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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA - ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA
CURSO TÉCNICO EM CONTABILIDADE
FLUXO DE CAIXA: UM ESTUDO DE CASO DA SUA IMPORTÂNCIA NA OTIMIZAÇÃO DOS LUCROS
EDER AUGUSTO PORCELLI JULIANA GARCIA GASPARINI MATHEUS HENRIQUE MORAIS
MAYARA CRISTINA MARTINS CASTILHO RAFAEL BARREIROS DOS REIS
PALMITAL 2013
EDER AUGUSTO PORCELLI JULIANA GARCIA GASPARINI MATHEUS HENRIQUE MORAIS
MAYARA CRISTINA CASTILHO MARTINS RAFAEL BARREIROS DOS REIS
FLUXO DE CAIXA: UM ESTUDO DE CASO DA SUA IMPORTÂNCIA NA OTIMIZAÇÃO DOS LUCROS
Trabalho de conclusão de curso apresentado à ETEC prof. Mário Antônio Verza, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Técnico em Contabilidade Orientador: Prof. Cleison Faria Coutinho
PALMITAL 2013
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA
EDER AUGUSTO PORCELLI JULIANA GARCIA GASPARINI MATHEUS HENRIQUE MORAIS
MAYARA CRISTINA CASTILHO MARTINS RAFAEL BARREIROS DOS REIS
FLUXO DE CAIXA: UM ESTUDO DE CASO DA SUA IMPORTANCIA NA OTIMIZAÇÃO DOS LUCROS
APROVADO EM ____/____/____
BANCA EXAMINADORA:
__________________________________________________________ CLEISON COUTINHO FARIA – ORIENTADOR
__________________________________________________________ JOSÉ MARCELINO CALEGARI – EXAMINADOR
DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho primeiramente à Deus pelo esplendor da vida, presente em todas as atividades; Aos amigos pelo incentivo; Às nossas famílias, pelo apoio, compreensão, carinho e paciência durante todo este curso, principalmente nos momentos de dificuldades.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus por nos ter dado força e amparo para
realização desse trabalho.
Também agradecemos aos nossos familiares por nos terem apoiado e
entendido a nossa ausência, não só durante as aulas, mas especialmente durante o
processo de desenvolvimento deste trabalho.
Agradecemos também aos colegas de classe, pela paciência e compreensão,
e dizer que independente dos desentendimentos e discussões, foi muito bom ter os
conhecidos.
Nosso muito obrigado também ao nosso orientador, o Professor Cleison Faria
Coutinho, pelo auxílio seguro e oportuno durante todo o processo de orientação
deste trabalho, pois aliado à sua experiência profissional e intelectual, todas as dicas
e instruções foram imprescindíveis para o desenvolvimento e conclusão deste
trabalho.
Enfim, à todos, o nosso grande muito obrigado!
RESUMO A contabilidade é a ciência que controla a atividade da empresa e o registro dos fatos patrimoniais, revelando, posteriormente, todo o patrimônio da empresa. O Objetivo principal da Contabilidade é o de permitir, aos usuários, a avaliação da situação econômica e financeira da entidade. Atualmente, Fluxo de Caixa e Contabilidade são assuntos que caminham lado a lado, principalmente, em relação à Demonstração do Resultado, Regime de Caixa e de Competência para administrar as empresas. Fluxo de caixa é uma movimentação feita pela empresa, mostrando a entrada e saída de todo dinheiro que passa pela empresa, que não engloba somente as contas referentes ao caixa e banco, mas também movimento dos equivalentes do caixa (aplicações financeiras de alta liquidez, com vencimento anterior á 90 dias). É de fundamental importância, o fluxo de caixa, para uma boa administração, pois identifica e possibilita evitar situações que representam sérias ameaças á funcionalidade da empresa e também possibilita que possa avaliar o capital de giro. Então, temos o fluxo de caixa e a contabilidade como planos de trabalho e um melhor planejamento para uma empresa. E sendo assim, as suas diferenças que fazem a diferença entre a escolha de um ou de outro, ou até no uso dos dois modos de análise para uma procura de melhor lucro ou, pelo menos, menor prejuízo. Palavras-chave: Fluxo de caixa, contabilidade, demonstrações contábeis.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................. 11
2. OBJETIVOS ..................................................................................... 12
2.1 Objetivos Específicos ............................................................... 12
2.2 Procedimentos Metodológicos ................................................. 12
3. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................... 13
3.1 Gestão Financeira ..................................................................... 13
3.2 Gestão Financeira Na Empresa ............................................... 13
3.3 Gestão Estratégica .................................................................... 14
3.4 Gestão Operacional .................................................................. 14
3.5 Capital de Giro .......................................................................... 15
3.6 Fluxo de Caixa: Conceito, Importância e Composição .......... 15
3.7 Fluxo de Caixa Direto ............................................................... 18
3.7.1 Vantagens ............................................................................... 18
3.7.2 Desvantagens ......................................................................... 18
3.8 Fluxo de Caixa Indireto ............................................................. 20
3.8.1 Vantagens ............................................................................... 21
3.8.2 Desvantagens ......................................................................... 21
3.9 Contabilidade: Conceito, Objetivo e Função .......................... 24
3.9.1 Funções da Contabilidade ..................................................... 24
4. RESULTADOS ................................................................................. 29
4.1 Comparações das Demonstrações Financeiras ..................... 29
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................. 30
6. REFERÊNCIAS ................................................................................ 31
11
1. INTRODUÇÃO
O Objetivo principal da Contabilidade é o de permitir, a cada grupo principal
de usuários, a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num
sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. Em
ambas as avaliações, porém, as demonstrações contábeis constituirão elemento
necessário, mas não suficiente. Sob o ponto de vista do usuário externo, quanto
mais à utilização das demonstrações contábeis se referir à exploração de tendências
futuras, mais tenderá a diminuir o grau de insegurança das estimativas. Quanto mais
a análise se detiver na constatação do passado e do presente, mais acrescerá e
avolumará a importância da demonstração contábil.
Durante o gerenciamento de uma empresa encontram-se varias dificuldades
ao longo do trabalho, umas das dificuldades mais comuns é o controle das finanças,
que é uma área estratégica nas empresas, para facilitar o trabalho do contador,
existe uma ferramenta chamada fluxo caixa.
É de fundamental importância, o fluxo de caixa, para uma boa administração,
pois identifica e possibilita evitar situações que representam sérias ameaças á
funcionalidade da empresa e também possibilita que possa avaliar o capital de giro.
Então, os planos para o trabalho em questão e para um melhor planejamento
de uma empresa o Fluxo de Caixa e a Contabilidade. E sendo assim, as suas
diferenças que fazem a diferença entre a escolha de um ou de outro, ou até no uso
dos dois modos de análise para uma procura de melhor lucro ou, pelo menos, menor
prejuízo.
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2. OBJETIVOS
Atualmente, Fluxo de Caixa e Contabilidade são assuntos que caminham
lado a lado, principalmente, em relação a Demonstração do Resultado, Regime de
Caixa e de Competência para administrar as empresas.
O objetivo desse trabalho, então, é demonstrar que todos esses recursos são
importantes para que a Contabilidade, assim como o Fluxo de Caixa, sejam
esclarecidos para os que não os conhecem ou utilizam de tais recursos e, assim,
consigam ter uma melhor competência no gerenciamento empresarial.
2.1 Objetivos Específicos
O trabalho tem a proposta de demonstrar a importância do Fluxo de Caixa
para uma empresa que procura se programar para atingir um objetivo, levando em
consideração suas limitações. Propõe, também, demonstrar como a Contabilidade
auxilia através dos relatórios de períodos anteriores para, com isso, auxiliar a
empresa evitando cometer ou diminuir a tomada de decisão incorreta, para atingir os
objetivos propostos pela entidade. Lembrando, também, que o trabalho explora a
diferença e os pontos em comum entre essas duas técnicas.
Busca-se saber se o Fluxo de Caixa é uma ferramenta de controle financeiro
que visa diminuir os riscos na gestão; a empresa que utiliza essa ferramenta
apresenta maior controle na necessidade ou sobra dos recursos?
Como a necessidade de controle da empresa exige ferramentas estratégicas,
o Fluxo de Caixa surge como uma ferramenta que pode auxiliar o controle dos
recursos.
2.2 Procedimentos Metodológicos
Trata-se de trabalho com pesquisa bibliográfica que visa o embasamento
teórico através de pesquisa em livros, dicionários, leis, publicações periódicas,
revistas, internet, jornais, etc.
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3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Gestão Financeira
Atualmente as empresas de modo geral, estão inseridas no mercado
globalizado, onde não existem barreiras comerciais, e todas estão expostas, e com
dificuldades de mensurar e controlar suas operações, empresas bem estruturadas
nas áreas de gestão, principalmente a financeira, possivelmente podem ter mais
sucesso em seus negócios, pois conseguem acompanhar as mudanças do mercado,
mensuração da sua atividade e por fim fazer um planejamento financeiro, para
acompanhar o mercado.
3.2 Gestão Financeira Na Empresa
A gestão financeira é uma área que vem ganhando uma fundamental
importância dentro das empresas, pois vem assumindo um papel importante,
deixando de ser apenas um quesito de apuração de resultado e analise de contas a
pagar e contas a receber, para tornar-se um fator critico de sucesso.
A gestão financeira é um conjunto de transições e movimentações
administrativas que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades
financeiras da empresa. O objetivo da gestão financeira é aprimorar os resultados
que a empresa apresenta e elevar o valor do patrimônio por meio da geração de
lucro líquido vindo das atividades operacionais.
Segundo CHENG e MENDES (2013).
A gestão financeira objetiva buscar o equilíbrio entre a “rentabilidade (maximização dos retornos dos proprietários da empresa) e a liquidez (que se refere à capacidade de a empresa honrar seus compromissos nos prazos contratados)”.
Pode-se entender que a gestão financeira compreende um conjunto de ações
e procedimentos administrativos, que envolve desde o planejamento, análise e
controle das atividades financeiras da empresa.
Pode – se dizer que a gestão financeira esta focada em equilibrar a
administração das entradas e saídas de recursos monetários da atividade
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operacional da empresa, ou seja, com a administração do fluxo de disponibilidade da
empresa.
3.3 Gestão Estratégica
É uma forma de gerenciar as situações organizacionais por meio de ações
contínuas e avaliações constantes com uma orientação na visão estratégica de
negócios. Constitui-se em um processo de vigilância estratégica que envolve todas
as áreas administrativas, com a missão de garantir o cumprimento dos objetivos
organizacionais.
Neste sentido, CAMPOS (2009), afirma que:
Gestão Estratégica é uma forma de acrescentar novos elementos de reflexão e ação sistemática e continuada, a fim de avaliar a situação, elaborar projetos de mudanças estratégicas e acompanhar e gerenciar os passos de implementação. Como o próprio nome diz, é uma forma de gerir toda uma organização, com foco em ações estratégicas em todas as áreas.
3.4 Gestão Operacional
Gestão operacional é o processo de monitoramento do andamento das
decisões estratégicas tomadas e implantadas pelos gestores nos diversos setores
da empresa. “Planos operacionais oferecem orientação detalhada de implementação
para ajudar a empresa a realizar sua visão estratégica” BRIGHAM (2012).
Na gestão financeira utiliza-se o fluxo de caixa como base para tomada de
decisões, porém, antes deve-se entender alguns conceitos envolvendo a parte
financeira, como o capital de giro de uma empresa, como será exposto a seguir.
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3.5 Capital de Giro
Capital de giro é um recurso que a empresa tem para poder financiar seus
clientes e manter os estoques, pagar seus impostos, salários, fornecedores, outras
despesas operacionais e custos de produção.
Nesta linha de raciocínio, ESCÓSSIA (2009), afirma que:
Capital de giro significa capital de trabalho, ou seja, o capital necessário para financiar a continuidade das operações da empresa, como recursos para financiamento aos clientes (nas vendas a prazo), recursos para manter estoques e recursos para pagamento aos fornecedores (compra de matéria-prima ou mercadorias de revenda), pagamento de impostos, salários e demais custos e despesas operacionais.
Sendo assim conclui-se que o capital de giro fornece a empresa condições de
financiar os clientes com a venda a prazo, sem comprometer as obrigações com os
fornecedores, colaboradores e outros. Financiamento aos clientes que podem afetar
as disponibilidades de caixa, influenciando o fluxo de caixa da empresa.
3.6 Fluxo de Caixa: Conceito, Importância e Composição
Durante o gerenciamento de uma empresa encontram-se varias dificuldades
ao longo do trabalho, umas das dificuldades mais comuns é o controle das finanças,
que é uma área estratégica nas empresas e para facilitar o trabalho do contador,
existe uma ferramenta chamada fluxo caixa.
Fluxo de caixa é uma movimentação feita pela empresa, mostrando a entrada
e saída de todo dinheiro que passa pela empresa, que não engloba somente as
contas referentes ao caixa e banco, mas também movimento dos equivalentes do
caixa (aplicações financeiras de alta liquidez, com vencimento anterior á 90 dias). “A
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), é um relatório contábil que tem a finalidade
de evidenciar as transições ocorridas em um determinado período e que provocaram
modificações no saldo do caixa da empresa”. RIBEIRO (2012).
Portanto, ao olhar para o fluxo de caixa, o contabilista ou usuário, deve
entender com rapidez quais foram às transições que passaram pelo caixa feita pela
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empresa, em um determinado período, bem como identificar qual direção tomou-se
os recursos que entraram na empresa, e não estão compondo o caixa no fim desse
mesmo período.
Neste sentido, ARAUJO, HOLANDA e UCHÔA, (2004, p.12), afirmam que:
O Fluxo de Caixa constitui ferramenta de fundamental importância para a boa administração e avaliação das organizações. A sua adoção possibilita uma boa gestão dos recursos financeiros, evitando situações de insolvência ou falta de liquidez que representam sérias ameaças à continuidade das organizações.
O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro
planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua
empresa para determinado período.
O fluxo de Caixa pode ser utilizado tanto como ferramenta de gestão
operacional (curto prazo), como uma forma de gestão estratégica (médio e longo
prazo), fazendo uma projeção futura de entradas e saídas de recursos financeiros,
por um determinado período.
É de fundamental importância, o fluxo de caixa, para uma boa administração,
pois identifica e possibilita evitar situações que representam sérias ameaças á
funcionalidade da empresa e também possibilita que se possa avaliar o capital de
giro.
O planejamento do fluxo de caixa é importante, pois irá indicar
antecipadamente as necessidades de numerário para atendimento dos
compromissos que a empresa costuma assumir, considerado os prazos para serem
saldados. Com isso, os administradores financeiros estarão próximos de planejar
com a devida antecedência, os problemas de caixa que poderão surgir a partir das
consequências de reduções cíclicas das receitas ou de aumento no volume dos
pagamentos.
Segundo ZARATINE, (2011), para que o fluxo de caixa tenha eficácia, os
seus relatórios devem ser mantidos com uma periocidade impecável, seja ele diário,
semanal, quinzenal ou mensal, variando conforme os costumes e necessidades das
empresas.
O objetivo da Demonstração do Fluxo de Caixa é prover informações
relevantes sobre pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa,
ocorridos num determinado período. Ela deve seguir orientações do Financial
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Accouting Standards Board (FASB), órgão normatizador das práticas contábeis
americanas e do International Accounting Standards (IASB), órgão que estabelece
normas internacionais de contabilidade, as quais vêm sendo progressivamente
adotadas por vários países, inclusive no Brasil.
Segundo a Lei nº 6.404/76, em seu Art. 188, a demonstração dos fluxos de
caixa tem como objetivo saber, identificar as transações dos saldos de caixa
ocorridas dentro do período, distribuindo-as em três grupos distintos que são: fluxo
das operações, dos financiamentos e dos investimentos.
MARION, (2007, p. 433) diz que as atividades operacionais, são as que
entendem as operações que envolvem a conquista do objeto social da empresa,
tendo como exemplo, recebimento de uma venda, pagamento de fornecedor, etc..
MARION, (2007, p. 434) relata que as atividades de investimento são as que
fazem as movimentações de compra e venda de ativos financeiros, compras e
vendas de quotas em outras entidades, e de ativos imobilizados, utilizado na
produção, na prestação de serviços ou na manutenção do negocio.
MARION, (2007, p. 434) relata que as atividades de financiamento são as que
fazem a captação de recursos dos sócios, acionistas ou cotistas, retornando em
lucros ou dividas, aquisição de empréstimos ou outros recursos, retorno em forma de
amortização e quitação.
O fluxo de caixa passou a ser exigido oficialmente, conforme a lei nº
11.638/07 que alterou a lei nº 6.404/76, apenas a partir do ano de 2008.
A manutenção do fluxo de caixa na empresa pode-se evidenciar algumas
vantagens como:
Controlar e planejar entradas e saídas de caixa em um período determinado.
Identificar se as vendas serão o suficiente para pagar as despesas
provisionadas.
Ajudar na tomada de decisão em relação à sobra e falta de dinheiro na
empresa.
Identificar se a empresa esta trabalhando no limite ou tem uma folga
financeira no período em avaliação.
O Fluxo de caixa pode ser divido em dois métodos, o método direto e o
método indireto, os quais serão abordados nos tópicos a seguir.
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3.7 Fluxo de Caixa Direto
O método direto, segundo MARION, (2007, p. 431) é o modelo onde se
demonstram todas as transições (pagamento e recebimentos), que de alguma forma
ajudaram para variação das disponibilidades do período, pode ser também chamado
de modelo restrito ou verdadeiro fluxo de caixa.
Segundo ARAUJO, HOLANDA, UCHÔA, (2004), existem algumas vantagens
e desvantagens para a aquisição do modelo do fluxo de caixa direto.
3.7.1 Vantagens
a) Cria condições favoráveis para que a classificação dos recebimentos e
pagamentos siga critérios técnicos e não fiscais;
b) Permite que a cultura de administrador pelo caixa seja introduzida mais
rapidamente nas empresas;
c) As informações de caixa podem estar disponíveis diariamente.
3.7.2 Desvantagens
a) O custo adicional para classificar os recebimentos e pagamentos;
b) A falta de experiência dos profissionais das áreas contábil e financeira em usar as
partidas para classificar os recebimentos e pagamentos.
A figura 1 a seguir reproduzida demonstra um modelo do fluxo de caixa direto.
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Figura1 – Modelo de Fluxo de Caixa Direto
Fonte: http://www.fmpfm.edu.br/intercienciaesociedade/arquivos/demonstracao_de_fluxos.pdf
O método direto também utiliza – se de dois balanços para ser elaborado.
Esse método de Fluxo de Caixa demonstra as entradas decorrentes dos
recebimentos das Contas a Receber, de empréstimos com terceiros a curto e a
longo prazo, de capital injetado pelos sócios, e de recebimentos de aplicações.
Demonstra, também, onde foram aplicados os recursos da entidade, como
pagamentos para fornecedores, despesas operacionais, empréstimos, impostos,
salários e aquisições de móveis, imóveis, veículos, terrenos e ações.
Uma das principais características desse método é a possibilidade de obter
informações diárias, dependendo apenas dos fatos ocorridos no dia serem
registrados de forma correta.
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Pode-se observar, no exemplo acima, que os recebimentos dos clientes é o
resultado da soma do contas a receber inicial com o total de vendas efetuadas,
subtraindo do contas a receber final do período, que nos dá o valor positivo de R$
9500,00 (nove mil e quinhentos reais).
Seguindo o exemplo, a conta Pagamento de Fornecedor chega ao resultado
de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), como pagamento, após se achar o valor da compra
através da fórmula do Custo da Mercadoria Vendida = Estoque Inicial + Compras –
Estoque Final, que é o saldo inicial do estoque mais as compras, subtraindo o saldo
final do estoque. O valor encontrado de compras é acrescentado ao saldo inicial dos
fornecedores e se subtrai do saldo final do mesmo.
A conta Pagamento de Despesas, do exemplo acima, tem o seu valor de R$
1.380,00 (um mil e trezentos e oitenta reais) como pagamento, é encontrado através
das despesas operacionais apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício
(DRE). As contas relacionadas ao grupo de Atividades de Investimento, também do
exemplo acima, são pagamentos efetuados, pois, simbolizam o pagamento das
aquisições efetuadas como Ações, Móveis e Utensílios e Terrenos.
No grupo de Atividades de Financiamento existem duas contas positivas, que
são a Aquisição de Empréstimo a Curto Prazo e o Aumento de Capital e em ambas
é evidenciado a entrada de recursos de terceiros e dos proprietários,
respectivamente, no caixa da entidade. A conta Pagamento de Dividendos, como o
próprio nome diz, simboliza o pagamento e, por isso, está negativa.
O campo de Variação de Caixa e Equivalentes é o resultado das somas dos
positivos e subtração dos negativos das contas anteriores. Este valor, somado com
o saldo inicial do caixa do exercício anterior resulta no saldo final do caixa e
equivalentes do período.
3.8 Fluxo de Caixa Indireto
No método do fluxo de caixa indireto ajusta – se o lucro líquido do exercício,
às operações ocorridas no período, desde que não haja movimentação de
numerários, de acordo com MARION, 2007.
Segundo MARION, (2007 p. 432), o fluxo de caixa indireto:
Apesar de evidenciar a variação ocorrida nas disponibilidades, o fluxo de caixa estruturado dessa maneira, não demonstra as diversas entradas e
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saídas de dinheiro do caixa por seus valores efetivos, mas fornecem simplificações com base em uma diferença de saldos ou inclusão de alguns itens que não afetam a disponibilidade como despesas antecipadas,
provisão para Imposto de renda etc.
3.8.1 Vantagens
a) Apresenta baixo custo. Basta utilizar dois balanços patrimoniais (o do início e o do
final do período), a demonstração de resultados e algumas informações adicionais
obtidas na contabilidade.
b) Concilia lucro contábil com fluxo de caixa operacional líquido, mostrando como se
compõe a diferença.
3.8.2 Desvantagens
a) O tempo necessário para gerar as informações pelo regime de competência e só
depois convertê-las para o regime de caixa. Se isso for feito uma vez por ano, por
exemplo, pode-se ter surpresas desagradáveis e tardiamente.
b) Se há interferência da legislação fiscal na contabilidade oficial, e geralmente há, o
método indireto irá eliminar somente parte dessas distorções.
No intuito de se exemplificar melhor o Fluxo de Caixa Indireto, a figura 2
reproduzida a seguir, demonstra um Modelo de Fluxo de Caixa Indireto.
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Figura 2. - Modelo do fluxo de caixa indireto.
Fonte: http://www.fmpfm.edu.br/intercienciaesociedade/arquivos/demonstracao_de_fluxos.pdf
Esse Fluxo de Caixa demonstra o caminho do dinheiro da entidade,
analisando todas as contas do balanço patrimonial para encontrar a variação do
caixa.
O método indireto também utiliza – se de dois balanços para ser elaborado,
assim como o Fluxo de Caixa Direto, e parte do lucro líquido para o seu
desenvolvimento, ajustando-se a depreciação (Despesas que afetam o resultado da
entidade, mas não ocorre a movimentação de numerários), que foi subtraída do
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lucro na apuração na DRE. Nas atividades operacionais do fluxo registram-se as
variações do ativo e do passivo circulante.
O Fluxo de Caixa Indireto parte do lucro líquido obtido na apuração do DRE,
somando com a depreciação que será ajustada ao lucro devido a ela ter sido
subtraída no ARE e não movimentar dinheiro.
No grupo das variações do ativo e passivo, tem-se a variação de duplicatas a
receber subtraindo do lucro, pois, as mercadorias foram vendidas a prazo sem ter
movimentado o caixa. A variação do estoque também aparece no exemplo
subtraindo o lucro, decorrente da empresa ter comprado mercadoria para aumentar
seu estoque, diminuindo o disponível do ativo circulante.
O exemplo acima mostra que a variação dos fornecedores está positiva,
mediante a entidade ter efetuado uma compra a prazo sem precisar movimentar o
caixa para aquisição do mesmo.
Pode-se observar que a variação em imposto de renda a recolher, no valor de
R$ 1500,00 (um mil e quinhentos reais), está positiva devido a entidade o ter gerado
e não ter recolhido, mantendo assim o dinheiro em caixa, sendo utilizado para outros
fins.
Nas atividades de investimento, tem-se o campo Aquisição de Ações (Part.
Outras Cias), de móveis e utensílios e de terrenos, onde todas subtraem o fluxo de
caixa, pois, quando se adquire algo é necessário se que injetar recurso, ou seja,
diminuir dinheiro.
Já nas atividades de financiamento, tem-se a Aquisição de Empréstimos a
Curto Prazo e o Aumento de Capital positivos. No caso dos empréstimos, significa
que a empresa adquiriu recursos de terceiros, ou seja, aumento do caixa. O
Aumento de Capital é o dinheiro injetado pelos proprietários, que significa também
no aumento do caixa.
Ainda nas Atividades de Financiamentos, há os Pagamentos de Dividendos
negativos, decorrentes da saída de dinheiro.
Por fim, há a Variação de Caixa e Equivalentes, que somada ao saldo inicial
do período, resulta no saldo final.
Em comparação ao fluxo de caixa apresentado, analisaremos a contabilidade,
pois é a principal fonte de informação para o fluxo de caixa.
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3.9 Contabilidade: Conceito, Objetivo e Função
A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos
que afetam o patrimônio de uma entidade. Ela alcança sua finalidade através do
registro e análise de todos os fatos relacionados com a formação, a movimentação e
as variações do patrimônio administrativo, vinculado à entidade, com o fim de
assegurar seu controle e fornecer a seus administradores as informações
necessárias à ação administrativa, bem como a seus titulares (proprietários do
patrimônio) e demais pessoas com ele relacionadas, as informações sobre o estado
patrimonial e o resultado das atividades desenvolvidas pela entidade para alcançar
os seus fins.
Para a Contabilidade funcionar, precisa seguir algumas normas para que suas
demonstrações financeiras estejam de acordo, para alguma eventual fiscalização.
Essas normas seguem o padrão exigido pela Lei 11.638/07, o qual diz que a
empresa precisa seguir um sistema de contabilidade com base na escrituração
uniforme de seus livros e levantar anualmente balanço patrimonial e o de resultado
econômico.
Através da Lei 11.638/07 fica claro que existe a obrigação de se seguir regras
específicas para demonstrar financeiramente os resultados de uma empresa
(BALANCO PATRIMONIAL, DRE), e também, uma obrigação muito importante é
DFC (Demonstração dos Fluxos de Caixa), que deverá demonstrar as alterações
ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes, sendo dividida em 3
(três) fluxos, que são o das operações, dos financiamentos e de investimentos.
Conforme citado anteriormente.
3.9.1 Funções da Contabilidade
A contabilidade tem como funções:
Registro => a contabilidade registra todos os fatos patrimoniais.
Controle => a contabilidade controla a situação econômica e financeira da empresa.
Avaliação => a contabilidade avalia os bens que estão na empresa e toda a sua
atividade.
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Previsão => a contabilidade faz previsões para o futuro da empresa.
Análise => a contabilidade analisa todos os registros da empresa de forma a tomar
decisões mais fundamentadas.
Assim, a contabilidade é a ciência que controla a atividade da empresa e o
registro dos fatos patrimoniais, revelando, posteriormente, todo o patrimônio da
empresa.
O Objetivo principal da Contabilidade é o de permitir, aos usuários, a
avaliação da situação econômica e financeira da entidade. Em ambas as avaliações,
porém, as demonstrações contábeis constituirão elemento necessário, mas não
suficiente. Sob o ponto de vista do usuário externo, quanto mais à utilização das
demonstrações contábeis se referir à exploração de tendências futuras, mais
tenderá a diminuir o grau de insegurança das estimativas. Quanto mais a análise se
detiver na constatação do passado e do presente, mais acrescerá a importância da
demonstração contábil.
As informações internas das empresas são formuladas pela Contabilidade,
elas devem proporcionar condições satisfatórias de solucionar problemas
operacionais, custos internos e buscar atender as exigências dos clientes. Para isso,
a contabilidade dispõe de técnicas específicas que coletam dados operacionais
transformando-os em relatórios úteis ao processo de tomada de decisões
administrativas. A contabilidade procura orientar as entidades às decisões voltadas
para atividades futuras.
Essas informações contábeis são imprescindíveis para qualquer que seja o
porte da empresa, não merecendo distinção entre pequenas ou grandes empresas.
O fato é que, qualquer que seja a relação, um recebimento pela venda de
uma agulha ou um pequeno pagamento de uma simples nota, deve ser registrado,
pois interessa a empresa e interfere como mutação patrimonial e financeira de
qualquer empresa, já que a contabilidade consiste num mecanismo que oferece
dados necessários as organizações.
Existem quatro técnicas contábeis que são a escrituração, as demonstrações
contábeis, a auditoria contábil e a análise das demonstrações.
A escrituração contábil consiste no registro de atos e fatos que ocorrem numa
determinada empresa, seja a compra de mercadoria, venda de mercadoria, o
depósito numa conta bancária, ou até mesmo a devolução de um cheque na conta
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bancária da empresa. Todos esses fatos desencadeiam uma ação e essa ação deve
ser reconhecida na empresa, ou seja, deve ser registrada.
O balanço patrimonial consiste na ferramenta que apresenta a situação
patrimonial e financeira da entidade, ou seja, o patrimônio da empresa.
Esse patrimônio é composto pelos bens que são os recursos que pertencem a
empresa e estão em poder dela; os direitos que consistem nos recursos que
pertencem a empresa mas estão em poder de terceiros e as obrigações que são os
recursos que não pertencem a empresa mas estão em poder dela.
Para se exemplificar, a figura 3 reproduzida a seguir demonstra um Balanço
Patrimonial.
Figura 3 - Balanço patrimonial - Empresa Alfa.
Fonte: http://www.fmpfm.edu.br/intercienciaesociedade/arquivos/demonstracao_de_fluxos.pdf
O balanço patrimonial é um relatório contábil onde se registram todos os
bens, direitos e obrigações da empresa levando em consideração sua
disponibilidade, como o ativo circulante, que são os recursos obtidos pela empresa
que se obtém liquidez com menos de um ano. Contanto, no ativo não circulante são
recursos que não tem liquidez com menos de um ano. Demostra também, o
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imobilizado da organização, o passivo circulante, passivo não circulante e o
patrimônio líquido. Demonstrando assim uma posição financeira da entidade em um
determinado momento, evidenciando resumidamente o Patrimônio da Entidade,
tanto quantitativa e qualitativamente.
Nesta linha de raciocínio, MARION, (2012, p. 44-45), estatui que:
O balanço patrimonial reflete a posição financeira em determinado momento, normalmente no fim do ano ou em período pré-fixado. É como se tirássemos uma foto da empresa e víssemos de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores a pagar em determinada data.
Outra demonstração financeira elaborada pela entidade é a Demonstração do
resultado do exercício, a qual mostra a situação econômica da empresa com o seu
resultado de um período, ou seja, a dinâmica de resultados, pois, está em constante
evolução, já o balanço patrimonial mostra a situação financeira em um determinado
momento.
Para se exemplificar, a figura 4 a seguir demonstra uma Demonstração do
Resultado do período.
Figura 4 - Demonstração do resultado do exercício.
Fonte: http://www.fmpfm.edu.br/intercienciaesociedade/arquivos/demonstracao_de_fluxos.pdf
A Demonstração de Resultado do Exercício exibe a apuração do resultado da
empresa, ou seja, a contraposição das receitas menos os custos e despesas, na
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qual terá o saldo conhecido como resultado do exercício no desenvolvimento de
suas atividades durante um determinado período, podendo ser elaborada de acordo
com a necessidade de cada empresa. Os dados necessários para a elaboração
desta demonstração são extraídos do livro Razão.
No momento em que esta demonstração é elaborada, todas as Contas de
resultado a serem utilizadas já estão com os saldos devidamente encerrados. Deve
ser apresentada de forma vertical, partindo da Receita da entidade, deduzindo os
custos, despesas operacionais e impostos, chegando assim no resultado das
operações da entidade.
Então, tem-se como planos para o trabalho em questão e para um melhor
planejamento de uma empresa o Fluxo de Caixa e a Contabilidade. E sendo assim,
os seus detalhes que fazem a diferença entre a escolha de um ou de outro, ou até
no uso dos dois modos de análise para uma procura de melhor lucro ou, pelo
menos, menor prejuízo.
O registro de vendas, no momento de sua ocorrência representa muito melhor
a verdadeira capacidade de geração de lucro de caixa do que o recebimento do
dinheiro dos clientes, e a contraposição do custo das mercadorias vendidas a essas
vendas mostram muito melhor o diferencial produzido pela operação do que o
registro.
Como ambos os fluxos financeiros não acontecem simultaneamente, isto é,
não há coincidência entre o recebimento e o pagamento, o regime de caixa puro e
simples produziria distorções na mensuração do quanto se esta ganhando ou
perdendo nas operações. Daí a inteligência humana haver criado o Regime de
Competência em que se tem a junção e a confrontação entre os fluxos de entrada e
saída e seu respectivo saldo, evidenciando-se o que não é tão visível no puro fluxo
de caixa.
29
4. RESULTADOS
4.1 Comparações das Demonstrações Financeiras
Pode-se dizer que as demonstrações de fluxo de caixa direto e indireto
mencionadas nesse trabalho, são de caráter financeiro, evidenciando as entradas e
saídas de dinheiro.
No fluxo de caixa direto, o seu desenvolvimento parte dos seus recebimentos
e pagamentos que efetivamente ocorreram para as variações das disponibilidades
no período, sendo ele, o mais utilizado no controle gerencial das empresas, pois
assim consegue-se demonstrar com mais clareza as movimentações de entradas e
saídas durante um determinado período.
O fluxo de caixa indireto, parte do lucro liquido obtido na DRE para ser
elaborado. Esse método mostra o caminho do dinheiro da empresa, citando todas as
suas variações. É o método escolhido pelas empresas de capital aberto para
publicação, pois é o método mais simples de ser elaborado.
A principal demonstração contábil de uma empresa é o Balanço Patrimonial,
pois nele é demonstrada a situação da entidade no final de um determinado período
de forma a evidenciar todos os seus bens, direitos e obrigações.
Contudo pode-se dizer que as demonstrações vão evidenciar com clareza e
transparência a situação financeira da empresa, mas os envolvidos na analise e
gestão da empresa, bem como os investidores, devem ser conhecedores de tais
demonstrações, pois cada demonstração mostra uma particularidade da empresa,
portanto, o trabalho mostra a diferenciação de cada demonstração e possibilidades
de análises e tomadas de decisões para a expansão das entidades.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao término deste estudo, conclui-se que todas as empresas precisam de
alguns recursos que podem auxiliar nas tomadas de decisões de seus
administradores para, com isso, alcançarem seus objetivos de lucros e, muitas
vezes, reduzir custos ou despesas.
O Fluxo de Caixa demonstra as origens e as aplicações dos recursos
financeiros, através das entradas e saídas de valores, respectivamente. Aborda de
forma simplificada os recebimentos, deduzindo-se ao seu final as despesas
operacionais, de financiamento e de investimento, através de sua Demonstração
Direta. Já com a Demonstração Indireta, é evidenciado o caminho do dinheiro a
partir do lucro obtido do período. Dessa forma, a empresa pode ter uma melhor
demonstração de seus créditos e débitos, tendo o objetivo de incrementar eventuais
possibilidades de crescimento e expansão da entidade, tanto quanto, diminuir
despesas.
A situação financeira da empresa, obviamente, é de extrema importância para
saber se existe lucro ou prejuízo de seus investimentos. Essa demonstração se
torna possível com a ajuda do Balanço Patrimonial. Esse recurso relaciona a
situação de todas as contas da empresa, seu imobilizado e a situação do seu
patrimônio líquido, ou seja, evidencia a quantidade e a qualidade de seus recursos.
Conclui-se, também, que outro recurso importante e que as empresas devem
utilizar para ter um melhor controle da sua situação econômica em um determinado
período, é a Demonstração do Resultado do Exercício, o famoso DRE. Esse sistema
de visualização é dinâmico, mostrando as evoluções da empresa.
Dessa forma, conclui-se que a empresa que faz a junção de todos esses
recursos, não optantando por apenas um deles, pode ter um melhor controle de
suas situações financeiras, de seus recursos, bens e, também, projetar formas de
alcançar metas, reduzir despesas, diminuir custos. Essas demonstrações são
importantes, pois, têm a função de tornar um pouco mais fácil a vida dos
administradores, trazendo lucros, prejuízos, e, principalmente, tornando os
resultados das empresas mais claros para suas determinadas funções.
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REFERÊNCIAS
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