Ciclagem de Nutrientes em Sistemas Florestais · Ciclagem de nutrientes: bioquímica e biogeoquí...

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Ciclagem de Nutrientes em Sistemas Florestais Prof. José Leonardo de Moraes Gonçalves Departamento de Ciências Florestais

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“Ciclagem de Nutrientes em

Sistemas Florestais”

Prof. José Leonardo de Moraes Gonçalves

Departamento de Ciências Florestais

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Sumário

1. Silvicultura brasileira

2. Nutrição florestal

3. Tipos de ciclagem de nutrientes

4. Métodos para medir a CN

5. Ciclagem de nutrientes em plantações de eucalipto

6. Ciclagem de nutrientes em plantações de pinus

7. Aplicações da ciclagem de nutrientes

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Silvicultura Brasileira

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Plantações• 5.5 M ha Eucalyptus

• 1.6 M ha Pinus

• 0.5 M ha others genus

= 7.6 M Ha

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0 5000 10000 15000 20000 25000 30000

Triticale

Cebola

Mamona

Amendoim

Batata

Aveia

Laranja

Cacau

Sorgo

Algodão

Mandioca

Café

Arroz

Trigo

Feijão

Floresta plantada

Cana-de-açúcar

Milho

Soja

Área cultivada no Brasil em 2014 (1000 ha)

IBGE e IBÁ (2014)

Área com pastagem: 172,3 milhões ha

30,2 M

15,2 M

9,9 M

7,6 M

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Aw = tropical, inverno seco e quente

Cerrado

Alvares et al. (2013)

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Pasto

APP degradada

Eucalipto

APP Restaurada

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FASES NUTRICIONAIS DO POVOAMENTO FLORESTAL

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Alguns atributos das fases nutricionais de um

povoamento florestal no decorrer de seu

desenvolvimento

Antes do fechamento de copas

FASE INICIALAdaptação e crescimento

inicial pós-plantio (1-3 meses)

FASE INTERMEDIÁRIAFranco crescimento

da parte aérea e sistema radicular

FASE FINALApós o fechamento

de copas

Aumenta

• Acumulo de nutrientes na biomassa

• Competição por fatores de crescimento: luz, espaço, água e nutrientes

• Ciclagem de nutrientes: bioquímica e biogeoquímica

• Eficiência de uso dos nutrientes

• Profundidade edáfica de exploração radicular

Diminui

• Dependência do solo como fonte de nutrientes

• Potencial de resposta à fertilização

• Risco de perda de nutrientes por erosão e lixivação

FASE INICIALAdaptação e crescimento

inicial pós-plantio (1-3 meses)

FASE INTERMEDIÁRIAFranco crescimento

da parte aérea e sistema radicular

FASE FINALApós o fechamento

de copas

Aumenta

• Acumulo de nutrientes na biomassa

• Competição por fatores de crescimento: luz, espaço, água e nutrientes

• Ciclagem de nutrientes: bioquímica e biogeoquímica

• Eficiência de uso dos nutrientes

• Profundidade edáfica de exploração radicular

Diminui

• Dependência do solo como fonte de nutrientes

• Potencial de resposta à fertilização

• Risco de perda de nutrientes por erosão e lixivação

FASE INICIALAdaptação e crescimento

inicial pós-plantio (1-3 meses)

FASE INTERMEDIÁRIAFranco crescimento

da parte aérea e sistema radicular

FASE FINALApós o fechamento

de copas

Aumenta

• Acumulo de nutrientes na biomassa

• Competição por fatores de crescimento: luz, espaço, água e nutrientes

• Ciclagem de nutrientes: bioquímica e biogeoquímica

• Eficiência de uso dos nutrientes

• Profundidade edáfica de exploração radicular

Diminui

• Dependência do solo como fonte de nutrientes

• Potencial de resposta à fertilização

• Risco de perda de nutrientes por erosão e lixivação

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Sistema Radicular das Árvores

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100 cm

30 cm

Axial ou Pivotante Ramificado

Alguns hábitos de crescimento das raízes das árvores

Pioneiras

Secundárias iniciais

Eucalyptus

Secundárias

Clímax

Pinus

Espécies de rápido crescimento

Elevada capacidade de reciclar nutrientes (concentra-os no horizonte A)

Eficiente associação micorrízica

Absorção de água e nutrientes de horizontes subsuperficiais

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A característica do sistema radicular éessencial para a adaptação dos genótipos às condições de estresse hídrico.

Há alta correlação entre a profundidade da raiz pivotante e a tolerância ao déficit hídrico.

Raiz de E. grandis (semente)6 anosLVA text. média

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Pinus caribaea var. hondurensis

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LVA distrófico argiloso

Solo bem permeável

• ampla distribuição de raízes

em profundidade

200 cm

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Profundidade maxima das raizes ≈ 85% da altura media das árvores

Nível do lençol freático

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Pesquisa sobre Balanço hídrico no solo (até 10 m)

Sensores de umidade do solo : 0.15, 0.50, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 m

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3m 10 m

Implicações entre a absorção de água em camadas profundas e a ciclagem de nutrientes?

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Tipos de Ciclagem de Nutrientes

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C. biogeoquímico

C. bioquímico

Ciclos dos nutrientes em ecossistemas florestais:

1) Ciclo geoquímico

Relativo às entradas e saídas de nutrientes do ecossistema, por meio de

precipitações atmosféricas (+), aplicação de fertilizantes (+),

intemperismo de minerais primários (+), erosão (-), lixiviação (-) e

volatilização (-).

2) Ciclo biológico

Relativo ao fluxo de nutrientes no sistema solo-planta.

2.1. Ciclo bioquímico

Se refere à movimentação de nutrientes entre tecidos da própria árvore.

Normalmente, a retranslocação de nutrientes dos tecidos senescentes

para os tecidos em formação constitui a principal forma de transferência

de nutrientes internamente na árvore.

2.2. Ciclo biogeoquímico

Abrange a ciclagem de nutrientes entre o solo e a biomassa,

principalmente, por meio da deposição, mineralização e reabsorção de

nutrientes contidos em materiais vegetais.

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Avaliação da Ciclagem Biogeoquímica

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Decomposição de folha em sacos

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Estimação da quantidade de serapilheira remanescente após um tempo t

X

X =

0

e- Kt , onde:

X = qde de folhedo remanescente, após decorrido t

X0 = qde de folhedo inicial

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– Estimativa da meia vida de uma dada fração de serapilheira

0,5 = e t0,693

K

-Kt

0,5 = 0,5

– Estimativa de 95% de decomposição de uma dada fração de serapilheira

0,05 = e t = 3

K

-Kt

0,950,95

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tempo de decomposição (mês)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26

MA

SS

A (

g)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

w = wo . e

-0,06972 t

r2 = 0,92 (P = 0,01)

Dinâmica de decomposição das folhas decíduas,

incubadas no campo no interior de bolsas de náilon

E. grandis

Cultivo mínimo

7 anos

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Avaliação da decomposição pela relação

entre a serapilheira depositada e a acumulada

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Equações matemáticas usadas para estimar a velocidade de decomposição

da serapilheira

K = L

X , onde

SS

K = taxa de decomposição instantânea

L = quantidade de serapilheira depositada anualmente

XSS = serapilheira acumulada sobre o solo, em equilíbrio dinâmico

Tempo médio de renovação = X

L =

1

K

SS

quanto < K menor tempo de renovação da serapilheira

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Taxas de retranslocação de nutrientes(ciclagem bioquímica)

Conc. Média Nutr. Tecido Decíduo

Conc. Média Ca Tecido Decíduo

Conc. Média Nutr. Tecido Normal

Conc. Média Ca Tecido Normal

X 100TR (%) =

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Perda de Nutrientes Pós-Colheita e

Pós-Fertilização

Qual a grandeza das perdas de nutrientes por lixiviação?

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Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga

USP/ESALQ

• Monitoramento da lixiviação de nutrientes (lisímetros)

• Monitoramento da umidade do solo (sensores TDR)

Laclau et al.

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Densidade de raízes finas (FRD)

(intersectos de raízes finas em 25 cm2

de perfil de solo)

1 2 3,5 6 anos

Laclau et al. 2013

Frontiers Plant Science

Pro

fun

did

ade

do

so

lo (

m)

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Lixiviação de N-NO3-

-80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80

Atm deposition

Th+Sf

Forest Floor

Depth 15 cm

Depth 50 cm

Depth 100 cm

Depth 200 cm

Depth 300 cm

Depth 400 cm

Depth 600 cm

Fluxes of N-NO3- (kg ha

-1 year

-1)

3-4

YA

H2

-3 Y

AH

1-2

YA

H0

-1 Y

AH

6-9

YA

P

I 3-4

I 2-3

I 1-2

I 0-1

I 5-6

Congo ITATINGA

0-1 Ano Pós-plantio

1-2

2-3

3-4

-80

-60

-40

-20

020

40

60

80

Atm

dep

osi

tion

Th+

Sf

Fore

st F

loor

De

pth

15 c

m

De

pth

50 c

m

De

pth

100 c

m

De

pth

200 c

m

De

pth

300 c

m

De

pth

400 c

m

De

pth

600 c

m

Flu

xe

s o

f N

-NO

3- (

kg

ha

-1 y

ea

r-1)

3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP

I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6

-80

-60

-40

-20

020

40

60

80

Atm

dep

osi

tion

Th+

Sf

Fore

st F

loor

De

pth

15 c

m

De

pth

50 c

m

De

pth

100 c

m

De

pth

200 c

m

De

pth

300 c

m

De

pth

400 c

m

De

pth

600 c

m

Flu

xe

s o

f N

-NO

3- (

kg

ha

-1 y

ea

r-1)

3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP

I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6

-80

-60

-40

-20

020

40

60

80

Atm

dep

osi

tion

Th+

Sf

Fore

st F

loor

De

pth

15 c

m

De

pth

50 c

m

De

pth

100 c

m

De

pth

200 c

m

De

pth

300 c

m

De

pth

400 c

m

De

pth

600 c

m

Flu

xe

s o

f N

-NO

3- (

kg

ha

-1 y

ea

r-1)

3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP

I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6-8

0-6

0-4

0-2

00

20

40

60

80

Atm

dep

osi

tion

Th+

Sf

Fore

st F

loor

De

pth

15 c

m

De

pth

50 c

m

De

pth

100 c

m

De

pth

200 c

m

De

pth

300 c

m

De

pth

400 c

m

De

pth

600 c

m

Flu

xe

s o

f N

-NO

3- (

kg

ha

-1 y

ea

r-1)

3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP

I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6

6-9

-80

-60

-40

-20

020

40

60

80

Atm

dep

osi

tion

Th+

Sf

Fore

st F

loor

De

pth

15 c

m

De

pth

50 c

m

De

pth

100 c

m

De

pth

200 c

m

De

pth

300 c

m

De

pth

400 c

m

De

pth

600 c

m

Flu

xe

s o

f N

-NO

3- (

kg

ha

-1 y

ea

r-1)

3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP

I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6

Laclau et al. (2010)

Fluxos de NO3- (kg ha-1 ano-1)

Deposição total

CsD + Et

Abaixo Serap.

Prof. 15 cm

Prof. 50 cm

Prof. 100 cm

Prof. 200 cm

Prof. 300 cm

Prof. 400 cm

Prof. 600 cm

Fluxo de N-NO3- não chegou a 3 m

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Em solos arenosos (90% de areia no Congo e 75% em Itatinga) as perdas a 3 m de profundidade são menores do que asDeposições atmosféricas.

-50 -30 -10 10 30 50

Total deposition

Th+Sf

Forest Floor

Depth 15 cm

Depth 50 cm

Depth 100 cm

Depth 200 cm

Depth 300 cm

Depth 400 cm

Depth 600 cm

Fluxes of K+ (kg ha

-1 year

-1)

3-4

YA

H2

-3 Y

AH

1-2

YA

H0

-1 Y

AH

6-9

YA

P

I 3-4

I 2-3

I 1-2

I 0-1

I 5-6

CONGO ITATINGA

Fluxos de K+ (kg ha-1 ano-1)

Deposição total

CsD + Et

Abaixo Serap.

Prof. 15 cm

Prof. 50 cm

Prof. 100 cm

Prof. 200 cm

Prof. 300 cm

Prof. 400 cm

Prof. 600 cm

Laclau et al. (2010)

Lixiviação de K (via solução do solo)

0-1 Ano Pós-plantio

1-2

2-3

3-4

-80

-60

-40

-20

020

40

60

80

Atm

dep

osi

tion

Th+

Sf

Fore

st F

loor

De

pth

15 c

m

De

pth

50 c

m

De

pth

100 c

m

De

pth

200 c

m

De

pth

300 c

m

De

pth

400 c

m

De

pth

600 c

m

Flu

xe

s o

f N

-NO

3- (

kg

ha

-1 y

ea

r-1)

3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP

I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6

-80

-60

-40

-20

020

40

60

80

Atm

dep

osi

tion

Th+

Sf

Fore

st F

loor

De

pth

15 c

m

De

pth

50 c

m

De

pth

100 c

m

De

pth

200 c

m

De

pth

300 c

m

De

pth

400 c

m

De

pth

600 c

m

Flu

xe

s o

f N

-NO

3- (

kg

ha

-1 y

ea

r-1)

3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP

I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6

-80

-60

-40

-20

020

40

60

80

Atm

dep

osi

tion

Th+

Sf

Fore

st F

loor

De

pth

15 c

m

De

pth

50 c

m

De

pth

100 c

m

De

pth

200 c

m

De

pth

300 c

m

De

pth

400 c

m

De

pth

600 c

m

Flu

xe

s o

f N

-NO

3- (

kg

ha

-1 y

ea

r-1)

3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP

I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6

-80

-60

-40

-20

020

40

60

80

Atm

dep

osi

tion

Th+

Sf

Fore

st F

loor

De

pth

15 c

m

De

pth

50 c

m

De

pth

100 c

m

De

pth

200 c

m

De

pth

300 c

m

De

pth

400 c

m

De

pth

600 c

m

Flu

xe

s o

f N

-NO

3- (

kg

ha

-1 y

ea

r-1)

3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP

I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6

6-9

-80

-60

-40

-20

020

40

60

80

Atm

dep

osi

tion

Th+

Sf

Fore

st F

loor

De

pth

15 c

m

De

pth

50 c

m

De

pth

100 c

m

De

pth

200 c

m

De

pth

300 c

m

De

pth

400 c

m

De

pth

600 c

m

Flu

xe

s o

f N

-NO

3- (

kg

ha

-1 y

ea

r-1)

3-4 YAH 2-3 YAH 1-2 YAH 0-1 YAH 6-9 YAP

I 3-4 I 2-3 I 1-2 I 0-1 I 5-6

Idade do plantioE. grandis

Fluxo de K chegou a 1 m

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ALGUMAS ETAPAS DO CICLO DO N

Capoeira Capoeirão Mata

______________ Kg ha-1 ______________

Folhas 78 116 110

Galhos finos 15 33 31

Detritos diversos 6 11 23

Total 99 160 164

Deposição Anual de N

Deposição Anual e Acumulada

de Serapilheira

Capoeira Capoeirão Mata

_____________ t ha-1 ______________

Anual 5,8 8,0 9,5

Acumulada 4,2 5,6 6,0

k 1,4 1,4 1,7

t0,5 0,5 0,5 0,4

Cunha & Poggiani (1997)

Mata Atlântica, RS

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Conteúdo de N (kg ha-1)

E. grandis P. taeda

Folha 57 160

Galho 16 150

Casca 36 50

Madeira 224 140

Serapilh. 187 160

Subtotal 520 660

Raiz grossa 75 -

Raiz fina 22 -

Subtotal 96 -

TOTAL 616 660

ALGUMAS ETAPAS DO CICLO DO N

E. grandis: LVA text. média, 7 anos

P. taeda: LVdf, argiloso, 10 anos

E. grandis P. taeda

_____ Kg ha-1 _____

Folha 29 44

Galho 13 -

Total 42 44

Deposição Anual de N

Deposição Anual e Acumulada

de Serapilheira

E. grandis P. taeda

Anual (t ha-1 ano-1) 7,7 8,0

Acumulada (t ha-1) 23,9 20,0

k 0,32 0,4

t0,5 (ano) 2,1 1,7

Translocação de N

E. grandis P. taeda

Relativa (%) 61 85

Absoluta (kg ha-1) 50 -

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Ciclagem de Nutrientes em Plantações de Eucalipto

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TAXAS DE RETRANSLOCAÇÃO (CICLAGEM BIOQUÍMICA) DE NUTRIENTES

PERÍODO: ao longo de um ano de crescimento

ESPÉCIE: Eucalyptus grandis (I.M.A. = 40 m3 ha-1 ano-1 de madeira sem casca)

IDADE: início com 8 anos

SOLO: Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico textura média

VEGETAÇÃO NATIVA: Cerrado senso strictu

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NUTR.

CONCENTRAÇÃO MÉDIARETRANSLOCAÇÃO MÉDIA DE

NUTRIENTES ANTES DA DEPOSIÇÃO

Folhas

decíduas

Folhas

normais

Galhos

decíduos

Galhos

normaisFOLHA GALHO

____________________ g kg-1 ____________________ % kg ha-1 ano-1 % kg ha-1 ano-1

N 6,2 18,3 2,9 4,7 79 66 67 10

P 0,3 0,6 0,2 0,3 67 2 66 1

K 2,9 9,7 1,8 7,5 81 36 87 21

Ca 6,9 4,3 4,3 2,3 0 0 0 0

Mg 2,2 2,8 0,9 0,9 51 7 48 1

__________________ mg kg-1 ____________________ % g ha-1 ano-1 % g ha-1 ano-1

B 29 22 19 17 18 18 38 21

Zn 8 23 8 13 79 83 66 27

Cu 7 7 11 7 37 12 17 4

Fe 182 160 142 110 28 209 30 105

Mn 724 530 559 637 14 346 52 1068

Gonçalves et al. (1997)1 TAXAS DE RETRANSLOCAÇÃO DE NUTRIENTES:

TR = {1 – [(CND/CCD)/(CNN/CCN)]} x 100

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0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

PE

RC

EN

TA

GE

M

Folha Galho Casca Madeira Serapilheira

ESPÉCIE: Eucalyptus grandis

IDADE: 9 anos

SOLO: LVA, textura média

QDE TOTAIS DE MICRON.: 2,0 kg ha-1 de B; 1,8 kg ha-1 de Zn;

0,9 kg ha-1 de Cu; 55,0 kg ha-1 de Fe; e 22,9 kg ha-1 de Mn

Gonçalves et al. (1997)

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Massa de resíduos florestais mantida sobre o solo

Trat.(1)

Folha Galho Casca Miscelânea Total

__________________________________________

t ha-1 __________________________________________

Todos

resíduos 6,63 (0,59)

(2) 17,57 (2,40) 24,86 (1,74) 6,35 (2,12) 55,41 (5,27)

Apenas

serapilheira 2,60 (0,41) 15,79 (0,71) 4,05 (1,55) 9,31 (0,97) 31,76 (2,60)

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4 meses

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1,5 ano pós-replantio

T1- mantido todos resíduos T3 – mantido apenas serapilheira T4 – removido todos resíduos

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DAC

0 50 100 150 200 250 300

C O

(g k

g-1

)

0

15

20

25

30

35

40

45

Manutenção dos resíduos

Remoção dos resíduos

p<0,001

DAC

0 50 100 150 200 250 300

0

5

10

15

20

p<0,001

DAC

0 50 100 150 200 250 300

C O

(g k

g-1

)

0

5

10

15

20

25

p<0,001

0 50 100 150 200 250 300

0

2

4

6

8

10

p=0,005

a b

c d

-25%

-28%

DAC

0 50 100 150 200 250 300

C O

(g k

g-1

)

0

15

20

25

30

35

40

45

Manutenção dos resíduos

Remoção dos resíduos

p<0,001

DAC

0 50 100 150 200 250 300

0

5

10

15

20

p<0,001

DAC

0 50 100 150 200 250 300

C O

(g k

g-1

)

0

5

10

15

20

25

p<0,001

0 50 100 150 200 250 300

0

2

4

6

8

10

p=0,005

a b

c d

DAC

0 50 100 150 200 250 300

C O

(g k

g-1

)

0

15

20

25

30

35

40

45

Manutenção dos resíduos

Remoção dos resíduos

p<0,001

DAC

0 50 100 150 200 250 300

0

5

10

15

20

p<0,001

DAC

0 50 100 150 200 250 300

C O

(g k

g-1

)

0

5

10

15

20

25

p<0,001

0 50 100 150 200 250 300

0

2

4

6

8

10

p=0,005

a b

c d

C oxidável a 0-5 cm do solo C facilmente oxidável

C dificilmente oxidávelC medianamente oxidável

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TEMPO (DIA)

0 50 100 150 200 250 300

MA

SS

A R

EM

AN

EC

EN

TE

(%

)

0

20

40

60

80

100

120

Folha

Galho

Casca

MR=C . e (-k

d . t)

t0,5 = 17 meses

t0,5 = 7 meses

t0,5 = 2 meses

Taxa de decomposição (k) das diferentes frações de resíduos da colheita

(madeira descascada) Eucalyptus grandis colhido aos 8 anos

Latossolo Vermelho Amarelo de textura média

Itatinga, SP.

MR = massa remanescente de resíduo; C = massa inicial

k = taxa de decomposição diária; t = tempo de decomposição Rocha et al. (2016)

k = 0,5

k = 1,2

k = 3,6

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TEMPO (dia)

0 50 100 150 200 250 300

MA

SS

A R

EM

AN

EC

EN

TE

(%

)

0

20

40

60

80

100

120

140 N

P

K

Ca

Mg

S

Massa

Velocidade de liberação dos nutrientes contidos nos resíduos da colheita (folhas, galhos, casca e serapilheira) de um povoamento de Eucalyptus grandis de 8 anos em uma Latossolo de textura média na região de Itatinga, estado de São Paulo. Rocha et al. (2016)

300 dias após a colheita

• liberação de aprox. 50% do N, P, Ca, Mg e S 80% do K

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Mineralização

Trat.(1) N P K Ca Mg S_________________________________kg ha-1___________________________________

Todos resíduos

177 14 67 118 22 12

Apenasserapilheira

60 8 3 33 8 5

Em 300 DAC

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FAF = Fração ácidos fúlvicos

FAH = Fração ácidos húmicos

FH = Fração huminas

* significativo a p = 5 % Virginópolis, MG

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Precipitation (left) and mean annual temperature (right) varies across the 306 field sites located

in the states of Bahia (Region 1), Espirito Santo and southern Bahia(Region 2), and Sao Paulo (Region 3) in Brazil.

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Região 2Mata AtlânticaArgissolo (média/argila)PP = 1200 a 1600 mmTMA = 22 a 24oC

Região 3CerradoSolos textura média ou argilosaPP = 1200 a 1600 mmTMA = 19 a 22oC

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Ciclagem de Nutrientes em Plantações de Pinus

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Reissmann &

Vinieweski (2000)

Horizonte orgânico

espesso (10-20 cm) com

grande invasão de raízes

SÍTIO ALTA QUALIDADE SÍTIO BAIXA QUALIDADE

Copa transparente

queda intensa de acículasCopa vigorosa e densa

Horizonte orgânico

pouco espesso (5 cm) com

alta atividade biológica

L FH

Horizontes

orgânicos

Bom suprimento

de água Drenagem

excessiva

Pinus taeda

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Prof. Reismann (UFPr)

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0

10

20

30

40

50

60

70

80

PE

RC

EN

TA

GE

M

Acícula Galho Casca Madeira Serapilheira

ESPÉCIE: Pinus taeda

IDADE: 10 anos

SOLO: Argissolo Vermelho Distroférrico, textura argilosa

QDE TOTAIS DE MICRON.: 2,3 kg ha-1 de B; 1,2 kg ha-1 de Zn; 0,7 kg ha-1 de

Cu; 34,0 kg ha-1 de Fe; e 12,8 kg ha-1 de MnValeri (1988)

B

Fe

MnZn Cu

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Teor de K (g kg-1

)

2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0

H (

m)

12,0

16,0

20,0

24,0

28,0

r = 0,82

p < 0,001

Reissmann & Vinieweski, 2000

Pinus taeda

15 anos

Folhas

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Poggiani (1985)

Tese de Livre Docência

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Avaliação da sustentabilidade nutricional

de plantios de Pinus taeda L. usando

um balanço de entrada-saída de nutrientes

Mestrado: José Márcio Cossi Bizon

Orientador: Dr. José Luiz Stape

2006

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A1

Bi

Cr

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Grupo de solo Solo Sítio – Código

Grupo Paraná – Formação Furnas Neossolo Litólico LI18, LI19, LI20

Grupo Paraná – Formação Furnas Cambissolo Háplico CL12, CL13

Suítes Graníticas Cambissolo Húmico CH14, CH15, CH16

Suítes Graníticas Argissolo Vermelho PV04, PV05

Grupo Paraná – Formação Itararé Cambissolo Hálplico CB17

Grupo Paraná – Formação Itararé Argissolo Vermelho Amarelo PV08, PV09, PV10, PV11

Grupo Paraná – Formação Itararé Argissolo Amarelo PA06, PA07

Grupo Paraná – Formação Itararé Latossolo Vermelho LE01, LE02, LE03

Seleção dos sítios amostrais

Levantamento Expedito de solos - Diversidade de Solos Identificados

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Localização dos oito sítios florestais

Jaguariaíva-PR

Itararé - SP

Esc. 1:15.000

Jaguariaíva-PR

Itararé - SP

Jaguariaíva-PR

Itararé - SP

Esc. 1:15.000

Legenda: - Sítios:

- Municípios :

- Postos Climáticos:

- Divisa de Estado:

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Produção de Biomassa (25 anos)

Sítio Vol25 Lenho Casca Galho Grosso

Galho Fino

Acícula Cone Raiz Total

Sigla m3 ha-1 Mg ha-1

LI1 299,4 170,0 15,9 19,8 14,7 11,2 7,6 65,7 PV2 416,6 207,3 20,4 15,1 13,4 8,9 2,6 68,5

CL3 458,4 221,1 19,8 22,9 15,2 10,8 4,4 69,7 CB4 529,5 230,8 21,8 15,5 12,5 7,8 1,6 64,6

LE5 540,8 249,0 22,6 22,2 15,8 10,7 3,3 75,3 PA6 555,9 235,7 22,0 16,5 12,4 7,7 1,6 63,8

PV7 572,0 246,9 20,5 24,9 13,6 9,0 2,3 62,3 CH8 667,6 297,0 24,2 36,8 18,5 13,0 5,1 80,0

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Contribuição relativa dos diferentes compartimentos

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Incremento Médio Anual (m³ ha-1

ano-1

)

10 15 20 25 30

Re

laç

ão

Ra

iz:

Pa

rte

rea

(R

:A)

0.10

0.15

0.20

0.25

0.30

PV7

LI1

CL3 LE5

PA6CH8

PV2

CB4

R:A = 0.34 - 0.006 . IMA25

r² = 0.86 (P < 0.001)

Relacao Raiz:Aerea decrescente com a maior produtividade de

recursos (produtividade)

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Relação Índice de Sítio / N mineralizável

Figura X – Relação entre o Índice de Sítio do P.taeda para Idade Base de 25 anos (IS) e o conteúdo de

nitrogênio mineralizável até 100 cm de profundidade (N100) para os 8 sítios do estudo

Nitrogênio Mineralizável até 100 cm (kg N/ha)

0 200 400 600 800 1000 1200

Índ

ice

de S

ítio

(m

)

15

18

21

24

27

30

PV7

LI1

CL3

LE5

PA6

CH8

PV2

CB4

IS = 17,77 + 0,00934 . N100

r² = 0.702 (P < 0.01)

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Estoques Nutricionais - N

Figura 7 – Estoques de nitrogênio mineralizável no solo até 100 cm, e nos compartimentos das florestas

de P.taeda ajustadas para 25 anos, nos 8 sítios do estudo

CH8

PV7

PA6

LE5

CB4

CL3

PV2LI1

-2000

-1500

-1000

-500

0

500

1000

1500

2000

Esto

qu

es d

e N

itro

nio

(kg

/ha

)

Raiz Solo Serapilheira

Lenho Casca Galhos

Aciculas

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Estoques Nutricionais - P

Figura 8 – Estoques de fósforo (P) disponível no solo até 100 cm, e nos compartimentos das florestas de

P.taeda ajustadas para 25 anos, nos 8 sítios do estudo

CH8

PV7

PA6

LE5

CB4

CL3

PV2

LI1

-120

-90

-60

-30

0

30

60

90

120

Esto

qu

es d

e F

ósfo

ro (

kg

/ha

)

Raiz Solo Serapilheira

Lenho Casca Galhos

Aciculas

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Rotação de cultivo: 16 anos (sem desbaste, sem poda)Objetivo: celulose de fibra longa para embalagem

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Otacílio Costa – SC

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Cambissolo Húmico

C: > 65 cm

-Textura argilosa

A: 0 – 51 cm

Bi: 51 – 65 cm

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Serapilheira deposita = 8,6 Mg ha-1 ano-1

acumulada = 27 Mg ha-1

k = 0,3 (1/k = 3,2 anos)

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Balanço e Sustentabilidade Nutricional

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NCF = (estoque de nutriente no solo + estoque de nutrientes no sistema

florestal ) – (estoque de nutrientes retirados pelo sistema de manejo

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(remoção de madeira)

(remoção de madeira e casca)

(remoção de madeira, casca e copas)

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Aplicações da ciclagem de nutrientes

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“Cultivo Mínimo do Solo”

(desde 1988)

• Estabelecido no Brasil no fim da década de oitenta

• Atualmente, cobre cerca de 90% das áreas de plantações florestais

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Princípio 1

Manutenção dos resíduos vegetais

sobre o solo

(serapilheira, resíduos da colheita, biomassa de plantas daninhas

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Folhas e galhos

8 t ha-1

Serapilheira 20 t ha-1

Casca 12 t ha-1

∑ = 40 t ha-1

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Princípio 2

Preparo de solo restrito na linha de plantio

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Deslocamento de resíduos sobre o leito de plantio antes da subsolagem

Estrovenga

Limpa Trilho

Se houver pequena quantidade de resíduos sobre o terreno, o

uso do limpa-trilho pode ser conjugado com o subsolador.

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1 m

linha de plantio

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Figura 29

A haste do subsolador possui uma sapata que, ao

deslocar, promove uma tensão de cisalhamento no

solo à sua frente. Esta tensão propaga-se até a

superfície do solo num ângulo de 45o, gerando uma

seção triangular de solo desadensado. O preparo de

solo é embutido, sem exposição de camadas

revolvidas de solo na superfície.

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Eucalyptus grandis vs. urophylla

5 meses pós-plantio

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LV argiloso (50% arg.)

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Sistema Conservacionista

< 30% solo exposto

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E. grandis

Cultivo mínimoCultura anual

Arações anuais

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-

-

Pro

du

ção

re

lati

va (

%)

Conteúdo nutricional (kg ha-1) Solo e resíduos vegetais Precipitação atmosférica Liberado pelo intemperismo

Conteúdo crítico

I

II

I = adubação de correção

II = adubação de manutenção

Sítio de baixa qualidade(P. ex., com alta deficiência hídrica)

100

• A calagem e a adubação não alteram substancialmente a fertilidade do solo, mas o estoque de nutrientes do ecossistema.

• Devido ao longo de cultivo, as espécies florestais assimilam nutrientes oriundos da

ciclagem e do intemperismo.

Balanço Nutricional e Sustentabilidade da Produção

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Soil organic carbon (SOC) and soil N from 1 month to 16 years (two rotations) in the 0–20 cm layer after different forest residue management strategies.

Treatments:

FRM - All forest residues were maintained on the soil, only stem wood harvest, FRR - All forest residues removal, FRI - All forest residues were incorporated in the soil at 0.2 mdeep with heavy harrowFRB – All forest residues on the soil were burn.

The bars indicate the LSD test (P = 5%)

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Tempo após a colheita (mês)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22

N n

iner

aliz

ado (

kg h

a-1

)

0

10

20

30

40

50

60

70 M Re

R Re

I Re

Q Re

7,5

(p<0,001)

Acúmulo de nitrogênio (N) mineralizado na camada

de 0-30cm do solo. A barra indica a diferença mínima

significativa pelo teste LSD (p<0,05)

M Re = Manutenção dos resíduosR Re = Remoção dos resíduosI Re = Incorporação dos resíduosQ Re = Queima dos resíduos

25%

55%

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IDADE (ano)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

VO

LU

ME

(m

3 h

a-1)

0

75

150

225

300

375

450Manutenção dos resíduos

Manutenção da serapilheira

Remoção dos resíduos

7,607

(p<0,001)

-30% -14%

Exp. 1 – 1995 a 2004

• Remoção de 15 t ha-1 de resíduo• Perda de 35 m3 ha-1 de madeira

• Remoção de 40 t ha-1 de resíduo• Perda de 120 m3 ha-1 de madeira

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0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

0

75

150

225

300

375

450

IDADE (ano)

9,799

(p<0,001)

VO

LU

ME

(m

3 h

a-1)

Manutenção dos resíduos

Manutenção da serapilheira

Remoção dos resíduos

Efeito residual do manejo dos resíduos

1995 a 2004

2004 a 2012

-6%

IDADE (ano)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

VO

LU

ME

(m

3 h

a-1)

0

75

150

225

300

375

450Manutenção dos resíduos

Manutenção da serapilheira

Remoção dos resíduos

7,607

(p<0,001)

- 25 m3 ha-1

N = 15 kg ha-1

P2O5 = 30 kg ha-1

K2O = 165 kg ha-1

N = 130 kg ha-1

P2O5 = 100 kg ha-1

K2O = 150 kg ha-1

Calcário = 2 t ha-1

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Valoração financeira dos resíduos florestais

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Tratamento Biomassa(1) Custo para reposição dos nutrientes exportados

t ha-1 BRL USD(2) Eq m3(3)

MRe 125 1.800,00 800.00 35MSe 140 2.900,00 1,300.00 55RRe 164 4.200,00 1,900.00 80

Custo com insumos para a reposição de nutrientes exportados em diferentes cenários de manejo florestal

(2) Dólar a R$ 2,24 - data base 04/04/2014;(3) valor em m3 de madeira equivalente, considerando o preço da madeira de R$ 51,30 m-3.

(1) Biomassa = madeira + resíduos exportadosMRe – Manutenção de todos os resíduos (folhas, galhos, cascas e serapilheira);MSe – Manutenção apenas da serapilheiraRRe – Remoção de todos os resíduos

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Custo com fertilizantes para repor os nutrientes contidos na:

• madeira = R$14,30/t

• folhas = R$ 135,00/t

• galhos = R$ 45,00/t

• casca = 55,00/t

• serapilheira = R$ 55,00/t

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Obrigado