Cesca apostila supervisor eficaz
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SEJA UM SUPERVISOR EFICAZ
ÍNDICE
VOCÊ NÃO TEM AINDA RESPOSTAS A DAR E SIM PERGUNTAS A FAZER ................. 2
SEJA UM SUPERVISOR, NÃO UM FAZEDOR .................................................................. 4
SUPERVISIONE SEGUNDO OS NÍVEIS DE MATURIDADE DE SEU PESSOAL ............. 5
DESPERTE COLABORAÇÃO, NÃO AÇÃO FÍSICA ........................................................... 5
DESENVOLVA UMA CONSCIÊNCIA DE MISSÃO EM SEUS HOMENS ........................... 6
TORNE-SE UM MOTIVADOR E NÃO UM MANDADOR ..................................................... 7
TORNE-SE UM REPÓRTER DA ATUAÇÃO ....................................................................... 8
NÃO AVALIE PESSOAS E SIM DESEMPENHOS .............................................................. 8
SEJA CLARO NA COMUNICAÇÃO .................................................................................... 8
OUÇA COM EMPATIA ........................................................................................................ 9
NEGOCIE O RITMO IDEAL DAS TAREFAS ....................................................................... 9
CHAME O URUBU DE PRÍNCIPE E ELE ANDARÁ COMO REI ...................................... 10
COLOQUE METAS NO TEMPO E COLOQUE O TEMPO NAS METAS .......................... 10
DELEGUE CORRETAMENTE ........................................................................................... 11
“CORTE O MAL PELA RAIZ”, ASSIM QUE SURJA .......................................................... 12
COLOQUE EM SUA CABEÇA QUE VOCÊ É PARTE DA SOLUÇÃO, NÃO DO PROBLEMA ....................................................................................................................... 13
TRANSFORME SEUS PROBLEMAS EM OBJETIVOS .................................................... 13
AJA COMO CHEFE, NÃO COMO COMPANHEIRO ......................................................... 14
ASSUMA QUE TREINAR SEUS HOMENS É UMA RESPONSABILIDADE SUA, NÃO DO DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO ............................................................................ 14
FAÇA SEUS PROBLEMAS USAREM OS BRAÇOS E O CÉLEBRO................................ 15
SEJA UM SUPERVISOR EFICAZ
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INGREDIENTES BÁSICOS DA SUPERVISÃO EFICAZ
VOCÊ MERECEU ESTA, PARABÉNS!
É claro que você mereceu esta promoção! No ano passado você era
apenas um subordinado eficiente. Mas, agora, voc6e foi promovido a
supervisor. Você vestiu a camisa da Empresa e, ela, em troca natural,
reconheceu seu valor e desempenho. Entretanto, neste momento tão
bonito de sua carreira, alguns pensamentos cruzam ansiosos em sua
cabeça: “E agora, o que eu preciso fazer para ser um supervisor eficaz?”
A CESCA CONSULTORIA LTDA vai mostrar algumas formas simples
que, somadas, formarão os Ingredientes básicos de sua supervisão eficaz.
Dica número 1
VOCÊ NÃO TEM AINDA RESPOSTAS A DAR E SIM
PERGUNTAS A FAZER
Esta é uma Dica Mais Que Importante. Alguns supervisores pensam que,
porque foram promovidos podem começar logo “mandando fogo”,
comandando, liderando, falando, dando ordens, planejando, coordenando,
controlando e assim por diante. Eles esquecem que, logo no início de seu
trabalho, eles não têm resposta nenhuma a dar e sim perguntas e mais
perguntas a fazer. Isto em outras palavras quer dizer o seguinte: A
primeira coisa que você precisa saber quando foi investido num cargo é
diagnosticá-lo. E a melhor maneira de se fazer isso é colocar em ação
uma bateria de perguntas. Para tanto, pegue uma folha de papel e escreva
algumas perguntas que fazem parte de um ROTEIRO DIAGNÓSTICO
para se começar bem um cargo. As respostas a estas perguntas você deve
procurar em seu Diretor, Gerente, concorrentes, Clientes, Fornecedores,
e, muitas vezes, até mesmo entre seus subordinados. Vamos a elas:
1.Este cargo existe para quê?
2. Que objetivos a empresa pretende alcançar com este cargo?
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3. O que não aconteceria se este cargo não existisse?
4. Quais são as pré-qualificações que este cargo exige?
5. Quais são os Bloqueadores e Facilitadores do processo de eficácia
deste cargo?
6. O que a empresa espera de mim, especificamente?
7. Quais são os pontos fracos e fortes que eu poderei revelar na
execução deste cargo?
8. O que neste cargo é mais difícil de fazer e como fazer?
9. Quais as ciladas ocultas que este cargo tem?
10. O que eu tenho que aprender com os ocupantes anteriores deste
cargo?
11. Por que áreas, basicamente, este cargo é responsável?
12. Onde se situa este cargo no organograma da empresa?
13. Quais são as áreas de conflitos e consenso deste cargo com
outros?
14. Quais são os graus de reporte deste cargo com os outros?
15. Qual é a missão da Empresa, na cultura corporativa?
16. Qual é a fatia de participação de mercado, hoje, da empresa?
17. Os clientes estão satisfeitos ( ou insatisfeitos)?
18. Quem são os concorrentes?
19. Quais são as vantagens competitivas e a Característica
Diferencial que temos hoje no mercado?
20. Que instrumentos gerenciais eu preciso saber usar, para Ter bom
desempenho nesta função?
21. Que cursos eu devo fazer, que livros ler, com quem conversar
para desenvolver Habilidades, Conhecimentos e Atitudes que este
cargo me exige?
22. Como fazer para que os meus subordinados (outrora colegas de
função) passem a me ver como chefe?
23. Eu vou passar mais empo fazendo o quê: delegando poderes,
planejando, coordenando, executando, controlando, avaliando
desempenhos, tomando decisões, criando clima para automotivação
deles etc.?
24. Quais são as ferramentas universais que eu devo conhecer e usar
para me dar bem neste cargo (exemplo: liderança e equipe é
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ferramenta universal) e quais as muitos específicas (exemplo:
medida de tempos e movimentos)?
25. Outras. Resumindo: Comece humilde, fazendo perguntas sobre
seu cargo, seus homens, sua empresa, seus desafios etc e, só depois,
com as respostas em mãos, ataque com o grande Supervisor que você
merece e quer ser. É claro que as perguntas não são,
necessariamente, estas acima. Você pode Ter dezenas de outras. O
que deve, entretanto, ficar claro é: Não seja o dono das Respostas,
sem ser, antes, o grande astro das Perguntas certas.
Dica número 2
SEJA UM SUPERVISOR, NÃO UM FAZEDOR
A empresa espera que você seja um supervisor, não um técnico, um
especialista ou alguém que sabe mais determinada tarefa operacional que
outro. Você, como supervisor, não é pago para ser um fazedor. É pago
para fazer as coisas acontecerem. Rockefeller disse: “Pela habilidade de
dirigir pessoas e movimentá-las à produtividade pagarei o melhor
salário da terra, já pela habilidade de fazer coisas corretamente,
pagarei o melhor salário do mercado”. Os supervisores insistem em
serem fazedores ou por medo de errar, ou medo da perda de satisfação em
fazer apenas o que se sabe. Ou desconfiança nos subordinados ou falta de
confiança na capacidade de supervisionar. Os fazedores se enxergam
como especialistas funcionais (são contadores, vendedores, engenheiros
de sucesso) e só depois se enxergam como gerentes. Os fazedores podem
estar em uma função supervisional, mas sempre serão de colarinho
branco. Lembre-se sempre, supervisores trabalham em equipe, fazedores
são especialistas individuais. Supervisores são negociadores de objetivo,
operários são cumpridores de metas. Supervisores são voltados para
resultados, operários, para ação de movimentos. Para deixar de ser um
fazedor e ser um supervisor você precisa ter conhecimento de Gente, de
reações humanas, de comportamento no trabalho; de técnicas de reunião,
entrevistas e negociação de Objetivos; de como lidar com pessoas
difíceis; de técnicas de criatividade para se tirar idéias dos subordinados,
mais do que dizer que é errado apertar o parafuso do lado esquerdo da
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máquina operatriz. Mas não se desespera: sair de fazedor para supervisor
pode lhe custar anos de experiência e estudo.
Dica número 3
SUPERVISIONE SEGUNDO OS NÍVEIS DE
MATURIDADE DE SEU PESSOAL
Para supervisionar, você vai fazer o tipo durão, que não sorri para o
subordinado, que cobra detalhes, que enfatiza tarefa ou será o tipo
maleável, ou fraco, ou benevolente ou relacionado? Ou você acha que
supervisionar é tratar todo mundo igual? Veja bem: é o grau de
maturidade de seus homens, maior ou menor, que vai ditar o seu estilo de
liderança. Por isso é muito importante você conhecer bem seus Homens.
Se você toma uma decisão e friamente a anuncia ao seu pessoal, a sua
Área de USO DE PODER é maior e a área de LIBERDADE de seu
pessoal é menor. Neste caso você é AUTOCRATA e tem uma liderança
orientada por tarefas. Em outras palavras: você decide sozinho o que
fazer, comunica sua decisão, manda fazer e eles apenas têm que cumprir.
E ponto final. Mas, por favor: você só agirá assim quando perceber que o
nível de maturidade de pessoal é ABAIXO DA MÉDIA. Mas, se a
maturidade deles é ACIMA DE MÉDIA, o seu Uso de Poder é pequeno e
a Área de liberdade deles é grande. Neste caso, você é DEMOCRATA,
consultivo, participativo e seu estilo de liderar é Orientado por
Relacionamento. Em resumo: ser gerente é ser ATOR, pois você precisa
representar seus papéis de autocrata, democracia etc: segundo os níveis
de maturidade de platéia que você tem na empresa, que são seus homens.
Dica número 4
DESPERTE COLABORAÇÃO, NÃO AÇÃO FÍSICA
Um exemplo explica melhor, suponhamos que sua empresa lhe informa
que um determinado trabalho deve ser feito num domingo; pois
precisamos de logo na segunda-feira, bem cedinho, chegar primeiro ao
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nosso cliente e, assim, ganharmos, com nossa proposta, o nosso
concorrente. Como é que você vai chegar para as datilógrafas e dizer que
é pra vir no domingo? Você dirá como chefe autocrata que não muda seu
estilo de comando nunca, ou como um líder situacional? O chefe dirá
com autoridade: “É o seguinte, nós temos que chegar primeiro que a
concorrência, logo segunda, de manhã e, por isso, os “home” lá em cima
estão exigindo que a gente venha aqui no domingo e trabalhe até o meio-
dia. A hora extra vai ser dobrada e, por isso, não quero que nenhuma
falte”. Já o líder diria de modo diferente, assim: “Sabe, se a nossa firma
chegar primeiro com a proposta, ao nosso cliente, e ela for melhor, nós
ganhamos a concorrência. Isto significa que a empresa vai faturar mais e
vai crescer, vai melhorar seus recursos, vai superar suas metas. O que isto
significaria para nós, a não ser que estaremos melhores, que nossa
empresa nos olhará como responsáveis pelo progresso? Quer dizer:
teremos mais segurança no emprego, mais oportunidade de promoção.
Nos não vamos perder um domingo e sim ganhar milhares de domingos
que estão em nosso futuro promissor. Nós vamos ter hora extra dobrada e
um churrasquinho que faremos assim que o trabalho terminar. Então,
meninas, que acham...?” viram. Em ambos os casos o serviço será feito,
porém, que desperta colaboração dirigida, e não apenas ação física, obtém
sucesso e eficácia. Sem conflitos.
Dica número 5
DESENVOLVA UMA CONSCIÊNCIA DE MISSÃO EM
SEUS HOMENS
Certa vez perguntaram a um grupo de pedreiros: “O que vocês estão
fazendo?” Um deles respondeu: Ora, não vê que estou carregando
tijolos?”E o outro quebrando pedras”. Por último, um deles disse: “Eu
estou construindo uma catedral. Esses tijolos estarão carregados das
orações dos fiéis”. É este o sentido de Missão que seu pessoal deve ter.
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Eles não estão ganhando salários, não estão carregando os tijolos da
pontualidade, não estão preenchendo formulários, não estão apertando
parafusos ou preenchendo pedidos. Eles estão construindo a Catedral dos
Ideais da Organização, estão realizando os Objetivos da Empresa através
da realização dos próprios objetivos individuais deles.
Dica número 6
TORNE-SE UM MOTIVADOR E NÃO UM MANDADOR
O supervisor Mandador é aquele que faz as pessoas fazerem o que ele
quer que elas façam. Já o supervisor Motivador é aquele que faz as
pessoas QUEREREM fazer o que ele quer que elas façam. É muito fácil
mandar, difícil é criar clima de automotivação. MOTIVAÇÃO é o
MOTIVO que leva a AÇÃO. Então, permita que seus subordinados se
auto motivem pelos MOTIVOS DELES e não pelos seus motivos de
Chefe. Para isso, descubra quais são os Motivos que levam cada pessoa à
Ação em determinado momento. E isto exige Diagnose. A seguir diga
uma frase que cria clima para a automotivação aparecer. Por exemplo:
Você descobre (olhando a ficha caracteriológica do funcionário) que o
Funcionário tal está muito desmotivado. Você é informado de que ele fez
um empréstimo para compra da Casa Própria e está muito inseguro, pois
teme ser mandado embora e perder seu investimento. É cloro, o motivo
dele é SEGURANÇA. O que você faz, então? Chega para ele e diz que
esteve no departamento pessoal da empresa e o pessoal, lá, está muito
contente com o serviço dele, que até elogiou-lhe o trabalho e... blá, blá,
blá. Você diagnosticou o Motivo determinante, no momento, nele (no
caso ânsia por segurança) e jogou uma frase correspondente que
estabeleceu o clima da automotivação, uma frase detonadora de efeito
rápido que se fez explodir nele a força motivacional. É claro: Você não
administra com frases de efeito, mas trabalha em cima dos 5 motivos, que
levam as pessoas à ação produtiva com motivação. Os 5 são:
biofisiológica, segurança, aprovação social, estima/auto-estima e auto-
realização.
Dica número 7
SEJA UM SUPERVISOR EFICAZ
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TORNE-SE UM REPÓRTER DA ATUAÇÃO
É muito comum um funcionário ficar numa Zona de Silêncio sem saber o
que estão achando do trabalho dele. Por isso, dê-lhe informações
periódicas sobre como está a atuação dele. Isso também é
Reconhecimento, que é um grande Motivador no Trabalho. Sabendo-se
como é visto, o subordinado reduz seu grau de incerteza, stress,
ansiedade. A falta de acompanhamento gera situações de tensão e
aumenta e insegurança. Lembre-se: as pessoas gostam de sentir como são
percebidas.
Dica número 8
NÃO AVALIE PESSOAS E SIM DESEMPENHOS
Não julgue a personalidade de seu subordinado e sim o desempenho dele.
Se a produção do setor dele está caindo, não diga que ele é um
“desatento” ou um “frouxo”. Atenha-se aos números frios dos relatórios.
Diga: “eu noto pelos relatórios que você tem acertado mais que errado,
José. Entretendo, nos últimos dias. Houve uma queda de 4% em sua
produção. O que a aconteceu?” Não julgue ou avalie as pessoas com
Adjetivos. Lembre-se de que o Universo é substantivo. Quem dá os
adjetivos somos nós. Sua função não é mudar personalidades e, sim,
performances de Desempenhos.
Dica número 9
SEJA CLARO NA COMUNICAÇÃO
“Traga isto “voando” para mim, josé!” Afinal, esta ordem quer dizer o
quê? Voando aí significa “vindo de avião” ou “nas asas céleres da
rapidez”? Para evitar lapsos destes no Processo da comunicação, a regra
é: Nunca pergunte SE ENTENDEU, pergunte “O QUE É que você
entendeu?” Se uma idéia merece crédito, já dizia Carl Rogeres, ela deve
ser reestruturada e repetida. Peça que seu subordinado repita p que ele
pensa que entendeu para fazer e, se ele errar, você verá que é muito
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melhor erra ANTES do erro, na simulação ou no papel, do que errar na
realidade. Lembre-se: comunicação não é o que você pensa estar dizendo.
É o que o outro acredita que está entendendo.
Dica número 10
OUÇA COM EMPATIA
O supervisor não é pago para praticar a administração por blá, blá, blá.
Ele é pago para fazer Diagnose antes da Prognose, isto é, de levantar os
fatos, processar os dados e decidir em cima de alternativas. E isto requer
saber ouvir, antes de tudo. Há muitas regras na Arte de bem ouvir: Ouvir
para compreender e não para responder. Ouvir idéias e não palavras
Ouvira linguagem corporal, pois o corpo fala. Ouvir tomando nota de
tudo, isto é, ouvir com as mãos. Ouvir devolvendo para o interlocutor o
que ele pensa que está dizendo (feedback). Ouvir as deixas não-verbais.
Ouvir soluções e não problemas. Use o método dos 2 passos para resolver
problemas, em seu setor: PRIMEIRO PASSO: ouça o problema,
anotando-o. SEGUNDO PASSO: Devolva-lhe o problema. Exemplo:
“José, como você vê este problema?... Quais são as alternativas se
soluções que você daria para este problema?... Quais as portas de
aberturas que você sente, que podem abrir-se para resolvê-lo”. Você pode
fazer o seu pessoal falar de soluções e não de problemas. Se alguém lhe
diz: “Chefe, como eu faço para resolver este problema?”. Ouça
empaticamente e responda com outra pergunta: “Vejamos: por que você
acha que este problema existe? O que deveria acontecer para que ele não
surgisse? Ele é efeito ou causa de quê?” E assim vai. Muitas vezes, seu
pessoal é pago para inventar soluções e não para trazer abacaxis para
você descascar.
Dica número 11
NEGOCIE O RITMO IDEAL DAS TAREFAS
Todo homem deveria aprender a respeitar o seu RITMO. Por isso,
pergunte ao liderado: “qual o RITMO maior, menor e intermediário?”
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“Vamos começar pelo intermediário e...” Esta tática funciona sempre em
empregados imaturos ou abaixo da média, uma vez que os de maturidade
acima da média negociam Resultados e este “negócio” de RITMO é
problema exclusivamente deles. Conhecendo-lhes o RITMO você pode
melhor colocar a COPA (cota de partida) que é dada pela empresa dentro
do COPO (Cota de Possibilidades individuais de cada um), que é você
quem dá. Lembre-se de que, nesta frase você está como chefe, o
CONTROLE pode ser melhor que Planejamento. Por isso, verifique os
cursos de Ação com controlgramas, cronogramas, diagramas,
fluxogramas, prontuários, relatórios etc.
Dica número 12
CHAME O URUBU DE PRÍNCIPE E ELE ANDARÁ COMO
REI
Motivar é você mobilizar a área psíquica do subordinado. É você
implantar um motor de ação na mente dele. Para isto, diga: “Tenho uma
tarefa difícil para você e, por sua ótima folha de serviços, sei que você
está a altura dela”. Tais palavras, muitas vezes, tornam-se um gerador de
ação dentro da pessoa. Sabendo-se digno de confiança ele passa a ver o
trabalho de modo diferente e animador. É bem diferente de dizer: “Faça
isto e ganhará uma comissão de 10%”. Isto, quando muito, é
incentivação, mas não motivação. A “incentivação” nasce de fora para
dentro. A motivação nasce de dentro para fora. E leva a Ação Produtiva.
E a Resultados medidos.
Dica número 13
COLOQUE METAS NO TEMPO E COLOQUE O TEMPO
NAS METAS
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A base da motivação humana é o estabelicimento de metas. A pessoa
feliz é uma pessoa motivada e uma pessoa motivada é uma pessoa que
tem metas escritas e com datas-fatais-limites. A eficácia consiste em você
colocar meta no tempo e tempo nas metas. Os dois são importantes:
Primeiro você pensa no que vai fazer, pensa nas atividades suas e de seu
pessoal e, depois, você pensa no tempo que você vai ter para fazer o que
pensou. Para isto, você chega para o seu pessoal e diz: “Temos que
reduzir os índices de refugo de 7% para 3%. Pronto. Você pensou nas
metas. Agora o que falta? Falta você colocar o tempo nas metas.
Exemplo: “Temos que reduzir o refugo de 7% para 3% até 15.12. de 19..”
Colocar metas no tempo é um ponto e colocar tempo nas metas é o ponto.
O gerente campeão deve sempre lembra de dois pontos: 1. Em
administração tudo o que não puder ser medido, não é importante. 2. Em
administração tudo o que não puder te prazos, não é significante. Em
resumo: administrar é, muitas vezes, você impor ou negociar com seus
Homens o indicador de medida de empenho e o prazo para o
desempenho. Por que, algumas vezes, você sente que sua administração
está indo para o brejo? É por que você não dá para, o seu subordinado,
medidas com prazos . Você chega para os seus homens e diz assim: “Olha
aqui, ô moçada nós temos que melhorar o atendimento, senão não dá e...”
Mas e daí? O que é melhorar o atendimento? Mas se você tem uma
consciência de respeito ao tempo, você chega e diz: “Pessoal, vamos
diminuir o número de reclamações dos clientes de 12 por mês para 4 até
15.12 de 19...” Agora sim: você deu a medida e deu o tempo. E é claro: se
a meta for atingida, eles “Melhoram o atendimento”. O gerente eficaz
trabalha em cima de dados, de objetivos com indicadores de medidas e
prazos-fatais-limites. Ele administra Resultados e não Responsabilidades.
Dica número 14
DELEGUE CORRETAMENTE
O supervisor eficaz usa o método EDA, isto é: Estabelece Objetivo,
define Métodos e Atribui Responsabilidades. Entretanto, para agir através
dos outros, delegando poderes, o gerente campeão coloca em ação o
Poder dos 5 “C”: 1. Compreenda que você não é o único que pode fazer
as coisas de forma tão eficaz. Acredite nos outros. As pessoas se forem
treinadas, poderão fazer as coisas de forma tão eficaz quando você. Mas
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por que os chefes não delegam? Não delegam porque estão cheios de
falsos argumentos que são afirmações da falta de delegação. Entre estes
falsos argumentos: “Ora, pra que delegar; no final, vai sobrar pra mim
mesmo” “Quem quer faz, quem não quer manda” “Se eu delegar, ele
pode acabar fazendo o trabalho melhor que eu e vai me colocar em xeque
a incompetência” “Eu não confio neles. São capazes de fazer bem feito
nem o que compete a eles, quando mais o que compete a mim!” 2.
Converse sobre o assunto delegação com a pessoa escolhida. Diga-lhe:
“José, você sabe o que é delegação? Delegação é quando eu peço para
você fazer algo que compete a mim, isto é, que é da minha área de ação.
Já designação é quando eu peço para você fazer algo que compete a
você. Ora, José, a delegação é uma poderosa ferramenta para se
revelarem, na empresa, os potenciais chefes...” Pronto, ele está
“automotivado” pelo MOTIVO reconhecimento. Estima e Poder, Plano
de Carreira etc. E você conseguiu isto apenas conversando o que é
delegação com ele. 3. Comece com um elogio indireto, do tipo: “O
motivo de você ter sido o escolhido, José, é que sempre se saiu muito
bem, em tarefas como esta. Então, antes de lhe dizer o que é, aceite os
meus parabéns”. 4. Comente o que se quer, levantando os pontos críticos
da tarefa. Pergunte, por exemplo: A tarefa é esta aqui, José... Se você for
realiza-la e acontecer tal imprevisto, neste caso o que você faria ou não
faria?” Percebeu? Faça-o errar antes do erro. Faça-o errar no papel, no
teatrinho mental. Se você sabe o que ele vai fazer na simulação, você
corre riscos ou os riscos certos. 5. Comunique-lhe quais
responsabilidades e quanta Autoridade ele terá ao executar a tarefa. Se
você não definir os limites ele poderá, por fim, desabafar: “O meu chefe
disse que eu sou responsável pelo refeitório, mas eu não tenho nenhuma
autoridade para dar uma bronca na cozinheira, se encontrar um fio de
cabelo na comida. Ele me encheu de responsabilidade, mas me esvazio de
autoridade...”
Dica número 15
“CORTE O MAL PELA RAIZ”, ASSIM QUE SURJA
SEJA UM SUPERVISOR EFICAZ
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Há supervisores que podem a autoridade por fazer “corpo mole”, quando
seu subordinado erra. E, quando o erro torna-se insurpotável, ele, ao invés
de avaliar desempenho, entra em confronto dando bronca. Exemplo: Seus
homens gostam de jogar uma partida de futebol logo após o almoço. E,
por causa disto, voltam ao trabalho 10 minutos atrasados. Ele vê... E fica
quieto. Depois de uma semana com atrasos de retorno, ele reúne o pessoal
e diz: “O que vocês estão pensando que isto aqui é? Uma empresa ou um
estádio de futebol? “Pronto, perdeu o respeito, a firmeza, a dureza mental
e o senso de autoridade. Ele deveria dizer, logo no primeiro dia em que
houve o atraso: “O jogo de hoje fez com que vocês atrasassem 5 minutos.
O que vocês sugerem: acabamos com o jogo ou acabamos com o atraso?”
Você deve matar o erro pela raiz, imediatamente, assim que surge. E não
perder a calma quando ele se agiganta. Faça isto com firmeza. Uma
recente pesquisa revelou que os gerentes mais lembrados por seus
homens são aqueles que combinam firmeza e justiça.
Dica número 16
COLOQUE EM SUA CABEÇA QUE VOCÊ É PARTE DA
SOLUÇÃO, NÃO DO PROBLEMA
Você deve aceitar responsabilidade pessoal pelos resultados de seu setor.
Não coloque desculpas nos outros e entenda que o fracasso está
diretamente proporcional à tendência de procurar desculpas bem
colocadas. Por isso, jamais diga: “Eu teria conseguindo chegar ao meu
alvo, se não fossem as brigas entre meu pessoal” OU: “Eu teria sucesso se
não fosse esta maldita inflação” OU: “Como poderei chegar lá, se o
governo muda suas regras toda a horas?”. A imaturidade emocional
acontece quando você se esquiva dos fatos, finge saber mais do que
realmente sabe, não admite que é humano e fica caçando culpados por
seu fracasso e passa a maior parte do tempo procurando interpretar o
papel de vítima para ganhar a simpatia das pessoas.
Dica número 17
TRANSFORME SEUS PROBLEMAS EM OBJETIVOS
SEJA UM SUPERVISOR EFICAZ
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Como supervisor não se concentre em problemas (você os tem demais)
concentre-se nos objetivos, transformando ameaças em oportunidades.
Pense sempre assim e você será um supervisor campeão. “O seu
problema não é “fazer” aqueles “cabeças-de-bagre” chegarem mais cedo
na empresa”, é “reduzir o vermelho no cartão de ponto em tantos por
cento em relação ao trimestre passado”. Jamais pergunte-se: “O que farei
se a meta de meu setor não for cumprida?”. Pergunte-se: “Que desvios de
rotas eu poderei prever e que nos causarão desatenção nos objetivos?
Como posso aproveitar esta situação a nosso favor?” Ao invés de você
perguntar: “O que está errado com este subordinado?”, pergunte: “que
variáveis estão afetando o desempenho dele?” Divida seu problema em
objetivos e, ao atingi-los, os problemas em grande parte se resolverão.
Dica número 18
AJA COMO CHEFE, NÃO COMO COMPANHEIRO
Você já deve ter exemplos de chefes que vão para a farra junto com seus
subordinados e para uma intensa vida de intimidades depois das horas de
trabalho, agindo como companheiro e quando voltam ao serviço querem
dirigir seus “amiguinhos” e estes não o aceitam. Você não tem opção: ou
age como chefe ou como companheiro. Isto não significa, entretanto, ser
antipático. Mas é importante que haja um território de pessoalidade
dentro de cada chefe e que não pode ser invadido pelos subordinados.
Dica número 19
ASSUMA QUE TREINAR SEUS HOMENS É UMA
RESPONSABILIDADE SUA, NÃO DO DEPARTAMENTO
DE TREINAMENTO
O departamento de treinamento é um apoio à sua gerência, mas a
responsabilidade de qualificar seus homens é sua. Se eles soubessem o
COMO fazer e o POR QUE fazer, eles errariam menos e ficariam mais
automotivados e menores seriam os seus conflitos de supervisor.
Portanto, treine, treine, treine. Quando você colocou no mundo uma
criança, lembra-se da primeira vez que você foi ao hospital? Você fez
SEJA UM SUPERVISOR EFICAZ
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somente uma pergunta: - É menino ou menina? Não me consta que você
perguntou: “É um engenheiro, um doutor, um advogado, um supervisor
de linha?” Ao colocar no mundo de seu setor um novo empregado,
lembre-se de que ele pode conhecer tanto do trabalho como um recém-
nascido conhece sobre economia. Treine-o adequadamente com jogos e
simulações, com treinamentos dirigidos e com técnicas modernas de
desenvolvimento pessoal e você ficará surpreso com os resultados que
terá. Os seus problemas tendem a diminuir na razão direta da qualidade
do treinamento oferecida a um subordinado.
Dica número 20
FAÇA SEUS PROBLEMAS USAREM OS BRAÇOS E O
CÉREBRO
Não se coloque numa postura de salvador deles, faça-os pensar. Nunca
ajude um subordinado 100% (a não ser em casos muito específicos)
ajude, no máximo, 50%, pois os outros 50% é ele mesmo que tem de
completar com esforço pessoal ou criatividade. Lembre-se: eles têm
braços (então, faça-os agir com produtividade direcionada a resultados) e
têm cérebros (então, faça-os pensar para que percebam soluções para
todos os problemas). Se não age assim, fica estressado, perde-se na
administração de seu tempo e deixa de fazer aquelas coisas de suma
importância para a organização, que são: planejamento, previsão,
inovação, organização, entre outras.