Charles Thévenin 1764-1838 - Pitoresco · final do século, em 1795, pintou ³A caridade de São...
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Charles Thévenin
1764-1838
Charles Thévenin, nascido na cidade de Paris no dia 12 de julho de 1764, e
falecido na mesma cidade no dia 28 de fevereiro de 1838 foi um pintor francês
do período Neoclássico, conhecido pelas suas cenas heroicas sobre a
Revolução Francesa e sobre Primeiro Império Francês. (Louises) Filho de um
arquiteto da Corte, estudou pintura na Academia Real de Pintura e Escultura,
sob a orientação de François-André Vincent. Sua presença começou a ser
notada em 1789, quando ganhou o Prêmio de Roma, com bolsa para estudar na
Itália, pelo seu quadro “José reconhecido por seus irmãos” (imagem abaixo).
(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
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Charles Thévenin “Régulus retorna a Cartago” (Fonte: Commons)
Charles Thévenin – “Rendição da cidade de Ulm” (Fonte: Commons)
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Chauncey Ives
1810-1894
Chauncey Bradley Ives, nascido em Hamden, Connecticut (EUA) no dia 14
de dezembro de 1810 e falecido em Roma no ano de 1894, foi um escultor
americano que se situou essencialmente no estilo Neoclássico. Começou seu
aprendizado aos 16 anos, com Rodolphus Northrop, um entalhador de New
Haven, Connecticut, e prosseguiu os estudos com Hezekiah Augur, outro
entalhador que era um pioneiro americano no entalhe do mármore. Daí, foi um
passo para começar seu próprio ofício, fazendo retratos esculturais em mármore,
primeiro em Boston e depois em Nova York. Tendo a saúde debilitada, foi
convencido a mudar-se para a Europa, optando por viver na Itália e, por fim,
fixando-se em Roma, onde passou o resto de sua vida, e onde está sepultado,
no Cemitério Protestante. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de
outras fontes).
Abaixo, “Undine, surgindo das águas” (Fonte: Commons)
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Chauncey Ives “Mulher com véu”, um efeito difícil no mármore
Chauncey Ives, “Menina com flauta”
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Christoffer Wilhelm Eckersberg
1783-1853
Christoffer Wilhelm Eckersberg, nascido em Blåkrog, no Ducado de
Schleswig, Dinamarca, no dia 2 de janeiro de 1783, e falecido Copenhague no
dia 22 de julho de 1853, foi um pintor dinamarquês, filho de Henrik Vilhelm
Eckersberg, pintor e carpinteiro, e de Dona Ingeborg Nielsdatter, sendo
considerado o precursor da Idade de Ouro da Pintura Dinamarquesa, referido
sempre como "o pai da pintura dinamarquesa". Com apoio financeiro de
moradores da vila onde morava, mudou-se para Copenhague onde foi aceito
como bolsista da Academia de Belas Artes, mostrando talento na pintura de
quadros históricos, retratos e paisagens, ainda que sem remuneração suficiente,
o que o obrigou a trabalhar com gravuras em água forte e até como operário
braçal. Na companhia de Tønnes Christian Bruun de Neergaard, (1776-1824)
escritor, amigo das artes e apoiador financeiro, viajou através da Alemanha para
Paris e, mais tarde, foi a Florença e Roma, onde continuou seus estudos. Voltou
à Dinamarca, tornando-se professor da Academia e, depois, seu diretor.
(Wikipedia, com apoio de outras fontes)
Morgentoilette, “Mulher em pé diante de um espelho” 1841. (Commons)
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Christoffer Wilhelm Eckersberg
“Retrato de Louise Christiane Fugl”, 1826,
óleo sobre tela, tamanho 47 x 39,5 cm
Fonte: Commons
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Claude-Nicolas Ledoux
1736-1806
Claude-Nicolas Ledoux, nascido em Dormans-sur-Marne, França, no dia 21
de março de 1736 e falecido em Paris no dia 19 de novembro de 1806, foi um
arquiteto francês do período neoclássico, mais considerado um eclético na sua
arte, traduzida em uma concepção visionária, com ideais de um socialismo pré-
revolucionário. Ele estudou sob a supervisão de Jacques-François Blondel
(1805-1774) e Louis-François Trouard (1729-1804). Nas décadas de 1760 e
1770, desenhou várias construções residenciais e inovou no uso do estilo
neoclássico, de tal forma que seus projetos se tornaram bastante apreciados e
solicitados pelos círculos sociais franceses. (Traduzido da Enciclopédia
Britânica, com apoio de outras fontes). Fonte da imagem: Pinterest.
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Daniel Chester French
1850-1931
Daniel Chester French, nascido em Exeter, New Hampshire (USA) no dia 20
de abril de 1850 e falecido em Stockbridge, Massachusetts (USA), no dia 7 de
outubro de 1931, foi um escultor de estátuas e monumentos em bronze e
mármore, cujo trabalho é provavelmente mais familiar ao público americano do
que qualquer um de outros artistas nativos.
Em 1876, foi à Itália e estudou com Thomas Ball (1819-1911), do qual sofreu
influência, e cujo trabalho combinava a herança neoclássica com o novo
naturalismo. Por isso, um e outro são, por muitos, classificados como artistas
Neoclássicos tardios, já que que esse estilo, de modo geral, foi circunscrito ao
Século XVIII e umas poucas décadas do Século XIX.
Ao início de seus estudos, tentou o Instituto de Tecnologia de Massachusetts,
onde não foi bem-sucedido, mas percebeu seu talento para escultura em
experiências inversas com massa de modelar, auxiliado que foi pela amiga e
colega Abigail May Alcott (1840-1879), artista americana e irmã mais nova da
escritora Marie Louise Alcott (Note que escultura e modelagem são operações
inversas: na escultura, “tira-se” pedaços, na modelagem, “acrescenta-se”).
Desde essa experiência, até a formação como escultor, foi uma combinação
de fatores, como tempo, muito estudo e experimentação, e a abertura de
mercado, com as primeiras encomendas feitas por órgãos públicos, que o
tornaram conhecido.
No decorrer de sua vida, realizou várias obras importantes e de grande
impacto mas, seguramente, nenhuma delas o tornou tão conhecido como sua
monumental ”Estátua de Abraham Lincoln”, hoje no Lincoln Memorial em
Washington, D.C.
Também foi um dos fundadores da Sociedade Nacional de Escultura, e
membro da Academia Americana de Artes e Ciências, da Academia de São
Lucas, da Academia Americana de Artes e Letras e da Academia Nacional de
Desenho. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes)
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Daniel Chester French , “Estátua de Abraham Lincoln” (detalhe)
«O Anjo da Morte e o Escultor», de Daniel Chester French
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Auguste Raffet
1804-1860
Denis Auguste Marie Raffet, nascido na França em 2 de março de 1804 e
falecido em Gênova no dia 16 de fevereiro de 1860, foi um desenhista, pintor,
ilustrador e litógrafo francês. Ainda menino, aprendeu a tornear peças em
madeira e, mais tarde, matriculou-se em curso noturno para o estudo de artes.
Teve também como mestres Alexandre Cabanel, que o fez aplicar sua
habilidade para a decoração de porcelana, e o impressor Rudor, de quem
recebeu instrução em litografia, e que o tornou conhecido profissionalmente.
Entrou, em seguida para a Escola de Belas Artes, mas retornou definitivamente
à litografia, em 1830, quando reproduziu, em pedra, seus mais populares
desenhos. Por volta de 1849, foi a Roma onde realizou várias litografias de
Guerra, em especial uma série dom os episódios da Campanha da Itália de 1859.
Seus retratos em crayon foram também muito apreciados. (Traduzido da
Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes).
Abaixo, “Feira de SaintPierre” (detalhe)
Fonte: http://www.romanianstudies.org/
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Auguste Raffet, “Patrulha no Inverno”, Fonte: Commons
(Observe o efeito do “sfumatto”, em contraste com o primeiro plano)
Auguste Raffet, “Vila de Yassy”, 1837
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Domenico Corvi
1721-1803
Domenico Corvi, nascido na cidade de Viterbo (vizinha a Roma) no ano de
1721 e falecido em Roma no ano de 1803, foi um pintor atuante na segunda
metade do Século XVIII, ativo no estilo Neoclássico tanto em Roma como nas
cidades vizinhas. Suas primeiras obras ocorreram ainda em sua cidade natal e
também em Palestrina, depois, mudou-se para Roma, trabalhando sob a
supervisão de Francesco Mancini. Naquela época, ainda coexistiam em
harmonia o Rococó tardio de Pompeu Batoni e o incipiente Neoclassicismo
de Anton Raphael Mengs. Suas primeiras obras independentes em Roma foram
uma série de telas encomendadas pelo Cardeal Domenico Amedeo Orsini,
incluindo um retábulo de São Miguel Arcângelo feito para a Chiesa di Trinità dei
Monti. A certo ponto de sua carreira, Cover juntou-se aos artistas da Accademia
dell'Arcadia, pintando “O milagre de São José Calasanz ressuscitando uma
criança”, em comemoração à canonização do santo em 16 de julho de 1767. Ao
final do século, em 1795, pintou “A caridade de São Tomás de Villanova” para
a Chiesa di SS. Trinità di Viterbo. Entre seus discípulos, se acham Francesco
Alberi e Vincenzo Camuccini. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de
outras fontes) Imagem abaixo: “Alegoria da Pintura”, Fonte: Commons.
- 064 –
Domenico Corvi , Google Art Project, “A Vestal Tuccia”,
óleo sobre tela, 1.35 x 1.22 m – Localização: Capitoline Museums
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Domingos Sequeira
1768-1837
Domingos António de Sequeiran, nascido em Belém (Concelho de Lisboa)
no dia 10 de março de 1768 e falecido em Roma no dia 8 de março de 1837, foi
um pintor português do período Neoclássico, em transição para o Romantismo.
De origem modesta e filho de um barqueiro, foi educado na Casa Pia de Lisboa
e depois frequentou o curso de Desenho e Figura na Aula Régia e trabalhou
como decorador. Com uma pensão de D. Maria I (A Louca), aos 20 anos, partiu
para Itália e estudou na Academia Portuguesa em Roma, onde recebeu aulas de
pintura e desenho de Antonio Cavallucci. Já professor na Academia di San
Luca, pintou a “Degolação de São João Baptista”, a “Alegoria à Casa Pia” e
a “Aparição de Cristo a D. Afonso Henriques”, ganhando vários prémios
concedidos pelas academias italianas. Regressou a Lisboa em 1795 e de 1798
a 1801 viveu no Convento da Cartuxa de Laveiras.
Nomeado pintor da corte em 1802 e co-diretor da empreitada de pintura do
Palácio da Ajuda, aí pintou abundantemente. Em 1803 foi professor de Desenho
e Pintura das princesas, e em 1806, diretor da aula de Desenho da Academia do
Porto. Neste período pintou alegorias patrióticas e retratos, fazendo o desenho
das peças para oferecer ao Visconde de Beresford (1768-1856). Viveu
intensamente as convulsões políticas da época — foi, sucessivamente, partidário
do exército de invasão francês de que é testemunha o quadro “Junot
protegendo Lisboa”, 1808, da aliança inglesa representada em “Apoteose de
Wellington”, 1811, da revolução liberal, com “Retratos de 33 deputados”,
1821 e da Carta Constitucional, com “D. Pedro IV e Maria II”, 1825,
Com a contra-revolução absolutista da Vila-Francada, exilou-se na França e
expôs no Salão do Louvre com “A Morte de Camões” (quadro desaparecido no
Brasil), obra que lhe mereceu medalha de ouro e colocação entre os pintores
românticos mais representativos, ao lado de Eugène Delacroix. Depois, mudou-
se para Roma em 1826, onde se dedicou à pintura religiosa, em visões de
luminosidade já romântica como “Vida de Cristo”, 1828 e “Juízo Final”, 1830.
Morreu na Itália, sem rever Portugal, encontrando-se o seu túmulo na Igreja de
Santo António dos Portugueses. (Wikipedia, com apoio de outras fontes)
- 066 –
Domingos Sequeira, “Comunhão de Santo Onofre”, 1799, detalhe
Domingos Sequeira, "Senhora com pomba e ancião"
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Dorothy Tennant
1855-1926
Dorothy Tennant, nascida em Russell Square, London, no dia 22 de março
de 1855 e falecida em Londres no ano de 1926, foi uma pintora britânica do
Neoclassicismo tardio na era pós-vitoriana, a segunda filha de Charles Tennant
(1796–1873) e Gertrude Barbara Rich Collier (1819–1918). Após estudar pintura
com Edward Poynter, na Slade School of Fine Art, casou-se, em 1890, com o
explorador Morton Stanley e, após a morte deste, voltou a casar-se, em 1907,
com o cirurgião e escritor Henry Jones Curtis. Lady Stanley, como era
conhecida, fez a ilustração de vários livros, incluindo London Street Arabs em
1890. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes).
Dorothy Tennant, “L'Amour Blessé” (O amor ferido), 1895, (Commons”
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Dorothy Tennant, “The seesaw” (A gangorra), ilustração
Dorothy Tennant, “The Guardians” (Os anjos-da-guarda)
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Edmonia Lewis
(1844-1907)
Edmonia Lewis, nascida em Greenbush, Estado de Nova York, no dia 4 de
julho de 1844 e falecida e Londres no dia 17 de setembro de 1907, cujo nome
completo era Mary Edmonia Lewis, foi uma escultora do período Neoclássico,
dedicando-se a temas religiosos e clássicos, ignorada pelos seus
contemporâneos da América mas que recebeu elogios e teve um interesse
renovado pelos críticos modernos de arte. Ela era filha de um americano de
descendência afro, casado com uma mulher africana oriunda de Ojibwa
(Chippewa), mas ficou órfã em tenra idade. Embora americana, seu trabalho se
desenvolveu principalmente em Roma. Vivendo em uma época de preconceitos
arraigados, aos quais teve de vencer, Edmonia foi a primeira mulher negra a
conquistar a Europa impondo seu trabalho como artista plástica. Acrescente-se
que sua iniciação nas artes se deu justamente quando se desenvolviam as lutas
fraticidas da Guerra Civil Americana (1861-1865). O professor e estudioso da
sociedade negra, Molefi Kete Asante, classificou Edmonia na lista do 100
maiores vultos afro-americanos. (Traduzido da Enciclopédia Britânica e da
Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)
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Felice Giani 1758-1823
Felice Giani, nascido em San Sebastiano Curon, próximo a Alessandria, no
dia 17 de dezembro de 1758 e falecido em Roma no dia 10 de janeiro de 1823,
foi um pintor do estilo Neoclássico, cuja pintura, preferencialmente, se voltava
para temas greco-romanos. Ainda jovem, mudou-se para Pavia, na Lombardia,
onde estudou com Carlo Bianchi e Antonio Galli Bibiena. Em 1778, foi a
Bologna, e depois a Roma, onde participou da decoração do Palazzo Altieri e
cooperou com vários artistas, como Pompeo Batoni e Christoph Unterberger.
Depois, instalou-se em Faenza (Emilia Romagna), onde trabalhou com Serafino
Barozzi, e Giovanni Battista Ballanti, assim como se envolveu em outros
projetos de decoração. Em 1784, ganhou o segundo prêmio de pintura na
competição da Academia de Parma, com a pintura “Sansão e Dalila”. Sua última
residência foi em Roma, onde, em 1823, morreu de um acidente com a queda
do cavalo em que montava. Está sepultado na Chiesa di Sant'Andrea delle
Fratte. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes) Abaixo,
Sansão e Dalila
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Felice Giani, “Numa Pompilio recebe da ninfa Egeria as leis de Roma”,
Localização: Palazzo dell'Ambasciata di Spagna, Sala dei Legislatori,
Roma - Fonte: Commons
Felici Giani, “A Armadura de Vulcano”
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François Gérard
1770-1837
François Pascal Simon, Barão de Gérard, nascido em Roma no dia 4 de
maio de 1770 e falecido em París no dia 11 de janeiro de 1837, foi um pintor
francês do período Neoclássico, tornando-se um dos mais prolíficos e
celebrados do Primeiro Império Francês (Loises) e da Restauração. Com uma
conversação amena e espírito encantador, conseguia que posassem para ele os
mais refratários personagens, como Napoleão e Josefina, a imperatriz Maria
Luisa, Desirée Bernadotte, Madame de Staël, Talleyrand, e mesmo o Duque de
Wellington. Sua carreira não se desfez com o fim da era napoleônica, muito pelo
contrário, continuou sendo o pintor da corte com a posse de Luís XVIII, que lhe
deu o título de Barão em 1819, inscreveu-o no Instituto da França, contemplou-
o com a Legião de Honra, entre outros títulos, além do que, aparte disso tudo,
conseguiu amealhar uma boa fortuna. Mas, como nem tudo são rosas na vida
de ninguém, teve também seu “Waterloo” com a queda do interesse pelo
Neoclássico e a ascenção cada vez mais acentuada do Romantismo, mais
ao agrado da burguesia renascente após a Revolução. Desgostoso da vida, caiu
em depressão profunda, que minou sua saúde e levou-o à morte em 1837. Sua
paleta se insere nas coordenadas Neoclássicas, de que nunca se distanciou,
diferenciando-se de Jacques-Louis David (1748-1825), ao compor suas obras
com menos agitação e empregar tonalidades mais delicadas. Além do retrato,
cuidou também da mitologia e da pintura histórica, com pleno êxito. (Traduzido
da Wikipedia em espanhol, com apoio de outras fontes)
- 074 –
Psyché et l'Amour, 1798, François Gérard, Paris, musée du Louvre
“Retrato de Konstancja z Ossolińskich Łubieńska” (Fonte: Commons)
- 075 –
François Gérard, “Belisarius” (detalhe)
“Rainha Hortência”, (detalhe), ca.1800-10. Fonte: Commons
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François-André Vincent
1746-1816
François-André Vincent, nascido em Paris no dia 30 de dezembro de 1746
e falecido no dia 3 de agosto de 1816, foi um pintor Neoclássico francês. Estudou
com seu pai, o miniaturista François-Elias Vicent, professor da Académie de
Saint-Luc, e com Joseph-Marie Vien. Ganhou o Prêmio de Roma, em 1768,
com de uma bolsa para estudar na Itália, onde ficou até 1775. De retorno, foi
admitido na Academia Real de Pintura e Escultura em 1777, e desde essa data,
passou a expor regularmente no Salon de Paris. Em 1799, casou-se com
Adélaïde Labille-Guiard, formada em miniatura por seu pai, e em técnica a óleo
por conta própria. Considerado o líder da Classicismo e um dos principais
rivais de Jacques-Louis David, foi rapidamente suplantado por este último.
Durante a Revolução, seus ideais monarquistas o opuseram ainda mais a David.
Manteve um grande estúdio em Paris, onde treinou muitos estudantes, incluindo
Jean-Joseph Ansiaux, Pedro Nolasco Bergeret, François-Joseph Heim, Paul
Landon Charles, Louis Thomassin, Isabelle Pinson, Charles Meynier e Charles
Thévenin. Está sepultado no cemitério Père-Lachaise, em Paris. (Wikipedia, com
apoio de outras fontes) Abaixo: “Belisarius”, pintado em 1776 (Commons)
- 078 –
Francois-Andre Vincent – “Democritus among the Abderitans”
Francois-Andre Vincent, “Apollo and Vesta”
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François-Édouard Picot
1786-1868
François-Edouard Picot, nascido em Paris no dia 10 de outubro de 1786 e
falecido na mesma cidade, no dia 15 de março de 1868, foi um pintor francês do
período Neoclássico, usando como temas a mitologia, a religião e a História.
Estudou pintura com François-André Vincent e Jacques-Louis David. Ele
ganhou o Prêmio de Roma, em 1813, que lhe garantiu uma bolsa para se
aperfeiçoar na Academia Francesa na Itália. De volta à França, fez sucesso com
a exposição de sua pintura "L'Amour et Psyché”, hoje no Louvre (reprodução
abaixo). Eleito para a Academia de Paris em 1836, Picot também criou uma
condecoração para a Legião de Honra, em 1832. (Traduzido da Wikipedia em
inglês, com apoio de outras fontes)
François-Édouard Picot, “L'Amour et Psyché”, (1817)
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François-Frédéric Lemot
1772-1827
François-Frédéric Lemot, nascido em Lyon no dia 4 de novembro de 1772
e falecido em Paris no dia 6 de maio de 1827, foi um escultor francês do período
Neoclássico. Seu pai, um simples carpinteiro, notou o talento incomum do
adolescente para o desenho e pôs todo seu empenho para que ele prosseguisse
na arte, enviando-o para estudar em Besançon, ao Leste da França, onde
recebeu os primeiros ensinamentos, seguindo depois a Paris, para
aperfeiçoamento. Aos 17 anos, conseguiu ganhar o Prêmio de Roma, com a
escultura em baixo relevo “O julgamento de Salomão”, que lhe garantiu uma
viagem e pensão para estudar na Academia Francesa em Roma. De volta à
França, teve sua primeira participação no Salão de Paris em 1801 e, em 1805,
era eleito membro da Academia de Belas Artes, depois, membro da Legião de
Honra e contemplado com a Ordem de Saint-Michel, recebendo o título de Barão
do Império. Com a restauração do Primeiro Império (Louises), após a queda de
Napoleão, Lemot foi chamado para restaurar o monumento a Henrique IV, que
fora destruído durante a revolução. (Traduzido da Wikipedia em francês e em
inglês, com apoio de outras fontes). Abaixo, desenho para escultura.
- 083 –
François-Guillaume Ménageot
1744-1816
François-Guillaume Ménageot, nascido em Londres no ano de 1744 e
falecido em Paris no ano de 1816, foi um pintor de temas religiosos e
acadêmicos, filho de Augustin Ménageot, um negociante e consultor de artes.
Ele primeiro treinou sob a orientação de Jean-Baptiste-Henri Deshays, depois
Joseph-Marie Vien, e finalmente François Boucher (1703–1770, adotando o
estilo deste último, com cores quentes e plenas de luminosidade. Em 1766,
ganhou o Prêmio de Roma, com direito a estudar na Itália, com sua pintura
"Tomyris mergulhando a cabeça de Cyrus em um balde de sangue”
(imagem abaixo) e permaneceu em Roma entre 1679 e 1774. De volta à França,
em 1777, foi nomeado professor de História da Pintura, ocasião em que exibiu,
no Salon de Paris, o quadro "O Adeus de Polyxena a Hecuba”, com boa
aceitação dos críticos. Ele e outros pintores contemporâneos seus, levaram a
pintura francesa ao Grande Estilo, caracterizado pela composição horizontal,
com uma roupagem mais escultural, cores frias e com uma paisagem mais
voltada para a arquitetura. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de
outras fontes)
- 084 –
François-Guillaume Ménageot, “Acalanto”, 1783 (circa), 26x19 cm,
óleo sobre tela, Fonte: http://www.wga.hu/html_m/m/menageot/
- 085 -
François-Hubert Drouais
1727-1775
Francois-Hubert Drouais, nascido em Paris no dia 14 de dezembro de 1727
e falecido na mesma cidade em 21 de outubro de 1775), foi um célebre pintor
francês, pai de Jean-Germain Drouais. Estudou juntamente com François
Boucher, entre outros, e assim adquiriu uma técnica de excelência, evidenciada
na maioria dos quadros posteriores à fase estudantil. Nas suas pinturas, são
constantes os aspectos volumosos, os contrastes leves, suaves e delicados, e
um estilo monumental, parcialmente inspirado na técnica daquele seu colega
(Boucher) e de Rubens, também muito provavelmente. Os seus retratos portam
uma graciosidade e um charme artificial, também comparáveis a Boucher. O seu
retrato mais interessante e aclamado é sem dúvida o “Retrato de Madame de
Pompadour”, patente na Galeria Nacional de Londres, no Reino Unido.
(Wikipedia, com apoio de outras fontes)
- 086 -
O retrato memorial de Madame de Pompadour foi concluído após sua
morte, mas começou a ser pintado quando ela ainda estava viva.
O autor, foi seu retratista preferido, François-Hubert Drouais
- 087 -
François-Joseph Heim
1787-1865
François-Joseph Heim, nascido em Belfort (Alsacia) no dia 16 de dezembro
de 1787 e falecido em Paris no dia 29 de setembro de 1865, foi um pintor e
desenhista francês. Ainda jovem se distinguiu na Escola Central de Estrasburgo,
e em 1803 ingressou no Estúdio Vincent de Paris. Em 1807 obteve seu primeiro
prêmio, e em 1812 uma medalha de ouro. Em 1819 duas obras que expôs no
Salão atraíram a atenção monarca francês, ajudando a popularizar sua obra.
Com “O massacre dos Judeus”, ele recebeu o grau de Oficial da Legião de
Honra. Decorou salões do Louvre e da Câmara dos Deputados, e fez uma série
de desenhos de personalidades de sua época, de grande interesse artístico e
histórico. Foi membro do Instituto de França. (Traduzido da Enciclopédia
Britânica, com apoio de outras fontes)
François-Joseph Heim, “Irmãos de José entregam a Jacó sua túnica
ensanguentada, como (falsa) prova de morte”, Fonte: Commons
- 088 –
François-Joseph Heim, “O cerco de Burgos”
“Apresentação de Jesus ao Templo”, 1836 circa, óleo sobre tela,
17 x 52 cm, Fonte: Web Gallery of Art
- 089 -
François-Joseph Navez
1787-1869
François-Joseph Navez, nascido em Charleroi no ano de 1787 e falecido em
Bruxelas no ano de 1869 foi um pintor belga do período Neoclássico, aluno do
grande mestre Jacques-Louis David. Após os primeiros estudos em sua terra
natal, foi buscar aperfeiçoamento na Itália, onde ficou por cinco anos, entre 1817
e 1822. Voltando ao seu país, em 1835, tornou-se diretor da Academia Real de
Belas Artes de Bruxelas, cargo que exerceu por 27 anos. Para sempre, ficou
conhecido como um excelente retratista, mas também pintou cenas mitológicas
e históricas. Entre seus discípulos, inclui-se o pintor François Portaels (1818-
1895), que se casou com uma de suas filhas. Bem situado na vida, tornou-se
protetor de artistas emergentes, entre eles o pintor belga de cenas do cotidiano
e de interiores, Jean Carolous (1814-1897). (Traduzido da Wikipedia em inglês,
com apoio de outras fontes)
- 090 –
François-Joseph Navez “Die Spinnerinnen von Fondi”, 1846, oleo s/ tela,
1,48 x 1,87 m, Fonte: Commons
“O massacre dos inocentes” Metropolitan Museum of Art
- 091 -
François-Xavier Fabre
1766-1837
François-Xavier Fabre, nascido em Montpellier, no Sudeste da França, no
dia 1º de abril de 1766 e falecido em Florença, Itália, no dia 16 de março de 1837,
foi um pintor francês de temas históricos. Contou com a felicidade de ter como
seu mestre o líder do neoclassicismo, Jacques-Louis David, e, muito em breve,
estaria ganhando o Prêmio de Roma, que lhe garantiu uma bolsa para prosseguir
seus estudos na Itália. Com a eclosão da Revolução Francesa, em 1789,
resolveu permanecer em Florença, tornando-se membro da Academia Florentina
e também professor de arte. Na Itália, adquiriu grandes e preciosas amizades,
incluindo a do dramaturgo Vittorio Alfieri e de sua amante, a Princesa Louise
de Stolberg-Gedern, também Condessa de Albany. Após a morte da
Condessa, em 1824, a herança deixada por ela formou um fundo para a
formação de uma escola de arte na cidade natal de Fabre, Montpellier. Depois,
com a morte de Fabre, este deixou à mesma cidade toda sua coleção de arte,
permitindo que Montepelier inaugurasse o Museu Fabre, existente até os dias
de hoje. Os principais trabalhos de Fabre são “A morte de São Sebastião”
(1789), “O julgamento de Páris” (1808), e “A morte de Narciso” (1814).
(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes).
- 092 –
François-Xavier Fabre, “Condessa de Albany”, 1793
Foi a esposa do pretendente jacobita ao trono inglês e escocês, Carlos
Eduardo Stuart ("Bonnie Prince Charlie") e, ao mesmo tempo, amante do
poeta e dramaturgo italiano, conde Vittorio Alfieri.
Após a morte dos dois, estabeleceu um relacionamento romântico
com o pintor François-Xavier Fabre
- 093 -
Heinrich Friedrich Füger
1751-1818
Heinrich Friedrich Füger, nascido em Heilbronn, Sudoeste da Alemanha,
no dia 8 de dezembro de 1751 e falecido em Viena, Áustria, no dia 5 de novembro
de 1818, foi um dos mais conhecidos e influentes pintores do período
Neoclássico alemão, tendo sido discípulo de Nicolas Guibal em Stuttgart e de
Adam Friedrich Oeser em Leipzig. Viveu algum tempo em Roma e Nápoles, onde
pintou afrescos no Palazzo Caserta. Retornando a Viena, foi nomeado pintor da
Corte, professor e diretor da Academia de Artes e, em 1806, tornou-se o diretor
da Galeria Belvedere. Entre suas pinturas históricas estão “O Adeus de
Coriolano” (1801), “Alegoria da Paz de Viena” (1801), “A morte de
Germânico” (1789), “O assassino de Cesar” e, por fim, “Betsaba no banho”
(imagem abaixo). Pintou também, retratos. (Traduzido da Wikipedia em inglês,
com apoio de outras fontes)
- 094 –
Heinrich Friedrich Füger “Estudo de duas mulheres em oração”
óleo sobre tela, 42 x 34 cm, Leilão da Christie’s de 29/10/2014 –
Estimativa: entre 6 e 8 mil libras esterlinas
- 095 -
Gavin Hamilton
1723-1798
Gavin Hamilton, nascido em Bertram Shotts, Lanarkshire, Escócia, no ao de
1723 e falecido no Estado Papal de Roma, no dia 4 de janeiro de 1798, foi um
pintor escocês, versado em cenas de História, sendo também retratista,
arqueologista e negociante, considerado um dos pioneiros do período
Neoclássico. Desde 1742, até sua morte, viveu em Roma, com exceção do
período 1752-1754, em que esteve em Londres, pintando retratos da aristocracia
britânica. Talvez, seus melhores trabalhos foram os da série “Ilíada de
Homero”, executados na década de 1760, dentro dos melhores padrões da
pintura Neoclássica. Como arqueologista, participou de escavações de sítios
arqueológicos romanos e vendeu, para colecionadores britânicos, muitos dos
artefatos descobertos, já que não existiam, na época, leis que fizessem restrição
a esse tipo de comércio. (Traduzido na Enciclopédia Britânica, com apoio de
outras fontes)
“Achilles lamentando a morte Patroclus”, Fonte: National Galeries
- 096 –
Gvin Hamilton, “Vênus entregando Helena de Troia a Paris,
como sua mulher” (1782-1784), Fonte, Commons
Numa viagem a Esparta, Páris encontra a princesa Helena, que está
casada com Menelau, irmão de Agamenon. Após nove dias entretendo
Páris, seu marido parte para Creta, para os rituais fúnebres de Catreu,
seu avô materno. Aproveitando-se da ausência, Helena e Páris fogem
para Troia, dando motivo para a Guerra de Troia.
- 097 –
Gavin Hamilton, “Hebe dando de beber à Águia de Júpiter” - (1767) óleo
sobre tela, 1,27 x 0,94 m, Fonte: Commons
Hebe, filha de Jupiter e Juno,era a deusa da beleza e da juventude e
copeira dos deuses. Tornou-se a preferida dos artistas do Século XIX,
especialmente dos escultores, mas também dos pintores.
Gavin Hamilton, “Cleópatra”
A última rainha do Egito é também uma das personalidades mais
discutidas da História, inspiração para a poesia, a pintura e a escultura,
chegando aos dias de hoje como uma das figuras mais comentadas de
todos os tempos.
- 099 -
Gheorghe Tattarescu
1818-1894
Gheorghe Tattarescu, nascido em Focsani, na Moldávia romena, em
outubro de 1820 e falecido em Bucareste em 24 de outubro de 1894, foi um pintor
romeno pioneiro do Neoclassicismo em seu país. Começou como ajudante de
seu pai, que era um pintor de igrejas e, prosseguiu seus estudos na Escola de
Pintura de Buzau, para onde se mudou, valendo-se de uma bolsa conseguida
pelo bispo daquela cidade. Participou da Revolução de 1848 na Valáquia e,
assim que pode, passou a pintar retratos de revolucionários no exílio, com
composições românticas da revolução. Em 1864, juntamente com o pintor
Theodor Aman, fundou a Escola Nacional de Belas Artes, em Bucareste, da
qual foi professor e, depois, diretor. A casa em que viveu por quase 40 anos é
sede do Tattarescu Gheorghe Memorial Museum. (Traduzido da Enciclopédia
Britânica, com apoio de outras fontes)
“Retrato”, Fonte: George Tattarescu Museum