InfoRama | ano 03 | número 11

Atualmente, existem diversas opções de cimentos no mercado para os diferentes materiais protéticos. Entretanto, a escolha correta ainda é um desafio para parte dos dentistas e é imprescindível para o sucesso clínico, visto que é a etapa que define a adaptação final e a estabilidade da peça, determinando a sua longevidade em função na cavidade oral. Para alcançar o êxito, o cirurgião-dentista deve ter conhecimento do material escolhido para a confecção da peça e das propriedades dos cimentos disponíveis.

Laboratório Rama para tornar o resultado dos

Cimentação: Finalize seus trabalhos com um toque especial.

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IPS E.MAX (COROAS, INLAYS E ONLAYS)

Esse sistema de cerâmicas vítreas de dissilicato de lítio permite flexibilidade de cimentação. As peças são enviadas com jateamento interno para a cimentação adesiva, devendo o dentista condicionar a superfície interna com ácido no consultório.

São especialmente indicados para esses materiais os cimentos resinosos de dupla polimerização, autocondicionantes, cimentos adesivos e auto adesivos.

Os laminados cerâmicos, ou facetas, apresentam pequena espessura. Essa característica faz com que a coloração do cimento e sua estabilidade de cor sejam fatores muito importantes a considerar, pois o material cimentante poderá ser observado por transparência e fará parte da composição de cor no resultado final. Deve-se optar pela cimentação adesiva, visto que há opção de escolha de cor e testes prévios à cimentação com os try-in. Recomenda-se, portanto, que as facetas sejam cimentadas com cimentos resinosos fotoativados e que a etapa da prova do cimento seja realizada com muita atenção para que o resultado alcançado seja o melhor possível.

FACETAS E LENTES DE CONTATO IPS E.MAX

A zircônia é um material cerâmico com alta dureza e, em geral, pode apresentar alguma opacidade. Peças confeccionadas com este material podem ser cimentadas com cimento convencional de fosfato de zinco, visto que a opacidade faz com que a cor amarelada do cimento não interfira no resultado do tratamento, com ionômero de vidro ou ainda com cimentos resinosos. Devido à opacidade, o cimento resino utilizado deve ter cura dual ou química.

No caso da zircônia, é importante ressaltar que suas características intrínsecas não permitem o condicionamento ácido da superfície interna da peça para a cimentação adesiva. A superfície interna dessas peças, porém, já apresenta irregularidades capazes de promover um relativo imbricamento com o agente cimentante, podendo ser

realizada apenas a limpeza interna com álcool. Para ganho de adesão, o laboratório realiza o jateamento interno com partículas de óxido de alumínio revestidas por sílica e deve-se utilizar primers para metal (metal/zircônia primer) que permitem maior união dos sistemas resinosos à cerâmica, proporcionando melhores resultados. Por essas características, a retenção mecânica dos preparos se torna fundamental para assegurar a estabilidade das peças cimentadas; o dentista, portanto, deve atentar-se para a angulação entre paredes e altura do preparo.

Essa união, porém, é menos estável que a das cerâmicas ácido-sensíveis; peças menores e menos invasivas, como inlays e onlays, devem ser confeccionadas em cerâmicas condicionáveis, visto que são peças que dependem basicamente da união adesiva.

ZIRCÔNIA

O Variolink N (Ivoclar Vivadent) é um cimento resinoso de polimerização dual e fotopolimerizável para restaurações de cerâmicas que se caracteriza por uma alta radiopacidade

O try-in da linha Allcem Veneer (FGM) possui aroma de menta e é uma das boas opções disponíveis no mercado.