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Histórico:
• 1956 – Hugo Felipozzi
– Primeira Cirurgia Cardíaca na América Latina com Circulação Extracorporea;
• 1957- Domingos Junqueira
– Iniciou no Rio de Janeiro;
• 1958 - Euryclides Zerbini
– Iniciou em São Paulo;
• 1974 - Zildomar Deucher e Paulo Monteiro
– Hospital Adventista de Belém do Pará
Histórico:
• 1972 – Edgard Meireles
– Pós-operatóro de Cirurgia Cardíaca
– 1o curso de Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca
• 1980 – Norma C. R. Cavalcanti
– IECAC – Reabilitação cardíaca – fase II
• 1997 – ACCERJ
– 1oSimpósio de Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca
• 2000 – SOCERJ
– 1o Jornada de Fisioterapia em Cardiologia
CIRCUITO EXTRACORPÓREO
• Biocompatível
• Resistente
• Liso e sem bordas
• Não condutores
• Não absorver água
ANTICOAGULAÇÃOALTERAÇÕES METABÓLICAS
• Heparinização Plena
• TCA
• Protamina
• Injuria celular e protéica
• Ativação Sistema de Coagulação
• Reação Inflamatória - SIRS
PROTEÇÃO DO MIOCÁRDIO
• Interrupção da função
• Prevenção de lesões
• Redução da atividades
metabólicas
• Recuperação da função
COMPLICAÇÕES
• SISTEMA CARDIOVASCULAR• SISTEMAS ORGÂNICOS EXTRA-CARDÍACOS
• HEMORRAGIAS• BAIXO DÉBITO CARDÍACO• DISFUNÇÃO RESPIRATÓRIA• ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS• INFECÇÕES
Pós-operatório imediato
• Acoplamento a prótese
ventilatória;
• Monitoração ventilatória;
• Exame físico (ausculta);
• Monitoração da Sat.O2.
Pós-operatório mediato
• Desmame de prótese ventilatória;
• Extubação;
• Reabilitação cardíaca fase I.
� Extubação orotraqueal;
�Manutenção da ventilação espontânea;
� Readaptação às atividades físicas;
� Reabilitação cardíaca – fase I.
Objetivar a Terapia
“Efeitos da CPAP ( 10 cmH2O ) no Desmame da
Ventilação Mecânica em Cirurgia Cardíaca”
• Protocolo:
Critérios de Inclusão: - Clínicos
- Ventilatórios
- Laboratoriais - Bioquímica
- Hemogasométricos
Estagio 1: - CPAP ( 10 cmH2O ) durante 2 horas;
- Monitorar ( FiO2 , FR, FC, Sat. O2 , esforço respiratório
e arritmias , sudorese, agitação e cianose ) de 15/15 min.
Estagio 2: - Ventilometria simples + Gasometria arterial
Extubação - Macronebulização c/ mascara de Hudson - 5 l/min O2
Estudo Piloto:
• 20 pacientes:
– Sexo: Homens - 13
Mulheres - 07
– Idade: 30 a 72 ( 48 )
– Cirurgias: RM (12), TM (3), TA (2), DT (1) e
Aneurisma (2);
– Incisões: 18 Toracotomias Mediana
02 Toracotomias póstero-laterais
( p valor - percentuais )
PaO2 e PaCo2
p =0,78
1,77
p =0,001
8,8
0
5
10
1
PaO2
PaCO2
Azevedo e col. SOCERJ. Vol 12, 1999 ( Supl. A): 78 (216)
9,3 8,34
19,86
-0,41
-5
0
5
10
15
20
1
Percentuais de FR, Vc, Vm e I. Tobin
FR
VC
VM
I.Tobin
Azevedo e col. SOCERJ. Vol 12, 1999 ( Supl. A): 78 (216)
( pvalor - percentuais ) PAO2, D(A-a)O2 e PaO2/FiO2
- 0,74
p=0,002
-7,94
p=0,98
-0,19
p=0,72
-10
-5
0
1PAO2
D(A-a)O2
PaO2/FiO2
Azevedo e col. SOCERJ. Vol 12, 1999 ( Supl. A): 78 (216)
( p valor - percentuais )
Pimáx. e Pemáx.
p=0,37
8,5
p=0,0003
24,05
0
10
20
30
1
Pimax
Pemax
Azevedo e col. SOCERJ. Vol 12, 1999 ( Supl. A): 78 (216)
Extubação Orotraqueal
Estabilidade Clínica
- Manobras de HB
- Reeducação muscular
- Desmame do ventiladorVO2
- Alterações clínicas pós-extubação
- Avaliar o W respiratório
- Radiografia / Gasometria
- Oferta de O2
Manutenção da Vent. Espontânea
Objetivar a Terapia
� VMNI
� Resp. Assistida < gasto energético
�Melhora da oxigenação alveolar
� > Pressão intra-alveolar evita o
extravazamento de líquidos para dentro
dos alvéolos - melhor complacência com
menor trabalho respiratório.
Controle da Terapia
� IAM trans / pós-op
� ICC
� Falência Ventricular
� Respiratórias
� Neurológicas
� Renais
� Infecciosas
Complicações Pós-Operatória
� Atelectasias 20%
� Paresia do Nervo Frênico 26%
� Pneumonia Nosocomial 5% a 8%
Complicações Pulmonares - Incidência
Rolla G. Respir Med,1994
De Vita MA. Chest,1995
Kollef MH. Chest,1997
� Oferta adicional de O2 durante o exercício
�Manter / recuperar função muscular –
< gasto energético para a mesma atividade;
� Curta duração e baixa intensidade;
� Períodos de descanso maior.
Controle da Terapia
Reabilitação cardíaca – fase I
Objetivos:
� Evitar problemas circulatórios, embólicos e todas
as possíveis complicações do repouso prolongado;
�Manter a capacidade funcional;
� Avaliar a resposta clínica do paciente aos
aumentos progressivos da atividade física.
Pacientes: 14 (11 H – 3 M)
Idade: 50 a 70 anos
CPAP (10 cmH2O) durante 30 min.
Posição: Fowler 45º
Antes Depois p
PaCO2 = 37,5 36,28 0,81
PaO2 = 59,93 97,74 0,0079
SatO2 = 92,37 95,92 0,0001
PaO2/FiO2= 285 380,88 0,0058
Conclusão: Melhora a troca gasosa, é eficaz na reversão de hipoxemia, aumento da saturação e não acarretou hipercapnia.
OBJETIVO: Avaliar os efeitos da pressão positiva expiratória final e da intervenção fisioterápica na fase I da reabilitação cardiovascular sobre o comportamento da função
pulmonar e da força muscular inspiratória e sobre o pós-operatório de cirurgia cardíaca.
MÉTODO: Estudo prospectivo, randomizado, com 24 pacientes, separados em 2 grupos:
GEP (n=8), que realizaram exercícios respiratórios com pressão positiva expiratória nas
vias aéreas associados à intervenção fisioterápica; e GFI n=16), que realizaram somente a
intervenção fisioterápica. A função pulmonar foi avaliada pela espirometria no pré e 5º dia
pós-operatório; a força muscular inspiratória pela pressão inspiratória máxima no pré, 1º e
5º dias pós-operatório.
RESULTADOS: As variáveis espirométricas mostraram reduções significativas do pré para
o 5º dia pós-operatório no GFI, porém no GEP, observou-se redução apenas para
capacidade vital (p<0,05). Com relação às diferenças entre os tratamentos, foram
observados menores valores no GFI para o pico de fluxo no 5° dia pós-operatório. Foram
observadas reduções significativas da pressão inspiratória máxima do pré para 1º dia pós-
operatório em ambos os grupos. A pressão inspiratória máxima mostrou reduções
significativas da situação pré para o 5º pós-operatório somente no GFI (p<0,05).
CONCLUSÕES: Estes dados sugerem que a cirurgia cardíaca produz reduções da força
muscular inspiratória, dos volumes e fluxos pulmonares e que a pressão positiva
associada à intervenção fisioterápica foi mais eficiente em minimizar essas alterações do
que quando a fisioterapia foi realizada de forma isolada. Entretanto, os volumes
pulmonares não foram completamente restabelecidos até o 5° dia pós-operatório em
ambos os grupos, sendo necessária a continuidade dos tratamentos após a convalescença
hospitalar.
EFEITOS HEMODINEFEITOS HEMODINÂÂMICOS DA VENTILAMICOS DA VENTILAÇÃÇÃO NO NÃÃO INVASIVA APO INVASIVA APÓÓS S TRANSPLANTE CARDIACO (ESTUDO DE CASO). TRANSPLANTE CARDIACO (ESTUDO DE CASO).
AZEVEDO, J.C.M. e OLIVEIRA, J.F.AZEVEDO, J.C.M. e OLIVEIRA, J.F.
Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro -- Hospital UnivesitHospital Univesitáário Clementino Fraga Filhorio Clementino Fraga Filho
ServiServiçço de Fisioterapia o de Fisioterapia –– Unidade de PUnidade de Póóss--operatoperatóório em Cirurgia Cardiaca rio em Cirurgia Cardiaca
�O transplante cardíaco é a ultima terapia utilizada para
pacientes com insuficiência cardíaca em estágio final,
resultando em normalização hemodinâmica em repouso e
durante o exercício, melhorando a perfusão tecidual e os
efeitos deletérios neurohormonais que acompanham a
insuficiência cardíaca.
IntroduçãoIntrodução
�Relatar as alterações hemodinâmicas durante a VNI no
pós-operatório mediato de Transplante Cardíaco
Ortotópico.
ObjetivosObjetivos
Material e MétodosMaterial e Métodos
ConclusõesConclusões
�As variáveis estudadas não apresentaram alterações
significativas, porém estudos futuros são necessários
para avaliar as repercussões da VNI no pós-operatório
mediato de Transplante Cardíaco Ortotópico.
�Homem, 35 anos, com Insuficiência Mitral Grave
(Cardiopatia Reumática), foi submetido à troca da mesma
em 2001, cursando no pós-operatório tardio com
Insuficiência Cardíaca Refratária, Classe funcional III
(NYHA), sendo submetido a Transplante Cardíaco
Ortotópico, tempo de CEC=140 minutos. A prova de
função pulmonar pré-operatória apresentava os seguintes
valores: CVF (l): 3,62 (64%), FEV1(l): 3,01(67%),
FEV1/CVF(l/seg.): 0,83% (103%), e o ecocardiograma
apresentava função global e segmentar normais, e leve
aumento de átrio e ventrículo direito. Parâmetros pré
extubação: P/F= 314,5, Vm=10,4 l/min., Fr=19ipm,
Vc=652ml, IRRS=29, sendo extubado às 11:50 h e
submetido a três períodos de 30 min. (12:00 h, 15:00 h e
18:00 h) de ventilação não invasiva, através de máscara
facial, com PSV= 14 cmH2O / PEEP= 5cmH2O, FiO2 =
0.4, com V.C +/- de 500 ml.
ResultadosResultados
�As médias e desvio padrão respectivamente foram:
�Fc= 106/96/86 ±10bpm,
�PAM= 97/89/84 ±6,5mmHg,
�SatO2= 99/99/98 ±0,58%,
�IC= 4,2/4,4/5,1 ±0,47l.min-1m-2,
�PAP=26/23/25 ±1,5mmHg
�SvO2=81/77/65 ±83%.