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Mateus 25.6 da Meia-Noite www.chamada.com.br ABRIL DE 2007 • Ano 38 • Nº 4 • R$ 3,50 O terceiro templo Pág. 15 O Instituto do Templo já preparou muitos utensílios para o santuário.

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revista de bençãos

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Mateus 25.6da Meia-Noite www.chamada.com.br ABRIL DE 2007 • Ano 38 • Nº 4 • R$ 3,50

O terceiro templo

Pág. 15

O Instituto do Templo já preparou muitos utensílios para o santuário.

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Índice4

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15

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Prezados Amigos

Cordeiro de Deus

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Do Nosso Campo Visual• O terceiro templo - 15

• A língua ferina de Ahmadinejad - 17

• Todos contra todos! - 20

Aconselhamento Bíblico• Podemos ter certeza

da nossa salvação?

Publicação mensal

Administração e Impressão:Rua Erechim, 978 • Bairro Nonoai90830-000 • Porto Alegre/RS • BrasilFone: (51) 3241-5050 Fax: (51) 3249-7385E-mail: [email protected]

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Fundador: Dr. Wim Malgo (1922-1992)

Conselho Diretor: Dieter Steiger, Ingo Haake, Markus Steiger, Reinoldo Federolf

Editor e Diretor Responsável: Ingo Haake

Diagramação & Arte: Émerson Hoffmann

INPI nº 040614Registro nº 50 do Cartório Especial

Edições InternacionaisA revista “Chamada da Meia-Noite” é pu-blicada também em espanhol, inglês, ale-mão, italiano, holandês, francês, coreano,húngaro e cingalês.

As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos autores.

“Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí ao seu encontro” (Mt 25.6).

A “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite”é uma missão sem fins lucrativos, com o obje-tivo de anunciar a Bíblia inteira como infalívele eterna Palavra de Deus escrita, inspiradapelo Espírito Santo, sendo o guia seguro paraa fé e conduta do cristão. A finalidade da“Obra Missionária Chamada da Meia-Noite” é:

1. chamar pessoas a Cristo em todos os lugares;

2. proclamar a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo;

3. preparar cristãos para Sua segunda vinda;4. manter a fé e advertir a respeito de falsas

doutrinas

Todas as atividades da “Obra MissionáriaChamada da Meia-Noite” são mantidas atra-vés de ofertas voluntárias dos que desejamter parte neste ministério.

Chamada da Meia-Noite

www.Chamada.com.br

Davi e Sua Forma de Resolver Problemas

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4 Chamada da Meia-Noite, abril de 2007

Logo depois de Jesus ter sido preso, oscorações dos onze discípulos estavam cheios detristeza porque seu Mestre, com quem haviamconvivido por três anos, iria deixá-los (Jo 16.6).Não precisamos fantasiar muito para entendê-los.Quantas vezes senti lágrimas em meus olhos aome despedir de algum de nossos filhos quedeixava o lar por um longo tempo. Foi em meio aum clima assim, de despedida, que o Senhordisse: “Mas eu vos digo a verdade: convém-vosque eu vá, porque, se eu não for, o Consoladornão virá para vós outros; se, porém, eu for, euvo-lo enviarei” (Jo 16.7). Ouvimos aqui aconsoladora mensagem da Páscoa: “...é para obem de vocês que eu vou...” (NVI). O tempo daexecução do Cordeiro de Deus havia chegado.Judeus e gentios não haviam encontradoqualquer defeito no Cordeiro Pascal escolhido porDeus. E esse Cordeiro imaculado deu Sua vidapela salvação de muitos!

Em conseqüência disso, o Consolador, oEspírito Santo, podia vir para habitar nosdiscípulos e em todos os verdadeiramente salvos.Até então os discípulos tinham estado com oMestre 24 horas por dia, compartilhando tudocom Ele. Porém, em breve eles iniciariam umrelacionamento completamente novo com Jesus,um relacionamento desconhecido até então:“Naquele dia, vós conhecereis que eu estou emmeu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós” (Jo14.20). O “siga-me” de Jesus passou a ser “euem vocês e vocês em mim”. Essa existênciacompletamente nova transformou os medrososdiscípulos em heróis da fé, dispostos a deixarsuas vidas pelo Senhor, como podemos ler emAtos dos Apóstolos. Sim, esse homens quehaviam sido pescadores e cobradores deimpostos na Galiléia encheram o mundo daquelaépoca com o Evangelho!

Hoje não podemos simplesmente esperar osmesmos milagres e sinais de então, como muitosafirmam: você precisa apenas crer, e o que lemosnos Atos dos Apóstolos acontecerá hoje! Nãotemos, atualmente, apóstolos pessoalmentechamados pelo Senhor e, portanto, também nãotemos os seus sinais! Mas o relacionamentoíntimo entre nós e o Deus Triúno é o mesmo doinício: “...eu estou em meu Pai, e vós, em mim,e eu, em vós” (Jo 14.20). Meditemos mais umpouco nesse assunto para podermoscompreender melhor as conseqüênciasmaravilhosas da Páscoa.

O relacionamento íntimoentre Jesus e os Seus não émisticismo cristão, fruto deemoções exacerbadas ou de êxtase arrebatador,muito menos é desencadeado pela música ououtros meios de culto. Para esse tipo demanifestação os discípulos eram sóbrios demais.Para eles, tudo partia da Palavra e conduzia àPalavra! Uma prova dessa realidade são as cartasapostólicas. Por isso, jejuns demorados demais,encenações da Paixão, peregrinações, procissões(“via dolorosa”) ou penitências para“compartilhar” a Paixão de Cristo até o ponto daautoflagelação não passam de desvios religiosose caminhos errados, pois o que importa éunicamente a “palavra da cruz” (1 Co 1.18).

Sem pai ou mãe, um órfão daqueles temposera uma pessoa digna de misericórdia,desprotegida e desamparada, pois ainda nãohavia orfanatos. O Senhor Jesus usa justamenteessa figura do órfão para falar aos Seusdiscípulos: “Não vos deixarei órfãos, voltareipara vós outros” (Jo 14.18). Mas como seuSenhor e Mestre poderia voltar para eles?Certamente Ele não se referia às Suas apariçõescomo ressurreto, mas da vinda do Consolador, doEspírito Santo. Hoje podemos nos alegrar eagradecer por esse maravilhoso fruto da Páscoa,como o apóstolo Paulo já reconheceu: “logo, jánão sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim;e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pelafé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmose entregou por mim” (Gl 2.20).

Desejamos a todos uma feliz e abençoada Páscoa!

Dieter Steiger

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5Chamada da Meia-Noite, abril de 2007

A Bíblia proclama ser a Palavrado único Deus verdadeiro. Soman-do-se às provas históricas, arqueo-lógicas e científicas, há muitas pro-vas nela mesma. Não existem taisevidências para outros “escritos sa-grados”. A Bíblia foi escrita durante1600 anos por quarenta profetas, amaior parte dos quais vivia em cul-turas diversas e em diferentes tem-pos da História. No entanto, nuncase contradizem, mas se comple-mentam.

Quanto ao Corão, os islamitastêm de aceitar a palavra de Maomé,da mesma maneira que o Livro deMórmon se apóia somente na pala-vra de Joseph Smith. Enquanto is-so, cada profeta bíblico é confirma-do por 39 outros profetas, e todoscondenam as “escrituras” de outrasreligiões!

Seria difícil para um autor isola-do evitar contradições ao lidar comum período da História tão longo edetalhado, envolvendo tantos indi-víduos e nações, e cobrindo tal va-riedade de assuntos como a Bíbliafaz. Quanto mais isso é verdade pa-ra quarenta profetas diferentes es-

crevendo a uma sóvoz, durante um perío-do de muitos séculos!Portanto, só há uma expli-cação: inspiração divina.

Centenas de profecias de-claradas séculos e até mesmo mi-lhares de anos antes do seu cumpri-mento são a prova irrefutável queDeus oferece de Sua existência, eessas profecias identificam, semdeixar nenhuma dúvida, a Sua Pa-lavra para a humanidade – umaprova que é absolutamente única daBíblia. Ao mesmo tempo que con-firmam que a Bíblia é a Palavra deDeus, as profecias bíblicas desen-volvem temas que são como fios deouro tecidos através de todo o pa-norama bíblico.

Um dos maiores temas é a Re-denção: o único meio pelo qual umDeus santo pode perdoar de formajusta à Sua criatura, o homem, e re-conciliá-lo consigo mesmo. A Bíbliadenuncia todas as religiões destemundo como inspiradas pelo “deusdeste mundo” (Satanás) (1 Co10.20; 2 Co 4.4). Todas elas ensi-nam que seu deus ou deuses podem

ser satisfeitos por obras ou rituaisreligiosos. A Bíblia é única em de-clarar claramente que a salvação “édom de Deus [um dom não pode sermerecido ou ganho com esforços]...“não por obras de justiça praticadaspor nós mas segundo a Sua misericór-dia Ele nos salvou” (Ef 2.8; Tt 3.5).

A Palavra de Deus não nos dáespaço para acomodação, diálogoou compromisso. A verdade nãoconcede nada ao erro e não tem na-da a discutir com a mentira. No en-tanto, por vários anos a Igreja Cató-lica Romana tem “dialogado” comhindus, budistas e islamitas, reli-giões que se opõem categoricamen-te à Bíblia (uma conferência católi-co-budista num monastério noKentucky/EUA alegou ter achadoparalelos entre o sofrimento deCristo na cruz, as “Quatro Verda-des Nobres de Buda” e a meditação

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budista (Los Angeles Times, 27 dejulho de 1996). Como é possívelexistir tal confusão? A resposta éporque o catolicismo, como todas areligiões não-cristãs, desenvolveuhá séculos atrás um sistema “cris-tão” de obras e sacramentos para asalvação. E por muitos anos, batis-tas e evangélicos (cujos antepassa-dos saíram do catolicismo durante aReforma) têm dialogado com aIgreja Católica Romana. Enquantoisso, nas Nações Unidas e na lide-rança de muitas “religiões” ouve-seo insistente clamor por uma religiãomundial.

O cristianismo bíblico encontra-se sozinho na oposição ao ecume-nismo que, finalmente, todas as re-ligiões irão abraçar sob o Anticristo.O Evangelho está separado de todasas religiões pela declaração abertade todos os profetas bíblicos deque, para que Deus perdoe pecadose reconcilie a humanidade consigomesmo, a penalidade do pecado de-ve ser paga em sua totalidade. Essapenalidade é a morte (separaçãoeterna de Deus, o doador e susten-tador da vida) e foi pronunciada so-bre toda a raça humana: “A almaque pecar, essa morrerá... porque o sa-

lário do pecado é amorte...” (Ez18.20; Rm 6.23).Essa penalidadenão pode ser co-locada de ladonem pelo próprioDeus, que deuSua palavra eter-na. Mas Deus en-viou o Seu Filho,que se tornou ho-mem através donascimento virgi-nal, para sofrerem nosso lugar ocastigo que Elepronunciou sobrea humanidade.

O fato de que o pagamento pelopecado só pode ser feito por umavítima sem pecado é parte integraldo tema da Redenção através de to-da a Bíblia. Está claro que nenhumpecador pode pagar pelos seus pró-prios pecados: “O sacrifício dos per-versos já é abominação” (Pv 21.27).A salvação só pode vir da graça deDeus em aplicar a morte de Cristocomo pagamento pelos pecados dahumanidade, àqueles que aceitam asalvação nos termos de Deus. Isso évisto nos sacrifícios de animais queos judeus tinham que oferecer. Ofato de que esses sacrifícios tinhamque ser repetidos muitas e muitasvezes provam que eles eram somen-te antecipações temporárias de umsacrifício verdadeiro, o qual Deusiria providenciar: “Ora, visto que alei... nunca jamais pode tornar perfei-tos os ofertantes, com os mesmos sacri-fícios que, ano após ano, perpetuamen-te eles oferecem. Doutra sorte, não te-riam cessado de ser oferecidos...?” (Hb10.1-2).

Além do mais, desde o ano 70d.C. até agora os judeus não têm ti-do a possibilidade de oferecer os sa-crifícios que foram estabelecidospelas instruções específicas da Torá

(os cinco livros de Moisés). Esse fa-to implica conseqüências seríssi-mas, especialmente desde que adestruição do templo e o fim dossacrifícios não aconteceu por acaso,mas pelo julgamento de Deus sobrea rebelião de Israel, como Seus pro-fetas predisseram: “Porque os filhosde Israel ficarão por muitos dias semrei, sem príncipe, sem sacrifício...”(Os 3.4). Jesus declarou que o con-trole gentio sobre Jerusalém conti-nuaria até o Armagedom: “...até queos tempos dos gentios se completem, Je-rusalém será pisada por eles” (Lc21.24). Essa é uma profecia notá-vel, ainda sendo cumprida.

Então, como podem os judeus(ou gentios) receber o perdão deDeus, sendo que os sacrifícios leví-ticos que Ele ordenou especifica-mente terminaram há quase 2000anos, e ainda é impossível realizá-los hoje em dia? A resposta a essaquestão é dada no tema que se es-tende por toda a Escritura.

O centro desse tema são as inú-meras referências a um cordeiro co-mo sacrifício redentor pelo pecado.O primeiro sacrifício que Deusaceitou foi um cordeiro oferecidopor Abel (Gn 4.2-4; Hb 11.4).Contudo, está claro desde o inícioque sacrifícios de animais eram so-mente uma figura de um sacrifícioainda por vir, o qual seria o únicoque realmente poderia fazer o paga-mento completo pelos pecados, eisso por duas razões óbvias: (1) Avida animal nunca se igualou à vidahumana. (2) Como já vimos, sacri-fícios de animais tinham de ser re-petidos provando que eles não po-diam remover a culpa do pecado.

No entanto, as figuras proféticasdo Velho Testamento apresentampistas impressionantes. O ofereci-mento de Isaque por Abraão sobreum altar é um exemplo clássico. Osislamitas dizem que foi Ismael, nãoIsaque, o filho oferecido – uma ób-

6 Chamada da Meia-Noite, abril de 2007

Nas Nações Unidas e na liderança de muitas “religiões” ouve-se o insistente clamor por uma religião mundial. Nafoto: grupo inter-religioso - ortodoxo russo, católico, copta,e budista no Cairo.

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via mentira porque não combinacom o Islã. Alá não é um pai, nãotem filho; o Islã não tem sacrifícioredentor e nega a morte de Cristopelos pecados.

Entretanto, a ordem de Deus aAbraão de oferecer seu “único filho,Isaque” (Gn 22.2) tem um significa-do profético inegável em relação aosacrifício bíblico do “Filho unigêni-to de Deus” (Jo 3.16). A oferta dofilho Isaque pelo pai Abraão numaltar só tem significado no contextoda narrativa bíblica do Pai (Deus)oferecendo a Cristo na cruz pelospecados da humanidade. Tambémnão poderia ser uma coincidênciaque o exato lugar onde Deus pediuque Abraão oferecesse seu filho tor-nou-se o local do templo judeu eseus sacrifícios. O Islã tenta roubartambém isso, dizendo que foi do lu-gar onde “Ismael foi oferecido co-mo sacrifício” que Maomé subiu aocéu.

O mistério parece se aprofundarna enigmática resposta de Abraão,“Deus proverá para si o cordeiro” (Gn22.8), à pergunta feita por Isaque:“Onde está o cordeiro para a oferta?”(Gn 22.7). Deus mesmo seria ocordeiro sacrificial para a redençãohumana? Será que Cristo se referiua essa afirmação quando declarou:“Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver

o meu dia, viu-o e regozijou-se” (Jo8.56)? Isaías revelou que o Messiasvindouro seria o filho de Deus: “umFilho se nos deu” (Is 9.6) e tambémque Ele seria YAHWEH, chamadoo “Deus de Israel” 203 vezes na Bí-blia: “seu nome será: MaravilhosoConselheiro, Deus Forte, Pai da Eter-nidade” (Is 9.6). Uma criança nas-cida de uma virgem seria o Filho deDeus e ao mesmo tempo seriaDeus? Sim. Como Jesus declarou:“Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30).

Isaías também profetizouque o Messias seria o Cordei-ro prometido, sacrificado pe-los pecados do mundo: “o Se-nhor fez cair sobre ele a iniqüi-dade de nós todos... comocordeiro foi levado ao matadou-ro; e, como ovelha muda peran-te os seus tosquiadores, ele nãoabriu a boca” (Is 53.6,7). Nãoé de se admirar que João Ba-tista, quando “viu... a Jesus,que vinha para ele, ...disse: Eiso Cordeiro de Deus, que tira opecado do mundo!” (Jo1.29,36). O intrincado rela-

cionamento entre os escritos detantos profetas é impressionante!

A figura profética mais completado Cordeiro por vir se encontra naPáscoa. As detalhadas instruções járesolveram a controvérsia que é o“x” do problema no Oriente Mé-dio, a respeito da terra que Deusprometeu a Abraão: “Dar-te-ei e àtua descendência... toda a terra deCanaã, [não existia um lugar cha-mado “Palestina”!] em possessão per-pétua” (Gn 17.8). Ismael, porém,embora ilegítimo, era o primeiro fi-lho de Abraão. Por isso os árabesclamam ser descendentes de Is-mael, e dizem ser a “descendência”de Abraão a quem foi concedida aTerra Prometida. A Bíblia, ao con-trário, diz claramente que os des-cendentes de Abraão através de Isa-que e Jacó são a “descendência” eos verdadeiros herdeiros (Gn 17.19;26.3,4; 28.13; 1 Cr 16.15-18, etc).De acordo com a Bíblia, o direitode posse que os árabes e muçulma-nos dizem ter sobre essa terra tãodisputada é uma fraude – no entan-to, as Nações Unidas, a União Eu-

7Chamada da Meia-Noite, abril de 2007

A oferta do filho Isaque pelo pai Abraão num altar só tem significado no contexto da narrativa bíblica do Pai (Deus) oferecendo a Cris-to (Filho) na cruz pelos pecados da humanidade.

Isaías profetizou que o Messias seria o Cordeiro prometido, sacrificado pelos pecados do mundo: “o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos...

como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Is 53.6,7).

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ropéia e os EUA, etc., aceitam-nocomo base para uma “paz” que de-safia o Deus de Israel!

Os islâmicos dizem que a Bíbliafoi mudada pelos judeus e cristãos.Isso não é verdade. O Deus da Bí-blia define a descendência que her-dará a terra tão claramente quequalquer “mudança” seria impossí-vel: “...a tua posteridade [a qual her-dará a terra] será peregrina em terraalheia, e será reduzida à escravidão, eserá afligida por quatrocentos anos...Na quarta geração, tornarão paraaqui... (Gn 15.13-16).

Os judeus, não os árabes, foramescravos no Egito por quatrocentosanos, daí trazidos na quarta geraçãopara a terra de Canaã. Os árabesnão entraram na “Palestina” até ainvasão brutal no século VII, depoisque os judeus já haviam se estabele-cido ali por mais de 2000 anos. Issoé História irrefutável, provada pelaPáscoa. A libertação de Israel acon-teceu através do juízo de Deus naforma das dez pragas sobre o Egito.Na última foi requerido o sacrifíciode um cordeiro por aqueles que

quisessem escapar daquela terraamaldiçoada. Esse evento deveriaser comemorado para sempre coma refeição da Páscoa, introduzidanaquela noite histórica: “Este diavos será por memorial... Quando vos-sos filhos vos perguntarem: Que rito éeste? Respondereis: É o sacrifício daPáscoa ao Senhor... quando feriu osegípcios e livrou as nossas casas” (Êx12.14,26-27).

Quem guarda a Páscoa? Não sãoos árabes! Só os judeus a guardampelo mundo todo até o presente.Quando um evento testemunhadopor muitas pessoas é comemoradoimediatamente, de um modo espe-cial e guardado para sempre, temosaí a prova de que aconteceu comofoi instituído. A Páscoa comemora-da anualmente prova a escravidãode Israel no Egito e a sua liberta-ção, como a Bíblia declara, e tam-bém que os judeus são os herdeirosde Abraão, com direito de posse so-bre aquela terra, com uma escrituraque Deus assinou há 4000 anos.

Não-judeus não tem direito nempropósito em guardar a Páscoa ju-

daica. No entanto, tem se tornadopopular que cristãos gentios cele-bram o seder judeu. É verdade queo cordeiro pascal simboliza Cristo,o Cordeiro que Abraão disse a Isa-que que Deus proveria – mas omesmo acontece com cada ofertalevítica. No entanto, os cristãos nãoas oferecem mais hoje em dia. En-tão, por que celebram a Páscoa? Elacomemora o livramento ancestraldo Egito, do qual os gentios nãotêm parte.

Mas a “Última Ceia” não era aPáscoa, e Cristo não deu a ela umsignificado novo, dizendo que deve-ria ser celebrada continuamente atéa Sua volta? Um significado novo?Impossível! A refeição da Páscoa, ocordeiro, tem um significado histó-rico envolvendo uma aliança eterna(Gn 17.7; 1 Cr 16.15-18, etc.) arespeito da Terra Prometida. Essesignificado não pode ser mudado.Aos judeus (não aos gentios) é or-denado guardar a Páscoa para sem-pre (Êx 12.14). O próprio Cristonão poderia ter dado um “novo sig-nificado” para a Páscoa.

Além do mais, a Última Ceianão era a Páscoa. Ela ocorreu nanoite “antes da Festa da Páscoa” (Jo13.1) e sem um cordeiro. Na ma-nhã seguinte os judeus ainda esta-vam se guardando purificados paraque pudessem “comer a Páscoa” (Jo18.28). Aquela tarde, quando Cris-to estava sobre a cruz, era ainda a“parasceve pascal [preparação daPáscoa]” (Jo 19.14) – Os cordeirosainda estavam sendo sacrificadospara serem comidos na refeição daPáscoa naquela noite.

Mas Jesus não disse: “Tenho de-sejado ansiosamente comer convoscoesta Páscoa, antes do meu sofrimento”(Lc 22.15)? Sim, mas “esta Páscoa”não é a mesma com o cordeiro as-sado guardada somente pelos ju-deus em memória da libertação doEgito. “Esta Páscoa” foi algo novo

8 Chamada da Meia-Noite, abril de 2007

A libertação de Israel aconteceu através do juízo de Deus na forma das dez pragassobre o Egito. Na última foi requerido o sacrifício de um cordeiro por aqueles quequisessem escapar daquela terra amaldiçoada.

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inaugurado por Cristo a ser come-morado com pão e vinho (em me-mória do Seu corpo partido e deSeu sangue derramado) por todosque crêem nEle (judeus e gentios).Por que, então, Jesus chamou essanova instituição de Páscoa? Porquecomo Israel foi libertado do Egitopela morte de um cordeiro, assimela comemora a libertação, dos quecrêem, do pecado, do mundo peca-minoso e do julgamento por vir,através do verdadeiro “Cordeiro deDeus”: “Porque, todas as vezes quecomerdes este pão e beberdes o cálice,anunciais a morte do Senhor, até queele venha” (1 Co 11.26). Paulo dis-se: “Pois também Cristo, nosso Cor-deiro pascal, foi imolado” (1 Co 5.7).

Se os sacrifícios de animais nãopoderiam pagar pelo pecado, qualera o seu propósito? Eles eram ilus-trações físicas da verdade espiritual,além da nossa presente compreen-são. Cristo continuamente usouilustrações físicas para explicar ver-dades espirituais: (“beber a água queEu lhe der... Eu sou a videira verda-

deira... a porta... o pão da vida... anão ser que coma a minha carne e be-ba o meu sangue...” etc.). Nós faze-mos o mesmo hoje. Por exemplo,cantamos hinos a respeito de ser-mos “lavados no sangue do Cordei-ro”, mas não estamos falando lite-ralmente.

Erros profundos ocorrem quan-do símbolos são tomados comosubstância, tais como a hóstia que éaceita como o verdadeiro corpo deCristo. Seria como se precisássemoscomer páginas da própria Bíblia demaneira que pudéssemos nos “ali-mentar da Palavra de Deus” (Dt8.3; Jr 15.16; 1 Pe5.2, etc.). O signifi-cado por trás docordeiro do sacrifí-cio vai muito alémdos nossos mais al-tos pensamentos.Na visão de Joãofoi dito a ele que “oLeão da tribo de Ju-dá... prevaleceu pa-ra abrir o livro”. Vi-

rando-se para ver o “Leão” ele viu“um Cordeiro como tendo sido morto”(Ap 5.5-6). Como pode um leãopoderoso aparecer como um cor-deiro que acaba de ser morto? E deque maneira poderia Cristo ser vis-to como tal no céu? Da cidade ce-lestial sabemos que “o Cordeiro é asua lâmpada” (Ap 21.23). A Bíbliatermina referindo-se ao trono eter-no de Deus e do Cordeiro (Ap22.1,3).

Somente podemos nos prostarmaravilhados e gratos, regozijando-nos porque um dia iremos nos jun-tar aos redimidos em volta do tro-no, entoando o coro eterno: “Dignoé o Cordeiro que foi morto” (Ap5.12). Finalmente O veremos comoEle é (1 Jo 3.2) e compreenderemostotalmente, tendo sido transforma-dos em Sua imagem por toda aeternidade! (TBC)

Dave Hunt é autor e conferencista mundial-mente conhecido. Ele escreveu mais de 25 li-vros com tiragem total acima de 4.000.000 deexemplares. Dave Hunt faz muitas palestrasnos EUA e em outros países, sendo tambémfreqüentemente entrevistado no rádio e na te-levisão por causa das suas profundas pesqui-sas em áreas como misticismo oriental, fenô-menos psíquicos, seitas e ocultismo.

9Chamada da Meia-Noite, abril de 2007

“Esta Páscoa” foi algo novo inaugurado por Cristo a ser comemorado com pão e vinho (em memória do Seu corpo partido e de Seu sangue derramado) por todosque crêem nEle (judeus e gentios). “Porque, todas as vezes que comerdes este pãoe beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (1 Co 11.26).

Recomendamos:

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10 Chamada da Meia-Noite, abril de 2007

DDavi era uma pessoa co-mo eu e você, com tra-ços de caráter positivos

e negativos. Ele sabia o que erasimpatia e antipatia, era umapessoa com pontos fortes e ou-tros menos fortes. Mas, apesar deseus erros e fraquezas, Davi erauma pessoa que buscava a Deus detodo o coração. Ele tinha consciên-cia profunda de sua pecaminosida-de. E justamente por isso ele viviana dependência do perdão de Deus.Além disso, Davi era um homem li-gado à Bíblia, que amava a Palavrade Deus e se orientava por ela. Davise destacou acima de tudo por umacoisa: seu profundo anseio pela sal-vação de Deus, seu anseio pelo Sal-vador: “Suspiro, Senhor, pela tua sal-vação...” (Sl 119.174).

Dois enganosAntes de mais nada, quero corri-

gir dois enganos. São enganos que

freqüentemente nos atrapalham enos impossibilitam de lidar correta-mente com nossos problemas:

1. É um engano pensar que cris-tãos devotados a Deus nãoadoecem, não têm problemas epermanecem protegidos do pe-rigo e da doença. Ouvimoscom freqüência: “Você só pre-cisa ter a fé certa, dedique-setotalmente a Deus, viva deacordo com a Sua Palavra – e

tudo vai ficar bem! Você terá saúde,não terá problemas, suas dificulda-des financeiras vão se dissipar noar, e também na sua família só ha-

Todos nós lutamos com diversos problemas e dificuldades – seja na

vida profissional ou em nossas famílias e casamentos. Inúmeras

pessoas não conseguem mais dar conta dos seus problemas. Por isso

a Bíblia nos convida a lançar nossas cargas sobre Jesus: “Confia os

teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o

justo seja abalado” (Sl 55.22).

Vamos nos precaver contra o erro depensar que os cristãos não ficam

doentes, não enfrentam problemas,são imunes à depressão e estão

sempre felizes!

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verá felicidade”. Esse ponto de vistanão é biblicamente sustentável e es-tá baseado em um engano! É istoque analisaremos agora com ajudada Bíblia, ou seja, pela vida de Da-vi: o próprio Deus deu o seguintetestemunho a respeito dele e de suavida de fé: “Achei Davi... homem se-gundo o meu coração...” (At 13.22).Mas apesar desse testemunho posi-tivo de Deus, a vida de Davi era tu-do, menos livre de problemas epreocupações. Pelo contrário: haviaum sem-fim de diferentes sofrimen-tos e provações. Por exemplo: aindamenino, Davi foi obrigado a se con-siderar como alguém cuja única ser-ventia era cuidar das ovelhas da fa-mília. Ele era sempre hostilizado.Seu irmão mais velho só o tratavacom desprezo. Seu protetor (Saul)o decepcionou e queria matá-lo.Sua esposa o ridicularizou publica-mente. Seu amigo o traiu e seu pró-prio filho o expulsou de casa, rou-bou seu trono e queria liquidá-lopor meio de um golpe de Estado.Disso concluímos que é possível al-guém ser descrito como “um ho-mem (ou uma mulher) segundo ocoração de Deus” e, ao mesmotempo, levar uma vida cheia de pro-vações.

O apóstolo Paulo também nosadverte contra uma conclusão errô-nea: “Tu, porém, tens seguido, de per-to, o meu ensino, procedimento, propó-sito, fé, longanimidade, amor, perseve-rança, as minhas perseguições e osmeus sofrimentos, quais me acontece-ram em Antioquia, Icônio e Listra, –que variadas perseguições tenho supor-tado! De todas, entretanto, me livrou oSenhor. Ora, todos quantos querem vi-ver piedosamente em Cristo Jesus serãoperseguidos” (2 Tm 3.10-12). ParaPaulo estava claro que a vida comocristão pode acarretar dificuldades.É isso que os 2000 anos de históriada Igreja de Cristo também mos-tram. Lemos, por exemplo, numa

publicação da Aliança EvangélicaAlemã do dia 11 de novembro de2005: “Ninguém pode determinarcom precisão o número dos márti-res – as estimativas ficam entre90.000 e 175.000. E a quantidadede cristãos torturados, ridiculariza-dos e expulsos em todo o mundonem sequer pode ser estimada”.Vamos nos precaver contra o errode pensar que os cristãos não ficamdoentes, não enfrentam problemas,são imunes à depressão e estãosempre felizes!

2. É um erro pensar que o peca-do não tem conseqüências. É fre-qüente que justamente pessoas comeducação cristã pensem: “Que na-da, não importa como eu vivo, oque eu faço e como brinco com opecado: isso não é tão trágico. Aqualquer momento posso chegaraté Jesus, Ele sempre está dispostoa perdoar”. Bem, é totalmente cor-reto e bíblico que Deus sempre per-doa, e faz isso com prazer: “Se con-fessarmos os nossos pecados, ele é fiel ejusto para nos perdoar os pecados e nospurificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).Mas, atenção: essa medalha tam-bém tem o seu reverso: “Não vosenganeis: de Deus não se zomba; poisaquilo que o homem semear, isso tam-bém ceifará” (Gl 6.7).Esse versículo se dirigeexplicitamente a pessoasque se dizem cristãs – emesmo assim brincamcom o pecado. Deus in-cumbiu Paulo de nosadvertir, e o sentido desuas palavras é o seguin-te: “Elimine o engano arespeito do seu compor-tamento pecaminoso eerrado, pois o seu peca-do não ficará sem con-seqüências”. Se estouinfectado com o vírus daAIDS e me arrependo,Deus tem prazer em

perdoar. Mas as conseqüências per-manecerão comigo. Se eu ignorartodos os conselhos e casar com umapessoa não-cristã, mesmo sabendoo que é correto, Deus terá prazerem perdoar – se eu reconhecer opecado. Mas as conseqüências dadesobediência não podem ser des-feitas.

A vida de Davi nos ensina comtoda a clareza que o comportamen-to pecaminoso sempre tem as suasconseqüências: Davi adulterou comBate-Seba. Além disso, mandoumatar o marido dela. Davi agiu deforma conscientemente contrária àPalavra de Deus. Ele achou que po-dia brincar com o pecado. Davi searrependeu do pecado (Sl 32, 38 e51) e também tinha certeza de terrecebido o perdão de Deus (2 Sm12.13). Mas não havia como desfa-zer o assassinato. O adultério deDavi veio à tona, pois Bate-Seba fi-cou grávida. E assim Deus disse aDavi: “Por que, pois, desprezaste apalavra do SENHOR, fazendo o queera mal perante ele? A Urias, o heteu,feriste à espada; e a sua mulher tomas-te por mulher, depois de o matar com aespada dos filhos de Amom. Agora,pois, não se apartará a espada jamaisda tua casa, porquanto me desprezaste

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Se eu ignorar todos os conselhos e casar com umapessoa não-cristã, mesmo sabendo o que é correto,Deus terá prazer em perdoar – se eu reconhecer o

pecado. Mas as conseqüências da desobediência nãopodem ser desfeitas.

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e tomaste a mulher de Urias, o heteu,para ser tua mulher. Assim diz o SE-NHOR: Eis que da tua própria casasuscitarei o mal sobre ti, e tomarei tuasmulheres à tua própria vista, e as da-rei a teu próximo, o qual se deitarácom elas, em plena luz deste sol” (2Sm 12.9-11). Portanto, as conse-qüências eram gravíssimas! De re-pente, os acontecimentos trágicoscomeçaram a se suceder na casa deDavi: primeiro, um de seus filhosestuprou sua própria meia-irmã.Esse ato horrível acarretou um fra-tricídio. Em seguida, Absalão se re-belou contra o pai; ele organizouum golpe de Estado, desrespeitoupublicamente as esposas de seu paie, no fim, acabou assassinado.

O pecado pode ser comparado auma pedra jogada em um espelhod’água. Muito depois que a pedra(o pecado) desapareceu, os círculos(as conseqüências) ainda se espa-lham pela superfície. O trágico éque não apenas Davi foi atingido,mas também todos aqueles que ocercavam. Por isso, não permaneçana ilusão de que o pecado não temconseqüências. Ele é perdoado,sim, quando há arrependimento,mas não é desfeito, e as conseqüên-cias ficam.

Problemasprovocados

e não provocadosNa nossa vida há dois tipos de

problemas: aqueles que nós mes-mos causamos e aqueles dos quaisnão temos culpa. São problemascom origens diferentes, mas ambosestão presentes em nossas vidas.Porém, podemos e devemos apren-der a lidar com eles:

Os problemas não provocadosDurante sua vida, Davi foi confron-tado com problemas, provações esofrimentos, como qualquer pessoa.

Infelizmente, a vida é assim, umaconseqüência desagradável do peca-do. Não foi à toa que Moisés dissecom relação à vida humana: “Osdias da nossa vida sobem a setentaanos ou, em havendo vigor, a oitenta;neste caso, o melhor deles é canseira eenfado...” (Sl 90.10). Isso significaque canseira e enfado são as conse-qüências lógicas e inevitáveis do pe-cado.

Os problemas provocadosEsses problemas são resultado dadesobediência consciente em rela-ção à Palavra de Deus. Apesar de aculpa em si ser removida quandoaceitamos o perdão, é possível quetenhamos de arcar com algumasconseqüências.

Em sua vida, Davi enfrentou osdois tipos de dificuldades. A formacom que ele lidou com elas é notável:

– Certo dia Davi se escondeu emuma caverna úmida e escura. Saulqueria matá-lo. Não havia mais ne-nhuma forma de escapar. EntãoDavi escreveu o Salmo 57: “Firmeestá o meu coração, ó Deus, o meu co-ração está firme; cantarei e entoareilouvores. Desperta, ó minha alma!Despertai,lira e har-pa! Queroacordar aalva. Ren-der-te-eigraças entreos povos;cantar-te-eilouvores en-tre as na-ções. Pois atua miseri-córdia seeleva atéaos céus, e atua fidelida-de, até àsnuvens. Sêexaltado, ó

Deus, acima dos céus; e em toda a ter-ra esplenda a tua glória” (vv. 7-11).

– Quando Davi ficou sabendoque muitos de seus amigos sacerdo-tes tinham sido mortos, ele escre-veu o seguinte no Salmo 52: “...es-perarei no teu nome, porque é bom”(v. 9).

Como Davi lidavacom as dificuldades

Davi solucionava seus proble-mas, independentemente dele mes-mo tê-los causado ou não, confian-do-os a Deus. O Salmo 55 tambémdemonstra esse tipo de atitude. Opano de fundo histórico relativo aesse salmo pode ser encontrado noscapítulos 15 a 18 do segundo livrode Samuel: Absalão, o filho de Da-vi, tinha assumido o poder por meiode um golpe de Estado. Davi estavafugindo dele. Seu próprio filho que-ria não apenas a coroa, mas tambémdesejava matá-lo. Além disso, umdos amigos de Davi tinha se ban-deado para o lado do revoltoso. Emsua fuga, Davi sofreu humilhaçãopública, foi apedrejado e amaldiçoa-do. Como ele lidou com isso?

12 Chamada da Meia-Noite, abril de 2007

O pecado pode ser comparado a uma pedra jogada em um espelho d’água. Muito depois que a pedra

(o pecado) desapareceu, os círculos (as conseqüências) ainda se espalham pela superfície.

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Primeiro, Davi simplesmenteficou quietoEsses acontecimentos absurdos dei-xavam-no sem palavras, mas ele sa-bia de uma coisa: “Eu mesmo te-nho culpa da situação ter chegado aeste ponto. Ela é conseqüência domeu pecado”. E assim Davi orde-nou aos seus servos que queriamdar uma lição no apedrejador: “Dei-xai-o; que amaldiçoe, pois o SENHOR

lhe ordenou” (2 Sm 16.11). Davi es-tava consciente do fato de queDeus permitia esse sofrimento. Porisso, ele não se rebelou. Será quenós também conseguimos, porprincípio, aceitar as provações? Erao que Davi fazia!

Davi transformou suas preocupações em orações!Como ele fazia isso? “Dá ouvidos, óDeus, à minha oração; não te escon-das da minha súplica. Atende-me eresponde-me” (Sl 55.1-2). Davi con-tava que Deus ouviria, veria, conhe-ceria a situação e estaria ao seu ladopara ajudá-lo. Como você lida comessas situações difíceis? Você logopega o telefone para contar a outrapessoa, ou primeiro derrama seucoração diante de Deus? No Salmo62.8 Davi convida: “Confiai nele, ópovo, em todo tempo; derramai peran-te ele o vosso coração; Deus é o nossorefúgio”.

Davi lidava de forma honesta com a sua situaçãoEle não tinha vergonha de reco-nhecer que estava mal: “Atende-mee responde-me; sinto-me perplexo emminha queixa e ando perturbado, porcausa do clamor do inimigo e da opres-são do ímpio; pois sobre mim lançamcalamidade e furiosamente me hosti-lizam. Estremece-me no peito o cora-ção, terrores de morte me salteiam; te-mor e tremor me sobrevêm, e o hor-ror se apodera de mim” (Sl 55.2-5).Davi estava perto de um colapso,

o suor frio do medo corria pelassuas costas.

Davi queria fugir e simplesmente esquecer tudoSeria tão bom: pegar um avião, cur-tir o sol e o mar, simplesmente des-ligar. E assim escreveu Davi: “En-tão, disse eu: quem me dera asas comode pomba! Voaria e acharia pouso. Eisque fugiria para longe e ficaria no de-serto. Dar-me-ia pressa em abrigar-medo vendaval e da procela” (Sl 55.6-8). Mas quando os problemas sãoreais, uma ilha deserta não ajudaem nada. Comprimidos e álcooltambém não são a solução correta.O que fazer?

Frustração, raiva e ódio precisam sair!Davi sabia que precisava enfrentar asituação. As desculpas esfarrapadasnão adiantavam nada, pois só leva-riam a novos becos sem saída. Porisso, ele continuou escrevendo:“Destrói, Senhor, e confunde os seusconselhos, porque vejo violência e con-tenda na cidade. Dia e noite giramnas suas muralhas, e, muros a dentro,campeia a perversidade e a malícia;há destruição no meio dela; das suaspraças não se apartam a opressão e oengano. Com efeito, não é inimigo queme afronta; se o fosse, eu o suportaria;nem é o que me odeia quem se exaltacontra mim, pois dele eu me esconde-ria; mas és tu, homem meu igual, meucompanheiro e meu íntimo amigo.Juntos andávamos, juntos nos entretí-nhamos e íamos com a multidão à Ca-sa de Deus. A morte os assalte, e vivosdesçam à cova! Porque há maldadenas suas moradas e no seu íntimo” (Sl55.9-15). Davi precisava desabafar.Por isso, ele se pôs de joelhos e co-locou tudo para fora, expondo todaa sua raiva diante de Deus. Vocêtambém sabe o que é fermentar, co-zinhar e ferver por dentro? Comovocê lida com isso?

Davi obteve alivío clamando aDeus: “Eu, porém, invocarei a Deus,e o SENHOR me salvará. À tarde, pelamanhã e ao meio-dia, farei as minhasqueixas e lamentarei; e ele ouvirá a mi-nha voz” (vv. 16-17). Mas por quetambém à noite? Porque a pressão eo coração sobrecarregado não nosdeixam dormir bem. Se não conse-guimos fechar os nossos olhos porcausa dos problemas, precisamos deuma válvula de escape. Existe ape-nas uma única coisa que realmenteajuda e é totalmente saudável: aoração. Por isso: faça de suas preo-cupações e provações uma oração!

Apesar das circunstânciasdifíceis, Davi não ficou desconcertadoEle estava mais velho. A fuga foi can-sativa e incômoda, ele estava acostu-mado ao conforto da vida na corte.No caminho, pessoas jogaram pedrasnele e o cobriram de xingamentos. Amorte o perseguia de perto. Desertosquentes, noites geladas e a fome es-peravam por ele. Até mesmo o amigoo traíra. Tudo era contra ele.

Mas Davi já tinha experimentadoo socorro de Deus em tantas ocasiõesdurante a sua vida que mesmo agora,apesar de todas as circunstânciascontrárias, ele mais uma vez escre-veu: “Confia os teus cuidados ao SE-NHOR, e ele te susterá; jamais permitiráque o justo seja abalado. Tu, porém, óDeus, os precipitarás à cova profunda;homens sanguinários e fraudulentos nãochegarão à metade dos seus dias; eu, to-davia, confiarei em ti” (Sl 55.22-23).Davi estava dizendo o seguinte: “Se-nhor, posso descansar; Senhor, possoconfiar em Ti; Senhor, posso ter cer-teza de que Tu saberás lidar com aminha situação. Independentementedo que enfrento, posso ter essa certe-za: Tu, Senhor, alcançarás Teu obje-tivo comigo”. Você também podeorar ao Senhor nesse sentido: “eu, to-davia, confiarei em ti”!

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Aparentemente, os esforços pa-ra edificar um templo em Israelestão ficando mais intensos. Cadavez mais israelenses parecemabertos para essa possibilidade,como mostra o artigo citado a se-guir. A questão é se o clamor maisforte por um templo faz parte doprograma de Deus com Israel e seele deve estar pronto para que osacontecimentos finais antes davolta de Cristo possam se cum-prir.

A respeito, Rainer Schmidt,correspondente do boletim Topic,escreve de Israel:

Mais da metade dosisraelenses é favorável àconstrução do templo.

Desde a unificação de Jerusalémem 7 de junho de 1967, uma ques-tão passou a ter nova importância: otemplo deve ser reconstruído? Pois,pela primeira vez em 2000 anos, omonte do templo voltou a ficar sobcontrole judeu (a área está localiza-da dentro do território de Israel, masa administração do local é feita poruma instituição islâmica – a “waqf”.N.R.). O templo foi destruído duasvezes. Entretanto, textos bíblicos (porexemplo, Dn 9.27 ou Is 24.2,23) in-dicam que, nos tempos finais, o An-ticristo vai profanar um templo exis-tente (2 Ts 2.4). Portanto, o temploterá de ser reconstruído. Apenas apósa existência do terceiro templo cum-prir-se-ão certos eventos dos temposfinais. Mas será que os judeus se in-teressam pela questão, ou esse é ape-nas um tema tratado por certos gru-pos de cristãos?

Para o rabino Haim Richman, es-tá ocorrendo uma revolução espiritualem Israel, pois muitos religiosos acre-ditam que está na hora de tratar dareconstrução do templo. Conformeuma pesquisa feita em 1989, 18% dapopulação era favorável à construçãodo templo. Há três anos esse númerojá subiu para 53%, conta Richman.“Cada vez mais israelenses, quer se-jam seculares ou religiosos, entendemque o segredo da paz, buscado tãoansiosamente por todos os homens, éa presença divina entre os seres hu-manos, que se realizará através daedificação do templo. Creio que issoé irrelevante apenas para uma mino-ria de israelenses seculares”, diz o ra-bino responsável pelo Instituto do Tem-plo, localizado na Cidade Antiga deJerusalém. Lá já foram reproduzidose preparados com os materiais ade-quados, segundo as especificações bí-blicas, todos os utensílios necessáriospara o templo. Os utensílios destinam-se ao uso em umfuturo templo. Entreeles há instrumentosmusicais para os le-vitas, a coroa dou-rada do sumo sa-cerdote, além devasilhames de ouroe de prata para oserviço dos sacrifí-cios. Também já foipossível fazer ocandelabro de setebraços, o altar doincenso e a mesados pães da propo-sição. Todos essesmateriais são deouro.

Haim Richman não confirma osboatos de que todas as pedras e mate-riais para a construção do templo jáestejam prontas em Israel ou nos EUA.Ele confirma, entretanto, que outrascondições necessárias para o serviçodo templo já foram satisfeitas. Porexemplo, descendentes de famílias sa-cerdotais estariam sendo preparados“para o serviço sagrado”. Já haveriatambém uma novilha vermelha à dis-posição (conforme Números 19, a cin-za de uma novilha vermelha sem de-feito, para fins de purificação, é umacondição imprescindível para a reali-zação do serviço sacerdotal no tem-plo). Richman, porém, não quis dardetalhes sobre ambos os projetos.

Richman é apoiado por um grupoque se denomina “Os Fiéis do Montedo Templo”, fundado e dirigido porGershon Salomon. A cada ano, du-rante as festas de peregrinação, os“Fiéis” tentam lançar a pedra funda-mental de um futuro templo, o que ésempre proibido pelas autoridades.

Segundo Salomon, a edificação dotemplo seria uma tarefa nacional deIsrael, o cumprimento de um manda-

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O terceiro templo

O Instituto do Templo já preparou o candelabro de sete braços.

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mento divino, que levaria a uma revo-lução espiritual no mundo, mas princi-palmente em Israel. Seu grupo tam-bém fez alguns utensílios do templo,seguindo as instruções bíblicas. Elesfabricaram trombetas de prata e fa-zem maquetes do templo, desenvolvemprojetos e prepararam pedras para otemplo vindouro. “Não apenas paraestarmos preparados, mas para mos-trar a todos, principalmente em Israel,que não se trata apenas de uma idéiamística, mas de algo muito concreto”,explica o ativista do templo...

A construção de um terceirotemplo é necessária por diversasrazões:

1. Conforme a Segunda Epís-tola aos Tessalonicenses, o Anti-cristo se assentará num temploexistente. Paulo escreve sobre essepersonagem: “...o qual se opõee se levanta contra tudo que sechama Deus ou é objeto deculto, a ponto de assentar-seno santuário (templo) de Deus,ostentando-se como se fosse opróprio Deus” (2 Tessaloni-censes 2.4).

Na minha opinião, essa refe-rência não é à Igreja como temploespiritual, pois sempre que a Es-critura fala dela como santuário,há uma explicação a respeito. Porexemplo, lemos em 1 Coríntios3.16: “Não sabeis que sois san-tuário (templo) de Deus e que oEspírito de Deus habita emvós?”, ou em 2 Coríntios 6.16:“Que ligação há entre o san-tuário de Deus e os ídolos?

Porque nós somos santuáriodo Deus vivente, como elepróprio disse: Habitarei e an-darei entre eles; serei o seuDeus, e eles serão o meu po-vo”.

Como falta essa referência àIgreja em 2 Tessalonicenses 2.4,devemos pressupor que o apóstolofalava do templo físico em Jerusa-lém, que ainda existia no tempoem que foi escrita a SegundaEpístola aos Tessalonicenses.Além disso, é impossível o Anti-cristo assentar-se na Igreja, poisnela habita o Espírito Santo.

2. O profeta Daniel, quandoescreve sobre a septuagésima se-mana de anos de Israel, diz que ovindouro governante mundial es-tabelecerá um pacto de sete anoscom Israel: “Depois das sessen-ta e duas semanas, será mortoo Ungido e já não estará; e opovo de um príncipe que há devir destruirá a cidade e o san-tuário, e o seu fim será numdilúvio, e até ao fim haverá

guerra; desolações são deter-minadas. Ele fará firme alian-ça com muitos, por uma se-mana; na metade da semana,fará cessar o sacrifício e aoferta de manjares; sobre aasa das abominações virá o as-solador, até que a destruição,que está determinada, se der-rame sobre ele” (Daniel 9.26-27). O versículo 26 fala da mortede Cristo, do Ungido, na cruz:“...será morto o Ungido e jánão estará”. Despido, traído,abandonado e negado pelos discí-pulos, rejeitado pelo povo e atémesmo abandonado pelo Pai, Elemorreu na solidão.

Em torno de trinta anos maistarde, os romanos vieram comoum dilúvio (v. 26) e destruíramJerusalém e o santuário (templo).

O “príncipe que há de vir” (v.26) é o futuro governante mun-dial anticristão, que virá dentre asnações. Conforme o versículo 27,ele estabelecerá um pacto de seteanos com Israel. É muito provávelque nesse período seja edificado oterceiro templo em Jerusalém,pois há referência a “sacrifício”e “oferta de manjares”. Issopoderia significar que o temploserá construído na primeira meta-de dos últimos sete anos (GrandeTribulação). O primeiro santuário(v. 26) foi destruído e então seráerguido um novo templo (v. 27).Depois da conclusão da constru-ção e do início do uso desse san-tuário, o Anticristo se assentaránele e se apresentará como oDeus de Israel (Messias).

As “abominações” consistirão,entre outras coisas, no fato do“falso profeta” mandar ergueruma imagem do governante mun-dial anticristão no templo (vejaAp 13.14-15). Em Seu sermãoprofético, o Senhor Jesus referiu-

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Do Nosso Campo Visual

O altar do incenso e acoroa de ouro do sumo sacerdote jáestão prontos.

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se a essa passagem do livro de Da-niel: “E será pregado esteevangelho do reino por todo omundo, para testemunho a to-das as nações. Então, virá ofim. Quando, pois, virdes oabominável da desolação deque falou o profeta Daniel, nolugar santo (quem lê enten-da)...” (Mateus 24.14-15).

As explicações de Daniel12.1,9-13 mostram que o “abomi-nável da desolação” não pode re-ferir-se à destruição do templo em70 d.C., pois essa passagem tratado “tempo de angústia (Tribu-lação), qual nunca houve” (v.1) e da “abominação” (v. 11)no tempo do fim.

3. No Apocalipse é citado umtemplo, com seu altar e os adora-dores reunidos, como também acidade santa (Jerusalém). Tudoisso deve ser entendido literal-mente: “Foi-me dado um cani-ço semelhante a uma vara, etambém me foi dito: Dispõe-tee mede o santuário de Deus, oseu altar e os que naquele ado-ram; mas deixa de parte o

átrio exterior do santuário enão o meças, porque foi eledado aos gentios; estes, porquarenta e dois meses, calca-rão aos pés a cidade santa.Darei às minhas duas teste-munhas que profetizem pormil duzentos e sessenta dias,vestidas de pano de saco”(Apocalipse 11.1-3, veja tam-bém Lucas 2.25-37).

O templo e o altar são reais,como também os adoradores.Trata-se dos judeus que se volta-rão novamente para o Deus de Is-rael durante a Grande Tribulação.Nesse período, porém, Israel serámuito atormen-tado pelos po-vos gentios.

Também aafirmação deHaim Richmande que descen-dentes de famí-lias sacerdotaisestão sendo pre-parados para “oserviço sagra-do” chama a

atenção. É muito interessante o fa-to de se poder identificar a linha-gem sacerdotal dos judeus da tribode Levi (o que não acontece com amaioria das outras tribos). Por queo Senhor dirigiu isso dessa manei-ra? Porque no vindouro templo se-rá necessário haver sacerdotes.

Da mesma forma literal comoos judeus retornaram à sua pátriae Jerusalém voltou às mãos deles,acontecerá também a edificaçãodo templo na época da GrandeTribulação. Isso, por sua vez, nosmostra que o Senhor está se pre-parando para voltar. Maranata!(Norbert Lieth)

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Desde sua posse, o presidenteiraniano Mahmoud Ahmadinejadataca Israel com língua ferina. Elenega o Holocausto, convoca con-ferências a respeito excluindo par-ticipantes israelenses, e ameaçaaniquilar o Estado judeu.

Por ocasião de uma conferên-cia sobre o Holocausto em Teerã,Ahmadinejad ameaçou: “Os diasde Israel estão contados... Um dia

Israel seráaniqui lado,do mesmomodo comoa c o n t e c e ucom a UniãoSoviética”.

Depois de Hitler e Goebbels,nenhum político manifestou-se deforma tão aberta contra Israel e osjudeus quanto o presidente irania-no. Não deveríamos levar a sérioessas ameaças, tanto ou aindamais quanto as dos nazistas doTerceiro Reich?

Mahmoud Ahmadinejad, ou-tros membros do governo e altosfuncionários iranianos tentaram

obter reconhecimento dos seusadeptos através da negação doHolocausto. Num discurso divul-gado pela IRNA, a agência oficialde notícias do Irã, o presidentedisse: “Alguns países europeus in-sistem que Hitler queimou mi-lhões de judeus inocentes em for-nos crematórios. Eles insistemtanto nessa questão, que chegama condenar e prender a todos queprovam o contrário. Nós não acei-tamos essas afirmações. Entretan-to, se considerarmos que elas sãoverdadeiras, temos a seguinte per-gunta para os europeus: a matan-ça de judeus inocentes por partede Hitler é a razão do apoio de

A língua ferina deAhmadinejad

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vocês aos que ocupam Jerusa-lém?”

Em suas afirmações, o presi-dente iraniano repete constante-mente, de forma arrogante e des-carada, que o regime sionista deIsrael é um “tumor” que deve serapagado do mapa.

Há algum tempo ele especulousobre os seguintes dados maca-

bros: “Se durante uma guerra nu-clear cair uma bomba atômica so-bre Israel, finalmente todos os 5milhões de judeus serão mortosde uma só vez. Caso Israel aindaconsiga revidar antes disso, lan-çando mísseis nucleares, talvez se-rão mortos em torno de 15 mi-lhões de árabes – o que importa?Então teríamos simplesmentemais 15 milhões de mártires nocéu, mas na terra continuarão vi-vos mais de um bilhão de muçul-manos para conquistar o mundo”1

Deus, que é onisciente, cuja vi-são cobre todos os tempos, apre-senta-nos no Salmo 140, entreoutras coisas, a atual situação deIsrael. Trata-se de um salmo deDavi, que descreve o que ele esta-va enfrentando pessoalmente na-quele tempo. Davi, entretanto,também era profeta, e suas afir-mações lançam luz sobre a situa-ção durante os tempos finais. Osinimigos de Davi são inimigos deDeus e inimigos do povo de Is-rael. Isso não mudou até hoje. ABíblia é extremamente atual, nopresente e até mesmo no futuro.

1. No Salmo citado, Davi pedeao Senhor libertação dos planosmalignos dos inimigos. Ele des-creve, o homem violento, o malque domina o coração dele, ascontendas que esse homem se-meia, e sua língua ferina, que cos-pe veneno e mentiras: “Livra-me, SENHOR, do homem per-verso, guarda-me do homemviolento, cujo coração maqui-na iniqüidades e vive forjandocontendas. Aguçam a línguacomo a serpente; sob os lábios

têm veneno de áspide” (Salmo140.1-3).

Em todos os tempos houve ho-mens violentos, que provocaramcontendas e guerras, e que fizeramdiscursos venenosos. Mas em nos-sos dias estamos assistindo a umaferocidade crescente. Os discursosameaçadores de Ahmadinejad sãouma amostra clara dessa tendênciae mostram que esse homem talvezseja um dos últimos precursoresdo Anticristo. Este se destacarácomo o último homem violento,de língua ferina, dominado pelopai da mentira (Satanás) e tentarádestruir tanto Israel quanto todosos justos vivos naquela época.

2. Davi pede ao Senhor que oguarde daquele que deseja derru-bá-lo: “Guarda-me, SENHOR,da mão dos ímpios, preserva-me do homem violento, osquais se empenham por medesviar os passos” (Salmo140.4). – Os discursos do presi-dente iraniano são muito claros enão podem ser mal interpretados.Constantemente ele declara que-rer destruir Israel, fazendo espe-culações a respeito da capacidadenuclear do Irã.

3. Davi pede proteção contra oterrorismo, isto é, contra os ata-ques planejados pelo inimigo,com os quais eles ameçam: “Nãoconcedas, SENHOR, ao ímpio osseus desejos; não permitas quevingue o seu mau propósito”(Salmo 140.8).

Israel já está exposto ao terro-rismo e aos ataques há décadas,mas nos últimos anos eles aumen-taram e se tornaram cada vez maisperigosos. – Quando não se mudaa má inclinação do coração, elaacaba produzindo os atos de vio-lência. Os discursos iniciais de Hi-tler e as incitações de Goebbelscontra os judeus conduziram à

18 Chamada da Meia-Noite, abril de 2007

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Mahmoud Ahmadinejad fala com arrogância.

Os discursos iniciais de Hitler e as incitações de Goebbels (ministro daPropaganda nazista) contra os judeusconduziram à violência do Holocausto.

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violência do Holocausto. Em queresultarão as palavras de Ahmadi-nejad?

4. Davi anunciou profetica-mente aquilo que, finalmente,

Deus fará cair sobre os inimigosde Israel: “Se exaltam a cabeçaos que me cercam, cubra-os amaldade dos seus lábios.Caiam sobre eles brasas vivas,sejam atirados ao fogo, lança-dos em abismos para que nãomais se levantem. O calunia-dor não se estabelecerá na ter-ra; ao homem violento, o malo perseguirá com golpe sobregolpe” (Salmo 140.9-11).

A Alemanha nazista teve de ex-perimentar literalmente como ofogo caiu do céu através das inú-meras bombas lançadas pelosAliados. As cidades alemãs foramdevoradas pelas chamas causadaspelas bombas incendiárias e osviolentos líderes do povo sucum-biram. Onde terminará a arrogân-cia da liderança iraniana? (veja oartigo “Cada vez mais provável:outra guerra no Oriente Médio”,na edição de fevereiro/07).

5. Davi vê e anuncia a fidelida-de de Deus a Israel, que Ele tem apalavra final sobre a História e

que fará tudoterminar bem.Davi expressasua confiançai n a b a l á v e l ,que ele baseiaexclusivamen-te em Deus,da seguintemaneira: “Seique o SE-NHOR mante-rá a causa dooprimido e odireito donecessitado.Assim, osjustos rende-rão graçasao teu nome;os retos ha-bitarão na

tua presença” (Salmo 140.12-13).

Israel não pode sucumbir, pormais que os inimigos o desejem.O plano de Deus já está estabele-cido há muito tempo. Ele acabarácom os planos dos inimigos! Aspromessas da aliança de Deus pa-ra Seu povo são a melhor garantiadisso! No tempo da Grande Tri-bulação, o remanescente judeuvoltará a ter essa confiança. A ga-rantia do futuro de Israel é o pró-prio Senhor Jesus Cristo, de quemlemos: “Porque quantas são aspromessas de Deus, tantastêm nele o sim; porquantotambém por ele é o amém pa-ra glória de Deus, por nossointermédio” (2 Coríntios 1.20).Todas as promessas que Deus fezcom relação ao futuro de Israelserão cumpridas em e através deJesus Cristo. Todas as promessasque o Senhor fez com relação àSua Igreja, serão realizadas em Je-sus. Todas as promessas destina-das às nações serão igualmentecumpridas em Cristo. (NorbertLieth)

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Do Nosso Campo Visual

Instalações nucleares iranianas em Arak.

A Alemanha nazista teve de experimentar literalmente como o fogo caiu do céu através das inúmeras bombas lançadas pelos Aliados.

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No mundo árabe a espada decada um se volta contra os outros.Está em andamento uma verda-deira “guerra entre irmãos”. A ra-zão é o ódio contra Israel. Lemosrecentemente;

O rei saudita Abdullah II advertiu:o mundo árabe se aproxima do abis-mo por causa dos conflitos internos.Na realidade, os povos árabes têmpago um alto preço porque os políti-cos pragmáticos têm entregado o con-trole aos radicais – ou, ainda pior,tentam usá-los para alcançar seus ob-jetivos. O resultado: no Iraque, os mu-çulmanos massacram outros muçulma-nos. Os palestinos vivem se digladian-do, porque o Hamas persegue seussonhos irreais sobre a destruição de Is-rael. O Líbano está à beira do caos,porque o Hezb’allah (Partido de Alá)prefere lançar mísseis sobre Israel acuidar do bem-estar do seu própriopovo. O Irã tenta fazer uma bombaatômica, arriscando-se a provocarconflitos que preferimos não imaginar.

O alerta do rei saudita aponta pa-ra uma triste ironia: nos países árabes,a retórica é sempre contra Israel e o

“grande Satã” (os EUA), mas na práti-ca os muçulmanos lutam cada vezmais entre si. O preço é pago princi-palmente pelas famílias árabes co-muns, a gigantesca camada social depessoas humildes, que continuarãosendo o que eram: pobres.

É de se esperar que essa análisechegue ao entendimento das elitesárabes”. (P.-D.)

As palavras do rei Abdullah IIacertaram o cerne do problema.Apesar dele rejeitar a Bíblia, suaspalavras correspondem à ação deDeus contra os inimigos de Is-rael. No tempo de Saddam Hus-sein, o Iraque lançou mísseis Scudcontra Israel. Agora se espalha aliuma sangrenta guerra civil em quecorrentes muçulmanas se odeiamaté a morte e se combatem fe-rozmente.

O Irã não pára de fazer amea-ças a Israel. O resultado têm sidoo aumento de distúrbios e protes-tos no próprio país e a crescenteperspectiva de guerra em seu ter-ritório.

O Líbano oferece aos terroris-tas uma basecontra o odiadopovo judeu, en-quanto osmembros dopróprio governosofrem ameaçasde assassinato eatentados.

Nos territó-rios palestinos,os grupos terro-ristas não têmdescanso: rivali-dades, insegu-rança, lutas edesorientaçãonas próprias fi-

leiras dominam o dia-a-dia e o po-vo sofre mais do que nunca.

Com profunda reverência le-mos as palavras do Eterno atravésdo profeta Zacarias: “Pois assimdiz o SENHOR dos Exércitos:Para obter ele a glória, en-viou-me às nações que vosdespojaram; porque aqueleque tocar em vós toca na me-nina do seu olho” (Zacarias2.8).

Apesar de vivermos na era dagraça, no tempo da Igreja, a pró-xima dispensação se aproxima.Por um lado, ainda nos encontra-mos totalmente na época da gra-ça; por outro lado, Deus está pre-parando a vindoura dispensaçãodo governo de Jesus Cristo, daqual faz parte a restauração de Is-rael. Isso significa que o tempo daIgreja está acabando lentamente enos aproximamos do período dogoverno de Jesus no Milênio, noqual Israel ocupará um papel mui-to importante. Desde 1882 os ju-deus estão retornando oficialmen-te à sua pátria. Em 1948 eles obti-veram seu Estado independente eem 1967 reconquistaram Jerusa-lém como sua capital. Desse mo-do, aproximamo-nos inevitavel-mente dos acontecimentos apoca-lípticos, descritos no último livroda Bíblia. O modo de agir deDeus no Apocalipse assemelha-seà Sua ação na época do AntigoTestamento. Em Apocalipse 4.1-2– após as sete cartas às igrejas – édescrito simbolicamente o Arre-batamento da Igreja. Depois dis-so, trata-se novamente de vingan-ça (Ap 6.10); do dia da ira do Se-nhor, que chegou como havia sidodescrito pelos profetas no AntigoTestamento (veja Ap 6.16-17).Anjos voltam a aparecer; os144.000 judeus são escolhidos(Ap 7.1ss.); volta-se a jurar, o que

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Do Nosso Campo Visual

Todos contra todos!

Os palestinos vivem se digladiando, porque o Hamas persegue seus sonhos irreais sobre a destruição de Israel.

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não é permitido no Novo Testa-mento (Ap 10.6; Mt 5.34-36; Tg5.12). Os juízos dos selos, trom-betas e taças da ira assemelham-seaos juízos anteriores ao tempo daIgreja; o templo judaico e Jerusa-lém são citados (Ap 11.1-2,8); asduas testemunhas se parecemcom Elias e Moisés e com as duasoliveiras de Zacarias 4.1ss. (Ap11.3ss.). Do mesmo modo, a arcada aliança é vista no céu (Ap11.19), o que indica que Deus es-tá cumprindo Sua aliança com Is-rael. Então reaparece o arcanjoMiguel, o defensor especial de Is-rael (Dn 12.1). Também o sinalda mulher (Ap 12.1) é uma repre-sentação de Israel.

O governante mundial anticris-tão e o falso profeta, através dossinais e milagres que realizam, as-semelham-se ao profeta Elias e fa-zem lembrar as predições de Da-niel (por exemplo, em Ap 13.13);o Oriente Médio torna-se cadavez mais o centro das atenções(Ap 16.12); e Babilônia, em opo-sição a Jerusalém – como em tem-pos antigos – volta a estar presen-te (Ap 14.8; Ap 17.18).

A partir desse cenário, pode-mos entender melhor os conflitosna região do Oriente Médio,constantemente envolto em crises.Deus está restabelecendo Seu po-vo, preparando-o para o futuropróximo, predito pelos profetas.Portanto, não é de admirar que osinimigos de Israel se combatammutuamente, pois o mesmo acon-teceu repetidas vezes na época doAntigo Testamento:

Davi já orou contra seus inimi-gos: “Se exaltam a cabeça osque me cercam, cubra-os amaldade dos seus lábios” (Sal-mo 140.9).

Lemos em Provérbios 26.27:“Quem abre uma cova nela

cairá; e apedra rolarásobre quema revolve”.

No tempoda rainha Es-ter, esse prin-cípio divinot o r n o u - s euma durarealidade pa-ra Hamã, oinimigo dosjudeus, sobreo qual estáescrito: “Enforcaram, pois,Hamã na forca que ele tinhapreparado para Mordecai. En-tão, o furor do rei se aplacou”(Ester 7.10).

Daniel na cova dos leões, quetambém simboliza Israel, foi guar-dado, mas seus inimigos, que fize-ram com que ele fosse jogado nacova, são eliminados: “Ordenouo rei, e foram trazidos aqueleshomens que tinham acusado aDaniel, e foram lançados nacova dos leões, eles, seus filhose suas mulheres; e ainda nãotinham chegado ao fundo dacova, e já os leões se apodera-ram deles, e lhes esmigalha-ram todos os ossos” (Daniel6.24).

Quando Gideão lutou contraos midianitas, aconteceu o seguin-te: “Ao soar das trezentastrombetas, o SENHOR tornou aespada de um contra o outro, eisto em todo o arraial, que fu-giu rumo de Zererá, até Bete-Sita, até ao limite de Abel-Meolá, acima de Tabate” (Juí-zes 7.22).

Esse também foi o caso quan-do Jônatas enfrentou os filisteus:“Então, Saul e todo o povo queestava com ele se ajuntaram evieram à peleja; e a espada de

um era contra o outro, e houvemui grande tumulto” (1 Sa-muel 14.20).

Através do profeta Zacarias,Deus disse sobre o futuro de Is-rael e a guerra das nações contra opovo da Sua aliança: “Esta seráa praga com que o SENHOR fe-rirá a todos os povos que guer-rearem contra Jerusalém: asua carne se apodrecerá, es-tando eles de pé, apodrecer-se-lhes-ão os olhos nas suasórbitas, e lhes apodrecerá alíngua na boca. Naquele dia,também haverá da parte doSENHOR grande confusão entreeles; cada um agarrará a mãodo seu próximo, cada um le-vantará a mão contra o seupróximo” (Zacarias 14.12-13).

O mesmo é profetizado contraGogue, da terra de Magogue, emseu ataque a Israel: “Chamareicontra Gogue a espada em to-dos os meus montes, diz o SE-NHOR Deus; a espada de cadaum se voltará contra o seupróximo” (Ezequiel 38.21).

Atualmente já estamos assistin-do ao cumprimento dessas verda-des bíblicas entre os povos inimi-gos de Israel. Deus e Sua Palavradevem ser levados a sério! (Nor-bert Lieth)

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Do Nosso Campo Visual

Delegações do Hamas e da Fatah durante as negociações em Meca.

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Resposta: Concordamos comsuas palavras: “Apenas o próprioSenhor Jesus Cristo conhece todosos corações e é um Juiz justo paracada um”. Isso, porém, não invalidao fato de que filhos de Deus since-ros possam afirmar: “Porque eu seique o meu Redentor vive...” (Jó19.25). A Bíblia diz claramente quetodos devem provar a si mesmos:“Examinai-vos a vós mesmos se real-mente estais na fé; provai-vos a vósmesmos...” (2 Coríntios 13.5). Por is-so, o contato constante com Deus,através da leitura da Sua Palavra, éimprescindível e também não se po-de deixar de ouvir a pregação delanos cultos (Rm 10.17; Hb 10.25).Alguém que é realmente renascidotem a feliz convicção de ser verda-deiramente um filho de Deus. Ob-serve as expressões de garantia nascitações bíblicas seguintes:

– “O próprio Espírito testifica como nosso espírito que somos filhos deDeus” (Romanos 8.16).

– “Aquele que crê no Filho de Deustem, em si, o testemunho. Aquele quenão dá crédito a Deus o faz mentiroso,porque não crê no testemunho queDeus dá acerca do seu Filho” (1 João5.10).

– “Ora, nós não temos recebido oespírito do mundo, e sim o Espírito quevem de Deus, para que conheçamos oque por Deus nos foi dado gratuita-mente” (1 Coríntios 2.12).

– “o Espírito da verdade, que omundo não pode receber, porque nãono vê, nem o conhece; vós o conheceis,porque ele habita convosco e estará emvós” (João 14.17).

– “sabendo que aquele que ressusci-tou o Senhor Jesus também nos ressus-citará com Jesus e nos apresentaráconvosco” (2 Coríntios 4.14).

– “Amados, agora, somos filhos deDeus, e ainda não se manifestou o quehaveremos de ser. Sabemos que, quan-do ele se manifestar, seremos semelhan-tes a ele, porque haveremos de vê-locomo ele é” (1 João 3.2).

– “Nós sabemos que já passamosda morte para a vida, porque amamosos irmãos; aquele que não ama perma-nece na morte” (1 João 3.14).

– “Sabemos que somos de Deus eque o mundo inteiro jaz no Maligno”(1 João 5.19).

– “Também sabemos que o Filhode Deus é vindo e nos tem dado enten-dimento para reconhecermos o verda-deiro; e estamos no verdadeiro, em seuFilho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiroDeus e a vida eterna” (1 João 5.20).

Portanto, verdadeiros filhos deDeus podem, baseados na Palavrade Deus (compare também 1 Jo5.12), testemunhar com razão que

têm certeza de salvação. Espero sin-ceramente que você possa fazê-lo apartir de agora!

Infelizmente, a existência demuitos cristãos nominais é um tristefato. Entretanto, o Senhor é capazde abrir os olhos não apenas de in-crédulos, mas também de pessoasque se iludem com falsas certezas,fazendo-as ver a situação real doseu coração! Estou profundamenteconvicta de que o Senhor se deixaráachar por todos que O procuramsinceramente – de modo que pos-sam participar da Sua glória (vejaMt 7.7; Pv 2.7). (Elsbeth Vetsch)

22 Chamada da Meia-Noite, abril de 2007

Podemos ter certeza danossa salvação?

Pergunta: “As dez virgens de Mateus25 criam firmemente na sua “salvação”,mas cinco delas reconheceram seu en-gano apenas quando já era muito tarde.Os laodicenses de Apocalipse 3.14-19também tinham “certeza de salvação”,mas sua convicção era falsa. Estou cer-to de que todos que atendem as condi-ções têm a salvação em Jesus Cristo,mas será que alguém pode afirmar comrazão que está certo da sua salvação?Apenas o próprio Senhor Jesus Cristoconhece todos os corações e é um Juízjusto para cada um”.

“Amados, agora, somos filhos de Deus,e ainda não se manifestou o que

haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos

semelhantes a ele, porque haveremosde vê-lo como ele é” (1 João 3.2).