Ciganos pontos
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PONTOS DE EXU II (Complementares)
PONTOS DAS CIGANASVinha, caminhando a péPara ver se encontrava pombagira cigana de féEla parou, e leu minha mãoE disse toda a minha verdadeAmigo, você não me engana, pombagira cigana é um Exu de fama (bis)Bem que eu lhe avisei, que você não jogava essa cartada com elaVocê parou no valeteE eu parei na dama (Eu parei na dama)Amigo, você não me engana, pombagira cigana é um exu de fama (bis)
PONTO DA CIGANA ESMERALDACigana do olho verdeTuas cartas são maioraisTeu nome é EsmeraldaElas não mentem jamaisAlupandê, elas não mentem jamais! (bis)Cigana do olho verdeTu tens um grande amorEle é o Exu Capa-PretaRainha, é teu senhorAlupandê, rainha é teu senhor! (bis)
CIGANASJuraram de me matar, na porta de um cabaréSou pombagira cigana, sou pombagira de féSou pombagira que gira na cabeça de quem quer
CIGANA CELOÍOi dança na ponta do pé, dança na ponta do pé, oi dança na ponta do péQue eu quero ver a CeloíEu perguntei às cartas, perguntei às runas e ao tarôAuê, auê ó Celoí (bis)Cigana, teu povo é quem te chama, que eu quero ver a Celoí
CIGANA CARTOMANTEEu vi, um acampamento eu vi, na beira da estrada eu viComo era lindoÉ que não era Soraia, não éNão era Saionara, não éEra a cigana da sorte lendo a sorte de quem quer
CIGANA DO PANDEIROOi Cigana, vai buscar o meu amor que foi emboraA ... (usar nomes de Ciganas) vai, a ... vem, a ... balança e o pandeiro não cai(Madalena, Celoí, Esmeralda, Saionara, Paloma, Samara, Sarita, Tainara, Zaira, Najara, Soraia, etc)
CIGANASA Cigana tem, tem, tem, um sorriso sem igualFaz um homem delirar e depois se apaixonarEntão eu vou, eu vou, vou casar contigo agora eu vouSó não me caso contigo porque tenho um outro amorEntão eu vou, eu vou, vou embora agora jáCom os olhos cheios de lágrimas por não poder te amar
PONTO DA QUITANDAOlha a quitanda passando, essa quitanda é de NaôOlha que bela quitanda, olha que bela quitandaOlha que bela quitanda, essa quitanda é de Naô
PONTO DO OURO DAS CIGANASÉ que eu tenho um balanço, eu tenho um balançoEu tenho um balanço na terraÉ que eu tenho um balanço, eu tenho um balançoDe ouro no fundo do mar
CIGANA RAINHAOi Cigana Rainha, oi cigana lindaLeva a minha quizila, leva pro fundo do mar
CIGANA DA PRAIAOi Cigana da PraiaEla é da areia, ela é da praia, ela é do marCiganinha meninaEla é da areia, ela é da praia, ela é do mar
CIGANASA roseira que eu planteiNão deu rosas, deu espinhosEu vou chamar uma ciganaPrá limpar os meus caminhos
DESPEDIDA DAS CIGANASVai, vai, vai, a cigana vai passear, oi vaiPor uma estrada florida, numa noite de luarA cigana foi, foi, foiA cigana foi passear, oi foiPor uma estrada florida, numa noite de luar
CIGANA DO JARROSe hoje tem festa lá na praça, Lanã com seu povo ciganoAlupandê prá Cigana do Jarro, alupandê Tiriri LanãE ele toca seu lindo violino, prá saudar a Cigana do Jarro
FIRMAçÃO DAS CIGANASLerum, ele é patchô lerumEle é patcholá, lerumEle é patchô, lerum, lerum, lerum, lerum
FESTA DAS CIGANASAmigos joguem flores e perfumes, joguem flores e perfumesQue a cigana está em festaAuê, Povo Cigano, auê dia de festa
CIGANASEu vinha pela praça, eu vinha trabalhandoEu vi uma cigana e ela ‘tava trabalhandoÉ que não era Soraia, não era Saionara (bis)Era a (...) e ela ‘tava trabalhando
CIGANASE a menina do sobrado, vai na encruza de sapato douradoReza prá Exu de joelhos, que a Cigana se veste de vermelho
EXU CIGANODa tribo do Cigano eu vim, da tribo do Cigano eu vou girarOi salve as sete linhas de Umbanda, salve a tribo do cigano
CIGANOQuem é ele, quem é ele, quem é ele quem vem láEle é o Exu Cigano que chegou prá trabalhar
Mas ele traz na sua mão esquerda um violino prá tocarMas ele traz na sua mão direita um baralho prá jogar
CIGANO BAHAMAS LASILASCigano Bahamas Lasilas, que mora lá no OrienteEle vem cortando estradas prá saudar a nossa gente
CIGANASO teu Ganga não me engana, o teu Ganga me enganou (bis)Foi essa moça cigana, foi Atotô quem mandouPandeiro, pandeiro, pandeiro rê rê rê
PONTO DO ORIENTE E EXU SETE CRUZEIROSO Oriente é o lugar da paz, o lugar da vidaO lugar do amorEu sou Exu, é que eu sou exuSete Cruzeiros na Linha do Oriente
PONTO GERAL DE SUBIDAOgum mandou, chuva de fogo prá Exu ir emboraEle é o dono da calunga, é o rei do cemitério
PONTO DE SUBIDA DE EXU DE LINHA DE ALMASSigo o meu caminho, que eu sou da linha das AlmasDigo adeus para quem fica, boa noite que eu vou embora
SUBIDA DE POMBAGIRA Maria amarra a saia, é hora, é horaMaria amarra a saia, exu vai emboraPombagira quando chama, prá dizer que tá na horaPombagira quando chama a falange vai embora
Pontos de exuDa tenda de umbanda ogum e oxalÁ
(Setembro de 2000)
PONTOS OBRIGATÓRIOS DE ABERTURA
SAUDAÇÃOSalve Ogum (Ogunhê), Salve Oxalá (Epaô Babá)Salve os Sete Orixás (Saravá)Salve o Povo de Exu (Exu ê, Alupandê Exu)E Salve o Povo Cigano (Ori ô, Ori ô Povo Cigano)
SAUDAÇÃO À BARÁ (Povo de Cruzeiro)
E Salve a Coroa de Santo Antônio (Santo é Maior)
SAUDAÇÃO À XAPANÃ (Povo de Cemitério)Seu Omulu aê... Seu Omulu aáAtotô das Almas, Seu Omulu aê
Salve, Salve, Salve a calunga (bis)
PONTO DE CHAMADA DOS EXUSEu vou, eu vou, eu vou mandar chamar meu povo (bis)Eu vou mandar chamar meu povo, lá nas sete encruzilhadasEu vou mandar chamar meu povo, sem Exu não se faz nada
PONTO DE CHAMADANão te quero um dia, não te quero uma noite nãoÉ porque te quero, por toda a eternidadeCapa Preta sabe, a Esmeralda vê, a Padilha comentaQue eu quero você (Não te quero um dia...)O Seu Sete sabe, a Quitéria vê, a Cigana comenta que eu quero você... (Mas eu não...)
PONTO DE ENVOLVIMENTOEu vi a lua, clareando a rua, a rua...Tinha uma garrafa de marafa, pro Senhor Bará tomarPassou um homem, olhou e viu, tirou o chapéuE me cumprimentouSerá, macumba, macumbaOu será mandinga de amor
PONTO DE EXU REI (GANGA OU MAIORAL)Sete facas de ponta, em cima de uma mesaSete velas acesas, lá na encruzilhadaExu é rei, Alupandê Exu (bis)Exu é rei lá nas sete encruzilhadas
PONTO DE EXU DA MEIA NOITEExu da meia noite, Exu da encruzilhadaSalve o Povo de Exu, sem Exu não se faz nada
PONTO DE CAPA PRETAMeu pai é tumba, minha mãe também é tumbaMeu avô é o Capa Preta, e eu vou morar na catacumba
PONTO DE CAPA PRETAFui lá na lomba, porque as almas me chamaram (bis)Prá levantar feitiço, Capa Preta é quem mandou (bis)
PONTO DE CAPA PRETAExu da Capa Preta, irmão do Seu CaveiraEle mora na calunga, comanda a ladeira
Se não calo a minha boca, eu fico pernetaOlha lá que ele é o Exu, Exu da capa preta
PONTO DE CAPA PRETASeu Capa Preta me encobre com sua capaQuem tem sua capa escapa, oi quem tem sua capa escapaA sua capa é um manto de caridadeSua capa cobre tudo, só não encobre a falsidade
PONTO DE CHAMADA DAS CIGANASEu abro a toquí, eu abro a toquí, eu abro a toquí ôôMas é que eu á, á, áPovo Cigano!
PONTO DA CIGANAGanhei uma cabana velha, foi a cigana quem me deuO que é meu é da cigan, o que é dela não é meu
PONTO DA CIGANA ESMERALDACigana do olho verde, tuas cartas são maioraisTeu nome é Esmeralda, elas não mentem jamaisAlupandê, elas não mentem jamaisCigana do olho verde, tu tens um grande amorEle é o Exu Capa Preta, Rainha é o teu senhorAlupandê, Rainha é o teu senhor
PONTOS DE EXU
PONTO DE BELZEBUOlha o Belzebú, olha o Belzebú (bis)Aqui chamando na Quimbanda, olha o Belzebú
PONTO DE BELZEBUEu vou botá seu nome na encruzilhadaUma dúzia de vela, marafo e dendêEu vou botá seu nome na encruzilhadaUma galinha preta eu vou dar prá vocêErerê, Ereuá, o feitiço que você fez prá mimEu mando de volta prá vocêMeu santo é forte, sou filho de Belzebu
Na minha casa não entra urubu
PONTO DE CAPA PRETANagô ô ô ô, eu sou filha do rei nagô (bis)Eu sou filha do rei Oxalá, do Seu Sete e de XangôEntro na gira e faço com fé, recebo força sou filha de féO meu pai sempre venceu demanda, com ele não há nenhuma demandaO meu pai vem de Aruanda, seu Capa Preta entra na Umbanda
PONTO DE FIRMAçÃO DAS POMBAGIRASBombojira, gujango jangoBombogira jamu gonguê, ai ai aierêBombogira jamu gonguê, ai ai aierê
PONTO DE ZÉ PELINTRATira seu sorriso do caminho, que eu quero passar com a minha dorSe hoje prá você eu sou espinho, espinho não machuca a flor, la-la-iá...Eu só errei quando juntei minha alma à tuaO sol não pode viver perto da lua
PONTO DE ZÉ PELINTRAEu encontrei, Zé Pelintra na estradaChorava pelo amor de sua amadaEle chorava por uma mulher (bis)Que não lhe amava
PONTO DE ZÉ PELINTRAOi Zé, tá na mira da lagoa, toma cuidado com o balanço da canoaOi Zé, mas com tudo o que fizer, toma cuidado com o balanço da mulherCuidado, cuidado, Zé Pelintra chegouCuidado, Cuidado, Zé Pelintra é doutor
PONTO DE ZÉ PELINTRATrabalho prá sustentar mulher e sogra, mas o patrão só me logra, quem poderia correr (bis)Agora, eu quero ver, quem é malandro não pode correr
PONTO DAS POMBAGIRASPombagira é, mulher de sete maridos (bis)Mas cuidado com ela, que ela é um perigo (bis)
PONTO DE POMBAGIRA RAINHARainha sua coroa brilhou (bis)Rainha, que vem lá do cemitérioPombagira das almas, sua coroa tem mistério
PONTO DE POMBAGIRA RAINHAOi que linda mulher, Exu lá no cruzeiroÉ pombagira, exu, lá no cruzeiroEla é Rainha, exu, lá no cruzeiro
PONTO DE TRANCA-RUALá na encruzilhada tem um reiE esse rei se chama Tranca-RuaNas na encruza tem outro reiÉ Seu Capa Preta e a Rainha Cigana
PONTO DE TRANCA-RUAO sino da igrejinha faz belém-blém-blom (bis)Deu meia noite e o galo já cantouSeu Tranca-Rua que é o dono da giraOi corre gira que Ogum mandou
PONTO DE TRANCA-RUADeu meia noite, a lua se escondeuLá na encruzilhada, dando a sua gargalhada, Tranca-Rua apareceuA Laroiê, a laroiê, a laroiêÉ mojibá, é mojibé, mojibaráLá, na encruzilhada dando a sua gargalhadaTranca-Rua apareceuPONTO DE DESTRANCA-RUADestranca-Rua, destranca os meus caminhosQue foi fechado pelo povo pequenino
PONTO DE DESTRANCA-RUABará da rua, Bará ô ExuBará da rua, saravá Destranca-Rua
PONTO DAS POMBAGIRASDe vermelho e negro, vestida à noite um mistério trazDe colar de contas, brinco dourado, a promessa fazSe é preciso ir, você pode ir faça o que quiser
Mas cuidado amigo, ela é bonita, ela é mulherE num canto da rua, zombando, zombando, zombando estáEla é moça bonita girando, girando, girando láOi girando laroiê, oi girando laroiá
PONTO DE TIRIRIExu Tiriri, LanãLanã, cadê o TiririMas ele veio de Aruanda, prá salvar filhos de UmbandaExu Tiriri, Lanã
PONTO DE TIRIRISanto Antônio pequenino, amarrador de burro bravoQuem mexer com Santo Antônio, tá mexendo com o diaboRodeia, rodeia, rodeia meu Santo Antônio rodeiaTiriri matou um gato, partiu ele em pedacinhoConvidou a ciganinha, prá não comer sozinho, rodeiaRodeia, rodeia, rodeia meu Santo Antônio, rodeia
PONTO DAS POMBAGIRASA minha casa é de pombo, a minha casa é de pomboSó dá prá dois morarEu e você, você e eu (bis)
PONTO DE CHAMADA (JEJO)Oi, balança a figueira, oi balança a figueiraOi balança a figueira, eu quero ver Exu cairCadê o (.....) que eu não vejo (ele/ela) aí...
CHAMADA DAS POMBAGIRASSe é Bará eu não sei, se é Exu também nãoSó sei que veio de lá, prá trazer a proteçãoOi corre, corre Pombagira, oi deixa a gira girarOi corre, corre Pombagira, Exu Bará vai trabalharPONTO DE EXUCarro não anda sem roda, Exu não anda sem dendê (bis)Movimento da roda é grande, faz a pequena mover (bis)Ererê, ereuá (bis)Caminhou, caminherê, caminhou caminherá (bis)Caminhou setenta léguas prá chegar nesse congá
PONTO DAS POMBAGIRASPombagira, se tu és uma rosaFoi nascer, num manto de espinhosPombagira, se tu és uma rosa
Oi Pombagira, abre os nossos caminhos
PONTO DE POVO DE CEMITÉRIOSeu galo é preto, é do bico amarelo (bis)Ele pertence a Sete Covas, ele é do cemitério (bis)
PONTO DE POVO DE CEMITÉRIOEu fui no cemitério às onze horas do diaExu se levantava e a catacumba tremiaDim dim, dom, o sino de lá batiaDim, dim, dom e a catacumba tremia
PONTO DE POVO DE CEMITÉRIOTodo o Exu que ri, ele ri mas fala sério (bis)Ele mora na calunga, ele é do cemitério (bis)
PONTO DE POVO DE CEMITÉRIOVela grande não me ilumina, toco de vela me iluminouÉ cavaco de pau, feito de madeiraCaixão de defunto é de qualquer madeira
PONTO DA POMBAGIRA ROSA VERMELHARosa Vermelha, rosa vermelha sagradaRosa Vermelha, é Pombagira das Sete EncruzilhadasMas quando ela vem, girando, girandoE dando risadaCuidado amigo, que ela está de saia rendada
PONTO DE EXU CAVEIRAPortão de ferro, cadeado é de madeira (bis)Quem manda na calunga ainda é o Exu Caveira (bis)Caveira, Caveira, mas o seu povo chegou prá trabalhar
PONTO DE JOÃO CAVEIRAJoão Caveira, canela e osso, e osso em pó (bis)Caveira, Caveirinha, quem me deve me pagaCaveira, Caveirinha, no ponto da meia noite
PONTO DE JOÃO CAVEIRA E TATA CAVEIRAMas ele mora na pedra cruzadaOnde não passa água, onde não brilha o solMas ele é João Caveira aêTata Caveira aê, da calunga aê
PONTO DE CAVEIRAAtotô Obaluaiê, amasoquêSeu Caveira é o nosso reiEle traz a união, traz a força e proteçãoAtotô
PONTO DE SETE SAIASOi vê, vem descendo a serra, GangáOi vê, vem descendo a serraMas era a Sete Saias, GangáOi vê vem descendo a serra (oi Ganga)
PONTO DE EXU DE DUAS CABEÇASExu que é de duas cabeças, ele faz a sua gira com féUma é da calunga pequena, e a outra é de Jesus Nazaré
PONTO DE MARIA QUITÉRIAMas eu te chamo, te chamo, Maria QuitériaÉ no buraco que ela mora, no cemitérioAlupandê, Maria QuitériaAlupandê está na terra
PONTO DE EXU MORCEGOSeu terno branco, sua bengala (bis)Lá na encruzilhada, Dig-dig-déEle dá risada
PONTO DE MARIA PADILHAMaria Padilha foi anjo no céuE lá do céu ela foi despejadaNa boca de quem não prestaMaria Padilha é qualquer uma
PONTO DE MARIA PADILHAArreda homem que aí vem mulher (bis)Aí vem Maria Padilha, rainha do CandombléTranca-Rua vem na frente prá mostrar quem ela é
PONTO DE MARIA PADILHASe você quer patuá e quiser ganharFalando com a mulher ela vai te ajudarAlupandê prá Maria passar, oi abre a roda que a Padilha vai girarAbre essa cova quero ver tremer, abre essa cova quero ver balancear
Maria Padilha dasAlmas, o cemitério é o seu lugarÉ no cruzeiro que a Cigana mora, é lá na lomba que a Padilha vai girar (bis)
PONTO DE MARIA PADILHAMaria Padilha eu preciso de você (bis)Vamos jogar o jogo da amarelinhaSe eu perder você me ganha, se eu ganhar você é minha
PONTO DE MARIA PADILHAO teu olhar é sereno, o teu olhar me fascina (bis)Mas ela vem girando, na Linha das Almas, Maria Padilha
PONTO DE MARIA PADILHAVocê sabe quem sou eu, você sabe quem sou euEu giro ao meio dia, eu giro à meia noiteEu giro a qualquer horaVocê sabe quem sou eu, você sabe quem sou euEu sou Exu mulherOi me diga seu nome, oi me diga seu nomeSou a Maria Padilha, rainha do Candomblé
PONTO DE MARIA PADILHAQue moça é aquela, de rua em ruaBebendo cachaça e caindo na ruaEla é Maria Padilha (bis)
PONTO DE SAUDAÇÃO (jejo)Ina Ina é mojibá, é mojibáIna Ina é mojibáSeu (...) é mojibá
PONTO DE EXU MARÉEu vim do mar, eu vim da beira da praiaPrá saudar Exu Maré, e as falanges lá do mar
PONTO DE EXU MARÉÔ marinheiro, ô marinheiroQuem te ensinou a nadar (Marinheiro só)Ou foi o tombo no navio, ou foi o balanço do marMas eu não sou daqui, eu não tenho amorEu sou da Bahia, de São SalvadorMas ele vem correndo, vem todo faceiroTodo de branco, com seu bonezinho
PONTO DE EXU MARÉ e POMBAGIRA DA PRAIAExu Maré, maré, maréAfirma o cabrito, levanta o quatro-péAfirma o seu ponto vem chegando Exu MaréExu Maré, Pombagira da Praia, exu na areia
PONTO DE SETE ENCRUZILHADASSeu Sete, meu amigo de almaSeu Sete, meu irmão quimbandeiroGirar, tomo o mundo giraMas o Seu Sete é da coroa de Oxalá, la-la-raiá
PONTO DE SETE ENCRUZILHADASOi Sete, oi Sete omi baráOi Sete, oi Sete, é bará ô
PONTO DE EXU MARABÔ (JEJO)Oi Cainana, quem te batizou Cainana (bis)Foi uma mulher, na beira do rioQuem te batizou, te chama Marabô
PONTO DE EXU MARABÔEu fui no mato, Gangá, cortar cipóEu vi um bicho, Gangá, de um olho sóAi Exu Ganga, Exu Ganga é Marabô (bis)PONTO DE SAUDAÇÃOA lua branca, alalundêA lua branca, alelundáExu é Pavenã, Exu é PavenãExu é Pavenã, Omulu aê aê
PONTO DE FESTA DE EXUExu quando se casou, um grande banquete ele deuTinha espinha de peixe, ô gente, Dim-dim-DomOi quem tem olho ruim não olha prá eu (bis)
PONTO DE FESTA DE EXU (jejo)Houve uma festa no Inferno, Seu (...)convidou todos os capetas(...) apareceu de terno, Seu (...) de gravata borboleta
PONTO DE FESTA (EBÓ DE EXU)Olha o ebó de Exu (quem quer)Olha o ebó de Exu (quem vai querer)
PONTO DE EXU DO LODOExu do Lodo, você não é brincadeiraExu do Lodo, você mora na ladeiraA capa prá Exu que eu mandei fazerNão era prá Exu, é prá Bará Lodê
PONTO DE EXU VELUDOAi Veludo, mora na boca do brejoEle mora na calunga, ele é do cemitério
PONTO DE EXU VELUDOComigo ninguém pode, mas eu posso com tudoLá na minha encruzilhada, me chamo Exu Veludo
PONTO DOS EXUSEu vi o Exu velho, no alto do chapadãoComendo jaca madura e jogando verde no chão
PONTO DOS EXUSExu é só, não tem parenteSeu chapéu de palha, o seu paletóFoi na enchente
PONTO DE EXU MANGUEIRAOi Mangueira, em que altura foi morarFoi você mesmo quem disse, que nasceu em Cascadura
PONTO DE MARIA MULAMBOOi que caminho tão escuro, que vem passando aquela moçaDe vestidinho de chita, estalando osso, puro ossoMas ela é a Pombagira, é a Maria Mulambo
PONTO DE MARIA MULAMBO
O teu pó é real, o teu pó é realMulambo é pombagira que carrega uma vassouraVem da calunga vem, vem da calunga vemMaria Mulambo que carrega uma vassoura
PONTO DE EXU ALEIJADINHOExu era um homem pequenino, Além de ser pequeno, aleijadinhoOi vai levando todo o mal, ô Seu ExuQue encontrar em meus caminhos