Circuito telinha na escola uma reflexão sobre aprendizagem e mobilidade

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GT 3 – Mediação pedagógica com tecnologias

“CIRCUITO TELINHA NA ESCOLA”:

UMA REFLEXÃO SOBRE APRENDIZAGEM E MOBILIDADE

Leila Dias Antonio

Lívia da Silva Neiva

Associação Casa da Árvore

[email protected]

[email protected]

Resumo

Este artigo apresenta o relato de uma experiência vivenciada pela Associação

Casa da Árvore com o projeto “Circuito Telinha na Escola”. Desenvolvido a partir de

2010, este projeto se apóia em atividades pedagógicas propostas que incluem a

autoria coletiva de um blog e de um mapa literário e, por meio do uso de

ferramentas gratuitas presentes na maioria dos aparelhos de telefone celular, o

compartilhamento de imagens e microtextos e a produção de uma microfilmagem.

Por meio de oficinas de capacitação, com duração de 16 horas, os educadores

participantes são estimulados a vivenciar o universo do jovem estudante por meio

de atividades interativas que incluem a dinamização coletiva de um blog, um mapa

literário, o compartilhamento de arquivos por Bluetooth e atividades práticas de

produção de microtextos e microfilmagens. O projeto tem caráter itinerante e, entre

abril de 2010 a outubro de 2011, percorreu vinte e duas cidades brasileiras

atendendo aproximadamente 880 professores da educação básica em nosso País.

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Abstract

This article presents the narrative inquiry about The Tree House Association in its

project “Little screen at School”. It has been developed since 2010, it aims in

proposed pedagogical activities that include the collective authorship of a blog and

a literary map, and through the use of free tools found in most cell phones, sharing

images and microtexts and production of a microfilm. By attending 12-hour

workshops, educators are motivated to experience the universe of the young

student though the means of interactive activities which includes assisting a blog, a

literary map, sharing data by using Bluetooth and practical activities for producing

microfilms and microtexts. This is an itinerant project that took place from April 2010

to October 2011 in 22 Brazilian cities, that means, 880 junior high school teachers

of the country attended it.

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Introdução

A Casa da Árvore Projetos Sociais é uma entidade não

governamental, sem fins lucrativos, que tem por missão realizar projetos que

promovam o desenvolvimento social por meio do acesso à educação e à cultura.

Desde sua criação, em 2007, dedica-se a identificar práticas colaborativas de

construção dos conhecimentos artístico e tecnológico – mediados pelas tecnologias

de mobilidade – capazes de apropriarem-se do potencial de autorepresentação e

de contribuírem para o aprendizado formal de jovens e crianças.

Com sede administrativa em Palmas, a associação mantém ações

regulares também em Goiânia. Seu mais recente projeto, chamado “Circuito

Telinha na Escola”, trata-se de uma série de atividades dedicadas à formação de

professores. Esse projeto foi criado depois de perceber que os alunos que

frequentavam nossos espaços, tanto em Palmas como em Goiânia, já tinham

amplos conhecimentos e habilidades com ferramentas digitais e que nas ações do

projeto “Telinha de Cinema” aperfeiçoavam ainda mais estas habilidades e de

forma proveitosa replicavam em atividades escolares. Diante dessa realidade e da

recusa dos professores da rede pública de educação por falta de conhecimento

sobre a proposta apresentada, desenvolvemos o “Circuito Telinha na Escola” com

intuito de estabelecer uma formação continuada para os professores das redes

públicas de educação.

O projeto tem como objetivos apresentar uma visão geral da mudança

comportamental de comunicação que vivemos hoje – especialmente impactada

pelas tecnologias de comunicação e informação – e refletir sobre as influências

destas mudanças dentro dos limites das escolas.

Entre abril de 2010 e outubro de 2011, o projeto percorreu vinte e duas

cidades brasileiras atendendo aproximadamente 880 professores da educação

básica do nosso País1 Em cada cidade que estivemos, foi possível verificar que a

comunidade escolar, de forma geral, percebe as mudanças de comportamento que

1 Lista das cidades atendidas por região: Região Norte: Guaraí (TO); Natividade (TO); Taquaruçu (TO);

Palmas (TO); Belém (PA); Cruzeiro do Sul (AC); Manaus (AM). Região Nordeste: São Luis (MA); Salvador (BA); João Pessoa (PB); Recife (PE); Fortaleza (CE); Natal (RN); Aracaju (SE). Região Centro Oeste: Goiânia (GO); Morrinhos (GO); Brasília (DF). Região Sudeste: Paraty (RJ); Rio de Janeiro (RJ); São Paulo (SP); Franca (SP). Região Sul: Curitiba (PR).

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as novas tecnologias exercem, principalmente, sobre os jovens, mas, infelizmente,

a maioria dos professores ainda não sabe como incorporar estas tecnologias

dentro do seu planejamento de aula, que fazem parte do dia a dia de seus alunos.

É justamente nesta problemática que procuramos atuar, unindo reflexão

com atividades práticas, levando em consideração principalmente a utilização dos

recursos gratuitos disponíveis na rede mundial de computadores, como blogs e

mapas. Ademais, a partir dos aparelhos celulares dos próprios participantes,

agregamos a produção de microfilmagens, microtextos e o compartilhamento de

arquivos off-line.

Atitude 2.0

No início da disponibilização da internet, sua característica principal –

armazenar e distribuir informação – não se diferenciava muito dos objetivos dos

meios de comunicação tradicional. Os navegantes eram visitantes, consumidores

passivos que a utilizavam apenas para leitura. Essa leitura era produzida apenas

por profissionais, caracterizando uma comunicação vertical, elaborada por poucos

e distribuída para muitos. Esse formato ficou conhecido como a primeira geração

da internet ou web 1.0.

A partir de 2004, a expressão web 2.0 foi lançada em San Francisco,

Estados Unidos, com a finalidade de reunir, integrar e compreender uma série de

fenômenos e ações quer formavam uma nova revolução que permitiu uma

comunicação multidirecional a distância e em escala global. Os usuários da world

wide web (www) passaram a participar ativamente na inserção e no gerenciamento

do conteúdo on-line (NEPOMUCENO; CAVALCANTI, 2007), o que caracterizou a

web 2.0 como uma atitude de comunicação ativa, participativa, gerada e

gerenciada por muitos e para muitos.

A geração que está chegando aos bancos escolares está acostumada a

esta atitude de participação, de colaboração, de criação e cocriação. No entanto, a

escola parece ter dificuldades em lidar com a ruptura de um modelo de

comunicação baseado na transmissão de informações de um para muitos. Para o

filósofo Pierre Lévy (1993), a escola é uma instituição que há cinco mil anos se

baseia apenas no falar e no ditar do mestre. É justamente essa dinâmica que está

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em cheque. Aos olhos da criança e do jovem midiático, a dinâmica da sala de aula

é estática, pouco participativa, chata e por vezes com muito sono.

Marc Prensky (2010) define as pessoas que nasceram no final da década

de oitenta, nossos atuais estudantes, como “Nativos digitais” e chama a atenção

para o fato de que eles já nasceram imersos nas tecnologias digitais. A geração

anterior a essa, nós professores, é considerada a imigrante digital e encontra

dificuldade para se adaptar a essa nova realidade e para compreender o

pensamento dos nativos digitais.

Para Prensky (2010, p.61) os estudantes de hoje não são mais as pessoas

para as quais nosso sistema educacional foi desenvolvido, pois, eles, nativos

digitais, nasceram com um controle remoto na mão, videogames, mouse e agora

os celulares. A tecnologia para eles é uma coisa natural.

Já para Wim Veen e Bem Vrakking (2009, p. 29) essa geração pós 1990

seria como “Homo sapiens”. De acordo com eles, este é um momento único na

história, onde é a primeira vez que se muda toda uma estrutura de pensamento do

homem. A geração anterior a 1990 tem uma leitura que busca caracteres e linear,

com começo, meio e fim. Foram acostumados a receber informações unilaterais,

ou seja, ou assistem TV ou leem um livro, mas quase nunca os dois ao mesmo

tempo, o que caracteriza um ser analógico.

Em contraposição a todas essas características, temos a geração pós 1990

que é acostumada a ler primeiramente imagens. Sua leitura é não linear porque

buscam pedaços de informações que construam um conceito geral. Recebem a

informação de forma multilateral, os dados estão por todos os lados e eles

controlam esse fluxo de acordo com suas necessidades.

Adelina Moura, pesquisadora portuguesa, usa ainda outras denominações

como Geração Polegar, caracterizada pelas crianças e adolescentes que usam o

polegar para se comunicar por meio de seus celulares. Isso implica na condição de

pensamento desses adolescentes, visto que para se comunicarem têm poucos

caracteres para utilizar e, por isso, precisam ser sintéticos não só na forma de

escrever com abreviações, mas também, na síntese do argumento. O espaço total

disponível para enviar mensagens de texto pelo celular e também pelo twitteri, por

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exemplo, é de 160 caracteres2, o que praticamente os obrigou a comunicar de

forma resumida e rápida, não se prendendo a detalhes.

Todas essas características desta geração que está presente nas salas de

aula de hoje, precisam ser consideradas no momento de definir estratégias e

práticas metodológicas. Para isto, é fundamental que os professores e a instituição

“escola”, como um todo, se adaptem a este mundo. O “Circuito Telinha na Escola”

vai nesta direção: vivenciar junto com os professores reflexões e atividades

práticas, com o uso da internet e do celular como mediadores dos propósitos

pedagógicos, para que depois eles sejam capazes de apresentar e apoiar projetos

inovadores em sala de aula.

Metodologia

Nesse trabalho, buscamos debruçar-nos sobre um recorte das

transformações tecnológicas do mundo contemporâneo, a partir dos processos de

ensino/aprendizagem, considerando as possibilidades de apropriação, pelos

professores e pela escola, dos recursos midiáticos que fazem parte da rotina dos

estudantes, dentro e fora da escola.

Nossa primeira ação foi apresentar a proposta do projeto para secretarias

públicas, estaduais ou municipais de ensino dos Estados do Brasil e com o aceite,

viajamos para as cidades interessadas. Os recursos financeiros para execução do

projeto vieram do patrocínio da empresa de telefonia móvel VIVO e da Fundação

Banco do Brasil.

Como pré requisito, foram exigidas turmas de no máximo 20 professores

selecionados pelas secretarias de educação. Foram oferecidas duas turmas, uma

funcionando pela manhã e outra, pela tarde. Quase sempre o trabalho é realizado

dentro dos Núcleos de Tecnologias Educacionais (NTE). Como esses núcleos têm

computadores com conexão à internet, aos professores apenas foi requerido que

levassem seus aparelhos celulares e cabos para transferência de dados.

Previamente criamos e elaboramos um blog literário que serviu de suporte

para as atividades que desenvolvemos. Os blogs reforçam o caráter interativo da

2 As mensagens de texto aceitam 160 caracteres, no twitter 20 toques foram reservados para o nome do

usuário e os 140 caracteres restantes ficariam para a mensagem em si (HERMANN, 2011, p.27).

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web 2.0, na medida em que permitem estabelecer uma relação de troca,

cooperação e aprendizagem entre todos os envolvidos. Por essa razão, enviamos

convites, por meio da configuração de permissões, para o e-mail de todos os

participantes. Para tornarem-se autores e administradores do blog era preciso

somente que eles aceitassem o convite .

As oficinas de capacitação têm 16 horas de duração e os participantes são

convidados a refletir sobre alguns dos princípios da aprendizagem móvel (também

conhecida como móbile learning ou m-learning) da web 2.0 e sobre as diferentes

características entre as gerações de nativos e imigrantes digitais. Intercalando com

as reflexões, são propostas atividades que incluem a autoria coletiva de um blog

literário, desenvolvido no blogger, e de um mapa literário, desenvolvido no google

mapas, o compartilhamento de imagens e microtextos por Bluetooth e a produção

de uma microfilmagem.

Apresentamos dicas de como otimizar a busca de informações pela internet

e levantamos discussões sobre a importância da credibilidade e da menção ao

crédito das fontes pesquisadas. Ao falarmos de mapas, entramos no conceito de

mídia cidadã, ferramenta essa que estimula o protagonismo juvenil e o seu

empoderamento social. Ao realizarmos a atividade de um festival de microtexto,

colocamos os professores, de certa forma, na posição de um aluno digital, tendo

que escrever de forma sintética e, em seguida, usar apenas os polegares para

escreverem seus textos no celular e distribuí-los via Bluetooth. A transformação

deste texto em vídeo-poesia trabalha bastante com o conceito de colaboração, uma

vez que essa é uma forma de atividade social dos jovens de hoje. Também

disponibilizamos a todos os participantes uma “mochila digital” com arquivos que

contém nossa proposta pedagógica, textos de autores como Pierre Lévy, Marc

Prensky, Win Veen, Adelina Moura, André Lemos; “Manual de vídeo de bolso”

elaborado pela instituição Casa da Árvore; arquivos de programa para conversão

de formatos; vídeos tutoriais sobre como baixar vídeo da internet, montar um blog,

fazer edição em Linux e Windows e outros recursos de apoio pedagógico.

Toda essa vivência conduz à compreensão dos professores para a

percepção das mudanças na forma como os estudantes estão aprendendo e

apresenta possibilidades de utilização de alguns recursos da internet e do celular

de forma pedagógica.

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Resultado

Entre abril de 2010 e junho de 2011, percorremos milhares de quilômetros

e convivemos com uma parcela especial dos mais de dois milhões de professores

da educação básica do nosso País.

Com o compromisso e a participação de todas as instituições envolvidas,

adequamos e recriamos constantemente nossas atividades para que dialogassem

ao máximo com as demandas educacionais locais. Foram mais de 600 horas de

ensino/aprendizagem e aproximadamente 880 professores da rede pública e

educadores sociais, em 22 cidades brasileiras.

Com estes educadores aprendemos muito sobre os desafios e o exercício

constante de superação no caminho por um País mais justo socialmente, por meio

da educação. Neste desafio, demos início a nossa parcela de contribuição,

facilitando o desenvolvimento de habilidades artísticas e tecnológicas.

Em várias ocasiões acompanhamos professores que aprendiam uma

técnica de produção de vídeo pela manhã, à tarde experimentava com sua turma e

no outro dia compartilhava a experiência com os demais participantes da oficina.

Nesses exercícios, os educadores foram identificando várias situações que

permitem a associação do aprendizado tecnológico aos conteúdos curriculares.

Desta forma, os educadores chegam, por experiência própria, a processos de

produção de conhecimento que favorecem o desenvolvimento de habilidades

multimidiáticas de seus alunos.

O projeto tem cumprido seu objetivo de proporcionar uma melhoria na

relação professor aluno em sala de aula, uma vez que tem estimulado os

professores a se apropriarem das ferramentas disponíveis na internet e em seus

próprios aparelhos celulares como estratégias de dinamização de sua de aula.

Conclusões

Com o “Circuito Telinha na Escola”, temos a oportunidade de construir,

junto com professores da rede pública de vários estados brasileiros, um conjunto

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de práticas pedagógicas a partir do uso orientado do telefone celular e de

ferramentas gratuitas da internet como os blogs e os mapas, dentro do ambiente

escolar.

A cada edição fomos descobrindo novas formas de aproveitar a criatividade

e o talento de professores e alunos para superar os problemas ocorridos com os

conflitos de gerações, assim como a falta de infraestrutura tecnológica nas escolas,

e torná-las mais interativa e intuitiva.

Este trabalho também tem estimulado o professor a desenvolver atividades

que antes ele não imaginava ser possível. Como relata a professora Marisa

Fernandes, do CAIC Theophilo de Souza Pinto, localizado no complexo do morro

do alemão, no Rio de Janeiro, “a capacitação ajudou a construir um mundo mais

próximo entre a tecnologia e a sala de aula possibilitando uma maior interação

entre professor e aluno”.

Já em Curitiba, a professora Regina Célia apontou que o curso foi um

pontapé inicial para repensar a utilização do celular em sala de aula. Ela afirmou

que "ainda não havia pensado em uma forma de utilizar o celular como ferramenta

em sala de aula. Na maioria das vezes pedimos justamente o contrário, que ele

não seja utilizado para não atrapalhar, mas, com o curso comecei a repensar sua

utilização em aula".3

Mais do que preparar esses educadores para que aproveitem melhor o

interesse e as habilidades dos jovens com as novas tecnologias e articular isto aos

conteúdos curriculares, o “Circuito Telinha na Escola” trouxe para a prática,

reflexões sobre o futuro da educação. O retorno da comunidade escolar tem sido

positivo e vem recheado de depoimentos sobre mudanças na forma com que o

professor se percebe e percebe seu aluno dentro da sala de aula.

Referências bibliográficas

CAVALCANTI, Marcos; NEPOMUCENO. O conhecimento em rede: como implantar projetos de inteligência coletiva. Rio de janeiro: Elsevier, 2007

3 Estes depoimentos encontram-se registrados no blog do projeto:

http://circuitotelinhanaescola.blogspot.com/ e foram respectivamente postados na quarta-feira, 28 de setembro de 2011 e quarta-feira, 20 de julho de 2011.

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HERMANN, Rosana. Um passarinho me contou: Relatos de uma viciada em Twitter. 1. ed. São Paulo: Panda Books, 2011 LEMOS, André. Cibercultura. 4. ed. Porto Alegre: Sulina, 2008. LEVY, Pierre. O que é o virtual?. 1.ed. São Paulo: Editora 34,1996 LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993

PRENSKY, Marc. “Não me atrapalhe, mãe – eu estou aprendendo!”; como os videogames estão preparando nossos filhos para o sucesso no século XXI – e como você pode ajudar! Tradução de Lívia Bergo, São Paulo: Phorte, 2010. VALENTE, José Armando. Aprendizagem na era das tecnologias digitais. 1. ed. São Paulo: Cortez: FAPESP, 2007. VEEN, Wim; VRAKKING Bem. Homo zappiens.1º.ed. Porto Alegre; Artmed, 2009.

Referências linkográficas

PRENSKY, Marc. Nativos digitais, Imigrantes Digitais. Tradução do artigo "Digital natives, digital immigrants", de Marc Prensky, 2001. Tradução gentilmente cedida por Roberta de Moraes Jesus de Souza: professora, tradutora e mestranda em educação pela UCG .Disponível em <http://depiraju.edunet.sp.gov.br/nucleotec/documentos/Texto_1_Nativos_Digitais_Imigrantes_Digitais.pdf >. Acesso em: 10 jul. 2011. MOURA, Adelina. Geração Móvel: um ambiente de aprendizagem suportado por tecnologias móveis para a “Geração Polegar”. Disponível em <http://adelinamouravitae.com.sapo.pt/gpolegar.pdf> Acesso em: 15 fev. 2011.