CIESP OESTE - Janeiro/Fevereiro de 2013

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Diretor Titular

Silvio Aparecido da Silva

Vice-Diretores

Fábio Paulo Ferreira

Rodolfo Inácio Vieira Filho

Conselheiros Titulares

Jorge Farsky

Odila Sene Guandalini

Blanca MargaritaToro

Marco Antonio Afonso da Mota

Accácio de Jesus

Oswaldo Amati

Hélio Mauser

Eliana de Freitas

Mauro Aparecido Bueno Godoy

Rogerio Celso Laki

Viktor Dadaki

Roberto Buono

Claudio Leon Levy

Conselheiros Suplentes

César Rabay Chehab

Henry Parra

Rosemara Ribeiro da Costa Romero

José Rubens Radomysler

Delfim da Silva Ferreiro

Ronaldo Amâncio Góz

Mauro Paccagnella

Gerente CIESP Oeste

Edilene Laura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Cristina Novinsky, Nikolas Antonzeczem e Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Eduardo Ramos e Kátia Fortes. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Capa: Montagem Marketing CIESP Oeste / Sinomar Pereira. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

Janeiro/Fevereiro •2013

Silvio Aparecido da Silva

Diretor-Titular

editorial

Ações de Ano Novoada mais estimulante do que começar um novo ano di-

vulgando em nossa revista ações criativas e contundentes

do setor produtivo para alertar sobre problemas e buscar

soluções que ajudem a estimular o crescimento do País e resultem

na melhoria de vida da população.

O trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE)

do CIESP no sentido de informar e mobilizar os brasileiros em geral a lutar

pela redução da absurda carga tributária que incide sobre nossos produ-

tos é um ótimo exemplo disso. Há quase 10 anos o NJE/CIESP organiza,

anualmente, o Feirão do Imposto, que expõe bens e produtos consumidos

no dia-a-dia pelas pessoas, divulgando, ao lado, em destaque, a porcen-

tagem de imposto que recai sobre cada item. Há absurdos como no caso

do açúcar, um gênero alimentício básico sobre o qual incide 40,4% de

tributação. Um fogão, eletrodoméstico de primeira necessidade, é tributado

em 39,50% e produtos como caneta e borracha, que não podem faltar no

material escolar de qualquer criança, têm uma carga tributária superior a

40%. Para dar o exemplo, no evento, que já é realizado nacionalmente

pela CONAJE - Confederação Nacional de Jovens Empresários, os produ-

tores vendem as mercadorias sem tributação.

Em um País como o Brasil, onde a grande maioria da população não sabe

que paga impostos embutidos nos preços dos bens, produtos e serviços que

consome, iniciativas como essa são, antes de tudo, de utilidade pública.

Uma campanha pela redução da carga tributária incidente sobre a pro-

dução, que no Brasil chega a 35% - a maior da América Latina – é feita,

há tempos, de forma ostensiva, pela FIESP e pelo CIESP. Vamos esperar

que, em 2013, o País avance nesse sentido, para que todos ganhem.

A todos vocês, um produtivo Ano Novo!

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Ideias jovensO Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) do CIESP, que trabalha

para formar novas lideranças institucionais e empresariais, aposta

em ações criativas, como o Feirão do Imposto, para chamar a atenção

sobre a elevada carga tributária que incide na produção nacional.

magine se no ponto de venda, bem ao lado do preço do produto, você

fosse informado, em letras e núme-ros grandes, sobre a porcentagem de cada imposto que recai sobre aquele aparelho de TV, o celular ou o som que você tanto sonha em comprar? Com certeza ficaria mais fácil decidir se vale a pena mesmo adquirir seu objeto de desejo e, ao desembolsar o dinheiro, pelo menos você se sentiria menos enganado.

Em um país como o Brasil, que, de acordo com levantamento da con-sultoria KPMG, ocupa a 17ª posição entre os que mais cobram impostos de

Isuas empresas, tributando a produção em 35% - cinco pontos percentuais acima da média aplicada pela maioria dos países latino americanos – e onde, segundo pesquisa do Movimento Bra-sil Eficiente (MBE), 68% da população não sabe que paga tributos sobre o que compra, esse tipo de informação torna-se, mais que um alerta, um ser-viço de utilidade pública.

Pois essa ideia simples é uma das bandeiras lançadas pelo Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) do CIESP – grupo formado por empresá-rios dos mais diversos segmentos da indústria que busca identificar, aglu-tinar e desenvolver novas lideranças

O Diretor-Titular do Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) do CIESP, Tom Coelho, defende a divulgação do valor do imposto ao lado do preço do produto nas lojas.

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empresariais e institucionais, aprimo-rando suas qualidades de gestão com foco na maior competitividade – para informar o consumidor e acender o debate sobre a questão da alta carga tributária praticada no País, pressio-nando o Governo a buscar soluções que amenizem o percentual absurdo de impostos que incidem hoje sobre a produção. “Já há muito tempo a FIESP e o CIESP têm defendido a re-dução da carga tributária como forma de sustentar o crescimento da nossa economia e esse será um de nossos direcionamentos para os próximos anos”, diz o Diretor-Titular do NJE para o Estado de São Paulo, Tom Co-elho. “Pretendemos lutar junto com a CONAJE - Confederação Nacional de Jovens Empresários em defesa da pro-posta do MBE que apregoa a redução da carga tributária total à razão de um ponto percentual ao ano, até atingir o teto de 30% do PIB brasileiro”.

Feirãoa do ImpostoA divulgação, em destaque,

da porcentagem de tributos pagos ao lado do preço dos produtos nas lojas e supermercados viria reforçar uma das principais ações mantidas pelo NJE e que já faz sucesso desde 2003: o Feirão do Imposto. Organi-zado pela primeira vez pelo Núcleo de Jovens Empresários de Joinville (SC), o Feirão tornou-se uma ação nacional desenvolvida anualmente pela CONAJE, em 15 estados e no Distrito Federal, para informar e, sobretudo, educar a população a respeito do quanto se paga em im-postos. “Sempre foi muito comum ouvirmos a população, em especial

as pessoas de menor poder aqui-sitivo, declararem que não pagam impostos, pelo fato de estarem em uma faixa de isenção do imposto de renda, por exemplo. Ocorre que são estas as pessoas mais atingidas pelo sistema tributário atual, pernicioso por incidir sobre o consumo e não sobre a renda”, alerta Coelho.

O Feirão do Imposto expõe bens e mercadorias do dia a dia da sociedade, desde itens da cesta bá-sica, passando por eletrodomésticos e eletrônicos, produtos de higiene e limpeza, materiais de construção, até mesmo cigarro e cachaça, buscando mostrar aos consumidores o quanto representam os tributos no preço final pago por tais itens. No evento, todos os itens são vendidos bem mais

Realizado desde 2003, o Feirão do Imposto hoje atrai grande público e acontece em15 estados e no Distrito Federal; durante o evento, produtos sãoa vendidos sem taxas.

em conta, já que a porcentagem do imposto é subtraída do preço. “Ao gerar enorme repercussão social, tendo em vista a revolta imediata das pessoas ao se depararem com o peso dos impostos, o evento atinge seu objetivo primordial de sensibilizar e conscientizar a população”, explica o Diretor-Titular do NJE.

Apoio públicoPara Tom Coelho, o apoio da

sociedade é fundamental na pressão por uma tributação mais justa. Ele acredita que a população sempre dá respostas positivas quando convoca-da. “Foi assim com a CPMF, quando a FIESP e o CIESP, comandadas pelo presidente Paulo Skaf, conseguiram recolher mais 1,3 milhão de assinatu-

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ras pedindo que o imposto não fosse prorrogado”, lembra.

Recentemente, há que se ad-mitir, o Governo vem propondo algumas medidas que demonstram a preocupação em reduzir o impacto da alta tributação e informar sobre as alíquotas que incidem sobre os produtos. Um exemplo é a Medida Provisória 563/12 que prevê a de-soneração de impostos de diversos produtos da indústria brasileira, en-tre eles os alimentos que compõem a cesta básica nacional. De acordo com o documento, produtos como

açúcar, biscoitos, café, carne bovi-na, de frango e suína, margarina, óleo de soja, pães, arroz, feijão, macarrão, farinhas, leite, tomate, batata e banana, ficam isentos da cobrança do PIS, Cofins e IPI. Estu-dos realizados pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da FIESP apontam que, se sancionada, a me-dida irá proporcionar um acréscimo de R$22,8 bilhões no valor de pro-dução de todos os setores industriais do país, além de agregar R$ 10,9 bilhões (ou 0,4%) ao PIB nacional.

Outro exemplo foi a lei apro-

vada no final do ano passado, obrigando a explicitação da carga tributária na Nota Fiscal, um avanço no sentido de trazer maior transpa-rência às relações comerciais. “No entanto, acho a iniciativa limitada, pois ainda há muita sonegação fis-cal no País, reduzida consciência da população no sentido de exigir a emissão da nota fiscal e, o que con-sidero mais relevante, a informação será mais uma entre as tantas que já constam nesse documento, passan-do despercebido pelo consumidor”, acredita Tom Coelho.

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parceria

Solução sob medidaAs empresas filiadas à ABEF – Associação Brasileira de Empresas de

Engenharia de Fundações e Geotecnia associam-se ao CIESP Oeste para

usufruir dos benefícios que a entidade oferece e contar com a

estrutura do SENAI “Mariano Ferraz” no treinamento de mão de obra.

s mais de 300 indústrias do Estado de São Paulo filia-das à ABEF - Associação

Brasileira de Empresas de Engenha-ria de Fundações e Geotecnia têm um problema em comum: utilizam equipamentos sofisticados, como perfuratrizes de grande porte, cuja manutenção é complexa, exigindo pessoal qualificado para sua opera-ção e manutenção. Outra dificuldade comum às empresas do setor é contar com orientação e apoio para que consigam cumprir a Lei de Cotas, que exige a contratação de um percen-tual de funcionários portadores de deficiência e menores aprendizes.

Seguindo o exemplo da Enge-sonda, que há muitos anos é filiada ao CIESP Oeste e à ABEF, muitas dessas empresas também estão se filiando à Distrital, buscando contar com o grande número de benefícios que a estrutura do CIESP, SENAI e SESI oferecem. O Diretor Técnico da Engesonda, Engenheiro Jorge Luiz Izar, que além de associado da Dis-trital é membro da Diretoria Plena do CIESP e da Diretoria do DEPAR da FIESP, é um dos fundadores da ABEF, foi quem iniciou a articulação para a filiação das associadas da ABEF em

ASão Paulo ao CIESP Oeste. “O inte-resse tem sido grande, pois podemos oferecer muito”, diz Izar.

Em recente reunião com a dire-toria da escola SENAI “Mariano Fer-raz”, o presidente da ABEF, Walter Iorio, recebeu uma resposta positiva para a criação de um curso em nível técnico especial para capacitar mão de obra na área de fundações, espe-cialmente para operação de equi-pamentos e manutenção. “Formar pessoal na nossa área é muito difícil e a parceria com o CIESP Oeste e o SENAI vai ajudar a equilibrar esse processo”, explica Jorge Izar, que a partir de agora também assumirá a coordenação do Núcleo de Apoio à Indústria de Fundação, criado pela Distrital Oeste. O núcleo será res-ponsável pela realização de eventos e palestras para o setor.

ConfraternizaçãoNo final do ano, a ABEF realizou

um jantar de confraternização na sede da FIESP, reunindo um grande núme-ro de associados e autoridades como o Comandante Militar do Sudeste, General Adhemar da Costa Filho. “O evento já mostrou a sintonia entre as duas entidades”, observa Jorge Izar.

O Engenheiro Jorge Izar, da Engesonda, empresa filiada ao CIESP Oeste e à ABEF, assume a coordenação do Núcleo de Apoioà Indústria de Fundação criado pela Distrital.

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competição

Medalhas em pesoOs alunos das escolas SENAI da região Oeste se destacam na

7ª edição da Olimpíada do Conhecimento, realizada no final

do ano em São Paulo, e são exemplo de que a indústria paulista

pode contar com mão de obra especializada e bem treinada.

cada edição, as Olimpíadas do Conhecimento, maior competição de educação

profissional das Américas, têm re-velado novos e jovens talentos nas áreas de mecânica, ferramentaria e alimentos, formados nas escolas SENAI “Mariano Ferraz”, da Vila Leopoldina, “Nadir Dias de Figueire-do”, em Osasco, e “Horácio Augusto da Silveira”, na Barra Funda. As três unidades da entidade localizadas na Zona Oeste, referências nesses importantes segmentos da indústria, foram, mais uma vez, destaque na

Acompetição, que encerrou sua 7ª edição, realizada em São Paulo, na segunda quinzena de novembro.

Na olimpíada, os jovens são desafiados a executar tarefas do dia a dia das empresas, dentro de prazos e padrões internacionais de qualidade. Vencem aqueles que alcançarem as melhores notas nos quatro dias de prova. Participam do torneio estu-dantes do SENAI selecionados em etapas semelhantes da competição nas escolas e nos estados. Desde 2008, a competição passou a incluir também alunos de cursos oferecidos pelo

Alunos das escolas SENAI “Mariano Ferraz” (E) e “Nadir Dias de Figueiredo” exibem medalhas conquistadas na última edição da Olimpíada do Conhecimento, em São Paulo.

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Sistema Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), que são voltados aos setores de comércio e serviços.

Além de incentivar a dedicação dos estudantes, a Olimpíada do Co-nhecimento é uma forma de avaliar a qualidade da educação oferecida pelo SENAI. O desempenho na competição forma um conjunto de indicadores que apontam tendências tecnológicas e mudanças nos perfis profissionais que orientam o SENAI na atualização dos currículos nas escolas.

Com o bom desempenho dos competidores, o evento é hoje uma vitrine da qualidade da educação profissional patrocinada pela in-dústria brasileira. Os melhores estudantes representam o Brasil no WorldSkills, torneio mundial de competência profissional. Na última edição, em 2011, realizada em Lon-dres, na Inglaterra, o Brasil ficou em segundo lugar, atrás apenas da Co-réia do Sul e a frente de países como Estados Unidos, Japão e Suíça.

DestaquesA aluna de Confeitaria Patrícia

Cristina Martins saiu de Bauru, no Interior paulista, para fazer a fase final do treinamento para a Olimpí-ada no SENAI Barra Funda. Ganhou a medalha de ouro e, como a melhor do Brasil em sua categoria, vai repre-sentar o País na fase internacional da competição WorldSkills, que aconte-cerá em julho na Alemanha.

Também no segmento de Confeitaria, a aluna da unidade Danielle Freitas Silva conseguiu a medalha de prata na WorldSkills Américas, competição de educação

profissional que reúne jovens dos países das três Américas e realizada junto com Olimpíada. “O objetivo do SENAI é formar profissionais para atender às necessidades da indústria e o resultado que temos obtido na Olimpíada do Conhe-cimento mostra que as empresas podem contar com a competência e o talento dos alunos que saem de nossas escolas”, diz a diretora da escola “Horácio Augusto da Silvei-ra”, Silvia Helena Carabolante.

A unidade de Osasco partici-pou da 7ª edição da olimpíada em duas categorias – Desenvolvimento Ambiental e Mecânica de Manu-tenção. Levou o ouro na primeira categoria e a prata na segunda. Os alunos Lucas Eduardo Gomes e Emerson Costa Santos, respectiva-mente medalhistas de ouro e prata, não vão para a Alemanha porque essas categorias não têm fase in-ternacional. Já a escola “Mariano Ferraz” ficou com o primeiro lugar na categoria Joalheria, conquistado pela aluna Renata da Silva Santos, e em terceiro em Robótica Móvel, na qual concorreram os alunos Maurí-cio Gonçalves de Assis e Michael Arruda Lins. “A olimpíada é uma vitrine que mostra o preparo dos estudantes das escolas SENAI”, afir-ma o diretor da “Mariano Ferraz”, Norton Pereira.

VitrineA 7ª edição da Olimpíada do

Conhecimento reuniu, entre os dias 12 e 18 de novembro, cerca de 4 mil pessoas entre competidores, técnicos, avaliadores e organizadores de todo o

Brasil, e recebeu mais de 250 mil visitantes. A es-trutura, que foi preparada pelo SENAI no Pavi-lhão de Exposi-ções do Anhem-bi, ocupou uma área de 76 mil metros quadrados, em que foram montadas mais de 450 to-neladas de equipamentos, incluindo 1.100 máquinas industriais.

Cerca de 1.200 jovens parti-ciparam da Olimpíada do Conhe-cimento e de outras competições que ocorreram simultaneamente ao evento. Do total, 640 alunos de cursos técnicos e profissionalizantes se inscreveram na etapa nacional da competição e outros 216 para o WorldSkills Américas

Torneio de RobóticaTambém paralelamente à Olim-

píada aconteceu o 4º Torneio SESI SP de Robótica, que teve a par-ticipação dos alunos da unidade Leopoldina. P grupo do Curso de Robótica apresentou uma solução voltada para a terceira idade, já que o tema colocado como desafio aos participantes era “Cuidados com a Saúde do Idoso”. Os alunos desen-volveram um sistema que coleta os remédios, separando cada um deles em caixinhas. O sistema é acionado nos horários determinados e um sinal via SMS avisa o idoso que é hora de tomá-los. A equipe se classificou para a fase estadual do torneio, que aconteceu no início de dezembro na cidade de Brotas, Interior paulista.

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Desde 1959 ajudando a preservar o seu patrimônio

Escritório Central: Av. Queiroz Filho, 435 - City BoaçavaFones: 3026-3999 / 3022-7070 - Fax: [email protected] • www.py.com.br

Sede Centro de distribuição

Pinturas Industriais

Luz no fi m do túnelA Distrital Oeste continua a promover ações localizadas para ajudar os

associados a solucionar problemas de infraestrutura, como interrupções

constantes no fornecimento de energia elétrica, que atrasam a

produção nas empresas e prejudicam a segurança dos funcionários.

s bairros da Zona Oeste de São Paulo vêm sofrendo com as quedas constantes no for-

necimento de energia elétrica. Região com grande número de indústrias, a interrupção no serviço realizado pela Eletropaulo se traduz em prejuízo para as empresas, que precisam investir na compra de geradores ou arcar com o atraso na produção. Para os funcio-nários, ainda há o risco de assaltos no caminho de volta para casa à noite se a iluminação pública é interrompida.

Esse é apenas um exemplo que retrata as precariedades na infra-estrutura da região, que também sofre com problemas de poda de árvores mal feita, limpeza urbana, pavimentação e segurança.

OPor isso o CIESP Oeste está traba-

lhando, em parceria com o Departa-mento de Infraestrutra (DEINFRA) da Sede, para agilizar junto aos órgãos públicos e concessionárias a solução dos problemas levantados pelos asso-ciados. O Diretor-Titular da Distrital, Silvio Aparecido da Silva, afirma que realizar ações locais que auxiliem os associados a resolver problemas de infraestrutura urbana é uma das prio-ridades. “Orientamos os associados a reunir as reivindicações das indústrias de um mesmo bairro e trazê-las para o CIESP Oeste, pois, unidos, temos mais força para reivindicar a melhoria da infraestrutura pública da região junto aos órgãos públicos com os quais man-temos contato”, lembra Silvio.

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Problemas de falta de energia que afetam áreas da Zona Oeste como a Vila Romana podem ser resolvidos com ajuda da Distrital, lembra o Diretor-Titular Silvio da Silva.

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Sem criseFundada em 1988, a RoMa Borracha atravessou as turbulências que

ameaçaram a economia brasileira nos anos 90 e saiu fortalecida; o

segredo foi investir em todas as etapas de produção, do desenvolvimento

de compostos até o produto final, em parceria com os clientes.

ergunte ao empresário Ro-gério Celso Laki, sócio da RoMa, qual o segredo para

sobreviver 25 anos em um mercado tão competitivo quanto o de produção de artefatos de borracha e a resposta vem rápida, sem titubeios: “É preciso diversificar a produção, para não ficar preso a apenas um segmento, investir pesado no conhecimento de todos os processos que envolvem a fabricação de uma peça - desde o desenvolvimen-to do composto até a criação do protó-tipo, testes e ensaios em parceria com o cliente -, produzindo, obviamente, com excelência e preço competitivo”.

Complicado demais? “Nem tanto, se você tiver foco e estratégia”, afirma Laki. Foi assim que a RoMa Borracha

Pconseguiu ultrapassar, sem grandes per-calços, a crise econômica que fustigou o mercado brasileiro nos anos 90.

Desde o início, a preocupação dos sócios foi buscar know-how para fabricar, internamente, os compostos de borracha. Isso demandou investimentos na montagem de um laboratório próprio e na contratação de pessoal qualificado. Assim, a RoMa passou a atuar em vários segmentos . “Estamos sempre atentos a novos nichos”, diz Laki.

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O sócio da RoMa Borracha, Rogério Laki, aposta na diversificação de produtos, atendendo os setores automotivo, ferroviário, petrolífero e medicinal , entre outros.

associado

RoMa Tecnologia em Borracha LTDA.Site: www.romaborracha.com.brEmail: [email protected]

Serviço

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conveniado

Mídia gratuitaAlunos do curso de Publicidade e Propaganda das Faculdades Rio

Branco auxiliam pequenas empresas da região Oeste a divulgar seus

produtos e serviços desenvolvendo, gratuitamente, peças publicitárias

como folders, banners, cartões de visita e até páginas no Facebook.

recisando dar uma incremen-tada na comunicação da sua empresa, mas está sem ideias

e a verba para marketing é curta? Cria-tividade é o que não falta aos alunos e professores do curso de Publicidade e Propaganda das Faculdades Rio Branco. Há dois anos eles criaram uma agência, a Pub Rio Branco, que vem desenvolvendo, de graça, projetos para várias empresas da região Oeste, onde o campus da faculdade está instalado.

A ideia nasceu para aliar o conte-údo dado em sala de aula a atividades práticas que tenham como objetivo

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Alunos dos últimos semestres da área de Publicidade e Propaganda da Rio Brancofazem estudo de caso e desenvolvem peças de acordo com a necessidade dos clientes.

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melhorar a comunicação das pequenas empresas da região. “Na verdade, uni-mos o útil ao agradável”, diz a coorde-nadora do projeto e do curso de gradu-ação em Publicidade e Propaganda da Rio Branco, Ana Paula Nogueira. “Os alunos ganham experiência prática e podem começar a montar um portfolio de trabalhos, o que ajuda a ingressar na profissão, e as empresas recebem um projeto completo de comunicação, feito sob medida para as suas necessi-dades e sem qualquer custo”.

A Pub Rio Branco é direcionada aos alunos dos 6º, 7º e 8º semestres, que se dividem em grupos para desenvolver as propostas para cada “cliente” selecionado. “Já foram criados de simples cartões de visita a folderse até páginas no Facebook”, descreve a coordenadora.

As empresas interessadas em participar do projeto podem entrar em contato com a graduação do curso de Publicidade e Propaganda no email [email protected].

Faculdades Rio Brancowww.riobrancofac.edu.br

Serviço

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social

Representantes das Associações Amigos de Bairro da Zona Oeste se reuniram para um café da manhã com o Diretor-Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva, dia 5/12, na sede da Distrital. Silvio colocou a entidade a disposição dos líderes comunitários e reforçou a importância de todos unirem forças para lutar em prol das melhorias na infraestrutura da região.

Cafezinho

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Festa de confraternização Festa de confraternizaçãoO evento de final de ano realizado pela Distrital, dia 29/11, reuniu, além

de associados e conveniados, representantes do Poder Público e do Exército. O churrasco, realizado na sede da entidade, contou com a presença de 150 pessoas. “Ficamos muito satisfeitos em receber antigos associados, inclusive ex-membros da Diretoria e do Conselho, que há algum tempo não freqüen-tavam a entidade e estão voltando à casa”, lembrou o Diretor-Titular, Silvio Aparecido da Silva. Durante o churrasco, houve o sorteio de vários brindes, cedidos por vários associados e conveniados, entre os quais a Metalsinter, Cachaça Batista, Cimapi, Colorkit, Dr. Oetker, JotaeMe Fitafer, IBEP, Melho-ramentos, Drastosa, Walter, Aeroportuária, Planejar Brasil, Roma Borrachas, Mary Kay, Estética Lúcia Pagliato e Bel Col. �

Ação SocialO Natal das mais de 150

crianças da ONG Nossa Turma, do CEAGESP, ficou mais feliz graças à festa realizada pelo CIESP Oeste com o apoio de vários associados. No dia 18/12, cada criança da ONG recebeu do Papai Noel um kit de presentes com brinquedo, roupa, sapato e produtos de higiene. “Foi uma alegria geral”, lembrou a Gerente do CIESP Oeste Edilene Laura Gonçalves. No evento também esteve presente a Coordenadora do Grupo de Trabalho de Responsabilidade Social da Distrital, Isabella Gedeon Izar. Laura destacou a cola-boração dos associados, que enviaram os presentes, entre os quais Aeroportuária, KGelo, Roma Borracha, CCJ Consultoria, Grupo Mercosul, S. Martins e os restau-rantes Nostra Gula e Fiorentina. O CIESP Oeste também participou, com o apoio dos associados, da campanha “Leite Alimento da Vida”, que arrecadou o alimento, que foi distribuído a crianças carentes durante o Natal Comunitário. �

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te Franco da RochaO Diretor-Titular do CIESP

Oeste, Silvio Aparecido da Silva, e a Gerente da Distrital, Edilene Laura Gonçalves, estiveram presentes, no final do ano, no encontro promovido por empresários de Franco da Rocha com o prefeito eleito do município, Francisco Daniel Celeguim de Mo-rais, do PT. O novo prefeito fez um apelo ao Diretor-Titular para que a entidade atue como representante das ações e reivindicações da indús-tria da região junto à Prefeitura. “Va-mos ajudar no que for possível, pois acreditamos no potencial da cidade, salientou Silvio da Silva. �

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O SEBRAE-SP dá continuidade, a partir de março, ao ciclo de palestras

gratuitas realizadas em parceria com o CIESP Distrital Oeste. Informações

e inscrições: www.ciespoeste.org.br ou (11) 2894-9606.

SUA EMPRESA VENDENDO PELA INTERNET14/03/13 às 19h00

Palestra Gratuita SEBRAE-SP

Rodadas de Negócios 2013

MÊS PERÍODO DIRETORIAS DO CIESP

MARÇO 20 de Março VINHEDO / JUNDIAÍ ABRIL 17 de Abril SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 24 de Abril PIRACICABA

08 de Maio HORTOLÂNDIA / CAMPINAS 15 de Maio ABCD MAIO 16 de Maio COTIA 21 de Maio BAURU 28 de Maio ITAPETININGA / SOROCABA 06 de Junho RIO CLARO JUNHO 13 de Junho CAJAMAR / JUNDIAÍ 19 de Junho SANTA BARBARA D`OESTE

JULHO 17 de Julho TAUBATÉ 25 de Julho ITU / INDAIATUBA

14 de Agosto ARAÇATUBA AGOSTO 21 e 22 de Agosto PAULÍNIA / CAMPINAS 29 de Agosto SOROCABA

11 de Setembro JACAREÍ SETEMBRO 17 de Setembro AMERICANA 26 de Setembro ARARAQUARA OUTUBRO 17 de Outubro JUNDIAÍ / LOGÍSTICA 23 de Outubro SANTOS NOVEMBRO 07 de Novembro SEDE / LESTE / NORTE / OESTE E SUL 27 de Novembro MOGI DAS CRUZES

Programe-se para não perder bons negócios este ano. Abaixo, o calendário preliminar das rodadas agendadas no Estado. Mais detalhes sobre as inscri-ções e confirmações das datas dos eventos podem ser obtidos no CIESP Oeste pelo telefone (11) 2894-9606 ou email [email protected]

agenda

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ção

“A FIESP/CIESP defende a unificação total da alíquota de ICMS de 4% para todas as operações interestaduais, como medida imprescindível em face do grave cenário de guerra fiscal instaurado entre os Estados da Federação.”

Guerra fi scalm linhas gerais, o objetivo maior da Resolução do Senado Federal

nº 13 foi o de caminhar para o fim da Guerra Fiscal, de forma a

preservar as políticas regionais através da redução das desigualdades entre

as unidades federadas. Em resumo, a resolução determina a aplicação da

alíquota de 4% do ICMS exclusivamente nas operações interestaduais com

bens e mercadorias importados, como também aos industrializados em nosso

território, desde que o “Conteúdo de Importação” seja superior a 40%.

Os procedimentos para sistematização Resolução foram regulamentados

pelo Ajuste SINIEF 19/12, reproduzido pela Portaria CAT nº 174/12 da Secre-

taria da Fazenda do Estado de São Paulo. Alguns pontos trazidos pela nova

sistemática merecem atenção e eventuais correções, tal como o fato de que a

aplicação da alíquota de 4% de ICMS nas operações interestaduais sujeitas a

nova sistemática, poderá gerar grande acúmulo de créditos de ICMS, em razão

da diferença entre a alíquota interna e a interestadual. Além disso, a aplicação

da norma poderá reduzir a competitividade nas operações internas, tornando

a compra de produtos de outros estados e de importados mais vantajosa.

Aponta-se também como ponto desfavorável o cumprimento das

obrigações acessórias na elaboração da escrita fiscal. Parece-nos que a

obrigação de informar os valores do conteúdo importado e o valor final

da mercadoria para subsequente operação interestadual revela a margem

de lucro e o custo do produto, afetando diretamente a concorrência e a

competitividade das empresas. Destaque-se que a FIESP/CIESP vem lutando

de forma decisiva para preservar a manutenção das operações industriais,

tendo obtido a prorrogação da obrigatoriedade da entrega da Ficha de

Conteúdo de Importação e que a fiscalização seja procedida de forma

orientadora e não punitiva até maio/2013. Paralelamente, esta Casa está

analisando alternativas para adequação dessa nova sistemática à realidade

empresarial, tais como a dispensa de apresentação da FCI em cada etapa

da operação e a dedução dos impostos não cumulativos da base de cálculo

do ICMS adotado para o computo do conteúdo de importação.

E

Helcio Honda

Diretor-Titular do

Departamento

Jurídico – DEJUR

da FIESP/CIESP

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