CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UNICEUB CURSO DE...

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UNICEUB CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA QUALIDADE NO ATENDIMENTO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO O caso Centro Universitário do Distrito Federal UDF ÉRICA CARLA BRITO DA SILVA RA: 20580725 ORIENTADORA: GISELE MOTA RAMOS Brasília DF 2009

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UNICEUB CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

QUALIDADE NO ATENDIMENTO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO O caso Centro Universitário do Distrito Federal UDF

ÉRICA CARLA BRITO DA SILVA RA: 20580725

ORIENTADORA: GISELE MOTA RAMOS

Brasília DF 2009

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ÉRICA CARLA BRITO DA SILVA

QUALIDADE NO ATENDIMENTO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO O caso Centro Universitário do Distrito Federal UDF

Trabalho de conclusão de curso apresentado a Faculdade de Tecnologia e Ciência Sociais Aplicadas, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda do Centro Universitário de Brasília- UNICEUB.

Professora Orientadora: Gisele Mota Ramos

Brasília DF/2009

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ÉRICA CARLA BRITO DA SILVA

QUALIDADE NO ATENDIMENTO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO O caso Centro Universitário do Distrito Federal UDF

Trabalho de conclusão de curso apresentado a Faculdade de Tecnologia e Ciência Sociais Aplicadas, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda do Centro Universitário de Brasília- UNICEUB.

Professora Orientadora: Gisele Mota Ramos

Banca Examinadora _____________________

Gisele Mota Ramos Mestre

Orientadora

_____________________ Bruno Nalon Examinador

_____________________ Tatyanna Castro Braga Examinadora

Brasília DF 2009

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Agradeço a minha amada Mãe e ao

meu herói Papai, pela educação que

me deram e principalmente por

terem me ensinado tudo que sou.

Aos meus queridos irmãos Raquel,

Ednardo, Evandro e Pedrinho, pelo

amor. À minha orientadora Gisele

Ramos.

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Dedico este trabalho ao meu amor

Giovane Aguiar pelo apoio, por

acreditar em mim e nos meus

sonhos, por estar ao meu lado em

todos os momentos. Dedico também

a minha linda família, amo vocês.

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SUMÁRIO

RESUMO .................................................................................................................. 07

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................. 08

1 CAPÍTULO 1 .......................................................................................................... 09

1.1 Contextualização do Tema .................................................................................. 09

1.2 Justificativa .......................................................................................................... 10

1.3 Objetivos ............................................................................................................. 10

1.3.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 10

1.3.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 10

1.4 Problema ............................................................................................................. 11

1.5 Suposição ........................................................................................................... 11

1.6 Metodologia ......................................................................................................... 11

1.7 Estrutura do Trabalho ......................................................................................... 11

CAPÍTULO 2 - REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................... 12

2.1 Marketing ............................................................................................................ 12

2.2 Comunicação ...................................................................................................... 16

2.3 Comportamento do Consumidor ......................................................................... 17

2.4 Atendimento ao Cliente ....................................................................................... 21

CAPÍTULO 3 ............................................................................................................ 28

3.1 Histórico do UDF ................................................................................................. 28

3.2 Missão e Visão .................................................................................................... 30

3.3 Visão Educacional ............................................................................................... 30

3.4 Comprometimento Institucional ........................................................................... 30

3.5 Centro de Atendimento ao Discente - CAD ......................................................... 31

CAPÍTULO 4 ............................................................................................................. 33

4.1 Análise de Dados ................................................................................................ 33

4.2 Considerações Finais .......................................................................................... 34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 36

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RESUMO Este trabalho aborda questões pertinentes a satisfação dos clientes

quanto ao atendimento oferecido no Centro Universitário do Distrito Federal

UDF e seu objetivo é puramente acadêmico. Nesse sentido, será analisada a

importância do referido atendimento para construção de um relacionamento

com o cliente, que garanta sua satisfação e, consequentemente, a

competitividade da empresa que possui um atendimento qualificado. Para isso,

serão tratados conceitos de marketing, comunicação, comportamento do

consumidor e atendimento ao cliente.

Palavras-chave: atendimento – qualidade – satisfação

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Lista de Figuras

Figura 1- A hierarquia do valor para o cliente, Karl Albert, p. 106 ............................ 25

Figura 2 - 1ª sala de aula no colégio LA SALLE que o UDF alugava ........................ 28

Figura 3 – Campus I em construção ......................................................................... 28

Figura 4 – Eurico Rezende fundador do UDF ........................................................... 29

Figura 5 – AEUDF ..................................................................................................... 29

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CAPÍTULO 1

1.1 Contextualização do Tema

Com o crescimento do mercado atual, as empresas precisam ser mais do

que criativas para ter a preferência dos clientes. E um dos aspectos mais

importantes para ter essa atenção é um atendimento de qualidade. O bom

atendimento passa a ser um diferencial competitivo. As empresas estão

sentindo a necessidade de redobrar a atenção para com os clientes, que por

sua vez, estão cada vez mais exigentes.

A cada dia, surgem novas tecnologias, assim como surgem também,

novos tipos de produtos e serviços. Nesse sentido, estabelecer estratégias que

assegurem a fidelização e a lealdade dos clientes se faz cada vez mais

importante.

Diante disso, atender bem não significa somente recepcioná-lo dentro do

estabelecimento, escutá-lo ao telefone ou responder aos seus

questionamentos, atender bem é identificar as expectativas dos clientes e se

antecipar quanto a elas.

Com essa percepção as empresas estão cada vez mais atentas, mas

outras ainda não sabem a importância de ter um profissional qualificado em

atendimento, e acabam por perder clientes por não perceberem que o cliente

bem tratado sempre volta.

Assim, de acordo com Rocha e Christensen (1999, p. 61), o mercado

busca um profissional com novo perfil e que seja capaz de: "representar seu

cliente perante a empresa; representar sua empresa perante o cliente;

coordenar as atividades de apoio". O profissional de atendimento deve

aproveitar o contato direto que ele tem com o cliente e conhecer seu perfil,

procurar conhecer seu emocional para poder conduzir da melhor maneira a

operação comercial. Representar o cliente significa estar no lugar dele.

A qualidade do atendimento que oferecemos pode determinar o sucesso

ou o fracasso de um negócio. O contato de um funcionário com os clientes da

empresa como um todo influenciará o relacionamento com a instituição.

(KOTLER, 1991).

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1.2 Justificativa

O presente trabalho justifica-se para mostrar a importância do

atendimento de excelência ao cliente e para evidenciar tal importância. Num

mercado tão competitivo o atendimento pode ser a principal ferramenta para

captar e manter o cliente.

Este estudo serve também como mecanismo para melhoria da qualidade

e eficiência do atendimento aos alunos da empresa UDF. Podendo se tornar

referência no atendimento aos clientes e a sociedade.

As empresas investem milhões em desenvolvimento de novos produtos e

serviços, milhões em propagandas destes produtos e meios de distribuição,

mas no final das contas, quem representa o produto e a empresa para o

consumidor acaba sendo o atendente. E é nele que precisa ter mais

investimento.

Atualmente existem empresas especializadas em treinamento de

“atendimento ao cliente”, tais cursos podem servir como suporte para capacitar

a pessoa que representará a organização perante o consumidor.

1.3 Objetivos

1.3.1 Geral

● Analisar a qualidade do atendimento prestado aos clientes do Centro

Universitário do Distrito Federal - UDF.

1.3.2 Específicos

● Discutir a importância do atendimento de qualidade ao cliente.

● Identificar os pontos positivos e negativos do atendimento prestado aos

alunos do UDF.

● Descrever o processo de atendimento aos clientes.

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1.4 Problema

Quais as estratégias que podem contribuir para melhorar o atendimento

aos clientes (alunos), do Centro Universitário do Distrito Federal – UDF?

1.5 Suposição

A busca incessante pela qualidade no atendimento faz com que a

empresa continue no mercado como referência para outras empresas e para a

sociedade. Essa busca precisa ser permanente, a qualificação e o

investimento em bons atendentes têm que ser prioridade. Por isso não importa

se a empresa é de grande ou pequeno porte, o investimento em treinamento e

desenvolvimento dos empregados é uma das principais estratégias para

melhorar o atendimento.

1.6 Metodologia

Neste trabalho será utilizada uma pesquisa bibliográfica baseando-se em

livros relacionados ao assunto proposto, artigos sobre qualidade no

atendimento que têm como objetivo esclarecer a importância e dar um novo

enfoque e abordagem do tema. Outra pesquisa que será utilizada será uma

pesquisa exploratória de observação que é indispensável para colher

informações que podem orientar este estudo.

1.7 Estrutura do Trabalho

No que se refere à estrutura desta monografia, está divida em 4 (quatro)

capítulos, que visam entender o conceito de “qualidade no atendimento” assim,

primeiramente será abordado a qualidade no atendimento com seus aspectos

históricos e conceituais, logo, baseando-se em pesquisa exploratória o objetivo

será mostrar a importância do atendimento ao cliente e a qualidade dos

serviços prestados no Centro Universitário do Distrito Federal UDF.

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CAPITULO 2 - REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Marketing

É possível observar nas publicações de veículos de comunicação que,

para muitas pessoas o marketing se confunde com o ato de vender algo, ou até

mesmo de divulgar um determinado produto ou serviço. O que acaba por

distorcer a visão das pessoas com relação ao tema.

Vários autores abordam o assunto e falam de suas definições. Mas o

dicionário Aurélio define marketing como sendo:

Um conjunto de estratégias e ações relativas a desenvolvimento, apreçamento, distribuição e promoção de produtos e serviços, e que visa à adequação mercadológica destes.

Já na visão de Cobra (1986, p.22), “Marketing é uma força de sentir o

mercado e buscar o desenvolvimento de produtos ou serviços que satisfaçam

necessidades específicas”. Isso significa que o marketing e suas diversas

ações devem estar focados nas características elementares dos consumidores,

em suas particularidades, e não apenas em um contexto global no qual a

organização perceba todos como sendo iguais e sem necessidades e

expectativas individuais.

Observa-se que o marketing se preocupa em satisfazer necessidades e

não em “criá-las”. Portanto, o marketing é uma ferramenta importante para o

equilíbrio social. Para Philip Kotler, marketing é um processo social e, através

dele as pessoas obtém algo que necessitam ou que desejam. Ele afirma ainda

que:

Kotler, (1996, p.42):

Conceitua-se marketing como uma orientação da administração baseada no entendimento de que a tarefa primordial da organização é determinar as necessidades, desejos e valores de um mercado visado e adaptar a organização para promover as satisfações desejadas de forma mais efetiva e eficiente que seus concorrentes.

Satisfazer o consumidor muitas vezes vai além de oferecer somente um

produto, implica também em conhecê-lo, antecipar-se às suas necessidades,

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conhecer o seu perfil. Por isso, marketing não deixa de ser uma ferramenta em

que envolve um relacionamento de atuação junto aos clientes, fornecedores,

comunidade e sociedade, e este relacionamento deve estar embasado e

direcionado a partir da concepção, desenvolvimento, implementação e

gerenciamento dos 4 Ps. Ou seja, produto, preço,praça e promoção.

Produto: existem vários conceitos do termo produto feitos por diversos

autores, mas que se fecham sempre na mesma definição. Dentre eles,

podemos destacar: "Produto significa a oferta de uma empresa que satisfaz a

uma necessidade" (McCARTHY E PERREAULT Jr, 1997, p. 148).

Segundo Kotler "Produto é algo que pode ser oferecido a um mercado

para satisfazer uma necessidade ou desejo" (KOTLER, 2000, p. 416). Esses

podem ser tangíveis (físicos, podem ser tocados) e intangíveis (são os

serviços, não podem ser tocados), para organizações e para consumidores.

Ao desenvolver os conceitos de produto físico e de satisfação de

necessidades, Kotler (2000 p. 419), assim classifica o produto:

a) Bens de conveniência são aqueles comprados com frequência e mínimo de esforço, ex.: sabonete.

b) Bens de compra comparados, como o próprio nome diz, o consumidor compara em termos de preço, modelo, qualidade - em geral, roupas, aparelhos eletrônicos, móveis.

c) Bens de especialidade são os bens com características singulares, como carros, máquinas fotográficas;

d) Bens não procurados, ou seja, são os bens que os consumidores não conhecem, ou normalmente não pensam em comprar - jazigo, seguro de vida, enciclopédia.

As empresas podem além da estratégia de produto, tomar a decisão de

comercializar seus produtos com uma marca própria, utilizando sinais,

símbolos, nomes, que identifiquem e diferenciem seus bens e serviços dos

concorrentes. Neste caso estariam utilizando-se da estratégia de marca.

As organizações utilizam-se do "P" de produto oferecendo uma série de

produtos, visando atender à praticamente todas as necessidades do mercado.

Em geral as empresas possuem diversas linhas de produtos, de acordo com a

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participação de mercado. Existem os considerados "carros-chefe", outros para

atender simplesmente alguns clientes, outros considerados intermediários e os

temporários ou sazonais.

Preço: o marketing envolve trocas, e essas, por sua vez envolvem

benefícios. Neste caso a troca deve ser mutuamente benéfica. Ambas a partes

procuram algo de valor em uma troca. O preço é a expressão monetária do

bem ou serviço. Neste sentido, Nickels e Wood (1999, p. 222) definem preço

como sendo:

Quantidade de dinheiro ou algo mais de valor que a empresa pede em troca de um produto". Após discutirem as amplas modalidades de "preços", tais como "mensalidade" "anuidade" e "contribuição" os autores inferem que "Não importa qual seja a palavra utilizada, o preço de um produto é aquilo que a empresa espera receber em troca de um bem, um serviço ou uma idéia.

Existem diversas variáveis que os consumidores buscam ou comparam

em um produto, entre elas qualidade, quantidade, assistência técnica, serviços,

mas sem sombra de dúvida o preço é, provavelmente, o mais facilmente

comparado pelo consumidor no momento da compra, principalmente porque a

qualidade, outra variável importante, só vai ser percebida após a compra.

Praça ou Ponto de Venda: após um produto ser produzido, com o seu

preço estabelecido, ele precisa ser distribuído no mercado até os pontos de

vendas. A praça ou distribuição de um produto no mercado tem um importante

papel no mix de marketing. Pois é a partir da distribuição que o consumidor terá

acesso a oferta do produto.

Os produtos depois de produzidos precisam, portanto, chegar ao

consumidor final, e para isso passam por diversos elos da cadeia de

distribuição, sendo importante destacar os intermediários, ou seja,

revendedores, transportadores e armazenadores que fazem a ligação entre a

empresa produtora e o consumidor final.

Promoção: a promoção é a comunicação das informações entre quem

vende algo e quem compra algo. Nickels e Wood (1999 p. 23) propõem ainda,

uma comunicação mais ampla do que a comunicação tradicional de marketing,

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a comunicação integrada de marketing – CIM, envolvendo relacionamentos

longos e duradouros não só com clientes, mas com os parceiros do canal,

empregados e outros grupos de interesse. Segundo (NICKELES E WOOD,

1999, p. 320):

O objetivo da comunicação integrada de marketing é manter um diálogo com os clientes e outros grupos de interesse, permitindo que a empresa responda de forma rápida à suas necessidades e desejos em constante mutação.

Percebe-se, contudo, na afirmação de Nickels e Wood (1999) que a

comunicação não se limita a simplesmente informar o mercado acerca de um

produto/serviço, o que se pretende é desenvolver uma comunicação a fim de

levar o consumidor a realmente adquirir o produto, satisfazendo a sua

necessidade e maximizando o lucro da empresa

Verifica-se que a partir destes quatro fatores, as estratégias da empresa

precisam estar alinhadas aos objetivos organizacionais, pois no estágio atual

do sistema capitalista, no qual a competição é bastante acirrada, as empresas

não ditam as normas do que será consumido; o consumidor tem a liberdade e é

soberano em suas decisões. Ou seja, em cada um de nós existe um

consumidor e, em cada pessoa que conhecemos, também existe o ato de

consumo.

Segundo Karsaklian (2000, p. 23), percebe-se, porém, que, formalmente

ou não, a preocupação com o consumo, a constatação e o fato de existir em

cada um de nós um consumidor, tem gerado polêmica com relação a como

lidar com os seus comportamentos, que são acompanhados de vários fatores,

muitas vezes determinantes para o consumo que é alimentado pela

comunicação.

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2.2 Comunicação

Os conceitos e definições de comunicação costumam variar em função

da perspectiva de quem os pronuncia e, portanto, será possível encontrar

inúmeras variantes na literatura disponível. Alguns autores como Barbosa e

Rabaça (2002, p. 9) citam que:

A comunicação é uma palavra derivada do latim communicare, cujo significado seria “tornar comum”, “partilhar”, “repartir”, “associar”, “trocar opiniões”, “conferenciar”. Implica uma participação, interação, troca de mensagens, emissão ou recebimento de informações novas.

Porém a comunicação é infinitamente mais do que conceitos. Do latim

"communicare", comunicação significa pôr em comum, conviver. Este "pôr em

comum" implica que transmissor e receptor estejam dentro da mesma

linguagem, caso contrário não se entenderão e não haverá compreensão.

Para Schmidt (1996 p. 52), imaginar que a comunicação é simplesmente

uma mensagem entre receptor e transmissor é reduzi-la, ele cita que neste

caso:

A própria relação entre os agentes comunicacionais, na complexidade e pluralidade de seus interesses e concepções, é desconsiderada, assim também como é negligenciada a discussão acerca do contexto em que se verifica a comunicação. Trata-se de um modelo linear da comunicação, visto como um processo de transporte da informação de um ponto A (o emissor) para um ponto B(o receptor). A informação, uma vez codificada em sinais por um emissor, seria transmitida através de um canal (a mídia) para um receptor que processaria a sua decodificação.

Assim, comunicação deve levar consigo a idéia de compreensão e não

só transmissão de informação.

Deste modo, podemos dizer que as concepções lineares de

comunicação sintetizadas pelo esquema de Lasswell (o modelo comunicativo

proposto em 1948, indica que o ato da comunicação resume-se em responder

às seguintes perguntas: QUEM (EMISSOR), DIZ O QUÊ (MENSAGEM),

ATRAVÉS DE QUE CANAL (MEIO) COM QUE EFEITO?

(EFEITOS/RESPOSTA) influenciaram, principalmente, o modo de fazer

comunicação na imprensa, na rádio, na televisão, na publicidade e, atualmente,

nas redes globais. Esta forma de conceber a comunicação teve reflexos

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profundos na relação humana e, sobretudo, na interação entre empresa, o

produto e o público. Sendo essa baseada na qualidade.

Segundo Roberts e Sergesketter (1994, p. 01):

A qualidade, como é praticada pelos indivíduos, é a base sobre a qual é construída a qualidade total. A qualidade se baseia nas ações das pessoas. A qualidade não pode existir sem que todas as pessoas em uma organização compreendam e pratiquem seus princípios no nível pessoal.

Com a introdução da noção de qualidade, o conceito de comunicação,

os esquemas que até aqui aceitavam um receptor passivo, vão-se

transformando em esquemas dinâmicos, onde se sublinha a idéia de

"participação" na comunicação entre emissor e receptor, atendido e atendente.

Esta concepção dinâmica de comunicação revolucionou totalmente o

esquema das relações humanas e refletia-se positivamente nas empresas, na

publicidade, na televisão. As próprias empresas tiveram de alterar a relação

"empresa, produto, público" para uma relação dinâmica que implique num

retorno permanente.

2.3 Comportamento do Consumidor

Afinal o que é ser um consumidor? Segundo Karsaklian “Ser consumidor

é ser humano. Ser consumidor é alimentar-se, vestir-se, divertir-se... é viver”.

(KARSAKLIAN, 2000, p.11).

Já Cobra (1997, p. 59) destaca que “cada consumidor reage de forma

diferente sob estímulos iguais, e isso ocorre porque cada um possui uma „caixa

preta‟ diferente".

Se os consumidores, ou seja, as pessoas são diferentes umas das

outras e necessitam alimentar-se, vestir-se e divertirem, são as suas diferenças

que vão determinar seus atos de compra e seus comportamentos em relação

às outras no mercado de consumo. Citam (DUBOIS, 1998, apud VIEIRA, 2004,

p.3).

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Mais do que nunca, compreender o consumidor é reconhecida como uma necessidade vital não apenas para as empresas, mas para toda a organização que se assuma como orientada para o mercado...

Desta forma entende-se porque as empresas atualmente se preocupam

tanto em agradar e personalizar seus serviços. Com o mercado atual, atrair os

clientes não é mais o suficiente, é necessário seduzir, motivar e reter esses

consumidores em potencial, que cada vez mais têm acesso à informação e

tornam-se mais exigentes.

Verifica-se que os fatores relacionados ao comportamento do consumo

giram em torno das ações dos consumidores, tornando-se, assim, essenciais à

busca de sua compreensão. Para Karsaklian (2000, p. 48), por mais que se

busque conhecer o consumidor, é difícil saber quais comportamentos ele vai ter

em relação a fatos que venham ocorrer durante a sua vida.

Kotler e Armstrong (KOTLER E ARMSTRONG, 1993, p.89) destacam

que:

São muitos os fatores que podem influenciar a tomada de decisão e comportamentos do consumidor, motivações e a personalidade são consideradas como “processo pelo qual as pessoas selecionam, organizam e interpretam informações para formar uma imagem significativa do mundo

Através dessas influências, os consumidores aprendem e diferenciam

fatores sobre escolhas que vão fazer durante as suas tomadas de decisões,

tornando, assim, seu comportamento um pouco mais previsível a quem deseja

estudar os seus atos para produzir uma comunicação efetiva, como os

profissionais de marketing, por exemplo.

Já que o propósito do marketing é entender as necessidades e satisfazer

os desejos dos consumidores, a área do comportamento do consumidor estuda

como os indivíduos selecionam, compram, usam e dispõem de bens, serviços,

ideias ou experiências para satisfazer as suas necessidades e desejos. Está se

tornando cada dia mais simples “conhecer os consumidores”. Antigamente, os

profissionais de Marketing podiam compreender os consumidores por meio da

experiência diária e do contato direto da venda. Mas as empresas e os

mercados cresceram e muitos profissionais de Marketing encarregados da

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tomada de decisões perderam o contato com seus consumidores, portanto, a

maioria deles teve de empregar pesquisas de mercado.

Segundo Eliane Karsaklian, o consumidor é influenciado por vários

fatores, ela cita que:

Karsaklian (2000, p. 303):

A sociedade e seu meio ambiente influenciam no comportamento de compra do indivíduo. A culpa maior dessa influência, positiva ou negativa para aquisição ou rejeição de produtos, pode estar em: grupos de referência; líderes de opinião; classes sociais; estilos de vida (pragmáticos, responsáveis, integrados, jovens, etc.) e união da cultura e subcultura. Na abordagem desses cinco fatores considerados fundamentais para as estratégias da organização.”

Por isso, administradores de Marketing devem estudar os desejos,

percepções, preferências e comportamento de compra de seu consumidor-alvo

baseando-se nesses grupos de referência. A compreensão das forças

ambientais que influenciam no comportamento do consumidor é peça

fundamental para adoção de estratégias de Marketing que possam auxiliar e

entender o seu comportamento no processo de compra.

Kotler (1998, p. 196): Desmembra-se em cinco estágios o processo de compra: Reconhecimento do problema, Busca de informações, Avaliação de alternativas, Decisão de compra, Comportamento pós-compra.

No primeiro estágio, reconhecimento do problema, o consumidor

identifica um problema ou uma necessidade, através de uma motivação interna

ou externa. A motivação externa acontece, como o próprio nome diz, através

de algum agente externo que motiva o consumidor, seja um perfume, seja ver

um aparelho celular bem exposto na vitrine ou sendo usado por alguém que o

transmita, intencionalmente ou não, as qualidades do produto.

No segundo estágio, busca de informações, o consumidor tende a

buscar mais informações do produto que lhe interessou. Esta busca pode ser

classificada de duas formas: uma denominada “atenção elevada”, na qual a

atitude é mais moderada, sendo a pessoa receptiva às informações de

determinado produto; a outra é denominada “busca ativa de informações”, na

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qual, a pessoa realiza uma pesquisa em livros, revistas ou Internet atrás de

informações sobre o produto.

No terceiro estágio, avaliação de alternativas, o consumidor realiza

julgamentos tendo uma base racional e consciente como parte da avaliação do

produto pretendido. Em primeiro lugar os consumidores estão na maioria das

vezes, tentando satisfazer uma necessidade; em segundo, o consumidor busca

o melhor benefício quando escolhe um produto; em terceiro, o consumidor

enxerga uma série de atributos nos quais tem que ponderar e atribuir pesos

diferentes de acordo com seu perfil, necessidades e condições na hora da

compra.

Na escolha de um serviço, por exemplo, como não é algo palpável os

consumidores escolhem pelo bom atendimento, pela atenção dispensada a

eles, pelas informações prestadas. Os consumidores posicionam os serviços e

instituições, conforme suas qualidades. Os compradores de serviços atribuem

pesos diferentes aos atributos dos serviços quando avaliam a possibilidade de

uma compra, conforme sua necessidade.

O quarto estágio é a decisão de compra. No estágio anterior, o

consumidor analisou e ponderou sobre os atributos que mais lhe interessavam

para decidir sobre a efetivação da compra.

Segundo Kotler (1998 p.196): Dois fatores podem influir a decisão: a atitude dos outros e os fatores situacionais imprevistos. O primeiro trata do nível de influência que uma pessoa próxima exerce sobre o comprador. O segundo, diz respeito às situações que podem ocorrer com o cliente capaz e de alterar sua intenção de compra.

O quinto e último estágio é o comportamento pós-compra. Neste estágio

final o consumidor está experimentando a satisfação ou não, e os profissionais

de marketing indicam como fundamental o monitoramento do pós-venda para

verificar o nível de satisfação do produto ou serviço. Pois é neste estágio que é

determinado se o cliente voltará ou não para comprar novamente determinado

produto, ou adquirir um novo serviço.

Para finalizar Kotler (1996, p.108), conclui que “(...) um indivíduo é

influenciado pelos vários pequenos grupos com os quais interage”. Desta

forma, o comportamento do consumidor tem influência de outras pessoas e

também de pequenos grupos existentes dentro das sociedades. Podemos

21

exemplificar então, caso eu seja bem atendida em um estabelecimento falarei

bem da empresa, caso contrário, também lembrarei do péssimo atendimento e

passarei a diante que não fui bem recebida. Influenciando assim a atitude de

outras pessoas com relação à determinada empresa.

2.4 Atendimento ao Cliente

Por cliente entende-se “alguém, que movido por interesse próprio, tem

opção de buscar um produto ou serviço ou escolher outro qualquer”

(Dall‟Agnol 2002, p. 32). Já segundo Harrington (1988 p.60) “os clientes são as

pessoas mais importantes em qualquer negócio, eles não dependem da

empresa, a empresa é que depende deles e deve assim satisfazer suas

necessidades”. Ainda segundo Harrington, é importante destacar que

necessidade e desejo são atributos diferentes, segundo ele “as necessidades

dizem respeito ao motivo para a demanda, enquanto o desejo diz respeito a

uma atitude, ao estilo do cliente para a escolha daquilo que necessita”.

Além de tudo que se foi pressuposto pode-se dizer que os clientes

desejam ser tratados como únicos.

(JURAN, 1995 p. 23);

Cada situação de atendimento tem características próprias e cada um tem necessidades diferentes, por isso é importante fornecer a eles um atendimento sob medida, mas independente de suas necessidades, eles esperam tratar com atendentes que tenham uma atitude positiva e que os tratem com cortesia e respeito.

Ainda na concepção de Juran (1995 p. 37), pode-se explanar sobre dois

tipos de clientes inseridos ainda no conceito de clientes, sendo eles internos e

externos. “Cliente interno, refere-se às pessoas que fazem parte da empresa,

departamentos internos por exemplo. Cliente externo, são todas as pessoas

que não pertencem à empresa, estão fora da organização e esperam o

melhor”.

Com o crescimento da concorrência houve um aumento nas

possibilidades de escolha e, conseqüentemente, do poder de compra deste

cliente, neste caso do cliente externo. Atender a singularidade dos clientes e

22

entender suas necessidades específicas tornou-se indispensável. Mas em um

mercado cada dia mais competitivo e parecido, o que pode diferenciar e fazer

com a empresa leve vantagem e se mantenha no mercado? O diferencial está

no atendimento. O atendimento é a etapa do processo de venda mais difícil

de ser copiado, por isso é um diferencial. Concorrentes podem construir

estabelecimentos iguais, com a mesma tecnologia, a mesa localização, podem

desenvolver formas inovadoras de pagamento, podem orientar um sorriso

fabricado para o vendedor, mas jamais podem imitar um bom atendimento.

Kotler (2000, p. 202) cita que "as empresas normalmente se queixam de

que suas concorrentes estão se tornando cada vez mais semelhantes e que é

difícil manter a diferenciação". Nesse ambiente, a interação com os clientes

através do bom atendimento e das várias formas de comunicação se torna um

diferencial.

Segundo Dall‟agnol (2002, p.73);

O atendimento apresenta-se como forma de estabelecer uma comunicação única e personalizada com os clientes: O atendimento é a peça que vai agregar valor, segundo a percepção do cliente, estimulando a sua fidelidade, por estabelecer um padrão ao qual ele se habitua, chegando a criar uma identificação pessoal com o atendente da empresa que presta o bom atendimento. Através desta peça, é possível criar um clima propício à comunicação e fazer com que se sinta à vontade para expressar suas opiniões sobre os serviços oferecidos.

O atendimento é a primeira impressão que o cliente tem da empresa. Se

ele é bem recebido fica aberto à comunicação. A empresa tem que estar

disposta a assegurar que o valor da comunicação ocorrida, durante o

atendimento, seja devidamente considerado. Afinal, os clientes se sentem

valorizados ao sentir que seus pontos de vista são bem recebidos e levados

em consideração. Essa valorização do cliente pode levá-lo a ter um

relacionamento duradouro com a empresa.

Já para Gordon (2000, p. 15);

Os relacionamentos são os únicos verdadeiros bens da empresa, visto que são eles que garantem à organização rendimentos em longo prazo, além da oportunidade de aumentar receitas e lucros

23

empresariais. O vendedor como profissional de marketing individualizado, estará lidando não apenas com qualidade de produto, mas, sobretudo, com qualidade de relacionamento.

Essa afirmação vem reforçar a importância de um atendimento

profissional e de qualidade, pois o atendente é a empresa perante o cliente.

Este deve manter um bom relacionamento com o cliente, uma vez que o cliente

espera suprir não só suas necessidades, mas, espera também qualidade no

relacionamento com a empresa. Para Paduan e Salomone (2004, p. 28) “o mau

atendimento é resultado da falta de estabilidade, baixa remuneração e

treinamento inadequado”. Sendo assim, pode-se afirmar que o despreparo dos

funcionários influencia diretamente a satisfação do cliente.

Segundo Dantas (2004 p. 36) remuneração e treinamento só não

bastam, o atendimento funciona como uma orquestra, se um elemento

desafina, põe todo o conjunto a perder, ele cita que:

Não existe serviço parcial. A preocupação com a manutenção da qualidade do atendimento é fundamental. Mas, só isto não basta. Não adianta, por exemplo, ter atendentes atenciosos e corteses se o cidadão comum, o consumidor ou cliente, para conseguir resolver um problema, tem que enfrentar uma rotina interna burocrática e cansativa que exige deslocamentos diversos e processos morosos para conseguir o que lhe é de direito.

O que o autor esclarece é que, pouco resolve se a empresa tem amplas

instalações, ótima localização, atendentes bem remunerados se o conjunto

está fora de sintonia. O todo pode ser comprometido por causa de uma

deficiência de alguns componentes do atendimento. A sintonia deve começar

nos gerentes das empresas até o atendente do telefone. As informações

precisam ser traduzidas aos atendentes da linha de frente. São eles que vão

comunicar os serviços ou produtos da empresa ao consumidor. Ainda segundo

Dantas (2004, p. 36), a impressão que o cliente terá da empresa é a do pior

componente. Ele reforça que “as pessoas avaliam a qualidade do atendimento

da empresa por seu serviço total”. Mas se recordam do ponto negativo.

Nesse sentido imagina-se que uma empresa precisa ser perfeita ou ter

um modelo de atendimento ideal para agradar o consumidor. Obviamente não

existe uma empresa perfeita ou um modelo ideal de atendimento. O

atendimento é uma relação entre pessoas, o que pode ser ideal para algumas

24

pode ser ruim para outras. O fundamental é o diálogo, é atender a pessoa que

está do outro lado do balcão com o mínimo desejável de atenção.

Kotler (1998, p. 19) reforça que:

O diálogo e a construção de relacionamentos estáveis e duradouros com os clientes surgem como resposta ao desafio imposto ao marketing pelas mudanças no ambiente competitivo, no comportamento do consumidor e, principalmente, pela expectativa de como deseja ser atendido.

Sendo assim, a comunicação se apresenta essencial para o atendimento

já que, conforme o mesmo autor “a qualidade no atendimento depende

fundamentalmente da capacidade da empresa em se comunicar com seus

clientes”. A comunicação é um reflexo da boa administração da empresa. Essa

comunicação se dá de várias formas. Para Dantas (2004, p. 71):

A eficácia de qualquer administração é medida principalmente pela qualidade do serviço que oferece ao público. Não basta apenas desenvolver produtos e serviços baseados em atributos definidos pelos clientes. Se uma vez desenvolvido o produto ou serviço o cliente não percebe nele algum valor, de pouca coisa valeram os esforços empreendidos pela empresa para produzir algo de qualidade. Fica claro então que a qualidade percebida pelo cliente é a que mais agrega valor ao produto.

O que o autor ressalta é que não adianta desenvolver serviços e

produtos que são valorizados pela empresa, se a percepção que o cliente julga

importante em relação ao produto e serviço que a empresa oferece, não estiver

presente. Para Dantas essa deve ser a preocupação constante de todo

empresário, pois o valor que o cliente percebe nos serviços está relacionado

diretamente à questão da satisfação. Kotler (1998, p. 55) define satisfação

como, “o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da

comparação do desempenho esperado em relação às expectativas da pessoa”.

Observa-se que as empresas devem procurar conhecer os fatores mais

valorizados pelos clientes e também quais são os elementos de valor, na

percepção que eles tem de negociar com a empresa ou com os seus

concorrentes e “a partir daí detectar as oportunidades para adicionar valor às

experiências antigas e assim ganhar vantagens competitivas” (Albrecht, 1995

p. 45).

25

Segundo Albrecht (1995, p. 106), há uma hierarquia de valor para o cliente

tanto interno quanto externo com quatro níveis, a saber:

a) básico – é aquele pelo qual o cliente pagou e é obrigação da empresa fornecer, é essencial; b) esperado – é aquele algo a mais que vem junto ao produto, atributos associados que o cliente acostumou-se a considerar como fazendo parte da prática geral de negócio c) desejado – além do algo a mais, o serviço vem personalizado, atributos que o cliente não espera necessariamente, mas conhece e aprecia se a experiência os incluir. d) inesperado – atributos surpresa, que adicionam valor para o cliente além dos seus desejos ou expectativas normais.

Figura 1: A hierarquia do valor para o Cliente

Fonte: Karl Albrecht (1995, p.106).

Desta forma, a hierarquia revela que se deve desempenhar bem os

níveis básicos e esperados, estes são os requisitos mínimos para competir,

representam a entrada da empresa e permanência no mercado. Para Las

Casas, “a diferenciação dos concorrentes e a vantagem competitiva se

estabelecem somente quando se pode fazer melhor alguma coisa e o cliente

dá valor a essa diferença” (Las Casas 2007, p. 47).

Entende-se, se uma empresa fizer bem o básico, o esperado e o

desejado, o cliente começará a favorecê-la. Mas se esta surpreender o cliente

com o inesperado terá um lugar especial em sua mente e terá a oportunidade

de conseguir uma posição competitiva destacada. Portanto, a empresa deve ter

em mente que o inesperado, uma vez de conhecimento do cliente, passa a ser

esperado. O ideal é que a empresa identifique um ou mais atributos de valor

que seus concorrentes não possam adotar com facilidade, aí sim estabelecerá

um elemento de vantagem. Mas como identificar esses atributos? Ouvindo o

seu cliente. Saber o que ele tem a dizer.

Inesperado

Desejado

Esperado

Básico

26

Para Dantas (2004, p. 46), um dos grandes problemas que as empresa

costumam enfrentar é o desconhecimento da qualidade do atendimento que ela

presta ao público/consumidor. Ele ressalta que “como o hábito de avaliar a

satisfação dos clientes não é uma coisa muito comum em nosso país, e como

nós, como consumidores, não estamos acostumados a exigir nossos direitos e

reclamar quando somos mal atendidos”, é muito comum os empresários

imaginarem que está tudo correndo bem com sua empresa.

Ainda segundo Dantas (2004 p. 63):

O problema é que muitas empresas não se empenham em saber se seus clientes estão satisfeitos ou os clientes não costumam se manifestar espontaneamente sobre sua insatisfação. Como afirma Moller e Barlow (1996, p. 20), “Reclamação de Cliente? Não tem melhor presente”.

Observa-se que é bastante comum clientes insatisfeitos não voltarem

mais no estabelecimento onde foram mal atendidos, assim como é muito

comum estes mesmo clientes não reclamarem do atendimento que tiveram.

Está aí o grande problema das empresas, que muitas vezes perdem o cliente

por não saber ou não terem interesse em saber o motivo da perda. Quando o

cliente insatisfeito vai embora sem falar de sua insatisfação no atendimento, ele

tira da empresa a possibilidade de melhorar, de reparar os problemas

percebidos por ele, assim como afirma Dantas (2004, p. 47):

Quando os clientes estão insatisfeitos com os produtos ou serviços, eles tem duas opções: podem dizer alguma coisa ou irem embora. Se forem embora, eles estão tirando das empresas virtualmente qualquer oportunidade de reparar a insatisfação. Os clientes que reclamam ainda estão conversando conosco, dando-nos a oportunidade de torná-los satisfeitos de forma a aumentar a probabilidade de que venham a comprar nossos produtos ou serviços novamente....Cliente que reclamam estão nos presenteando.

Já Moller (1995, p. 3) afirma que:

Os clientes insatisfeitos deveriam ensinar alguma coisa às empresas, mas como em sua maioria eles não reclamam isto raramente acontece. Ao invés de beneficiar as empresas as experiências dos clientes insatisfeitos servem simplesmente para afastar clientes em potencial.

Nota-se a importância de sempre manter contato com esse cliente e

estimular a sua manifestação, mesmo que negativamente. Saber como anda a

27

qualidade do serviço prestado. Conclui-se que a qualidade tem uma maneira

própria para se expressar, mas no seu contexto nos leva a uma única

conclusão: a qualidade deve ser percebida e analisada pelos clientes.

Segundo Dias (2000 p. 62):

O bom atendimento é oferecer ao cliente uma organização focalizada no atendimento verdadeiro de suas necessidades e, ainda proporcionar-lhe momentos agradáveis promovidos por colaboradores bem preparados, através de um sistema de atendimento planejado e pela prática do algo a mais.

Já Sviokla (1994, p. 30) sugere que a, “qualidade deve ser dinâmica,

pois executivos de empresas e consumidores podem ter percepções muito

diferentes de qualidade e as empresas devem focalizar a qualidade na visão

dos clientes”. Pois são estes que influenciam na sobrevivência de uma

empresa. “Contudo o atendimento competente exige do atendente,

comportamento positivo e adequado; conhecimento sobre a empresa; uso de

linguagem adequada e informações objetivas e verdadeiras; cortesia, eficiência

e rapidez, levando a um relacionamento de confiança”. (SVIOKLA, 1994 p. 33).

Sabe-se que um atendimento sem qualidade gera afastamento dos

clientes, assim é primordial que a empresa tenha qualidade nos serviços

prestados para uma resposta positiva. Se esta resposta não tem respaldo, os

clientes estarão propícios à reclamação.

Portanto, a qualidade no atendimento é uma poderosa arma contra a

concorrência e, por isso deve haver um maior comprometimento de toda

organização para com a qualidade. A qualidade está diante dos olhos de quem

observa cada consumidor com diferentes desejos e necessidades, e aquela

organização que melhor atende, ganha a confiança e a preferência deste

consumidor.

28

CAPÍTULO 3

3.1 Histórico do Centro Universitário do DF – UDF

O UDF - Centro Universitário foi criado em 22 de agosto de 1967, pelo

senador Eurico Rezende. Trata-se da primeira instituição particular de ensino

superior de Brasília. A criação do UDF se deu em função de uma necessidade

emergente dos jovens que moravam em Brasília na época, mas não tinham

opções de cursos superiores no período noturno. Naquele ano só havia a

Universidade de Brasília (UnB) e ela oferecia apenas cursos diurnos.

Então, alguns conterrâneos do senador Eurico Rezende, vindos do

Espírito Santo, o procuraram para lhe pedir que pleiteasse a abertura de cursos

noturnos na UnB ou que criasse uma instituição que o fizesse. Neste momento

Eurico Rezende resolveu aceitar o desafio de começar a Universidade do

Distrito Federal, que deu origem ao Centro Universitário do Distrito Federal -

UDF.

Figura 2. 1ª sala de aula no colégio La Salle, que o UNIDF alugava (fonte www.udf.edu.br )

Figura 3. Campus 1 em construção (fonte www.udf.edu.br )

A princípio, a instituição oferecia seus cursos em prédios alugados, até

que em 1977 começou a funcionar em unidade própria, no atual endereço.

Mais tarde, em 2004, O UDF inaugurou mais um campus, que desde junho de

2008 passou a se chamar Reitor Rezende Ribeiro de Rezende, no segundo

29

campus hoje são oferecidos mais de 40 cursos, incluindo cursos de Pós-

Graduação.

Figura 4. Eurico Rezende - Discurso para Geisel e autoridades (fonte www.udf.edu.br )

Figura 5. AEUDF (fonte www.udf.edu.br )

Um fato interessante em relação à inauguração do primeiro campus é

que, naquela oportunidade estiveram presentes na cerimônia, o presidente do

Brasil da época, Ernesto Geisel, e o então ministro da Educação, Ney Braga.

Geisel descerrou a placa com a seguinte inscrição: “No 10º aniversário de sua

fundação, o UDF recebeu a honrosa visita do Exmo. Sr. Presidente da

República, Ernesto Geisel.”

O primeiro curso oferecido foi o de Administração de Empresas. Depois,

em 1968 a instituição passou a ofertar as graduações em Contabilidade,

Economia, Direito e Pedagogia.

A partir do primeiro semestre de 2005, o UDF passou a ser Centro

Universitário e, com isso, disponibilizou os cursos de Ciência Política, Relações

Internacionais e Sistemas de Informação. A instituição também foi a primeira

particular do Distrito Federal a oferecer cursos de pós-graduação. Desde 1976,

o UDF tem essa modalidade de ensino.

30

Em 2008, o UDF passou a integrar o Grupo Educacional Cruzeiro do Sul

de São Paulo, que é formado também pela Universidade Cruzeiro do Sul e pelo

Centro Universitário Módulo. No total, são oito campi, 950 professores, 800

funcionários e 33 mil alunos. Depois que o UDF passou a fazer parte do Grupo

Cruzeiro do Sul, vários investimentos em infra-estrutura e equipamentos

pedagógicos já foram feitos. Foram criados novos cursos de graduação,

inclusive de curta duração. O fortalecimento da pós-graduação e da pesquisa

também começou a ser trabalhado.

A abertura de dois novos cursos totalmente gratuitos, a graduação em

Administração Pública e a pós-graduação em Residência Jurídica, foram ações

marcantes desta nova fase do UDF.

3.2 Missão e Visão

O UDF tem por missão oferecer à comunidade ensino superior de

excelência, tornar público o conhecimento científico e tecnológico lá produzidos

e proporcionar formação crítica, reflexiva, interativa, contextualizada,

competente, ética e cidadã.

3.3 Visão Educacional

Tornar-se referência nacional no ensino superior de graduação e pós-

graduação, pela excelência de seus projetos e serviços educacionais,

ostentando a singularidade do pioneirismo e preservando o conceito de

qualidade conquistado na sociedade brasiliense, como instituição de sólida

credibilidade, atenta às transformações sociais e mundiais de nosso tempo.

3.4 Comprometimento Institucional

Ministrar ensino superior de excelência nos níveis de graduação, da pós-

graduação e da extensão e pesquisa. E, a partir disso, promover o intercâmbio

e a divulgação de conhecimentos.

31

3.5 CAD – Centro de Atendimento ao Discente

O Centro de Atendimento ao Discente – CAD é responsável pelo

atendimento direto aos alunos do UDF, localizado no campus I da instituição. O

espaço é amplo e oferece vários serviços aos discentes, tais como: emissão de

declarações, protocolos, carteirinha de estudante, recursos, diplomas,

matrículas e informações gerais. O atendimento é feito da seguinte forma, o

aluno chega ao CAD, recebe uma senha de acordo com a solicitação que fará,

aguarda sua senha ser chamada, é atendido por um funcionário e faz a

solicitação desejada. A partir daí aguarda alguns dias (dependendo da

solicitação) e após, recebe o parecer do que foi solicitado.

A instituição vem passando por várias mudanças, como o crescimento

no número de alunos e o crescimento estrutural, com essas mudanças ocorrem

conseqüentemente ações que beneficiam os mesmos, tais como,

disponibilização de dois laboratórios para os cursos de engenharia lotados no

campus II do UDF. Ocorreu também aumento da estrutura física do CAD e

informatização do atendimento através de um novo sistema de dados adquirido

recentemente pela Instituição. Mas, ainda assim, os alunos continuam

insatisfeitos com as mudanças, uns encaram como sendo positivas e outros

nem tanto. A empresa contava antes da nova gestão com aproximadamente

4.000 mil alunos que estudavam no período noturno, apenas no campus I, e

atualmente o número se aproxima de 11.000 mil nos períodos noturno e

matutino. Isso se reflete no atendimento que é realizado por nove funcionários

da instituição no Centro de Atendimento ao Discente - CAD.

Baseando-se nas informações colhidas através da pesquisa de

observação realizada durante o mês de outubro de 2009, nos 30 dias de

pesquisa, foi possível atender pessoalmente os alunos no CAD e observar que

os alunos do UDF não estão satisfeitos com o atendimento prestado. As

reclamações são freqüentes, com relação ao número de atendentes, demora

no atendimento, falta de conhecimento, limitações dos atendentes, divergência

de informações e também pelo atendimento que é prestado, relatado (pelos

alunos) como sendo um atendimento automático. Para acolher as reclamações

feitas pelos alunos do Centro Universitário do Distrito Federal, a empresa

32

dispõe de uma ouvidoria, onde os alunos podem dar sugestões e reclamar

sobre diversas falhas que observam como clientes. Após fazer a reclamação,

os alunos recebem suas respostas através de e-mail.

Durante a pesquisa, observou-se que os alunos do UDF desejam um

atendimento consistente que possa lhe proporcionar a mesma qualidade de

atendimento sempre, apesar das circunstâncias e mudanças ocorridas. Se um

profissional de atendimento do UDF a cada dia tratar bem 36 alunos e ofender

4, na média terá tido um bom desempenho: 90% de bom atendimento. Mas se

ele perder ou atender mal 4 alunos por dia, a UDF estará perdendo cerca de

1.000 alunos ou possíveis alunos por ano. Para que isso não aconteça o

atendente do Centro de Atendimento ao Discente deve: gostar de ajudar (o pré-

requisito básico para um bom profissional de atendimento é gostar de ajudar as

pessoas). Ao ajudar os clientes a resolverem seus problemas, o profissional de

atendimento estará criando uma relação de cooperação duradoura.

Conclui-se também que os alunos desejam ter maior rapidez no

atendimento, por isso é necessário que todo aluno seja atendido rapidamente,

não por uma questão de eficiência, nem cortesia, mas pelo fato de, ao ter

esperado cinco minutos, não saber se terá de esperar mais cinqüenta minutos

para conseguir o que quer. “Esperando o pior, o cliente pode desistir e ir para a

concorrência”. (MCKENNA, 1992).

33

CAPÍTULO 4

4.1 Análise de Dados

Analisando os problemas relacionados com atendimento ao cliente que o

UDF possui como a primeira instituição de ensino superior particular de

Brasília, quando se refere à qualidade no atendimento, verificou-se que ainda

há muito que melhorar para alcançar a excelência no atendimento. Dias (2000,

p. 62) afirma que “o bom atendimento é oferecer ao cliente uma organização

focalizada no atendimento verdadeiro das necessidades e proporcionar-lhe

momentos agradáveis promovidos pelos colaboradores”, a afirmação vem

destacar mais uma vez que o colaborador bem treinado é peça fundamental

para o bom atendimento do cliente, está nas mãos dele, no momento em que

atende, a resolução do problema apresentado pelo cliente, que por sua vez

deseja ser resolvido.

Dall‟agnol (2002, p. 73), afirma que o atendimento é uma forma de

estabelecer uma comunicação única com o cliente. O atendimento agrega valor

segundo a percepção do cliente, e esse valor chega a criar uma identificação

pessoal com o atendente que presta bom atendimento. É possível observar no

caso exemplificado que tais práticas não estão funcionando no CAD-UDF

devido ao alto índice de reclamações contra os atendentes. De acordo com os

dados colhidos na pesquisa, ao serem questionados sobre o que consideram

mais deficitário do atendimento do CAD, 70% dos alunos responderam demora

no atendimento, 15% responderam número de atendentes, 10% responderam

divergência nas informações e 5% responderam falta de conhecimento e

limitações dos atendentes. Como é possível comprovar na tabela a seguir:

Resposta N. de Alunos Percentual

Num. de Atendentes 30 15%

Demora no atendimento 140 70%

Falta de conhecimento e Limitações

dos Atendentes

10 5%

Divergência nas informações 20 10%

TOTAL 200 100%

34

Como se pode perceber pelos resultados, mais da metade dos alunos

responderam a demora no atendimento. Estes resultados são preocupantes,

haja vista que hoje, o grande diferencial entre as empresas não está mais no

preço baixo, diversidade dos produtos e serviços, e sim na qualidade do

atendimento e o requisito agilidade e rapidez são requisitos básicos e

valorizados.

É possível constatar que, para o UDF oferecer um atendimento de

qualidade aos alunos e futuros alunos, é preciso investir em aperfeiçoamento

contínuo dos atendentes, pois é o primeiro requisito do atendimento. “A

segurança ao transmitir informações depende do conhecimento que o

atendente possui sobre a função, as normas, os procedimentos, a empresa,

seus produtos, serviços e o código do consumidor”. (TSCHOHL, 1996).

Gordon (2000, p.15), afirma que os relacionamentos são os únicos e

verdadeiros bens que a empresa possui e, completa ainda, que são eles que

garantem a organização rendimentos em longo prazo. É importante ressaltar

que o UDF necessita investir muito na capacitação dos atendentes porque são

eles que irão reforçar o relacionamento empresa x aluno. E isso garante num

mercado tão competitivo como o de instituição de ensino superior, o diferencial

da organização e confirma mais uma vez que o atendimento é uma poderosa

arma contra a concorrência.

4.2 Considerações Finais

É possível observar com este estudo que o UDF necessita de alto

investimento em excelência no atendimento, para que seja referência e se

torne modelo para novas faculdades que estão surgindo. A dificuldade em

notar a importância de um atendimento ágil, competente e eficiente, vem

trazendo conseqüências que podem afetar a vida da empresa.

O UDF deve buscar continuamente a qualidade na prestação de

serviços e qualificar seus colaboradores para ter maior produtividade e menos

custos. Além disso, a instituição deve utilizar a qualidade no atendimento ao

35

cliente como uma ferramenta em constante aprimoramento, para manter-se

competitiva no mercado de ensino superior.

Conforme já foi destacado anteriormente e citado no referencial teórico,

o investimento constante em treinamentos e a valorização dos colaboradores,

buscando a satisfação, motivação e bem estar dos mesmos, é primordial, visto

que tais procedimentos tornaram-se regra básica para qualquer empresa

interessada em aperfeiçoar sua capacidade de competir, contribuindo para o

crescimento organizacional estrutural.

Ao longo dos anos a visão empresarial sofreu profundas modificações

em face de um mercado mais amplo e competitivo. Se antes a ideia era

conquistar milhares de clientes sem a preocupação de manter vínculo ou

fidelidade, hoje a ideia é inversa, palavras como qualidade, fidelidade,

satisfação, credibilidade e flexibilidade, ocupam a cabeça dos principais

gestores empresariais, para então alcançar o nível de excelência no

atendimento.

Para a empresa em estudo recomenda-se a aplicação de estratégicas

que privilegiem: identificar a visão da satisfação do cliente sob a visão das

teorias de marketing e marketing de relacionamento; identificar a preocupação

da empresa em atender as expectativas e anseios dos clientes, e

principalmente, identificar o que pensam os clientes com relação ao empenho

da UDF em resolver e atender as suas necessidades. Privilegiando tais

estratégias competitivas, a instituição conseguirá satisfazer seus clientes e

manter-se competitiva no mercado que atua.

36

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