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Ciclo cardíaco e anatomia dos vasos sanguíneos CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO Profa. MSc. Ângela C. Ito

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Ciclo cardíaco e anatomia dos vasos sanguíneos

CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS S ISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓ RIO

Profa. MSc. Ângela C . I to

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CICLO CARDÍACO• Ciclo cardíaco: definido como o início de um batimento cardíaco até o início dobatimento cardíaco seguinte, sendo originado através de uma geraçãoespontânea de um potencial de ação no nodo sinusal, propagando-se esseestímulo para o restante do coração.

• O ciclo cardíaco é dividido em dois períodos:

diástole = relaxamento, ocorre o enchimento de sangue no coração.

sístole = contração, ocorre o esvaziamento de sangue dentro do coração.

• Durante todo o ciclo cardíaco, ocorrem alterações de pressão e volume.

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CICLO CARDÍACO

O ciclo cardíaco é dividido em quatro fases:

• Fase I – enchimento rápido e lento;

• Fase II – contração isovolúmica ou isovolumétrica;

• Fase III – fase de ejeção rápida e lenta;

• Fase IV – relaxamento isovolúmico ou isovolumétrico.

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CICLO CARDÍACO

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CICLO CARDÍACO1) Início da diástole, abertura das válvulastricúspide e mitral e enchimento ventricular;

2) Fechamento das válvulas de entrada, final dadiástole;

3) Contração ventricular, abertura das válvulaspulmonar e aórtica - sístole ventricular;

4) Final da sístole ventricular, fechamento dasválvulas pulmonar e aórtica;

5) Reinício da diástole atrial e ventricular.

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A RELAÇÃO ENTRE O ELETROCARDIOGRAMA E O CICLO CARDÍACO

O eletrocardiograma, demonstrado esquematicamente nafigura, mostra as ondas P, Q, R, S e T. Elas evidenciam asvoltagens elétricas geradas pelo coração, e registradas peloeletrocardiógrafo na superfície do corpo.

A onda P é causada pela dispersão da despolarizaçãoatravés dos átrios, seguida da contração atrial, queprovoca uma pequena elevação da curva de pressão atrial,imediatamente após a onda P. Cerca de 0,16 s após a ondaP, ocorre a onda QRS, que evidencia a despolarização e oinício da contração dos ventrículos , desencadeando oaumento da pressão ventricular. Sendo assim, o complexoQRS começa um pouco antes da sístole ventricular.

Fechando o ciclo, a onda T representa a fasede repolarização dos ventrículos , quando as fibrasventriculares começam a relaxar. Desta forma, a onda Tacontece pouco antes do término da contração ventricular.

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SISTEMA ESPECIALIZADO DE EXCITAÇÃO E CONDUÇÃO CARDÍACA• O sistema especializado de excitação e condução cardíaca controla todas ascontrações cardíacas.

• É constituído pelo:

nodo sinusal ou nodo sinoatrial,

vias internodais,

nodo atrioventricular,

feixe de His e

fibras de Purkinje.

• Todo esse sistema possui uma propriedade especial, que é ser estimulado econseguir propagar este estímulo para outras regiões do coração.

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SISTEMA ESPECIALIZADO DE EXCITAÇÃO E CONDUÇÃO CARDÍACA• Nodo sinoatrial ou sinusal

O nodo sinoatrial é uma pequena região de aproximadamente 3 mm de largura,15 mm de comprimento e 1 mm de espessura. Está localizado na paredesuperior lateral do átrio direito, próximo à veia cava superior. Essa região échamada de marca-passo cardíaco, pois é o local, em condições normais, onde oimpulso cardíaco é gerado.

• Vias internodais

Após a geração do impulso no nodo sinusal, ele é conduzido através das viasinternodais que transmitem o impulso do nodo sinusal para o nodoatrioventricular, passando por ambos os átrios (direito e esquerdo).

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SISTEMA ESPECIALIZADO DE EXCITAÇÃO E CONDUÇÃO CARDÍACA

• Nodo atrioventricular

Esse local é considerado como o ponto de transição entre o átrio e o ventrículo, ou seja, todo estímuloque percorreu o coração até chegar a esse ponto foi realizado somente no átrio e todo estímulo quechegar após este local vai corresponder apenas ao ventrículo.

Quando o estímulo chega ao nodo atrioventricular, ocorre um retardo na condução do impulso antesde passar para os ventrículos. Esse retardo na condução do estímulo permite que o átrio contraia-seantes do ventrículo, fornecendo então um enchimento adicional de sangue no momento da contraçãoventricular.

• Feixe de His e Fibras de Purkinje

Entrando no ventrículo, o estímulo passa para o feixe de His e depois para as fibras de Purkinje,ramificando-se em duas partes que são chamadas de ramo direito e esquerdo, ou seja, o ramo direitovai estimular todo o ventrículo direito enquanto o ramo esquerdo vai estimular o todo o ventrículoesquerdo.

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SISTEMA ESPECIALIZADO DE EXCITAÇÃO E CONDUÇÃO CARDÍACA

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RESUMINDO...• Nodo Sinoatrial ou Sinusal: localizado na região superior do átrio direito, tem afunção de marca-passo do coração, isto é, comanda o ritmo e frequência docoração. Tem autoexcitabilidade e auto-praticidade, ou seja, tem seu própriocomando.

• Nodo atrioventricular: localizado no assoalho do átrio direito, é responsávelpor fazer a pausa fisiológica que permite que os átrios ejetem sangue para ascâmeras ventriculares.

• Feixe de His: estrutura de bifurcação que leva estímulos específicos para cadaventrículo.

• Fibras de Purkinje: ponta de condução que entra em contato com a célulamiocárdica.

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HISTOLOGIADOS VASOSSANGUÍNEOS

Os vasos sanguíneossão constituídos portrês camadas: túnicaíntima, túnica médiae túnica adventícia.

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ARTÉRIA AORTA E GRANDES RAMOS

São artérias elásticas constituídas pela túnicaíntima, média e adventícia. A túnica íntima é acamada subendotelial espessa e rica em fibraselásticas, a túnica média é uma série de lâminaselásticas perfuradas e concêntricas intercaladaspor fibras musculares lisas que regularizam ofluxo sanguíneo e a pressão arterial, enquanto atúnica adventícia é pouco desenvolvida.

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ARTÉRIA AORTA

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ARTÉRIA AORTA

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ARTÉRIAS DE MÉDIO CALIBRE

São artérias musculares constituídaspela túnica íntima, média e adventícia.A túnica íntima é uma camadasubendotelial que é mais espessa doque nas arteríolas, a túnica média éespessa e constituída especialmentede fibras musculares lisas, e a túnicaadventícia é bem desenvolvida, comcapilares linfáticos.

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ARTÉRIAS DE MÉDIO CALIBRE

Cortes transversais de artérias musculares. Em todas se pode distinguir as três capas que formam suaparede: a camada íntima (1), a média (2) e adventícia (3). Lâmina elástica interna (flechas).

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ARTERÍOLAS

São menores do que 0,5 mm de diâmetro,sendo constituídas pela túnica íntima, queé uma camada subendotelial muitodelgada, pela túnica média, que é formadapor 1 ou 2 camadas de fibras musculareslisas, e pela túnica adventícia, poucodesenvolvida.

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VÊNULAS

São menores do que 0,2 a 1 mm dediâmetro, sendo constituídas pela túnicaíntima, que é uma camada subendotelialmuito delgada. A túnica média éinexistente ou é formada por poucas fibrasmusculares lisas e a túnica adventícia é acamada mais espessa.

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VEIAS DE PEQUENO E MÉDIO CALIBRE

Representam a maioria dos vasos e possuemde 1 a 9 mm de diâmetro, sendo constituídaspela túnica íntima, que é uma camadasubendotelial muito delgada ou ausente.Ainda a túnica média que é formada porpequenos feixes de músculo liso, e pela túnicaadventícia, que é bem desenvolvida quandocomparada às outras camadas de músculoliso, e pela túnica adventícia, que é bemdesenvolvida.

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VEIAS DE GRANDE CALIBRE

Localizadas próximo ao coração, as veias cavasuperior e inferior e seus ramos sãoconstituídas pela túnica íntima, que é bemdesenvolvida, pela túnica média, que é poucoespessa, e pela túnica adventícia, que é bemdesenvolvida.

Os principais tipos de vasos sanguíneos são:artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias.

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FUNÇÕES DOS VASOSArtérias

• As artérias são responsáveis por transportar o sangue para longe do coração,sendo esse transporte realizado sempre sob alta pressão até os tecidos. Elaspossuem paredes vasculares fortes e o sangue flui rapidamente. As grandesartérias vão dividir-se em arteríolas, que são ramos finais do sistema arterial,e, à medida que as arteríolas entram no tecido, ramificam-se em vasoschamados de capilares.

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FUNÇÕES DOS VASOSArtérias

• As arteríolas vão atuar como válvulas de controle pelas quais o sangue élançado nos capilares e possuem uma parede muscular muito forte,possibilitando o fechamento total ou dilatação por várias vezes, permitindo,então, alterar a capacidade de fluxo sanguíneo para os capilares de acordocom a necessidade dos tecidos.

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FUNÇÕES DOS VASOS• Capilares

A sua função é realizar as trocas de líquidos, nutrientes, eletrólitos,hormônios e outras substâncias entre o sangue e o líquido intersticial,além de possuírem paredes muito finas e permeáveis, permitindo que astrocas sejam realizadas rapidamente.

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FUNÇÕES DOS VASOS• Veias

As vênulas coletam o sangue dos capilares e vão gradualmente aumentando oseu diâmetro, transformando-se em veias maiores. Sua função é a de atuarcomo um condutor para o transporte de sangue dos tecidos de volta para ocoração, possuindo uma importante função de reservatório de sangue. Apressão no sistema venoso é muito baixa e as paredes venosas são muitofinas, o que garante a possibilidade de se contraírem ou expandirem, atuandocomo um reservatório de sangue extra de acordo com as necessidades doorganismo.

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FUNÇÕES DOS VASOS• Veias

As veias possuem uma característica especial, que é a presença de válvulasexistentes praticamente em todos os segmentos venosos, principalmente nasextremidades inferiores, que vão auxiliar o retorno do sangue de volta para ocoração.

A maior quantidade de sangue está localizada nas veias sistêmicas; ondeaproximadamente 85% de todo o volume sanguíneo está na circulação sistêmica,com 65% nas veias, 13% nas artérias e 7% nas arteríolas e capilares sistêmicos. Ocoração contém 7% do sangue e os vasos pulmonares, 8%.

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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA•JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2013.

• SOBOTTA, James. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006,v2.

• TORTORA, G.J. Princípios de anatomia humana. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2013.

• DANGELO, J.G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3 ed. São Paulo:Atheneu, 2008.

• CONSTANZO, L. S. Fisiologia. 5 ed. São Paulo: Elsevier, 2014.

• RUNGE, M. S.; OHMAN, E. M. Cardiologia de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2006.