CIÊNCIA EM CENA 2016 ALUNOS DO ECB FINALISTAS EM...

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Diretor: Nuno Rosa | Chefe de Redação: Deolinda Castelhano | Coordenação: Teresa Agostinho | Bianual | Fevereiro de 2016 | Ano 11 - Número 24 “Ciência em Cena” é um concur- so de ideias criativas, dinami- zado pelo Descobrir - Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência e pela Mara- tona da Saúde RTP, que pre- tende despertar o interesse dos jovens estudantes (9º, 10º, 11º, 12º anos e ensino profissional) pelo conhecimento científico, consciencializar para as várias doenças e sensibilizar para a solidariedade. Continua na página 19 CIÊNCIA EM CENA 2016 ALUNOS DO ECB FINALISTAS EM CONCURSO DA GULBENKIAN ENTREVISTA AO NOVO PRESIDENTE DO INSE, NUNO SARDINHA VISITAS DE ESTUDO PELA EUROPA ALUNOS DE ESPANHOL EM BARCELONA Continua na página 8 EMRC REALIZOU MAIS UMA PEREGRINAÇÃO A TAIZÉ Continua na página 6 SEMANA CULTURAL | XIV FEIRA DO LIVRO | UP ECB Entre os dias 6 e 10 de abril vai decorrer a Semana Cultural do ECB, na qual se integram a XIV Feira do Livro e o Up ECB. Continua na página 3 “Todos os alunos têm um potencial, seja ele qual for. Todos têm algo para mostrar ao mundo.” Continua na página 11 LONDRES E BERLIM Alunos do ECB visitam estas duas capitais no âmbito do “Projeto Conhecer a Europa”. Continua na página 7 PARCERIA INSE-ECB Com A CÂmARA mUNICIPAL DE ALCOBAÇA No dia 2 de fevereiro foi assinado o protocolo entre o INSE-ECB e a Câmara Municipal de Alcobaça, com o objetivo de dinamizar o auditório do CCGS com uma oferta cultural mais abrangente. Continua na página 14 AS ARTES ESTIVERAM EM BARCELONA Continua na página 8

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Diretor: Nuno Rosa | Chefe de Redação: Deolinda Castelhano | Coordenação: Teresa Agostinho | Bianual | Fevereiro de 2016 | Ano 11 - Número 24

“Ciência em Cena” é um concur-so de ideias criativas, dinami-zado pelo Descobrir - Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência e pela Mara-

tona da Saúde RTP, que pre-tende despertar o interesse dos jovens estudantes (9º, 10º, 11º, 12º anos e ensino profissional) pelo conhecimento científico,

consciencializar para as várias doenças e sensibilizar para a solidariedade.

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CIÊNCIA EM CENA 2016

ALUNOS DO ECB FINALISTAS EM CONCURSO DA GULBENKIAN

ENTREvISTA AO NOvO pRESIDENTE DO INSE, NUNO SARDINhA

vISITAS DE ESTUDO pELA EUROpA

ALUNOS DE ESpANhOL EM BARCELONA

Continua na página 8

EMRC REALIzOU MAIS UMA pEREGRINAçãO A TAIzé

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SEMANA CULTURAL | XIv FEIRA DO LIvRO | Up ECBEntre os dias 6 e 10 de abril vai decorrer a Semana Cultural do ECB, na qual se integram a XIV Feira do Livro e o Up ECB.

Continua na página 3

“Todos os alunos têm um potencial, seja ele qual for. Todos têm algo para mostrar ao mundo.”

Continua na página 11

LONDRES E BERLIMAlunos do ECB visitam estas duas capitais no âmbito do “Projeto Conhecer a Europa”.

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PARCERIA INSE-ECB Com A CÂmARA mUNICIPAL DE ALCOBAçANo dia 2 de fevereiro foi assinado o protocolo entre o INSE-ECB e a Câmara Municipal de Alcobaça, com o objetivo de dinamizar o auditório do CCGS com uma oferta cultural mais abrangente.

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AS ARTES ESTIvERAM EM BARCELONA

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ANO 11 - Nº 24TOQUE DE SAÍDA

2 ESCOLA VIVA

EDITORIAL

Diretor do Jornal:Nuno RosaChefe de redação: Deolinda CastelhanoCoordenação:Teresa AgostinhoEquipa de redação:Clara PeraltaIsabel PáscoaColaboração:Conceição RaimundoVendas e Marketing:José VinagreComposição gráfica:Paulo Valentim

SUMÁRIOEditorial 2

Top 10 da biblioteca 2

Quadro de mérito 3

Parlamento dos jovens 3

Semana Cultural 3

Projeto integrador do 10ºG 3

Turma Mais 3

Jovens em ação 4

Mercadinho 4

Coastwatch 4

Mérito ECB 4

Jovens+ 5

Notícias de EMRC 5

Associação de Estudantes 5

Visita ao Paralamento Europeu 6

Peregrinação a Taizé 6

Abstenção 6

The Voice Portugal 7

Exposição Real Bodies 7

Conhecer a Europa 7

Lisbon Games Week 7

Visitas de estudo a Barcelona 8

Entre Livros 9

Visita de estudo a Setúbal 9

Sugestão de leitura 9

Plano Nacional de Cinema 10

Joaquim Sapinho no ECB 10

Prémio de Escrita Gonçalves Sapinho 10

Dos fracos não reza a história 10

Entrevista ao presidente do Conselho de Administração do INSE

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Por onde andam? 12

Projeto do ECB distinguido 13

Entrega dos diplomas de mérito 13

Rally Paper 13

Bibliotecas do concelho de Alcobaça 14

Parceria INSE-ECB/CMA 14

Corpo são em mente sã 14

Projeto EVA ECB 15

Universidade Sénio da Benedita 15

Sabias que... 15

A cor da pele e a evolução 16

Geologia para além dos livros 16

Visita de estudo a París 16

GleeClub 17

Ciência em cena 19

Enigmas 19

Desporto Escolar 20

Externato Cooperativo da BeneditaRua do Externato CooperativoApartado 197 2476-901 Benedita

http://[email protected]

TOp 10 DA BIBLIOTECA1º - O cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen

2º - A fada Oriana, de Sophia de Mello Breyner Andresen

3º - Mistério na Califórnia, de Elizabeth Adler

4º - Capitães da areia, de Jorge Amado

5º - Jogos de sedução, de Madeline Hun-ter

6º - O rapaz do pijama às riscas, de John Boyne

7º - Quem me dera ser onda, de Manuel Rui

8º - A rapariga que roubava livros, de Ma-rkus Zusak

9º - As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

10º - Contos fantásticos, de Edgar Allan Poe

Os livros mais requisitados na Biblioteca do ECB entre os meses de setembro e de-zembro de 2015.

O ECB orgulha-se de ser uma escola que procura estar na vanguarda da tecnologia. Há muitos anos que investe em novos equipamentos, em programas e na formação do pessoal docente e não docente, com o intuito de proporcionar aos alu-nos as melhores condições para o desenvolvimento das suas competências no domínio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Atualmente, o Externato tem cinco labo-ratórios de informática, computadores e projetores multimédia em todas as salas de aulas, quadros interativos em metade, acesso à Internet em toda a escola e toda a gestão escolar é feita com recurso aos meios tecnológicos. Apostamos, tam-bém, na utilização das novas ferramentas de comunicação. Te-mos páginas web, páginas nas redes sociais, utilizamos plata-formas de trabalho colaborativo, de aprendizagem eletrónica e publicamos regularmente uma Newsletter com a programação e a descrição das principais atividades do ECB. Temos presen-te o quão importante é a literacia digital para que os jovens se consigam orientar no manancial de informações disponibiliza-do pela atual Sociedade da Informação (SI).

Com acesso a toda esta tecnologia e informação poder-se-ia pensar que estaria na hora de dispensar os livros e os jornais. Mas não! Acreditamos que o caminho é exatamente o oposto. É cada vez mais importante que os nossos jovens saibam ler e escrever bem. Por isso, continuamos a acarinhar e a publicar o nosso jornal Toque de Saída, estimulando uma crescente participação dos alunos. Além disso, estamos a apostar fortemente na dinamização da nossa excelente biblio-teca, aproximando-a dos alunos e dos professores, valorizan-do cada vez mais a leitura e a escrita como vetores fundamen-tais para o sucesso nas diversas áreas disciplinares. Temos o objetivo de Formar Jovens Leitores. É uma tarefa difícil, mas que garantidamente dará frutos no futuro.

Todos nos lembramos de há uns anos se dizer que quem não dominasse as novas tecnologias seria considerado anal-fabeto. Contudo, hoje em dia, verifica-se que as crianças co-meçam a ver televisão e a mexer em tecnologia muito antes de aprenderem a ler e a escrever e com um à-vontade extra-ordinário. São os designados nativos digitais. A grande maio-ria chega ao ECB a dominar melhor as tecnologias do que a leitura, a escrita ou a matemática. É também por isso que nós acreditamos que, no futuro, a grande diferenciação se fará en-tre os que gostam de ler e os que leem a contragosto. Entre aqueles que conseguem absorver as novas informações e são capazes de se orientarem pela escrita, dominando a comple-xa SI, e os que leem apenas o estritamente necessário e não conseguem compreender o mundo que os rodeia, sentindo-se perdidos no meio de tanta informação. Sem dúvida, estes últi-mos serão os novos analfabetos.

No ECB, tudo faremos para evitar que os nossos alunos venham a fazer parte deste novo tipo de analfabetismo.

Nuno RosaDiretor Pedagógico do ECB

EXTERNATO COOPERATIVO DA BENEDITA

ANO 11 - Nº 24 TOQUE DE SAÍDA

ESCOLA VIVA 3

O ECB volta a participar no programa PARLAMENTO DOS JOVENS, uma ini-ciativa da Assembleia da República para as escolas, que pretende valorizar a par-ticipação cívica e juvenil no debate dos problemas nacionais.

Como motivação para a participa-ção no programa, decorreu, no dia 11 de janeiro, no Centro Cultural Gonçal-ves Sapinho, uma sessão/debate com a presença da deputada do Grupo Parla-mentar do Partido Comunista Português, Rita Rato, que abordou os temas em de-bate e respondeu às questões colocadas pelos alunos.

Nesta 1ªa fase, os alunos partici-param através de listas concorrentes à sessão escolar, havendo 2 listas do En-sino Básico e 3 do Ensino Secundário,

que apresentaram medidas referentes aos temas em debate.

Os alunos que participaram na Ses-são Escolar debateram os temas Ra-cismo e discriminação (Ensino Básico) e Assimetrias entre o litoral e o interior (Ensino Secundário).

Foram eleitos para representar o ECB, os alunos: Alexandre Martins, Pe-dro Ferreira e Lúcia Lourenço (Ensino Básico) e António Lopes, António Maxi-miano e Samuel Neves (Ensino Secun-dário).

As sessões distritais decorrem du-rante o mês de fevereiro, em Leiria e em Alcobaça.

A Equipa do Parlamento dos Jovens ECB

Entre os dias 6 e 10 de abril vai de-correr a Semana Cultural do ECB, na qual se integram a XIV Feira do Livro e o Up ECB.

São várias as atividades que irão acontecer durante estes dias: Exposição das Artes, Laboratórios Abertos, Confe-rências e Palestras, Teatro e Espetácu-los Musicais, Atividades Desportivas.

Na Feira do Livro, contaremos com a presença de alguns escritores, apresen-tação e lançamento de livros, oficinas de

escrita criativa e contadores de histórias para os mais pequenos.

No Up ECB, também um evento aber-to à comunidade, prevê-se a realização de conferências, um torneio internacio-nal de xadrez e outras atividades de cariz desportivo. Esta iniciativa contará com a participação de empresas da área da saúde, desporto e lazer da região.

SEMANA CULTURALXIv FEIRA DO LIvRO/Up ECB

pARLAMENTO DOS JOvENS 2016A turma G do 10.º ano do Cur-

so Profissional de Técnico de Ven-das desenvolveu um projeto, ECB AROMAS, no âmbito das disciplinas Vender e Área de Integração, acom-panhados pelas professoras Maria Manuela Crisóstomo e Graça Silva.

O projeto, que se integra noutro já existente da professora Graça Sil-va – ECB Bolhas de Sabão, consiste na recolha e revenda de acessórios e na produção de sabonetes natu-rais.

Durante o primeiro período, foi feito um Workshop teórico e foram produzidos sabonetes em barra. No segundo período, será produzido sa-bonete líquido, a partir de óleo usa-do, entre outros produtos naturais.

Os alunos do 10º G

Nós, Turma Mais do 7.º ano, consti-tuída por alunos das turmas B, C e D, pensamos que este projeto é adequado à promoção das capacidades dos alunos em língua portuguesa (leitura, oralidade, escrita e gramática).

Como a Turma Mais é mais peque-na e mais calma do que a turma de ori-gem, há mais concentração e a profes-

sora pode acompanhar melhor cada um de nós. No início do ano aprendemos o valor do silêncio e isso foi muito estra-nho… mas útil.

Nas nossas aulas de Português po-demos ler mais, participar mais vezes, ou seja, estamos sempre mais ativos na nossa aprendizagem, aproveitamos me-lhor o tempo.

Nós, na Turma Mais resolvemos exercícios diferentes e divertidos, ouvi-mos músicas para melhorar as nossas competências.

O que mais apreciamos é a tranquili-dade, a Turma Mais, por ser muito mais pequena, é muito melhor!

Alunos da Turma Mais de Português do 7.º Ano (turmas B, C e D)

TURMA MAISOUTRA FORMA DE ApRENDER

7º ANO

10º ANO

11º ANO 7A Catarina Lourenço Henriques 10A Beatriz Fialho Colaço 11A Ana Catarina Inácio Ferreira 7H Carolina Santos Dias 10A Beatriz Isaque Ramalho Penas 11A Ana Filipa Serrazina Inácio 7H Ricardo Andrade Teixeira 10A Carolina Tomás Ramalho 11A Bruna Alexandre Mateus

8º ANO 10A João Luís Silvestre Subtil 11A Gabriel Costa Branco 10A José Maria Marquês Gonçalves 11A Laura Carvalho Gorricha

8A Alexandre Pedro Martins 10A Maria João Morgado Marques 11A Laura Vicente da Costa 8A Beatriz dos Santos Marques 10A Sara Margarida Paciência Lopes 11A Vicente Ferreira da Silva 8A Beatriz Rei Policarpo 10A Tomás da Silva Luís 11B Carolina Francisco Constantino 8A Carolina de Almeida Fernandes 10A Volodymyr Bandrivsky 11B Rita Alexandra Neto Pestana 8E Margarida Silva Fialho 10B Alexandra da Silva Magalhães 11C Alexandre Cardoso Teixeira 8F Daniel Marquês Santos 10B Bernardo Paciência Machado 11C António Norte Maximiano 8F Inês Isabel Ferreira do Coito 10C Adriana Raileanu 11D Ana Lúcia Coelho Roquete 8F Jacinta Lopes Ferreira 10C Alexandra Serrazina Pedro 11D Ana Lúcia Silva Bento 8F Madalena Rodrigues Almeida 10C Beatriz Castelhano da Silva 11D José António de Sousa Pinho 8G Catarina Filipa Conceição Silva 10C Lúcia Canário Quitério 11D Patrícia dos Santos Martins 8I Carolina Isidoro Duarte Salazar 10C Maria Carolina Baptista Arcanjo 11E Beatriz Jorge de Sousa 8I Constança Ferreira Rodrigues 10C Miguel José Correia Fialho 11G Vânia Custódio 8I Mariana Ramalho Ribeiro 10C Nuno Miguel Lopes Fialho

12º ANO 8I Rita Afonso Machado Belo 10C Samuel Castelhano Lourenço

9º ANO 10C Sara Maria Carlos Castelhano 12A Bernardo Tinta Mendes 10D António José Silva Lopes 12A Carina Bernardes Ribeiro

9B Raquel da Silva Ferreira 10E Ana Sofia Castelhano Ferreira 12A Carolina Lourenço Matos 9C Alexandre Rebelo Rodrigues 10E Beatriz Figueiredo Lopes 12A Davide José Mateus dos Santos 9C Sofia Alexandra Filipe Rocha 10E Mariana Jorge Lourenço 12A Francisco Rogério Santos 9G Patrícia Henriques Garcia 10E Rafaela Belo Castelhano Boita 12A Maria Luís Valentim 10F Ana Sofia Mateus Rebelo 12A Patrícia Maria Pimenta Rebelo 10F André Caetano Quitério 12B Alexandra Lopes Belo 10F Carolina Sofia Narciso Joaquim 12B Alice Loureiro Norte 10G Ana Tomás 12B Beatriz Isabel Jacinto Barros 10G Inês Tomás 12B Carolina Santos Vinagre 10G Joana Rodrigues 12B Cristina Alexandre Rodrigues 10H Lucas Luís 12B David Ramalho Agostinho 10I Valter Coelho 12B Eduarda Quitério Marques 12B Martina Lopes Ferreira 12B Pedro Miguel Santos Rocha 12B Rita do Carmo Madaleno Inácio 12B Simão Pedro da Silva Rodrigues 12B Vasco Miguel Rodrigues Rosa 12C Alexandre Bento Fialho 12C Francisco Manuel Lopes Cavadas 12D Catarina Sofia Paulo Correia 12D Francisco Almeida Bogalho 12D Hélder Lopes Marques 12E Carolina Silva Couto 12G Alexandra Piriquito 12G Inês Neto

QUADRO DE MéRITO1º pERÍODO

pROJETO INTEGRADOR DO 10º G

ANO 11 - Nº 24TOQUE DE SAÍDA

4 ESCOLA VIVA

JOvENS EM AçãO“Jovens Em Ação” é um grupo de

voluntários, criado no âmbito do projeto ECB Jovens+ e gerido pela equipa “ECB Jovens+”, sob a coordenação da professora Carmelita Costa.

O grupo, que conta já com a inscrição de 150 alunos, atua em iniciativas pontuais e em ações de voluntariado de duração contínua. Está, neste momento, presente semanalmente no Lar da Misericórdia da Benedita, fazendo companhia, jogando, conversando, estimulando os idosos aí residentes; na cantina da nossa escola, fazendo o tabuleiro aos alunos com limitações físicas; dando aulas de apoio às TIC aos alunos seniores da USB, todas as quartas-feiras das 14h30 às 15h30.

Na sala 24. Aos poucos, a ação dos voluntários vai-se alargando cada vez mais, cultivando uma intervenção maior na comunidade.

Ativos na escola, estiveram e n v o l v i d o s no Stand Up Against Poverty, na recolha de alimentos para o Sorriso Amigo e Cruz Vermelha, nas atividades no Dia Internacional da Pessoa Com Deficiência e na Festa de Natal. Estiveram presentes também nas atividades de parceria com

o projeto Eco-Escolas, integrando a Brigada Verde que desenvolve ações dentro da escola, como por exemplo, de recolhas de lixo, com a AE, e, fora da escola, em colaboração com a Junta de Freguesia, numa ação de

limpeza das placas das localidades. Participaram ainda no evento Escola Feliz & Economia da Felicidade, no Centro Escolar.

Dentro da escola, na comunidade

e mesmo a nível nacional e até internacional, acreditam que podem fazer a diferença e novos desafios se avizinham. Estão juntos para agir e contam com a ajuda e participação de todos!

Ser voluntário é, de facto, ser melhor. É ser mais!

Se ainda não te inscreveste, dirige-te à secretaria e preenche um pequeno formulário que te vai permitir escolher as áreas em que estás mais interessado em participar.

Dá um pouco do teu tempo aos outros. Participa e faz a diferença! ENTRA EM AÇÃO!

A Equipa Jovens em Ação

Porque não aproveitar as ideias de todos, e os materiais que já não são utilizados, para fazer objetos que ain-da podem ter uso, podem ser vendidos para proporcionar uma visita de estudo espetacular aos alunos do Ensino Es-pecial?

Este ano já se realizaram dois mer-cadinhos, o das Nozes e o de Natal. Na nossa opinião, para além de aprender-mos a trabalhar com materiais recicla-dos, estas atividades são também mui-to importantes para o desenvolvimento

de competências de comunicação e para o nosso bem-estar e autoestima. Para os que frequentam o Ensino Se-cundário, como a Catarina, é muito im-portante o “Mercadinho”, uma vez que está no curso profissional de Técnico de Vendas. Gostaríamos que esta ativi-dade continuasse, porque também con-segue envolver toda a Escola.

Os alunos de Educação Especial

MERCADINhOMéRITO ECB

“Mérito ECB” é um projeto do Externato Cooperativo da Benedi-ta que teve início no ano letivo de 2012/2013 com o objetivo de reco-nhecer e dinamizar o grupo de alu-nos do Quadro de Mérito.

De um grupo de jovens brilhan-tes surgiram ideias magníficas que deram origem a atividades que agora estão ao alcance de qualquer aluno da escola, nome-adamente as atividades de volun-tariado que desde o ano passado ganharam uma identidade própria, no âmbito do projeto “ECB Jo-vens+”, que agora se denominam “Jovens Em Ação”.

Ao longo destes três anos, os convívios, as palestras, as saídas – algumas delas bem coloridas – vieram enriquecer o grupo e dar uma nova dimensão ao Quadro de Mérito, e é nesse caminho que nos queremos manter.

Este ano procuramos a “Saí-da Ideal”, apostamos no Apoio ao Estudo, também alargado a outros ciclos e às Tutorias entre jovens colegas que darão origem, com certeza, a experiências inesquecí-veis.

Fica o desafio a todos os alu-nos da nossa escola para que o grupo seja cada vez maior e mais ativo. Contamos com todos!

Mérito ECB

No passado dia 28 de janeiro, a bi-óloga da Câmara Municipal de Alcoba-ça, Sofia Quaresma, esteve presente no Centro Cultural Gonçalves Sapinho para realizar uma sessão de prepara-ção dos alunos do ECB que participam em mais uma campanha do projeto in-ternacional de proteção ambiental Co-astWatch.

O Coastwatch é uma atividade que promove a cidadania ativa, consistin-do na monitorização e caracterização ambiental do litoral. Este projeto con-ta com a participação de milhares de voluntários, sendo um importante ins-trumento de educação para a cidada-nia ambiental, promovendo a educação para a conservação e o desenvolvi-mento sustentável dos ecossistemas dependentes de água. Este ano parti-cipam cerca de 135 alunos das turmas

A, B, D, F, H e I do 8º ano, juntamente com professores.

A sessão teve como objetivo princi-pal a sensibilização dos alunos para o trabalho de campo no âmbito da par-ticipação da escola neste projeto. Os alunos foram esclarecidos sobre as características geomorfológicas e am-bientais dos locais que vão monitorizar e alertados para as ações que devem adotar durante o trabalho de campo. Também foram informados sobre as principais espécies que poderão en-contrar e como proceder à sua iden-tificação. No final da sessão, foram alertados para as consequências do impacto das atividades humanas nos ecossistemas naturais a uma escala lo-cal e mundial.

A monitorização das praias irá de-correr durante o mês de fevereiro, nas

praias de São Martinho do Porto, Vale Furado e Gralha. Os alunos mostra-ram-se bastante interessados no con-teúdo desta ação, tendo sido suscitado a discussão do tema em sala de aula.

Esta sessão foi muito enriquecedora e interessante e mudou certamente a perspetiva destes jovens em relação à preservação do ecossistema litoral das praias da região onde vivemos.

Grupo de Biologia e Geologia

COASTWATChO Coastwatch é uma atividade que promove a cidadania ativa, consistindo na monitorização e caraterização am-biental do litoral.

ANO 11 - Nº 24 TOQUE DE SAÍDA

ESCOLA VIVA 5

A equipa “ECB Jovens+” é um grupo constituído por doze alunos, a maior parte do 12ºano, que se juntou com o intuito de fazer a diferença, no âmbito do projeto “ECB Jo-vens+”, coordenado pela pro-fessora Carmelita Costa. O grande objetivo é AGIR, pro-movendo novas iniciativas e estabelecendo parcerias com projetos já existentes na escola ou fora dela, com o propósito de promover a colaboração de todos, valorizando a solidarie-dade, o voluntariado, a inclu-são, a entreajuda, a tolerância e a responsabilidade social de cada um.

Cabe à Ana Bento, ao An-dré Ferreira, à Beatriz Subtil, à Bruna Mateus, à Elisa Pe-dro, à Marta Matias, à Martina Ferreira, à Patrícia Rebelo, ao Pedro Rocha, à Rita Coelho, à

Rita Inácio e ao Vasco Rosa, com a ajuda da professora responsável pelo projeto, dar continuidade ao trabalho inicia-

do no ano passado, nomeada-mente no que diz respeito ao recrutamento e gestão do gru-po de voluntários - “Jovens Em

Ação”. São também responsá-veis pelas parcerias com a Uni-versidade Sénior da Benedita, o Lar da Misericórdia e o Agru-pamento de Escolas da Bene-dita, e também pelas parcerias com os projetos e/ou iniciativas da escola, tais como o “Sorri-so Amigo”, o Ensino Especial, o Eco-Escolas, o Projeto Cres-cer, de entre outros.

A equipa irá, de novo, par-ticipar no Programa Young Volunteam, da Caixa Geral de Depósitos, em parceria com a “Sair da Casca” e a “ENTRAJU-DA” e com o apoio da Direção-Geral da Educação do Ministé-rio da Educação e do Programa Juventude em Ação, que tem como objetivo sensibilizar toda a comunidade educativa para a prática do voluntariado, quer pela sua importância para no-vas aprendizagens e oportu-

nidades, quer pelo contributo na responsabilização social. Depois da formação que rece-beram no dia 6 de janeiro, por dois colaboradores do YVT, os alunos irão desenvolver ações na área do voluntariado em turmas do primeiro e segundo ciclos do ensino básico, numa parceria com o Agrupamento de Escolas da Benedita, e tam-bém do terceiro ciclo, sensibili-zando-os para ações humanitá-rias, enquanto cidadãos ativos e participativos.

Propõem-se, assim, fazer mais e melhor, contagiando outros a aderir a causas que consideram urgentes por uma escola, uma comunidade eum mundo mais sustentáveis e jus-tos.

A equipa ECB Jovens +

Festa de Natal

Realizou-se nos dias 12 e 15 de dezem-bro a Festa de Natal para todos os mem-bros da comunidade educativa.

Participaram cerca de 150 alunos em diversas representações, sendo de mencio-nar o GleeClub, o Projeto “Mérito ECB”, alu-nos de EMRC, a Associação de Estudantes, o grupo musical Carpe Diem, o curso Pro-fissional de Multimédia e alunos do ensino articulado e do ensino especial.

Foi um momento de grande convívio e agradecemos a todos os que direta ou indi-retamente participaram na sua realização.

Natal Hospitaleiro EMRC

Um grupo de 15 alunos do Secundário participou na atividade de solidariedade e iniciação ao voluntariado, Natal Hospitalei-ro EMRC, que decorreu entre os dias 18 e 22 de dezembro, na Casa de Saúde de Ida-nha.

Os alunos viveram realidades desconhe-cidas, o que os ajudará a crescer mais des-pertos para as realidades sociais onde, por vezes, o estigma social existe e em que de-

pende de cada um de nós minimizá-lo. Foi visível a disponibilidade dos alunos e o à-vontade que tiveram com os utentes. Estes alunos quiseram passar estes dias das suas férias do Natal de uma forma diferente, dan-do algo ao outro.

Tiveram a oportunidade de conhecer como se organiza uma instituição que cuida de pessoas que sofrem de doença mental, realizaram tarefas de auxílio aos doentes, ajudando a alimentá-los e a cuidar da sua higiene, e participaram em momentos de formação e de convívio que enriqueceram a sua experiência.

Fim d@no Hospitaleiro EMRC 2015

Um grupo de 10 alunos do Secundário participou, pela primeira vez, na atividade de “Fim d@no Hospitaleiro EMRC 2015” de solidariedade e início ao voluntariado, que decorreu entre os dias 29 de dezembro e 1 de janeiro de 2016, na ISJD - Casa de Saúde do Telhal (Hospital Psiquiátrico da Congregação dos Irmãos de S. João de Deus). Os alunos propuseram-se a fazer uma passagem de ano diferente junto dos mais frágeis e muitas vezes, rejeitados pela sociedade.

Esta atividade ensinou a tratar a pes-soa com doença como um irmão, olhando-a como olhamos para qualquer outra pessoa que passe por nós na rua. Como cristãos, somos convidados a ajudar a pessoa com doença, bem como a qualquer outro irmão.

Profª. Isabel Rosa

NOTÍCIAS DE MORAL

EQUIpA “ECB JOvENS+” ESTÁ DE vOLTA

Este ano embarcámos numa viagem rumo à Associação de Es-tudantes. Remámos juntos e supe-rámos as tempestades graças ao trabalho, à dinâmica e à união da equipa a bordo. Felizmente che-gámos ao primeiro destino com sucesso, graças a todos os alunos que confiaram em nós e embarca-ram connosco, a fim de alcançar-mos o título de AE. A todos eles agradecemos e é com gosto que os representamos.

Dado que cada destino é um novo ponto de partida, colocámos as malas às costas e, com base nos nossos valores, dinamizámos e participámos em múltiplas ativi-dades escolares de modo a ajudar os professores nos projetos e a proporcionar um ano letivo espe-cial a todos os alunos do ECB.

Assim, depois da tomada de posse, organizámos uma festa de comemoração; realizámos duas brigadas verdes, em parceria com o projeto Eco Escolas, com o obje-tivo de sensibilizar os estudantes; dinamizámos o dia de São Marti-

nho, oferecendo castanhas e pro-porcionando momentos de música no pátio; organizámos um torneio de futsal, como já é tradição; e participámos na festa de Natal da nossa escola.

No início do segundo período, com um enorme gosto, presenteá-mos e homenageámos os profes-sores, no dia municipal da Educa-ção, num espetáculo executado por alunos das escolas do conce-lho de Alcobaça.

Continuaremos a dinamizar atividades, nomeadamente a ani-mação no Carnaval, a celebração do dia de São Valentim, a organi-zação de um torneio de vólei, a participação na semana cultural, a concretização do baile de gala, entre muitas outras.

Desta forma, é com enorme satisfação que continuamos esta viagem e juntos lutamos para que os alunos tenham um ano letivo em grande a todos os níveis.

Associação de Estudantes

ASSOCIAçãO DE ESTUDANTES

ANO 11 - Nº 24TOQUE DE SAÍDA

OLHAR CIRCUNDANTE6

No âmbito do projeto “Nós Propomos!”, realizado no 11º em Geografia, os alunos premiados pelo IGOT tiveram a oportunidade de participar numa viagem que se realizou no ano 2015 ao Parlamento Europeu. Desta forma, aventurá-mo-nos, do dia 7 ao dia 12 de Dezembro, a uma pequena viagem pela Europa.

No primeiro dia, a nossa partida foi em Aveiras, pelas 8:00h (o autocarro partiu de Lisboa pelas 7h e foi recolhen-do vários colegas ao longo da viagem). Daí, deslocámo-nos imediatamente para a fronteira (Vilar Formoso), com destino a San Sebastian (Espanha) ou, como os Bascos denominam, Donostia. Chegámos pelas 21:15h e tivemos a oportunidade de passear pela cidade e o direito a um jantar livre. Pelas 22:30h fizemos o check-in no hotel em Irún, onde pernoitámos.

O dia seguinte (dia 8) foi mais um dia de viagem com destino a Bruxelas, onde chegámos pelas 23:30h. Foi um dia extremamente exaustivo, mas passado com muito âni-mo no autocarro, com todos os participantes do projeto numa grande cantoria.

No dia 9, o despertar deu-se pelas 8:00h, com o objetivo de nos encontrarmos no Parlamento pelas 9:00h, para uma pequena palestra de esclarecimento sobre o que lá ocorre e os deputados que o integram. De seguida, tivemos um almoço oferecido pelo PCP e dirigimo-nos imediatamente, pelas 14:00h, ao Fort Breendork (campo de concentração e deportação durante a Segunda Guerra Mundial, perto de Antuérpia), onde tivemos uma visita guiada. Por fim, reali-zámos um passeio livre pela cidade de Bruxelas, onde as-sistimos a um espetáculo de Natal e nos dirigimos à casa do Benfica, de forma a usufruirmos de um jantar com os

deputados do PCP, onde tivemos a oportunidade de con-versar com o deputado Miguel Viegas.

O dia seguinte (dia 10), foi mais um dia de viagem, mas relativamente pequena. Fomos até Paris, a Cidade-luz, à qual chegámos pelas 15h e realizámos, em conjunto, uma visita panorâmica de autocarro. Observámos a Torre Eiffel no Trocadero, local ideal para realizar umas fotografias. Posteriormente, tivemos um tempo livre para jantarmos e passearmos pela cidade, aproveitando o cair da noite para, subindo à torre, observar a vista aérea da cidade. Finalmente, terminámos o dia com um passeio de Bateaux-Mouche, no rio Sena, onde vislumbrámos das mais belas vistas que se podem obter de Paris.

No dia 11, realizámos um passeio pedonal pela “cida-de do amor”, de forma a visitarmos o que de melhor tem, como a Praça da Concórdia; a Église de La Madeleine; as Galerias Lafayette; a Ópera Garnier; a Grande Synagogue de La Victoire; o Jardim do Palácio Real; o Louvre, onde tirámos a tão desejada foto com a Monna Lisa (La Jeo-conde); o Jardim das Tulherias; a Pont Neuf; o Quai de La Mégisserie; Notre Dame e, por fim, o Panteão. Ao fim do dia dirigimo-nos ao ponto de encontro estipulado nessa manhã, de forma a regressarmos a Portugal (chegada pe-las 17:00h do dia 12, ao Carregado).

Gostaríamos de agradecer ao professor Ricardo Miguel por nos ter dado esta oportunidade, pois foi sem dúvida uma experiência muito enriquecedora que certamente nos ficará na memória.

Apelamos desde já a todos os que tiverem oportunida-de de participarem no Projeto, que aproveitem a oportuni-dade que vos está a ser dada. Esta vai ser uma viagem que vos vai marcar, não só pela sua originalidade, mas também pelas relações lá construídas, como o “tio” que adquirimos e nos acolheu com todo o seu amor (Professor Claudino).

Alexandre Fialho, 12ºC Francisco Cavadas, 12ºC

José Galinha, 11ºCRoberto Gruber, 12ºC

pROJETO NÓS pROpOMOS! vISITA AO pARLAMENTO EUROpEU E A pARIS

Nos dias de hoje vivemos numa sociedade demasiado acelerada, va-zia e barulhenta. Desta forma, temos sede de autenticidade, de silêncio, de espiritualidade e de humanida-de. Taizé permite-nos ir ao encontro da nossa essência, o acolhimento, as orações, os cânticos, a comunhão e a partilha vão abrindo os nossos corações. É como se Deus abrisse dentro de nós uma luz de paz e amor. Na colina de Taizé a espiritualidade é tão forte e divina que parece que en-contramos o local onde o ”Céu toca a

Terra”. Taizé é um paraíso de paz e amor, todos devíamos poder vivenciar esta plenitude que se sente neste lo-cal maravilhoso.

Professores Vanda Marques, Isabel Rosa e Sérgio Costa

TESTEMUNhO

No dia 6 de fevereiro, trinta e sete alunos e ex-alunos do Externato Coo-perativo da Benedita rumaram, mais uma vez, à comunidade de Taizé, em França, acompanhados por alguns professores da escola, uma professo-ra do Agrupamento de Escolas da Be-nedita e um sacerdote do seminário de Aveiro.

Para muitos alunos era um des-tino e uma experiência totalmente nova. Uns não sabiam o que esperar, outros, apesar de já lá terem estado

(alguns várias vezes), sabiam que es-tavam a caminho de algo diferente, já que cada semana nesta comunidade é única, tanto a nível pessoal como a nível social.

Revelou-se uma semana intensa e especial, que cada um de nós vi-veu à sua maneira. Num ambiente de reflexões, orações, refeições, jogos, trabalho comunitário e passeios co-muns, cada um teve a possibilidade de estar um pouco consigo mesmo, mas nunca sozinho. A presença de pessoas de todos os cantos do país e do mundo proporcionou-nos um senti-mento de união, compreensão mútua e pertença.

Regressámos a 14 de fevereiro, após uma viagem de vinte e duas ho-ras, em que relembrámos o que vive-mos em Taizé e planeámos já a próxi-ma viagem!

Catarina Correia, 12ºD

pEREGRINAçãO A TAIzé

ABSTENçãOA percentagem de abstenção nas elei-

ções tem sido elevada nos últimos anos. Vou defender que todos os cidadãos de-vem votar e que a abstenção é algo a combater.

Um cidadão tem o direito de gozar dos seus direitos civis e políticos. Um cida-dão que tem a consciência de exercer os seus direitos e deveres para com a pátria está a praticar a cidadania. Votar é um dever cívico. Democracia é o regime po-lítico que dá voz ao povo, que é ouvido através do voto para eleger os seus re-presentantes.

Ora, podemos defender que a absten-ção é um sinal de revolta e descontenta-mento. Sendo que, ao não votarem, as pessoas estão a mostrar que as opções não lhes agradam ou que se sentem des-contentes. Tendo em conta que votar é um direito, não tem de ser exercido.

Do lado oposto está a opinião de que a abstenção é um direito, mas também, de certa forma, um dever cívico e que num regime democrático a voz do povo deve ser considerada, logo o povo deve fazer-se ouvir.

Sendo assim, eu sou da opinião de que todas as pessoas conscientes devem votar. O direito de voto foi no passado muito difícil de conquistar. O 25 de abril foi uma conquista muito importante e uma mudança fulcral no nosso país. Mas mais de metade dos portugueses nega este valor, o que não me parece prudente. O que infelizmente acontece é que nos anos de mandato da solução eleita, as pessoas queixam-se incessantemente, apesar de terem desperdiçado o poder no momento em que o tiveram, podendo contribuir para um resultado, possivel-mente, diferente.

Uma objeção à posição que defendo, será talvez a de que as pessoas não vo-tam pois não se sentem informadas, ou não gostam das opções. Claramente não se deve votar inconscientemente, seria ainda mais irresponsável. Ainda assim, defendo que o descontentamento podia ser demonstrado no mínimo através de votos nulos, não da abstenção. Se votos nulos iam mudar algo? Certamente que não, mas acredito que pelo menos iam estar a transmitir uma mensagem mais explícita do que a renúncia, e o direito estaria a ser exercido.

Em suma, a política é um assunto sé-rio e muito discutido, surgindo opiniões diferentes sobre todas as decisões toma-das. Não nos devemos esquecer que es-tamos dependentes da política. Como tal, sou da opinião que as ideias devem ser ouvidas e as escolhas devem ser feitas de forma consciente e responsável. Não esqueçamos o que é a democracia e lute-mos por nós e pelas nossas opiniões. O voto é uma das formas mais diretas de o fazer e como tal deve ser exercido.

Ana Bento, 11ºD

ANO 11 - Nº 24 TOQUE DE SAÍDA

MENTE SÃ EM CORPO SÃO 7OLHAR CIRCUNDANTE 7

Os alunos dos cursos profissionais de Técnico de Multimédia (10º e 11º anos) e de Equipamentos Informáticos realizaram uma visita de estudo a Lis-boa para assistirem ao Games Week, o maior fórum sobre videojogos realizado em Portugal.

Puderam conhecer diversas ofertas de novos jogos digitais, assim como contactar com as respetivas empresas, tomando conhecimento do desenvolvi-mento de novas tecnologias. Esta ativi-dade teve o objetivo de oferecer aos alunos orientação para um novo mer-cado de trabalho, experimentar muitas novidades dos novos dispositivos e

participar em novas experiências lúdi-cas.

A visita ofereceu a oportunidade de os alunos verem desfiles de Cos-play, realidade virtual, simuladores de condução e aviação, espaço Arcade e Pinball, torneios e videojogos, com-

petições de cartas Magic e Pokémon, bem como proporcionou o convívio com os Youtubers mais conhecidos de Portugal.

Foi um dia cheio de criatividade, novidades, divertimento e animação!

Ana Madeira, 11º G

Hugo Henrique, 11º F

Os alunos dos cursos profissionais de Técnico de Comunicação, Marke-ting, Publicidade e Relações Públicas (12ºano), Multimédia e Vendas (10º e 11º anos) participaram na gravação do programa da RTP1, “The Voice Portugal”, no dia 21 de outubro, em Paço de Arcos.

No espetáculo apresentaram-se a concurso 20 concorrentes que canta-ram e alguns encantaram os mentores Mickael Carreira, Marisa Liz, Áurea e

Anselmo Ralph, que escolheram os 10 que passaram à fase seguinte do programa. Foi uma visita de estudo muito inte-ressante para os alunos, porque nos permitiu assistir à realização das gra-vações de um programa televisivo, em que todos se envolveram e partilha-ram emoções.

Ana Madeira, 11º G

Hugo Henrique, 11º F

CURSOS pROFISSIONAIS “ThE vOICE pORTUGAL” LISBON GAMES WEEK

O 10º B realizou uma visita de estudo à exposição “ REAL BODIES – Descubra o corpo humano”, patente na Cordoaria Nacional (Lisboa) até ao final de fevereiro. Esta atividade de-correu no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia, com o objetivo de compreender a im-portância do corpo humano e a necessidade de o respeitar.

“Real Bodies” é a maior ex-posição do mundo do género, com mais de 350 órgãos e cor-pos humanos reais, composta por dez galerias, dedicadas aos diferentes sistemas do corpo hu-

mano. Todas foram igualmente interessantes, mas a sala onde vimos o desenvolvimento fetal foi particularmente surpreen-dente, talvez porque estávamos perante fetos reais. Foi para nós também bastante revelador o facto de observarmos o efeito de determinadas doenças graves nos órgãos e no corpo. Com o auxílio do guia de áudio, durante hora e meia, pudemos aprofun-dar os nossos conhecimentos acerca do nosso próprio corpo e das condições a que é submeti-do diariamente.

Enquanto seres humanos,

partilhamos um espaço social comum, mas cada pessoa tem uma personalidade única, cada um de nós é diferente. Porém, tudo isso é posto de lado du-rante a visita. Fixamo-nos ape-nas no que temos em comum, na tentativa de compreender e aprender mais acerca do corpo humano.

A exposição “Real Bodies” é interessante para todo o tipo de público, visto que ajuda, de forma didática e científica, a compreender a beleza do nos-so corpo e o seu funcionamento tão pormenorizado que o torna a “máquina perfeita”. Esta é uma experiência a não perder!

Rita Mendes, 10º B

CONhECER A EUROpA

“Conhecer a Eu-ropa” é um projeto do Externato Cooperativo da Benedita que visa proporcionar aos alu-nos o enriquecimento do currículo através de visitas de estudo ao estrangeiro, incen-tivando-os na cons-trução do seu próprio conhecimento, fazen-

do da procura da verdade um estilo de vida, e criar nos alunos um espírito de humanidade, solidariedade, justiça e responsabilidade, com o intuito de desenvolver uma verdadeira educação para a cidadania e para a Europa.

No presente ano letivo vão realizar-se duas visitas de estudo - a Londres (para alunos do 10º ano), de 6 a 10 de abril, e a Berlim (para alunos do 11º ano), de 8 a 11 de abril, nas quais os alunos vão ter a oportunidade de visitar os locais emblemáticos destas cidades.

Prof. José Vinagre

ANO 11 - Nº 24TOQUE DE SAÍDA

OLHAR CIRCUNDANTE8

Os alunos de Espanhol do 9º e 10º anos visitaram, entre os dias 19 e 21 de fevereiro, a cidade de Barcelona, jun-tamente com as professoras Ana Paula Reis, Isabel Neto e Salomé Lopes. Com grande entusiamo e euforia, partimos da Benedita às 5:20 da manhã em dire-ção ao aeroporto de Lisboa. Para mui-tos alunos, este era o seu batismo de voo, pelo que o nervosismo era eviden-

te. Chegados a Barcelona e feito o che-ck-in no hostal, visitámos o imponente Templo da Sagrada Família, passeámos pelas ruas de Barcelona, admirando a Casa Batlló, a Casa Milà e a Plaza de Catalunya, tendo o dia terminado com um divertido jantar no Hard Rock Cafe.

No segundo dia, visitámos o Museu Nacional d’Art de Catalunya conhecido, sobretudo, pela sua coleção de Arte

Românica, deambulámos por Montjuïc, divertimo-nos imenso na Gaudí Expe-rience, uma aventura em 4D, e admirá-mos o fantástico Parc Güel. Cansadíssi-mos, jantámos num restaurante local e disfrutámos das vistas que o hostal nos proporcionou.

No último dia, já entristecidos com a aproximação do regresso, visitámos o Bairro Gótico, a Catedral de Barcelo-

na e fizemos uma bela caminhada nas Ramblas.

E chegou a hora de voltar... Todos nós adorámos a visita, soube a pouco, mas as aprendizagens foram enormes.

Quando e onde será a próxima?

Profª. Ana Paula Reis

ALUNOS DE ESpANhOL

BARCELONA

No dia 9 de fevereiro partimos em direção a Barcelona, prontos para uma inesquecível experiência. Come-çámos por visitar o Teatro-Museu Sal-vador Dali, em Figueras (a 2horas de Barcelona), com as imensas ilusões de ótica e obras que nos fascinaram. Em Barcelona, para além de percor-rermos a cidade, visitámos o Museu Nacional de Arte da Catalunha, consi-derado o mais completo, no que toca

à coleção de arte românica, onde ficá-mos a conhecer muito mais de tantas obras de arte de que sempre ouvíra-mos falar. Foi também muito interes-sante a visita à subterrânea cidade romana de Barcelona, no museu de História da Cidade, no centro históri-co. A Fundação Joan Miró e o Museu Picasso foram outros pontos essen-ciais na nossa visita, na medida em que ambos se destacam na mostra de

obras de arte de referência.Barcelona ganhou ainda, para mim,

um lugar privilegiado pela arquitetura inovadora, onde se destaca Gaudí e as suas obras emblemáticas como La Pedrera, a Sagrada Família e o Par-que Guell. Ainda visitámos o Poble Espanyol, um museu ao ar livre, cons-truído para a Exposição Internacional de 1929, cujos edifícios representam os diferentes estilos arquitetónicos do país. E, claro, passeámos pelo Bairro Gótico e pelas Ramblas, onde fizemos as últimas compritas.

Como não podia deixar de ser, ti-vemos direito a uma visita panorâmi-ca que nos proporcionou uma bela e grandiosa vista da cidade. Como aluna de Artes, achei a viagem muito enriquecedora, pela variedade e qua-lidade de museus que visitámos e que me encheram de conhecimento. Esta visita foi para todos uma experiência magnífica. Aprendemos imenso e vie-mos mais conhecedores do mundo da arte.

Beatriz Sousa, 11ºE

AS ARTES EM BARCELONA UMA AvENTURA CULTURAL

O que distingue a visita de estudo de um passeio é a sua integração no processo de ensino-aprendizagem, bem como a sua planificação e pre-paração cuidada. Para além da aqui-sição de conhecimentos, as visitas de estudo possibilitam o desenvol-vimento de várias competências e capacidades e propiciam condições para o desenvolvimento do trabalho em equipa e de socialização. Muitas vezes, mais importante que os co-nhecimentos que se adquirem, são as descobertas mútuas que se pro-porcionam.

Uma visita de estudo organizada pelo grupo disciplinar de Artes é uma experiência recomendável. Foi uma honra poder fazer parte deste grupo de alunos e professoras na visita de estudo a Barcelona, uma das cida-des mais dinâmicas e inovadoras do Mediterrâneo. Poucas cidades po-dem aportar uma tal riqueza de ar-quitetura, de urbanismo, de cultura, de modernismo como Barcelona.

Os quatro dias foram intensos, com um programa cultural ambicioso, no entanto, dado o cuidado de toda a sua preparação e organização, o bom senso e o sentido de responsa-bilidade dos professores, todos os imprevistos foram ultrapassados.

O guião, previamente elaborado pelas professoras, continha as infor-mações básicas e constituiu um ins-trumento que orientou e rentabilizou as visitas.

Chegamos cansados mas felizes, mais ricos culturalmente e a nível hu-mano.

Profª Maria do Céu Gomes

ANO 11 - Nº 24 TOQUE DE SAÍDA

ARTE E CULTURA 9

SUGESTãO DE LEITURAComemora-se em 2016 o centenário do

nascimento de Vergílio Ferreira, um dos gran-des romancistas do século XX, e em boa hora a editora Quetzal decidiu associar-se às come-morações editando todas as obras do autor, algumas esgotadas há muito tempo. Foram já editados os romances O Caminho Fica Longe, de 1943, o primeiro romance do autor, Apari-ção, de 1959, e Rápida a Sombra, de 1974. Todos a merecer uma leitura ou releitura, con-forme o caso.

Considero Aparição um dos grandes roman-ces da literatura portuguesa, todavia, proponho uma incursão em Rápida a Sombra, construído sob o signo da ironia que se estende à própria construção da narrativa, surpreendendo o leitor enredado entre a realidade e a imaginação, en-tre Helena, a mulher do narrador, que supomos tê-lo abandonado, e Hélia, a jovem vibrátil, ob-jeto de desejo. Em comum com Aparição temos a questão da vida e da morte, os instantes limi-te, geralmente de revelação/aparição do eu a si próprio, a música que pontua a prosa poética vergiliana, e o questionamento sobre a condi-ção humana, enfim, os temas caros a Vergílio Ferreira e que constituíram sempre a essência dos seus romances.

Em epígrafe, um verso de Píndaro “O ho-mem é o sonho de uma sombra” aponta para a efemeridade da vida, para a brevidade de tudo, abrindo o caminho para a reflexão do narrador sobre o seu próprio envelhecimento e a cons-ciência da sua mortalidade. Contudo, o mes-mo poema acrescenta: “Mas quando os deuses lançam/sobre ele a sua luz, claro esplendor o envolve/e doce é então a vida”, mostrando que, apesar da transitoriedade, há na vida momen-tos luminosos, de “aparição”, que nas palavras de Vergílio Ferreira são “ a hora máxima de ser.

Rápida a Sombra é um romance com pou-co mais de duzentas páginas que deve ser lido como um poema, devagarinho, saboreando as palavras e as frases e ouvindo a música das palavras do autor.

Profª Luísa Rocha

Nesta edição os alunos respon-sáveis pelo Entre Livros questio-naram Graça Silva, p r o f e s -sora de Filosofia no Externato Cooperativo da Benedita, sobre as suas preferências e há-bitos de leitura. Aqui ficam as suas respostas às questões que formulámos.

Dos livros que leu, qual foi o que mais a surpreendeu?

Muitos me surpreenderam, um deles foi Ética a Nicómaco, de Aristóteles, pela atualidade, ape-sar de ter sido escrito há mais de 2000 anos.

Diga o nome de um autor de que não goste e porquê.

Não gosto de autores que re-petem lugares comuns, sem ima-ginação, porque não aprendo. Mas quando não gosto, não leio.

Há algum livro que tenha lido mais do que uma vez?

Sim. Li A Insustentável Leveza do Ser de Milan Kundera. Li-o três vezes, em momentos diferentes da vida.

Por que razão o leu três ve-zes?

Porque de cada vez que o lia o interpretava de maneira diferente.

Que livro anda a ler?Leio sempre mais do que um

livro de cada vez, por necessida-

de pessoal e profissional. Neste momento estou a ler Provas e Três Parábolas, de George Steiner; O Pensamento Tornado Dança - Es-tudos em torno de George Steiner, organizado por Ricardo Gil Soeiro, e Ética com Razões, de Pedro Gal-vão.

Se lhe pedissemos para re-comendar a leitura de um livro, qual seria?

Depende da área…como sou de Filosofia, recomendaria Os Problemas da Filosofia, de James Rachels, mas poderia também re-comendar Walden ou a vida nos bosques, de Henry David Thoreau, A Mancha Humana e quase todos os livros de Philip Roth, o Ensaio sobre a Cegueira, de José Sara-mago, Os Maias…

Complete a frase: Ler é...… viajar, sonhar e aprender.

Mariana Lourenço, Miguel Luís, 10º E

ENTRE LIvROS

No dia 27 de janeiro, os alunos das turmas C e G, do 9º ano, re-alizaram uma visita de estudo a Setúbal, no decorrer da qual visi-taram o Porto de Setúbal (APSS - Administração do Porto de Setúbal e Sesimbra), os Terminais Públicos (Ró-Ró, Granéis e Contentores), o Mercado do Livramento, a Doca dos Pescadores, a Golfinho Para-de, a Praça do Bocage, a Casa da Cultura, o Miradouro de S. Sebas-tião e ainda o Fórum Luísa Todi.

No Porto de Setúbal o grupo visionou um filme que retratava

todas as atividades desenvolvidas em Setúbal e os locais de maior in-teresse. Seguiu-se a visita aos ter-minais públicos. No terminal Ró-Ró vimos automóveis que irão ser exportados e outros que vão ser vendidos em Portugal. No terminal de Granéis observámos diversos tipos de materiais que serão ex-portados e no terminal de Con-tentores pudemos ver diferentes formatos de contentores e o modo como são colocados nos barcos.

De seguida, visitámos o Jardim Engenheiro Luís da Fonseca, onde

almoçámos à beira rio. De tarde passeámos pela cidade, visitando o Mercado do Livramento, a doca dos pescadores (onde há a Golfi-nho Parade), a Praça do Bocage, a Casa da Cultura, o Miradouro de S. Sebastião e, por fim, o Fórum Luísa Todi.

Foi uma visita de estudo bas-tante interessante e enriquecedo-ra, já que na disciplina de Geogra-fia demos matéria relacionada com as trocas comerciais.

Sofia Rocha, 9º C

vISITA DE ESTUDO A SETÚBAL

ANO 11 - Nº 24TOQUE DE SAÍDA

ARTE E CULTURA10

No passado dia 14 de Janeiro tivemos a honra de receber na nossa escola o realizador Jo-aquim Sapinho, numa atividade integrada na

apresentação do Plano Nacional de Cinema. Foram reunidas várias turmas no grande au-ditório do Centro Cultural Gonçalves Sapinho para ouvirem uma palestra sobre cinema. Este realizador, que foi também aluno do Ex-ternato Cooperativo da Benedita, destaca-se pelos seus trabalhos como Corte de cabelo, de 1995, com o qual participou no Festival de Cinema de Locarno e foi nomeado para o Leo-pardo de Ouro; Mulher polícia, de 2003; Diários da Bósnia, documentário de 2005, e Deste lado da ressurreição, de 2011. Além de realizador, Joaquim Sapinho é também diretor da produ-tora independente Rosa Filmes e professor na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.Apesar de Joaquim Sapinho usar uma lingua-gem um pouco complexa, os alunos consegui-ram entender um pouco como funciona a arte do cinema e como esta deve de ser apreciada por todos nós.

Ricardo Inácio, 10ºE

JOAQUIM SApINhO NO ECB

Para além da intrínseca homenagem ao Professor Gon-çalves Sapinho, pretende o Prémio de Escrita Gonçalves Sapinho promover o gosto pela leitura e pela escrita e in-crementar na comunidade educativa o pensamento crítico e próativo.

O referido prémio culmina com a publicação de uma an-tologia ‒ Metrópoles Sonhadas ‒ o título da 2.ª edição que no dia 7 de abril virá a lume.

Esta edição tem como mote a frase do autor Italo Calvi-no “talvez seja o germe de uma imensa metrópole”. Devem os concorrentes projetar, empreender, sonhar comunidades equilibradas, modernas, sustentáveis, onde a ação de cada um seja uma possibilidade.

Visto que o mundo é composto de mudança e visto que pretendemos otimizar este projeto, esta edição tem dois no-vos escalões: o escalão dos alunos com Necessidades Edu-cativas Especiais e o escalão dos ex-alunos do Externato. É nosso objetivo potenciar o intercâmbio entre gerações que passam e passaram pelos bancos da nossa escola.

Os concorrentes (alunos e professores) do Agrupamento de Escolas da Benedita, do nosso Externato e da Universi-dade Sénior podem reunir-se no dia da cerimónia de entre-ga do prémio e partilhar as suas experiências de autores.

Profª. Paula Cristina Ferreira (coordenadora do projeto)

2.ª EDIçãO

Neste ano letivo, o ECB decidiu aceitar mais um desafio e concorreu ao Plano Nacional de Cinema, uma iniciativa conjunta da Presidên-cia do Conselho de Ministros e do Ministério da Educação, operacionalizado pela Direção-Geral da Educação (DGE), pelo Instituto do Ci-nema e do Audiovisual (ICA) e pela Cinemate-ca Portuguesa — Museu do Cinema (CP-MC).

O Plano Nacional de Cinema (PNC) está previsto como um plano de literacia para o ci-nema e de divulgação de obras cinematográ-ficas nacionais junto do público escolar. Pre-tende formar públicos escolares, despertando nos jovens o hábito de ver cinema, bem como valorizá-lo enquanto arte junto das comunida-des educativas.

Devido à sua localização geográfica, o ECB encontra-se afastado das cidades onde se en-contram as salas de cinema e onde são visio-nados os ciclos de cinema e outros desafios cinematográficos, pelo que se considerou fun-damental a nossa escola concorrer ao PNC de modo a colmatar alguma falta de cultura cine-matográfica e promover a literacia fílmica.

Neste sentido, entre os objetivos do nosso projeto, pretende-se: desenvolver a literacia fílmica; desenvolver o espírito crítico e analíti-co; dinamizar encontros com equipas técnicas dos filmes visionados; promover a interdisci-plinaridade e a intertextualidade; proporcionar

ao aluno o enriquecimento cultural e social; educar para a cidadania e para o usufruto de uma forma de arte coletiva; envolver a comu-nidade formando públicos para o cinema atra-vés da divulgação de obras cinematográficas de referência, preferencialmente portuguesas. Pretende-se ainda dinamizar um ótimo espaço da nossa escola, o Centro Cultural José Gon-çalves Sapinho, e todos os equipamentos ade-quados e já existentes.

A equipa responsável pela implementação deste projeto na nossa escola sugeriu como nome “Take 1… vamos ao cinema”, pois visa despertar nos alunos um convite ao cinema, criando hábitos cinematográficos e valorizando esta arte junto da nossa comunidade.

Entre as atividades previstas, além do visio-namento de filmes incluídos na lista do PNC, escolhidos em função, também, da sua aborda-gem pedagógica e didática, em articulação com os conteúdos das várias disciplinas, prevê-se a realização de sessões de análise, aprofunda-mento e debate, além da promoção de encon-tros com realizadores.

A apresentação do projeto à comunidade escolar aconteceu no dia 14 de janeiro, sendo convidado o realizador Joaquim Sapinho.

A equipa do PNC

TAKE 1- VAmoS Ao CINEmApLANO NACIONAL DE CINEMA

DOS FRACOS NãO REzA A hISTÓRIA

Toda a pessoa nasce logo com a ânsia de mais e melhor. Desde o início da nossa vida vamos dando mostras disso mesmo. Ao nascer, o bebé chora se tem fome ou sede, se está molhado ou com frio… ou simplesmente porque quer companhia. Mais tarde, grita e esperneia para mostrar que quer alguma coisa e não é capaz de o alcançar sozinho, nem sabe exprimir-se adequadamente. Fará também as suas birras quando quer mostrar que sabe o que quer… Mas, ao longo do seu desenvolvimento, necessita de apoio, de referências, de alguém que o ajude a construir a sua personalidade.

É assim pelo resto dos seus dias. A pessoa vai traba-lhando e lutando para realizar os seus sonhos. As dificul-dades hão de sempre acompanhar-nos, umas vezes quase nos levando ao desespero, outras vezes fazendo-nos rir de nós próprios, outras tornando-nos mais confiantes, mas a verdade é que todos têm em si a “semente” que os leva a lutar para vencer as dificuldades e recomeçar tudo de novo para alcançar os seus objetivos.

Conscientes disso, cada prova será mais um incentivo para prosseguirmos e recomeçarmos.

Teresa Almeida (Titi), Universidade Sénior da Benedita

ANO 11 - Nº 24 TOQUE DE SAÍDA

ESCOLA VIVA 11

Nuno Miguel Madaleno Sardinha, atual Presidente do Conselho de Ad-ministração do Instituto Nossa Sra. da Encarnação, é natural e residente na Benedita. Tem 42 anos, é casado com Sónia Isaque e pai de duas filhas. Frequentou o Externato do sétimo ao décimo segundo ano, tendo-se licenciado em Comunicação Social, Jornalismo, Publicidade e Marke-ting. Recebeu, ainda, formação na área de Antropologia.

Dono de um vasto currículo, sa-lientamos o seu desempenho como jornalista de Rádio e de Televisão na RTP, assumindo atualmente o cargo de responsável da área da Programação da RDP África. Pa-ralelamente, mantém desde há 18 anos um programa de rádio diário na estação portuguesa com mais ouvintes em todo o mundo, por ter uma rede de emissores nos PALOP.

Constatámos que a maior par-te dos alunos não sabe em que consiste o cargo de Presidente do Conselho de Administração, para o qual foi eleito recentemen-te. Quais as suas competências?

O Conselho de Administração do Instituto, do qual eu já fazia par-te antes de o ter começado a pre-sidir, é responsável pelas questões financeiras e políticas das quais dependem o bom funcionamento do Externato Cooperativo da Bene-dita. É o órgão de gestão do INSE.

Sentiu que a sua passagem pelo ECB o influenciou na sua vida profissional, isto é, que ajudou a determinar a sua escolha pela a área do jornalismo?

Sim, influenciou-me bastante! Esta escola ofereceu-me algumas atividades extracurriculares que me deram a expe-riência que muitos não tinham na uni-versidade. Era aluno de Humanidades e colaborava no jornal da escola, o que me permitiu desenvolver a competên-cia da escrita jornalística. Fiz redação e locução na Rádio Voz da Benedita, durante cerca de quatro anos. Porém, também as aulas me deram um grande contributo. Não esqueço a complemen-taridade das obras e filmes sugeridos por muitos professores e as visitas de estudo. Assim, quando ingressei na uni-versidade, no curso de Comunicação Social, era um dos únicos que já tinha experiência na Rádio e estava habitua-do a redigir para um jornal, ainda que

escolar. Não só a escola, como o meio envolvente me influenciaram positiva-mente nos meus estudos e na minha carreira.

Guarda alguma memória especial que gostasse de partilhar connosco?

Todas estas atividades em que par-ticipei e me envolvi tornaram a minha passagem por esta escola especial, e é com grande sentimento e emoção que me lembro delas. Recordo, parti-cularmente, a viagem que fiz no fim do secundário, com uns colegas de Artes. Optámos por ir a Paris, onde visitámos todos os museus da cidade, em vez de irmos a Benidorm, ou outro destino predileto dos finalistas. Foi uma via-gem que nos marcou a todos! Uma op-ção que nos permitiu, numa idade tão jovem, conhecer um universo cultural enormíssimo.

Que visão tem do ensino atual-mente? Sente que mudou muito des-de que saiu da escola?

Penso que o ensino ainda é muito

teórico, o que desmotiva os alunos. Fal-ta-lhes um contacto direto com o mun-do, nomeadamente com o meio que os envolve. É necessário que se estabe-leça uma relação com o meio exterior,

a começar pelas empresas da região. É importante que os alunos recebam testemunhos de vida, orientando-os e inspirando-os para a definição e con-cretização dos seus objetivos.

De que forma pretende dinamizar a Instituição?

O CA do INSE está em permanen-te contacto com a Direção Pedagógica do Externato. Esta não é uma missão apenas dos corpos sociais do INSE mas de toda a arquitetura do INSE (Corpo Docente, Não Docente e os próprios alunos). Sendo um dos Presidentes do INSE mais novos de sempre, penso que poderei dar o meu contributo. Espero ser um fator de dinamismo da institui-ção.

Nesta fase estou a ouvir todas as partes, conhecer por dentro o dia a dia da escola. Pretendemos apostar forte-

mente na área cultural, aproveitando um espaço ótimo que temos e rentabi-lizá-lo. Estabelecemos um protocolo de colaboração com a Câmara Municipal de Alcobaça, para produção de conte-

údos de espetáculos no auditório do Centro Cultural Gonçalves Sa-pinho. Assim, a Câmara dispõe do nosso espaço e o Instituto divulga e promove a cultura na Benedita. Pretendemos, ainda, concorrer a fundos de investimento nas áreas do ambiente e do combate ao insu-cesso e ao abandono escolar. Este tipo de concursos a programas não só promove a escola, como tam-bém garante parte do seu financia-mento. Também temos como ob-jetivo manter estável o quadro de funcionários.

Tendo em conta que o Externa-to presta serviço público de educa-ção, é necessária uma discussão no meio político sobre o rumo das escolas privadas e cooperativas com contrato de associação, esta-belecendo, assim, um maior con-tacto entre estas e o Ministério da Educação.

Há alguma mensagem que gostasse de deixar aos estudan-tes?

Façam coisas! Tenham ideias, ponham-nas em prática. São essas iniciativas que vos tornarão alunos e cidadãos brilhantes, dinâmicos, empreendedores, bem sucedidos. Por exemplo, os alunos na área de ciências que concorram a projetos; os de humanidades e os de artes

que divulguem os seus trabalhos, em cooperação com os colegas dos cursos de informática, de marketing, de publici-dade. Todos têm um potencial, seja ele qual for. Todos têm algo para mostrar ao mundo. O mundo precisa das vos-sas capacidades. Não tenham medo de se mostrar, há um grande mercado à vossa espera! E se forem empenhados alguém reparará nisso. Alguém quererá trabalhar convosco.

Catarina Correia 12º D

Marta Matias 12º D

Profª. Clara Peralta

ENTREvISTA A NUNO SARDINhA

pRESIDENTE DO CONSELhO DE ADMINISTRAçãO DO INSTITUTo NoSSA SRA. DA ENCARNAção (INSE)

ANO 11 - Nº 24TOQUE DE SAÍDA

OLHAR CIRCUNDANTE12

Há 16 anos cheguei ao ECB. Foi no secundário, no curso de Ciên-cias, que descobri o gosto pela Ci-ência e no grupo de teatro escolar, Os Gambuzinos, o gosto pela orató-ria e pela comunicação.

Os sonhos, nessa altura, eram mais pequenos, mas as bases pro-porcionaram-me um crescimento e desenvolvimento acima daquilo que alguma vez imaginei.

Após a minha passagem pelo ECB, frequentei a licenciatura em Microbiologia, na Faculdade de Me-dicina da Universidade de Lisboa, e, depois disso, o mestrado em Mi-crobiologia Aplicada, na Faculdade de Ciências. Foi durante o mestrado que tive a oportunidade de ir 6 me-ses para a Odense, na Dinamarca, ao abrigo do programa Erasmus. Foi uma experiência incrível e uma pos-sibilidade segura de experimentar viver num país estrangeiro. Conheci imensas pessoas das mais variadas nacionalidades e aprendi uma nova cultura, bastante diferente da nos-

sa.Depois de voltar a Portugal, fo-

ram precisos apenas 6 meses para voltar a sair e, agora, por mais tem-po. Fui trabalhar para a Universida-de de Rostock, na Alemanha, onde estive durante um ano e meio a fa-zer investigação em biotecnologia, fazendo parte de um projeto Euro-peu, chamado Clostnet (http://www.clostridia.net/clostnet/).

Da Alemanha, regressei à Di-namarca, desta vez a Copenhaga, onde estou há dois anos e meio a fazer o doutoramento em Biotec-nologia, na Technical University of Denmark, integrado num projeto Eu-ropeu denominado BacTory (http://www.bactory.dk/). Estou a trabalhar com uma coleção dinamarquesa de bactérias do mar, que foram isola-das durante uma expedição que percorreu todo o mundo – expedição Galathea 3 (http://www.galathea3.dk/uk). O objetivo é a descoberta de novos antibióticos para substituir os que já não são eficientes e de novos

compostos para o tratamento de do-enças como Parkinson e Alzheimer.

Ser cientista é bastante gratifi-cante porque trabalhamos na des-coberta de novas “coisas”, temos possibilidade de viajar bastante para apresentar o nosso trabalho em diversas partes do mundo e tra-balhamos em grupos internacionais, com pessoas de diversas naciona-lidades.

O meu agradecimento à institui-ção que é o ECB. A ela se devem as excelentes bases académicas que me proporcionou para que fossem os fortes alicerces na construção de um futuro promissor, que espe-ro de sucesso a longo prazo. E aos Gambuzinos, pelos ensinamentos de projeção de voz e capacidade de falar em público, que me têm aju-dado bastante e dos quais me sirvo frequentemente.

Henrique Machado, ex-aluno do ECB

Escrevo este depoimento a 8000 km de distância e com alguma saudade, não só dos que deixei para trás, mas também dos tempos que lá vão.

No início de 2014, mudei-me de malas e bagagens para São Paulo, no Brasil, movida por um amor. Claro que à mistura também estava o desafio de um novo trabalho e uma nova experiên-cia profissional, mas cá entre nós, foi o amor que falou mais alto.

Se me perguntarem se alguma vez me tinha passado pela cabeça ir morar ou trabalhar fora de Portugal, eu res-pondo com facilidade que “não”. Mas o que é certo é que a vida dá novas voltas e surgem boas variáveis que vêm dar outro alento à nossa vida. Sempre fui fascinada pelas histórias daqueles que partiam à aventura e tinham experiên-cias noutros países, que faziam viagens exóticas e coisas diferentes, mas falta-va-me o estimulo e acabava sempre por adiar a minha vontade de ir.

Hoje, com 32 anos, ciente da deci-são que tomei, digo e repito que volta-ria a fazer tudo igual. Exige uma certa adaptação. A cerveja passa a ser “cho-pe”, o pastel de nata passa a pão-de-

queijo, o fado passa a samba ou ser-tanejo, o ginásio passa a academia, o inverno passa a verão e as amigas com quem jantava estão hoje num chat de whatsapp, a visita dos pais a Lisboa passaram a ser horas no Skype, as idas ao shopping com as irmãs passaram a ser fotos de looks em mensagens... e, assim, se dá cabo da maldita saudade.

Mas desenganem-se! Estas minhas escolhas não foram apenas reflexo do momento. Nada disso! Tudo isto vem desde os tempos de estudante, que é quando fazemos amizades marcantes e tomamos decisões que marcarão, em muito, a nossa vida. Aqueles 6 anos de Externato Cooperativo da Benedi-ta... onde fui bem feliz! Fiz lá grandes e duradoras amizades, as primeiras pai-xonetas, as cartas de S. Valentim, que chegavam aos montes e me deixavam tão, mas tão envergonhada (!), o bada-lado “pátio das galinhas” e as “grupe-tas” que se formavam, onde fui caixa de óculos e sorriso metálico ao mesmo tempo (mas disto não me orgulho mes-mo nada), onde o desporto se tornou algo bem sério na minha vida, ao pon-to de me formar em Educação Física,

os emblemáticos jantares de 1983 que permanecem, melhor do que nunca, até aos dias de hoje e os professores que, em muito, me marcaram como a veloz e eficiente professora. Pilar Peres, o exigente professor Joaquim Silva, a ca-rismática professora Laura Boavida, a impecável e graciosa professora Clara Peralta, os “erres” do professor Fran-cisco Martins e a Matemática desafiante do professor Paulo Coelho, o tranquilo professor de Ciências Sérgio Teixeira, enfim, e outros tantos que marcaram a minha geração e que eu recordo com um sorriso.

Depois veio a universidade e mais outra universidade, uns cursos de idio-mas pelo meio e outros nada a ver, no-vas amizades, o primeiro, o segundo e os restantes empregos, as viagens, os amores, as desilusões e as conquistas, e a vontade de fazer algo novo e dife-rente.

Tenho a certeza de que aquilo que sou hoje é consequência de todas es-sas vivências e o Externato faz parte da minha história.

Aqui, hoje, na minha secretária de trabalho, numa sexta-feira, já a olhar

para um fim de semana de verão e pré-carnaval, escrevendo este artigo, voltei a lembrar-me desses bons tempos e do orgulho que sinto pela minha escolha, cujas somas são muito superiores às subtrações.

Aqui também aprendi uma coisa que carrego comigo e levarei para todo o lado: “No final, dá tudo certo. Se ainda não deu certo, é porque não chegou no final”.

Joana Vicente Costa, ex-aluna do ECB

DO BRASIL COM SAUDADE

NORTE DA EUROpA, UMA AvENTURA CIENTÍFICApOR ONDE ANDAM?

ANO 11 - Nº 24 TOQUE DE SAÍDA

ESCOLA VIVA 13

Avenida Padre Inácio Antunes, 2475-146 BeneditaTel. 00351–262 926 360 Fax. 00351-262 926 360e-mail: [email protected]: www.instantesviagens.com RNAVT 4137

A Fundação Ilídio Pinho, o Mi-nistério da Educação e Ciência e o Ministério da Economia celebraram um protocolo com vista à instituição de um prémio anual, o Prémio “Ci-ência na Escola” - Fundação Ilídio Pinho.

No presente ano letivo foram submetidos a concurso 1044 pro-jetos inovadores, dos quais, 522 foram selecionados para a fase de desenvolvimento - Fase 2. O projeto do ECB está nesta fase!

Os projetos, subordinados ao tema “Ciência e tecnologia ao ser-

viço de um mundo melhor”, devem demonstrar as potencialidades da ciência e da tecnologia como opor-tunidades de resposta aos desafios e principais problemas do mundo atual, tendo em vista a criação de um mundo melhor para todos.

O projeto “Organo … quê?” en-volve alunos do 8º ano do ECB, na área da Biologia Ambiental, que irão desenvolver atividades práticas e laboratoriais intra e extracurrilares, envolvendo a comunidade escolar e Beneditense. Os projetos “Comu-nicar Ciência” e “Eco-Escolas”, as-

sim como os apoios aos alunos com NEE, entre outros, também estarão presentes no desenvolvimento das fases do projeto “Organo … quê?”, cujo término está previsto para maio deste ano letivo.

Este prémio visa motivar todos os alunos, da Educação Pré-Esco-lar, dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensi-no Básico e do Ensino Secundário, das diferentes vias de educação e formação, para a aprendizagem das ciências e para a escolha de áreas tecnológicas.

Pretende-se estimular o interes-se dos alunos pelas ciências, atra-vés do apoio a projetos inovadores. Tais projetos deverão ter um caráter iminentemente prático e multidisci-plinar, mobilizando as várias áreas curriculares para o seu desenvolvi-mento, e envolver os estudantes em experiências e trabalhos de grupo, que lhes permitam reconhecer a im-portância do conhecimento e do mé-todo científico.

Profª. Paula Castelhano

pROJETO DO ECB DISTINGUIDO

RALLY pApER ECB

No passado dia 5 de fevereiro, seguindo a tradição, 33 equipas constituídas por alunos, professores e encarregados de educação participaram no XXIII Rally Paper ECB.

Foi uma manhã divertida. As equipas res-ponderam com empenho ao desafio lançado pela organização, comparecendo com más-caras alusivas ao mundo dos desenhos ani-mados.

O dia culminou com um jantar convívio onde foram entregues os prémios aos partici-pantes e anunciada a classificação das equi-pas.

A equipa vencedora é constituída pelo professor José Saramago e pelos alunos An-dré Silva, David Agostinho, Francisco Tava-res, Luís Vicente e Pedro Rocha. Parabéns! E, como os vencedores organizam a edição seguinte, esperamos que nos surpreendam no próximo ano letivo, na organização de mais uma edição do Rally Paper!

Apesar de as alunas que integraram a co-missão organizadora deste ano já se encon-trarem no ensino superior, foi com agrado e satisfação que cumpriram esta tarefa. Dado que os alunos que constituem a equipa vi-toriosa no presente ano letivo frequentam o 12º ano, esperamos que na próxima edição já não sejam alunos do ECB.

Para nós foi um prazer colaborar em mais uma atividade do ECB e esperamos ter agra-dado aos participantes.

Ex- alunas Ana Pinto, Carolina Rogério, Filipa

Custóias e Sara Funcheira

Profª Paula ArraiãoForam entregues no dia 29 de

janeiro os Diplomas de Mérito aos alunos que integraram o Quadro de Mérito no final do ano letivo passa-do, 2014/2015.

A cerimónia, que decorreu no Auditório do C.C.G.S., foi muito simples e descontraída, decorrendo num ambiente intimista e na qual a Dr.ª Margarida Vinagre e os restan-

tes professores presentes incenti-varam os alunos a continuarem a estudar para obter bons resultados escolares e a empenharem-se, si-multaneamente, em outras ativida-des igualmente enriquecedoras no plano social e cultural.

Compareceram muitos alunos distribuídos do 8º ao 12º ano e ain-da um bom número de alunos que já

estão no Ensino Superior e frequen-tavam o 12º ano no ano transato.

Recorda-se que para que um alu-no figure no Quadro de Mérito deve obter média de cinco, se frequenta Ensino Básico; de dezasseis valo-res sem nenhuma classificação in-ferior a doze, caso frequente o Ensi-no Secundário, e dezasseis valores, sem nenhum módulo em atraso, se frequentar os Cursos Profissionais. Em todos os casos existe uma cláu-sula relativa ao bom comportamento porque o mérito verdadeiro começa na atitude e nos comportamentos demonstrados na escola.

O Toque de Saída endereça os Parabéns a todos os galardoados e deseja que continuem a ter muito sucesso.

DIpLOMAS DE MéRITO ECB

ANO 11 - Nº 24TOQUE DE SAÍDA

OLHAR CIRCUNDANTE14

Conforme noticiado em edições anteriores, a criação da Rede de Bi-bliotecas do Concelho de Alcobaça, em 2014, apresentava entre os seus objetivos desenvolver as literacias junto de toda a comunidade conce-lhia, através da realização conjunta

e partilhada de projetos e iniciativas. A biblioteca do ECB integrou-se des-de o princípio nesta Rede e tem vin-do a implementar diversas atividades no âmbito desta parceria.

Em outubro de 2015, mês inter-nacional das bibliotecas escolares, generalizou-se o cartão de leitor da RBCA, permitindo a entrada em to-das as bibliotecas do concelho e o acesso aos respetivos fundos docu-mentais. Paralelamente, a criação de um catálogo coletivo disponível em linha possibilita a qualquer utente a pesquisa/consulta das bases biblio-gráficas de todas as bibliotecas e até efetuar uma reserva, sem necessitar de se deslocar à biblioteca.

Para aceder a este catálogo, bas-ta seguir a ligação http://rbca.cm-alcobaca.pt/ e fazer a pesquisa do documento que se pretende, percor-rendo os catálogos das várias biblio-tecas. Para poder fazer a reserva em linha, o utente necessita de uma pa-

lavra passe que deve ser solicitada no balcão da biblioteca em que está registado. Se o documento estiver disponível para empréstimo, depois de efetuada a reserva em linha, o utente dispõe de um prazo de dois dias para fazer o levantamento pre-sencial, seguindo depois as regras do empréstimo domiciliário constan-te dos regimentos de cada biblioteca.

No portal da RBCA, está igual-mente disponível para consulta o catálogo da Biblioteca Geral da Uni-versidade de Coimbra. A requisição de documentos deste fundo pode efetuar-se em qualquer biblioteca da RBCA que depois encaminhará o pe-dido para a Biblioteca Geral da Uni-versidade de Coimbra.

Profª. Teresa Agostinho

Coordenadora da Biblioteca do ECB

CORpO SãO EM MENTE SãA SOJA

A soja é a leguminosa mais cultivada no mundo porque não precisa de adubo e porque pro-duz mais proteínas e de melhor qualidade em menos tempo. Daí a importância da soja como um dos elementos principais na alimentação, estando tam-bém provados os seus pode-res curativos. Porém, não se pode deixar de referir que a soja também tem aspetos ne-gativos, embora inferiores aos positivos.

Aspetos Positivos

Cancro | Reduz o risco de

sofrer de diversos tipos de can-cro, em especial os da mama, da próstata e do cólon. Identifi-cam-se, pelo menos, dois com-ponentes anticancerígenos na soja - as isoflavonas (um tipo de fitoestrogénios) e as sapo-ninas.

Coração | Diminui o risco de trombose coronária e de enfarte do miocárdio. O con-sumo habitual de soja evita a arteriosclorose e torna o san-gue mais fluido, o que melho-ra a circulação sanguínea nas artérias coronárias. A interrup-ção do fluxo do sangue numa dessas artérias é a causa do enfarte do miocárdio.

Arteriosclerose | O con-sumo habitual de soja evita o estreitamento e endurecimento das artérias, conhecido como arteriosclerose. Além disso, pode conseguir melhorar a ar-teriosclerose depois de esta já se ter produzido. Demonstrou-se que o consumo de soja, du-rante pelo menos seis meses, em substituição das proteínas

de origem animal, faz aumentar o diâmetro interior das artérias afetadas pela arteriosclerose. O consumo diário de soja du-rante alguns meses é suficiente para se notarem os seus efei-tos benéficos, como por exem-plo, 1 prato de soja guisada, ou 2 copos de bebida de soja, ou 30 a 50 g de “tofu”, ou 1 ham-burguer vegetal à base de soja.

Ossos | Aumenta a densi-dade cálcica e evita a osteo-porose. Isto deve-se principal-mente à ação estrogénica das isoflavonas da soja. As mu-lheres beneficiam muito desta propriedade remineralizante da soja, especialmente aquelas que se encontram na fase da menopausa.

Colesterol | A soja e os seus derivados não contêm co-lesterol, como qualquer produ-to de origem vegetal. Além dis-so, são ricos em ácidos gordos insaturados que contribuem para reduzir a produção de co-lesterol no organismo.

Menopausa | Alivia os seus

sintomas indesejáveis, pelo facto de conter isoflavonas, um tipo de hormonas vegetais que substituem, em parte, os estrogénios que se produzem nos ovários. A menor produ-ção de estrogénios durante a menopausa é uma das causas dos incómodos que aparecem nesta fase da vida reprodutiva feminina.

Aspetos negativos

Embora a soja seja mui-to nutritiva e dotada de extra-ordinárias virtudes curativas, apresenta inconvenientes que não devemos ignorar. Nenhum deles é insolúvel, pelo que em nenhum caso deve ser motivo para não consumir esta super-leguminosa, que bem se pode considerar um autêntico ali-mento-medicamento.

Ácido Úrico | Entre os di-versos tipos de proteínas que a soja contém, encontram-se as nucleoproteínas. Um dos com-ponentes das nucleoproteínas,

as purinas, transformam-se em ácido úrico no nosso orga-nismo. O nível de ácido úrico no sangue aumenta depois de se ter comido soja ou os seus derivados, o que não aconte-ce após a ingestão de leite de vaca. No entanto, o ácido úri-co elimina-se facilmente com a urina se esta não for excessi-vamente ácida. O ácido úrico da soja não representa nenhum perigo para a saúde, principal-mente se for seguida uma ali-mentação rica em vegetais, que alcalinizam a urina e facilitam a sua eliminação. No entanto, desaconselha-se o consumo de soja nos seguintes casos: Gota (excesso de ácido úrico no san-gue); Litíase renal de tipo úri-co (quanto menos ácido úrico existir na urina, menor será a possibilidade de se formarem cálculos renais).

Prof. Miguel Fonseca

Gabintete de Saúde e

Condição Física

AS BIBLIOTECAS DO CONCELhO DE ALCOBAçA à DISTÂNCIA DE Um CLIqUE…

PARCERIA INSE-ECB CÂmARA mUNICIPAL DE ALCOBAçA

No dia 2 de fevereiro, foi assinado o proto-colo entre o INSE-ECB e a Câmara Municipal de Alcobaça, com o objetivo de dinamizar o auditório do CCGS com uma oferta cultural mais abrangente.

O concerto de abertura da programação regular dos espetáculos do CCGS esteve a cargo da Banda Sinfónica de Alcobaça. Da programação fazem também parte espetácu-los de flamenco, Luís Represas |40 anos de carreira, o 2º Festival Internacional de Magia, uma peça de teatro e espetáculos da 24ª edi-ção do CisterMúsica, entre outros.

ANO 11 - Nº 24 TOQUE DE SAÍDA

MENTE SÃ EM CORPO SÃO 15OLHAR CIRCUNDANTE 15

O Externato Cooperativo da Benedi-ta (ECB) viu recentemente aprovado um projeto no âmbito do Programa Eras-mus+ Ação Chave 2 |Parcerias Estraté-gicas entre Escolas, denominado “EVA – European Values and Attitudes “, ou em português “ Valores e Atitudes Euro-peias”. É coordenado por uma escola de Múrcia (Espanha) e tem como parceiras escolas dos seguintes países: Espanha, Portugal, Áustria, Eslováquia e Turquia. O ECB escolheu como público-alvo, para trabalhar neste projeto, os alunos do 8ºano. Este projeto pretende que as escolas participantes trabalhem com os seus alunos os seguintes valores: res-peito, liberdade, solidariedade, respon-sabilidade, partilha, participação, com-promisso, honestidade e confiabilidade.

Em termos de metodologia de traba-lho pretende-se que os alunos apren-dam de forma cooperativa, em grupos, preferencialmente de 4 elementos, onde as tarefas serão distribuídas de acordo com o cargo assumido por cada aluno: supervisor, coordenador, moderador e

comunicador. Acredita-se que os alunos conseguem aprender com os seus pa-res através da troca de conhecimentos e experiências, tendo em conta um ob-jetivo comum; todos estarão envolvidos, o que fará com que todos aprendam e compreendam melhor o que estão a aprender, se lembrem melhor do que aprenderam e se sintam melhor com eles próprios, com os colegas de grupo e com a turma.

O projeto define que as atividades promovidas tenham em conta as for-mas de aprendizagem de cada aluno, baseadas nas inteligências múltiplas definidas por Howard Gardner: lógico-matemática, linguística, musical, espa-

cial, corporal-cinestésica, intrapessoal, interpessoal, naturalista e existencial. Os alunos do 8ºano do ECB irão pre-encher um questionário que permitirá saber qual(is) inteligência(s) múltipla(s) se destaca em cada um, para ajudar os professores a perceberem que tipo de alunos têm.

Como resultado deste projeto, es-pera-se que os alunos envolvidos me-lhorem as suas competências de co-

municação na língua materna e em língua estrangeira, na matemática, nas ciências, nas tecnologias, de aprender a aprender e em termos de sociais e cívicos, no espírito de iniciativa e em-preendedorismo e na expressão cultu-

ral. Como objetivo último, pretende-se formar melhores alunos, melhores pes-soas, melhores cidadãos europeus.

Entre os dias 16 e 18 de novembro decorreu o primeiro encontro entre os professores coordenadores das várias escolas envolvidas. Para além de ficar-mos a conhecer a escola de Espanha e a sua comunidade educativa, participá-mos em várias sessões de trabalho para conhecermos melhor o projeto e discu-tirmos como vão funcionar as atividades e as mobilidades.

Entretanto, os alunos Embaixadores EVA do ECB estão a realizar trabalhos de disseminação do projeto que são afixados pela escola e a elaborar uma apresentação sobre o tema “Crescer com responsabilidade – valores versus comportamentos”, para a visita a Viena de Áustria, a realizar em abril. Estes alunos trabalham em grupos de 4, de acordo com as regras do trabalho coo-perativo traçadas pelo projeto. As pro-fessoras de inglês encontram-se a apli-car um questionário, cujos resultados irão permitir saber em que inteligências múltiplas se destacam os alunos do 8º ano.

Equipa de Projeto Erasmus+

ERASMUS+ | pROJETO EvA ECB

Tendo-me sido proposto pela professora Emília Barroso ir, junta-mente com os meus cinco colegas de Inglês, dar aulas na Universi-dade Sénior da Benedita, aceitei prontamente o desafio. Começámos em outubro e, pouco tempo depois, voluntariei-me para dar apoio às Tecnologias de Informação e Comu-nicação (TIC), também aos alunos dessa mesma universidade, como consequência da ótima experiência que lá tivera.

Antes da primeira aula de Inglês, os seis alunos do 12ºD do Externa-to estavam nervosos. Até à data, tínhamos sido apenas alunos. Era-nos pedido agora que fossemos nós os professores… de pessoas bem mais velhas que nós! Feitas todas

as apresentações, descobriu-se, por exemplo, que, afinal, um dos alunos tinha jogado muito à bola com o avô de uma das “professoras”, o que le-vou logo a uma animada conversa. Instalou-se, assim, um ambiente de familiaridade, onde a troca de me-mórias passou a ser recorrente.

No início de todas as aulas, somos cumprimentados com um “Hello, how are you today?” (Olá, como estão hoje?). De seguida, nós, os jovens, escrevemos algum vocabulário no quadro de giz e eles, os nossos alunos séniores, copiam-no cuidadosamente, pronunciando depois cada palavra. Além do ensi-no do inglês, falamos sobre os ve-lhos tempos e sobre os tempos mo-dernos, às vezes por largos e ricos

minutos. No fim de cada aula, os nossos alunos despedem-se de nós dizendo: “Thank you very much. You are very kind. Have a good week!” (Muito obrigado, são muito amáveis. Tenham uma boa semana!).

Ainda não tive a oportunidade de dar muitas aulas de TIC, mas, das vezes que fui, a fácil comunicação, a mútua aprendizagem e o afeto es-tiveram igualmente presentes. “Isto das tecnologias é bom, mas acho que éramos crianças mais felizes”, chega uma senhora a refletir en-quanto espera pela sua aula de in-formática no corredor do Externato, observando os jovens que passam, muitos deles lealmente acompanha-dos pelos seus telemóveis.

O meu, o nosso objetivo, ao fa-zer parte da Universidade Sénior, é o de comunicar. Ensinar a comuni-car em inglês, ensinar a comunicar com os filhos e netos pelo facebook. Mas, mais do que isso, comunica-mos com pessoas que já viveram muito e estas com jovens que ainda agora estão a começar o seu per-curso de vida.

Catarina Correia, 12ºD

EXpERIÊNCIA UNIvERSIDADE SéNIOR DA BENEDITA

SABIAS qUE…

No Estado Novo:

- era proibido beber Coca-Cola? era proibido usar biquíni? era proibido usar isqueiro?.

- as mulheres estavam impedidas de optar pela carreira diplomática e da magistratura?

- as profissões de enfermeira, professora pri-mária e hospedeira do ar podiam implicar a proibição de casar?

Profª Ana Paula Barosa

Ver Livro Proibido de António Costa Santos.

Lisboa: Guerra e Paz Editores, 7ª edição, junho de

2015.

Mobilidade de alunos no âmbito do Eva a Viena de Áustria (24 a 30 de abril).

ANO 11 - Nº 24TOQUE DE SAÍDA

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E AMBIENTE16

Nos seres humanos existem dois tipos de melanina, protetor solar na-tural capaz de absorver e dissipar 50% a 75% das radiações UV, produ-zida nos melanócitos, células locali-zadas na epiderme: a eumelanina e a feomelanina.

A eumelanina possui uma cor castanha/preta e maior capacidade de proteção contra os raios UV, mas, no entanto, tem menor capacidade de sintetizar a vitamina D; já a feo-melanina é mais clara, de cor verme-lha/amarela e tem maior capacidade de absorção dos raios UV.

A espécie humana teve origem em África, próximo do equador, onde

a intensidade das radiações UV é elevada durante todo o ano. O princi-pal tipo de melanina nestas regiões é a eumelanina, pelo que os indivíduos que a possuíam em maior quantida-de, por seleção natural, sobreviviam mais e, sobretudo, deixavam mais descendência, indivíduos de cor de pele mais escura.

No entanto, quando a espécie hu-mana começou a sua expansão, co-lonizou outras partes do mundo onde a radiação UV é menos intensa. De facto, em algumas áreas da Ásia, da Europa e da América, a radiação UV incidente não é suficiente para pro-duzir a quantidade necessária da vi-tamina D, sendo esta produção tanto

menor quanto mais escuro for o tom de pele dos indivíduos. Por seleção natural, os indivíduos com cor de pele mais clara eram, assim, benefi-ciados e, ao longo das gerações, te-rão deixado mais descendentes que herdavam o seu tom de pele claro, o que conduziu à despigmentação das populações nas regiões mais distan-tes da linha do equador.

Identificadas as pressões seleti-vas que afetaram a evolução da cor da pele na nossa espécie, devemos adequar os nossos comportamentos e estilo de vida às nossas caraterís-ticas. Assim, tento em conta o tipo de melanina presente no nosso tom de pele, as pessoas de pele mais escura (eumelanina) necessitam de ingerir mais alimentos ricos em vita-mina D (presente essencialmente no peixe, nos ovos, no leite, etc.); já as pessoas de pele clara (feomelanina), sintetizam a vitamina D através das radiações UV, não necessitando de ingerir estes alimentos para a obte-rem. No entanto, necessitam de usar mais protetor solar, caso contrário a exposição intensa às radiações UV (especialmente nas horas de maior calor, entre as 11:30h e as 16:30h) pode provocar danos celulares, como alterações de ADN e a destruição de nutrientes essenciais à sobrevivên-cia e reprodução dos indivíduos.

Carina Silva, 9ºDInês Costa, 9ºD

Inês Ribeiro, 9ºD

A COR DA pELE E A EvOLUçãO

No dia 4 de janeiro de 2016, os alunos do 10º ano da área de Ci-ências e Tecnologias, no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia, assistiram a uma palestra realizada por dois geólogos: Patrícia e Vasco Azinhaga.

Este casal proporcionou uma tar-de muito produtiva ao nível do co-nhecimento e da cultura geral, visto que nos relataram as suas histórias e aventuras.

Inicialmente, Vasco demonstrou a importância da geologia, o que é ser geólogo e relacionou a geologia com outras áreas, sendo que esta tem sido desvalorizada a nível mun-dial. De seguida, partilhou connosco as suas peripécias, mostrando-nos a sua perspetiva sobre ser geólogo.

Posteriormente, Patrícia falou-nos da sua aventura na Antártida e mostrou-nos o que viu e sentiu durante a sua expedição e, deste

modo, cativou a nossa atenção e fez-nos perceber que a geologia não é apenas “rochas”.

Ambos afirmaram que esta pro-fissão, embora vantajosa, por dar a oportunidade de conhecer todos os cantos do mundo, não é fácil, pois tem os seus obstáculos, como por exemplo o clima, as condições de trabalho, a cultura, a língua, entre outros.

Em suma, foi uma palestra en-riquecedora, pois sentimos que estávamos à-vontade para poder esclarecer as nossas dúvidas e curiosidades. Os seus testemunhos inspiraram-nos de tal forma que nos fez ponderar acerca da escolha da nossa profissão.

Alexandra Magalhães, Beatriz Subtil, Catarina Quitério e Inês Roxo, 10ºB

GEOLOGIA pARA ALéM DOS LIvROS

pARIS, LA vILLE LUMIèRE ET DE

L’AMOURNos próximos dias 6 a 9 de abril, alguns

alunos de Francês do Ensino Secundário serão privilegiados com a oportunidade de visitar uma das cidades mais deslumbran-tes da Europa – Paris, la Ville lumière et de l’amour (a cidade luz e do amor).

Durante a nossa estadia, iremos visitar alguns dos locais mais emblemáticos da cidade, tal como uma das mais antigas ca-tedrais francesas em estilo gótico – a Cate-dral de Notre Dame.

Para além disso, de modo a enriquecer o nosso conhecimento de arte e cultura, vi-sitaremos os requintados Musée du Louvre e Musée d’Orsay, e também o Centre Pom-pidou, onde estão concentrados inúmeros equipamentos culturais como bibliotecas, teatros e museus.

Do mesmo modo, passearemos por vá-rias ruas e locais importantes, como é o caso de Montmartre, um bairro boémio de Paris, que no seu ponto mais alto, possui a famosa Basílica do Sacré Coeur.

Evidentemente, visitaremos o símbolo mais proeminente de Paris e de França, a exuberante Tour Eiffel e, que mais suscita o interesse e a ansiedade dos alunos, junta-mente com o Hard Rock Café Paris.

Esta nossa pequena aventura tem como objetivo fomentar o gosto pela língua fran-cesa, desenvolver as competências lin-guísticas e sociais e despertar o interesse pela cultura e civilização francesas. Afinal, qual é a melhor maneira de o fazer, senão vivendo o amor e a luminosidade que Paris tem para nos oferecer?

Adriana Raileanu, 10º C

ANO 11 - Nº 24 TOQUE DE SAÍDA

ARTE E CULTURA 17

No dia 3 dezembro de 2015, o GleeClub par-ticipou no VII Sarau Cultural do CEERIA/39º Aniversário e a experiência deixou marcas. Para além do tema Imagine, a abrir a festa, o Glee-Club esteve em palco, ao som do tema Flashli-ght, num registo diferente do habitual, com os elementos do grupo de teatro do CEERIA, numa homenagem a todos quantos fazem parte da vida do dia-a-dia destas pessoas tão especiais. Que momento surpreendente!

TESTEMUNHOS

De certeza uma experiência para repetir sempre que possível. (António Ribeiro)

Esta experiência foi muito emocionante, pois pude ter contacto com pessoas especiais que nos receberam de braços abertos e se esforça-ram ao máximo para que o espetáculo fosse o melhor possível. (Rafaela Boita)

A experiência foi muito enriquecedora e co-movente! Partilhámos sorrisos e sentimentos e criámos laços com pessoas que preencheram os nossos corações de carinho, compaixão e, mais importante, admiração. (Maria João Marques)

Foi uma das saídas mais enriquecedoras que o GleeClub já teve. Poder ter a experiência de estar ao lado daquelas pessoas tão especiais tornou toda a experiência inesquecível. (Jacinta Madaleno)

Na minha opinião são experiências como esta que nos tornam pessoas diferentes, pes-soas que querem fazer a diferença e são mo-mentos como este que tornam este grupo numa família. (Alice Norte)

Adorei a experiência! Senti-me feliz e grata por estar a fazer alguém feliz. (Laura Serrão)

A experiência no CEERIA foi única. Aquela noite foi sem dúvida comovente e é uma experi-ência que gostaria mais tarde de poder reviver! (Márcia Santos)

Foi uma experiência incrível! Consegui en-tender melhor o “mundo” deles e passei a valo-rizar melhor o que a vida me dá. Adorei! (Lara Aleixo)

Que momento gratificante que nos propor-cionaram! Um momento muito especial, que me marcou profundamente e que gostaria de repe-tir! (Alexandre Martins)

Espetacular, a experiência de uma vida! (Margarida Ribeiro)

Adorei estar com eles e achei que eles nos receberam de uma maneira formidável. (Tatiana Agostinho)

Um misto das melhores emoções que alguma vez senti. (Ana Francisco)

Foi uma experiência muito enriquecedora e gostei muito de poder ajudar o CEERIA neste espetáculo e espero poder vir a repetir. (Diogo Félix)

A minha experiência no CEERIA foi muito boa. Foi espetacular e espero que haja mais. E foi muito bom entrar neste grupo espetacular. (Paulo Silva, técnico assistente)

GleeClub

pARA NãO MAIS ESQUECER!

GLEECLUB NO CEERIA

GLEECLUB ECB APRESENTA…

“This is me”, é um concerto especial no qual cada um dos elementos do grupo vai dar o melhor de si.

Cada um foi convidado a escolher o “seu” tema e é num tom bem intimista que a partilha vai ser feita, com todos os que com eles quiserem passar mais um momento emo-cionante, no próximo dia 26 de fevereiro, pelas 21h30, no Auditório do CCGS.

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PASSATEMPOS E CURIOSIDADES18

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HORIZONTAIS2 - Paralelepípedo. 3 - Face de um edi�cio.7 - Construção. 8 - Rocha sedimentar que tem como constituinte principal o mineral calcite. 10 - Pavimento tipicamente português. 12 - Autor do romance “A Jangada de Pedra”. 14 - Último nome de um conceituado arquiteto português. 16 - O atual presidente da República. 17 - Cor branco-acastanhada.

VERTICAIS1 - Iniciais pelas quais é conhecido o edifício situado em Lisboa que alberga o Museu Berardo. 2 - Clube de futebol lisboeta. 4 - Praça junto ao rio Tejo, também conhecida como Terreiro do Paço (na imagem). 5 - Lugar ou sítio de onde se extraem pedras. 6 - Reaproveitamento. 9 - Antigo diretor da tua escola, homenageado num edifício dedicado à cultura. 11 - Suavizado. 13 - Energia renovável.14 - Estação de televisão dedicada à música.15 - Designação pela qual também é conhecido o Maciço Calcário Estremenho.

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ANO 11 - Nº 24 TOQUE DE SAÍDA

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E AMBIENTE 19

Este ano, alunos do 10ºB, 12ºA e 12º B, do Externato Cooperativo da Benedita, foram desafiados pela professora de Biologia, Pau-la Arraião, a participar. Os jovens apelaram à sua criatividade, de modo a transmitirem uma mensagem sobre doenças neurodegene-rativas, puseram “mãos à obra” e o resultado foi a realização de vídeos alusivos ao tema. A liberdade artística era total. Podiam utilizar qualquer linguagem estética: canto, represen-tação, dança, declamação, stand up comedy, demonstração científica, ou outra. A ideia e o desafio consistiram em apresentar, em vídeo, uma história emocionante, clara e original. To-dos os alunos responderam de forma fantásti-ca e foram muitos, se não todos, os trabalhos

de grande qualidade, originalidade e criativi-dade.

No dia 10 de fevereiro foi selecionado o vídeo mais votado pelo público, “Melodia pro-funda”, dos alunos Bernardo Mendes, Carina Ribeiro, Daniela Gonzaga e Maria Valentim, do 12ºA, e o júri pronunciou-se e escolheu os ou-tros dois trabalhos: “A história de um alguém”, dos alunos António Ribeiro, Inês Couto, Teresa Peralta, do 10ºB, com a colaboração preciosa da Ema Ferreira, do 10ºA (dança) e “Machado Joseph”, dos alunos Luís Vicente, André Silva, David Agostinho e Pedro Rocha, do 12ºB.

Parabéns a todos!

CIÊNCIA EM CENA 2016

ALUNOS DO ECB FINALISTAS EM CONCURSO DA GULBENKIAN

ENIGMASEnigma 1 – Natação

Cinco atletas (A, B, C, D e E) disputam uma prova de natação que premeia o 1º, 2º e 3º classificados com meda-lhas de ouro, prata e bronze, respetivamente. As seguintes conclusões sobre a prova são falsas, mas uma afirmação de cada uma delas (note que cada conclusão possui duas afir-mações) pode ser verdadeira.

Analise as conclusões para descobrir como foram distri-buídas as medalhas.

• A não ganhou o ouro e B não ganhou a prata; • D não ganhou a prata e B não ganhou o bronze; • C ganhou uma medalha, já D não ganhou nenhuma; • A ganhou uma medalha, já C não ganhou nenhuma; • D ganhou uma medalha e E também.

Enigma 2 – Canários e gaiolas

Numa loja de animais existe um número de canários para distribuir por um número de gaiolas. Se colocar 1 canário por gaiola, fica um canário sem gaiola, ou seja, faltarão gaiolas. Se colocar 2 canários por gaiola, sobrará uma gaiola vazia. Quantos canários e quantas gaiolas existem na loja?

RESPOSTAS

Enigma 1 – A ganhou a medalha de ouro, D levou a medalha de prata e C ganhou a medalha de bronze. Enigma 2 – A loja tem 4 canários e 3 gaiolas.

A final decorrerá na Gulbenkian a 12 de março

ANO 11 - Nº 24TOQUE DE SAÍDA

RUGBYDecorreu no passado dia 27 de ja-

neiro, em Arruda dos Vinhos, mais um encontro de Rugby do Desporto Esco-lar, com a participação de várias esco-las da região Oeste. Parabéns aos atle-tas do ECB.

pATINAGEMRealizou-se no dia passado dia 27

de janeiro, na escola EB 1,2,3 Sto. Ono-fre em Caldas da Rainha o 2.º encontro de patinagem do Desporto Escolar. O ECB esteve representado com 10 pati-nadores. Parabéns.

No Teste...

Teste de Matemática

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PssT Ana! Quanto é 16 + 9?

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1 MILHÃO!

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SIM!!

Obrigado!

Uns segundos depois...

Mas isto não pode estar certo...

Teste de Matemática

Isso foi o queela disse para 14+2!!

Da

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Sa

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XADREz

No dia 12 de janeiro foi disputado na Nazaré o 2º Torneio do XV Circuito de Xadrez – Desporto Escolar - Oeste.

No Grupo C, Juvenis, a vencedora foi Laura Costa, do ECB.

Subiram ao pódio três alunos do Externato Cooperativo da Benedita: 1º - Laura Costa, 2º - Bruno Pedro e 3º - Pedro Durão. Mais três alunos do ECB estiveram presentes neste certame: Duarte Simão, classificado em 5º lugar, Carlos Norte, em 9º e Alexandre Teixei-ra, em 11º lugar.

Na classificação de Equipas o pri-meiro classificado foi o ECB.

No Grupo B, Iniciados, participou um aluno do ECB, Manuel Maduro, que se classificou em 12º lugar.

DESpORTO ESCOLAR

FUTSAL FEMININORealizou-se no dia 20 de janeiro, no pa-vilhão do ECB, o 2º encontro de futsal feminino no âmbito do Desporto Esco-lar. As atletas do ECB disputaram jogos com duas equipas de escolas do Carta-xo. O ECB conquistou o 1º lugar!

CORTA MATO ESCOLAR|REGIONAL

Decorreu no passado dia 20 de janei-ro em Torres Vedras a fase Regional da prova de Corta-Mato.

O ECB esteve representado com 42 atletas dos vários escalões e géneros, destacando-se os resultados dos alunos Miguel Rebelo, que ficou em terceiro lugar, no escalão de infantis B mascu-linos, de Catarina Silva, que ficou em quarto lugar, no escalão de iniciados fe-mininos, e de Miguel Rebelo que ficou em terceiro lugar, no escalão de júniores masculinos.

Estes atletas foram apurados para a fase Nacional que se realizará nos dias 26 e 27 de fevereiro em Vila Nova de Famalicão.

BASQUETEBOL 3X3As equipas de juvenis masculinos

e juvenis femininos do ECB venceram a Fase Local do Campeonato de Bas-quetebol 3x3, que decorreu na Naza-ré, ficando apurados para a próxima etapa,Fase Regional,que será disputa-da em Torres Vedras

CONCENTRAçãO DE BADMINTON

Os alunos do ECB participaram na 3ª Concentração de Badminton do Des-porto Escolar, realizada no pavilhão do ECB.

A organização da prova foi da res-ponsabilidade do 10ºI, turma do Curso de Gestão Desportiva do ECB.

Participaram as escolas EB/S de S. Martinho do Porto –A e B; EB Pataias; Frei Estevão Martins e Externato Coo-perativo Benedita, num total de 79 atle-tas.

BOCCIAA Equipa de Boccia do ECB, partici-

pou no 3º Encontro do Desporto Escolar em Santa Catarina.

ATLETISMOAlunos do Atletismo ECB participa-

ram na Concentração de Atletismo do Desporto Escolar- Zona Norte, na Pista Susana Feitor em Rio Maior.