crianças), podendo observar nível de evolução, existência de formas fixas, etc.Obs.: Incluir nas atividades com letras recortadas, sinais de pontuação e numerais, observando se a criança faz uso dos mesmos como se fossem letras ou quais as reações que aparecem.9 – Brincadeira da forcaEscolhe-se o nome de uma criança (Renata, por exemplo).Faz-se a analise oral da palavra.(ver atividades nº 2, 3)Desenhar-se a “forca”CANTINHO DAS LETRAS REJEITADASAs crianças vão falando as letras que acham que tem na palavra.A professora faz a sondagem com as outras crianças, para ver se elas acham que tem aquela letra na palavra e se a mesma deverá ficar no principio, meio ou fim da palavra. No caso de ter a letra, a professora colocará no lugar definido pelas crianças, ou as próprias crianças poderão colocá-la.Se não t i ve r a l e t r a de senha - se uma pa r t e do boneco na fo r ca e r eg i s t r a a mesma ao l ado ( l oca l combinado com as crianças, onde serão colocadas as letras mencionadas que não entram na palavra).Se o boneco f i c a r p ron to an t e s da s c r i ança s comple t a r em a pa l av ra , cons ide ra - s e que a t u rma fo i en fo rcada . Se a s c r i ança s fo rmarem a pa l av ra an t e s do boneco s e r comple t ado , a p ro fe s so ra é que s e r á enforcada, ou outra forma que a classe sugerir.Obs.: A professora procurará dar a vez a todas as crianças, pedindo para falar uma letra que tem naquelenome ou perguntando se tem à letra que o colega falou. Assim todas as crianças (pré-silábicas, silábicas ealfabéticas) participarão da brincadeira. Todos ficam muito atentos e torcendo para que os colegas falem letras que entram na composição da palavra, para evitarem a forca.

10 – Uso de palavras em destaque, dentro do centro de interesse do momento para:•Fixar no mural, com ou sem desenho.•

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Colocar na caixa de palavras da classe.•Classificação.•Seriação.•Conservação e montagem da palavra em destaque.•Montagem de palavras novas usando silabas recortadas.Obs.: A professora chama a atenção das crianças para ver de quantas vezes, falamos determinada palavra.Depois pede que recortem a palavra, separando esses pedacinhos. (Aceitar qualquer forma apresentada).Com as partes recortadas, poderão formar outras palavras, de acordo com a evolução de cada um.Essas atividades que envolvem sílabas, na forma escrita, só deverão ser desenvolvidas com os alunosalfabéticos.11 – PoesiasTrabalhar oralmente a poesia.Registrá-la em cartaz ou em folha mimeografada para a criança ilustrar (função de registro).12 – Elaboração de textos (coletivo ou individual).Se coletivo as crianças ditam e a professora escreve no quadro ou cartaz.•Registros de novidades trazidas pelas crianças.•Registro de acontecimentos ocorridos na sala ou na Escola.•À vista de gravuras sugestivas.•Estórias mudas.•Estórias seriadas (com ou sem gravuras).•Inventar estórias em capítulos, mimeografar para as crianças desenharem ilustrando os fatos.•Cartas e bilhetes.Para colegas faltosos.Para colegas doentes.

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Para colegas de outra sala.•Bilhetes que a professora envia para alguém e que as crianças tentam adivinhar o seu conteúdo. Posteriormente, a professora lerá o bilhete para a classe ouvir.•Noticias para o jornalzinho da classe.•Outras situações.Obs.: Nessas oportunidades de construção de textos, explorar:Como a s c r i ança s s ão o rgan i zadas na f r a se , quan to s e spaços ex i s t em em de t e rminadas f r a se s , pontuação, parágrafo e tudo mais que as crianças forem capazes de perceber.Importância de se escrever algo à vista das crianças.•Valorização de suas idéias.•Analise de aspectos espaciais e motores.•Direção da escrita.

•Sinais gráficos.•Possibilidades da descoberta de que se escreve tudo que se pronuncia.•Provocação de conflitos, que favorecem a evolução.•Fonte de informações em vários níveis.Os textos produzidos devem ser trabalhados posteriormente:•As crianças tentam lembrar o que ditaram.•Localizar a frase onde está escrito tal coisa.•Numerar as frases do texto.

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•Procurar as palavras que conhece.•Remontagem do texto que pode ser recortado em frases.•Outras de acordo com a evolução.Para quem vamos escrever e por que?•Para que outras pessoas possam ler o que inventamos.•Para os pais ou diretora ficarem sabendo.•Para que o outro turno saiba que ganhamos um coelhinho, etc.Injunções da metalingüísticaAs crianças, no contato com textos, irão percebendo que usamos alguns sinaizinhos diferentes de letras, mas que são necessários na escrita (:), (.), (?), etc.Explicar, em linguagem clara, de modo que a criança possa entender porque usamos esses sinais.Com relação ao parágrafo, quando a professora for registrar no quadro uma estória, combinar quedeixará um pedacinho (espaço) para que todos saibam que a estória está começando.Observar ainda os títulos das estórias, poemas, musicas, rimas, etc.Os textos poderão ainda ser interpretados fazendo-se perguntas, através de desenhos, dramatização, imitação, etc. (função semiótica)13 – D i s t r i bu i r f o lha s com g ravu ra s de Un idade em e s tudo e va r i a s f i ch inhas de pa l av ra s pa r a a criança procurar a palavra e colocar debaixo da gravura.Ex.:MAÇÃUVAP RA14 – Usar um caderno de desenho, para arquivar estórias inventadas pelas crianças, casos acontecidosem sala de aula ou na Escola, outros.15 – Criar frases sobre desenhos ou gravuras.16 – Completar frases:Meu nome é __________________________________

Estamos no mês de _____________________________ 17 – CruzadinhaPrimeiro apresentar o desenho com espaço para a criança escrever o nome.Ex.:18 – Recortar pequenas estórias com ilustrações, colar em cartolina e colocar no cantinho dos livros para a exploração da criança.19 – DominóDesenho e escrita em fichas, de acordo com algum assunto em estudo. Ex.: animais, plantas, frutas, etc.Variação: No f i na l do 3 º pe r í odo , s e a p ro fe s so ra j á e s t i ve r abo rdando a t r anspos i ção pa ra a l e t r a cu r s i va , pode rá organizar um dominó, com palavras

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conhecidas, usando as duas formas de letras.20 – Telefone sem fioFazer uma ficha com uma palavra.A criança lê a ficha, ou caso não de conta, a professora diz baixinho no ouvido da criança que vaicomeçar a brincadeira. No final, a professora escreverá a palavra que foi dita pela ultima criança e as mesmas vão verificar seé a mesma palavra.

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21 – Jogo de “fedo”

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Organizar duas fichas iguais, de cada palavra. Esconder uma ficha no inicio do jogo.As crianças vão “casando” as fichas iguais. Quem ficar com a ficha sem para ser o “fedo”.22 – Mini-dicionárioOrganizar com os alunos um dicionário:•Usar palavras importantes surgidas no dia-a-dia da sala e selecionadas pelos alunos.•Explorar o significado dessas palavras, as características de pessoas conhecidas, etc.23 – Uso de dicionário para pesquisa de significado e maneira convencional de escrever.24 – Álbum de receitas (para o dia das mães)O álbum poderá ser composto de receitas experimentadas e selecionadas pelas crianças, na classe.Ex.: Depois que fizerem um bolo, com base na receita colocada no quadro, as crianças poderão ditar para a professora escrever no estêncil, os ingredientes e o modo de preparo. Depois cada aluno vai tirar a sua copiano mimeografo. Posteriormente organizarão o caderno de receitas, dando oportunidade a cada um de fazer acapa de seu caderno e de escrever o seu recadinho para a mamãe, oferecendo o presente.25 – Planejamento diário (escrito no quadro ou em fichas)Esse planejamento será feito com as crianças, devendo o professor também apresentar suas sugestões.26 – LojinhaUso de embalagem, rótulos, fichas.As compras podem ser feitas com o próprio rotulo ou a ficha da palavra correspondente. No caso de frutas, a compra pode ser feita com a ficha que contem a palavra.27 – BibliotecaUsar a ficha com o nome do livro para retirá-lo da biblioteca.28 – Classificar palavrinhas conhecidas que vão sendo estudadas no desenvolvimento das unidades e outras atividades que poderão ser guardadas na “caixa ou baú das palavras”.29 – Usar fichas de palavras e pedir as crianças que as recortem como devem ser separadas.E x . : B O N E C A Guardar os pedacinhos em saquinhos de papel para usarem em outras atividades tais como:•Colocar junto as que se parecem.•Separar os pedacinhos que formam uma determinada palavra.•Separar o pedacinho que começa o nome de “fulano”.•Outras.Obs.: Só para alfabéticos.

30 – Jogos que se encontram no mercado e outros que poderão ser confeccionados.

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•Joguinhos de letras, que podem ser coladas em cartões de papelão.•Bloquinhos de madeira, com letrinhas em alto relevo.•Letrinhas de plástico.•Joguinhos de baralho, usando a figura e o nome.•“Atenção vai haver uma revolução”.Brincadeira explorando sons iniciais e falas. (dimensão sonora)Ex.: Vamos pensar e descobrir palavras que comecem como “Patrícia”.•Jogos dos pares, usando cartões com letras.31 – DramatizaçãoContar uma estória. Ex.: A galinha Mara.Durante a atividade, apresentar os nomes dos personagens ( GALINHA RUIVA–PATO–PORCO ...).Quando for fazer a dramatização da estória, perguntar usando as fichas.Quem que r s e r o . . . “PERU”? A c r i ança t en t a de scob r i r o nome do b i cho e e sco lhe a másca ra correspondente.32 – Estórias em capítulosFazer pequenos cartazes com desenhos e textos.Explorar bem a gravura e depois o texto (partes, frases, palavras, etc).As crianças tentam adivinhar o que está escrito. A professora, ou as crianças em fases mais evoluídas,lêem o texto para a classe ouvir.Como a estória continuará, farão a previsão do próximo capítulo.Conforme foi observado, as atividades envolvem trabalho com textos, frases, palavras e letras, ao mesmo tempo. Isto porque é na complexidade que a criança busca as diferenciações e as regularidades.Reafirmamos que se faz necessário, um bom embasamento teórico para que a professora saiba “oque” e “por que” está desenvolvendo tais atividades.Daí a nossa preocupação em não apresentar estas sugestões, sem que haja um suporte teórico que as justifique.Colaboraram na elaboração desse trabalho:Professoras:Izabel Felix Pereira Rodrigues- C o n j u n t o A s s i s t e n c i a l M a r i z a A r a ú j o Cidléa Barbosa Novais- C o n j u n t o A s s i s t e n c i a l M a r i z a A r a ú j o Eva Maria D’Arc Correa-Con jun to Ass i s t enc i a l A lv imar Ca rne i ro de Rezende Elizabete Maria Barbosa Mesqueira-C a t . M o n s e n h o r C a r d j i n

Efigênia Superbi Lemos-Che fe de Grupo Técn i co da Seção de Ens ino P ré -Esco l a r

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA O PROFESSOR ALFABETIZADOR (INCLUINDO A PRÉ-ESCOLA)A s p r o f e s s o r a s M a r i a d a A n u n c i a ç ã o D u a r t e C a r v a l h o e L e d a M a r i a P e r e i r a d e M e l l o , d o Departamento de Estudos e Projetos da Fundação AMAE para Educação e Cultura, oferecem, como sugestãoaos professores alfabetizadores, uma bibliografia básica que poderá ajudá-los em sua prática educativa.BOAS, Heloísa Vilas, Alfabetização: Nova Alternativa Didática. São Paulo, Brasiliense, 1988.BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é o Método Paulo Freire. São Paulo, Brasiliense, 1981.FARIA, Anália Rodrigues de. O Pensamento e a Linguagem da Criança segundo Piaget. São Paulo, Ática,1989. ___________________________________ O Desenvo lv imen to da Cr i ança e do Ado le scen t e Segundo Piaget. São Paulo, Ática, 1989.FERNANDES, Alfredo Antônio (Tradução). O Desenvolvimento da Criança do Nascimento aos Seis Anos.São Paulo, Pioneira, 1979.FERREIRO, Emília. Os Filhos do Analfabetismo: Proposta para a Alfabetização Escolar na América Latina.Porto Alegre, Artes Médicas, 1990.FERREIRO, Emília e PALACIO, Margarita Gomes. Os Processos da Leitura e Escrita. Porto Alegre, ArtesMédicas, 1989.FERREIRO, Emília e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre, Artes Médicas,1985.FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. São Paulo, Cortez, 1985.FURTH, Hans G. Piaget na Sala de Aula. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1970.GEEMPA, Alfabetização em Classes Populares. Porto Alegre, Kuarup, 1988. ___________________________________ Alfabetização em Novas Bases. Porto Alegre, Kuarup, 1989.KAMII , Cons t ance . A Teo r i a de P i age t e a Educação P ré -Esco l a r. L i sboa , I n s t i t u to P i age t , Rev i s t a Aprendizagem/Desenvolvimento.MARINHO, Heloísa. Vida, Educação, Leitura. Rio de Janeiro, Papelaria América, 1976.MARZOLA, Norma. Escola e Classes Populares. Porto Alegre, GEEMPA, Kuarup, 1988.PIAGET, Jean. Psicologia e Epistemologia – Por uma Teoria do Conhecimento. Rio de Janeiro, Forense, 1973.