Cis Fran Bacon
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Transcript of Cis Fran Bacon
A Revista Cis Fran Bacon
é um projeto acadêmico
criado em outubro do
ano de 2009, idealizado
por Alexandre Pádua,
aluno de graduação em
Design da ESPM de Por-
to Alegre. Este projeto
foi desenvolvido em fun-
ção da diciplina de Tipo-
grafia Digital, lecionada
por Mauricio Forlanetto.
Eu, Alexandre, espero
que tenha conseguido
alcançar meu principal
Editorial
Alexandre Pàdua
objetivo nesta revista,
tornando-a de facil lei-
tura, colaborando para a
formação da informação
sobre um dos maiores
artistas do mundo con-
temporâneo.
Início da Vida....................................................... 04
Abbeyleix.............................................................. 05
Londres Berlin e Paris.......................................... 06
Vida e Obra ......................................................... 09
Mundo Ao vivo..................................................... 16
Estrutura.............................................................. 24
Índice
Início da vida
Francis Bacon nasceu em
Dublin de pais ingleses.
Seu pai, Eddy Bacon, foi
um veterano da Segunda
Guerra dos Boêres e se
tornou um treinador de
corrida de cavalos. Sua
mãe Winnie, herdeira de
um negócio de aço e de
uma mina de carvão, era
notável pela sua natureza
saliente, gregária, um to-
tal contraste em relação
ao seu marido. Francis
foi cuidado pela enfer-
meira da família, Jessie
Lightfoot.
Uma criança asmática e
com muita alergia a cães
e cavalos, Bacon muitas
vezes teve que tomar
morfina para aliviar seus
sofrimentos durante os
ataques.
A sua família mudou
muitas vezes de casa,
e durante esse período
mudou-se entre a Ir-
landa e a Inglaterra,
levando a um sentimento
de displicência que per-
Abbeyleix
Retornando a Irlanda
após a Primeira Guerra
Mundial. Bacon foi en-
viado para viver um
tempo com sua avó ma-
ternal, Winifred Supple,
e seu marido Keery, em
Farmleigh, Abbeyleix,
Condado de Laois. Eddy
Bacon depois comprou
Farmleigh de sua sogra,
até seu filho se mudar
novamente para Straffan
Lodge, Naas, Condado
de Kildade, o lugar onde
seus pais nasceram.
Embora Francis tenha
sido uma criança tímida,
ele adorava se vestir
bem. Isso, junto com
sua maneira afeminada,
freqüentemente enfure-
cia seu pai, o fez se criar
uma distância entre dois.
Em 1924 seus pais se
mudaram para Glouces-
tershire, primeira para
Prescott House em Go-
therington, depois para
Linton Hall, situado
próximo a Hereford-
shire.
Bacon passou o outuno
e o inverno de 1926 em
Londres, com a ajuda de
£3 por semana que sua
mãe enviava, vivendo
uma vida simples, e len-
do Nietzsche. Para incre-
mentar suas economias,
ele trabalhava como em-
pregado doméstico, mas
apesar de ele gostar de
cozinhar, ele se tornou
logo entediado e resig-
nado.
Ele foi demitido de um
emprego de atendente
telefonista de uma loja
de roupas femininas em
Poland, depois do dono
do estabelecimento rece-
ber uma carta anônima.
Ele descobriu que ele
atraia homens ricos,
uma atração que ele es-
tava tirando vantagem,
tendo desenvolvido um
bom paladar para vinho
e comida. Um dos ho-
mens era um ex-militar
do exército amigo do
seu pai, outro criador
de cavalos de corrida,
com nome de Harcourt-
Smith.
Bacon depois reivindi-
cou que seu pai pediu a
seu amigo para transfor-
má-lo em um "homem".
Francis teve uma difícil
relação com seu pai, uma
vez admitindo que es-
tavam tendo uma relação.
Indubitavelmente, Eddy
Bacon sabia da fama de
seu amigo de viril, mas
não da sua atração por
homens jovens.
Na primavera de 1927,
Bacon foi levado por Har-
court-Smith para a opu-
lenta, decadente Berlin
da República de Weimar,
ficando juntos no Hotel
Adlon. Foi assim que Ba-
con viu o filme Metropo-
lis de Fritz Lang.
Bacon passou dois me-
ses em Berlin, enquanto
Harcourt-Smith passou
apenas um - "Ele logo
ficou cansado de mim,
claro, e foi embora com
Londres, Berlim e Paris
uma mulher... Eu real-
mente não sabia o que
fazer, então eu fiquei por
mais um tempo, e depois,
quando consegui juntar
um pouco de dinheiro,
decidi ir para Paris.".
Bacon passou o próxi-
mo ano e meio em Paris,
onde conheceu Yvonne
Bocquenti, pianista e
connoisseur, na abertura
de uma exposição.
Ciente de necessidade de
aprender francês, Bacon
viveu três meses com a
Madame Bocquentin e
sua família na sua casa
próximo a Chantilly.
No Château de Chan-
tilly (Musée Condé) ele
viu o quadro O Massacre
dos Inocentes de Nico-
las Poussin, uma pintura
que ele se referiu várias
vezes posteriormente em
seu trabalho.
De Chantilly, ele esteve
em uma exibição que o
inspirou decididamente
para pintar exibição que
o inspirou decididam-
ente para pintar.
Vida e obra
Este artista irlandês de
nascimento, tratou com
uma extraordinária com-
placência alguns temas
que continuam a chocar a
nossa vida em grupo.
As fantasias masoquistas,
a pedofilia, o desmem-
bramento de corpos, a vi-
olência masculina ligada
à tensão homoerótica, as
práticas de dissecação fo-
rense, a atracção pela rep-
resentação do corpo (um
especial fascínio pelos
fluidos naturais, sangue,
bílis, urina, esperma,
etc.) e, no geral, com tudo
o que está directamente
ligado à transgressão seja
relacionada com o sexo,
a religião (são paradig-
máticos os seus retratos
do Papa Inocêncio X que
efectuou a partir da obra
Nasceu em 28 de Outu-
bro de 1909, em Dublin e
sofria de uma efermidade
na qual fazia-o sofrer ao
longo de toda a sua infan-
cia, a asma. Esta debili-
dade irritava seu pai, um
homem violento, que o
costumava chicotear para
o "fazer homem".
Devido a isto Bacon criou
um comportamento de
oposição a seu pai. Uma
infância difícil, que sem-
pre o influenciou na sua
arte e lhe inspirou um
certo desdém por essa
Irlanda de sua infância,
tal como Oscar Wilde e
James Joyce.
A sua primeira exposição
individual na Lefevre Gal-
lery, em 1945, provocou
um choque e não foi bem
recebida. Toda a gente
estava farta de guerra.
A sua primeira exposição
individual na Lefevre
Gallery, em 1945, pro-
vocou um choque e não
foi bem recebida. Toda a
gente arte de guerra e de
horrores, A sua primeira
exposição individual na
Lefevre Gallery, em 1945,
provocou um choque e
não foi bem recebida.
Toda a gente estava farta
de guerra e de horrores,
só se falava da "con-
strução da paz" e as im-
agens de entranhas dos
quadros de Bacon, com
os seus tons sanguíneos,
provocaram mais repulsa
do que admiração. Como
homem do seu tempo,
Bacon transmitiu a ideia
de que o ser humano, ao
conquistar e fazer uso da
sua própria liberdade,
também liberta a besta
que existe dentro de si.
Pouca diferença faz dos
animais irracionais, tan-
to na vida ao levar a cabo
as funções. Essenciais da
existência como o sexo
ou a defecação - como na
solidão da morte; repre-
sentando o homem como
um pedaço de carne. A
sua obra esteve em ex-
posição, em Serralves,
em 2003, e foi admirada
por milhares de pessoas
que visitavam o museu.
Vejamos agora alguns
dos principais exem-
plos de suas obra. Como
homem do seu tempo,
Bacon transmitiu a ideia
de que o ser humano, ao
conquistar e fazer uso da
sua própria liberdade,
também liberta a besta
que existe dentro de si.
Bacon passou o outuno
e o inverno de 1926 em
Londres, com a ajuda de
£3 por semana que sua
mãe enviava, vivendo
uma vida simples, e len-
do Nietzsche. Para incre-
mentar suas economias,
ele trabalhava como em-
pregado doméstico, mas
apesar de ele gostar de
cozinhar, ele se tornou
logo entediado.Ele foi
demitido de um emprego
de atendente telefonista
de uma loja de roupas
femininas em Poland,
depois do dono do estab-
elecimento receber uma
carta anônima.
Ele descobriu que ele
atraia homens ricos,
uma atração que ele es-
tava tirando vantagem,
tendo desenvolvido um
bom paladar para vinho
e comida. Um dos ho-
mens era um ex-militar
do exército amigo do
seu pai, outro criador
de cavalos de corrida,
com nome de Harcourt-
Smith.
Bacon depois reivindi-
cou que seu pai pediu a
seu amigo para transfor-
má-lo em um “homem”.
Francis teve uma difícil
relação com seu pai, uma
vez admitindo que es-
tavam tendo uma relação.
Indubitavelmente, Eddy
Bacon sabia da fama de
Mundo Ao Vivo
seu amigo de viril, mas
não da sua atração por
homens jovens.
Na primavera de 1927,
Bacon foi levado por Har-
court-Smith para a opu-
lenta, decadente Berlin
da República de Weimar,
ficando juntos no Hotel
Adlon. Foi assim que Ba-
con viu o filme Metropo-
lis de Fritz Lang.
Bacon passou dois me-
ses em Berlin, enquanto
Harcourt-Smith passou
apenas um - “Ele logo
ficou cansado de mim,
claro, e foi embora com
uma mulher.
Eu realmente não sabia o
que fazer, então eu fiquei
por mais um tempo, e
depois, quando consegui
juntar um pouco.
De dinheiro, decidi ir
para Paris.”. Bacon pas-
sou o próximo ano e meio
em Paris, onde conheceu
Yvonne Bocquenti, pian-
ista e connoisseur, na ab-
ertura de uma exposição.
Ciente de necessidade de
aprender francês, Bacon
viveu três meses com a
Madame Bocquentin e
sua família na sua casa
próximo a Chantilly.
No Château de Chan-
tilly (Musée Condé) ele
viu o quadro O Massacre
dos Inocentes de Nico-
las Poussin, uma pintura
que ele se referiu várias
vezes posteriormente em
seu trabalho.
No Château de Chan-
tilly (Musée Condé) ele
viu o quadro O Massacre
dos Inocentes de Nico-
las Poussin, uma pintura
que ele se referiu várias
vezes posteriormente em
seu trabalho.
De Chantilly, ele esteve
em uma exibição que o
inspirou decididamente
para pintar exibição que
o inspirou decididam-
ente para pintar.
Na primavera de 1927,
Bacon foi levado por
Harcourt-Smith para
a opulenta, decadente
Berlin da República de
Weimar, ficando jun-
tos no Hotel Adlon. Foi
assim que Bacon viu o
filme Metropolis de Fritz
Lang.Bacon passou dois
meses em Berlin, en-
quanto Harcourt-Smith
passou apenas um - “Ele
logo ficou cansado de
mim, claro, e foi embo-
ra com uma mulher. Eu
realmente não sabia o
que fazer, então eu fiquei
por mais um tempo, e
depois, quando consegui
juntar um pouco de din-
heiro, decidi ir para Par-
is.”. Bocquenti, pianista
e connoisseur, na aber-
tura de uma exposição.
Estrutura
Este artista irlandês de
nascimento, tratou com
uma extraordinária com-
placência alguns temas
que continuam a chocar a
nossa vida em grupo.
As fantasias masoquistas,
a pedofilia, o desmem-
bramento de corpos, a vi-
olência masculina ligada
à tensão homoerótica, as
práticas de dissecação fo-
rense, a atracção pela rep-
resentação do corpo (um
especial fascínio pelos
fluidos naturais, sangue,
bílis, urina, esperma,
etc.) e, no geral, com tudo
o que está directamente
ligado à transgressão seja
relacionada com o sexo,
a religião (são paradig-
máticos os seus retratos
do Papa Inocêncio X que
efectuou a partir da obra
de Diego Velázquez) ou
qualquer tabu, foram as
peças com as quais Ba-
con construiu a sua visão
"modernista" do mundo.
Nasceu em 28 de Outubro
de 1909, em Dublin e so-
fria de asma. Esta debili-
dade irritava seu pai, um
homem rude e violento,
que o costumava chicote-
ar para o "fazer homem".
Devido a isto Bacon criou
um comportamento de
oposição a seu pai. Uma
infância difícil, que sem-
pre o influenciou na sua
arte e lhe inspirou um
certo desdém por essa
Irlanda de sua infân-
cia, tal como Oscar Wil-
de e James Joyce.A sua
primeira exposição in-
dividual na Lefevre Gal-
lery, em 1945, provocou
um choque e não foi bem
recebida. Toda a gente
estava farta de guerra e
de horrores, só se falava
da "construção da paz" e
as imagens de entranhas
dos quadros de Bacon.