Educação e Cibercultura: tempos de redes sociais, mobilidade, jogos eletrônicos
Cibercultura e educação
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Questão inicial
• Que era vivemos?• Pós-modernidade.• Sociedade de massa.• Sociedade de consumo.• Sociedade da informação.• Sociedade em rede.
Novos conceitos?
Cibercultura
Ciberespaço
World wide web
Técnica Interfaces
Hipertexto
Comunidade virtual
Algumas definições segundo Pierre Lévy
• CIBERESPAÇO: é o novo meio de comunicação que surge da
interconexão mundial dos computadores.
• CIBERCULTURA: conjunto de técnicas (materiais e
intelectuais) de práticas, de atitudes, de modos de
pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente
com o crescimento do ciberespaço.
• TÉCNICA: uma técnica é produzida dentro de uma cultura, e
uma sociedade encontra-se condicionada por sua técnica.
• COMUNIDADE VIRTUAL: grupo de pessoas se correspondendo
mutuamente por meio de computadores interconectados.
• HIPERTEXTO: é um texto em formato digital, reconfigurável e
fluido. A noção de hiperdocumento generaliza, para todas as
categorias de signos (imagens, animações, sons, etc), o
princípio da mensagem em rede móvel que caracteriza o
hipertexto.
• WORLD WIDE WEB: função da internet que junta, em um
único e imenso hipertexto ou hiperdocumento
(compreendendo imagens e sons), todos os documentos e
hipertextos que a alimentam.
• INTERFACES: aparatos materiais que permitem a interação
entre o universo da informação digital e o mundo ordinário.
Vamos pensar nisso?
• “[...] a cibercultura expressa , o surgimento de um novo universal, diferente das formas culturais que vieram antes dele no sentido de que ele se constrói sobre a indeterminação de um sentido global qualquer”. (LÉVY, 1999:15)
Professores: imigrantes digitais.
• Nascidos antes da explosão da internet e da era da convergência.
• Falta de formação dentro dos usos das novas tecnologias da informação e comunicação em sala de aula.
• Busca pela atualização do currículo e procura por programas que auxiliem no trabalho dentro do novo paradigma.
Estudantes: nativos digitais
• Os Nativos Digitais estão acostumados a receber informações muito rapidamente. Eles gostam de processar mais de uma coisa por vez e realizar múltiplas tarefas. Eles preferem os seus gráficos antes do texto ao invés do oposto. Eles preferem acesso aleatório (como hipertexto). Eles trabalham melhor quando ligados a uma rede de contatos. Eles têm sucesso com gratificações instantâneas e recompensas frequentes. Eles preferem jogos a trabalho “sério”. (Isto lhe parece familiar?) Marc Prensky
E como isso afeta a escola?
• Função da escola dentro do novo paradigma.
• Surgimento de novas demandas e exigências provocadas pela revolução tecnológica, que por sua vez é marcada nesta fase pelo desenvolvimento da comunicação e da informação.
• Novas metodologias: aprendizagem colaborativa.
• Acesso ao conhecimento é ampliado de tal maneira que grandes transformações começaram a ser gestadas a partir desta mudança.
• Imbricada relação entre a cultura e as novas mídias, estabelecendo novos modelos para a “sociedade avançada capitalista” e novas formas de pensamento
• Surgimento de uma geração de nativos digitais em oposição aos imigrantes digitais.
A escola em rede
• Uso das ferramentas colaborativas nas metodologias de ensino.
• Perceber as redes sociais como espaços de transmissão e elaboração de conhecimento: fortalecer o trabalho coletivo.
• Utilizar o conteúdo educativo e informativo disponível nas mídias para complementar o ensino em sala.
• Orientar o aluno para explorar fontes adequadas para o trabalho de sala de aula.
• Pierre Lévy (1993:170) enxerga uma mudança na economia do saber e indica que: “Os professores aprendem ao mesmo tempo que os estudantes e atualizam continuamente tanto seus saberes ‘disciplinares’ como suas competências pedagógicas.
Referências bibliográficas
• CASTELLS, Manual. A sociedade em rede. 8ª ed. São Paulo: Paz e terra, 1999, vol.1.
• GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
• GOMEZ, Margarita Victoria. Cibercultura, formação e atuação docente em rede. Brasília: Liber Livro, 2010.
• GONTIJO, Silvana. O livro de ouro da comunicação. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
• HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.
• LEMOS, André; Cunha, Paulo (orgs). Olhares sobre a Cibercultura. Sulina, Porto Alegre, 2003;
• LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed.34, 1999.
Fontes
• PRENSKY, Marc. "Digital natives, digital immigrants". NCB University Press, Vol. 9 No. 5, Outubro 2001. Tradução de Roberta de Moraes Jesus de Souza. Disponível em: http://depiraju.edunet.sp.gov.br/nucleotec/documentos/Texto_1_Nativos_Digitais_Imigrantes_Digitais.pdf
. Acesso em: 23.10.2011.