ciências.pdf

5
TESTE 03 I 1. Analisa os documentos 1 e 2. Responde, depois, às questões de 1.1. a 1.6. 1.1. Define catástrofe natural. 1.2. Para além das catástrofes mencionadas nos documentos, dá dois exemplos de catástrofes naturais. 1.3. Refere o continente com maior número de cheias. 1.4. Indica para a década 1950-1959: 1.4.1. o número aproximado de cheias na Ásia; 1.4.2. o número aproximado de cheias na Europa. 1.5. Indica para a década 1990-2000: 1.5.1. o número aproximado de cheias na Ásia; 1.5.2. o número aproximado de cheias na Europa. NOVO DESCOBRIR A TERRA 8 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR NOME TURMA Documento 1 Os Açores foram atravessados pelo Gordon, um furacão de categoria 1 (ventos acima de 119km/hora). A tempestade passou entre São Miguel e Santa Maria, o que evitou a catástrofe. Na semana seguinte, a depressão tropical Helene, voltou a ameaçar o arquipélago. O inesperado da ocor- rência de um furacão em águas portuguesas motivou alarmismo, mas não passou de um susto. T erá sido um ac on t ecimen t o esp orádic o , ou serão os fur acões mais uma c onsequência das alt er ações climátic as? Expresso, 2006 (adaptado) Documento 2 Em 2005, a Europa teve um ano de catástrofes excepcionais semelhantes aos Estados Unidos da América. O gráfico seguinte representa o número de situações de cheia, por conti- nente e por década. 350 300 250 200 150 100 50 0 Número de grandes cheias 1950-1959 1960-1969 1970-1979 1980-1989 1990-2000 Europa América Ásia ©Areal Editores

Transcript of ciências.pdf

Page 1: ciências.pdf

TESTE 03

I

1. Analisa os documentos 1 e 2. Responde, depois, às questões de 1.1. a 1.6.

1.1. Define catástrofe natural.

1.2. Para além das catástrofes mencionadas nos documentos, dá dois exemplos

de catástrofes naturais.

1.3. Refere o continente com maior número de cheias.

1.4. Indica para a década 1950-1959:

1.4.1. o número aproximado de cheias na Ásia;

1.4.2. o número aproximado de cheias na Europa.

1.5. Indica para a década 1990-2000:

1.5.1. o número aproximado de cheias na Ásia;

1.5.2. o número aproximado de cheias na Europa.

NOVO DESCOBRIR A TERRA 8 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR

NOME Nº TURMA

Documento 1

Os Açores foram atravessados pelo Gordon, um furacão de categoria 1

(ventos acima de 119km/hora). A tempestade passou entre São Miguel e

Santa Maria, o que evitou a catástrofe. Na semana seguinte, a depressão

tropical Helene, voltou a ameaçar o arquipélago. O inesperado da ocor-

rência de um furacão em águas portuguesas motivou alarmismo, mas

não passou de um susto. Terá sido um acontecimento esporádico, ou

serão os furacões mais uma consequência das alterações climáticas?Expresso, 2006 (adaptado)

Documento 2

Em 2005, a Europa teve um ano de catástrofes excepcionais semelhantes

aos Estados Unidos da América.

O gráfico seguinte representa o número de situações de cheia, por conti-

nente e por década.

350

300

250

200

150

100

50

0

Núm

ero

de g

rand

es c

heia

s

1950-1959 1960-1969 1970-1979 1980-1989 1990-2000Europa América Ásia

©A

real

Edi

tore

s

Page 2: ciências.pdf

1.6. Utilizando os dados dos documentos 1e 2, responde à questão sublinhada

no Documento 1.

2. Um relatório entregue, pelos bombeiros chilenos que ajudaram a combater

os incêndios de 2006, ao Presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Pro-

tecção Civil, considera que em Portugal se gasta demasiada água na extin-

ção de fogos, em vez de se investir no desbaste de arbustos e árvores para

combater as chamas. O objectivo é rodear um incêndio com uma área sem

vegetação.

O gráfico seguinte ilustra a

área arborizada percorrida

pelo fogo em diferentes países.

2.1. Indica o país com maior per-

centagem de área ardida.

2.2. Dá uma possível explicação

para o facto de um país, como,

por exemplo, o Canadá ter uma

percentagem de incêndios

inferior a Portugal.

2.3. Menciona duas medidas de

protecção contra os incêndios

florestais.

3. O que todos os GEE têm em comum

é o facto de permitirem que a radia-

ção solar entre na atmosfera, mas

retendo uma porção da radiação

infravermelha que se destinava ao

exterior da Terra. Uma determinada

quantidade de GEE é benéfica, sem

eles a temperatura média da superfí-

cie terrestre rondaria os -18 °C e o

nosso Planeta seria um local pouco

agradável para viver. Observa a

figura.

3.1. Diz o que significa a sigla GEE.

3.2. Propõe uma legenda para a figura.

3.2.1. Explica o significado das setas 1, 2 e 3.

3.3. Relaciona o efeito de estufa com o

aquecimento global.

3.4. Refere duas medidas para travar o

aquecimento global.

PortugalItália

FrançaGrécia

EspanhaRússia

Turquia

CanadáEUA

ChileAustrália

MarrocosChina

Área arborizada percorrida pelo fogo% média de incidência, 1990-2000 (apr)

0

2,21,4

0,90,6

0,40,1

0,1

0,70,7

0,30,2

0,10,0

0,5 1 1,5 2 2,5

Outros

Europa

Em 2005, emPortugal, este valor

atingiu 5,2%.

NOVO DESCOBRIR A TERRA 8 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR|

TESTE

1

23

©A

real Editores

Page 3: ciências.pdf

4. Um estudo realizado na Holanda, mostra que o aquecimento global está a

desequilibrar relações ecológicas entre as espécies. Os gráficos das fig. 1 e 2

mostram os resultados obtidos nesse estudo.

1. Alterações nas estações verificadas em 1980.

2. Alterações nas estações verificadas em 2000.

4.1. Indica a relação biótica existente entre as aves e as lagartas.

4.1.1. Justifica a resposta.

4.2. Menciona a data de chegada da maioria das aves.

4.3. Relaciona a eclosão dos ovos das aves com a época das lagartas, em 1980.

4.4. Relaciona a eclosão dos ovos das aves com a época das lagartas, em 2000.

4.5. Dá uma possível explicação para a alteração do auge das lagartas de 3 de

Junho, para 15 de Maio.

4.6. Justifica a afirmação sublinhada.

1 de Abril 1 de Maio 1 de Junho

25 de AbrilAuge da chegadadas aves

25 de MaioNovo auge da época da eclosãodos ovos das aves

15 de MaioNovo augeda épocadas lagartas

Chegada das aves Eclosão dos ovos das aves Nascimento das larvas das lagartas

1 de Abril 1 de Maio 1 de Junho

25 de AbrilAuge da chegada de aves

3 de JunhoAnterior auge da eclosão dosovos das aves e época daslagartas

Chegada das aves Eclosão dos ovos das aves Nascimento das larvas das lagartas

TESTE

NOVO DESCOBRIR A TERRA 8 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR

©A

real

Edi

tore

s

Page 4: ciências.pdf

5. Analisa os documentos 1 e 2. Responde, depois, às questões que se seguem.

NOVO DESCOBRIR A TERRA 8 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR|

TESTE

5.1. Refere o principal objectivo do Protocolo de Quioto.

5.2. Indica a percentagem total de GEE com origem na actividade humana.

5.3. Menciona as principais fontes de GEE.

5.3.1. Refere a principal fonte de óxido nitroso.

5.4. Indica a taxa anual de aumento de CO2 e CH4.

5.5. Explica, justificando, qual o GEE cuja concentração baixará mais rapidamente

na atmosfera, se forem cumpridas as directrizes de Quioto.

5.6. Comenta a afirmação: Segundo o Protocolo de Quioto, países como a China

podem emitir GEE à vontade.

Documento 1

Para estabilizar as concentrações na atmosfera de gases com efeito de

estufa, de modo a reduzir o impacte das alterações climáticas originadas

pelo Homem, o Protocolo de Quioto tem como principal objectivo redu-

zir as emissões destes gases. Assim, em 1998, quinze países da UE decidi-

ram estabelecer o compromisso de reduzir em 8% as emissões de GEE.

Os países mais pobres poderão aumentar as emissões e os países mais

desenvolvidos suportarão os custos. Por exemplo, Portugal poderá

aumentar as emissões em 27%, enquanto que a Alemanha tem que as

reduzir em 21%. Países como a China podem emitir à vontade.

Documento 2

O quadro que se segue mostra a evolução da concentração dos três prin-

cipais gases com efeito de estufa na atmosfera.

DIÓXIDO DECARBONO (CO2)

METANO (CH4)ÓXIDO

NITROSO (N2O)

Contribuição para oefeito de estufa comorigem humana

60% 15% 5%

Principais fontes– Queima de combus-

tíveis fósseis– Desflorestações

– Agricultura e pecuá-ria (55%)

– Combustíveis fósseis– Queima de biomassa

– Solos agrícolas (fertilizan-tes): 52%

– Dejectos da pecuária: 26%– Queima de biomassa: 6%

Tempo de vida na atmosfera 50 a 200 anos 10 anos 150 anos

Taxa anual de aumento 0,5% 0,9% 0,3%

©A

real Editores

Page 5: ciências.pdf

6. Analisa o documento. Responde, depois, às questões que se seguem.

6.1. Refere o principal poluente dos oceanos.

6.2. Define poluentes.

6.3. Indica o que são marés negras.

6.4. Explica por que razão as marés negras prejudicam os seres vivos que vivem

em profundidade.

6.5. Menciona as principais causas de derrames petrolíferos.

6.6. Indica duas medidas de combate à poluição dos oceanos.

7. Completa o texto, usando os seguintes termos: óxido nitroso; óxido de enxofre;

chuva ácida; agricultura excessiva; poluentes; sobrepastagem; chuvas ácidas.

O povo Saami da Lapónia cria renas de acordo com os métodos naturais de

pasto. No entanto, devido ao número excessivo de animais reunido numa

pequena área, as populações de ervas, ciperáceas e líquenes estão a desapa-

recer devido à . As florestas e lagos da Lapónia encontram-se ameaça-

dos pelas devido à emissão para a atmosfera de como o

e o de . A pode também alterar a composi-

ção química da água dos lagos, tornando-a inabitável.

Também o estilo de vida nómada dos cerca de 2 milhões de pessoas que

vivem no deserto do Sara está a ser destruído principalmente devido às fron-

teiras artificiais que impedem os nómadas de atravessar diferentes países. O

maior impacto sobre o deserto provém da junto aos seus limites,

o que conduz à erosão do solo.

8. Justifica a afirmação: “A verdade sobre a crise climática é inconveniente porque

significa que vamos ter que mudar a maneira como vivemos”.

TESTE

| NOVO DESCOBRIR A TERRA 8 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR

Documento

Os cursos de água e os oceanos são, desde os primórdios das civilizações,

utilizados no transporte de pessoas e bens.

Um dos produtos actualmente mais transportados, por via marítima, é o

petróleo. O transporte de petróleo e seus derivados é a principal causa

da poluição dos oceanos. Nos acidentes com petroleiros, para os quais

contribui o envelhecimento da frota mundial, e na lavagem ilegal dos

seus tanques, são derramadas enormes quantidades de petróleo que, flu-

tuando, se alastra formando enormes manchas, as marés negras. Como o

petróleo não se dissolve na água flutua à superfície prejudicando todos

os seres vivos, mesmo os que vivem em profundidade, já que impedem a

entrada dos raios solares. Nas zonas costeiras, as marés negras, para além

de destruírem a fauna e a flora existentes, impedem a pesca e o turismo,

porque a remoção do poluente é difícil e demorada.

©A

real Editores