Cinturao Negro revista portugues 299 novembro parte 1 2015

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A revista internacional de Artes Marciais, desportos de combate e defesa pessoal. Download grátis. Edição Online 299 - Novembro - Parte 1. Ano XXIV

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Todos os DVD's produzidos porBudoInternationalsão realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares)e aimpressão das capas segueas maisrestritasexigências de qualidade(tipo depapel e impressão).Também,nenhum dosnossos produtosécomercializado atravésde webs de leilõesonline.Se este DVD não cumpre estasexigências e/o acapa ea serigrafia nãocoincidem com a queaquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.

REF.: • KMISS-1REF.: • KMISS-1

Em exclusiva, o DVD do Mestre Marco Morabito, acerca dadefesa pessoal com mãos nuas, e a apresentação preliminardo Krav Maga Israelita Survial System. Las técnicas e ométodo que constitui o sistema, se ilustram sem segredos,

de maneira clara, transparente e facilmentecompreensível. Uma ocasião única para nos

aproximarmos até o coração da defesaisraelita e melhorar os nossos

conhecimentos sobre a matéria. Oautor é um dos grandes

expoentes mundiais em defesapessoal e conta em seu haver

com experiência no âmbitomilitar e empresas desegurança; galardoado porvárias nações, convidado adar cursos e semináriosem todo o mundo, desde oJapão aos E.E.A., aPolónia, a Espanha, CaboVerde, Alemanha, Israel,França e Rússia, se tornouporta-voz internacional de

diferentes sistemas decombate e defesa pessoal

pouco conhecidos, ainda queextremamente efectivos.

Morabito desenvolve umapesquisa contínua, sem nunca

parar na procura incansável deadquirir novos conhecimentos e nunca

deixar de fazer perguntas. Krav MagaIsraelita Survial System não é uma disciplina o um

conjunto de regras rígidas, mas sim um método, umprocesso em evolução contínua e constante. Isto fá-loadaptável a qualquer situação e circunstância, permeável aqualquer mudança e proporciona a capacidade de fazer umestudo dos erros e da sua experiência uma oportunidadepara melhorar.

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mente é um artefacto essencialmentebiológico, um conglomerado de energias ecaminhos, encravado não só no cérebro,como em todo o sistema nervoso. Noentanto, este órgão incrível, é o mais

complexo e entrópico de todos os que formam o nossoSer. Ele só, consome toneladas de energia e emmomento algum deixa de trabalhar.

Fonte da maioria dos nossos sabores e sensabores, amente é uma enteléquia que inventa os mundos em quehabitamos. Se a realidade é em si própria uma recriaçãodos sinais que nos proporcionam os nossos sentidos, (oque vemos não é o que é, mas sim o que a luz reflectidanos objectos estimula na nossa retina e que depois océrebro recompõe em base aos seus próprios critérios, eassim com os outros sentidos…) o complexo processode interpretar a mente, em base aos nossos prévioscondicionamentos, é um arco-íris de possibilidades quenão há “Pantone” que seja igual.

Nem sequer as nossas recordações existem deverdade, são só recriações do cérebro, medianteimpulsos eléctricos. A própria memória é um mito. Amente é um “interface” interessado, a ideia do quesomos e do que é o mundo, está sempre desvirtuada emanipulada por sua intermediação; o mundo que resultadela, é uma recriação; sim amigos, Matrix existe em cadaum de nós.

A mente trabalha sempre sobre um princípio básico esimples: catalogar tudo! Desta maneira, aquilo que amente mais odeia, o desconhecido, é capaz de superá-loatravés de processos associativos. Desta maneira, osistema natural primário da mente, antes que lógico,como gostamos de pensar os modernos, é analógico (daraiz grega “ana”, sobre e “logos”, razão, raciocínio,conhecimento).

A associação por sistemas similares e binários, pareceuma resposta natural para a mente, que tem desde fazmilhões de anos que resolver questões práticas a toda avelocidade. Como todo aparelho, a mente está cheia dedefeitos e tem falhos estruturais enormes, mas tem sidocapaz de nos trazer até aqui como espécie… Não nospodemos queixar!

O problema da mente é que não se pode resolver a elamesma. Fazer catálogos, por muito precisos que sejam,não nos permite evadir os “falhos” do sistema. Àsemelhança da mente, os Mestres do Século das Luzesfizeram enciclopédias, mas a acumulação de informaçãonão nos faz sábios. Uma coisa é saber coisas e outramuito diferente compreende-las e usá-las sabiamente.Bem é verdade que deixar de ser asno é o primeiropasso para sair da ignorância, mas ela é teimosa e nãonos abandona simplesmente por conhecermos maiscatálogos.

Dizem os clássicos que realmente sabemos quando sesabe explicar aquilo que sabemos e que somos sábiosquando esquecemos esse conhecimento e ele passa aformar parte de nós. Tal como o sábio, a verdadeirasapiência é económica, não entrópica, gentil, em vez deimpositiva, amável e simples, sem pretensões. Por isso,devo dizer ter conhecido algumas pessoas muitointeligentes, até mesmo superdotadas, mas que estavamlonge de ser sábias.

Tornar-se conhecimento propriamente dito, faz apessoa serena e amável, por isso, a sabedoria é commuita maior frequência privilégio dos idosos. Enquanto amente comandar o processo e a “diarreia” de dadosocupar tudo, a sabedoria, tímida como um passarinho,fugirá de nós.

O sábio gosta dos resumos, porque sabe que a menteé um labirinto do que não se sai nem com mapa.Quanto mais complexo é o discurso, mas fácil é oengano. Por isso, entre os sábios não éestranha a poesia, pois soma ela a beleza e odesejo do autor. Afinal, a criatividade é ogolpe de graça indispensável para fazeras próprias cosas, sem ela, só hárepetição, não integração.

A mente é um fraude vistosoque engana ao enganador.Vemos as coisasdistintamente, porque amente está feita parasobreviver e tomar

“O parvo sabe mais na sua casa que o sábio em casa alheia”

Miguel de Cervantes

“Saber e saber demonstrar,é saber duas vezes”Baltasar Gracián

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decisões, não para compreender-se a si mesma. No nossodesejo por fazer catálogos preciosos e até precisos, nosesquecemos até de viver. E é que no sentimento seesconde o tesoiro que abre a caixa da sabedoria, mastambém é ali onde se escondem as caixas dos trovões,por isso temos medo de olhar para o seu interior e logoque deixamos de ser crianças, nos tornamos seres sérios,tristes e densos. Por isso, em todo sábio verdadeiro,como em alguns idosos, a criança de novo volta à vida;daí que não haja sábio infeliz, porque ambas coisas sãoantitéticas. O conhecimento que não proporcionar a seu

possuidor esse tesoiro, é porque ainda não foi processadoadequadamente, ou simplesmente porque não é tal coisa.

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Alfredo Tucci é Director Gerente de BUDO INTERNATIONAL PUBLISHING CO.e-mail: [email protected]

https://www.facebook.com/alfredo.tucci.5

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Cinema Marcial

Dragon BladeJackie Chan mantém a pazna Rota da Seda!

Texto: Emilio AlpansequeFotos: Golden Network Asia, Lionsgate

Premiere

SINOPSE

No Oeste da China, no ano 48antes de Cristo, um grupodenominado “Brigada deProtecção da Rota da Seda”, àsordens do Governo Chinês,tenta acabar com os confrontosarmados e fazer prevalecer aideia da paz. Quando Tibério(Adrien Brody), o líder romanocorrupto, chega à zona com umexército gigantesco, paraconquistar a Rota da Seda, HuoAn (Jackie Chan) e seu grupo deguerreiros treinados, entra emcolisão com uma legião especialde soldados romanosdesertores, l iderada pelogeneral Lúcio (John Cusack)para manter o delicado equilíbriodo poder na região. Com a ideiade proteger o seu país e seusnovos amigos, Huo An junta osguerreiros de trinta e seisgrupos étnicos diferentes, entreeles chineses, ligures e turcos,para lutar contra Tibério numafantástica batalha épica.

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SOBRE ACERCA DA PRODUÇÃO

Inspirada em feitos históricos e adaptada livremente, DragonBlade é outro momento extraordinário na carreira de Jackie Chan,que protagoniza, produz e dirige a acção. Nesta magníficaprodução de acção épica, Jackie se associou com a estrela deHollywood, John Cusack e com o ganhador de um Oscar, AdrienBrody, para formar um enigmático trio de personagens. Após sete anos de realização, Dragon Blade, que foi filmada

com um orçamento recorde de 65 milhões de dólares USA, nosconta a lenda do encontro de duas forças poderosas, ambientadana era da dinastia Han, da China Ocidental e do Império Romano.O conjunto internacional de personagens nos oferece umaperspectiva global de manutenção da paz e da justiça, nuncaantes abordada nos filmes em Língua Chinesa. Tanto actorescomo equipa de produção, tiveram de viajar grandes distâncias -mais de 3.200 quilómetros - desde os Hengdian World Studios noLeste, até as regiões de Dunhuang e Aksai do Oeste da China. Os700 membros de diferentes nacionalidades, que formavam aequipa, trabalharam conjuntamente falando em mais de dezidiomas, entre eles Mandarim, Cantonês, Inglês, Coreano,Francês, Alemão e o Russo.Para filmar as cenas na região da fronteira ocidental - um lugar

histórico da antiga Rota da Seda - o pessoal teve de se enfrentarao grande desafio que era o calor do deserto, o sufocante sol eas constantes tempestades de areia. Durante as rodagens nestazona, t iveram que suportar como mínimo, três grandestempestades de areia várias outras de menor intensidade, porvezes com uma visibilidade limitada a 2 metros. As tempestadesde areia traziam consigo aumentos repentinos do calor ambientale a temperatura do chão, por vezes ultrapassava os 50 grauscentígrados. Chegaram a perder a conta dos prejuízos que as

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extremas condições climatológicas produziam nastendas de campanha e nos equipamentos degravação, câmaras, etc. Por outra parte, os actorestinham que resistir o calor que provocava o factoque usar pesadas armaduras, peles e agasalhosdurante as filmagens, que em media eram de 14 a15 horas por día. Jackie Chan disse que ascondições eram tão insuportáveis que estavam forado imaginável

ACERCA DOS PERSONAGENSHUO AN (Jackie Chan) é Comandante da Brigada

de Protecção da Rota da Seda, o principal destinomilitar na dinastia chinesa Han, para proteger suasfronteiras de invasores e a Rota da Seda deproblemas tribais. Fora criado pelo general HuoQubing, que o encontrou depois de ter sidoabandonado em criança, no campo de batalha.Lúcio (John Cusack) era o melhor guerreiro da sua

geração, que dedicara a sua vida a servir a homemmais rico de Roma, Craso, Consul do ImpérioRomano. Depois de Craso ser assassinado, Lúciofugiu com o filho menor do Consul Públio, paraprotege-lo do assassino de seu pai. Na China, Lúcioforma uma curiosa aliança com Huo An.Tibério (Adrien Brody) é o filho mais velho de

Craso, o homem mais rico de Roma. Devido a seupai ter favorecido sempre o filho menor, Tibérioenvenena seu irmão Públio, para obter a herança.Quando Lúcio foge com Públio, Tibério os persegue.Huo An descobre a conspiração de Tibério e odesafia a um duelo.

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LUA FRIA (Lin Peng) é filha única do Chefe Tache da nação dosHunos. É uma jovem extremamente competitiva que destaca nas ArtesMarciais e no tiro com arco. Tendo prometido que só casaria com umhomem que nisso fosse melhor do que ela, começa a albergarsentimentos por Huo An, após ter perdido frente a ele. Quando Huo Anestá envolvido em graves problemas, ela acode com o seu povo, pararesgatá-lo.

ACERCA DO ELENCOJACKIE CHAN é um homem que não precisa de apresentação no

Cinema Marcial. Habitualmente, permanecia no set de gravação depoisde filmar as suas próprias cenas, para ensinar aos coprotagonistas,alguns movimentos da acção, montar tendas de campanha ouclassificar o material reciclável. Também, por vezes se sentava longe dopessoal, para observar, como dizendo: "Me encanta este cenário derodagem". Como estrela internacional, ele conhece y sabe dasvantagens e desvantagens dos diferentes sistemas de filmar de todo omundo. Chan dia estar tratando de delinear o seu próprio estilo deproduções. Durante a rodagem da construção da muralha da cidade, astemperaturas eram altíssimas e o fato de Chan era especialmentepesado. Não aceitou ser dobrado para as filmagens gerais e ele insistiuem empurrar as pesadas rodas dentadas, junto de dezenas de extras.Chan foi muito importante na equipa criativo do filme, desde o conceitopropriamente dito, até a construção dos acessórios a grande escala! Aequipa que preparava os artigos a usar, brincava dizendo que "tinhasido ele quem fizera a maior parte do trabalho no set".John Cusack é um actor veterano que já protagonizou numerosas

produções de Hollywood, mas as sequências de acção em DragonBlade, eram completamente novas para ele. Com frequência, Cusack"desafiava" Jackie Chan fora das filmagens e os dois homens armadoscom espadas, se batiam em duelo durante os descansos. Chan dava

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conselhos a Cusack, em truques para lançar a espada, comogirar antes de lançar e assim criar uma imagem mais fria.Cusack se preparou para o seu papel fazendo treino muscular epraticando Artes Marciais com o seu treinador pessoal, olegendário Benny "The Jet" Urquidez. Neste filme, Cusack tinha

uma complicada sequência de combate, lutandocontra vários homens do acampamento romano.Cusack ensaiou a cena da manhã à noite. Com vigore perseverança e apesar de estar embebido em suorpelo calor do deserto, conseguiu realizar umasoberba actuação.ADRIEN BRODY tem uma linha de diálogo no

fi lme, que encerra as excentricidades do seupersonagem: "Gosto que as pessoas me tenhamódio. O seu ódio faz-me sentir vivo". Brody é umaclamado actor estado-unidense, que estudouinterpretação desde a infância, antes de entrar naprestigiosa Academia Americana de Arte Dramático,de Nova York. Com o seu papel no “Pianista”,conseguiu um Oscar ao Melhor Actor, em 2003,tornando-o no ganhador mais jovem da categoria,até então. Brody tem sido desde jovem, um grandeadmirador dos filmes chineses de Artes Marciais.Guarda na memória as idas que semanalmente faziacom seu pai ao bairro chinês de Nova York, para verfitas de Kung Fu. O equipa lhe destinou comoassistente a Alfred Hsing, um membro do Equipa deEspecialistas de JC, que fala Inglês, e de quemBrody aprendeu movimentos de Artes fora dele setornaram ainda mais amigos!LIN PENG começou a sua carreira cinematográfica

aparecendo no filme de Jackie Chan, “Little BigSoldier” (2010), que foi premiado por votaçãopopular, com a "Palma de Oiro" no Festival deCinema de Valência, em 2010, e Lin lá esteve parareceber pessoalmente o prémio, junto com outrosmembros da equipa de Jackie Chan. Também estevepresente na entrega de prémios do “BUDOInternational Hall of Fame” desse mesmo ano. O filme “Dragon Blade” foi uma experiência

diferente para Lin, por interpretar à poderosaguerreira Lua Fria, do povo dos hunos. Para ela, aparte mais difícil foram as sequências de acção etambém expressar a coragem da sua personagem através do olhar e a l inguagem corporal. Lincomentou:"Ela realmente pode chegar a ser um assombro; é

uma personagem com muita força. o seu olhar temde ser directo, sem nunca duvidar. Deve serperspicaz e agressiva... A sua personalidade não temnada em comum com a minha."

ACERCA DAS CENAS DEACÇÃOA Equipa de Especialistas de JC se encarregou

das sequências de acção que se situam no centroda fita. Alguns dos membros da equipa de duplos tambémaparecem no elenco, incluindo Steve Yoo, que interpreta o“Puma”, braço direito de Huo An. Havia duas equipas filmandosimultaneamente, com as cenas de acção da segunda equipa,dirigidas pelo coreógrafo de acção He Jun. Dado que a maioria

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dos principais membros do elenco não tinham experiência nocinema de acção, a equipa treinou os actores e delineou assequências. Chan disse: "Prefiro fazer sequências de combatesólidas, em vez de trabalho de cabos. Actualmente háexcessivos cabos no trabalho".Houve muitas cenas de formações militares e de batalhas,

com um grande número de pessoas, que foram filmadas numavasta extensão de terrenos. Enquanto que os exércitoschineses usam o "Dao" (sabre), o "Jian" (espada recta) e o arcoe a balestra, também se tentou mostrar as estilizadas tácticasromanas, como a formação com os escudos, denominada"Testudo" (a tartaruga), o uso da "Pila" (lança) e do "Gladius"

(espada). Há emocionantes duelos de um contra um e umacena em especial, onde romanos e chineses mostram suadestreza marcial, desenhada pelo próprio Chan, que éespecialmente atraente e bem coreografada. Chan conseguiufazer que seus co-protagonistas Cusack e Brody, sejam muitoconvincentes em todas as sequências de acção.A actriz Lin Peng foi que sofreu mais e mais sérias lesões de

todo o elenco. A sua personagem usa duas armas, o chicote eo arco. Os seus dedos estavam constantemente inchados porter de tensar o arco todos os dias, até se lhe levantou a pele dodedo indicador. Uma vez que se partiu o cabo, ela caiu desdedois metros de altura sobre o cascalho, indo cair sobre o lado

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esquerdo do corpo; afortunadamente, tinha a cabeça protegidapor Chan. Lin treinou com a Equipa de Especialistas de JC,durante vários meses, antes do inicio das sessões de filmagem,praticando como fazer estrelajar o chicote. Não queria magoarChan em duas cenas com o chicote, mas também apreocupava que as chicotadas não tivessem suficiente forçapara serem convincentes quando vistas pela câmara.

O NOSSO COMENTÁRIODragon Blade é uma conquista fantástica no actual cinema

mundial. Nunca esperamos ver uma fita épica romana feita pelaChina, mas Chan mostrou ser possível. Houve soldados romanos no Oriente? A maioria dos

historiadores pensam que os dois impérios só tinham contactosindirectos, mas há vários casos conhecidos de embaixadasromanas enviadas à China, casos que foram registados poruma série de historiadores antigos, de ambos lados. Os

interessados podem indagar acerca da "Legião Perdida deCraso", 10.000 romanos que supostamente foram deslocadospelos partos, para servirem na fronteira oriental. As provasrealizadas encontraram que o ADN de alguns povoadores dasfranjas do deserto de Gobi são em um 55% da raça caucásica,muitos deles têm olhos azuis ou verdes, nariz comprida e atécabelos loiros, o que provocou a especulação de que têmsangue romano. Mas não esperem uma l ição de história neste fi lme,

simplesmente deixem-se levar por esta comovedora narraçãode lealdade, de sacrifício e com emocionantes cenas debatalha. Idealmente situado para capitalizar a convergência acelerada

entre las indústrias de entretenimento de Hollywood e aschinesas, e com mais de 100 filmes em seu haver, Chancontinua sendo extraordinariamente dinâmico e é claro que asua capacidade de produção não parece que possa diminuirnum próximo futuro…

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PRIMEIRO ENCONTRO INTERNATIONAL COM OS MESTRES DE BUDOQueridos apaixonados pelo BUDO, este evento vai ser

uma ocasião única para conhecer pessoalmente Mestresde todo o mundo e para enriquecer a cultura e afraternidade entre artes, estilos e homens. Uma grandefesta de novo formato, onde compartilhar, através dosseminários, as infinitas técnicas das Artes Marciais, ondepoder intercambiar opiniões e conhecer pessoalmenteaquelas personalidades que escrevem e se fizeramfamosas nas páginas da nossa Revista.Actualmente editada em 7 idiomas (Espanhol, Inglês,

Italiano, Português, Alemão, Francês e Chinês) e que embreve o será em mais (já confirmada em Novembro aedição em língua Turca), a Revista vai apoiar com todo oseu potencial por meio das redes e contactos, a excelenteiniciativa do respeitado Mestre Sifu Paolo Cangelosi.Os estudantes que irão formar parte de um grupo

específico, devem contactar com seu Mestre para asreservas. Aqueles que simplesmente queiram assistir e

formar parte de tudo isso, seja nos seminários, seja noJantar de Gala, podem fazer a inscrição directamente.Todos são bem-vindos sob a bandeira do respeito, dafraternidade marcial e da cooperação.

O evento constará em duas jornadas:

SÁBADO 16 E DOMINGO 17 DE ABRIL DE 2016,EM ROMA-ITÁLIA

O programa será subdividido em Seminários e Noite deGala.

Detalhes:

SEMINÁRIOS: Cada mestre convidado compartilharásuas próprias técnicas; o tempo à sua disposição poderávariar, dependendo do número de mestres participantes.

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HORARIO DOS SEMINÁRIOS:SÁBADO 16 DE ABRIL, DAS 10,30 às 13,30DOMINGO 17 DE ABRIL, DAS 10,30 às 13,30CUSTO DOS SEMINARIOS PARA OS ALUNOS:1 DIA 30 €2 DIAS 40 €

É importante que todos os Mestres que se unirem àiniciativa do nosso evento, confirmem a sua participação ese virão sozinhos ou com seus alunos, antes do fim domês de Novembro. Em um segundo passo, antes do dia28 de Fevereiro, devem enviar uma lista detalhada dosseus alunos, com nomes e apelidos, com um adianto de20 Euros por aluno. A liquidação do seminário se efectuará directamente no

dia do stage.

NOITE DE GALA SÁBADO 16 de Abril,às 20,30h

Aperitivo e ceia bufete. Durante a Gala serão entregues os diplomas de

participação a todos os alunos. Os Mestres serãopremiados com o Diploma de “Director”, do Budo MasterCouncil, reconhecido a nível mundial e com o aval daassinatura dos mestres mais famosos do mundo.Por sua parte, todos os alunos receberão uma certidão

de assistência, afirmando que fizeram parte do encontro eassinado por todos nós.Uma Photocall estará disponível o tempo todo, no

mesmo lugar da Gala, onde se farão fotografias com todosos membros da direcção, amigos, estudantes, etc… Testemunhos fotográficos aparecerão na Revista

Cinturão Negro e Budo International, que já nessa alturaserá traduzida a 10 idiomas, com um artigo extraordinárioque tratará amplamente todo o evento e seusparticipantes, destacando a presença de cada Mestre.

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Todos os Mestres, conforme forem confirmando a suaassistência à Gala, serão também incluídos nas páginaspublicitárias do evento, tanto na Revista como em toda anossa network. Alguns exemplos desta publicidade estão inseridos no

final deste documento, mostrando alguns dos Mestrescuja assistência já foi confirmada e que hão-de vir detodas as partes do Mundo.

CUSTO DA NOITE DA CEIA DE GALA 80 €

Dado que o objectivo do encontro não é pecuniário, massim cultivar a amizade e a cooperação, foi estabelecidoum preço muito acessível.Para a reserva da noite de GALA, cada mestre deve

mandar uma lista com o nome e apelidos e uma quota de80€ por cada convidado, antes do dia 28 de Fevereiro de2016. Os participantes que vierem pela sua conta,poderão fazer a sua inscrição directamente.Considerando a grande participação a nível mundial,

aconselhamos não demorar em mandar as listas, postoque o número de reservas é limitado.

PARA O PAGAMENTO DAS QUOTASDE RESERVA:

BANCO POPOLARE GENOVA AG.3IBAN: IT90 X050 3401 4030 0000 0000 824SWIFT: BAPPIT21Q60

PARA AS LISTAS DE RESERVA DOS STAGES E DANOITE DE GALA, MANDAR TUDO PARA:[email protected]

OS SEMINÁRIOS E A NOITE DE GALASERÃO REALIZADOS NO:

CENTRO SPORTIVO FONTE MERAVIGLIOSAVIA ROBERTO FERRUZZI 110/112 (ZONA EUR)ROMA – ITALIA(AMPLO ESTACIONAMENTO GRATUITO)

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HOTEL

Para a pernoita em Roma, nos juntaremos emconvenção no:

HOTEL SHANGRI A CORSETTIVIALE ALGERIA 14100144 ROMA (ZONA EUR) ITALYTEL. +39 06 5916441FAX. +39 06 5413813email: [email protected]

CUSTE DAS HABITAÇÕES:SIMPLES 60€€

DUPLA 85€€

PEQUENO ALMOÇO INCLUIDO

Para fazer a reserva, contactar directamente com ohotel, identificando-se como participante na convenção,usando a contra-senha: BUDO MASTERS.

Reservamos um número l imitado de quartos; seaconselha fazer a reserva antes do dia 15 de Março de2016 (queremos avisar que para aqueles que chegaremtarde demais, não será fácil encontrar alojamento emRoma, posto se festejar o ano Jubilar).Para todos aqueles que se alojarem no Hotel Corsetti,

vai haver à sua disposição um autocarro pullman paratransportar as pessoas do nosso grupo “Budo Masters”,até o lugar dos seminários e na noite de Gala.O nosso director Alfredo Tucci, teve a gentileza de pôr à

disposição da organização, a través de seu e-mail [email protected], para que todos os amigos nãoitalianos que tiverem alguma pergunta acerca do evento e nãoquis deixar passar a ocasião de nos dedicar umas palavras:“Queridos irmãos no Budo, é um prazer para mim, apoiar

a grande ideia do Mestre Cangelosi. Muitos já conhecem os participantes deste encontro

através das nossas páginas e do seu extraordináriotrabalho como Instrutores e Mestres. Agora vão poderconhecê-los pessoalmente, formando parte de um eventoúnico em seu género, fotografar-se com eles e ter ocasiãode aprender com os melhores, levando depois para casa,

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uma grande experiência como Artistasmarciais e como pessoas, junto a umdiploma assinado por todos osmestres, que de certeza vai presidir avossa história pessoal como budokas.A minha avó dizia que “Todo secontagia, menos a beleza…”Venham então e formam parte da

grandeza!

Alfredo TucciDirector de Budo International

Publishing Co.

Exemplos das certidões queserão entregues e sobre as quaisestamos trabalhando.Logicamente, os respectivosnomes serão inscritos quandoconfirmarem a sua assistência. Aprimeira é a certificação paraalunos e a segunda a dos Mestres.

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REF.: • DVD/FEH-1 REF.: • DVD/FEH-1

José Manuel Reyes Pérez, 7ºDan de Hapkido pelaWorld Hapkido Federation (WHF), membro da JuntaDirectiva da WHF, Director Internacional para a EuropaOcidental e Presidente da Federação Espanhola deHapkido (FEH), nos apresenta no eu primeiro DVD, um

completo tratado acerca das técnicas que fazemgrande esta Arte Marcial tradicional

Coreana, mediante o legado que lhetransmitiu directamente o Grão

Mestre Kwang Sik Myung, 10ºDande Hapkido.

O Hapkido é a Arte da DefesaPessoal Dinâmica porexcelência, onde seconjugam velocidade efluidez, junto com apreparação física, atécnica, a respiração, ameditação e o cultivo daenergia interna. Uma arteque contempla umagrande variedade detécnicas com e sem armas,combina defesas e ataques,

entre as quais se incluemtécnicas de perna, joelho,

punho, cotovelo, projecções,estrangulamentos e acima de

tudo, as técnicas de luxação.Neste trabalho, o Mestre Reyes nos

mostra os exercícios de respiraçãoDanjon Hop, os ataques com o braço

Gonkiok Sul, as técnicas de perna duplas etriplas Jok Sul, a defesa pessoal Ho Shin Sul, as

técnicas de ataque e defesa com pau curto Dan Bong ea defesa contra faca. Um completo trabalho sobre umaArte, o Hapkido, o caminho para harmonizar a energia,cuja prática ajuda a melhorar em grande medida, anossa saúde, tanto física como mental, proporcionandoao praticante vitalidade, energia, autoconfiança, caráctere personalidade.

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Tokku, em Japonês: “O Verdadeiro Jutsu”

Tokku, no Budo Japonês significa vencer comhonra e integridade.

Uma vitória é só para nós próprios, posto que maisninguém poderá vê-la, mas nós sempre vamos saber quepode ocultar a verdade. No Zen se diz que não se podemocultar três coisas: a Lua, o Sol e a Verdade. A verdade é que os seres humanos sempre escondam

a Verdade. Todos os líderes o fazem todos os dias, osamigos o fazem, os pais fazem-no com seus filhos. Averdade acaba por sair, mas pode ser muito depois davitória. Em alguns atletas olímpicos vemos desportistas que

mentem, que enganam e fingem para mostrar umavitória, mas a verdade encontrará uma maneira de saire mostrar-se como faz o meio-dia e o Sol.

á duas palavras japonesas que descrevem isto:'tatemae': a máscara que apresentamos - o falso “nós” e “Honne”, a verdade - como somos realmente!Os Samurais que seguem o código da honra, como

poderiam eles usar o mesmo, sem faltarem ao respeito a simesmos e morrer como perdedores, por um falso troféu?

Aqui é onde o verdadeiro Jutsu joga um papel no "go", o CÓDIGO.Podemos ocultar a verdade para vencer, mas não podemos ganhar 'Tokku',que significa o respeito por nós mesmos, posto que sabemos que

Texto e Fotos: Avi Nardia /Tim Boehlert

H

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mentimos e ocultamos a verdade para vencer e por isso,morreremos como perdedores!Nos filmes de Samurais vemos como morrem pela

espada de outro samurai e agradecem a morte honrosa,pois com a morte Tokku levam a sua integridade para otúmulo. É melhor perder com honra que vencer mas perdero Tokku.Para os ocidentais, isto é difícil de compreender, posto

que para nós, para termos uma vitória na vida, significafazer qualquer coisa para ganhar, mas o caminho doSamurai é a Arte da Morte. O Samurai tem de estar pronto amorrer todos os dias e morrer sem respeito e honra é aperda mais vergonhosa na vida. O Samurai pediria morrercom honra com o seppuku, com a sua faca, assimalcançaria o Tokku, com uma morte honrosa. Por isto, ocódigo obriga os budokas a viverem pelo código da honra eo Tokku, a integridade do verdadeiro Jutsu, como um dosseus princípios.No Kapap ensinamos a manter o Código do Budo. No

modo de vida ocidental se quebra qualquer código e mentire viver de acordo com essa mentira é muito comum equando essa vitória significa dinheiro e quanto maisdinheiro melhor, chega a ter o preço da amizade! Fazer trapaças e perder o Tokku - a verdade que

conhecemos interiormente - significa a perda da nossaintegridade.Por isso ensino que os princípios da vida são mais

importantes que qualquer técnica. Manter a integridade deum nome é difícil de ensinar e por isso, acima de tudoensinamos princípios, por cima das técnicas.

"Só há cinco notas musicais, no entanto, as combinaçõesdestas cinco notas dão lugar a mais melodias das quepodemos escutar.Só há cinco cores primárias (azul, amarelo, vermelho,

branco e preto) mas combinados produzem mais matizesdos que podemos ver.Só há cinco sabores principais (amargo, azedo, salgado,

doce e agridoce), no entanto, as combinações deles,produzem mais sabores dos que podemos provar…”Sun Tzu, do seu livro “A Arte da Guerra”

Avi Nardia

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Não são mais de cinco os princípiosno Kapap moderno (empurrar e puxar,equilibrar o deslocamento, a posiçãoalta e baixa, a posição relativa dospontos de contacto), mas as suascombinações produzem mais técnicasdas que jamais tenhamos podido ver!Uno destes princípios é o mais

comum em todas as Artes Marciais,está feito pelo homem, mas parasermos chamados humanos, primeirotemos que seguir o Código. Ensinar sótécnicas e construir um corpo forte, masdeixar mente e espírito débeis, nuncanos permitirá alcançar o Tokku.

O pensamento controla a mão. Ocoração controla o pensamento. A almacontrola o coração e só então se podeviver mediante o BUSHIDO.Na esgrima e no Kendo - como o meu

bom amigo Moisés Becerra diz no seulivro “O Caminho do Bushido” - aderrota do oponente não deve obter-sesem piedade, submetendo-o poracções de engano ou sentindo iracontra ele. Vencer util izando estascoisas, só criará sentimentos de ira,vingança e infelicidade. Mas quando sevence mediante a verdadeira virtude(Toku) se obtém realmente a vitória. O

nosso oponente agradecer-nos-á serderrotado, por que assim e afinal,teremos o respeito do oponente porestas qualidades que mostramos noconfronto.

"Espada e mente (alma) são UMA. Se a mente é correcta, a espada é

correcta. Se a mente não é correcta, a espada

também não pode ser correcta. A pessoa que desejar estudar a

espada, deve primeiro estudar a suamente"

Shimada Toranosuke

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Todos os DVD's produzidos porBudoInternationalsão realizados emsuporteDVD-5, formato MPEG-2multiplexado(nunca VCD, DivX, osimilares)e aimpressão das capas segueas maisrestritasexigências de qualidade(tipo depapel e impressão).Também,nenhum dosnossos produtosécomercializado atravésde webs de leilõesonline.Se este DVD não cumpre estasexigências e/o acapa ea serigrafia nãocoincidem com a queaquimostramos,trata-se de uma cópia pirata.

REF.: • DVD/YANTI-1REF.: • DVD/YANTI-1

O Mestre Shaolin Shi Yanti é monge da 34ª geraçãodo Templo Shaolin de Songshan e discípulo directodo Venerável Abade Shi Yong Xin. Neste primeiro trabalho para Budo International, elenos apresenta Luohan Shibashou, uma das formas

básicas de mão nua mais antigas erepresentativas do Templo Shaolin.

Segundo o livro “Shaolin Quan Pu”,na Dinastia Sui, os monges

guerreiros de Shaolindesenvolveram uma série demovimentos simples,escolhidos de acordo comas “18 Estátuas deLuohan”, daquí o nome deLuohan Shi Ba Shou (18mãos de Luohan). Oestilo deste Taolu éespecial e em seusmovimentos contínuos,se apreciam nitidamentecombinações demovimentos reais eirreais, de defesa e contra-

ataque, e grande variedadede movimentos ocultos. As

principais técnicas de mãoneste Taolu, são as de palma e

sua aprendizagem exige uma muitoboa agilidade e coordenação, assim

como o domínio das posições Xubu,Dingbu, Gongbu e Mabu, e suas características.

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O WTU (Wing Tsun Universo) é uma organização, para o desenvol-vimento harmonioso do potencial humano.

Para este trabalho, usamos:

Centro movimento: WTU Wing Tsun (inclusive WTU Guild e WTU Health) Centro pensando: Centro Pensando: cursos da Wing Tsun Universidade Centro sentindo: WTU AMA (Artes e Artes Marciais)

Lemas do WTU

- O Divisas são sobre algo como instruções para o uso das ferramentas.- Temos Os lemas razão para cada Movimentos de solo etc.Movimentos -Solo (formulários) são um pouco como fórmulas, da qual deriva utilizando o mote

para nós.

WT Universe

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Nesta coluna curta tratamos 3 lemas organizaçãoWTU:

Nós mover as pessoas!

Nós mover as pessoas. Isto significa, entre outrascoisas, nós trazemos padrões enraizados na ação, emmovimento, pensando e sentindo novo em movimento.Nós ajudamos condicionamentos, quebrar marcas. Amaioria das pessoas querem mudar, melhorar, são livres,mas você deve usar os padrões que eles sempre usaram enão está trabalhando.

As pessoas certas no momento certo, no lugar certo

Para gerar eficácia exige estes 3 meios básicos.Também poderia ser chamado tempo curto. É este lemadistingue os grupos coletivos normais de comunidadeseficazes. E não em seu impacto, mas em termos deeficácia do desenvolvimento de seus membros.

Necessidade cria órgãos

É preciso uma massa "alimento" crítica paraque um desenvolvimento, implantação, oaprendizado ocorre. Só quando eu aumentara necessidade, eu começo a desenvolver aestrutura, que então se abre para mim asua função. E essa função, emseguida, me abre as potencialidadesinerentes.

Salve!

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WT Universe

“Nesta coluna curta tratamos 3lemas organização WTU:”Para gerar eficácia exige estes 3 meios básicos.

Também poderia ser chamado tempo curto. É estelema distingue os grupos coletivos normais de

comunidades eficazes. E não em seu impacto, mas emtermos de eficácia do desenvolvimento de seus

membros.

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Estudo das ondas cerebraisAnteriormente, na Fundação Kyusho Internacional nos

dedicamos incansavelmente a demonstrar que o Kyusho não sóé autêntico, como também afecta ao corpo de uma maneira quedeve ser tratada pela Medicina moderna e a Ciênciatecnológica.Também estudamos os efeitos internos de uma acção

Kyusho, assim como a influência e o reflexo exacto criado nomomento da dita acção. Inicialmente, este estudo era para a suaaplicação marcial, mas rapidamente foi ampliado para a cura, asaúde e aspectos de carácter íntimo.No ano 2.000, a Dra. Diane Stoler, ofereceu ao fundador do

Kyusho International, Evan Pantazi, medir as ondas cerebraisdurante as aplicações do Kyusho. Estava particularmenteinteressada no potencial K.O. e suas correlações e efeitos nocorpo humano. Várias destas provas foram realizadas em váriasconfigurações, com um só indutor e variando os destinatários,para manter mais de um estímulo constante sobre os diferentesdestinatários.Este processo foi gravado em vivo e desvelou não só a

função do cérebro, como também o efeito de estímulo neleinduzido. Com o equipamento e a tecnologia da época, só podiam ser

medidos e registados os níveis de actividade das ondascerebrais, (Alfa, Beta, Teta, Gama e Delta). O que se observoudurante as provas foi a réplica ou duplicação dos indutores e osdestinatários de ondas cerebrais durante a acção (K.O.). Seobservou este reflexo durante todas as provas e com todos osparticipantes.Alguns dos resultados foram como se esperavam, como picos

ou diminuições da função da onda cerebral durante um sucesso,mas outros foram bastante surpreendentes e suscitaram muitasperguntas e foi possível descobrir correlações.Da informação e dos métodos do Kyusho (alguns aprenderam

e alguns outros os experimentaram), a Dra.Stoler chegou a levarà prática vários deles e por isso foi muito aclamada, por ajudaros afectados por uma lesão cerebral traumática, ou por umsíndrome de estresse após o trauma (TEPT) ou uma comoçãocerebral.Com os grandes avances na tecnologia, os métodos e a

compreensão, os estudos mostraram, mais uma vez, muitas econtínuas novas descobertas surpreendentes e profundas, quesuscitaram ainda mais ideias e perguntas. Por isso retornamosde novo, com um equipamento mais avançado e mais médicose cientistas presentes. Desta vez, com a ajuda das tecnologiasda BrainMaster inc., criadores do software do mapa cerebral

Avatar 3D Neurofeedback. Em conjunto com a doutora DianeStoler, autora de "Tratar com lesões cerebrais traumáticas" e"Transtornos após a comoção cerebral", Kyusho Internationalestudou a ligação interna do cérebro, afectada pela aplicação detécnicas de Kyusho.A equipa, agora não só media as ondas cerebrais, como

também o fazia em três dimensões. Se observaram asintensidades e registos tal e como aconteciam, de maneira quenão só foi gravado o que era afectado, como também onde, emquais níveis e com que padrões. Isto foi um salto qualitativo dasanteriores sessões e da compilação da informação.A observação directa adicional das transmissões individuais

do cérebro, podiam ser s e registadas tal como aconteciam: oque se dispara, o que por sua vez se desencadeia nos padrõesresultantes, a velocidade, as direcções e intensidades, tudo issoagora eram observado. Como exemplo, quando se produz umsucesso, foi possível observar os efeitos sobre o cérebro, aintensidade, as afecções sucessivas e o que provocaram, e seobservaram padrões, como as manifestações exteriores noreceptor e no indutor.Algumas destas provas incluíram batimentos, manipulações,

sons e até aplicações energéticas para gravar em tempo real,três mapas tridimensionais da activação neurológica, tanto doindutor como do destinatário, para sua medição integral.Ambos envolvidos nas provas, profissionais do Kyusho,

tinham décadas de experiência para reduzir erros e aumentar adiversidade, assim como a precisão nas aplicaçõesexperimentadas. Evan Pantazi (fundador de KyushoInternational) e Gary Rooks (Director de Investigação de KyushoInternational), foram os dois aplicadores e destinatários destanova prova. Ao processo também aderiram voluntários, depoisde ter concluído a prova inicial.Também se aplicou o estímulo, a recuperação, a restauração

e o reequilíbrio dos destinatários (e indutores) e estes foramobservados e registados durante cada evento, de maneirasimultânea. Com isto se obteve um maior conhecimento dadiversidade e das relações correlativas do Kyusho, no serhumano.

Apesar de ainda ser muito cedo para no processo deavaliação confirmar ou negar os resultados, foram feitasalgumas observações.

1. Em primeiro lugar, isto não é hipnose.2. Sim, é possível deter um órgão.3. O Som afecta ao acontecimento.4. Os resultados prévios das ondas cerebrais, foram

comparados.

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Alguns dos KOs Kyusho que realizamos,esclareceram algumas coisas acerca das técnicasdo mesmo. Algumas causam uma rápida queda dapressão arterial (como se esperava e agora severificou), os receptores sofreram uma paragemrespiratória e durante uns dois segundos, o seucoração chegou a parar… Sím! - exclamou a doutora!Esta é uma diferença importante nos

milhares de pessoas que ensinam Kyusho,mas a maioria do Kyusho é superficial e nósgostamos de avançar mais, para sabermosque podemos parar certas funçõesfisiológicas, órgãos, etc., tal comomostram antigos documentos escritos epergaminhos. Não nos limitamos a falar acerca do

que seja possível, nós o realizamos!...Esta é a experiencia, não é teoria... É anossa missão pessoal. Claro está quenem é preciso dizer que todossobreviveram, posto que nãotrabalhamos imprudentemente esabemos as ramificações, o que éafectado, a maneira de recuperar o quese fez e o controlo para ir agravandocada incidente, até chegarmos a esseponto de não retorno.Esta é só uma pequena parte do que de

novo se observou e ainda foi avaliado afundo. É claro que necessitaremos tempo eprovas adicionais para determinar mais

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coisas. O que já foi discutido, será experimentado antes de serdado a conhecer um comunicado mais oficial dos resultados.O que é evidente, é o facto de que, apesar da ciência poderobservar o fenómeno e as acções, medir e fazer mapasdestas acções – pode acabar com o mito e a dúvidaexistente. Isto é de suma importância, visto deixar-nos maisperto de podermos provar que as declarações existentesnos documentos antigos, não só são possíveis comotambém são uma realidade.Esta não é a nossa única metodologia para averificação das realidades do Kyusho; estamosrealizando vários estudos médicos e científicos e umainvestigação simultânea e contínua. Também temosmuitos Agentes da lei, Militares, Corpos deSegurança e civis (indivíduos, agentes e agências)em todo o mundo do Kyusho, trabalhando comgrande êxito. Alguns são tão simples como osmétodos de controlo, e outros são mais úteis emsituações do tipo de sobrevivência. Trata-se deprovas de campo a nível internacional, commilhares de participantes. Os dias da incredulidadeacerca do Kyusho acabaram e agora só seencontram instrutores que ensinam o verdadeiroKyusho e não os truques do Dojo…Continuem atentos a Cinturão Negro - Budo

International, para ver como vamos informandoacerca das provas e resultados futuros... Nos movimentamos para o futuro com o Kyusho

e não só nos apoiamos no passado. Venham connosco… Estamos viajando rumo à

vida, conforme vamos descobrindo os seussegredos!

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As nossas escolas de Artes Marciais sãoem sua maior parte, visitadas por gentedecente, que nunca na sua vida se meteuem brigas. Assim sendo, então comohavemos de lhes proporcionar uma

compreensão globalizada das ArtesMarciais, se nunca tiveram qualquersensação de combater? Isto se aplicatambém a Mestres que nunca tiveram umaexperiência deste género. É como se a"natação" se ensinasse assim, sem oestudante realmente entrar em contactocom a água. A prática se reduz à terrafirme, pouco mais além da pura teoria,mas é um facto que frequentementepassa desapercebido, que asverdadeiras Artes Marciais devemcapacitar o profissional em áreasmuito diversificadas. Como uma

questão de rotina, todos somosconscientes de que, como Artistas

Sou daopinião de quetodo Artista

Marcial que sepreze, devia

participar numacompetição, posto ser

esta a única maneira depoder obter como Artistas

Marciais, certas experiênciasimportantes. Como inspiraçãopara todos nós, servem estaspalavras do famoso Bruce Lee:"Se alguém quiser aprender anadar, que salte para a água.Em terra firme, jamais vai ter aajuda de um estado de ânimo!"

Todo Artista Marcialdevia de participar em uma competição

Texto: Andreas Hoffmann, Christoph Fuß Fotos: Andreas Hoffmann, Budo International

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Marciais, temos de aprender asferramentas da luta, tais como pontapés,socos, agarres e derribamentos, comoassim também a sua aplicação em todasas distâncias de combate, tanto em pécomo no chão. Da mesma maneira secompreende a necessidade dedesenvolver a coordenação e a intuição,para controlar com segurança umoponente que se resiste e que afinalutiliza técnicas similares.

No entanto, a participação numacompetição, assim como umapreparação minuciosa para a auto-defesa real, requerem de muito mais.Durante a preparação, para começar, opraticante tem de se resolver por umdeterminado género de competição. Temde continuar sendo disciplinado e treinarvigorosamente durante meses, parapoder alcançar seu máximo rendimentonesse dia. Tem de vigiar a sua nutrição,poderia ter de modificar o seu peso e porregra geral, tem de fazer uma dieta maissaudável, para poder treinar mais e commais intensidade. Para compensar essetreino duro, é indispensável arecuperação adequada. Portanto, énecessário desenvolver estratégias paraeliminar o estresse, incluindo também as

práticas de compensação comestiramentos, em resistência e exercíciosde respiração. Por uma boa razão, estessempre têm desempenhado um papelimportante nas Artes Marciaistradicionalmente estabelecidas.

Psicologicamente, o competidor temde desenvolver estratégias paradesenvolver seu entusiasmo e motivar-se, por exemplo, tendo em seu redorpessoas que o inspirem, lendo livros,escutando boa música, etc. É umprocesso muito importante e muito bom- além da própria preparação para acompetição - para descobrir o que oinspira e ajuda em momentos em quepoderia ter problemas com as lesões oucom as dúvidas, oferecendo-lhe apossibil idade de se decidirconscientemente a seguir a suainspiração a cada novo dia.

No Kung Fu, isto se compara com umaFlor do Loto em direcção ascendentepara a luz, uma flor que cresce fora dolodo que constitui a base para o seucrescimento. O competidor também temde aprender a aceitar e transformar assuas debilidades, utilizando-as para aprópria evolução.

Consequentemente, o competidor e o

seu Mestre têm de conhecer suasfortalezas e debilidades. Também têm deadaptar a sua Arte Marcial ao conjuntode regras específicas, de uma maneirasimilar a qualquer situação realista decombate. À semelhança do principio deproporcionalidade em defesa própria,requer da adaptação adequada àscircunstâncias imperantes. O treinocomum oferece possibilidades muitolimitadas para adquirir esta capacidadede adaptação aos conjuntos de regras ecircunstâncias específicas, enquanto queao mesmo tempo se utilizam da melhormaneira possível, os reflexos adquiridosatravés do treino das Artes Marciais.

O dia da competição será evidente seaprendeu a lidar com os nervos. Poroutra parte, o estado anímico dosparticipantes também se dará a conhecernos torneios, em um grau maior oumenor. Com frequência vemoscompetidores e Mestres que sãoincapazes de se controlarem a sípróprios, gritando aos árbitros o falandocom desprezo dos seus opositores. Noentanto, é exactamente disto do quetrata a competição: de comportar-secom respeito, valentia e inclusivamentecom amabilidade, apesar da tensão e da

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emoção. Exactamente essa é a essência docaminho que queremos seguir como ArtistasMarciais, independentemente do estilo, seja eleWu Te, Mo Duk, ou Bushido.

Em tais circunstâncias, as capacidades reaisde combate dos competidores, também sefazem rapidamente evidentes. A maioria dosparticipantes numa competição, estão bemtreinados, têm talento e se requer de um nívelmuito importante de habilidade, para se sairvitorioso. À vista de tais condições extremas,serão realmente capazes de suportar e controlarum oponente que está realmente preparadopara uma luta, e finalmente derrotá-lo de umamaneira também controlada, de acordo com asregras? Uma competição revela se a sua própriaArte Marcial o preparou adequadamente para aluta, ou se tudo são castelos no ar! Algunslutadores querem iludir esta prova, masentretanto, pretendem ser capazes de lutar emcombates sem regras, posto que por regrageral, se baseariam nas mesmas técnicas quesão proibidas em torneios, como meter osdedos nos olhos ou puxar do cabelo.Especialmente no Kung Fu, mas também emesti los de defesa pessoal, há montes"sonhadores" que acreditam firmemente que oseu particular estilo é o melhor e o mais eficaz,sem ter demonstrado tal afirmação numacompetição. Um Artista Marcial principiante,

Kung Fu

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Kung Fu

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poderia ser facilmente convencido disso, mas a realidademuitas vezes lhes mostra que estão enganados. Só em umtorneio ou em um combate real, se mostra quem é capaz de semanter psiquicamente firme e quem adquiriu as habilidadesfísicas necessárias. Até mesmo só dois minutos de competiçãoou de defesa pessoal realista, requerem de grande condição eresistência. Tenho visto muitos participantes em torneios quenem sequer chegam a fazer uma volta, porque carecem decondição física ou estão demasiadamente tensos opsiquicamente débeis.

Outra experiência importante é a de vencer e também a deperder. Ninguém que participe nos torneios pode vencersempre, também vai em algum momento, a menos que só seenfrentar a oponentes débeis. É bom analisar exactamenteporque se vence ou se perde, assim como o que nos permitemelhorar selectivamente e adaptar o treino em consequência. Aexperiência de vencer e perder ajuda o competidor apermanecer humilde e ter uma mentalidade aberta, paraaprender alguma coisa nova a cada vez. Por outro lado, parapermanecer seguro de si mesmo mediante a realização daspróprias habilidades e saber que todos os outros também têmde enfrentar os mesmos problemas.

Em Hong Kong também era uma prática comum organizartorneios e competições para os estudantes, no pátiotraseiro das casas oi nas açoteias, pelo que foramchamadas lutas na açoteia. Tive de disputar umadúzia destas lutas na açoteia. Para a família doWeng Chun em Hong Kong e para mim, como jovemera uma grande honra que os meus Mestres meescolhessem para representar o Weng Chun. Todos os torneiosseguiam o mesmo decorrer da acção. Combinávamos encontrocom uma escola de Kung Fu, em um pátio das traseiras ounuma açoteia alta, para estabelecer as regras. Geralmente,também tínhamos perto um médico. Depois, a luta começava edurava até um dos contendentes se render, ou até seremseparados pelos Mestres. Depois, normalmente íamos jantarjuntos e falávamos das experiências. Também existia um pactode não se falar no resultado dos combates e não abusar delespara a publicidade. Dessa maneira, cheguei a conhecer muitosestilos, lutando contra oponentes fortes. O último Grão Mestrechinês, Wai Yan, também organizou muitos torneios na Dai DukLan, a sua academia de Kung Fu. Todo géneros decompetições são boas.

Nas nossas escolas, oferecemos Weng tradicional, ChunKung Fu chinês, Tai Chi Chuan, Bagua e Brazilian Jiu Jitsu. Hádiferentes tipos de competições para apoiar todos na evoluçãodas suas Artes Marciais e interiorizar-nos da forma de vida deum Artista Marcial. No que respeita ao Kung Fu, cooperamoscom o “Traditioneller Kung Fu Verband Deutschland”("Federação Alemã de Kung Fu Tradicional") e em relação como Brazilian Jiu Jitsu, principalmente com a IBJJF, posto queestas duas federações, na nossa opinião oferecem os eventosmais organizados, com os melhores conjuntos de regras e osmelhores árbitros qualificados.

Com o Kung Fu se pode participar em competições decontacto total e de semi-contacto, empurrão de mãos, Chisao

e formas. Com o Brazilian Jiu Jitsu se pode competir com ousem quimono ou Gi. A classe “Premium” para todos osdesportos de contacto, é o Freefight, obrigando-nos a cobrirtodos os aspectos das Artes Marciais: pontapés, socos,derribamentos, manipulação de articulações, estrangulamentos,luta no chão. Isto implica que o lutador de Kung Fu tem deaprender a luta no solo e o lutador de solo tem que aprender alidar também com socos e pontapés.

Dentro da Associação Internacional deChun Weng, incentivamos os nossosestudantes a participarem emcompetições e os apoiamos nasmesmas. Por isto temos sido capazesde alcançar muitos êxitos a nívelnacional e internacional.

Kung Fu

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Todos los DVD’s producidos por BudoInternational se realizan en soporte DVD-5, formatoMPEG-2 multiplexado (nunca VCD, DivX, osimilares), y la impresión de las carátulas sigue lasmás estrictas exigencias de calidad (tipo de papel eimpresión). Asimismo ninguno de nuestrosproductos es comercializado a través de portales desubastas online. Si este DVD no cumple estosrequisitos, y/o la carátula y la serigrafía nocoinciden con la que aquí mostramos, se trata deuna copia pirata.

REF.: • LAT-3REF.: • LAT-3

Los grandes Maestros lo son no solo en virtud de susconocimientos, también claro está de una trayectoria y en mihumilde opinión, desde luego, de una personalidad, de un carácter.

Rene Latosa lo es y vuelve justamente a nuestras portadas,muchos años después de aquel primer encuentro,

porque reúne todas estas cualidades.Gozoso reencuentro debo añadir, pueslo fue. Corto pero sabroso y suficientepara comprender como todo lo queuno había esbozado hace años,en aquella primera ocasiónestaba ahí, maduro, firme ygentil a la vez.La razón de su viaje: Unnuevo video que verá la luzen breve. Una mañana detrabajo impecable, unagrabación fluida yagradable, para un videoque a buen seguro, harálas delicias de todos losamantes de las Artesfilipinas. El Latosa Escrima, un

estilo que un Maestroamigo de Wing Tsun definiócon elógios como “antiespectacular”, donde la

eficacia campa a sus anchas,marcando la diferencia.Contamos con la inestimable

asistencia de su alumno Sifu MarkusGoettel, al que agradecemos su gentileza

y ayuda.

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Gichin Funakoshi foi não só o fundador do Karate-do, o seu sistematizador, comotambém soube imbuir esta Arte com o seu próprio sentido da vida. Como é sabido, astécnicas e os rudimentos do Karate-do já existiam aquando da sua organização numtodo coerente por Funakoshi; foram a visão e o compromisso pessoal do seu carácterque conseguiram dar força e sentido global a um estilo que se consagrou como umadas referências das Artes Marciais em todo o Planeta. Por esta razão, conhecer afundo o conceito do Karaté de Funakoshi não é um esforço à toa. É certo que hoje emdia, os estudantes de Karaté pouco sabem acerca das fórmulas originárias da suaArte; para alguns, talvez resulte até anacrónica, a pretensão de ressuscitar osditados primordiais do Mestre deste artigo, mas quem não conhece o seu passado,mal poderá enfrentar o seu futuro.

Analisamos as vinte regras de Ouro do fundador doKarate Do

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Funakoshi foi um homem com uma personalidade muito especial.Para nos aproximarmos do Funakoshi indivíduo, da suapersonalidade, nada melhor que ler a sua autobiografia: “Karate-do,o meu Caminho”, por fortuna, livro traduzido para quase todos osidiomas. Nele encontramos um homem simples, não um intelectual.Um homem com uma moral justiceira e definida, com uns princípiosque definem uma forte base da qual nasce um carácter forte e lealàs suas convicções. Sem dúvida, não deve ter sido fácil lidar com eleem vida, no entanto, era uma dessas personalidades magnéticas,um líder nato, que soube transmitir em sua volta a sua mensagem,através de uma forte impressão. E apesar de a Arte que ele definiu,pouco se parecer nas suas formas e princípios ao que hoje em diaconhecemos como Karaté, dificilmente a sua evolução teria sidopossível sem um ponto de partida firme e forte, como o que oMestre soube imprimir à via da mão nua.É essencial compreender um dos seus legados principais,

compilados no seu Dojo Kun; vinte princípios que definem a fórmulade base e de atitude que devem presidir a prática da Arte, para oestudante poder alcançar a excelência. Antigamente, estesprincípios eram recitados em voz alta antes de cada aula, umaprática perdida inclusivamente nos dojos mais tradicionais.Recitados como uma ladainha, os estudantes conheciam-nos dememória, e mesmo sem os perceber, ao longo da sua aprendizagem,paulatinamente iam integrando o seu sentido e a sua razão de Ser. O artigo que hoje publicamos, tenta penetrar no sentido e nas

razões ocultas destes vinte pontos, para facilitar aos mais jovensuma compreensão mais profunda e completa das origens essenciaisda sua Arte marcial, e para recordar aos mais velhos, tanto emidade como em experiência, a procedência, os fundamentos danossa tradição Marcial. Funakoshi, homem de poucas palavras e de menos explicações,

defendia a ideia de que aquilo que se aprende com o próprio corponunca se esquece, enquanto que o que se aprende com a cabeça éfácil de esquecer. Isto é absolutamente certo, mas sem dúvida, oMestre não podia nem chegar a imaginar que nos anos que haviamde vir, a cabeça acabaria por servir em demasiados casos, parapouco mais que para pôr um chapéu. Por isso, sem rebater ofundador, entendemos essencial aprofundar nas essências doKaraté, analisando um a um os pontos e o seu significado, umaherança plena de valor agora e sempre, mais um presente dofundador, ao qual os Karatekas sempre devem respeito e gratidão.

Analisamos as vinte regras de Ouro dofundador do Karate Do

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1. O Karate-do começa e finaliza com o cumprimento

A gentileza e o respeito demonstram-se e adquirem-setambém com a sua prática. Cumprimentar é recordar aonosso corpo que deve obedecer a uns critérios nos quaiso respeito deve submeter outros impulsos que, semdúvida, se activam na prática (agressividade, medo, entre

outros). Submeter-se é uma das tarefas do ArtistaMarcial.

Para além da cortesia, o cumprimento Orientalinclinando a cabeça, possui um sentido simbólico e atéenergético pouco difundido ou o que vai dar ao mesmo,muito esquecido. Inclinando a cabeça, tanto em posiçãoSeiza como estando em pé, unificamos os princípios de

Analisamos as vinte regras de Ouro do fundador doKarate Do

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Céu e Terra. Os princípios e as suas energias quepenetram o nosso corpo através da coluna vertebral(cocuruto e genitais) como duas serpentes de força. Umavez em Seiza, as mãos devem unir-se ao mesmo tempo(não uma primeiro e outra depois), deixando um triânguloformado entre os dedos polegares e indicadores dasmãos, entre os quais se deve de situar a testa.

A cortesia significa contenção para redirigir os instintos,a sua repetição resulta sempre educativa e organizativadas hierarquias. O cumprimento ao Mestre tem estesentido. O cumprimento ao adversário reconfigura oespaço formal do combate proporcionando a este limites,recordando-nos que o inimigo está dentro e não fora. Ooutro é só um espelho, uma oportunidade de nos

apercebermos, um espelho onde as nossas limitaçõesver-se-ão reflectidas, e ele não é o culpável delas.

2. Não utilizarás o Karate-do sem motivo

Sun Tzu começa o seu livro sobre a Guerra, avisando-nos de que “A guerra é um assunto de vital importância,o território da vida e a morte, não deve ser enfrentada àligeira”. Dar validez à agressão é um assuntofi losoficamente complexo. Para Funakoshi, aagressividade só se explica como um acto defensivo. Aviolência gratuita era continuamente criticada peloMestre, que se opunha inclusivamente ao Ju Kumite

Karate-do

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(combate livre) que o seu filho propugnava. Mais alématé, o Karaté é um treino da personalidade, do espírito doestudante, que treina o seu carácter e o seu corpo, paraalcançar um estado de alerta e excelência, não para sealardear das suas habilidades ou para demonstraralguma coisa a si próprio ou a outros.

3. Pratiquem Karate-do com sentimento de justiça

Reforçando o ponto precedente, o Mestre diz que aprática do Karaté e a sua utilização só devem servircausas justas, com atitudes impecáveis. Também nesteponto Funakoshi avisa aqueles que pretendam utilizar oKaraté e os seus conhecimentos ao serviço de causasnão nobres. Para os professores, a selecção dos alunose das suas intenções para aprender a Arte, era uma dassuas principais preocupações e embora hoje em dia opoderoso Senhor Dinheiro faça descer “as marcas” de talmaneira que só se limita a entrada a quem não pagar, ébom lembrar que temos uma responsabilidade adquiridano exercício do ensino da Arte.

4. Antes de conhecer os outros é preciso conhecer-se a si próprio

Tal como rezava o texto inscrito no átrio do Oráculo deDelfos, “conhece-te a ti mesmo”, Funakoshi estabeleceaqui um dos princípios essenciais da Via do Guerreiro.“Nada faz nada a ninguém!”. Em vez de nosescondermos continuamente culpando outros pelascircunstâncias negativas da nossa vida, Funakoshi leva-nos a olhar primeiro para dentro e assim assumirmos aresponsabilidade pelos nossos actos. Em vez de perdertempo a tratar de fugir das nossas misérias assinalandoas alheias, o Mestre reclama rigor nos nossos juízos.Olha primeiro para ti, depois para ti mesmo e após teresolhado mais uma vez para ti próprio, considera os outros.

5. Da técnica nasce a intuiçãoEste é um princípio frequentemente mal interpretado

no Ocidente. Muitos entendiam que é a técnica em simesma que é importante, contudo, devemos partir doconhecimento de que para o oriental, o valor das coisasestá na sua forma. A chávena existe e possui utilidade namedida que possui um espaço para conter. A roda,circula e segura a sua estrutura porque possui espaçoentre os raios.

A técnica é, pois, “a forma” que nos conduz aomovimento natural, não um corpete apertado que

estrangula a nossa fluidez; no entanto, para alcançar adita habilidade é preciso treinar a técnica para realizarfinalmente o conhecimento através do vínculo com “oque é natural”. Assim, Funakoshi lembra-nos que aprática de uma forma técnica correcta irá manter-nos emcomunicação com o nosso conhecimento essencial, coma intuição, para fluir de maneira natural com as infinitascircunstâncias.

6. Não deixem o espírito andar vagabundo

A concentração é em toda e qualquer prática Oriental,um princípio iniludível. Quando o duro treino pressionasuficientemente, a mente tem tendência a andarvagabunda, a ficar alheia para interromper o esforço.Funakoshi era um homem de hábitos e princípios sólidose ordenados, conhecedor de que tudo começa em Yin.Mantermo-nos no aqui e agora é essencial para a práticado Karaté como via de consciência.

A rotina e as repetições do treino são uma dura provapara a concentração. O aluno deve evitar a dispersãomental e a mecanização do movimento, só estando nestepresentes as técnicas que possuam a força e intensidade

Analisamos as vinte regras de Ouro do fundador doKarate Do

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adequadas. Uma vez apenas concentrados na suaaplicação, poderemos voltar a carregar os nossossistemas, para acabar o treino mais fortes que quandocomeçámos.

7. O fracasso nasce da negligênciaPara o Mestre não existe o acaso, não há “mas”, nem

“é que”! Com este ponto, o Mestre reforça oprecedente. A atenção e o compromisso são essenciaisna prática. Não atender adequadamente Se as partesque formam o todo forem executadas deficientemente,sem a devida atenção ou sem o esforço necessário,conduzirão ao fracasso. O fracasso não é umadesgraça que arbitrariamente cai do céu, antes simsempre o resultado da desatenção, descuido,abandono, desídia, apatia ou negligência. Funakoshilembra-nos que somos responsáveis pelos nossosactos e seus resultados, abrindo-nos assim a porta dapossibilidade de melhora e crescimento. A evoluçãoexiste a partir do contínuo erro/acerto. Assim, oguerreiro levanta-se cada vez que cai, com a certeza deque, se corrigir o seu erro, poderá alcançar o seuobjectivo.

8. O Karate-do só se pratica no DojoO “Do Jo” literalmente é “o lugar do despertar”. O Karate-

do não é uma prática para brigar nas ruas, o seu objectivonão é submeter os outros mas levar a pessoa a remodelar-se a si mesma, para despertar para uma realidade onde osimbólico e o real formem uma mesma coisa. Com esteprincípio, o Mestre também nos lembra a todos, mais umavez, que não devemos utilizar inadequadamente os nossosconhecimentos, circunscrevendo a nossa prática ao espaçosagrado do Do Jo.

9. A prática do Karate-do é para toda a vida

Como prática espiritual, o Karate-do é uma Arte quefará para sempre parte da natureza dos estudantes. Alémde recitar esta frase, os estudantes renovavamquotidianamente o seu compromisso com a Arte, dando-lhe no eu ser o espaço adequado. Como prática delongos e lentos resultados, o Karaté requer umcompromisso perdurável para alcançar os seusobjectivos e correr o véu que esconde os seus tesoiros,por isso o Mestre repete neste princípio o compromissode ser para toda a vida.

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10. Tratar os problemas com espírito de Karate-do

Mais uma vez, entendemos através de outro princípio,que o Karate Do como Arte, transcende o âmbito do queé simplesmente físico ou desportivo. O Karaté é umaforma de viver, um modo de enfrentar as coisas. QuandoFunakoshi nos impõe tratar os problemas com espírito deKarate-Do, ele lembra-nos que somos guerreiros duranteas vinte e quatro horas do dia e não só durante o tempoque estamos no tatame. Desta forma, o Karate-Do estáimbricado com todos os acontecimentos da existênciado neófito, de tal modo que as virtudes que o enfeitamdevem ser activadas perante a adversidade com auto-controlo, responsabilidade, força de superação, respeitoe compromisso.

11. O Karate-do é como água a ferver

A água é um motivo recorrente e essencial na tradiçãojaponesa. Existem duas centenas de termos diferentespara dizer água, em função do estado e das circunstânciasque a rodearem. A água é o princípio da vida e a essênciada sua natureza é ir para baixo, fluir, rodear e não opor-se.Quando Funakoshi cita a água, é o seu estado de fervor afalar-nos da água, no seu estado de madeira, no que serefere aos cinco elementos denominados Go kyo noJapão. A madeira caracteriza-se por ser a força devontade e a água a ferver torna-se assim na realizaçãooposta da sua natureza. Quando activada, sobe em vez dedescer, procurando a evaporação. Esta activação danatureza da água é o fogo de consciência que surge doesforço do neófito. Por isso, o praticante deve ser capazde permanecer num estado fluído mas activo, semprepronto para responder a um ataque.

12. Não alimentem a ideia de vencernem a de ser vencidos

Este ponto é o que tão controvertidamente temprovocado a polémica sobre a dúvida de o Karaté deverou não ser praticado em competição. Na minha opinião,o essencial neste assunto está na atitude correcta doestudante. Se pomos fora o objectivo, sem dúvida não oestamos a pôr dentro. Mas tal decisão é mais um estadode ânimo que uma acto definido. Para o Mestre, o Karatéé, acima de tudo, uma via interior. Como caminho deauto-superação, no Karaté as conquistas externas nãopodem ser o seu fundamento; portanto, o inimigo nãoestá fora e sim dentro, de cada vez que dermos atençãoao externo, não estaremos a atender a verdadeira razãode ser da Arte, por isso ele nos lembra: Cuidado! Por aínão! Assim pois, não deitem mais lenha a esse fogo!

13. Adaptar a atitude à atitude doadversário

É preciso evitar as fórmulas pré-concebidas na vida.Ser flexível, adaptar-se às circunstâncias semprecambiantes; o Mestre lembra-nos que devemos adaptar-nos a elas. A prática da Arte não é uma aplicação deformalismos mas a resoluta consecução dos recursosnecessários para fluir constantemente, para além dasnossas limitações. “Cada toiro tem a sua lide!”, reza oprovérbio taurino. Por isso, aqueles que pretendem usarsempre a mesma técnica frente a diferentes adversários,serão vencidos.

14. O segredo do combate reside naarte de saber dirigi-lo

O combate, como diz Sun Tzu, é um todo onde reinauma aparente desordem. No entanto, quem for versadono assunto, sabe compreender as chaves ocultas queestão a ordenar o combate. Dirigir é possível, pois nomeio do aparente Caos, sempre percebemos não só queexiste uma ordem, como também que esta pode serdirigida desde um centro. Compreender que é o centroda espiral que dirige a sua periferia, tanto no espaçocomo no tempo, é a chave Mestra que nos propõeFunakoshi. Lembrando-nos que tal coisa é possível, eleimpõe-nos procurar esses ritmos essenciais quedominam qualquer confronto, para nos tornarmos donosdo ritmo do adversário, para que ele dance ao nossosom.

15. As mãos e os pés devem batercomo sabres

Aqui, o Mestre reforça o conhecimento das espiraiscomo as forças e movimentos mais poderosos enaturais. Einstein abriu-nos os olhos paracompreendermos que a afirmação de que a linha maispróxima entre dois pontos, nunca seria recta. A própriaconformação dos nossos braços surge no períodoembrionário de duas espirais que resultam da colisão dasforças Céu e Terra que geram o embrião. Na suapolarização, que é o crescimento, estas forçasdesenvolvem dois pares de espirais de sete voltas, quegeram os braços e as pernas. Uma é mais comprida, Yin(as pernas) e outra é mais curta, Yang (os braços), a suaconcepção e arquitectura fazem com que qualquermovimento circular esteja facilitado. Por esta razão, osabre japonês é curvo, frente à maioria das espadas noOcidente. A compreensão dos princípios em espiral estáinscrita de maneira profunda no conhecimento populardo Oriente e frequentemente representado nos seussímbolos. O Mestre lembra-nos neste princípio, que

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“Apesar de hoje os seusprincípios expostos noDojo Kun permaneceremignorados, estão vivos noespírito subjacente pordetrás das diversas

práticas dos múltiplosestilos, transformações e polarizações de umamesma espiral inicial; um ponto de partida

firme que teve um nome: Gichin Funakoshi”

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devemos agir de acordo com a natureza das coisas enão contra as mesmas, abrindo com esta chave a porta aum princípio ao qual todos os alunos deverão prestaratenção na sua própria aprendizagem. Uma chave pararecordar para além do que o seu mestre lhe ensinar.

16. Ao franquear o limiar da vossacasa, 10.000 inimigos vos esperam

Mais uma vez, o princípio da atenção contínua. Aatenção deve fechar-se à entropia. Nada melhor paraisso que pôr-se à prova e o Mestre ensina-nos o seutruque. Estejam sempre em guarda! Assim, a vossaatenção permanecerá alerta. Os vietnamitas costumamrepetir “Aquele que espera o pior nunca perde ainiciativa”. Mas isso sim… façam o favor…, semparanóias!

Não sei porquê, mas esta regra sempre me traz àmemória um provérbio Oriental que me encanta: “Se umtigre guarda o desfi ladeiro, dez mil veados nãopassarão!”.

17. Kamae é a regra para o principiante, depois, é possível adoptaruma posição mais natural

Kamae! Estar em guarda, atento, disposto, pronto areagir. Sancionando a anterior afirmação, o Mestrelembra-nos que o treino possui graus e evolução. Otreino é como um funil pelo qual passas, estreitando atua natureza, prescindindo para isso do que não énecessário, para depois voltares a ser tu mesmo, mastransformado pela experiência. É uma maneira deretornar ao que é natural, uma viagem de ida e volta, atua bagagem é o inacessível, as tuas recordações as tuasexperiências. Neste ponto lembro-me do provérbio Zen:“Antes do Zen a montanha é montanha, o vale é vale, alua é lua. Durante o Zen a montanha já não é montanha,nem o vale é vale, nem a lua é lua. Depois do Zen, amontanha torna a ser montanha, o vale torna a ser vale, alua… torna a ser lua.” Nada mudou e no entanto, tudo édiferente!

Kamae é uma atitude a ser treinada, uma chave queabre uma porta, não a habitação em que se pretendeentrar; é o dedo que assinala a lua, não é a própria Lua!

18. As Katas deveriam realizar-secorrectamente; No entanto, no combate real os seus movimentosadaptar-se-ão às circunstâncias

De novo nos obriga a ser flexíveis, mas rigorosos. AsKatas são a base da “forma”, por isso é essencial que nasua prática se treinem os movimentos com perfeição

técnica. Não há contradição entre isto e combater commovimentos que não reproduzam os que se executamnas Katas, tal como apregoam alguns mestres actuais.Funakoshi deixou este ponto bem esclarecido. Mais umavez, devemos recordar a postura que mantêm osOrientais com respeito às formas e que desenvolvemosna análise do ponto primeiro do Dojo Kun. Aintencionalidade do Karate-do não é criar lutadoresextremos, ou super-homens, antes sim desenvolver oespírito e o corpo do estudante, através de um treino quepuxe para fora o melhor deles, facilitando a positivaformação de indivíduos que também possam resultarpositivas contribuições para as suas respectivassociedades.

19. Três factores a considerar: a força, a envergadura e o grau técnico

Frente a um parceiro ou perante um adversário,Funakoshi lembra-nos os três factores que devemosconsiderar quando avaliamos quem temos à nossa frentee nos avaliamos a nós mesmos. Os dois primeiros têm aver com as considerações físicas e o terceiro com aexperiência e os conhecimentos.

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20. Aprofundem no vosso pensamento

Provavelmente então, como agora, os estudantes deKaraté foram pessoas mais de acção que de reflexão.Mas como tudo deve ser visto no seu oposto, o Mestrefinaliza as suas propostas com uma nítida alusão aodesenvolvimento mental dos neófitos. Neste plano darealidade tudo é mente, ou em palavras de CarlosCastaneda, o mundo é uma descrição. Não será emvão, pois, levar todos os praticantes de Karate-do adesenvolverem as suas habilidades e conhecimentos,para assim crescerem como pessoas, compreendendoa real idade subjacente atrás das aparências,ref lect indo e meditando para completar a suaaprendizagem.

Funakoshi continua vivo na sua proposta

Vimos nesta análise, que o Karate-do proposto peloseu fundador é uma prática transcendente, na medidaque nos pode levar a i r para a lém do aspectosimbólico. Uma via que abre portas e janelas para nos

permitir compreender e agir justamente, para além atéde valorações morais, uma via de crescimento interiorque dimana para o exterior em positivos resultados,uma formulação da via do guerreiro que de uma ou deoutra maneira, tem sabido encontrar um eco quaseimpensável naqueles pretéritos dias em que o Mestreconjugou a tradição Guerreira milenária do Oriente,com a compreensão e as fórmulas iniciáticas própriasda tradição japonesa, alcançando uma fórmula tãoUniversal quanto intensa, que tem perdurado, temevoluído e tem transformado milhares de seres nasúltimas décadas.

Apesar de hoje os seus princípios expostos noDojo Kun permanecerem ignorados, estão vivos noespírito subjacente por detrás das diversas práticasdos múltiplos estilos, transformações e polarizaçõesde uma mesma espiral inicial; um ponto de partidafirme que teve um nome: Gichin Funakoshi. Assimpois, Oh Mestre!, com este artigo queremos renovar-te a nossa eterna gratidão e reconhecimento; nadamelhor para o fazer que vol tar a pensar em t i ,quando tantos es tudantes pensam que es tásantiquado. O que eles ainda não sabem é que aquiloque é c láss ico , é e te r no e nunca pode f ica rantiquado.

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Grandes Mestres

Yip Man Ving Tsun

“Um dos GUARDAS DA TRADIÇÃO”O Grão Mestre CHAN CHEE MAN

Na minha viagem a Hong Kong, tive a imensa fortuna de conhecer excelentesmestres. Pessoas entregues à prática e estudo da arte do Ving Tsun Kuen, durantemuitos anos e com grande entrega. Em geral, só tenho palavras de agradecimentopor como tenho sido tratado e as facilidades que tive para poder realizar esta sériede entrevistas. Mas chegados à entrevista deste mês, no posso deixar de assinalaruma das mais importantes e especiais.

Falar do Grão Mestre Chan Chee Man, é falar de PURO Ving Tsun Kung Fu. Quandoafirmo no título do artigo, que o G.M. Chan Chee Man é um dos Guardas daTradição, penso que me não podem considerar exagerado. Não em vão, tem sido umdos estudantes que durante mais tempo estudou de maneira directa, com o GrãoMestre Yip Man.

Entrevista: Sifu Salvador Sánchez

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O seu treino directo além da suaestreita relação com alguns dos maisimportantes referentes do sistema emHong Kong, como Wong Shun Leung,fazem dele uma voz autorizada do VingTsun. Um dos últimos estudantes daprimeira etapa de ensino de Yip Man,no “Worker's Union Restaurant”, ondeYip Man ensinou com mais intensidadee detalhe. Não há dúvida, é um dosGUARDAS da TRADIÇÃO do mais puroYip Man Ving Tsun Kung Fu.

epois de conhecê-lo devo destacar váriascoisas que me surpreenderam muitogratamente. Em primeiro lugar, o excelenteVing Tsun do Mestre. Aos seus 80 anos,mantém um nível de intensidade na práticaque está ao alcance de poucos! Posição,

movimentos enérgicos, conhecimento da técnica, etc…Em segundo lugar, o conhecimento da história do VingTsun, em Hong Kong. Tive a imensa honra de passear e conversar durante

um bom bocado pela cidade, mostrando-me alguns doslugares onde treinavam, onde gostavam de ir naquelaépoca. Um passeio cheio de histórias, um inesquecívelpasseio que jamais vou esquecer. Nos convidou a visitar algumas escolas de Ving Tsun

de antigos colegas seus da prática. Quando visitávamosqualquer escola de Ving Tsun e era ele quem meacompanhava, era fácil perceber que todos oRESPEITAN, o admiram! Admiração e Respeitoadquiridos após mais de meia vida entregue ao estudo doVing Tsun. Mas o respeito ganho é acima de tudo, poruma maneira de ser: Um homem HONESTO,RESPEITUOSO e completamente comprometido com osistema Ving Tsun e a linhagem do Grão Mestre Yip Man.Mas além destes dois pontos, sem dúvida muito

importantes, devo assinalar que a minha sensação apósconhecer Chan Chee Man, é a de conhecer um BOMHOMEM. A uma dessas pessoas que depreendemBONDADE! Generosidade. Penso que a comunidade deseguidores do Ving Tsun de todo o mundo, deveconhecer este GRANDE da história recente do Ving Tsun.para que ocupe o lugar que merece na linhagem do GrãoMestre Yip Man.

Ving Tsun

D

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Chan Chee Man nasceu na década dos anos 30, na colóniabritânica de Hong Kong. Viveu a invasão dos japonesesdurante a Segunda Guerra Mundial, que provocou quefamílias como a sua, que tinham uma situação desafogada,passassem a ter necessidades económicas. Neste cenárioconvulso, o jovem Chan Chee Man teve a sorte de trabalharnos escritórios da administração da organização YMCA(Associação Cristã de Jovens, uma das maiores e maisantigas ONG) o que lhe permitiu aprender um correcto Inglése dispor de algum dinheiro que o ajudaria a pagar os seusestudos de Ving Tsun. Desde jovem tem sido um entusiastado Kung Fu. A sua maneira de ser detalhista no estudo eprática permitiu-lhe ter acesso ao conhecimento do Ving Tsun,tal e como o ensinou Yip Man. Junto com alguns de seusSiHings, como Wong Shun, Leung teve a oportunidade de

experimentar a eficácia do sistema com outros estilos duranteos “Beimo” ou combates de desafio amigáveis, assim comonas ruas do Hong Kong conflictivo da época.É para mim uma INMENSA HONRA apresentar-lhes a

entrevista com o Grão Mestre Chan Chee Man: Puro Ip ManVing Tsun Ele nos recebe em sua casa e a primeira coisa que devo

destacar, é o seu entusiasmo. O Mestre Chan Chee Man é umhomem cheio de entusiasmo. Brinca com a sua idade…Afirma que ter trabalhado o seu ritmo de treino, porque sóconta 80 anos!...”

Budo International (para Cinturão Negro): Muito bomdia, Mestre. Ficamos gratos por nos receber em sua casa.É para nós uma honra estarmos aqui e queremos

Entrevista

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agradecer-lhe sua deferência e amabilidade, além de todas as facilidades que nos tem dadopara fazermos esta entrevista.

Sifu Chan Chee Man: Não…, eu é que agradeço a vocês, por virem de tão longe... É sempreuma alegria podermos receber gente vinda da Espanha, onde reside o meu aluno Sifu José Ortiz eonde sempre nos tratam tão bem.

B.I.: Em primeiro lugar gostaríamos de conhecer acerca das suas origens nas ArtesMarciais. Quando começou a praticar Ving Tsun?

S.C.G.M.: Comecei com 17 anos. Era um garoto magrizela e um “alvo fácil” para os colegas deestudos. Assim sendo, comecei a interessar-me pelas Artes Marciais. Mas não comeceipraticando Ving Tsun. Os meus primeiros anos foram dedicados ao estudo de outros sistemas doSul da China: Hung Gar e principalmente Choi Lee Fut. Conheci o Ving Tsun tempo depois,através do meu amigo William Cheung. Em um intercâmbio técnico, vi-o realizar a forma Siu LimTao e devo reconhecer que não me pareceu nada impressionante. De maneira que resolviexperimentar em um “Bei Mo”. Após ser vencido com muita facilidade por William Cheung, comaquelas técnicas tão “simples”, senti grande interesse pelo sistema Ving Tsun Kuen e resolvitreinar e aprender este sistema.Poucos dias depois, William Cheung me acompanhou ao “Worker's Union Restaurant”, onde

dava aula o Grão Mestre Yip Man e onde estudei durante anos, com o Sifu Yip Man e com umgrupo de praticantes de Ving Tsun, entre os quais se destacavam Leung Sheung, Lok Yiu, Tui

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Sheun Ting e muito em especial o Grão MestreWong Shun Leung, a quem eu já conhecia antesde ir à escola do Mestre Yip Man.

B.I.: Pode referir-nos coisas daqueles anos.Como era o treino?

C.C.M.: O “Worker's Union Restaurant” seencontrava no distrito de Shan Shui Po, entre asruas Wong Chuk e Jai Nam. Eu morava perto eacostumava ir treinar todos os dias. Éramos umgrupo pequeno de praticantes, por isso o ensinodo Mestre Yip Man era directo e muitodetalhado. O treino era realmente minucioso. Eugostava de prestar muita atenção a todo detalheque Yip Man nos mostrava.Gostava de chegar antes da hora. Geralmente,

a essa hora o mestre dormia e eu aproveitava oacordar e preparar o chá. Era uma maneiraaproveitar um treino privado e receber instruçõesprecisas para a prática.O ensino começava com Siu Lim Tao. Yip Man

dividia a forma em três secções e enfatizavafazer os movimentos de forma precisa, em estardescontraído e numa posição correcta. Tive depraticar a primeira secção durante muito tempo,enquanto Sifu insistia em que realizasse o Fook,o Tan e o Wu Sao correctamente, para aprendero uso correcto do cotovelo e da linha central.Posteriormente, ensinava a posição e o uso

das ancas, insistindo nos joelhos, porque daívem a potência. Sifu explicava então o conceitode que cada golpe deve usar a conexão de seis

Entrevista

“Vocês vêm aqui paraaprender Ving Tsun,

de maneira que devemde o fazer

correctamente. Sevierem para fazer

Ving Tsun, devem debater como se faz no

Ving Tsun, casocontrário, não faz

falta virem procurar-me! Podem ficar etreinar em casa!”.

Yip Man

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articulações, para criar um golpepotente. As seis articulações são:tornozelo, joelho, anca, ombros,cotovelo e pulso. Também me ensinou aimaginar o meu oponente na minhafrente e bater no mesmo lugar commuita potência. Mostrou-me tambémcomo bater no saco de areia da mesmamaneira. Sifu explicava os diferentes tipos de

socos, especialmente o punho de umapolegada (inch punch), o punho interiore o punho exterior, e como gerar

potência desde o chão, desde aposição Ma. O nosso treino do dia-a-dia incluía

bater no saco de areia, punhos ao ar(punho interior e punho exterior), SeungMa (passo em frente e ataque), Toi Ma(passo de retrocesso), Chor Ma (passocom rotação), pontapés, as formas, oboneco de madeira, a prática do ChiuYing (focalizar), Choi Ying (manter-sefocalizado)... Quando praticávamos com outro

parceiro, principalmente o Chi Sao, Sifu

nunca nos deixava trocar golpes dequalquer maneira e vigiava queseguíssemos o método do Ving Tsun.Lembro-me do Sifu sentado numacadeira, numa esquina, vigiando-nos.Acostumava a dizer: “Não podemapenas bater um no outro e assustar oparceiro partindo-lhe o lábio e fazendo-lhe sangue... Assim, nunca aprenderãoVing Tsun!” “¡Vocês estão aqui para aprender Ving

Tsun e devem de o fazer da maneiracorrecta. Se vierem para fazer VingTsun, devem de bater como se faz noVing Tsun, caso contrário, não precisamde vir ter comigo e podem ficar e treinarem casa!”.Eu também prestava muita atenção

às explicações dos meus SiHings(irmãos mais velhos). Muitos deles jáfaleceram mas sempre me ajudarammuito a aprender, especialmente WongShun Leung. Com ele e com o seuprimeiro aluno Wu Chun Nam,passávamos horas e horas praticandoChi Sao e Da Lat Sao (Combate Livre).Quase sempre acabávamos discutindo.Gostávamos de fazermos as provasentre nós, mas também por vezes,lutávamos com outras pessoas nos “BeiMo” (desafios). Como eu era o detamanho mais pequeno, muitos queriamlutar comigo… (risadas).De noite, depois da aula com Yip

Man, por vezes o acompanhava ao“Three Prince Temple”, onde Sifuacostumava a ir rezar após a aula. Emoutras ocasiões íamos beber um chácom outros SiHings/SiDais. Nesseambiente, onde o Sifu estava mais àvontade, era uma boa ocasião deaprender aspectos teóricos acerca doVing Tsun.

B.I.: Em que mudou o Ving Tsun?Por outras palavras: Por quê hátantas diferenças entre o Ving Tsunde Hong Kong e o da Europa ou o dosEstados Unidos?

C.C.M.: Bem… isso é normal. Hádiferentes interpretações e pontos de

Ving Tsun

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vista. Mas isso não é mau. Realmente importante é que osprincipios se respeitem. No caso de se deixarem de utilizarconceitos, como manter-se relaxado, as posições,deslocamentos e a focalização da linha central, então jádeixamos de fazer Ving Tsun… Mas se mantivermos osconceitos, pode haver diferenças. Realmente não éimportante. Isso, eu comprendo, SE BEM eu prefiro continuarfazendo o Ving Tsun tal e como aprendi com o meu MestreYip Man, sem modificação alguma!

B.I.: Não introduziu nenhum tipo de mudança ouevolução no sistema?

C.C.M.: Não. NENHUM. Por que havia de modificar umacoisa que está bem feita e funciona? (risadas…)

B.I.: Então imagino a sua resposta se eu lhe perguntarpelas evoluções dos sistemas clássicos chineses e airrupção das Artes Marciais Mixtas (MMA) no panoramaactual. O que acha de tudo isto?

C.C.M.: Eu acho bem, mas simplesmente isto não é paramim. Eu pratico Ving Tsun como um sistema clássico de KungFu. Eu o faço e ensino tal qual aprendi do meu Mestre, semmudança alguma. Compreendo que os tempos mudam, masme comprometi com Yip Man exactamente a isso, a ensinar osistema tal como era e isso é o que eu faço. Também peço omesmo aos meus instrutores e estudantes. Eu respeito qualquer opinião ou tendência, mas não é para

mim. Eu pratico puro Ving Tsun Kuen do Grãp Mestre YipMan.

B.I.: Conta com mais escolas além das de Hong Kong?Na Europa ou em outros continentes?

C.C.M.: Não. Actualmente só Sifu José Ortíz, na Espanha.

B.I.: Poderia falar-nos da sua maneira de ensinar? Querdizer... que há mestres que se concentram na prática paraa saúde, outros na defesa pessoal, outros ainda, nosaspectos tradicionais… Em que concentra o treino o GrãoMestre Chan Che Man?

C.C.M.: Em tudo isso… Quer dizer, o Ving Tsun émuito bom para a Saúde. Nos mantém flexíveis edinâmicos e isso é bom. E se somos saudáveispodemos praticar mais tempo. Talvez quandotivermos mais anos não poderemos praticar coma fortaleza de quando somos jovens, masmesmo assim, podemos continuar praticandoChi Sao e as formas, a um bom nível. Tudo éimportante. Por outro lado, como já disse,para mim é importante honrar os nossosmestres e irmãos mais velhos. Estoucomprometido com a “família” e issocontinuo fazendo agora, quandosó conto com “80” anos deidade… (risadas)A nível técnico é importante ter

cuidado com os pormenores, comos pequenos detalhes!!! O Mestre

Ving Tsun

“Me comprometi com YipMan exactamente nisso:

ensinar o sistema tal comoera e isso é o que eu faço.Também peço o mesmo aos

meus instrutores eestudantes.

Eu respeito qualqueropinião e tendência,

mas simplesmente, não épara mim.

Eu praticopuro VingTsun Kuendo GrãoMestre

Yip Man”

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Yip Man ensinava seus alunos a prestarem atenção aos detalhes e aserem nisso constantes. O Ving Tsun bem praticado é um estilo muito eficaz na luta real.

Gosto dele por ser simples. Simples não quer necessariamente dizerfácil. Se queremos alcançar um bom nível e grande habilidade,devemos passar muito tempo treinando e trabalhando arduamentepara isso conseguir. Também é um estilo muito adequado parapessoas mais fracas, quando se sabe como relaxar-secorrectamente, não seguir as mãos, etc.

B.I.: Tem algum conselho para os seguidores do Ving Tsun quelerem esta entrevista?

C.C.M.: No Ving Tsun é muito importante a posição (Yee Chi KimYeung Ma). Prestem muita atenção a ela. Si a posição é boa, todo oresto vai melhorar. Conseguiremos estar descontraídos e poderemosmover-nos como necessitarmos. Yip Man corrigia constantementeeste pormenor. A posição nos permite “ir buscar a força do chão” eclaro… a força do chão é ILIMITADA! (ri à gargalhada!)Claro que há outros elementos importantes na prática, mas tudo

deve começar com uma correcta posição. Sem ela simplesmenteNÃO HÁ VING TSUN!!Acostumo a contar que Yip Man sempre nos dizia…: "Não entrem

em combate (se referia aos Bei Mo) mas se tiverem de o fazer equerem ser bem sucedidos, precisam de DOIS elementos muitoimportantes: 1) estrutura firme e correcta 2) não ter medo de que lhes batam.Com estes dois elementos e esse “espírito” combativo, serão

muito difíceis de vencer!

B.I.: Na sua opinião, Da Lat Sao (o Combate) devia de ser umaparte importante do treino? Pergunto isto porque muita gentepensa que o Ving Tsun se afasta cada vez mais do realismo nocombate.

C.C.M.: É uma parte importante, mas não a única. Praticar só DaLat Sao não é bom, porque a prática do combate livre se deve defazer só de vez em quando. Praticar as técnicas e as ideias comdetalhe, nos fará melhores em Da Lat Sao. De maneira que o ideal épraticar de vez em quando, mas não se centrar exclusivamente nisto.Nos primeiros anos de prática no “Restaurante”, Yip Man insistia

muito na técnica e nos pormenores. Ele fazia isso porque pare ele,eram o verdadeiro motor do sistema. Eu também penso que ospormenores nos vão ajudar a conseguirmos todas as capacidades.Quando praticávamos Da Lat Sao, uma pessoa fazia como se

fosse de outro estilo, enquanto o parceiro usava Ving Tsun. Como ébem sabido, o Ving Tsun raramente modifica a posição ou Ma (nãonos deslocamos muito). Mas numa luta podemos encontrar umadversário que seja muito forte, que bata muito rápido o que entre

Ving Tsun

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rápido demais. Nesta situação temos de usar Chiu Ying e os passos, com opropósito de apanharmos o oponente.

B.I.: Tantos anos com o Grão Mestre Yip Man, que de certeza terá algum factocurioso para nos contar!

C.C.M.: Tenho sim… Deixem-me contar-lhes um. Como já disse no início, fuiaprender Ving Tsun pela mão do meu amigo William Cheung. Comecei a prática em

Ving Tsun sem conhecer o nome do instrutor. Fora da escola, toda a gentefalava do Grão Mestre Yip Man e da sua extraordinária capacidade comolutador. Passadas umas semanas de ter começado a praticar Ving Tsunno Worker's Union Restaurant, perguntei a uns colegas quandopoderia ver o Mestre Yip Man… O meu Shihing William Cheungolhou para mim e largou a rir... Fazendo troça de mim, disse:“Parvalhão, o nosso mestre é Yip Man”.

Como não acreditei, me dirigi ao mestre e pergunteidirectamente a ele, se era realmente Yip Man. O Mestre olhoupara mim e sorriu, sem dizer mais nada...Yip Man era uma pessoa que gostava de rir e brincar. Nos

chamava por alcunhas e nos tratava por elas. Em ocasiões,quando andávamos na rua junto dele, nos atacava com golpes

surpresa, de brincadeira, rindo às gargalhadas, se não reagíamosa tempo.

B.I.: Queremos agradecer-lhe ter-nos recebido e por responderàs nossas perguntas. Foi um imenso prazer escutá-lo e

recebermos esta AULA MAGISTRAL de Ving Tsun. Para mim éuma grande honra estar aqui e poder escutá-lo. OBRIGADO,DO CORAÇÃO!

Espero poder vê-lo na Espanha muitas vezes. Se meautorizar, estarei no curso que fizer na Espanha, para tentaraprender tudo quanto puder.

C.C.M.: Não têm que agradecer. Sejam bem vindos a HongKong! Que passem muito bem durante os dias que por cáestiverem e espero encontrá-los no meu curso na Espanha.

AGRADECIMIENTOS:Quando organizávamos o viagem a Hong Kong e graças à

excelente relação que temos com a Associação Ving Tsun KungFu, que dirige Sifu José Ortiz (em Barcelona) contávamos a ele osprojectos para viagem e lhe pedimos poder realizar a entrevistaa Sifu Chan Chee Man, aproveitando a viagem. Como sempre,Sifu José Ortiz nos proporcionou a sua ajuda e organizou tudopara o encontro e poder realizar esta entrevista. Agradecerdaqui a José, toda a sua ajuda e apoio. Sem ele não teriasido possível. Estou muito grato em todos os aspectos, a sifuJosé Ortiz e à AVTK (Associação de Ving Tsun Kung Fu) quetambém é uma parte muito importante do Departamento deWingTsun da Federação Espanhola de Luta, onde tentamosunir a todas as escolas de Ving Tsun do nosso país.

Após a minha viagem a Hong Kong, assisti a algumasaulas de Ving Tsun Clássico, pela mão de José Ortiz ereconheço sua enorme valia como professor e comopessoa.

Devo a gradecer a ele e a Judy Chan (Filha do GrãoMestre Chan Chee Man), toda a cordialidade e ajudapara poder fazer esta entrevista. OBRIGADO!!!

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“Yip Man erauma pessoaque gostavamuito de rir ebrincar. Noschamava por

alcunhasinventadas por ele

e em ocasiões,quando

passeávamos narua junto com ele,nos atacava porsurpresa parabrincar, rindo á

gargalhada se nãoreagíamos a tempo!”

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Yin Yang

O símbolo do "Yin" e do"Yang”, por outras melhorespalavras, o "Tao" é indiscutivel-mente o símbolo mais conheci-do na cena das artes marciaisglobais. Além de por isto, é con-

hecido por muita gente que con-hece seu significado. Do que trataeste símbolo e a teoria que leva con-

sigo, só é compreendido por muitopoucos.

Kung Fu

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a vida de cada combatente de artes marciais, chegaum momento em que se entra em profundidade nosignificado deste símbolo, talvez alguns mais do queoutros… A fascínio que comporta é compreensível, equem tiver visto o símbolo alguma vez, pensa estarem condições de dar uma opinião acerca dele, mas

parece que muito poucos o compreendem realmente. Com esteartigo, tentamos fazer chegar aos leitores, o sentido profundo quese esconde atrás do símbolo do "Tao", que mais lutadores de artesmarciais no mundo o compreendam e dar uma vista de olhos aiensino da filosofia do KUNG FU SCHULE MARTIN SEWER.

É muito importante sabermos de esta matéria da qual até agoratemos feito menção, é que “é um símbolo”. Quer dizer que érepresentativo de algo, de uma coisa, uma ideia ou como aqui, pararepresentar uma teoria específica da visão cósmica.

Antes de mais nada, temos de dizer que, no fundo, não ésignificativo se por exemplo, as cores do símbolo são em branco epreto. Exactamente também o seria se fossem em vermelho e azul.Um meu amigo, que nada tinha a ver com as artes marciais, seexpressou assim em relação ao "Tao":

"Significa que em tudo o bom se esconde numa faísca de mau eem todo o mau, uma faísca de bom”. Com isto, ele se referia aosdois pontos do símbolo. Podemos dizer que o meu amigo, com estadeclaração não estava no certo. Não tinha alcançado o centro doassunto. Sinto vontade de explicar aqui, a explicação que a ele dei.De parecida maneira o meu Mestre me explicou a mim, ou poroutras palavras, como à sua maneira, o meu mestre a mim aapresentou.

A teoria do Yin e Yang, em principio se baseia em três pilares:1. A dependência de um contrário de Yin e Yang2. A divisibilidade de Yin e Yang3. Transformação de Yin e Yang.

1. Yin e Yang dependem um do outro, o que quer dizer que não háYin sem Yang e inversamente. Só a través da existência de um,existe o outro. Da mesma maneira que sem noite não há dia, ounenhuma sombra sem luz. Talvez se pode já compreender que algo,uma coisa qualquer pode por tanto existir, mas não ser Yin ou Yang.Só comparando-a com outra coisa, pode representar a relação doYin ou do Yang. Portanto, o estatuto Yin ou Yang de uma coisa, ésempre relativo, em caso algún, é absoluto. Este estatuto existe sóem relação de comparação. Assim, o cinzento em comparação como branco tem o estatuto de Yin, e branco o de Yang. Emcomparação com o preto, o cinzento adquire o estatuto de Yang e opreto o de Yin. Para poder fazer uma comparação ou relação eatribuir-lhe a característica de Yin ou de Yang a uma coisa, énecessário compreender o que está para o quê. Os Mestres antigosutilizavam frequentemente o exemplo do fogo e a água. Maisexactamente se poderia descrever assim:

A propriedades típicas de Yin poderiam ser: frio, direcção parbaixo, escuridão, passividade, brandura. etc. Assim, aspropriedades típicas de Yan, seriam: calor, direcção para cima,claridade, actividade, dureza, etc.

N

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Kung Fu

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Kung Fu

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2. Todo quanto se refere à teoria de Yang tem a ver em relaçãoou comparado com alguma coisa. O segundo pilar nos ensina queesta relação é novamente divisível até o infinito e que se podepartir da comparação entre diferentes coisas até o infinito detalheou infinito tamanho. A mão (acima) é, comparada com o pé (embaixo) Yang; a palma da mão (dentro) é Yin, comparada com odorso da mão (fora); e as gemas dos dedos da palma da mão(acima), são Yang em comparação com o Joanete dos pés (embaixo). Assim, se pode dividir novamente cada aspecto do Yin,comparando-o com outra coisa e os novos aspectos do Yin e doYang, por sua vez dividimo-los uma e outra vez, sucessivamente.

3. Yang e Ying estão sempre em mudança. Não há nadaabsoluto nem fica como está. Reflexionemos um momento: o quena nossa vida nunca, nunca mudou, ou pensando de maneirarealista, nunca o fará? A resposta é: NADA. Tudo está mudandosempre. Como vimos mais acima, não há nenhum Ying sem Yang,e nenhum Yang sem Yin. O terceiro pilar nos ensina com isto, quealguma vez no decorrer da mudança, Yin se torna Yang e Yangtorna a ser Yin. Depois do Verão vem o Inverno e depois doInverno, outra vez o Verão. Com isso vemos que em cada Yin háuma semente de Yang e em cada Yang uma semente de Yin.Assim como também no Inverno há um dia de Sol e no Verão umde chuva e cinzento. O meu amigo não estava completamenteenganado. Alguma vez Yang se torna Yin e Yin se torna Yang.

Está a ver agora a nexo de união com as artes marciais em seusa favor e em contra? Por exemplo: que com um movimento suave,flexível (Yin) se possa despejar um ataque rígido? Ou que sepossa desequilibrar o adversário, dirigindo a força contráriaprimeiro para a esquerda (Yang) e depois para a direita (Yin)? Nãohá motivo de preocupação, ainda que ajustar teoria e praxis talvezainda necessite algum tempo, posso dizer: Parabéns! O leitor leuos três pilares sobre a teoria do Yin e do Yang ou de certeza tem"conhecimento" da sua existência. Mas atenção: Digo que temconhecimento dela e saber da sua existência, não quer dizer tê-lapercebido. O que quero dizer é que para uma coisa tão complexacomo esta teoria e outras tantas que se ensinam na minha escola,se necessita uma boa parte da vida para realmente compreendê-la e poder aplicá-la correctamente. Me agradarão muito perguntasrelativas a estas questões. Sejamos por uma vez honestos,perante a realidade de que nestas coisas nunca chegamos asaber TUDO, mas encontramos nas artes marciais a nossamotivação e o nosso estímulo, a través dos quais sempre nosfazemos melhores.

“O que quero dizer é quepara uma coisa tãocomplexa como esta

teoria e outras tantasque se ensinam naminha escola, se

necessita uma boaparte da vida para

realmente compreende-la e poder aplicá-lacorrectamente”

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Kung Fu

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Instructor Krzysztof AdamczykInstructor Nacional para Polonia y Noruega.Grinnisvegen 611 ,7236 Hovin i Gauldal ,Noruega [email protected] 92520150

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Cinturão Negro: O quê e Quem é Keysi?Justo Dieguez, Keysi.: Keysi é uma Arte espanhola criado e desenvolvida

por Justo Diéguez, com uma só finalidade, o Crescimento Pessoal, a mecânicacorporal, base dos movimentos em Keysi Conceitos e Princípios, seguem umasleis universais que não estão limitadas por nenhum sistema ou estilo. O Keysidesenvolve o Corpo, a Mente e o estado emocional, unindo-os em um todo eúnico princípio, o Desenvolvimento dos Valores, proporcionando ao estudanteos Atributos e Ferramentas necessários, Físicos, Mentais e Emocionais.

Si há alguma coisa que distingue notavelmente o método Keysi, de qualquerarte marcial, são os seus Princípios. Estes princípios nos educam e dão acapacidade de Expressão e Auto-realização. A constância e o treino é oprocesso de desenvolvimento, avaliação e adaptação no Keysi. São objectivosque devem ser alcançados dentro do ordenamento das qualidades de cadapraticante.

Isto é a adaptação da arte à pessoa, não da pessoa à arte. Proporcionandouma atitude instintiva, muito superior na estruturação numa situação de perigo,uma capacidade de análise e reconhecimento do meio ambiente e como usá-loa seu favor. Disso deriva um destaque muito superior no domínio da forçaaplicada sobre um atacante, tanto seja com armas ou a mão nua.

Keysi

O quê e Quem é Keysi

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C.N.: O Keysi é uma mistura de ArtesMarciais?

J.D.K.: O Keysi não é a arte das artes, nem éuma mistura de técnicas extraídas de diferentesestilos, também não é uma explicação teórica demuitas diferentes artes marciais; pelo contrário,trata-se de um trabalho perfeitamente planejado edefinido de conceitos e princípios, produto de umarigorosa e longa introspecção.

É uma forma de vida - uma filosofia de vidabaseada no conhecimento, a pesquisa e aexperimentação, para o crescimento da Pessoa,com a expressão física e a Técnica comotransporte e uma consequência, a Defesa Pessoal.

CN: Por quê o denominas método?J.D.K.: Keysi é um desafio revolucionário no

mundo das artes marciais clássicas e sistemáticas,proporcionando-nos as ferramentas necessáriasem qualquer área de um combate, o

desenvolvimento através dos cenários e odestaque no desenvolvimento do controlo do áreaem 360º, onde participam uno ou váriosadversários na evolução técnica e a aplicação. Nosproporciona uma atitude predadora instintiva desobrevivência muito superior. Numa situaçãoextrema, esta capacidade de expressão física dopredador, desenvolve uma resposta acção/reacçãoexplosiva em suas aplicações e a chave. O maisimportante, é o estado Emocional, onde se tem acapacidade de análise, numa situação de risco,sendo capaz de manter a calma e controlar o usoda força.

O ser humano é a espécie dominante, devido àsua capacidade de adaptação e evolução. Temosde continuar evoluindo e crescendo. Este processoé consequência do nosso instinto como espécie. Oobjectivo no método Keysi é ter uma aptidãoconstante e activa no âmbito do aprendizado. Esteé um lugar sem limites, onde o nosso estado

Keysi

“O objectivo no método Keysi é termos uma atitudeconstante e activa, no âmbito da aprendizagem”

Keysi by keysiworld SL Tel 0034-605-831-905 Email [email protected]

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Keysi

Emocional, através da Mente, poderá expressar acriatividade na forma Física.

CN: Quais são os objectivos no Keysi? J.D.K.: Os objectivos são “vencer-nos, conquistar-

nos a nós próprios”, não com o objectivo de controlaras nossas emoções, posto que isto é impossível, massim é possível reconhece-las e para isso, primeirotemos de reconhecer-nos a nós mesmos,necessitamos desenvolver um código de honra paranós mesmos, em busca do nosso eu. Estes são os“Princípios” do método e a consequência do seutreino, aplicado correctamente, o que nos oferece unsbenefícios únicos.

C.N.: O que é o mais importante na tuaensinança?

J.D.K.: O mais importante que ensinamos é termosum Propósito, onde o estudante aprende a descobriros seus limites Físicos, Mentais e Emocionais:

• Nos Limites físicos descobrimos as habilidades edebilidades.

“Nos limites físicos,descobrimos ashabilidades e

debilidades. Nos LimitesMentais e Emocionaisserá onde passaremosde acreditarmos estarlimitados, a descobrirque o nosso potencial é

ilimitado”

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Keysi

Keysi by keysiworld SL Tel 0034-605-831-905 Email [email protected]

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• Nos Limites Mentais e Emocionais, seráonde passaremos de acreditar que estamoslimitados, a descobrir que o nosso potencial éilimitado.

C.N.: Qual é a Proposta?J.D.K.: “Keysi by Justo Diéguez” é

basicamente um sonho tão poderoso que podeafectar à vida de muitas pessoas. É um métodoextremo e radical, mas não é violento. É aptopara todos os homens, mulheres e crianças,sem limite de idade.

A minha proposta vai dirigida a todos aquelesque tiverem escolhido formarem-se comoInstrutor em Keysi. Começaram a viagem daeducação e agora necessitam proteger essaformação com honra e respeito, porque umInstrutor tem nas suas mãos, o poder datransmissão. Para isso, devem estar dispostos aentrarem no vosso interior e desejar faze-lorealidade. Não vão ser as palavras que istoconsigam, só com trabalho se poderá fazerrealidade e a consequência será o melhorresultado em cada um dos vossos estudantes.

Se o Keysi vos fez mudar a perspectiva davossa vida, agora está nas vossas mãos apossibilidade de mudar a vida de outros.

Esta é uma Proposta que vai mais além dossonhos, porque para que um sonho se possatornar realidade, temos de acordar, trabalhar eacreditarmos consegui-lo.

“Se há alguma coisaem que o método Keysidifere notavelmente dequalquer arte marcial,são os seus Princípios”

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Keysi

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Sempre tendo como pano de fundo o Ochikara, “a Grande Força” (denominada e-bunto na antiga língua dosShizen), a sabedoria secreta dos antigos xamãs japoneses, os Miryoku, o autor leva a um mundo de reflexõesgenuínas, capazes de ao mesmo tempo mexer com o coração e com a cabeça do leitor, situando-nos perante oabismo do invisível, como a verdadeira última fronteira da consciência pessoal e colectiva.

O espiritual, não como religião mas como o estudo do invisível, foi a maneira dos Miryoku se aproximarem domistério, no marco de uma cultura tão rica como desconhecida, ao estudo da qual se tem dedicado intensamente oautor.

Alfredo Tucci, director da Editora Budo International e autor de grande número de trabalhos acerca do caminhodo guerreiro nos últimos 30 anos, nos oferece um conjunto de pensamentos extraordinários e profundos, quepodem ser lidos indistintamente, sem um ordenamento determinado. Cada um deles nos abre uma janela pela qualcontemplar os mais variados assuntos, desde um ângulo insuspeito, salpicado de humor por vezes, decontundência e grandiosidade outras, nos situa ante assuntos eternos, com a visão de quem acaba de chegar enão comunga com os lugares comuns nos que todos estão de acordo.

Podemos afirmar com certeza que nenhum leitor ficará indiferente perante este livro, tal é a força e a intensidadede seu conteúdo.

Dizer isto já é dizer muito em um mundo cheio de manjedouras grupais, de ideologias interessadas e demanipuladores, e em suma, de interesses espúrios e mediocridade. É pois um texto para almas grandes e pessoasinteligentes, prontas para ver a vida e o mistério com a liberdade das mentes mais inquietas e que procuram ooculto, sem dogmas, sem morais passageiras, sem subterfúgios.

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Muitos já conhecem o CapitãoJacques Levinet, a nívelinternacional conhecedor efundador de várias disciplinas dedefesa pessoal para civis (Self ProKrav, Pau defensivo, Bengaladefensiva) e métodos operacionaisde formação da Polícia (SistemaOperativo Real ou ROS, Tonfaoperacional ou TO, Pau Operacionalou BO, Gestos Técnicos Operativosde Intervenção e Protecção ouGTOIP).

Texto: Jacques LevinetFotos da reportagem: Edith Levinet

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Polícia

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Suas viagens mundo afora, visitando unidades da Polícia, do Exército e dos Swats(Estados Unidos, Rússia, Austrália, Canadá, América do Sul e a Europa) levam-no ater relacionamento com os grandes especialistas do mundo em forças de segurança.Destes contactos surgiu a ideia de estabelecer uma “ponte”, unindo as forças desegurança de quase todo o mundo, numa estrutura global que se denominou IPC ouConfederação da Polícia Internacional. Já vários países elogiaram y aderiram a estainiciativa. Nós, nesta entrevista, pretendemos conhecer mais acerca desta criação.

Profissionais da Auto-defesa

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Polícia

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Profissionais da Auto-defesa

Cinturão Negro: Pode descrever paraos nossos leitores o que é a IPC?Capitão Jacques Levinet: A

Confederação da Polícia Internacional(IPC) está reservada exclusivamente amembros das forças de segurança, noactivo ou aposentados (polícia, exército,alfândegas, penitenciarias, as forças desegurança oficiais). Esta organização éum enlace entre diferentes policias eunidades, para intercambiar técnicaspráticas e operativas da Polícia,cooperação e experiencia entre osmembros das forças de segurança, osperitos e as organizações do mundointeiro. Esta estrutura conta com um grupo de

reconhecidos instrutores profissionais,incluindo o Capitão Jacques Levinet,perito internacional e fundador da IPC.Pertencer à IPC, está sujeito a condições,pois permite participar dos cursos deformação internacionais, seminários,reuniões, encontros, reconhecimentos einformações profissionais. Não há políticanem religião na IPC.

C.N.: Como está organizada a IPC?C.J.L.: A organização está estruturada

em um esquema que consta de umPresidente, dois Vice-Presidentes, umaSecretaria Geral e para cada país emquestão, de representantes e de umDirector da IPC. Para ser membro da IPCé imperativo pertencer às forças desegurança (Polícia, Exército, Alfândegas,Penitenciarias, Segurança Oficial dosEstados). Uma petição detalhada,acompanhada de documentos de crédito,se remete aos escritórios da IPC, onde sedecide aceitar ou não o candidato, embase à sua seriedade e credibilidade. A quota anual é de 50€. Além da

França, com vários representantes, outrospaíses da Europa já aderiram à IPC etambém os Estados Unidos da América epaíses da América do Sul e da Ásia.

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BI: Quais são os objectivos da IPC?C.J.L.: O nosso objectivo é o intercâmbio das diferentes

experiências profissionais de cada um dos nossosmembros, baseadas no seu trabalho e no seu país. As leisnão são as mesmas, especialmente em matéria delegítima defesa, na Europa e em outros países. Porexemplo, o uso de armas de dotação é diferente,consoante as unidades das forças de segurança, seuspróprios critérios de uso ético e legal. É bom saber sobreo terreno e no momento da globalização, como trabalhamos diferentes interessados das forças de ordem. A IPCpretende estabelecer intercâmbios de assuntos legais,sem qualquer tipo de controvérsia (conhecer direitos edeveres de cada um dos nossos membros nodesempenho de suas funções), a sua experiência da desta

com a violência, a formação (inicial e permanente) e osmétodos de treino para os diferentes actores da lei, na suaaplicação sobre o terreno da acção. O nosso objectivo nãotem nenhuma intenção política nem económica, apenasconseguir conhecerem-se melhor as diferentesirmandades que constituem as forças de ordem. Sepretende obter um conhecimento universal, a priori, livrede qualquer “chauvinismo”.

BI: Quais seriam os meios de acção da IPC?C.J.L.: A língua Inglesa, como idioma universal, vai ser o

nosso veículo para os meios de comunicação. A IPC vaiestabelecer reuniões periódicas com os responsáveis edirectores respectivos de cada país, para que, como umprimeiro passo, se conheçam melhor e definir acções

Polícia

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Profissionais da Auto-defesa

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comuns, respeitando o mesmo objectivo. Também vaihaver cursos e seminários para o intercâmbio deconhecimentos entre os interessados. Estes cursos serãobaseados na sua experiência e profissionalidade. Osintercâmbios de informação, sempre marcados pela ética,serão realizados respeitando o segredo profissionalinerente a qualquer unidade. Para isto temos já um sítio naInternet, com o marcador de posição e um enlace social

de Facebook. Os vídeos já estão em funcionamento nosvínculos sociais, como YouTube ou Daily Motion. Cursos comuns periódicos, também constaram na

agenda dos diferentes países que formam a IPC. Istodeveria ajudar a dar a conhecer os diferentes métodos detreino. Meios pedagógicos comuns à IPC, também serãoestabelecidos para dar uma identidade de funcionamentoe uma etiqueta à IPC. Serão entregues diplomas e uma

Polícia

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graduação da IPC, depois de avaliarconhecimentos e experiencia de cadaum dos interessados enecessariamente, não sem antesrealizar alguma verif icação.Resumindo, os diferentes membrosda IPC serão também actores e parteinteressada, consoante o conseguido

por cada um e não só como membrosinactivos, alegando ser membros daIPC. Uma inter-acção é necessáriapara dar credibil idade à nossaestrutura e faze-la mais realista. Oconhecimento se compartilha, não sedecreta!

BI: Quais os reconhecimentosque tem a IPC?C.J.L.: A IPC se baseia no

crédito que lhe proporciona aFederação Internacional de DefesaPessoal e Formação Policial ALJ(Academia Jacques Levinet), jáestabelecida na França em muitasregiões, em escolas e clubes,assim como em vários países daEuropa e outros continentes. Para assegurar um melhor

estudo por parte das autoridadesoficiais interessadas, cada Directorda IPC será credenciado por umacarta de reconhecimento de suasfunções dentro da nossaorganização. Temos a intenção deconcluir acordos de associação ereconhecimento mútuo, com outrasestruturas e federações existentesnos países afiliados à IPC. O crédito da IPC também implica

aceitar os constituintes educativosdos países membros. Por outraspalavras: métodos de treinoensinados e uti l izados pelosrepresentantes da IPC, serãoestudados e conforme o caso,reconhecidos e avaliados dentroda nossa organização. O nossoobjectivo não é ser sectário e nãoreconhecer esta ou aquela famíliade métodos, mas sim permanecerabertos e de acordo com osmétodos escolhidos pelos nossosdiferentes interlocutoresestrangeiros. Por exemplo, no querespeita à França, o Sistema

Operativo Real ou ROS, que já foidemonstrado nas unidades especiaise serviços gerais, foi aprovado pelaIPC, mas não será o único, posto quenão pretendemos termos a verdade.Esta abertura nos vai permitirmelhorar e aceitar melhor asdiferenças, sem favoritismo algum. Defacto, não queremos um método IPCmas sim um conjunto deconhecimentos, no respeito da suaidentidade intrínseca.

BI: Quais são os projectos daIPC?C.J.L.: Obter um reconhecimento

internacional, digno deste nome, estásujeito ao crédito que desejamosobter dos diferentes paísesinvolucrados. Isto só pode prevalecerpor um trabalho sério dos nossosmembros e etiquetado pela IPC. Todas estas razões nos levam a

projectar uma reunião internacionalanual, em forma de um seminário deformação comum, ao mesmo tempoque uma conferência com a Polícia,com a presença de participantes dequalidade, para tratar os problemasrespectivos de acção e reacção nasforças de ordem. Este género deeventos deve permitir-nos reforçar oslaços que nos unam mais àConfederação de PolíciaInternacional.Finalmente, um diploma de membro

da IPC, estará disponível para permitirque cada um dos nossos membros seidentif ique melhor com seusinterlocutores. Por tudo isto, desejemos boa sorte

e êxito à IPC!

Mais informações: http://www.International-Police-

Confederation.comTel.: 00.33.467.075.044

Profissionais da Auto-defesa

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O conceito KMRED e especialmente o método de KMREDPro Training Solutions, foram concebidos para preparar osprofissionais a se adaptarem a situações complicadas e emevolução.Um módulo técnico especifico foi desenhado para a

protecção imediata e seu conteúdo foi integrado como métodooficial para a formação de uma das principais empresas deformação em segurança privada, a empresa ESF (EuropeSecurity Formation) um dos principais sócios do grupoKMRED nesta matéria.

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O grupo KMRED dispõe de um ramal deformação, destinado a profissionais daSegurança Privada, das Forças de

Ordem e do Exército.

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O módulo "Law Enforcement" vem sendoutilizado desde vários anos atrás, por

muitas unidades profissionais na Françae em outros países.

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A peculiaridade do sistema KRAV MAGAR.E.D é propor soluções que se adaptem.O conceito KMRED está concebido por'Bases' e 'Princípios' e não técnica por

técnica.

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O método 'Pro' difere da gestão de uma situação deconflito na maneira "auto-defesa", principalmentedevido ao facto de que as intervenções se realizam«normalmente», com um mínimo de dois agentes eque conseguir 'controlar' o indivíduo é o factor

importante.

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A maioria dos métodos de combate corpo a corpoactualmente existentes para profissionais, são

métodos desenhados para enfrentar-se a pessoas"Cooperadoras" ou "Semi-Cosperadoras" e não

propõem quase nada a fazer frente a pessoas quetêm um agudo sentido para o combate e se

adaptam a qualquer situação.