Cimento Portland

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  • SEO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAO E CONSTRUOMAJ MONIZ DE ARAGO

    MATERIAIS DE CONSTRUO IIAGLOMERANTESAGLOMERANTES

    Cimento Portland: noes de fabricao; composio potencial; especificaes; tipos e ensaios.

    Aglomerantes compostos: cimentos pozolnicos e g p pmetalrgicos. Especificaes e propriedades.

  • Histria do Cimento Portland

    S t ( t i f l 1756 ti d l i dSmeaton (construiu farol em 1756 a partir da calcinao de calcreos contendo argila)

    Vicat (publicou estudos em 1818, Frana)

    Aspdin, em 1824, recebeu patente do Rei George IV, da Inglaterra.p , , p g , g

    Cimento Portland:- Cimento hidrulico produzido pela moagem de clnqueres constitudos essencialmente por silicatos de clcio hidrulicos e uma pequena quantidade de uma ou mais formas de sulfato deuma pequena quantidade de uma ou mais formas de sulfato de clcio (ASTM C150 / NBR 5732).

  • Fabricao do Cimento Portland

    Clnquer (clinker):so ndulos de 5 a 25 mm de dimetro de materialdimetro de material sinterizado que produzido quando uma mistura de matrias primas dematrias primas de composio pr-determinada aquecida em altas temperaturas.

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    cozimento altas

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    ntemperaturas

  • Mineralogia do Clnquer Portlandg q

    Calcrio CaO + CO2Calcrio CaO + CO2Argila SiO2 + Al2O3 + Fe2O3Argila + Calcrio 3CaO. SiO2

    2CaO. SiO23CaO. Al2O32 34CaO. Al2O3.Fe2O3

    CC

  • Mineralogia do Clnquer Portlandg q

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    NNa Qumica dos cimentos:

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  • Clnquer Portlandq

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    Micrografia tica, luz refletida, do clnquer do cimento Portland no hidratado

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  • Clnquer Portland - Composio qumica:q p q

    sistema ternrio:

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  • Cimento Portland - Composio qumica: sistema ternrio CaO SiO Al Osistema ternrio CaO-SiO2-Al2O3

    SLICA

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    ALUMINA

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    CAL ALUMINA

    (utilizado em construes refratrias)

  • Hidratao do Cimento

    Hidratao dos silicatos gel silicatos de clcio hidratados (CSH), apresentando grande reas de superfcie, e por isso gerando intensas foras de Van der Waalse conferindo resistncia mecnica pasta

    Hidratao dos aluminatos sem o gesso se torna uma reao imediataHidratao dos aluminatos sem o gesso, se torna uma reao imediata com grande liberao de calor, formando hidratos cristalinosresponsvel pela pegaresponsvel pela pega

    Hidratao do gesso muito solvel em gua, retarda a tendncia pega rpida do clnquer Portlandpega rpida do clnquer Portland

    Finura dos gros mais fino o cimento, mas rpida a hidratao;45 hid t l t

    g45m hidratao lenta70m nunca hidratar completamente

  • Hidratao dos Silicatos

    Hidratao dos silicatos

    2C3S + 6H C3S2H3 + 3CH2C3S + 6H C3S2H3 + 3CH

    2C2S + 4H C3S2H3 + CH

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    C-S-H AG

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    Famlia de silicatos de clcio hidratados

    Hidrxido de clcio (cal hidratada)

    O i t i d CH i

    Zona de transio matriz cimentcia

    Os cristais de CH so macios.

    Os cristais CSH so pouco cristalinos e apresentam uma morfologia fibrosa.

  • Hidratao do C3S CSH 3

    5 min 140 min

    Ref: Notas de aula Prof. Eduardo Thomaz

    15 h 56 dias 20 meses

  • Calor de hidratao

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  • Cimento Portland Comum:e ol o do teor de C2S e C3S no tempoevoluo do teor de C2S e C3S no tempo

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  • Hidratao do C3A na presena de gesso 3 p g

    Quando as concentraes disponveis de ons aluminato e sulfato para a fase aquosa so baixas a pasta de cimento permanecer trabalhvel por cerca de

    gro de cimento

    aquosa so baixas, a pasta de cimento permanecer trabalhvel por cerca de 45 minutos;

    Ento ela comear a enrigecer logo que os espaos ocupados pela gua comearem a ser preenchidos com cristais de etringita;comearem a ser preenchidos com cristais de etringita;

    A maioria dos cimentos Portland conhecidos como de pega normal pertencem a essa categoria;

    A pasta se torna menos trabalhvel entre 1 e 2h aps a adio de gua e pode p p g pcomear a endurecer em 2 a 3h.

    (Mehta e Monteiro, 2008)

  • Hidratao do C3A na presena de gesso 3 p g

    Hidratao do C3A na presena de gesso:

    EtringitaConverso final em monosulfatos:

    MonosulfatosEtringita

    Converso final em monosulfatos:

  • Hidratao e Pega g

    Curvas caractersticas da formao de produtos de hidratao em umaCurvas caractersticas da formao de produtos de hidratao em uma pasta de Cimento Portland Comum

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  • Pega rpida e pega instantneag p p g

    pouca resistncia

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    Hidratao do C3A na presena de pouco gesso: converso direta em monosulfatos:

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    MonosulfatosEtringita

  • Hidratao e Pega g

    Quando o C3A do cimento de baixa reatividade, como o caso do cimento parcialmente hidratado ou cimentos carbonatados que tenham sido armazenados de forma inadequada e ao mesmo tempo uma grande quantidade de gesso estforma inadequada, e ao mesmo tempo uma grande quantidade de gesso est presente no cimento, a soluo ir conter uma baixa concentrao de ons aluminatomas ir rapidamente tornar-se supersaturada com relao aos ons de clcio e sulfatosulfato.

    Esta situao vai levar rpida formao de grandes cristais de gesso, com uma correspondente perda de consistncia. O fenmeno, chamado de falsa pega, no

    (Mehta e Monteiro, 2008)

    est associado grande desprendimento de calor e pode ser sanado atravs de vigorosa mistura da pasta de cimento com ou sem adio de gua.

  • Hidratao e PegaHidratao e Pega

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    1) C-S-H

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    2) Gipsita Falsa Pega3) Vazio capilar Etringita e Monosulfato

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  • Interface entre agregado e pasta de cimentog g p

    Efeitos de superfcie, propiciam pasta com maiorrelao gua-cimento na zona de transio

    CSH(gro hidratado)

    CH (cal)CH (cal)

    CASH (etringita)

    Ref: Monteiro, P. J. M., Controle da microestrutura para o desenvolvimentos do concreto de alto desempenho, 1993

  • A reao pozolnica e sua importncia p p

    Origem: argamassa romana obtida a partir do uso de cinzas vulcnicasOrigem: argamassa romana, obtida a partir do uso de cinzas vulcnicas oriundas da localidade italiana de Pozzuoli, nas imediaes do Vesvio.

    Embora no incio se referisse somente ao material encontrado perto de bo a o c o se e e sse so e te ao ate a e co t ado pe to dePozzuoli, o termo passou a ser aplicado a outros depsitos de cinza vulcnica. Mais tarde, pozolana ou material pozolnico foi usado para designar qualquer material que possua propriedades similares s cinzas de g q q q p p pPozzuoli, indiferente de sua origem geolgica.

    Cimento Portland: C3S + H C-S-H + CH

    rpido

    Cimento Portland Pozolnico:

    Pozolana + CH + H C S Hlento

    Pozolana + CH + H C-S-H

  • Atividade Pozolnica

    Formao de produtos da hidratao secundrios tendendo a preencher os vaziosFormao de produtos da hidratao secundrios, tendendo a preencher os vazios capilares com material de baixa densidade, ou substituir os grandes cristais de CH orientados por numerosos cristais pequenos no orientados,

    Legenda:A CSHA CSHH cristais: CH, CAH, CASHC vazios (Mehta e Monteiro, 2008)

  • Materiais Pozolnicos (NBR 11172:1990)( )

    So materiais silicosos ou slico-aluminosos que possuem pouca ou nenhuma atividade aglomerante, mas que, quando finamente modos e na presena de gua, fixam o hidrxido de clcio temperatura ambiente, formando compostos com propriedades hidrulicas.

    Pozolanas naturaisMaterial pozolnico de origem gnea ou sedimentar, geralmente cido, isto , rico em materiais silicosos.

    P l tifi i iPozolanas artificiaisMaterial pozolnico proveniente de tratamento trmico de determinadas argilas ou subprodutos industriais com atividades pozolnicas. Consideram-se como pozolanas artificiais as argilas calcinadas cinzas volantes ese como pozolanas artificiais as argilas calcinadas, cinzas volantes e outros materiais no tradicionais, tais como: escrias siderrgicas cidas, microsslicas, rejeito slico-aluminoso de craqueamento do petrleo; cinzassilicosas de resduos de alguns vegetais e de rejeitos de carvo mineralsilicosas de resduos de alguns vegetais e de rejeitos de carvo mineral.

  • Materiais Pozolnicos: calor de hidratao, teor de CH e resistncia a compressoteor de CH e resistncia a compresso

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  • Escrias de alto-fornoEscrias de alto forno

    As escrias de alto forno so obtidas durante a produo de ferro gusa nas indstriasAs escrias de alto-forno so obtidas durante a produo de ferro-gusa nas indstrias siderrgicas e se assemelham aos gros de areia.Antigamente, as escrias de alto-forno eram consideradas como um material sem

    i tilid d t d b t l t b ti h i d d d li tmaior utilidade, at ser descoberto que elas tambm tinham a propriedade de ligante hidrulico muito resistente, ou seja, que reagem em presena de gua, desenvolvendo caractersticas aglomerantes de forma muito semelhante do clnquer.

    E d b t t l di i i d lt f dEssa descoberta tornou possvel adicionar a escria de alto-forno moagem do clnquer com gesso, guardadas certas propores, e obter como resultado um tipo de cimento que, alm de atender plenamente aos usos mais comuns, apresenta melhoria de algumas propriedades como maior durabilidade e maior resistncia finalde algumas propriedades, como maior durabilidade e maior resistncia final.Contudo, as reaes de hidratao das escrias so to lentas que limitariam sua aplicao prtica se agentes ativadores, qumicos e fsicos, no acelerassem o processo de hidrataoprocesso de hidratao.

    A cal liberada durante a hidratao do clnquer o principal ativador qumico da escria quando esta adicionada ao cimento, ao passo que a ativao fsica conseg ida pelo a mento da fin ra q ando a escria moda separada oconseguida pelo aumento da finura quando a escria moda separada ou conjuntamente com o clnquer.

  • Tipos de Cimento Portlandp

    SIGLAS CP I CP II CP III CP IV CP V-ARI

    Ci t Ci t Cimento Cimento Cimento d AltTIPO Cimento Comum

    Cimento Composto de Alto Forno

    de Pozolana

    de Alta Resist. Inicial

    Pozolana:15 a 50% mnimo de

    OBS: - C3A < 8%C3A+C3S

  • Tipos de Cimento Portlandp

  • Tipos de Cimento Portland: composiop p

  • Cimento Portland Composto com fler: CP II-Fp

    NBR 11578 Ci t P tl d t d 6 10% d t i i b tiNBR 11578: Cimento Portland com teor de 6 a 10% de materiais carbonticos

    Materiais carbonticos: rochas modas apresentando carbonato de clcio em s a constit iosua constituio;

    torna os concretos e i

    Granulometriaargamassas mais trabalhveis, porque as partculas desses materiais modos tm dimensesmodos tm dimenses adequadas para se alojar entre os gros ou partculas dos demaispartculas dos demais componentes do cimento, funcionando como lubrificantelubrificante .

    Ref: Boletim Tcnico BT-106/ABCPRef: Phase distribution and microstructural changes of self-compacting

    cement paste at elevated temperature, Ye et al., 2007.

  • Cimento Portland Composto com fler: CP II-F

    Formao do Carboaluminato de Clcio:

    Cimento Portland Composto com fler: CP II F

    Formao do Carboaluminato de Clcio:

    na presena de C3A, o filler calcreo formaria o carboaluminato de clcio hidratado, mais resistente que o C3Acarboaluminato de clcio hidratado, mais resistente que o C3A hiptese atualmente rejeitada

    C3A

    The fact that limestone powder does not participate in the chemical reaction can be confirmed both from thermal analysis and BSE image analysis. However, limestone powder acts as an accelerator during early cement hydration.

    O filler atua como nucleador para precipitao de fases hidratadas

    Ref: Phase distribution and microstructural changes of self-compacting cement paste at elevated temperature,

    Ye et al., 2007.

    Ref: Quarcioni, V. A., Influncia da cal hidratada nas idades iniciais da hidratao do cimento portland estudo em pasta, 2008, Tese D.Sc.

  • Cimento Portland Composto com fler: CP II-F

    Resistncia a sulfatos:

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    Resistncia a sulfatos:

    a low proportion of limestone filler - LF (15%)

    Ref: Sulfate attack on cementitious materials containing limestone filler A review, Irassar, E.F., 2009.

    in sulfate resistance of parent portland cement, while a large proportion ( 15%) may worsen sulfate performance.

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    Resistncia do concreto:

    An analysis based on Powers model has suggested that many currently y gg y yproduced low w/cm concretes offer a viable opportunity for limestone replacement of cement, at replacement levels well above the current 5% allowed for in the ASTM C 150 specification. Experimental results indicate compressive strength decreases on the order of 7% for a replacement level of 10% and on the order of 12% for a 20% replacement level. If critical to performance (specifications), these strength losses could be compensated for by a slight recluction in w/cm for the concretes containing the limestone filler.

    Ref: Limestone filler conserve cement Part I, Bentz, Irassar, Bucher, Weiss, 2009.

  • Cimento Portland: Classes de ResistnciaCimento Portland: Classes de Resistncia

    Os cimentos Portland so definidos nas trs classes apresentadas na Tabela 5Os cimentos Portland so definidos nas trs classes apresentadas na Tabela 5, segundo a resistncia compresso obtida aos 28 dias de idade, conforme mtodo descrito na NBR 7215.

    As resistncias compresso devem ser objeto de um controle estatstico, dentro da hiptese de uma distribuio gaussiana, assegurando-se os limites indicados nahiptese de uma distribuio gaussiana, assegurando se os limites indicados na Tabela 5, com 97% de probabilidade, isto , a probabilidade do limite inferior no ser atingido de 3%, assim como do limite superior ser superado , tambm, de 3%.

  • Cimento Portland: Classes de ResistnciaCimento Portland: Classes de Resistncia

    NBR 7215:NBR 7215:

    Corpos-de-prova cilndricos de 50 mm de dimetro e 100 mm de altura

    Argamassa composta de uma parte de cimento, trs de areia normalizada, em massa, e com relao gua/cimento de 0,48.

    A argamassa preparada por meio de um misturador mecnico e compactada em um molde por um procedimento normalizado.

    O certificado de ensaio deve consignar quatro resistncias relativas a 04 CP, a resistncia mdia e o desvio relativo mximo, em cada idade.

    O desvio relativo mximo no pode ser superior a 6%.

    O resultado final em cada idade a resistncia mdiaO resultado final, em cada idade, a resistncia mdia.

  • Tipos de Cimento Portland:i t i resistncia a compresso

  • Tipos de Cimento Portland x Calor de Hidrataop

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  • Tipos de Cimento PortlandPropriedadeTipo de cimento portland

    Comum e Alta Resistente Branco Baixo Calor p Comum e Composto Alto-Forno Pozolnico Resistncia Inicial

    aos Sulfatos

    Branco Estrutural de Hidratao

    Resistncia Menor nos primeiros

    Menor nos primeiros Muito maior i i

    Menor nos i i diResistncia

    compresso Padroprimeiros dias e maior no final da cura

    primeiros dias e maior no final da cura

    nos primeiros dias Padro Padro

    primeiros dias e padro no final da cura

    Calor geradoCalor gerado na reao de

    hidrataoPadro Menor Menor Maior Padro Maior Menor

    Impermeabili-dade Padro Maior Maior Padro Padro Padro Padro

    Resistnciaaos agentes agressivos (gua do mar e

    Padro Maior Maior Menor Maior Menor Maior( g

    esgotos)

    Durabilidade Padro Maior Maior Padro Maior Padro Maior

    Ref: Boletim Tcnico ABCP BT-106, Guia Bsico de Utilizao do Cimento Portland

  • Tipos de Cimento Portland: aplicaesp p

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  • Propriedades do Cimento Portlandp

    Propriedades do CimentoPropriedades do Cimento Massa especfica Finura Pega

    Implicaes desejveis para o Concreto FrescoImplicaes desejveis para o Concreto Fresco Trabalhabilidade

    Implicaes desejveis para o Concreto Endurecido Resistncia mecnica Durabilidade Durabilidade Baixa permeabilidade Reduzida retrao

  • Propriedades do Cimento Portlandp

    FiFinuraO processo de hidratao do cimento inicia-se pela superfcie das partculas e, assim, a rea especfica do material constitui um importante parmetro desse processo.

    Quanto mais fino estiver o cimento,

    maior ser a velocidade de hidratao e,

    t t i l dconsequentemente, maior o calor gerado.

    - rea especfica Blaine: mtodo de permeabilidade padro;rea especfica Blaine: mtodo de permeabilidade padro;

    - Peneiramento pela peneira #200 (75m = 0,075mm)

  • Finura Blaine x peneira #200p

    Correlao entre Finura Blaine e o retido na peneira #200

    > FINURA < retido na peneira

    Scandiuzzi, L., Andriolo, F. H.,1986, Concreto e seus Materiais, Ed. PINI.

  • Finura x massa especficap

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    Variao da Finura Blaine

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    (rea especfica cm/s) em funo da massa especfica.

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    Massa especfica (g/cm)Scandiuzzi, L., Andriolo, F. H.,1986, Concreto e seus Materiais, Ed. PINI.

  • Propriedades do Cimento Portlandp

    Pega: solidificao da pasta plstica de cimentog p p

    Incio de pega: ponto em que a pastase torna no-trabalhvel

    Fim de pega: pasta solidificada e rgida

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    Enrijecimento: perda de consistncia da pasta plstica devida perda d l d li i d d hid A i d M

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    gradual da gua livre por ocasio da reao de hidratao. Associado com o fenmeno de perda de abatimento no concreto.

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  • Ensaio de Incio e Fim de PegaNBR 11581/91 - Determinao dos tempos de pega

    Quase universalmente os tempos deQuase universalmente os tempos de incio e fim de pega so determinados pelo aparelho de Vicat, que mede a resistncia de uma pasta de cimentoresistncia de uma pasta de cimento de consistncia padro penetrao de uma agulha de 1mm de dimetro sob uma carga total de 300gsob uma carga total de 300g.

    Incio da pega:

    a agulha penetra 25mm na pasta dea agulha penetra 25mm na pasta de cimento.

    Fim da pega:

    a agulha faz uma impresso na superfcie da pasta, mas no penetra.

    Aparelho e agulha de Vicat

  • Ensaio de Incio e Fim de PegaNBR 11581/91 - Determinao dos tempos de pega

    Quase universalmente os tempos deQuase universalmente os tempos de incio e fim de pega so determinados pelo aparelho de Vicat, que mede a resistncia de uma pasta de cimentoresistncia de uma pasta de cimento de consistncia padro penetrao de uma agulha de 1mm de dimetro sob uma carga total de 300gsob uma carga total de 300g.

    Incio da pega:

    a agulha penetra 25mm na pasta dea agulha penetra 25mm na pasta de cimento.

    Fim da pega:

    a agulha faz uma impresso na superfcie da pasta, mas no penetra.

    Aparelho e agulha de Vicat

  • O Fim da Pega (set)g ( )

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    2Incio da hidratao do C3S, com progressivo preenchimento dos espaos vazios

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  • Tipos de Cimento Portland: finura e pegap p g

  • Tipos de Cimento Portland: resistncia compressoresistncia compresso

  • Cimento Portland Resistente a Sulfatos

    Todos os sulfatos so potencialmente danosos ao concreto reagindo comTodos os sulfatos so potencialmente danosos ao concreto, reagindo com a pasta de cimento hidratado. No ataque, os ons sulfatos reagem principalmente com o hidrxido de clcio Ca(OH)2 e o aluminato tri-clcico C A i i d t i it ( t i it t di ) t i t iC3A, originando nova etringita (etringita tardia) e outros cristais.

    Expanso na pasta causada pela formao de etringita tardia originando fissuras na pasta e na interface pasta-agregado.

    (Mehta e Monteiro, 2008)

  • Cimento Portland Resistente a Sulfatos

    O ataque produzido por sulfatos devido a sua ao expansiva, que pode gerar tenses capazes de fissur-lo.

    Quando o concreto fissura, sua permeabilidade aumenta e a gua agressiva penetra mais facilmente em seu interior , acelerando portanto, o processo de deteriorao.

    Estabelecida a fissurao, a d t i d tdeteriorao do concreto ocorre ento por eroso ou perda de constituintes slidos da massada massa.

    Ref: http://www.understanding-cement.com/sulfate.html

  • Cimento Portland Resistente a Sulfatos

    Os sulfatos podem ter origem nos materiais que o compe o concreto ou no contato do concreto com os solos ou guas ricas com este agente.

    Os sulfatos podem estar na gua de amassamento nos agregados ou noOs sulfatos podem estar na gua de amassamento, nos agregados ou no prprio cimento. Os sulfatos podem penetrar desde o exterior por difuso inica ou por suco capilar

    A presena de sulfatos solveis, principalmente aqueles de sdio, clcio e magnsio, comum em reas de operao de minas e industrias qumicas. Sdio e clcio so os sulfatos mais comuns nos solos guas e processosSdio e clcio so os sulfatos mais comuns nos solos, guas e processos industriais. Sulfatos de magnsio so mais raros, porm mais destrutivos.

    Os cimentos portland resistentes aos sulfatos so aqueles - como o prprio p q p pnome diz - que tm a propriedade de oferecer resistncia aos meios agressivos sulfatados, tais como os encontrados nas redes de esgotos de guas servidas ou industriais na gua do mar e em alguns tipos de solosguas servidas ou industriais, na gua do mar e em alguns tipos de solos.

  • Cimento Portland CP - RS

    De acordo com a norma NBR 5737 quaisquer um dos cinco tiposDe acordo com a norma NBR 5737, quaisquer um dos cinco tipos bsicos (CP I, CP II, CP III, CP IV e CP V-ARI) podem ser considerados resistentes aos sulfatos, desde que obedeam a pelo menos uma das seguintes condies:seguintes condies:

    teor de aluminato triclcico (C3A) do clinquer e teor de adies carbonticas de, no mximo, 8% e 5% em massa, respectivamente., , 8% 5% , p

    cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escria granulada de alto-forno, em massa.

    cimentos do tipo pozolnico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolnico, em massa.

    cimento que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa durao ou de obras que comprovem resistncia aos sulfatos.

  • Observaes sobre ambientes agressivos g

    ACI Building Code 318 (Estruturas submetidas exposio da gua do mar): Teor mximo de 8% de C3A fator gua cimento: 0,5 Teor mximo de 10% de C3A fator gua cimento: 0,4

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  • Cimento Portland Branco - CPB

    O cimento portland branco um tipo de cimento que se diferencia dos demais pela colorao. A cor branca conseguida a partir de matrias-primas com baixos teores de xidos de ferro e mangans e por condies especiais durante a fabricao, especialmente com relao ao resfriamento e moagem do produto.

    No Brasil o cimento portland branco regulamentado pela norma NBR 12989, d l ifi d d i bti i t tl d b t t lsendo classificado em dois subtipos: cimento portland branco estrutural e

    cimento portland branco no estrutural.

    Cimento portland branco estrutural aplicado em concretos brancos para finsCimento portland branco estrutural aplicado em concretos brancos para fins arquitetnicos, possuindo as classes de resistncia 25, 32 e 40, similares s dos outros tipos de cimento.

    J o cimento portland branco no estrutural no tem indicao declasse e aplicado, por exemplo, no rejuntamento de azulejos e na fabricaode ladrilhos hidrulicos isto em aplicaes no estruturais sendo essede ladrilhos hidrulicos, isto , em aplicaes no estruturais, sendo esseaspecto ressaltado na sacaria para evitar uso indevido por parte doconsumidor.

  • Cimento Portland Branco - CPB

    BT-106 ABCP, Guia Bsico de Utilizao do Cimento Portland

  • Cimentos Portland de Baixo Calor de Hidratao

    O aumento da temperatura no interior de grandes estruturas de concreto p gdevido ao calor desenvolvido durante a hidratao do cimento pode levar ao aparecimento de fissuras de origem trmica, que podem ser evitadas se forem usados cimentos com taxas lentas de evoluo de calor, os chamados cimentos portland de baixo calor de hidratao.

    Os cimentos portland de baixo calor de hidratao, de acordo com a NBR 13116, so aqueles que geram at 260 J/g e at 300 J/g aos 3 dias e 7 dias de hidratao, respectivamente, e podem ser qualquer um dos tipos bsicos. O ensaio executado de acordo com a norma NBR 12006 - Determinao d C l d Hid t l Mt d d G f d L tdo Calor de Hidratao pelo Mtodo da Garrafa de Langavant.

    IDENTIFICAO: Acrscimo do sufixo BC ao tipo original

    Exigncia (baixo desprendimento de calor):< 260 J/g aos 3 dias< 300 J/g aos 7 dias< 300 J/g aos 7 dias

  • Cimento para Poos Petrolferos - CPPp

    Constitui um tipo de cimento portland de aplicao bastante especfica, qual seja a cimentao de poos petrolferos. O consumo desse tipo de cimento pouco expressivo quando comparado ao dos outros tipos de cimentos p p q p pnormalizados no Pas. O cimento para poos petrolferos (CPP) regulamentado pela NBR 9831 e na sua composio no se observam outros componentes alm do clnquer e do gesso para retardar o tempo de p q g p ppega.

    No processo de fabricao do cimento para poos petrolferos so tomadas precaues para garantir que o produto conserve as propriedades reolgicas (plasticidade) necessrias nas condies de presso e temperatura elevadas presentes a grandes profundidades, durante a aplicao nos poos

    lfpetrolferos.

  • Consumo relativo

  • ArmazenagemArmazenagem

    O i t b l d d l k ft d lti l f lh T tO cimento embalado em sacos de papel kraft de mltiplas folhas. Trata-se de uma embalagem usada no mundo inteiro, para proteger o cimento da umidade e do manuseio no transporte, ao menor preo para o consumidor.

    Alm disso, o saco de papel o nico que permite o enchimento com material ainda bastante aquecido, por ensacadeiras automticas, imprescindveis ao atendimento do fluxo de produo (ao contrrio de outros tipos de embalagematendimento do fluxo de produo (ao contrrio de outros tipos de embalagem j testados, como a de plstico). Mas, o saco de papel protege pouco o cimento nele contido da ao direta da gua.

    o cimento, bem estocado, prprio para uso por trs meses, no mximo, a partir da data de sua fabricao.

    IDEAL: no mximo 60 dias

  • Armazenagemg

    T d t d id d t d d d i t l

    s vezes o empedramento apenas superficial

    Tomados todos os cuidados na estocagem adequada do cimento para alongar ao mximo sua vida til, ainda assim alguns sacos de cimento podem se estragar.

    s vezes, o empedramento apenas superficial. Se esses sacos forem tombados sobre uma superfcie dura e voltarem a se afofar, ou se for possvel esfarelar os torres neles contidos entrepossvel esfarelar os torres neles contidos entre os dedos, o cimento desses sacos ainda se prestar ao uso normal. Caso contrrio, ainda se pode tentar aproveitar parte do cimentopode tentar aproveitar parte do cimento, peneirando-o. O p que passa numa peneira de malha de 5 mm (peneira de feijo) pode ser utilizado em aplicaes de menorutilizado em aplicaes de menor responsabilidade, tais como pisos, contrapisos e caladas, mas no deve ser utilizado em peas estruturais, j que sua resistncia ficou , j qcomprometida, pois parte desse cimento j teve iniciado o processo de hidratao.