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OS CIENTISTAS A GRANDE AVENTURA DA DESCOBERTA CIENT~FICA

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OS CIENTISTAS A GRANDE AVENTURA DA DESCOBERTA CIENT~FICA

EDITOR: VICTOR CIViTA

Dbrtor dc ~ ~ s : Rokrro CbUa

Dirrrwda Divido Fasd~lor: psdio paio Poppovlc

bbelor EdUwId & F d ~ I o s : , AlY C O I ~

CONSELHO EDITORVIL: Vise-Dktor:

E l h h r h d l Cmpml Secrcrwla Edllorid

F d ~ b s : CCla lolteinwnn Mmud de IISIN+S: Anrdnb Sihb L&n

Anr; Cdos A l h o Lozza (chde). Luir Gon&s,

. , Sako Arfklla, Vmieim DdIVsro E&& de Tuio;

MlWn coga (Mmud& I n s m m Pesqülsc

Anrdnb M. deA1mebiaP)rdo F.. (Mmtuai de Insm1~64

Sm@s Ed. Ayxiiimu: Ver0 Md&a

*&r&Arre; Ellfas Andnalo

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Dimor do Centro de Clhcias M a m & i c ~ ,

Físicas e T ~ U g k m da PUCSP TEXTO:

Co&r& de Marzdda Mwla Rltebo aá Fonseca

A dr* de ch<p<"ai u ~ I n s qw omntpm~ha osfdcylos m a

mie@. mnrtüulpmJcto elnboridoprlo FUiid.F" Brasileira

pae o Daaimlvimcnto do lisim& C i i c i r r

(luinzanalmante. a coleçdo "Os Cientistas" apresenta u m fasclculo, u m "Kit" para eaperiênclas e u m Manual de Instruçdas. O primeiro contará a vida a a obra da u m grande homem do mundo clantlflco. O "Kit" p e m i t i d que vocâ realiza exparillncias. que comprovam na pdtica elgumas das mais imponantes descobanas ou leis astabdecidar pelo cientista focalizado. O Manual de Instniçdes, al6m de otianth-lo na raailzaç80 das experi8ncias. lava-10-8, em cada passo. a ~ 0 n ~ l u i r s o z i n h o os principias que asao sendo demonstrados. Ao Rnal da colaçdo. v o d t a 4 fonnado seu paqueno Iaborat6no -permitindo a realizado da iniimeras experiências no campo da Fisica. Ouimlca a Blologia -. al6m de três volymas compostos pelas biognfias encadernadas dos ciantinas. Cada fasckulo t a d vinte dginas; quatro capas a damoseis d g i n a s internas: ap.nas enas davedo ser ancadernadas. Rnindas as capasdos h u k u l o s . encaderne-os am seqüência cmnol6gica. seguindo ordem da numeração das phginas. As capes serão postas L venda nas bancas logo ap6se Oltimo farckulo de cada volume.

V d poda comomi ninums atrasados d..y col.Fão pelo pmw do último iarku lo que astiviir nas bancas. Pew-o ao wu bmaieim ou ao dlatribuidoi da reviam Abril na sua ddd.. S. v d mom em Sbo Poulo po&d enm- tmr qualquer númom atrasado nos aeguintss andewa: Rue Brigadaim TOblas. 773 iuntm): Rua Antoniode Banor 435 (Penha): Rua Jogo Parei- ra, !97 Ilipal; Rua Joaquim Floriano. 427 IJardinJ: Rua 16 de Nwembm, 107 (Santo AndO. Na caada do Rio da Janeim os númems atnridos podsm ser e n c o n t ~ a na Rua Sacadura Cabral. 141. Númema atrasados podsm taiabom ror encomendadas diretamente A W SA. Cultural o Indua- trisl. caiuiwnal945 ou 30020. São Paulo. mediante o envio & um cheque pa#6vel em S& Paulo. Qualquer banco & rlua cldade poded vender-lhe o cheque.

COM ESTE FASCICULO. UMACAIW DE EXPERIENCIAS:

ELETRICIDADE ESTATICA

I ~ ~. -~ ~~ ~~ .

Uá r i c i %tática Com omaierlsldano k i t v& monuk a chamada e do furo--do mmud de "gsndad. Leyden". que funciona como um acumulador. InsmFdrr: Hid.ya NOIIMO. Aproximando os dois p6las do aparelho. v 0 6 podar6 desmmQb-I<

Aenergia eibtriu acumulada !altar6 enao de um p61o a oufro. sob a f m a de umafalsca elótria.

COPYRlGHT MUNDIAL 1973 V& veru~cad iammm que aa cargas e a m a s ABRIL SACULTURAL e k r i u s w fazem maisfw~imenie n o o b o n d u t o m p a n ü ~ ~ ~ I ~ ~ -

E iNDUSTRIAL 6 oprinclpiodo p4m-mio. inventsdopw BerdmloFmntln CAMA POSÇAL 2312 - ShO PAUW - BRASIL

BENJAMIN FRANKLIN

"N ão é de grande importância para nós saber como a natureza executa suas leis: é suficiente

conhecer essas leis. É realmente útil saber que a porcelana abandonada no

'- ar cairá e se quebrará; mas por que a -4 porcelana cai e por que ela se quebra é

assunto para a especulação. É evidente- mente um prazer conhecer essas especu- lações, mas podemos salvar nossas por- celanas sem elas."

É o próprio Franklin quem acentua o caráter empírico e pragmático de sua obra, tão combatido pelos físicos ewo- peus da época, embora ainda relem- brado com interesse, um século depois, pelo descobridor do elétron, J. J. Thom- son: "A teoria de Franklin serve sempre a muitos de nós, em trabalhos de labo- ratório. Se deslocamos uma peça de cobre e queremos saber se isso aumen-

tará ou reduzirá o efeito que observa- mos, não mergulhamos nas matemá- ticas superiores, mas utilizamos a simples concepção de fluido elétrico, que nos dirá, em alguns segundos, tudo o que desejamos saber".

Era a partu & dados colhidos experi- mentalmente que Franklin elaborava suas teorias, modificando-as a cada novo resultado: evitava especulaçóes meyqente teóricas e exaustivas. E, mais, mteressava-se apenas por resulta- dos com algum interesse prático. Não distinguia entre "pesquisa pura'' e "pes- quisa aplicada", mas costumava fundi- Ias sob o titulo Único de "pesauisa efi- caz". Seu objetivo era colocar a ciência - que-defuiia como instrumento iidis- pensável da razão - a serviço de todo mundo: "Podemos @mar os tempos melhores, se nos esforç.mos para isso". 181

Com esse mesmo espírito ele criou o grupo Junto e o Gabinete de Leitura, estudou a circulação do sangue, propôs o uso da eletricidade no tratamento de paralisias, inventou uma espécie de fogão aberto, as lentes biiocais para ' óculos. o cateter flexível e o pára-raios. As mesmas idtias guiaram suas ativida- des - inúmeras e igualmente relevantes .. _. - fora do campo científico; desde providências prhticas - como a cria- . . k- ção do Corpo de Bombeiros - até atuações políticas de destaque - como a redação da Declaração de Indepen-

, f dencia dos Estados Unidos. ; No caso do pára-raios, por exemplo,

pouco lhe importava fundamentar teori- camente "as pontas" que empregava O

,. essencial, para Franklin. era o fato de elas terem o "poder de atrair a eletrici- dade atmosférica". Dessa forma, "as casas, os navios e mesmo as torres e as igrejas podiam ser devidamente protegi-

' dos". Ao contrário disso, os cientistas i europeus do século XVIII, na sua maio- ria, prendiam-se A elaboração de teo- rias, inclusive nos ramos damsica em que a experimentação é fundamental.

Assim, quando em julho de 1750 182 Franklin enviou ao amigo e cientista

No infcio um modesto riI>dgr<do (acima, trabaütando em Londres),

Franklin destacou-se em pesquisas 'sobre eletricidade. Aproximando-se

uma vela acesa da ponta de um condutor, a chmna dobra-se, como se

fosse atingida por um vento (à direita). No pára-raios, ocorre

o inverso: a carga elktrica 4 absorvidapeiaponta, que serve de

passagempara descmegá-Ia no solo.

inglês Collinson um relato de suas expe- riências com eletricidade atmosférica - Opiniões e coqietwas sobre as propriedades e os &&os da eietricidude, provenientes de experiências e observa- @*es feitas em Filadbfla, 1749 -, obte- ve, após a apresentação do trabalho nos meios europeus, uma crítica direta do abade Nollet, Q grande divulgador das "teorias elétricas" na Europa: Cartas sobre a eletricidade: nas quais se sus tenta o prindplo das fluências e @@n- cios simuItâneas contra a doutrina do sr. Franklin .

Franklin, no entanto, ainda não havia proposto qualquer "doutrina"; esboçara apenas "opiniões e coqjeturas", que

expunha B criiica dos especialistas: "Se minhas hipóteses não são verdadeiras, pelo menos elas são nuas. Porque, diferentemente de certos de nossos con- temporâneos cultos, não disfarcei meus m o s em grego, não os vesti de álgebra, nem ornei de diferenciais. Apresentei-os em sua pureza natural".

Na Europa, porém, o estudo da eletri- cidade perdia-se em meio a fluidos, atmosferas, turbilhões e outras imagens compksas; a postura científica da Amé- rica, que tentava %? encaixar no quadro da "ciência newtoniana", não era vista com bons olhos.

PRIMEIRA VIAGEM: O APRENDIZ TORNA-SE PROPRIETAIUO

Nascido em Boston, em 17 de janeiro de 1706, o pequeno Benjamin viveu u m iníÊancia tranqüila entre os outros catorze fiihos dd ex-tintureko, agora fabricante de velas, Josias Franklin. Sua formação escolar foi simples: aprendeu a ler,a;esctever e a desenvolver cáiculos elementares; e s6 mais tarde comple- mentou essas noções básicas, percór- rendo sozinho os campos da ciência, da filasofia, da literatura e das Iínguas

(chegou a dominar, além do inglês, o espanhol, o francês e o italiano).

Com apenas doze anos, Benjamin foi trabalhar na tipografia de seu irmão mais velho, James. Essa experiência, embora dura, trouxe-lhe um saldo alta- mente positivo: altm de aprender o ofi- cio, ele adquiriu novos conhecimentos '

pela leitura dos originais que compu- nha. A noite, prosseguia suas leituras, e foi assim que descobriu as obras de Locke, Bunyan, Plutatco, Defoe e Ma- ther, entre outros. Nessa época, ele tam- bém fez suas primeiras tentativas como escritor, lançando alguns textos sob o pseudônimo de Silence Dogood. Eram sátiras aos costumes locais ou protestos contra o absolutismo poiítico - aos dezesseis anos ele se proclamava "ini- migo mortal dos govetnos arbitrários e dos poderes ilimitados".

Durante algum tempo, Franklin guar- dou segredo dessas publicações. A reve- lação da autoria dos textos foi o início de uma longa disputa com o irmão James, que marcou o fmal do aprendi- zado na tipografia: em outubro de 1723, Franklin partia para Nwa York. Não conseguindo trabalho nessa cidade, se- guiu pata Filadélfia, onde conseguiu 18

emprego na impressora de propriedade de Josepti Keimer.

Devido a seu próprio talento, esforço e capacidade de aprender, progrediu rapidamente, e acabou chamando a atenção de William Keith, governador da Pensilvhia, que lhe progs socie- dade em uma impressora Franklin foi a Boston, para pedir, em vão, o apoio fmanceiro de seu pai. Ao retomar a Filadélfia foi aconseihado por Keith (que lhe prometera cartas de crédito) a viajar para Londres, a fm de aperfei- çoar-se nas artes tipográficas e obter materiais e equipamentos. No entanto, tais cartas de crédito jamais chegaram: com dezoito dos , Franklin encontra-

6' , va-se num país estranho, sem di ie i ro e sem amigos. Mas não desanimou, aca-

, , bando por empregar-se na tipografia de um certo Palma.

Uma das obras que imprimiu, Esboço dn Religião Nahual, de Wollaston, despertou-lhe o interesse e, descontente com os princípios expostos no livro,

, Franklii tentou combatê-los, publi- ' . cando uma Dissertação sobre a Liber-

dade e a Necessidade, o Prazer e o r.. Sofrimento. Pouco consistente, mas

bem escrito, o ensaio deu um destaque especial ao jovem impressor - que, Numa carta escrita em 1752, Franklin apesar disso, foi despedido da casa relatava que adaptando duas sinetos

à haste saber Em 1726, após dezenove meses em quando este estava elehrcado. O

Londres, Franklin acabou retomando a aparelho acima, criado por Filadélfia Depois de trabalhar algum Hamiiton, em 1760,

1 tempo com seu primeiro patrão (Kei- 6 bastante semelhanle: uma mer), fundou, com a ajuda fmanceira de "aranha"& metal 4 ligada a uma seu amigo Hugh Meredith, sua própria coluna isoloda, de forma que

possa girar horisontalmente. Com o objetivo de dedicar-se a ativi- Ligando uma máquin

' , dades culturais, organizou um círculo elbtrica ao suporte melóiic denominado Junto, onde se discutiam a eletricidade desc problemas da interesse moral, social, político e cientu~co. Com o concurso dos amigos do Junto, Franklin comprou dos a Pennsylvania Gazette - um semaná- rio de pouca circulação - que, com a dinâmica direção de Franklin, na defesa de posiges de tendência liberal, conse- guiu alcançar uma tiragem de 10000

emplares. (O jornal sobrevive11

1969, com o nome de Tke Srrturday Evmlng Post.)

Tratava-se, entretanto, de uma un- .prensa que ntingia apenas certas cama- das da população: a maioria & povo lia sobretudo almanaques. Visando a atin- gir esse público, FranLlin criou O Almanaque do Pobre Ricardo, uma espécie de calendário que, além de ilus- tra@& simples e dados sobre astrono- mia, continha conseihos Úteis, provér- bios. jogos e contos. O humorismo leve. as sátiras, os comentários argutos e mordazes sobre a situação política atin- giram o gosto popular e milhares de c6- pias foram vendidas.

Com o ~lmana&e, Franklin alcan- çava uma de suas principais metas: tor- nava-se um educador popular, diiun- diindo uma moral calcada basicamente no trabalho, na economia e na honesti- dade. Mais tarde, ele criaria o Gabinete de Leitura, a primeira biblioteca pública da Pensilv&ia

Preocupado também com as neckssi- dades de defesa de seu povo, organizou uma brigada de voluntários, que consti- tuiria o primeiro núcleo do extrcito dos Estados Unidos. Fundou, em seguida, um Corpo de Bombeiia Trabalhando pelos mteresses públicos, acabou sendo

Empregando o me~moprim&to & páro-rabsde FrMklin, seu amigo Jaeques Barbar-Duboug utiikou um guarda-ckas para miar um p & ~ r g ~ r t & f L

nomeado semtário da Assembléia LF gislativa de Fiadéifia e chefe dos Cor- reios (1737).

ECLIPSES E CICLONES: I "- \r , . UM NOVO INTERESSE

As atividades científícas de Franklin , r começaram com as previsões do tempo- - que era obrigado a fazer como propric- ? tário e editor principal do #lman<u~ce.i~ d fenômenos atmosféricos a formação dos ventos e das tempestades foram,- , "Um trabalhador deph h muito portanto, os primeiros campos aborda- . mais alto do que um nobre doa t . ' C 2 de joelhos. "Frases como esta

A coincidência de um eclipse da Lu &eram apopulmidade com um ciclone chamou sua atenç Be>tlamin Franklin como homem para un fato ainda desçonhecido: polhico que rgielia mas- *tonais cd'uibam-em sentido bem a mentalidade dominante opnb5Üo ao dos &rios ventos. na América do seu tempo.

Franklin não p0de observar o referido eclipse em Filadélfia, devido a uma tempestade, e surpreendeu-se ao ler, em periódicos de Boston, comentários sobre o início do eclipse. Considerando o sentido dos ventos que então sopra- ram, ele acreditava que a massa de ar teria vindo justamente da dirqão de Boston, e espantou-se ao verificar que só mais tarde a tempestade desabara ,

sobre essa cidade. O sentido de 'seu movimento era, portanto. contrário ao dos ventos, como tudo levava a crer. Os terremotos também despertaram

sua curiosidade, e ele publicou, na Gazette, uma pequena memória a res- peito (1737). Era sua primeira publica- ção científica Seis anos depois, ele fun- dava a American Philosophical Society, destinada a incrementar a pesquisa científica e tecnológica.

Homem de inúmeras atividades, não pôde, entretanto, dedicar-se inteira-

mente B ciência e, já no ano seguinte, organizava um exército de 10 000 ho- mens, para repelir as ùrcursóes dos fran- ceses do Canadá, perante os quais o governo britânico das colônias parecia impotente. Recusou, porém, o posto de general, para voltar aos estudos que o absorviaq e reassumir seus múltiplos cargos.

Em 1748, encontrou David Hall, um escocês que lhe fora recomendado por

'Colliison, dele fazendo seu sócio. Assim, um ano depois p0de retirar-se do ramo tipográfico, apesar de contihuar orientando Hall durante muito tempo.

Na ocasião, voltou-se para novas atividades, essas no campo didático: sentindo as deficiências das escolas da época - pobres e orientadas segundo esquemas arcaicos -, Franklin impri- miu um pequeno livro: Propostas Rela- cionadas com a Educaçlio da Juventude na Pensilvdnia. Ao mesmo tempo, co-

meçou a levantar fundos, mediante subscrições, conseguindo criar uma es- cola, que posteriormente daria origem à Universidade da Pensilvhia, a primeira dos Estados Unidos. Na mesma época. sob sua influencia e orientação, foram fundados um hospital, um hospício e uma companhia de seguros contra o fogo.

UMA COROA ELETRIZADA PARA O REI INGLES

Desde 1746, Benjamin Fraklin vinha dedicando uma a tegão especial aos fenômenos elétricos. E ele mesmo quem conta: "Estando em Boston, em 1746, encontrei um certo doutor Spence, re- centemente chegado da Escócia, que me exibiu algumas experiEncias sobre ele- tricidade. Elas foram imperfeitamente

188 executadas, já que ele não era muito

Franklin comprovou que o raio e as descargas elétricas produzidas

nos gabinetes de Física (acima, relimpagosproduzidos em

Iaboiatório) são fenômenos de um mesmo tipo.

Acima, na página ao lado. uma faísca salta entre os elétrodos,de uma

máquina eletrostálica.

Gwrg Rochmann,profsmr de' Hisrdria Natural em

São Petersburgo, 4 ferido morralmenre ao repetir, em 1753, -

a experiência de Frmiklin sobre a natureza elétrica dos raios. .

hábil; mas, como era um assunto intei- ramente novo para mim, elas me sur- preenderam e me agradaram igual- mente. Logo depois de meu retomo a Filadélfia, nossa sociedade recebeu como presente do SI. Collinson, mem- bro da Royal Society de Londres, um tubo de vidro com algumas indicaç5es sobre a maneira de como usá-lo. para fazer experiências. Aproveitei a oca- sião. . . " Entusiasticamente, Franklin repetiu não 96 as experiências de Spen- ce, mas realizou outras inteiramente nov S.

.8bsewando o que ocorria quando, em um mesmo corpo, se superpunham os dois tipos de cargas de eletricidade - "resinosa" e "vítrea", segundo clas- sificação proposta pelo francês Charles Du Fay -, Franklin verificou que podia haver uma anulação ou neutrali- zação de um tipo de carga pelo outro; passou, então, a descrever esses dois . tipos como "positivo" e "negativo". Admitiu que a eletricidade, au "fluido elétrico", não se gerava no momento de atrito, mas era algo inerente à matéria: quando em excesso num corpo, consti- tuía uma "carga positiva"; faltando em outro. reDresentava uma "carea neeati-

r'-q 3-

- calores chegando, e tomando pouco :. . ' agradáveis as experiências com eletrici- i: dade, propôs-se, com certo humor, - . encerrar esta estação com um piqumi- ' ' que nas margens de Sckuylkill. O álcool

ado por faíscas transmi- 7 tidas de uma margem a outra, sem outro

..r condutor além da água do rio (. . .).Um ' pem deve ser morto sob choque elétrico e assado em um espeto elétrico (. . .); e 116s beberemos à saúde de todos os céle- bres eletricistas da Inglaterra, da Ho- ianda, da França e da Alemanha, em

P copos eletrizados, sob salvas de tiros disparados pela bateria elétrica".

Outra aplicação sugerida por Frank- lin, com seu espírito de liberal irônico e de batalhador da independência ameri- cana, foi uma imagem eletrizada de

mantida a um potencial elevada ms- diante uma bateria de wndensadoces; quem tentasse, segurando na moldura metalizada do quadro, remover a coroa, receberia forte choque - como exem- plo e punição por'suas idéias revolucio- nárias. . .

O "PAPAGAIO" PARA-RAIOS

Procurando novas saídas, em 1749 Frankli voltou-se para os fenômenos atmosféricos relacionados com a eletri- cidade. Nesse terreno persistiam dúvi- das quanto à natureza elétrica do raio - cuja eclosão a mentalidade supersti- ciosa da época ainda atribuía à ira divi- n a Enquanto cientistas do mundointei-

90 Jorge 111: sua coroa, metálica, seria ro discutiam, em acirradas polêmicas,

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Em 1752, Franklin reaIizm,a sua " . mais fvnosa experiBncie: saindo na .- ' tempestade com um '>apaga&'; captou a elehiCIdade da atmo~era, , -- transmittndo-a para baiw por me& de umafita de seda, que se torna condutora quando timida.- Na outro.ex~emidaak dafla'colonnr uma chave da qual tirou~fdscas el&&as . -

quan& a tocou com a mão.

dade se verifica para o raio. Mas, já que o fluido détrico e o raio têm as mesmas propriedades em tudo o que nos é possí- vel compará-los, não é provável que o poder das pontas seja similar para o raio e para a eletricidade? Façamos pois a experiência".

Em 1752, Franklin saía em meio a uma tempestade e realizava a experiên- cia Serviu-se de um "papagW,com o qual elevous uma fita de seda, de cuja '1 extremidade pendia uma chave metáli- - 9

s os raios eram ou não um fenômeno

e &rico, Franklim, cuja norma era "pro- var a teoria na prática", dedicava-se ao 'msunto com objetividade. A 7 de govembro redigia as primeiras notas wbre a natureza elétrica do raio: "O &ido elétrico assemelha-se ao raio nos ;%Rgumtes pontos: 1) porque produz luz; 3 pela cor da luz emitida; 3) pelo per- C~WSO da luz em ziguezague; 4) pelo per-

.. w-0 rápido; 5) porque é conduzido

siste na água e no

c a O "papagaio" captou a eletricidade da atmesfera e, por isso, ao tocar a chave com os 116s dos dedos, Franklin conseguiu produzir faíscas elétricas, pois a umidade toma a seda condutora Comprovava assim que a eletricidade produzida nos "gabmetes de fisica" e o raio são fenômenos de mesma natureza e origem. Estava idealizado o primeiro pára-raios.

Por @da parte, a experihcia desper- tou grande interesse: na França, foi repetida por Thomas François D'Alibard, que usou uma haste condu- r tora pontiaguda; Le Monnier verificou , que, mesmo em tempo f m e , o condutor I pontiagudo se eletrizava; De Romas refez a experiência com outro "papa- gaio". O pára-raios difundia-se rapida- , mente.

O funcionamento do pka-raios se apóia no fato de que, nas vizinhanças de um condutor eletrizado, o campo e[&, trico é propo~cional B densidade elétrica na supdcie desse condutor. Nàs r a gióes mais ~ontiagudaa a dei~sidadc elb 1s

trica é máxima, podendo o campo assu- mir valores muito elevados. Assim, a probabilidade de que a descarga ocorra nas pontas é também muito maior. O ar que circunda a ponta é tomado condu- tor. Alguns elétrons livres são acelera- dos pelo campo intenso, tornando-se capazes de ionizar, por colisóes sucessi- vas, átomos de gases atmosferiws. Estes, ao serem ionizados, tornam-se condutores. Por isso, no mecanismo da descarga, a ponta toma-se passagem obrigatória A descarga para o solo dá- se através do condutor.

O interesse de Frankiii pela eletnci- dade, porem, não esmoreceu com a des- coberta do pára-raios. Com suas expe- riências posteriores, ele forneceu bases para que Coulomb comprovasse, poste- riormente, a lei eletrostática que rege as forças de atração e repulsão entre cor- pos eletrizados.

Em 1755, cerca de vinte anos antes das experiências de Coulomb, tocando uma caneca de prata eletrizada com um corpo de prova (uma bolinha de cortiça suspensa por um fio), Franklin wmpro- vou que as cargas elétricas se distri- buíam apenas na superficie do condu- tor, estando ausentes na parte interna da caneca. Relatou a experiência a Pries- tley que, raciocinando por analogia com os conhecimentos de gravitação univer- sal da época, aventou a hipótese de exis- tir uma proporção entre a intensidade das forças elétricas e o inverso do qua- drado da distância entre os corpos eletrizados. Pouco tempo depois, Fara- day constatou o mesmo fato: eletri- zando uma "gaiola metálica" com um potmte gerador eletrostático, observou que em seu interior o campo elétrico era nulo.

O fato de ser nulo o campo no inte- rior de um condutor oco eletrizado - uma esfera, por exemplo - significa que em qualquer ponto há a neutrali- zação dos efeitos das cargas diametral- mente opostas. Isso obriga a que esses efeitos variem com o quadrado da dis- tância entre a carga e o ponto. De faw "dois corpos com cargas elétricas C,

sinal oposto atraem-se na razão direta 3 do produto de suas cargas e na razão inversa do quadrado da distância que os separa". Ao estabelecer essa lei, Cou-

dade.

i lomb dava o salto quantitativo há muito , perseguido pelos estudiosos da eletrici-

I Por muito tempo ainda se discutiria a I

"realidade" das cargas elétricas. Cabe- ria ao fisico holandês Hendrik Lorentz encerrar, em parte, a questão: como '

principal autor da teoria eletrônica da matéria,.conseguiu fundamentar solida- mente os fenômenos elétricos.

UMA NOVA LÂMPADA A GAS

Inquieto como sempre, Franklin par- tiu para novos estudos: propagação do calor, equilíbrio térmico do corpo hu mano, origem das cores e natureza dc luz foram outros temas abordados pelc cientista.

Percebeu que a base física da manu- tenção da temperatura do corpo huma- no é o resfriamento por evaporação. Para que uma substância passe do esta- do líquido para o estado de vapor, é necessário fornecer-lhe energia; assim, um líquido que se evapora, em geral, re- tira calor dos corpos vizinhos. (Isso

Trabalhando ativamente em favor da independgncia de seu país, Franklin viu na aliança com os franceses a qiuda &az no combate aos ingleses. Abaùro, ele aparece na corte da França. onde foi recebido em 1778. Na página ao lado, sua mulher Deborah, com quem se casou em 1730.

explica, por exemplo, a sensação de frio provocada pelo &ter espalhado na pele.) No corpo humano, a homotermia é assegurada, entre outros mecanismos, pelos poros, que emitem gotículas de suor, cuja evaporação não permite a excessiva elevação da temperatura

Ao encarar o problema da natureza da luz, Franklin aliou-se à corrente dos que defendiam a tese de que as vibra- ções seriam a causa de sua emissão e propagação. (A defmição da natureza da luz ainda era um tema controvertido: de um lado, os adeptos da teoria corpus-

, cular de Newton; do outro, os seguido- res de Huyghens, fortalecendo a hip6- tese ondulatbria.)

O verdadeiro mecanismo que atribui sensação de cor à imagem de um corpo parece ter sido corretamente interpre- tado por Franklin. Nas vibrapões eletro- magntticas que constituem a luz, cada freqüência - ou cada comprimento de onda, ntre aproximadamente 4 000 e 7 800 1 - corresponde a uma cor. Ao

Os sucessos militares da guerra de libertação encorqjaram os americanos a apresentar ao Congresso (à direita) sua Declaração de Independência, redigida por Franklin, JGerson e John Adams. Em 1783,jinalmente 4 assinado (2 esquerda) um tratado, e* Versdlhes,

P no qual 0s ingleses reconhecem a independência americana.

ser iluminado com luz branca (na qual estão presentes muitas frequências de vibração), um corpo absorve apenas vibrações de certas freqüências, difun- dindo as outras. É justamente devido a essa absorção seletiva que os corpos se mostram coloridos.

Franklin também descobriu o gás dos pântanos (metano), e interessou-se pela navegação: estudou modelos hidráu- licos e efetuou pesquisas sobre propul- são de barcos.

Uma espécie de fogão aberto, alguns instrumentos cirúrgicos e as lentes bifo- cais pata óculos foram outros de seus inventas. Também idealizou um tipo de lâmpada para iluminação a gás, forma- da por quatro chapas de vidro planas. Esse modelo não tardou a substituir os globulares que, alCm de se embaçarem com muita facilidade - não havia es- cape para os gases resultantes da com- bustão -, eram inutilizados por qual- quer acidente. Nas luminárias de Franklin, apenas uma das quatro super- ficies corriao risco de ser danificada

Um dos primeiros a avaliar o alcance e as possíveis aplicações dos balões, Franklin declarou a respeito: "O veí- culo aéreo pode, provavelmente, impri- mir um novo rumo aos negócios nos. . . convencendo os soberanos da loucura das guerras. . . Cinco mil balões capa- zes de carregar dois homens cada um não custariam mais que cinco na- vios. . . Onde está o príncipe que pode defender seu pais contra 10 000 homens

t u e ~ c n d o das nuvens e que fariam, em. muit6s lugares, destniiqões Xmitas, antes que qualquer força pudesse ser organizada para os repelir?". Já assina-

i lava as duas faces de qualquer desco- berta científica. Mas, otimista, acredi- tava que, mesmo os "perigos da ciência", podiam se transformar em catalisadores do progresso.

C O SARCASTICO POLfTICO ABSORVE O CIENTISTA

Progressivamente, o político empe- nhado em libertar a América da condi- @o de ~ l ô n i a sobrepunha-se ao cien- tista e iriventor. Em 1754, Franklin foi no& delegado da Pensilvânia ao Congresso de Albany, destinado a unir as colônias inglesas contra os índios e os fmneeses do Canadá O Plano de 'União proposto por Franklin foi apro- rado pelo Congresso, mas jamais exe- putado: a Inglaterra considerava-o %mito democrático".

Em 1757. a situação agravou-se na Pensilvânia, quando a assembléia dessa província entrou em conflito com os proprietários descendentes de William Pem - residentes na Inglaterra que vi- viam às custas do vasto patrimônio nas colônias, sem pagar qualquer taxa sobre seus bens. Para resolver a questão, Franklin partiu para Londres; mas, após três anos de estada naquela cidade, conseguiu apenas a promulgação de um edito real, que permitia a taxação par- cial da fortuna dos Penn.

Franklin permaneceu na Inglaterra até 1762, quando realizou mais algumas experiências sobre eletricidade. Fundou o jornal The Craven Smet Gazette e, por suas ligações com. homens como Collinson, Priestley e David Hume, penetrou no mundo científico e filosó- fico europeu.

Na América, prosseguiam as polêmi- cas em torno do caso Pem. O novo governador da Pensilvânia, John Penn, negava-se a cumprir o tratado de 1760.

Após derrotá-lo eleitoralmente. em 1764, Franklin foi encarregado de nova missão na Inglaterra: pediu ao rei que transformasse a Pensilvânia em colônia dieta do império. Londres, porém, não aceitou a proposta: depois de laboriosas e infrutíferas discussões foi promulgada a Lei do Selo (1765), taxa que incidia sobre as atas píblicas e os jomais

Frankli não aceitou a derrota. Em fevereiro de 1766, ele contestava, peran- te a Câmara dos Comuns, a aplicação da Lei do Selo. Seu protesto repercutiu por toda a Europa e América, e Londres acabou c celando a lei

As v i g a s políticas de Franklin leva- ram-no a ser designado como embaixa- dor de outras províncias (além da Pensilvânia) na Europa: como a da Geórgia (1768), Nova Jersey (1769) e Massachusetts (1770).

Em maio de 1775, Franklin fmal- mente retomou à América, onde, ao lado de George Washimgton, prepararia a libertação do país, acelerando sua luta pela indepuiduicia Foi nomeado mem- bro do segundo Congresso Continental. Após uma viagem ao Canadá, como representante do Congresso, redigiu, com Thomas Jefferson e John Adams, a Declaração de Independência dos Esta- dos Unidos (1776). Em .setembro do mesmo ano, liderou a comissao encarre- gada de negociar uma aliança com a França Embora o governo de Luís XVI se negasse a reconhecer oficialmente a visita dos rebeldes americanos, a Fran- ça - que vivia um período de agitação política e social - recebeu calorosa- mente Franklim. Cartazes com sua ima- gem enfeitaram as ruas de Paris.

A popularidade do político-cientista ajudou, de certa forma, o sucesso da missão: em 26 de dezembro de 1776, Franklin era recebido por Vergemes, ministro dos negócios estrangeiros de Luís XVI. Este, mais reticente que seu ministro, temia assinar qualquer tratado com a delegação americana, sobretudo antes de garantir o apoio espanhol.

Mas na America a inssurreição pros- seguia, e Franklin precisava partir o

mais rápido possível. Não antes, porém, de cumprir vitoriosamente sua tarefa: convencer a França a aliar-se à Amé- rica na luta contra a Inglaterra E ele conseguiu: armas e munições começa- ram a sair dos portos franceses. Fial- mente, em fevereiro de 1778, Luís XVI consentiu em assinar um tratado t

comércio e de aliança defensiva com revoltosos, para ajudar a manter independência dos Estados Unidos.

I Em novembro de 1778, Franklin foi

nomeado, em Paris. ministro plenipo- tenciário. Continuou publicando artigos sobre assuntos científicos e sustek.anao, em inúmeras e mordazes sátiras, a causa da independência americana

Finalmente, em 178 1, Franklin pediu demissão de seu cargo ao Congresso. Sentia-se exausto. Seu pedido, porém. foi recusado. A 8 de junho de 1781, ele integrava a comissão encarregada de negociar a paz com a Inglaterra (o tra- tado foi assinado a 3 de setembro de 1783).

Dois anos depois. retomava a sua pá- tria, agora independente. Durante a via- gem, escreveu Observa@s Náuticas e As Causas da Fumaça Emitida pelas Chaminds e Seus Remddios. Ao chegar aos Estados Unidos, foi eleito presi- depte do Supremo Tribunal da Pensilvâ- nia, ocupando o cargo até 1788. Acu- mulava também as funções de delegado à Convenção Constitucional. Sua Últi- ma manifestação política foi a assir tura de uma memória, dirigida ao Ca gesso, pedindo a emancipação dos escravos.

Morreu em Filadélfia,-a 17 de abril de 1790. V i t e mil pessoas acompa- nharam seu enterro. A Assembléia Francesa decretou luto oficial por três dias.

FRANKLI N cepa e pdll. 18 1 - Retrato a 61eo de Franklin. J. S. Duplessir/National Ponrait

Gallery. Foto do Museu. Pdg. 182 CRCD'TO - Benjamin Franklin na impressora de Watt. em Great Queen

DAS Street. Londres. ILUSTRAÇ~ES - Gravura'em madeira, baseado no quadro de Eyre Cmwe (Escola

inglesa do século XIX). Foto The Granger Collection - NY. Pdo 183

- Principio das pontas: as po;;ías absorvem ou espalham el6trons (de cima para no.ar. Apr6rómando-se uma vela acesa da ponta de um condu-

baixo. da tor bem canegado. a chama se dobra como se fosse soprada esquerda para por um.vento fone produzido pela própria ponta. Foto C

a direita) Bevilacque - Millo. Pág. 184

- Tímpanosslétriws. Foto Museu de CiBncias - Londres. Phg. 185 - Franklin. 6leo ds Benjamin West. Foto N. Y. Public Ubrary. PBa 186

q- - Condutor porlátil de raios-inventado por Jacques Baibeu-Dubourg, amigo de Franklin. Da obra de L Figuier. Les Meweilles de 1s Science, Paris (1870). Foto Ronan Picture Ubrary.

pe9.187 - Franklin. 61eo de John Dunsmom

Foto Ricky FecreidAbril Press. P&. 188 - Raios produzidos em laborat6rio. Universidade de Paris. Foto

Palais de Ia Découverte. Pdg. 189

- MBquina eletrostltica produtora de raios>Foto Rousseau/Snark International.

- Georg Rochmann. professor de Hist6ria Natural em SBo . Petersburgo. 6ferido monalmente ao repetir. em 1753, a experi8ncia de Franklin sobre a natureza eldtrica dos raios. Da obra de Louis Figuier, Les Meweilles de I8 Science (Paris. 1870). Foto Ronan Picture Library.

Pbg. r901 r - Experiências de Franklin (1752). Foto The Mansell Collection -

Londres. 1. Pá#. 192

- Deborah Franklin. mulher de Benjamin Franklin. Gravura em madeira por Henry Wolf. baseada no retrato em posse do Reve- rendo F. B. Hodge, D.D. Wilkesbarre. Pennsylvania. Foto N. Y. Public Library - NY.

Pdg. 193 - Franklin. Desenho pontilhado de David Manin (1766). Baseado

no quadm de T.B. Welch. em posse da American Philosophical Science. Foto The Granger Collection - NY.

- Benjamin Franklin sendo recebido na Cone da Franca. 1778. Litografia americana, dculo XIX. Foto The Granger Collection - NY.

Pág. 194 - Tratado de paz assinado em V e ~ l h e s (1783). Õleo de Benja-

min West. Biblioteca do Congresso. Washington. Foto Abril Press.

M a 195 . - -. . - - - Congresso em que os americanos apresentaram sua Declara-

Mo de Independencia. Quadro de J. Trumbull..Foto Abril Pre-

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E OS A u A m w m n A CIENTISTAS m m A c I w n R C *

FRANKLIN ELETRICIDADE