Cirurgia Segura Salva Vidas

48
CIRURGIA SEGURA Ana Vasconcelos Coordenadora - Programa de Cirurgia Marina Hutter Gerente centro Cirúrgico

Transcript of Cirurgia Segura Salva Vidas

Page 1: Cirurgia Segura Salva Vidas

CIRURGIA SEGURA

Ana Vasconcelos Coordenadora - Programa de Cirurgia

Marina Hutter Gerente – centro Cirúrgico

Page 2: Cirurgia Segura Salva Vidas

2

“O paciente acima de tudo”

Page 3: Cirurgia Segura Salva Vidas

3

Estrutura HIAE

647 leitos operacionais 10.195 Colaboradores 6.081 Médicos Cadastrados

33 Salas de Cirurgia

02 Centrais de Material Esterilizado

01 Centro Cirúrgico Oftalmológico

340 Colaboradores no Centro Cirúrgico 37.886 Cirurgias em 2012

5 Unidades Satélites por toda São Paulo oferecendo Medicina Diagnóstica e Cuidados e Emergência

Page 4: Cirurgia Segura Salva Vidas

4

O Cenário Mundial da (In)segurança em Saúde

44.000 – 98.000 mortes anuais devido a erros no processo assistencial

Consiste na 8ª causa de morte, sendo acima de:

Acidentes automotores (43.000)

Câncer de mama (42.297)

AIDS (16.516)

Erro de Medicação (7.000)

1992 Colorado – 2,9% de eventos adversos com 6,6% de óbitos

1984 Nova York – 3,7% de eventos adversos com 13,6% de óbitos

Londres – revisão de 1.014 prontuários com 10,8% de eventos adversos e 1/3 de sequelas graves

Estima-se que ocorra no mundo cerca de 230 milhões de procedimentos cirúrgicos de maior complexidade

Estudos mostram que mais da metade dos eventos adversos (EA) poderiam ser prevenidos

Dentre intervenções possíveis para prevenção de EA, a lista de verificação de cirurgia segura tem sido um recurso importante para redução do risco.

Fonte: To err is Human: Building a Safer Health System (1999)

Page 5: Cirurgia Segura Salva Vidas

5

1 em cada 4 pacientes cirúrgicos internados sofrem alguma complicação no pós-operatório Em média 50% de todos os eventos adversos em pacientes hospitalizados estão relacionados à assistência cirúrgica A taxa de mortalidade relatada após cirurgia varia de 0,4 a 0,8% nos países desenvolvidos e de 5 a 10% em países em desenvolvimento Em média 7 milhões de pacientes cirúrgicos sofrem complicações significativas a cada ano e 1 milhão chega ao óbito durante ou imediatamente após a cirurgia

Nos casos em que o processo cirúrgico levou a algum tipo de lesão pelo menos metade delas era evitável

O Cenário Mundial da (In)segurança em Saúde

Fonte: OMS – Segundo Desafio Global para Segurança do Paciente, 2010

Page 6: Cirurgia Segura Salva Vidas

6

15.000 mortes/ano)

http://www.gov.nl.ca/ahe/presentations/PhilHassenStJohnsNewfoundlandandLabradour.pdf

Estar Hospitalizado é uma Atividade de Risco Philip Hassen - Canadian Patient Safety Institute

Page 7: Cirurgia Segura Salva Vidas

7

O cenário da (In) segurança na saúde na mídia

Page 8: Cirurgia Segura Salva Vidas

8

O silêncio acerca do erro entre os profissionais de saúde

Pilotos de Aviação X Médicos e Enfermeiros

% Respostas Positivas Pilotos Médicos e Enfermeiros

O cansaço tem impacto negativo no seu desempenho?

74% 30%

Você desconsidera avisos de profissionais mais novos?

3% 45%

Você acha que você erra? 100% 30%

É fácil discutir e analisar seus erros?

100% 56%

A análise dos erros é baseado nos sistemas e processos?

100% 30%

Sexton JB, Thomas EJ, HelmreichRL. Error, stress and teamwork in medicine and aviation: cross sectional surveys. BMJ.2000; (320)7237: 745-49

Page 9: Cirurgia Segura Salva Vidas

9

ERRAR É HUMANO

Page 10: Cirurgia Segura Salva Vidas

10

Segurança do Paciente como foco de atenção ERRAR É HUMANO

Cometemos erros no sistema de saúde

Os erros tem natureza diversas mas não devem ser atribuídos a uma única

pessoa e sim ao sistema

Devemos ser menos tolerantes; não é aceitável que um sistema que tenha

como princípio “não causar dano” possa ser tão condescendente com

erros

Todos os profissionais e lideranças da área da saúde são responsáveis e

estão implicados na mudança desse cenário

James Reason. Human error: models and management. BMJ 2006;320; 768-770

Page 11: Cirurgia Segura Salva Vidas

11

Reason (1995) divide os erros segundo 2 tipos de causas (psicológicas):

– Falha de execução

• Deslizes e lapsos – não há intenção e normalmente refere-se a desatenção (delizes) ou memória (lapsos).

– Falha de planejamento

• Enganos de regras ou de conhecimento: há planejamento mas a ação não consegue chegar ao resultado pretendido. Ocorrem quando a pessoa deve encontrar uma solução de problema ou desvio do habitual. Eles podem ser de regra ou de conhecimento.

Erro Humano – James Reason

James Reason. Human error: models and management. BMJ 2006;320; 768-770

Page 12: Cirurgia Segura Salva Vidas

12

Exemplos:

Deslizes: por estar sendo interpelado pelo familiar o enfermeiro pode não colocar a

paramentação adequada ao procedimento, corrigindo a ação quando se dá conta

Lapsos: esquecer de fazer o registro de todas as medicações que dei ao paciente;

iniciar um procedimento que faz rotineiramente sem colocar o EPI e só me dar conta

no meio dele

Engano com base em normas: estou acostumado a fazer um procedimento utilizando

determinado equipamento e, na existência de um semelhante, resolve aplicar a mesma

norma de maneira incorreta para aquela situação nova

Engano com base no conhecimento: colocar o funcionário para executar uma tarefa

para a qual ele não tem instrumentos suficientes para a tomada de decisão

Erro Humano – James Reason

James Reason. Human error: models and management. BMJ 2006;320; 768-770

Page 13: Cirurgia Segura Salva Vidas

13

“Os seres humanos têm uma forte tendência de buscar e achar

soluções previamente estabelecidas no nível das normas antes de

recorrer a uma ação de maior esforço no nível do conhecimento,

mesmo onde esta última é demandada a princípio”

É importante ressaltar que:

As pessoas não tem intenção de errar

Deve-se assumir a premissa de que não se pode mudar a natureza humana, mas que é possível mudar as condições em que os indivíduos trabalham

Os sistemas de defesa são o eixo desta abordagem. Na ocorrência do erro, a questão importante é identificar como e porque as defesas falharam (abordagem sistêmica)

Erro Humano – James Reason

James Reason. Human error: models and management. BMJ 2006;320; 768-770

Page 14: Cirurgia Segura Salva Vidas

14

Violações X Erros

Violações são desvios de segurança nas práticas, procedimentos, guias ou regras

Podem ocorrem violações de rotina, de otimização ou situacionais (quando são a única

alternativa ou as regras parecem ser inapropriadas ou insuficientes para lidar com a

situação)

São ações deliberadas

Estão relacionadas a problemas motivacionais

Requerem ações motivacionais e organizacionais; não se rendem a informação ou

treinamento

James Reason. Human error: models and management. BMJ 2006;320; 768-770

Page 15: Cirurgia Segura Salva Vidas

15

Teoria do Queijo Suíço

Defesas : tecnologia, procedimentos, protocolos, barreiras físicas, cultura

organizacional, educação continuada.

Falhas: ausência ou falhas de diretrizes, conhecimento inadequado, ausência de

liderança

James Reason. Human error: models and management. BMJ 2006;320; 768-770

Fatores sistêmicos que resultam em dano ao paciente/doente

Dano ao

paciente/

doente

As DefesasProcedimentos e diretrizes clínicas

Barreiras físicas

Educação continuada

Cultura

Organizacional

As Falhas

Ausência ou não

implementação de

diretrizes clínicas

Conhecimento inadequado e falta

de oportunidades de formação

Ausência de liderança definida, ausência

de estrutura que promova a coesão nas

equipes/equipas de trabalho

Adaptado de James Reason, 2000 21

Page 16: Cirurgia Segura Salva Vidas

16

Por que os erros acontecem?

A Cultura de Segurança está implantada na instituição?

Qual o nível da cultura de segurança? Ela atinge todos os funcionários da instituição?

Há definição de metas para a segurança do paciente? As metas estão claras e divulgadas para

todas as áreas?

Os profissionais têm formação em cultura de segurança?

Tenho protocolos e procedimentos desenhados para a melhor prática nas atividades de risco?

Estes documentos refletem a prática?

Há um sistema de report para a identificação dos eventos adversos?

Como ocorre o tratamento dos eventos adversos? Abordagem punitiva ou sistêmica? Cultura

justa?

A instituição é resiliente?

As lições aprendidas são divulgadas e compartilhadas?

A comunicação é transparente?

Page 17: Cirurgia Segura Salva Vidas

17

Cirurgia Segura Salva Vidas World Health Organization (WHO)

WHO – World Health Organization

Page 18: Cirurgia Segura Salva Vidas

18

Cirurgia Segura Salva Vidas

0

50,000,000

100,000,000

150,000,000

200,000,000

250,000,000

Incident HIV

Cases

Prevalent HIV

Cases

Childbirths Operations

230 milhões de cirurgias realizadas anualmente no Mundo Source: Weiser, Lancet 2008.

Page 19: Cirurgia Segura Salva Vidas

19

Cirurgia Segura Salva Vidas

Complicações Conhecidas

3-16%

Taxa de mortalidade

0.4-0.8%

=

Pelo menos 7 milhões de

complicações incapacitantes

1 milhão de mortes por ano

Fonte: OMS / WHO – Segundo Desafio Global para Segurança do Paciente, 2010

Page 20: Cirurgia Segura Salva Vidas

20

WHO's 10 objetivos da Cirurgia Segura World Health Organization

1. A equipe irá operar o paciente correto e o local correto

2. A equipe usará métodos conhecidos para prevenir danos da administração

de anestésicos, enquanto protege o paciente da dor

3. A equipe irá reconhecer efetivamente e se preparar para o risco, perda de

via aérea ou de função respiratória

4. A equipe irá reconhecer e efetivamente se preparar para o risco de perda

sanguinea elevada

5. A equipe irá evitar indução de uma reação alérgica ou adversa de drogas

para os quais o risco ao paciente é conhecido

Fonte: OMS – Segundo Desafio Global para Segurança do Paciente, 2010

Page 21: Cirurgia Segura Salva Vidas

21

WHO's 10 objetivos da Cirurgia Segura World Health Organization

6. A equipe vai sempre usar métodos conhecidos para minimizar o risco de infecção de

sítio cirúrgico

7. A equipe irá impedir a retenção inadvertida de instrumentos ou compressas em

feridas cirúrgicas

8. A equipe irá garantir e identificar com precisão todos os espécimes cirúrgicos

9. A equipe irá efetivamente comunicar e trocar informações críticas para a condução

segura da operação

10. Hospitais e sistemas de saúde pública estabelecerão vigilância de rotina da

capacidade de cirúrgica, dos volume e dos resultados

Fonte: OMS – Segundo Desafio Global para Segurança do Paciente, 2010

Page 22: Cirurgia Segura Salva Vidas

22

Que ferramenta é esta que aborda os 10 objetivos?

Fonte: OMS – Segundo Desafio Global para Segurança do Paciente, 2010

Page 23: Cirurgia Segura Salva Vidas

23

Implantado o checklist em 08 hospitais com diferentes

características sociais e econômicas

A taxa de mortalidade antes da implantação do checklist foi de

1,5% e após a implantação a taxa foi de 0,8% e as complicações

reduziram de 11,0% para 7,0%

Page 24: Cirurgia Segura Salva Vidas

24

A realidade do Checklist

Atualmente (2009), os hospitais procuram fazer a MAIORIA das coisas certas, na MAIORIA dos pacientes, a MAIORIA do tempo

O checklist cirúrgico nos ajuda a fazer TODAS as coisas certas para TODOS os pacientes, TODO o tempo

Page 25: Cirurgia Segura Salva Vidas

25

A implantação do checklist está associada a redução de

complicações cirúrgicas e de mortalidade nos hospitais avaliados

Page 26: Cirurgia Segura Salva Vidas

26

O estudo comparou os resultados cirúrgicos antes e após a implementação de um checklist abrangente, incluindo a marcação do lado operatório e o uso de instruções pós-operatórias

As complicações reduziram de 27 para 17/100 pacientes, e a mortalidade reduziu de 1,5 % - 0,7%

Effect of a Comprehensive Surgical Safety System on Patient Outcomes The Nwe England Journal os Medicine

Effect of a Comprehensive Surgical Safety System on Patient Outcomes - The Nwe England Journal os Medicine

Page 27: Cirurgia Segura Salva Vidas

27

Segurança deve ser um hábito na instituição Comunicação é essencial na criação do hábito

Page 28: Cirurgia Segura Salva Vidas

28

O Time Out é uma breve pausa que ocorre

imediatamente antes do procedimento que tem por

objetivo verificar se todos os itens necessários para uma

Cirurgia Segura estão disponíveis.

O Checklist Cirúrgico do HIAE atende as recomendações

da OMS e da Joint Commission International

É aplicado em todos os procedimentos realizados nos

centros cirúrgicos , sendo composto de 3 etapas:

Check in

Time out

Check out

É conduzido pela equipe de enfermagem (enfermeiro ou circulante de sala)

1ª Fase – Agosto 2010

2ª Fase – Novembro 2011

3ª Fase – Novembro 2012

Fases da Campanha no HIAE

Page 29: Cirurgia Segura Salva Vidas

29

Estrutura do Checklist

Check in

Verificado pela equipe de enfermagem 09 itens na entrada do paciente no Centro Cirúrgico

Time Out antes da Indução Anestésica

Verificado pela equipe de enfermagem, anestesiologista e pelo menos um membro da equipe cirúrgica 19 itens antes da indução anestésica

Time Out antes da Incisão Cirúrgica

Verificado pela equipe de enfermagem e pela equipe cirúrgica 12 itens antes da incisão da pele

Check out

Verificado pela equipe de enfermagem 13 itens na saída do paciente da sala de cirurgia

Page 30: Cirurgia Segura Salva Vidas

30

O checklist do no HIAE

Check in

Page 31: Cirurgia Segura Salva Vidas

31

O checklist do no HIAE

Time Out

Antes da Indução

Anestésica

Antes da Incisão

cirúrgica

Page 32: Cirurgia Segura Salva Vidas

32

O checklist do no HIAE

Check Out – na

saída do

paciente da sala

de cirurgia

Page 33: Cirurgia Segura Salva Vidas

33

Implantação de um checklist cirúrgico efetivo

Lançamento Institucional da Campanha Cirurgia Segura para todo Corpo Clínico nas três fases da campanha Participação dos Médicos do Corpo Clínico na elaboração e revisão do instrumento

Elaboração de informativos e distribuição em todas as áreas de circulação médica

Conscientização de toda a equipe multidisciplinar, gestores, administradores, da importância de cada um e os padrões para uma Cirurgia Segura

Etapas de Implantação

Page 34: Cirurgia Segura Salva Vidas

34

Etapas de Implantação

Fixação de Banners com highlights da campanha em todas as salas cirúrgicas, conforto médico e áreas de circulação reforçando a importância do processo Implantação de uma lousa em cada sala cirúrgica com a descrição de todos os envolvidos no ato cirúrgico, para que desta forma fosse possível identificar os profissionais em sala Treinamento de toda a equipe de enfermagem que são responsáveis por conduzirem todo processo de Time Out Treinamento de toda equipe de apoio assistencial do bloco cirúrgico

Auditorias diárias para verificar adesão ao processo, acompanhamento dos resultados e mecanismos de garantia da qualidade Treinamentos constantes

Page 35: Cirurgia Segura Salva Vidas

35

Mudança cultural do Corpo Clínico para uma adesão completa ao processo no que diz respeito a “parar” tudo para que o checklist seja realizado de forma efetiva

Autonomia para a equipe de enfermagem, que é responsável por conduzir o processo

Dificuldade de orientação de toda a equipe multidisciplinar quanto a estrutura para promover um trabalho de equipe efetivo e assim minimizar os riscos promovendo uma Cirurgia Segura

Monitoração e mecanismos de garantia da qualidade

Staff dedicado para realizar auditoria periódica

Maiores Dificuldades

Page 36: Cirurgia Segura Salva Vidas

36

E o futuro .... CHECKLIST “PERFEITO”

Todos os itens aplicados

Indução Anestésica: 19 itens

Incisão Cirúrgica: 12 itens

Todos os pacientes

Todos os procedimentos

Auditorias presenciais e realizadas por estagiários da FEHAIE treinados

Contemplando o HIAE, HMMD, Unidade Perdizes

Page 37: Cirurgia Segura Salva Vidas

37

Acompanhamento de Resultados

Realizadas auditorias diárias nos dois Centro Cirúrgicos por alunos da FEHIAE

Verificado no momento da auditorias se os 32 itens que contemplam o Time Out estão sendo conduzidos em voz alta

Auditorias nas unidades de Perdizes e Hospital Municipal Moysés Deutsch

Confeccionado relatórios diários com os resultados obtidos para que possíveis ações de melhoria tanto com a equipe médica como de enfermagem sejam adotadas

Page 38: Cirurgia Segura Salva Vidas

CIRURGIA SEGURA

Hospital Municipal Moysés Deutsch

Page 39: Cirurgia Segura Salva Vidas

39

Estrutura

Inaugurado em 2008 em uma das áreas mais carentes do Estado de SP

Atendimento exclusivo do SUS e sua gestão é de responsabilidade da Organização Social de Saúde CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim) em parceria como Hospital Israelita Albert Einstein

27 mil m² de área construída, cinco pavimentos, mais heliporto

300 leitos

10 Salas de Cirurgias com 4 em funcionamento

5 leitos de RPA

2 Salas para Parto Cesárea

1 Central de Material Esterilizado

Page 40: Cirurgia Segura Salva Vidas

40

Estrutura

16.500 atendimentos de Pronto Socorro por mês

1.500 internações mês

350 cirurgias/mês ( 50 % eletivas e 50% Urgências)

380 partos/mês ( 80% parto normal humanizado e 20 % parto cesárea)

Page 41: Cirurgia Segura Salva Vidas

41

Acompanhamento dos Resultados - Adesão ao Time Out

Avaliados 18 itens antes da indução anestésica e 9 itens antes da incisão cirúrgica através de

auditorias presenciais

São realizadas auditorias diárias pelas Apriorandas de Enfermagem e auditorias trimestrais

pelo HIAE

A não checagem / resposta (condutor do Time Out / Equipe Médica) de pelo menos um dos

itens caracteriza o Time Out como incompleto.

O responsável pelo condutor do Time Out é o Enfermeiro

Page 42: Cirurgia Segura Salva Vidas

42

Check in

Realizado na entrada do

CC – 12 itens

Checklist na RPA

Realizado na RPA – 07 itens

Page 43: Cirurgia Segura Salva Vidas

43

Time Out

Antes da Indução Anestésica - 18 itens

Antes da Incisão Cirúrgica – 9 itens

Page 44: Cirurgia Segura Salva Vidas

44

Check Out - na saída da sala de

cirurgia - 10 itens

Page 45: Cirurgia Segura Salva Vidas

45

Realizado estudo observacional ( auditoria) por alunos de

medicina e enfermagem em 193 procedimentos e taxa de

adesão aos checklist foi baixa, colocando em risco a segurança

do paciente. Medidas devem ser tomada pelos hospitais para

auditar o cumprimento do checklist e criar um programa eficaz

para melhorar a performance. Embora a avaliação seja

observacional é um eficaz método para avaliar o cumprimento

dos checklist

Page 46: Cirurgia Segura Salva Vidas

46

Page 47: Cirurgia Segura Salva Vidas

47

“A assistência cirúrgica tem sido um componente essencial dos sistemas de

saúde pelo mundo por mais de um século. Apesar de terem ocorrido

progressos importantes nas últimas décadas, infelizmente a qualidade e a

segurança da assistência cirúrgica têm variado em todas as partes do

mundo. A iniciativa “Cirurgias Seguras Salvam Vidas” tem o objetivo de

mudar essa situação pelo aumento dos padrões de qualidade almejados

pelos pacientes em qualquer lugar”.

Dr. Atul Gawande Professor-Adjunto e cirurgião da Escola de Saúde Pública de Harvard e

Líder do Programa “Segundo Desafio Global para a Segurança do Paciente”.