CHEFE DE ESTADO DA VENEZUELA PRESIDENTE DOS...

O ministro das Relações Exteriores, GeorgesChikoti, discute em Washington (Estados Unidos)em Maio, com o secretário de Estado norte-ameri-cano, John Kerry, as relações entre os dois países.O anúncio foi feito, em Luanda, pelo embaixadornorte-americano, Christopher McMullen, duranteuma palestra no Campus da UniversidadeAgostinho Neto, que saudou o 20º aniversário doestabelecimento das relações diplomáticas entreos dois países.

ANGOLA SOBE UM LUGAR NO RANKING DA FIFA

PRESIDENTE DOS SANTOSFELICITA MADURO

Presidente da República,José Eduardo dos Santos,felicitou Nicolas Maduro,pela sua eleição ao cargo de

Chefe de Estado da República Boliva-riana da Venezuela. “Tenho a honra de,em nome do Governo angolano e nomeu próprio, felicitar Vossa Excelênciapor ocasião de sua eleição ao cargo dePresidente da República Bolivariana daVenezuela, formulando-lhe votos demuitos êxitos e felicidades no cumpri-mento do seu nobre mandato”, lê-se namensagem.

Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal - Abril 2013

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a ctualidadectualidadeEdição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal - Abril 2013

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a ctualidadectualidade

ANGOLAANGOLA

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A alta-comissária das NaçõesUnidas para os Direitos Huma-nos, Navanetthe Pillay, conside-rou, no Dundo, pacífica a situa-ção em Txissanda, posto fron-teiriço entre a República De-mocrática do Congo e a provín-cia da Lunda-Norte.

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CHEFE DE ESTADO DA VENEZUELA

ONU CONSIDERAPACÍFICA SITUAÇÃO

DOS DIREITOSHUMANOS EM

ANGOLA

PAZENALTECIDAEM ANGOLA

A ministra dos Negócios Es-trangeiros da Namíbia, Ne-tumbo Nandi, manifestou, estemês, em Luanda, o interessedo seu país em importarpetróleo de Angola, duranteum encontro com a ministra doComércio, Rosa Pacavira.

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NAMÍBIA INTERESSADANO PETRÓLEO ANGOLANO

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ANGOLAAUMENTA BOLSAS

INTERNASO Programa do Executivo para a Juventudeprevê, no domínio da educação, entre outros, oalargamento do sistema de distribuição de bol-sas internas para os estudantes universitáriosmais carenciados.

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GEORGES CHIKOTIEM WASHINGTON

Boletim Abril 2013:Angola Teste.qxd 16-05-2013 23:01 Page 1

Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em PortugalEdição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal2

POLÍTICA

ANGOLA DEFENDE DIÁLOGO E CONSENSO ngola defende quea solução global pa-ra a região dos

Grandes Lagos passa por umdiálogo inclusivo e um con-senso abrangente para umareconciliação nacional sincerae pelo respeito do Direito e daLei Constitucional, segundo oministro das Relações Exte-riores, Georges Chikoti, quegarantiu ainda que Angolaestá empenhada na procurade soluções para os conflitosque ainda assolam o conti-nente africano, designada-mente o Mali, Guiné-Bissau,República Centro Africana ena Região dos Grandes Lagos.Angola, recordou, sempre desempenhou um papel impor-tante e activo na resolução de conflitos em África, quer pelaforma como conquistou a liberdade e a soberania, quer pelaexperiência de guerra que marcou a sua História em 2002”.Referiu que Angola alcançou a Paz, promoveu a estabilidadee o desenvolvimento, através da reconciliação nacional, queuniu todos os cidadãos, independentemente das opções

políticas, religiosas e classesocial. O ministro sublinhou oem-penho do Presidente JoséEduardo dos Santos no pro-cesso de criação de um ambi-ente de confiança e de frater-nidade. Angola, insistiu, con-tribuiu para o fim do ambi-ente de tensão política e deconfrontos na África Austral,com o apoio aos esforçospara independência doZimbabwe, em 1980, e daNamíbia, em 1990, e em 1994para o fim do regimeapartheid na África do Sul.“Tendo em conta a experiên-cia de reconciliação, Angolatem sido convidada a partilhar

o seu conhecimento e a dar o contributo para a prevenção eresolução de conflitos em África, em particular nos GrandesLagos”, afirmou.Georges Chicoti lembrou que recentemente os Presidentes deAngola, África do Sul e da República Democrática do Congo(RDC) estiveram reunidos, em Luanda, para analisar a situaçãoprevalecente na RDC.

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GRANDES LAGOS

PRESIDENTE DOS SANTOSFELICITA MADURO

Presidente da República, José Eduardo dos Santos,felicitou Nicolas Maduro, pela sua eleição ao cargode Chefe de Estado da República Bolivariana da

Venezuela. “Tenho a honra de, em nome do Governoangolano e no meu próprio, felicitar Vossa Excelência porocasião de sua eleição ao cargo de Presidente da RepúblicaBolivariana da Venezuela, formulando-lhe votos de muitosêxitos e felicidades no cumprimento do seu nobre manda-to”, lê-se na mensagem.O Chefe de Estado angolano considerou a vitória eleitoral deNicolas Maduro reflexo inequívoco da vontade soberanaexpressa democraticamente pelo povo venezuelano de over à frente dos seus destinos. “Estamos convencidos quesaberá corresponder às expectativas em si depositadas,dando continuidade ao grande legado de conquistasalcançadas, em prol da soberania, do progresso e do bem-estar do povo da Venezuela”, sublinhou o Chefe de Estadoangolano. Eduardo dos Santos reiterou o desejo do Governoangolano de continuar a reforçar os laços de amizade e coo-peração entre os dois países.

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CHEFE DE ESTADO DA VENEZUELA


PR CRIA GABINETE PARA COORDENARREQUALIFICAÇÃO URBANA

Presidente da República, José Eduardo dos Santos,criou, o Gabinete Técnico de Coordenação daRequalificação e Reconversão Urbana do Perímetro

Costeiro Demarcado da Cidade de Luanda.O referido gabinete tem por objectivo assegurar a coorde-nação técnica e metodológica entre os diversos interve-nientes no processo de implementação dos seus projectos.Ao Gabinete compete também promover o desenvolvimentoimobiliário nas novas zonas da Boavista e Sambizanga,abrangidas pelos projectos de requalificação urbana das fasesI, II e III e propor ao Executivo medidas para promover o lotea-mento e o investimento privado nos terrenos.O Gabinete Técnico é dirigido por um Director e vai dispor deum Conselho Técnico Consultivo que integra os directoresdos sub-programas de requalificação em curso no PerímetroCosteiro Demarcado. O Estatuto Orgânico do GabineteTécnico de Coordenação da Requalificação e ReconversãoUrbana do Perímetro Costeiro Demarcado da Cidade deLuanda deve ser aprovado no prazo de 45 dias, a contar dadata de entrada em vigor do Decreto que cria o Gabinete.

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POLÍTICA

ONU CONSIDERA PACÍFICA A SITUAÇÃODOS DIREITOS HUMANOS NO PAÍS

alta-comissária dasNações Unidas paraos Direitos Huma-

nos, Navanetthe Pillay, con-siderou, no Dundo, pacífica asituação em Txissanda, postofronteiriço entre a RepúblicaDemocrática do Congo e aprovíncia da Lunda-Norte. Pi-llay, que falava no fim da visitaà Lunda-Norte, onde avaliou oestado dos direitos humanos,disse que é necessário um tra-balho de investigação para arecolha de dados sobre oprocesso de repatriamento doscidadãos estrangeiros: “pre-cisamos de saber como osestrangeiros são recolhidos eonde são mantidos antes deserem repatriados”.A alta-comissária da ONU re-feriu que durante o processode repatriamento os estrangeiros se queixam de maus-tratose violência sexual: “é importante que as autoridadesangolanas tratem bem os estrangeiros no acto de repatria-

mento”. Manifestou a sua pre-ocupação com informaçõessobre violações dos direitoshumanos que alegadamentesão cometidos pelas forças dedefesa e segurança, no âmbitode repatriamento dos imi-grantes ilegais.Navenetthe Pillay apelou aoreforço de parcerias entre osgovernos de Angola e da RDC,para solucionar a questão dorepatriamento, com maior real-ce pelo respeito dos direitosdas mulheres e dos jovens.Exortou as autoridades an-golanas a investigarem asqueixas dos imigrantes ilegais.A alta-comissária reconheceu oesforço dos dois governos nosentido de encontrar umasolução para o problema daimigração ilegal, com a assi-

natura recente de um acordo entre os governos da Lunda-Norte e do Cassai Ocidental (República Democrática doCongo).

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POLÍTICA

«INFORMAÇÃO UMA DAS PRINCIPAISACTIVIDADES DO AGENTE DIPLOMÁTICO»

ministro das Relações Exte-riores, Georges Chicoti, con-siderou a informação uma

das principais actividades do agentediplomático. Ao discursar na aberturado primeiro curso de superação técni-ca e profissional em diplomacia paraadidos de imprensa, Georges Chicotirealçou a importância da formação. Oministro referiu que a avaliação dodesempenho do adido de imprensanas suas actividades exige necessaria-mente uma acção de formação ecapacitação para a sua plena habili-tação.Chicoti a existência dos adidos nasmissões diplomáticas assenta no factode que a informação constitui uma dasprincipais actividades do agentediplomático, por isso, esclareceu, “oadido de imprensa deve ter o conheci-mento das técnicas de jornalismo, parao exercício pleno da sua actividadediplomática, dominar as noções funda-mentais da diplomacia, do direito inter-nacional, da ciência política e técnicasde comunicação oral e escrita”.

MISSÃO PRINCIPALO chefe da diplomacia explicou que osadidos de imprensa têm como missãorecolher e dar tratamento às infor-mações necessárias ao desempenhoda missão diplomática, na qualidadede órgão executivo no exterior dapolítica externa de Angola e assegurara relação com os órgãos de comuni-cação social.Georges Chicoti apontouainda como missão do adido assesso-rar o chefe da missão diplomática emmatéria de informação, para protecçãodos interesses de Angola no exterior e

promoção da imagem do país comoum Estado Democrático e de Direito,de economia social, de mercado e comuma política externa independente. Oministro disse que a função do adidode imprensa exige conhecimentoeclético das questões fundamentaisdas relações internacionais, denatureza política, sócio económica,cultural e do direito diplomático, quetem como fontes as convenções inter-nacionais e tratados, o direito positivointerno, o costume internacional, ajurisprudência e a doutrina. Ao consid-erar a acção formativa de importante,sublinhou que a formação vai propor-cionar aos adidos maior domínio dasferramentas da prática diplomática noexercício das funções junto das mis-sões diplomáticas. Georges Chicotidisse que a acção de formação, super-ação técnico-profissional e actualiza-ção dos quadros é uma aposta doExecutivo, por isso deve contar com osesforços de vários sectores para que opaís tenha êxito no seu processo dedesenvolvimento sustentável.

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ministro das Relações Exte-riores, Georges Chikoti,discute em Washington (Estados Uni-dos) em Maio,com o secretário de Estado norte-americano, John

Kerry, as relações entre os dois países. O anúncio foi feito, emLuanda, pelo embaixador norte-americano, ChristopherMcMullen, durante uma palestra no Campus da UniversidadeAgostinho Neto, que saudou o 20º aniversário do estabeleci-mento das relações diplo-máticas entre os dois países.O encontro, segundo o diplomata, vai analisar a cooperaçãoentre os dois países.

EUA ELOGIAM DIPLOMACIA ANGOLANANa palestra sob o tema “A trajectória das relações bilateraisentre os Estados Unidos da América e Angola e os caminhospara frente”, por ocasião dos 20 anos de estabelecimento dasrelações diplomáticas, iniciadas a 19 de Maio de 1993, o go-verno dos Estados Unidos da América elogiou o “envolvimen-to activo” da diplomacia angolana em organizações como a

União Africana e Comunidade de Desenvolvimento da ÁfricaAustral (SADC) para a manutenção da Paz na região e no con-tinente africano, segundo o embaixador daquele país emAngola. Christopher J. McMullen afirmou que o PresidenteBarack Obama partilha a visão de vários líderes políticosafricanos de que a melhor abordagem para resolver os pro-blemas, nos seus países, deve partir dos próprios nacionais.O embaixador norte-americano disse que as eleições de 2012em Angola marcaram um “importante passo em prol dademocracia e os EUA aplaudiram o compromisso cívico dospartidos políticos e coligações no processo, bem como o diá-logo construtivo”.

GEORGES CHIKOTIEM WASHINGTON

GEORGES CHICOTI

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POLÍTICA

embaixador de Angola emPortugal, José Marcos Bar--rica, recebeu, este mês, o

seu novo congénere de São Tomé emLisboa, Luís Guilherme d'OliveiraViegas. Num encontro de cortesiaentre diplomatas de dois países“irmãos”, os dois diplomatas debru-çaram de diversos assuntos político-diplomáticos inerentes às suas

funções. O diplomata são-tomense,que também representará o seu paísjunto da Comunidade dos Países deLíngua Portuguesa (CPLP), para o qualdisse se comprometer no engaja-mento de São Tomé em continuar aparticipar activamente na organiza-ção, “no sentido de alcançar os obje-ctivos que estiveram na base da suacriação".

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“RELAÇÕES COM PORTUGAL VÃO CONTINUARNA PERSPECTIVA DE EXCELÊNCIA”

MARCOS BARRICA

NOVO EMBAIXADORDE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE RECEBIDO

POR MARCOS BARRICA

embaixador angolano emPortugal, José Marcos Barrica,reafirmou, em Lisboa, a exis-

tência de boas relações institucionaiscom Portugal, acreditando mesmo queas mesmas caminhem “na perspectivade excelência”.No final de uma audiência concedidaao Grupo Par-lamentar de AmizadePortugal – Angola, presidido pelo de-putado Virgílio Macedo, do PartidoSocial Democrata (PSD), Marcos Barricadisse desconhecer, no passado, mo-mentos como os de agora nas relaçõescom o país de Camões.“As relações institucionais funcionam eacreditamos que vão continuar a fun-cionar dentro da perspectiva deexcelência”, disse o diplomata an-golano, que afastou ainda quaisquer“fantasmas sobre algumas questõesque têm surgido ultimamente, masque fazem parte da dinâmica dassociedades, onde há interesses de gru-pos e de particulares”.Porém, disse, “enquanto instituiçõesresponsáveis e sérias, que temosresponsabilidade para com os nossospovos e para com a história, devemospôr de parte estes fantasmas que ten-dem a beliscar as nossas relações”.

“O que interessa é que entre institui-ções democráticas angolanas e por-tuguesas, não existam sombras capa-zes de porem em causa a vontade departilharmos o espaço, o entendimen-to e a concórdia”, adiantou.Sobre a visita do referido grupo parla-mentar luso, o embaixador angolanodisse “representar exactamente a von-tade permanente de mantermos re-forçados a cooperação institucional eum momento particular para recordar-mos os laços sempre vivos do pontode vista histórico que nos caracteri-zam”. Sem muitos detalhes, MarcosBarrica destacou a cooperação intra-

parlamentar entre os dois países versa-da na troca de experiencia no campolegislativo e na formação de quadros,recordado que o Parlamento por-tuguês tem vindo ao longo dos anos aformar e a capacitar alguns dos qua-dros da Assembleia Nacional ango-lana, quer a nível bilateral, como noquadro da CPLP. O presidente do referi-do grupo assinalou a importância dacooperação institucional, “indepen-dentemente da existência de relaçõeseconómicas, que, no entanto, avançou,“devem ser reforçadas pelos agentesprivados”. “É notável sairmos daquicom a convicção de que somos umpovo, com valores comuns, que senti-mos da mesma maneira e que temosuma história e futuro comuns”, rema-tou Virgílio Macedo.A delegação lusa integrou ainda osdeputados sociais-democratas Fernan-do Negrão e Pedro Ramos, assim comoHélder Amaral (CDS-PP), partidos inte-grantes do actual governo de coli-gação em Portugal, bem comoFernando Jesus e Miguel Freitas, am-bos do Partido Socialista (PS). MarcosBarrica esteve acompanhado pelosministros-conselheiros por Isabel Go-dinho e João Fortes.

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6Edição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em PortugalEdição dos Serviços de Imprensa da Embaixada de Angola em Portugal

POLÍTICA

professor da Univer-sidade do Minho,Eugénio Alves da

Silva, sustentou a necessidadede se continuar a trabalhar “ar-duamente”, visando a consoli-dação dos inúmeros ganhos dapaz. Ao presidir a palestra sobreo 4 de Abril, Dia da Paz e daReconcilia-ção Nacional, pro-movida pela Embaixada deAngola em Portugal, EugénioSilva enumerou os feitos da paznos domínios político, económi-co, social, patrimonial, jurídico,entre outros. No ponto de vistapolítico, o docente mencionou a evolução e consolidação dademocracia, “o que viabiliza a convivência plural, o debatepolítico, o respeito pela diferença e a governação democráti-ca”. “Existem já órgãos de informação escrita e falada, estataise privados, que veiculam opiniões e sensibilidades diversas,cumprindo as suas funções sociais habituais num contextodemocrático”, realçou ainda o prelector. No aspecto económi-co, descreveu o crescimento do Produto Interno Bruto, “resul-tante dos índices de investimento público e privados naeconomia nacional, com o incremento da produtividade nossectores petrolífero, mineração, indústria, agricultura, cons-trução, alimentar e bancário, com controlo da inflação e coma capacidade financeira do país para pagar a dívida externa”.“Estes indicadores revelam uma economia sustentável, o queinduz confiança nos investidores externos e internos e nosparceiros de negócios”, adiantou Eugénio Silva, que louvou “aemergência de um empresariado nacional e a valorizaçãointernacionais dos capitais angolanos mediante participações

em acções de empresa no es-trangeiro”.

«HÁ UMA ATITUDE POSITIVAPERANTE A VIDA»

No que se refere às conquistassociais, elogiou “a estabilidade enormalidade, traduzidas no nívele qualidade de vida doscidadãos, no estabelecimentode uma atitude positiva perantea vida, no aumento da confiançanas pessoas, no governo e nageração de condições objectivaspara o progresso social”.Neste capítulo, aludiu os resulta-

dos na educação, onde “a taxa de cobertura escolar subiu de35 para cerca de 85 porcento desde 2002, decorrente daexpansão da rede escolar”; assim como no da saúde, “ondehouve um melhor acesso aos cuidados de saúde, assim co-mo se registaram o aumento da esperança de vida para 51,5anos e a redução da mortalidade materno-infantil”.Em termos patrimoniais, apontou a constituição, reforço eexpansão de todo o património material (as infra-estruturasfísicas, a riqueza bruta em termos de bens e serviços e amassa monetária em circulação) e imaterial (o capital e prestí-gio granjeados no estrangeiro junto de organizações interna-cionais)”.Para Eugénio Silva, “a institucionalização do Estado de direito,com a salvaguarda das garantias e liberdades individuais ecole-ctivas, condição vital para a fruição da cidadania plena”,cons-tituem os ganhos jurídicos, reforçados “pelo edifício le-gislativo composto pelo conjunto de leis que asseguram orespeito pela legalidade democrática”.

PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DO MINHOENALTECE FEITOS DA PAZ EM ANGOLA

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FESTEJOS DO DIA DA PAZ – 2013

té Março de 2013 foramentregues e recolhidas anível do país 86.052 armas

em posse ilegal dos cidadãos, dentrodo programa de Campanha deDesarmamento da População civil,segundo o ministro do Interior, ÂngeloVeiga Tavares. O segundo ComandanteGeral da Polícia Nacional, Paulo deAlmeida, como porta-voz da comissão,informou que desde o início do proces-so até agora foram instaurados 842processos crimes por posse ilegal de

armas de fogo, dos quais 299 julgados,262 condenados, 35 absolvidos e 543

em instrução preparatória. A existênciade armas de fogo em posse da popu-lação civil, a ampla utilização de armasde guerra por parte dos delinquentes, epor empresas de segurança privadas esistemas de auto-protecção, a existên-cia de esconderijos, a cultura de violên-cia enraizada na sociedade que por fimpropicia o recurso à arma de fogo, sãoalguns dos muitos temas consideradospela comissão como problemas quelevam a reforçar o trabalho de sensibi-lização da população.

ARECOLHIDAS MAIS DE 80 MIL ARMAS


ngola e Cabo-Verde assina-ram na cidade da Praia umprotocolo para a formação de

magistrados cabo-verdianos no InstitutoNacional de Estudos Judiciais (INEJ) emAngola. O protocolo, que entra em vigora partir do próximo ano académico noINEJ, foi rubricado pelo director da insti-tuição, Norberto Capeça, por Angola,enquanto o Procurador-Geral da Repú-blica, Júlio César Tavares, assinou pelaparte cabo-verdiana. Norberto Capeçarevelou que o protocolo prevê a inserção,no INEJ, de magistrados cabo-verdianosna condição de formadores. Nos paísesafricanos de expressão portuguesa ape-nas Angola e Moçambique têm escolasde formação de magistrados. Cabo Verdeenviava os seus candidatos à magistratu-ra para Portugal.

Por ser demasiado onerosa a formaçãoem Portugal, segundo NorbertoCapeça, aquele país optou por formarquadros no INEJ.


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ECONOMIA

MAGISTRADOSCABO-VERDIANOS

FORMADOS EM ANGOLA

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NAMÍBIA INTERESSADANO PETRÓLEO ANGOLANO

ministra dos Negócios Estran-geiros da Namíbia, NetumboNandi, manifestou, este mês,

em Luanda, o interesse do seu país emimportar petróleo de Angola, duranteum encontro com a ministra doComércio, Rosa Pacavira. NetumboNandi reconheceu Angola como umPaís com grandes potencialidades emrecursos naturais e minerais como opetróleo, afirmando que o seu país háanos que compra milhões de barris decrude no Médio Oriente. “Somos doispaíses africanos e é uma vantagemreceber o petróleo de Angola”, realçou.A ministra dos Negócios Estrangeiros daNamíbia manifestou interesse em estre-itar as relações comerciais com Angola,lembrando que a posição geográficaentre as duas grandes economias(Angola e África do Sul) favorece acooperação Sul-Sul. A ministra dosNegócios Estrangeiros da Namíbiarealçou que a relação entre o Centro de

Investimentos da Namíbia e a AgênciaNacional de Investimentos (ANIP) vaifortalecer a aproximação entre osempresários dos dois países e incre-mentar os negócios. “As duas agênciasprecisam trabalhar em conjunto paraestreitarem cada vez mais as relaçõescomerciais e os negócios existentesentre os dois países”, disse. A ministrado Comércio, Rosa Pacavira, que visitourecentemente a África do Sul e Espanha,disse ter recebido a informação de que“o peixe é proveniente maioritariamenteda Namíbia”.

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BANCO EUROPEUAPOIA ECONOMIA

ANGOLANABanco Europeu para o De-senvolvimento está disponí-vel para apoiar o crescimento

económico de Angola, anunciou o re-presentante da União Europeia, JavierPuyol. O diplomata espanhol, que falavaà imprensa momentos depois de tersido recebido em audiência pelo Vice--Presidente da República, Manuel Vi-cente, afirmou que o Banco Europeupara o Desenvolvimento tem à sua dis-posição “muitos recursos” e está, agora,disponível em apoiar o desenvolvimen-to de Angola.Puyol disse que ainda são desconheci-dos os números da ajuda, pois se tratade um assunto que ainda se encontraem discussão.Relativamente às relações entre Angolae a União Europeia, o diplomata con-siderou que as mesmas foram “significa-tivamente estreitadas e melhoradas”com a assinatura, no ano passado, deum acordo de parceria, durante a visitano país do presidente da Comissão daUnião Europeia (UE), José Manuel DurãoBarroso.Ainda assim, informou que Angola e aUE estão a reflectir as formas de levar aum novo nível a sua cooperação, demaneira que corresponda com as reali-dades da Angola de hoje, um país que,disse, já não é subdesenvolvido, quecresce e com os problemas cada vezmais parecidos com os da Europa.

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ECONOMIA

MISSÃO EMPRESARIALDE SANTARÉMEM ANGOLA

Associação Em-presarial da Re-gião de Santa-

rém realiza uma missãoempresarial em An-gola, entre 12 e 19 deMaio, com empresáriosportugueses interessa-dos em realizar negó-cios no País.O jornal local “O Mi-rante” informou quedurante a missão em-presarial os partici-pantes vão ter a oportu-nidade de realizar di-versas reuniões institu-cionais, o que lhes vaipermitir conhecer An-gola em termos eco-nómicos e legais, alémde estabelecer contac-tos com empresas an-golanas.

A missão empresarialvisita as cidades deBenguela e Luanda,destacando-se, noplano institucional, arealização de umareunião sobre “Opor-tunidades de negócioem Angola”, da respon-sabilidade da delega-ção da AICEP, em Luan-da, a recepção por par-te do presidente daCâmara de Comércio eIndústria de Benguela,Carlos Vasconcelos, euma audiência com ogoverno da provínciade Benguela.As empresas partici-pantes na missão em-presarial a Angola visi-tam ainda a Feira Inter-nacional de Benguela.

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ANGOLA ENTRA NO PLANO REGIONALPARA A SARDINHA

ngola e três outrospaíses da África Cen-tral concluíram um

plano regional de gestão dasardinha, no fim de um recenteencontro de peritos realizado,este mês, em Luanda. O plano,concebido por peritos de Angola,Gabão, República do Congo eRepública Democrática do Congo,tem em vista a sustentabilidadeda pesca da sardinha nos quatropaíses banhados pelo oceanoAtlântico. Outro aspecto que osparticipantes afirmaram estar salvaguardado no documentoé o estabelecimento de um intercâmbio científico e degestão entre os subscritores do plano. O documento formu-la um plano de desenvolvimento de gestão aplicada da

pesca da sardinha projectado amédio prazo, esperando-se queos resultados mais substanciaisocorram ao fim de cinco anos.O director do Instituto Nacionalda Pesca Artesanal de Angola,Kossy Luyeye, afirmou que oplano formulado pelos quatropaíses serve de ferramenta parauma sustentabilidade da pescada sardinha nos países envolvi-dos. O director nacional recon-heceu que o plano de gestãoelaborado “ainda não é perfeito”

e que carece de alguns ajustes, pelo que solicitou o empen-ho e contribuições adicionais dos países que partilham asardinha em resultado dos seus movimentos migratórios nacosta ocidental africana.

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ANGOLA LIDERACOMPRA DE VINHO

PORTUGUÊSngola continua a ser o principal consumidor de vinhoportuguês fora da União Europeia, ao ter comprado, em2012, mais de 687 mil hectolitros do produto a Portugal,

num valor de 87 milhões de euros (10.875 milhões de kwanzas), oque significa que em cada cinco litros de vinho exportados pelosprodutores portugueses um litro teve como destino o mercadoangolano. De acordo com dados do Instituto da Vinha e do Vinho(IVV) de Portugal, as exportações registaram, no ano passado, ovalor de 700 milhões de euros, o que representa um aumentoanual de 7,1 por cento, tendo o montante despendido por Angolarepresentado um aumento de 18,2 por cento. Com o mercado por-tuguês em recessão e alguns países europeus a pressionarem nosentido da descida do preço a que são vendidos os vinhos por-tugueses, Angola, pelo contrário, importou maior quantidade epagou mais em termos médios por litro. “Angola é o principal des-tino dos vinhos portugueses fora da União Europeia e o aumentoem valor e em volume das exportações são indicadores daimportância do mercado”, sublinhou o presidente do Instituto daVinha e do Vinho, Frederico Falcão. Os dados do IVV indicam aindaque o continente africano foi dos que mais impulsionaram asexportações portuguesas de vinhos, para onde foram enviadosmais de 900 mil hectolitros, o que representa 107 milhões de euros,números em grande parte impulsionados pelo mercado angolano,mas também por Moçambique. Este país importou em 2012 cercade 78 mil litros de vinhos portugueses, um aumento anual de 9,4por cento, que proporcionou uma receita de sete mil euros, mais40 por cento do que no ano anterior.

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SOCIEDADE

AGRICULTURA REFORÇACOMBATE À POBREZA

evolução da agri-cultura e o seucontri-buto para o

combate à pobreza é o temaprincipal do primeiro Sim-pósio da Associação doEnsino Superior de CiênciasAgrárias dos Países deLíngua Portuguesa (ASS-ESCA-PLP), realizado naprovíncia do Huambo.Promovido pela Faculdadede Ciências Agrárias (FCA) daUniversidade José Eduardodos Santos e pelo InstitutoSuperior Politécnico doKwanza-Sul (ISPKS), o simpósio congregou técnicosagronómicos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,Macau, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé ePríncipe.A secretária de Estado para a Inovação, Maria Augusta,disse, na abertura do evento, que o Executivo angolanotraçou um plano abrangente de formação de quadros a serincrementado entre 2013 e 2020, e dentro das grandes áreasde especialidade, as Ciências Agrárias fazem parte das que

apresentam défice e quevão merecer maior atenção.“Sabemos que o nosso País,particularmente a provínciado Huambo, é potencial-mente agrícola e, tendo emconta que aqui está con-centrada a massa cinzentado ensino superior dospaíses de língua oficial por-tuguesa, queremos encora-jar os docentes, traba-lhadores não docentes eestudantes da UJES e doISPKS a interagir ao máximo,para que deste encontro

saiam conclusões importantes e que possam seraproveitadas, com vista a aumentar a qualidade do ensinosuperior, particularmente na área das Ciências Agrárias”,disse.O encontro visou igualmente promover o desenvolvimentoda educação nos ramos da Agronomia e a cooperaçãoentre os seus associados no estudo e no encaminhamentode assuntos de interesse comum, relativos ao ensino deCiências Agrárias.

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ngola saiu dosegundo parao quinto lugar

entre os oito países maisatingidos pela doença dosono devido aos investi-mentos do Executivo,segundo o director-geraldo Instituto de Combatee Controlo das Tripanos--somíases (ICCT). Jose-nando Teófilo, que fez oanúncio à margem deuma conferência nacio-nal sobre a doença dosono, referiu que Angolaé o único país africano endémico que financia as despesasde combate e controlo da doença do sono.O empenho do Executivo, afirmou, tem resultado naaquisição de equipamentos, reagentes, medicamentos, via-

turas e pagamento dopessoal envolvido noprograma contra a doen-ça, o que permitiu adescida de Angola dalista dos países maisafectados liderada pelaRepública Democráticado Congo (RDC) seguidapelo Uganda, Sudão eSudão do Sul. Em Angolaem 1974, disse, havia ape-nas o registo de trêscasos da doença, nú-mero que aumentoudepois da Independên-

cia, chegando em 1997 a oito mil, devido ao conflito arma-do, que impediu que se mantivesse o combate à enfermi-dade. Devido à actuação do Executivo, insistiu, actualmentehá o registo de 500 casos.

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ANGOLA DESCE NA LISTADE PAÍSES ENDÉMICOS


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SOCIEDADE

CENSO PILOTO EM MAIOcoordenador do GabineteCentral do Censo, CamiloCeitas, afirmou, em Luanda,

estarem criadas todas as condições téc-nicas e logísticas para início do censopiloto 2013. O censo piloto, que inicia a 16de Maio do corrente ano, está previstopara as províncias de Luanda, Cunene,Huambo, Kuando Kubango, KwanzaNorte, Uíge e Namibe. O também dire-ctor-geral do Instituto Nacional deEstatística (INE) disse que até ao momen-to foi feita a recolha de informações rela-tivas à carta cartografa, com o intuito de municiar os agentescensitários de ferramentas Informou que serão recrutadoscerca de mil agentes, preferencialmente jovens estudantes eprofessores para o censo piloto, enquanto para o censo geral

contam recrutar mais de 50 mil elemen-tos, que vão ser submetidos a acçõesde formação. O responsável anunciouque os trabalhos de campo da car-tografia estão concluídos, faltandosomente as áreas de difícil acesso emalgumas províncias, que poderão seratingidas com o apoio das ForçasArmadas Angolanas e da Polícia Na-cional. O Executivo angolano está enga-jado na preparação do RecenseamentoGeral da População e Habitação (RGPH-2014), também designado por censo,

uma operação completa de recolha, compilação, avaliação,análise e publicação de dados demográficos e socioeconómi-cos num período específico de todas as pessoas residentes edas habitações existentes no País.

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ANGOLA AUMENTABOLSAS INTERNAS

Programa doExecutivo pa-ra a Juventu-

de prevê, no domínioda educação, entre ou-tros, o alargamento dosistema de distribuiçãode bolsas internas paraos estudantes univer-sitários mais carencia-dos.De acordo com o se-cretário de Estado daJuventude, Nhanga deAssunção, o documen-to abrange, entre ou-tros, acções no domínio da educação e do ensino, emprego e formação profissio-nal, habitação social, saúde, associativismo e tempos livros, educação física edesporto e o empreendedorismo juvenil.O Executivo aprovou em 2005 o Programa Angola Jovem que, reformulado em 2012,culminou na aprovação do Plano de Apoio à Juventude.Mais recentemente, frisou, o Executivo aprovou o Plano de Desenvolvimento de2013 a 2017, cujo objectivo é, entre outros, proporcionar uma maior intervenção dajuventude na vida activa.Em relação a educação e ensino, as prioridades do Executivo são a mobilização eselecção dos jovens para as bolsas de estudo, promover acções de combate aoanalfabetismo no seio dos jovens, implementação de programas de educaçãomoral e cívica e patriótica.No âmbito do emprego e formação profissional, explicou, pretende-se dar con-tinuidade à promoção do emprego dos jovens e a sua transição adequada ao sis-tema de ensino para a vida activa, apoiar a aprendizagem e a formação ao longoda vida, incentivar a criação de condições adequadas ao emprego, implementarprogramas de formação profissional para os jovens, estabelecer mecanismos paraa realização de estágios profissionalizantes.

O directora da agência ameri-cana para o desenvolvi-mento internacional (USAID),Tereza M’Ghie, afirmou que a insti-tuição tem apoiado a juventudeangolana através de programas deeducação ligados ao desenvolvi-mento da força de trabalho e for-mação de professores. TerezaM’Ghie, que falava no acto de aber-tura do lançamento do programa denovas tecnologias denominado“YouthSpark, referiu que a USAIDtem ainda dado assistência a jovensque estão fora do sistema de ensi-no e desenvolve um programa deempreendedorismo que ajuda osjovens a adquirirem conhecimentossobre o mundo dos negócios.A directora da USAID Teresa M’Ghiedisse que a agência tem colaboradocom as organizações locais a de-sempenhar um papel mais activona prestação de serviços às comu-nidades, sendo por conseguinte uminstrumento no desenvolvimentosustentável no sector educativo deAngola. Tereza M’Ghie adiantou queem Angola cerca de 70 por cento dapopulação tem menos de 34 anosde idade, o que representa umaoportunidade de providenciar asferramentas necessárias para cata-pultar estes jovens para a economiaformal actual.

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EUA DÃO APOIOÀ JUVENTUDE


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CULTURA

CARMO NETORECONDUZIDO

NA UEAlista A, liderada pelo can-didato Carmo Neto, venceua eleição dos novos corpos

gerentes da União dos EscritoresAngolanos (UEA), com 56 votos.Segundo Maria Amélia da Lomba,presidente da Comissão Eleitoral, a listaA encabeçada pelo secretário-geralcessante Carmo Neto, e na qualBotelho de Vasconcelos é o presidentede mesa da assembleia geral, venceuo pleito com 56 votos, contra os 24votos da lista B, liderada pelo escritorAntónio Gonçalves, e que tinha comopresidente de mesa da assembleiageral João Maiomona. A ComissãoEleitoral foi coordenada por Maria daLomba do Amaral e integrou osescritores António Panguila e NokNogueira. Foram representantes daslistas concorrentes Kanguimbo Ana-naz, pela lista A, e António Pompílio,pela lista B. A UEA foi proclamada em 10de Dezembro de 1975, em sessão quecontou com a presença do poeta eprimeiro Presidente de Angola, An-tónio Agostinho Neto, que proferiu umdiscurso programático no qual reflectiusobre a dimensão cultural do país.

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FESTIN-2013HOMENAGEIA ANGOLA

ngola foi a grande home-nageada pelo Festival deCinema Itinerante da LínguaPortuguesa (FESTIN), realizado

de 3 a 10 de Abril, em Portugal, no cinemaSão Jorge, em Lisboa. No acto, a organiza-ção distinguiu Angola pelo rápido desen-volvimento alcançado, particularmente nodomínio cultural, com um galardão, en-tregue ao embaixador angolano emPortugal, José Marcos Barrica. “É uma felizcoincidência Angola ter sido honrada,num momento em que acaba de comple-tar 11 anos de Paz”, disse o representantediplo-mático angolano em Portugal, la-mentando o facto de “o longo conflitoarmado ter adiado muitos investimentosno sector da Cultura”. “Numa Angola no-va, que se constrói com a ajuda de todosos seus filhos, fora e dentro do país, coma compreensão e ajuda de todos, estamosa apostar seriamente na cultura, em todasas suas formas”, acrescentou. O tributo aAngola no festival deste ano, já na suaquarta edição, ocorre depois de o acon-tecimento ter sido já dedicado a Moçam-bique (2010), Portugal (2011) e Brasil (2012).

"JOÃOZINHO DAS GAROTAS" MELHOR ACTOR

No final do FESTIN, o personagem “João-zinho das Garotas”, interpretado no filme“O Grande Kilapy”, pelo brasileiro LázaroRamos, foi eleito melhor actor na catego-ria “longa-metragem”. A quarta edição doFESTIN, dedicada a Angola, elegeu comomelhor filme na área de “longa-me-tragem” a película brasileira “ColeçãoInvi-sível”, do franco-brasileiro BernardDavid Attal, enquanto a menção honrosafoi atribuída ao filme “Colegas” (Brasil), deMarcelo Galvão. Marcado pelo domínio

brasileiro, justificado pela organizaçãopelo “elevado número de participações ede qualidade cinematográfica” desse paíssul-americano, o festival distinguiu, naclasse feminina, nas “longas-metragens”,a brasileira Leandra Leal do filme“Bonitinha, mas ordinária”, de MoarcyrGóes, como melhor actriz. Ainda nas “lon-gas-metragens”, o júri escolheu “Cole-gas” com o “Prémio Público”, enquanto afita brasileira “Cartas para Angola”, deCoraci Ruiz e Júlio Matos, recebeu o título“CPLP”. Nas “curtas-metragens”, o filme“Cowboy” (Brasil), de Tarcísio Lara Puiati,foi o vencedor, enquanto os melhoresactores foram Fernanda Monte Negro, dofilme brasileiro “A Dama do Estácio” (emfeminino), e para o português CristóvãoCepas (masculino). Já o documentário“Água Boa, Vida Saudável”, de KalúMendes (São Tomé e Príncipe), constituiuuma das poucas excepções ao domíniobra-sileiro, ao conquistar a “menção hon-rosa” nas “curtas-metragens”. Além de“O Grande Kilapy”, de Zézé Gamboa,Angola fez-se representar por “Angola,terra do passado e do futuro” e “In-dependência de Angola – Os Acordos doAlvor”, ambos de António Escudeiro; e“Culturas Vivas”, de Chico Júnior, assimcomo por “Nos Trilhos Culturais da AngolaContemporânea”, de Dias Júnior.

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MÁRIO CARMO LANÇA LIVRO EM LISBOAnova obra literária do escritor angolano Mário Carmo,“Eu sou a Chimba II”, foi lançada no Palácio Galveias,com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa. O livro

é prefaciado por Palmira Tjipilica e foi apadrinhado pelo embai-xador de Angola em Portugal, José Marcos Barrica. No lançamen-to de mais uma obra literária de Mário Carmo estiveram pre-sentes representantes das embaixadas de Angola, África do Sul,Alemanha, Holanda, Guiné-Bissau e Brasil e ainda os presi-dentes do “Projectogap” do Brasil, Pedro Ynteriani, e de Espanha,Pedro Pozas Terrados que foram oradores, acompanhados deCatarina Casanova, formada em Cambridge em primatologia.Antes da apresentação do livro “Eu sou a Chimba II” foi servido

um “Porto de Honra” que serviu para os convidados estreitaremlaços de amizade, já que estavam na cerimónia de lançamentoda obra representantes de vários países. A sala do PalácioGalveias foi pequena para acolher o grande número de pessoasque quiseram ouvir os oradores apresentar os temas da preser-vação e conservação da natureza.O presidente do “Projectogap” internacional, com sede emSorocaba, no Brasil, advertiu que se não forem tomadas medi-das severas pelos governos, dentro de alguns anos os nossosbisnetos apenas vão ver os primatas em jardins zoológicos ouem santuários, pois continua a verificar-se a captura e tráfico deanimais.

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DESPORTO

seleção angolana de fute-bol subiu um lugar (95para 94) no ranking da

FIFA, actualizado, com 401 pontos, 19dias depois de ter empatado a umabola com o Senegal, na corrida àsqualificativas para o mundial de2014 no Brasil.Nesta actualização, a Espanha con-tinua líder com 1538 pontos, seguidada Alemanha (1428), Argentina (1292),Croácia (1191) e Portugal (1163). Entreos países africanos, a Costa do Mar-

fim é a melhor colocada na 12ªposição com 1008 pontos, seguidado Gana (22º) com 874, Mali (26º)com 826, Tunísia (41º) com 647,Zâmbia (45º) com 632 e BurkinaFaso (50º) com 587. A nível dos esta-dos que falam português, depoisde Portugal (5º com 1163), Brasil (19ºcom 909) e Cabo Verde (75, com464), Angola, 94º com 401 pontos,supera Moçambique (106º com 330),Guiné-Bissau (180º com 66) e Timor--Leste (186º com 52 pontos).

FUTEBOL

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ANGOLA SOBE UM LUGARNO RANKING DA FIFA

Direcção: Embaixador José Marcos Barrica _ Editor: Estevão AlbertoProdução e Coordenação: Serviços de Imprensa _ Co-Produtor: Paulo de Jesus _ Paginação e design: Madalena Raimundo

Avenida da República , 68 _ 1069-213 Lisboa _ Tel: 217 942244 _ 217 971736 _ Fax: 217 986405

www.embaixadadeangola.org _ E-mail: [email protected]: 6.000 exemplares _ Depósito Legal: 171.523/01

Ficha Técnica

Selecção Nacional de hó-quei em patins realiza, de16 a 31 de Maio, em

Espanha, um estágio pré-competiti-vo, de preparação para o Cam-peonato do Mundo, a decorrer de 20a 28 de Setembro, nas cidades deLuanda e Namibe.O seleccionador nacional, OrlandoGraça, disse que um dos objectivosdesta concentração é trabalhar paraencurtar a distância entre o combi-nado angolano e as equipas maisfortes, como a de Portugal, Espanha,Argen-tina e Itália. “Temos de procu-rar reduzir a diferença entre nós e asselecções mais fortes. A diferença ainda é muito grande, se jo-garmos contra estas equipas em dez jogos, se calhar somoscapazes de ganhar dois. Portanto, é importante continuarmos afazer o nosso trabalho”, defendeu.Em Espanha, Angola tem já agendados sete jogos: dois contraequipas da primeira divisão, três com formações da OK Liga e, afinalizar, dois com equipas da primeira liga catalã.

Quanto ao nome dessas formações,Orlando Graça justificou que “aindanão estão definidas, mas sãoequipas muito fortes e competitivas.Vai ser bom para nós”.Além dos jogos, a selecção vaiexercitar e ensaiar alguns sistemastácticos e procurar melhorar a técni-ca individual de cada jogador.Na vertente técnica, vai ser feitamanutenção a 70 por cento, aper-feiçoar e potenciar.Na táctica, os atletas vão aprimorar adefesa à zona, defesa individual nalinha dos seis metros e 25, pressãobaixa, média, intermédia e alta, e

pressão sobre o portador da bola.No mundial, Angola está no grupo C ao lado das congéneres daÁfrica do Sul, Portugal e Chile.No grupo A estão a Espanha, campeã em título, Suíça, Brasil eÁustria. No grupo B estão a Argentina, vice-campeã, Inglaterra,França e Alemanha, e no D Moçambique, Itália, Colômbia eEstados Unidos.

AHÓQUEI ANGOLANO ESTAGIA EM ESPANHA

HÓQUEI EM PATINS


CHEFE DE ESTADO DA VENEZUELA PRESIDENTE DOS...

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