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  • CENTRO DE TREINAMENTO CO-GUIA INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

    MEMORIAL DESCRITIVO

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    1. INTRODUO ............................................................................... 5

    1.1. OBJETO ........................................................................................ 5

    1.2. RESPONSABILIDADE, GARANTIA E RESPEITO AO PROJETO ........... 7

    1.3. FISCALIZAO ............................................................................. 7

    1.4. DISPOSIES GERAIS .................................................................. 8

    1.5. AMOSTRAS E CRITRIOS DE ANALOGIA ..................................... 11

    1.6. ATUALIZAO DE PROJETOS (AS BUILT) .................................... 12

    1.7. ADMINISTRAO DA OBRA ........................................................ 13

    1.7.1. Transporte de Materiais........................................................... 13

    1.7.2. Arremates Finais ..................................................................... 13

    1.7.3. Equipamentos de Proteo Coletiva ........................................ 13

    1.7.4. EPI / Identificao dos operrios. ............................................. 13

    1.7.5. Outras despesas a cargo da contratada. ................................. 14

    2. MEMORIAL DESCRITIVO ARQUITETNICO ................................... 15

    2.1. SERVIOS INICIAIS ..................................................................... 15

    2.1.1. Instalao da obra ................................................................... 15

    2.1.1.1. Equipamentos e Ferramentas .............................................. 15

    2.1.1.2. Desmobilizao .................................................................... 15

    2.1.2. Placa de obra .......................................................................... 16

    2.1.3. Aterro ..................................................................................... 16

    2.1.4. Locao da obra ...................................................................... 17

    2.1.5. Abrigo provisrio (c/sanitrios) ................................................ 18

    2.1.6. Ligao provisria de gua com reservatrio .......................... 18

    2.1.7. Ligao provisria de energia eltrica ..................................... 18

    2.2. COMPOSIO DO PROJETO ........................................................ 19

    2.3. SERVIOS A SEREM EXECUTADOS ............................................. 19

    2.3.1. Fechamentos .......................................................................... 19

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    2.3.1.1. Alvenaria blocos cermicos ................................................. 19

    2.3.1.2. Cobog ................................................................................ 20

    2.3.1.3. Alvenaria macia ................................................................. 21

    2.3.1.4. Divisrias de marmorite ....................................................... 21

    2.3.1.5. Divisria mvel .................................................................... 22

    2.3.2. Impermeabilizao .................................................................. 22

    2.3.3. Revestimento .......................................................................... 22

    2.3.3.1. Chapisco .............................................................................. 24

    2.3.3.2. Emboo Paulista .................................................................. 24

    2.3.3.3. Revestimento cermico ....................................................... 25

    2.3.3.4. Piso cermico....................................................................... 26

    2.3.3.5. Rodap cermico ................................................................. 27

    2.3.3.6. Piso em ardsia ................................................................... 28

    2.3.3.7. Lajota ................................................................................... 29

    2.3.3.8. Lambri de madeira laminada ............................................... 29

    2.3.3.9. Carpete ................................................................................ 30

    2.3.3.10. Bancada de granito .............................................................. 30

    2.3.3.11. Piso vinlico .......................................................................... 31

    2.3.4. Pintura .................................................................................... 31

    2.3.4.1. Servios preliminares .......................................................... 31

    2.3.4.2. Pintura externa .................................................................... 32

    2.3.4.3. Pintura interna ..................................................................... 32

    2.3.4.4. Pintura esquadrias de madeira ............................................ 33

    2.3.4.5. Pintura epxi........................................................................ 33

    2.3.5. Esquadrias .............................................................................. 34

    2.3.5.1. Ferragens ............................................................................ 34

    2.3.5.2. Dobradias ........................................................................... 35

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    2.3.5.3. Fechaduras e cilindro ........................................................... 35

    2.3.5.4. Fechaduras para banheiro ................................................... 35

    2.3.5.5. Janelas de correr .................................................................. 35

    2.3.5.6. Janelas de alumnio mximo-ar ............................................ 36

    2.3.5.7. Proteo em veneziana ....................................................... 36

    2.3.5.8. Portas em madeiras ............................................................. 36

    2.3.6. Vidraria ................................................................................... 37

    2.3.7. Peitoris em ardsia polida ....................................................... 38

    2.3.8. Cobertura e forros ................................................................... 38

    2.3.8.1. Estruturas em madeira ........................................................ 38

    2.3.8.2. Telhas de fibrocimento ........................................................ 40

    2.3.8.3. Forro de PVC ........................................................................ 40

    2.3.8.4. Rufos ................................................................................... 41

    2.3.8.5. Condutores e calhas ............................................................ 41

    2.3.9. Louas sanitrias e metais ...................................................... 41

    2.3.9.1. Vaso sanitrio ...................................................................... 41

    2.3.9.2. Lavatrio .............................................................................. 42

    2.3.9.3. Metais e acessrios .............................................................. 42

    2.3.10. Cerca ...................................................................................... 43

    2.4. ESTRUTURAS MOLDADAS EM LOCO ........................................... 43

    2.5. INSTALAES ELETRICAS .......................................................... 43

    2.6. INSTALAES HIDRAULICAS SANITARIAS ................................ 44

    2.7. INSTALAES PREVENTIVAS DE INCDIO .................................. 44

    2.8. INSTALAES TELEFNICAS ...................................................... 44

    2.9. INTALAES DE SISTEMAS DE LGICA ...................................... 45

    2.10. DISPOSIES FINAIS .................................................................. 45

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    1. INTRODUO

    Para a elaborao deste projeto foram estudados projetos com

    caractersticas especficas em comum com este, foi feita visita a rea de

    implantao para levantamento e conhecimento das caractersticas da

    gleba e entorno e teve-se a colaborao dos servidores do Campus

    Cambori Prof. Edison Garcia (Medicina Veterinria), Prof. Rony da

    Silva (Olericultura) e Prof. Coordenadora do NAPNE Mrcia Santos de

    Sousa (Pedagogia) alm do colaborador externo Fabiano (Adestrador).

    1.1. OBJETO

    O presente Memorial Descritivo parte integrante do projeto

    referente obra de construo do Centro de Treinamento Co-guia

    constitudo de administrao, convivncia, canil, clnica, maternidade,

    doao, isolamento, posto de observao, rea de treinamento e

    estacionamento, com rea total de 2040,28m.

    A administrao composta por recepo, sala de aula, sala do

    psiclogo, sala de reunies, sala administrativa, copa, trs depsitos e

    dois sanitrios distribudos em um pavimento trreo com fechamentos

    de alvenaria, laje de cobertura e telhas de fibrocimento com rea total

    de 370,04m.

    A convivncia formada por sala de estar, dois lavabos, sala de

    estudos, sala de refeies, cozinha, lavanderia, despensa, depsito, sete

    sutes para duas pessoas, duas sutes para trs pessoas, uma sute para

    PCR (pessoa em cadeira de rodas), rea para varal e varandas

    distribudos em um pavimento trreo com fechamentos de alvenaria,

    laje de cobertura e telhas de fibrocimento e uma torre para

    reservatrios com rea total de 607,61m.

    O canil composto por sala do adestrador, rea de lavao, rea

    de secagem, lavabo, lavanderia, depsito, copa, despensa, sala de

    guarda-guia e dezesseis baias com rea interna e externa distribudos

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    em um pavimento trreo com fechamentos de alvenaria, laje de

    cobertura e telhas de fibrocimento com rea total de 550,19m.

    A clnica formada por recepo, sala do veterinrio, farmcia,

    observatrio, sala de procedimentos, assepsia, esterilizao, expurgo,

    lavanderia, depsito, ambulatrio, canil com trs baias, dois banheiros e

    lavabo distribudos em um pavimento trreo com fechamentos de

    alvenaria, laje de cobertura e telhas de fibrocimento com rea total de

    168,36m.

    A maternidade composta por seis baias com rea interna e

    externa distribudas em um pavimento trreo com fechamentos de

    alvenaria, laje de cobertura e telhas de fibrocimento com rea total de

    108,67m.

    O isolamento formado por duas baias distribudas em um

    pavimento trreo com fechamentos de alvenaria, laje de cobertura e

    telhas de fibrocimento com rea total de 29,74m.

    A doao composta por quatro baias com rea interna e

    externa distribudas em um pavimento trreo com fechamentos de

    alvenaria, laje de cobertura e telhas de fibrocimento com rea total de

    113,39m.

    O posto de observao formado por um posto de observao e

    um lavabo distribudos em um dois pavimentos com fechamentos de

    alvenaria, laje de cobertura e telhas de fibrocimento com rea total de

    11,20m.

    A rea de treinamento est distribuda em um pavimento trreo

    com estrutura de concreto e coberta com telhas de fibrocimento com

    rea total de 55,08m.

    O estacionamento coberto para a guarda dos carros do centro

    est distribudo em um pavimento trreo com estrutura de concreto e

    coberto com telhas de fibrocimento com rea total de 26,00m.

    A gleba ser cercada e apresentar estacionamento para

    visitantes, passeios internos para pedestres e caminho para veculo de

    servio.

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    1.2. RESPONSABILIDADE, GARANTIA E RESPEITO AO PROJETO

    O presente memorial tem por objetivo estabelecer os requisitos,

    condies tcnicas e administrativas que iro reger o desenvolvimento

    das obras contratadas pela Instituio. Este memorial ser parte

    integrante do documento contratual.

    A Contratada dever obrigatoriamente manter na obra cpias de

    todos os projetos, bem como este memorial descritivo.

    Dever cumprir tambm todas as exigncias das Leis e Normas

    de Segurana e Higiene do Trabalho, fornecendo adequado

    equipamento de proteo individual a todos que trabalham ou que, por

    qualquer motivo, permaneam na obra.

    1.3. FISCALIZAO

    A Instituio efetuar fiscalizao peridica na obra, desde o

    incio dos servios at o seu recebimento definitivo. A fiscalizao

    dever realizar, dentre outras, as seguintes atividades:

    solucionar, atravs das providncias que se fizerem

    necessrias, as incoerncias, falhas e omisses constatadas nos

    desenhos, especificaes e demais elementos do projeto,

    paralisar qualquer servio que, a seu critrio, no esteja sendo

    executado em conformidade com a boa tcnica construtiva, normas de

    segurana ou qualquer disposio oficial aplicvel ao objeto do contrato,

    ordenar a substituio de materiais e equipamentos que, a seu

    critrio, sejam considerados defeituosos, inadequados ou inservveis

    para a obra,

    ordenar que seja refeito qualquer trabalho que no obedea

    aos elementos de projeto e demais disposies contratuais, correndo

    por conta da contratada as despesas decorrentes da correo realizada,

    aprovar os servios executados e realizar as respectivas

    medies.

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    A presena da fiscalizao durante a execuo dos servios,

    quaisquer que sejam os atos praticados no desempenho de suas

    funes, no implica solidariedade ou co-responsabilidade com a

    construtora, que responder nica e integralmente pela execuo dos

    servios, inclusive pelos servios executados por suas subcontratadas,

    na forma da legislao em vigor.

    Os detalhes de servios constantes e no mencionados neste

    memorial descritivo, assim como todos os detalhes de servios aqui

    mencionados, que no constem nos desenhos, sero interpretados

    como fazendo parte do projeto.

    Nenhuma modificao poder ser feita sem o consentimento, por

    escrito, da fiscalizao, assim como toda e qualquer alterao dever

    ter a aprovao por escrito do profissional responsvel pelo projeto

    especfico a ser alterado.

    Quando da apresentao do oramento, fica subentendido que o

    Construtor no teve qualquer dvida relacionada com a interpretao

    dos projetos e demais elementos fornecidos, permitindo-lhe assim

    elaborar proposta completa. Portanto, fica estabelecido que a

    realizao, pelo Construtor, de qualquer elemento ou seo de servios

    implicar na tcita aceitao e ratificao, por parte dele, dos materiais,

    processos e dispositivos adotados e preconizados nestas especificaes,

    para o elemento ou seo de servios executados.

    1.4. DISPOSIES GERAIS

    Os servios contratados sero executados rigorosamente de

    acordo com as normas a seguir:

    I - Todos os materiais sero de primeira qualidade e, salvo os

    expressamente excludos adiante, sero inteiramente fornecidos pela

    CONTRATADA.

    Para todos os materiais a seguir especificados, somente sero

    aceitos produtos rigorosamente equivalentes em qualidade e preo.

    Nestas especificaes deve ficar perfeitamente claro que em todos os

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    casos de caracterizao de materiais ou equipamentos, por

    determinada marca, denominao ou fabricao, fica subentendida a

    alternativa ou rigorosamente equivalente a juzo da CONTRATANTE.

    II - A mo-de-obra a empregar pela CONTRATADA dever ser

    corretamente dimensionada para atender ao Cronograma de Execuo

    das obras, alm de tecnicamente qualificada e especializada sempre

    que for necessrio. Os turnos de trabalho anormais, em domingos,

    feriados ou perodos noturnos, devero ser comunicados por escrito

    com antecedncia mnima de 24 horas, para que a fiscalizao de obras

    acompanhe os servios nestes perodos. Caso a fiscalizao de obra

    ache necessria a admisso e/ou afastamento de qualquer funcionrio

    para melhorar o desempenho na obra, a CONTRATADA dever atender

    tal solicitao prontamente.

    III - A CONTRATADA, ainda na condio de proponente, ter

    procedido a prvia visita ao local onde ser realizada a obra a fim de

    tomar cincia das condies hoje existentes, locao e nveis, bem

    como minucioso estudo, verificao e comparao de todos os

    desenhos dos projetos de Arquitetura, de Estruturas e de Instalaes,

    inclusive detalhes, das especificaes e demais documentos tcnicos

    fornecidos pela CONTRATANTE para a execuo da obra.

    Dos resultados dessa verificao preliminar, ter a

    CONTRATADA, ainda na condio de proponente, dado imediata

    comunicao por escrito CONTRATANTE antes da apresentao da

    proposta, apontando discrepncias sobre qualquer transgresso a

    normas tcnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a

    serem sanados os erros, omisses ou discrepncias que possam trazer

    embaraos ao perfeito desenvolvimento da obra. Isto posto, a

    CONTRATANTE no aceitar, a posteriori, que a CONTRATADA venha a

    considerar como servios extraordinrios aqueles resultantes da

    interpretao dos desenhos do projeto, inclusive detalhes, e do prescrito

    neste memorial.

    IV - Os servios sero executados em total e estrita observncia

    das indicaes constantes dos projetos fornecidos pela CONTRATANTE e

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    referidos neste memorial. Para solucionar divergncias entre

    documentos contratuais, fica estabelecido que:

    - em caso de divergncia entre o Memorial Descritivo e os

    desenhos do Projeto Arquitetnico, prevalecer sempre o primeiro;

    - em caso de divergncia entre o Memorial Descritivo e os

    desenhos dos projetos especializados - Estrutural e Instalaes -,

    prevalecero sempre estes ltimos;

    - em caso de divergncia entre as cotas dos desenhos e suas

    dimenses, medidas em escala, prevalecero sempre as primeiras;

    - em caso de divergncia entre os desenhos de escalas

    diferentes, prevalecero sempre os de maior escala;

    - em caso de divergncia entre desenhos de datas diferentes,

    prevalecero sempre os mais recentes;

    - em caso de divergncia entre o quadro-resumo de esquadrias e

    as localizaes destas nos desenhos, prevalecero sempre essas

    ltimas;

    - em caso de dvida quanto interpretao dos desenhos, das

    normas ou das especificaes, oramentos ou procedimentos contidos

    no Memorial Descritivo, ser consultada a CONTRATANTE.

    V - Compete CONTRATADA proceder compatibilizao dos

    projetos de arquitetura, de estrutura, de instalaes e outros,

    oportunidade em que verificar eventuais interferncias entre eles, tais

    como:

    - tubulaes de gua e de esgotos em relao ao posicionamento

    de vigas, pilares e outros elementos estruturais;

    - altura de vigas com vistas ao trnsito de pessoas e locao de

    esquadrias.

    Caso seja detectado qualquer problema dessa espcie, a

    CONTRATADA providenciar a modificao necessria - em um ou mais

    projetos submetendo a soluo encontrada ao exame e autenticao

    da fiscalizao, ltima palavra a respeito do assunto, sem qualquer nus

    para a CONTRATANTE.

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    VI - Cabe CONTRATADA elaborar, de acordo com as

    necessidades da obra, desenhos complementares, os quais sero

    previamente examinados e autenticados, se for o caso, pela

    CONTRATANTE. Durante a construo poder a CONTRATANTE

    apresentar desenhos complementares, os quais sero, tambm,

    devidamente autenticados pela CONTRATADA.

    VII - Sero impugnados pela fiscalizao todos os trabalhos que

    no satisfaam s condies contratuais. Ficar a CONTRATADA

    obrigada a demolir e a refazer os trabalhos impugnados, ficando por sua

    conta exclusiva as despesas decorrentes dessas providncias.

    1.5. AMOSTRAS E CRITRIOS DE ANALOGIA

    A CONTRATADA dever submeter apreciao da Fiscalizao

    amostras dos materiais e/ou acabamentos a serem utilizados na obra,

    podendo ser danificadas no processo de verificao.

    Todos os materiais e/ou equipamentos a empregar nas obras

    devero ser novos, de qualidade compatvel com o servio respectivo,

    devendo satisfazer rigorosamente s Especificaes de Materiais e

    Equipamentos. No ser admitido o emprego de materiais usados ou de

    materiais diferentes dos especificados.

    A CONTRATADA s poder aplicar qualquer material e/ou

    equipamento depois de submet-lo a exame e aprovao da

    Fiscalizao, a quem caber impugnar o seu emprego, quando em

    desacordo com o previsto.

    A Instituio se reserva o direito de, em qualquer poca, testar e

    ensaiar qualquer pea, elemento ou parte da construo, podendo

    rejeit-las, observadas as normas e especificaes da ABNT, com

    despesas a cargo da CONTRATADA.

    As amostras de materiais, depois de aprovadas pela Fiscalizao,

    sero cuidadosamente conservadas no canteiro da obra, at o fim dos

    trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificao de sua

    perfeita correspondncia aos materiais fornecidos ou j empregados.

  • 12 /46

    Quando houver motivos ponderveis para substituio de um

    material especificado por outro, a CONTRATADA apresentar, por

    escrito, a proposta de substituio, instruindo-a com as razes

    determinantes do pedido, com o oramento do material especificado na

    substituio da proposta.

    A substituio somente ser aprovada quando da mesma

    resultar melhoria tcnica ou similaridade comprovada, a critrio da

    Instituio, e se processar com compensao financeira para as partes,

    devendo ser previamente autorizada pela Instituio. Quando no

    houver compensao financeira, a substituio poder ser autorizada

    pela Fiscalizao no Dirio de Obra.

    A consulta sobre similaridade dever ser efetuada pela

    CONTRATADA em tempo oportuno, no admitindo a Fiscalizao, em

    nenhuma hiptese, que a referida consulta sirva para justificar o no

    cumprimento dos prazos estabelecidos no Contrato.

    Caber parte interessada na substituio o nus da

    apresentao de toda a documentao necessria anlise.

    A similaridade ser julgada, em qualquer caso, pela Instituio.

    Aps o recebimento provisrio da obra ou servio, e at o seu

    recebimento definitivo, a CONTRATADA dever fornecer toda a

    assistncia tcnica necessria soluo das imperfeies detectadas na

    vistoria final, bem como as surgidas neste perodo, independente de sua

    responsabilidade civil.

    1.6. ATUALIZAO DE PROJETOS (AS BUILT)

    Quando a fiscalizao julgar necessrio, caber a Contratada

    providenciar a atualizao de projetos As Built sem nus para a

    Instituio, como forma de assegurar fidelidade entre os projetos e

    obra, que necessitar sofrer alteraes no andamento dos trabalhos,

    conforme o executado. Esta ser sob forma grfica, memorial e relatrio

    fotogrfico. Todo material que se fizer necessrio apresentao, como

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    disquetes, encadernaes, revelao e cpias fotogrficas correro por

    conta da Contratada.

    O As Built ser entregue at 30 (trinta) dias corridos, aps a

    expedio do termo de recebimento da obra, para a fiscalizao;

    ficando vinculada ltima medio, conforme contrato.

    1.7. ADMINISTRAO DA OBRA

    1.7.1. Transporte de Materiais.

    O transporte de materiais e equipamentos referentes execuo

    da obra ou servio ser de responsabilidade da CONTRATADA.

    1.7.2. Arremates Finais

    Aps a concluso dos servios de limpeza, a CONTRATADA se

    obrigar a executar todos os retoques e arremates necessrios,

    apontados pela Fiscalizao.

    1.7.3. Equipamentos de Proteo Coletiva

    Em todos os itens da Obra, das Obras de Reforma e da

    Ampliao, devero ser fornecidos e instalados os Equipamentos de

    Proteo Coletiva (EPC) que se fizerem necessrios no decorrer das

    diversas etapas da obra, de acordo com o previsto na NR-18 do

    Ministrio do Trabalho, bem como nos demais dispositivos de

    segurana.

    1.7.4. EPI / Identificao dos operrios.

    Devero ser fornecidos pela CONTRATADA, os seus funcionrios

    e/ou subcontratados, todos os Equipamentos de Proteo Individual

    (EPI) necessrios e adequados ao desenvolvimento de cada tarefa nas

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    diversas etapas da obra, conforme previsto na NR-06 e NR-18 da

    Portaria n 3214 do Ministrio do Trabalho, bem como nos demais

    dispositivos de segurana.

    Todos os operrios e equipe tcnica da obra, bem como

    visitantes, vendedores e fornecedores, devero estar identificados, e

    toda a equipe de trabalho dever estar de uniforme.

    1.7.5. Outras despesas a cargo da contratada.

    As despesas relativas aos itens abaixo mencionados correro por

    conta da CONTRATADA e devero estar inclusas nos preos:

    - licenas, taxas, alvars e exigncias dos rgos pblicos,

    relativas execuo das obras;

    - ART de execuo das obras e servios;

    - transporte de pessoal administrativo e tcnico;

    - transporte de materiais e equipamentos;

    - alojamentos, estadia e alimentao de pessoal;

    - andaimes e plataformas necessrias para a execuo dos

    servios;

    - protees e demais dispositivos de segurana necessrios

    execuo dos servios;

    - consumos de gua e energia eltrica, para a execuo das

    obras;

    - vigilncia do Canteiro de Obras;

    - equipe tcnica e administrativa;

    - controle tecnolgico / ensaio dos materiais;

    - apresentao de relatrio As built no final da obra e relatrio

    fotogrfico;

    - cronograma fsico da obra por ocasio das medies mensais;

    - o pagamento da primeira medio estar condicionado

    apresentao de toda a documentao exigida para incio das obras

    bem como a devida comprovao da inscrio no INSS;

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    - o pagamento da ltima medio estar condicionado

    apresentao do habite-se e CND (certido negativa de dbito) junto ao

    INSS.

    2. MEMORIAL DESCRITIVO ARQUITETNICO

    2.1. SERVIOS INICIAIS

    2.1.1. Instalao da obra

    2.1.1.1. Equipamentos e Ferramentas

    Caber CONTRATADA fornecer todo o equipamento

    (ferramental, maquinaria e aparelhamento), adequado a mais perfeita

    execuo dos servios contratados, bem como equipamento de

    proteo individual de uso obrigatrio e ainda equipamentos de

    proteo coletiva em conformidade com o recomendado na NR-18, alm

    de prover o canteiro de obras de extintores de incndio em nmero e

    locais a serem definidos pela fiscalizao.

    2.1.1.2. Desmobilizao

    No desenvolvimento dos servios, que seu andamento entrem

    em fase de concluso, a CONTRATADA dever comear a desmobilizar

    os equipamentos empregados na execuo dos servios,desmontando o

    canteiro de obras e diminuindo proporcionalmente o emprego de mo-

    deobra, evitando-se desta maneira, a interrupo muito rpida dos

    servios ou a desmobilizao do canteiro e de equipamentos s pressas.

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    2.1.2. Placa de obra

    Ser de responsabilidade da CONTRATADA a colocao de todas

    as placas exigidas e necessrias para a identificao da obra e dos

    servios.

    O modelo da placa de identificao do Instituto Federal

    Catarinense ser fornecido pela fiscalizao e sua execuo/instalao

    ocorrer por conta da CONTRATADA.

    2.1.3. Aterro

    Est previsto a execuo de servios de reaterros, nas reas

    internas da edificao, considera-se tambm para efeito de reaterros

    todos os servios de regularizao das reas trabalhadas, com objetivo

    de ter-se uma rea final totalmente acabada.

    De uma maneira geral, a no ser orientado de outra forma pela

    fiscalizao, no podero ser empregados na execuo dos servios,

    solos de baixo poder de suporte, expansivos e/ou com materiais

    orgnicos, ou quaisquer outras substncias prejudiciais.

    O lanamento e espalhamento do material dever ser executado

    com equipamento eletromecnico adequado, em camadas sucessivas,

    de forma a obter-se uma distribuio homognea. As operaes de

    lanamento e espalhamento devero seguir a mesma direo ao longo

    de uma mesma camada. O lanamento ser executado em camadas

    com espessuras no superiores a 30cm (trinta), de material no

    compactado, includa a parte superficial da camada anterior (2 a 5cm).

    A espessura dessas camadas ser rigorosamente controlada por meio

    de pontaletes. As camadas aps a compactao no tero a espessura

    maior que 20cm (vinte) em mdia.

    A umidade do solo ser mantida prxima da taxa tima, por

    mtodo manual, admitindo-se a variao de no mximo 3% (curva de

    Proctor).

  • 17 /46

    Ser mantida a homogeneidade das camadas a serem

    compactadas, tanto no que se refere umidade quanto ao material.

    O aterro ser sempre compactado at atingir um grau de

    compactao de no mnimo 95%, com referncia ao ensaio de

    compactao normal de solos (Mtodo Brasileiro, conforme MB- 33/84

    (NBR 7182)).

    O controle tecnolgico de aterro ser procedido de acordo com

    a NB-501/77(NBR 5681).

    A CONTRATANTE s admitir a utilizao de piles manuais em

    trabalhos secundrios (como reaterro de valas).

    A compactao do corpo do aterro ser executada da melhor

    forma possvel, com a utilizao de equipamentos adequados de

    maneira a garantir um adequado suporte para as camadas finais do

    aterro, servio este a ser executado pela contratada.

    Todo e qualquer dano que venha ocorrer em algum elemento

    estrutural pelos equipamentos de escavao e reaterro de

    responsabilidade da CONTRATADA, devendo a mesma efetuar efetiva

    orientao e acompanhamento durante a execuo de tais servios.

    A CONTRATADA executar todo o movimento de terra necessrio

    e indispensvel para o nivelamento do terreno nas cotas fixadas pelo

    projeto arquitetnico.

    As reas externas, quando no perfeitamente caracterizadas em

    plantas, sero regularizadas de forma a permitir, sempre, fcil acesso e

    perfeito escoamento das guas superficiais.

    2.1.4. Locao da obra

    A locao da obra dever ser de acordo com as informaes do

    projeto em especial as contidas na planta de locao e situao

    aprovada pelo rgo pblico competente. Caber a CONTRATADA

    proceder aferio das dimenses, dos alinhamentos, dos ngulos e de

    quaisquer outras indicaes constantes no projeto com as reais

    condies encontradas no local. Havendo discrepncias entre estas

  • 18 /46

    ultimas e os elementos do projeto, a ocorrncia ser objeto de

    comunicao, por escrito, fiscalizao, a quem competir deliberar a

    respeito. A CONTRATADA ser responsvel pelo estabelecimento de

    todos os marcos, levantamentos necessrios e pelo fornecimento de

    gabaritos, equipamentos, materiais e mo-de-obra requerida pelos

    trabalhos de locao e controle, bem como pela manuteno das

    referncias de nvel e de alinhamento.

    2.1.5. Abrigo provisrio (c/sanitrios)

    A localizao dos barraces, dentro do canteiro da obra, bem

    como a distribuio dos respectivos compartimentos, dimensionamento

    e materiais empregados em sua execuo devem ser analisados e

    desenvolvidos pela CONTRATADA. Sendo submetido a aprovao da

    fiscalizao, e, posteriormente a aprovao, devem ser executados

    rigorosamente de acordo com as suas indicaes.

    2.1.6. Ligao provisria de gua com reservatrio

    Ver 2.1.7.

    2.1.7. Ligao provisria de energia eltrica

    Nas ligaes provisrias de gua, energia e esgoto sanitrio

    devero ser obedecidas as prescries das concessionrias locais. A

    CONTRATADA dever proceder a todas as ligaes provisrias para os

    servios a serem executados no canteiro de obra, inclusive prevendo as

    extenses dos servios pblicos que se fizerem necessrias, de tal

    forma a que no venham a prejudicar a implantao dos demais

    servios.

    Estaro a cargo da CONTRATADA todos os consumos decorrentes

    das instalaes e usos para a construo.

  • 19 /46

    2.2. COMPOSIO DO PROJETO

    So partes integrantes deste projeto os seguintes:

    - memorial descritivo;

    - planta locao;

    - plantas dos pavimentos;

    - fachadas

    - cortes

    - plantas de cobertura;

    - detalhes;

    - elevaes;

    - quadros de esquadrias.

    2.3. SERVIOS A SEREM EXECUTADOS

    2.3.1. Fechamentos

    2.3.1.1. Alvenaria blocos cermicos

    As alvenarias de blocos cermicos devero ser executadas em

    conformidade com o projeto de arquitetura, respeitando as suas

    espessuras e p direitos, utilizando mo-de-obra qualificada, dentro da

    melhor tcnica e segundo as normas que forem aplicveis. As

    espessuras das alvenarias indicadas nos desenhos referem-se s

    paredes depois de revestidas. As fiadas devero ser executadas

    rigorosamente em nvel, alinhadas e aprumadas. Quando de sua

    execuo devero ser deixados embutidos todos elementos necessrios

    a fixao de esquadrias e demais elementos que se fizerem

    necessrios.

    As alvenarias de tijolos comuns sero executadas com tijolos de

    boa qualidade, sonoros e bem cozidos, assentados com trao

    volumtrico 1:2:8 de cimento, cal em pasta e areia mdia peneirada. Os

    tijolos devero ser cuidadosamente molhados antes de sua colocao.

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    As juntas tero espessura mxima de 15mm e sero rebaixadas,

    ponta de colher, para que o emboo adira fortemente. Para a perfeita

    aderncia das alvenarias s superfcies de concreto a que devem se

    justapor, sero chapiscadas com argamassa de cimento e areia, no

    trao 1:3, todas as partes destinadas a ficar em contato com aquelas,

    inclusive a face inferior (fundo) de vigas.

    Nos vos de portas e esquadrias, devero ser executadas vergas

    dimensionadas de acordo com o vo especfico.

    Se a superfcie de apoio estiver na cota do terreno ou lhe for

    ligeiramente superior, antes do assentamento da primeira camada de

    argamassa para assentamento blocos cermico, ser executada uma

    camada de impermeabilizao, sobre o baldrame inclui-se as faces

    laterais.

    No encontro com as vigas superiores ou lajes, os tijolos devero

    ser macios e s sero colocados aps 48 horas de concluso da

    alvenaria bsica, em inclinao, fortemente comprimidos contra a

    superfcie inferior das vigas ou lajes.

    As alvenarias sobre as vigas de fundao devero receber aditivo

    impermeabilizante na argamassa, nas suas 3 (trs) primeiras fiadas.

    2.3.1.2. Cobog

    No permetro da rea de varal da convivncia ser edificada

    alvenaria de blocos vazados.

    As alvenarias de blocos vazados devero ser executadas em

    conformidade com o projeto de arquitetura, respeitando as suas

    espessuras e p direitos, utilizando mo-de-obra qualificada, dentro da

    melhor tcnica e segundo as normas que forem aplicveis. As fiadas

    devero ser executadas rigorosamente em nvel, alinhadas e

    aprumadas.

    As alvenarias sero executadas com blocos de boa qualidade,

    assentados. As juntas tero espessura mxima de 15mm e sero

    rebaixadas, ponta de colher. Para a perfeita aderncia das alvenarias

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    s superfcies de concreto a que devem se justapor, sero chapiscadas

    com argamassa de cimento e areia, no trao 1:3, todas as partes

    destinadas a ficar em contato com aquelas.

    2.3.1.3. Alvenaria macia

    Nos abrigos de botijo de gs sero empregados blocos

    cermicos mecios.

    As alvenarias de blocos cermicos devero ser executadas em

    conformidade com o projeto de arquitetura, respeitando as suas

    espessuras e p direitos, utilizando mo-de-obra qualificada, dentro da

    melhor tcnica e segundo as normas que forem aplicveis. As

    espessuras das alvenarias indicadas nos desenhos referem-se s

    paredes depois de revestidas. As fiadas devero ser executadas

    rigorosamente em nvel, alinhadas e aprumadas. Quando de sua

    execuo devero ser deixados embutidos todos elementos necessrios

    a fixao de esquadrias e demais elementos que se fizerem

    necessrios.

    As alvenarias de tijolos macios sero executadas com tijolos de

    boa qualidade, sonoros e bem cozidos, assentados com trao

    volumtrico 1:2:8 de cimento, cal em pasta e areia mdia peneirada. Os

    tijolos devero ser cuidadosamente molhados antes de sua colocao.

    As juntas tero espessura mxima de 15mm e sero rebaixadas,

    ponta de colher, para que o emboo adira fortemente. Para a perfeita

    aderncia das alvenarias s superfcies de concreto a que devem se

    justapor, sero chapiscadas com argamassa de cimento e areia, no

    trao 1:3.

    2.3.1.4. Divisrias de marmorite

    As divises dos sanitrios sero executados em placas de

    marmorite polidas em todas as faces aparentes, com espessura que

    garanta a estabilidade dimensional das peas, garantindo uma parede

  • 22 /46

    estvel e rgida, mantendo uma mesma padronagem de cor em toda a

    edificao. Devem estar includo no item os custos com as peas de

    fixao e vedao, placas metlicas, parafusos, etc.

    Nestas peas, sero instaladas portas com estrutura (elemento

    para sua fixao, suporte e articulao) composta por peas

    confeccionadas em alumnio e lato.

    2.3.1.5. Divisria mvel

    Na sala de aula do bloco administrativo ser instalada uma

    divisria acstica mvel com estrutura em alumnio anodizado, selos

    automticos de vedao e isolamento acstico. As faces sero em MDF

    revestido em tecido auto-extinguvel.

    Sero instalados embutidos no teto estrutura de fixao com

    trilhos e suportes.

    O painel junto a parede ser fixo pivotante podendo ser usado

    como porta.

    2.3.2. Impermeabilizao

    Antes da aplicao dos revestimentos nas reas molhadas

    dever ser aplicado emulso asfltica impermeabilizante.

    Dever ser aplicada com rolo em superfcies limpas, isentes de

    corpos estranhos e materiais soltos. As superfcies devero estar

    regularizadas.

    Devero ser aplicadas duas demos alternadas e cruzadas

    respeitando o intervalo mnimo indicado pelo fabricante.

    2.3.3. Revestimento

    Devero ser observadas as normas da ABNT pertinentes ao

    assunto, em particular a NB-231, alm do que segue:

  • 23 /46

    - os revestimentos devero apresentar parmetros perfeitamente

    desenhados e aprumados;

    - a superfcie da base, para as diversas argamassas, dever ser

    bastante regular para que estas possam ser aplicadas em espessura

    uniforme, obtendo-se assim, um revestimento perfeitamente aderente e

    de textura uniforme e controlada, de acordo com sua finalidade;

    - caso necessrio, a base dever ser regularizada;

    - a superfcie a revestir dever ser limpa, livre de p, graxas, leo

    ou resduos orgnicos.

    As eflorescncias visveis decorrentes de sais solveis em gua

    (sulfatos, cloretos, nitratos, etc.) que impedem a aderncia firme entre

    as camadas dos revestimentos devero ser eliminadas atravs de

    escovao a seco, antes do inicio da aplicao do revestimento.

    Os revestimentos de argamassas, salvo indicao em contrario

    nestas especificaes, sero constitudos, no mnimo, por duas camadas

    superpostas, continuas e uniformes: o chapisco, aplicado sobre a

    superfcie a revestir e a massa nica (emboo paulista), aplicado sobre

    o chapisco.

    As superfcies devero ser molhadas abundantemente com gua

    antes da aplicao do chapisco.

    A camada seguinte s poder ser aplicada quando a anterior

    estiver suficientemente firme.

    A aplicao de cada nova camada de revestimento exigir a

    umidificao da camada anterior.

    Os revestimentos internos e externos de alvenaria, ao nvel do

    solo, sero executados com argamassas no trao 1:3 de cimento e

    areia, com adio de aditivos impermeabilizante adequado, at a altura

    de 15 cm acima do piso acabado.

    Os revestimentos externos no podero ser executados quando

    a superfcie estiver sujeita ao das chuvas e sem nenhuma proteo.

    Nas ocasies de temperatura elevada, os revestimentos externos

    executados na jornada de trabalho devero ter suas superfcies

    molhadas ao termino desta.

  • 24 /46

    2.3.3.1. Chapisco

    Todas as superfcies que recebero reboco, bem como todas as

    alvenarias, tetos, etc., sero chapiscadas.

    Os chapisco sero executados com argamassa de cimento e

    areia no trao 1:3 (sem cal), na espessura de 5 mm, aplicando

    energicamente sobre o substrato com a colher de pedreiro.

    As superfcies destinadas a receber o chapisco sero limpas,

    vassoura e abundantemente molhadas antes de receber a aplicao

    deste revestimento.

    2.3.3.2. Emboo Paulista

    O emboo de cada pano de parede s ser iniciado depois de

    embutidas todas as canalizaes que por ele devam passar.

    O emboo deve ser iniciado somente aps 24 horas a aplicao

    do chapisco, 14 dias de idade das estruturas de concreto e das

    alvenarias cermicas.

    A aplicao ter de ser feita sobre superfcie previamente

    umedecida.

    A espessura mxima admitida para o emboo e de 20 mm.

    Usar guias para sarrafeamento, espaadas no mnimo 2m.

    Aps a execuo das guias ou mestras dever ser aplicada a

    argamassa, entre as guias em camada uniforme de espessura nivelada,

    fortemente comprimida sobre a superfcie a ser revestida, com auxlio

    da colher de pedreiro.

    Retirar o excesso e regularizar a superfcie com a passagem do

    sarrafo. Em seguida, as depresses devero ser preenchidas mediante

    novos lanamentos de argamassa nos pontos necessrios, repetindo-se

    a operao ate conseguir uma superfcie cheia e homognea.

    Desvio de prumo tolervel de 3 mm por metro.

  • 25 /46

    A areia dever ser de rio, lavada, no sendo recomendada areia

    de cava. Nunca poder ser utilizada areia salitrada.

    Os revestimentos externos no podero ser executados quando

    a superfcie estiver ao das chuvas e sem nenhuma proteo.

    Os revestimentos internos e externos de alvenaria, ao nvel do

    solo, sero executados com argamassas no trao 1:3 de cimento e

    areia, com adio de aditivo impermeabilizante adequado, at a altura

    de 15 cm acima do piso acabado.

    A seqncia dos servios de destorcimento das paredes a

    seguinte: aplicao de argamassa, em pequena poro, nos locais

    convenientes execuo das faixas-mestras, fixao nesses locais de

    taliscas de madeira (tacos com cerca de 1 cm de espessura), para dar o

    plano vertical das faixas-mestras, alinhando-as pela face dos batentes

    ou por pontos mais salientes da parede, por meio de linhas ou rguas

    de alumnio, execuo de faixas-mestras verticais, espaadas de 2 m,

    com 15 cm a 20 cm de largura, aplicao da argamassa inicialmente no

    teto, desempeno da argamassa por meio de rgua de alumnio, tendo

    ela de ser, nas paredes, apoiada nas faixas-mestras.

    2.3.3.3. Revestimento cermico

    As paredes internas do banheiro, conforme projeto arquitetnico,

    sero revestidas at o teto com azulejos branco de primeira qualidade,

    com dimenso mnima de 20 x 30 cm. A definio do material a ser

    empregado est sujeita aprovao da fiscalizao conforme amostra,

    sendo a paginao indicada pela fiscalizao.

    Os cortes para a passagem de canos, torneiras e outros

    elementos das instalaes, no devero apresentar rachaduras nem

    emendas. As bordas de cortes sero esmerilhadas de forma a serem

    conseguidas peas corretamente recortadas, com arestas vivas e

    perfeitas, sem irregularidades perceptveis.

    Devero ser observados os valores mnimos recomendados pelo

    fabricante dos azulejos para a espessura das juntas, os quais devero

  • 26 /46

    ser adotados. Os rejuntes em massa prpria para tal fim com cores

    definidas pela fiscalizao e no sero admitidas rebarbas.

    A execuo dos servios dever ser feita por mo de obra

    especializada e segundo procedimentos usuais e consagrados para este

    tipo de aplicao de revestimento.

    Consideram-se includos neste servio todos os materiais, mo

    de obra e acessrios e/ou complementos necessrio para a completa

    execuo dos servios, mesmo que no explicitamente descritos nestas

    especificaes, porm necessrios para a entrega dos servios

    perfeitamente prontos e acabados em todos os seus detalhes.

    Devem estar previsto no oramento uma sobra equivalente aos

    eventuais recortes/ perdas de peas resultantes da paginao, bem

    como 10% adicional de cada revestimento diferente, que deve ser

    entregue a CONTRATANTE, em suas caixas originais, para que esta

    possa armazenar em local especifico, possibilitando futuros

    reparos/reformas com a perfeita recomposio do revestimento.

    Detalhes de paginao, recortes e outras particularidades podem

    ser fornecidos pela fiscalizao, submetendo a execuo destes servios

    ao desenho apresentado, sem custos adicionais.

    2.3.3.4. Piso cermico

    Conforme o projeto arquitetnico, onde est previsto placas

    cermicas, ser utilizada material reconhecidamente de primeira

    qualidade, com classe de resistncia abraso PEI indicada e garantia

    do fabricante, devendo ser fornecido fiscalizao amostras para

    definio.

    As amostras definidas no sero retornveis, devendo ficar com

    a fiscalizao para comprovao e comparao com entrega final. A

    fiscalizao poder realizar ensaios nas peas a fim de averiguar a

    qualidade das mesmas.

    O assentamento das peas ser feito sobre contrapiso com

    argamassa colante pr-fabricada, apropriadas para as condies de uso

  • 27 /46

    do piso, seguindo obrigatoriamente as recomendaes de assentamento

    do fabricante do piso empregado. As juntas devem obedecer as

    especificaes de seu fabricante, de forma a deixar juntas

    perfeitamente alinhadas e de espessuras mnimas recomendadas. As

    juntas sero preenchidas com rejunte pr-fabricado pigmentado, base

    de cimento portland, areia e polmeros, com cor a ser definida pela

    fiscalizao.

    Caber a contratada tomar os cuidados necessrios para garantir

    que todos os pisos a pavimentar tenham o caimento necessrio para um

    perfeito e rpido escoamento das guas para os ralos.

    Dever estar incluso no preo a execuo das juntas de dilatao

    do piso, conforme a estrutura, com o devido rejuntamento das mesmas

    com silicone especial.

    Deve estar previsto no oramento uma sobra equivalente aos

    eventuais recortes/perdas de peas resultantes da paginao, bem com

    10% adicionais de cada revestimento diferente, que deve ser entregue

    a contratante, em suas caixas originais, para que possa armazenar em

    local especfico, possibilitando futuros reparos/reformas com a perfeita

    recomposio do revestimento.

    Detalhes de paginao de piso, recortes e outras particularidades

    podem ser fornecidos pela fiscalizao, submetendo a execuo destes

    servios ao desenho apresentado, sem custos adicionais.

    2.3.3.5. Rodap cermico

    Sero previstos rodaps cermicos de primeira qualidade nas

    reas de encontro do revestimento cermico com alvenaria. Amostras

    no retornveis deste material devem ser fornecidas fiscalizao para

    aprovao.

    A fixao deve garantir a estanqueidade do rodap seguindo as

    orientaes do fabricante. As tonalidades e formatos sero definidos

    pela fiscalizao mediante a apresentao de amostras. Os mesmos

  • 28 /46

    devero seguir a mesma linha das placas cermicas definidas para o

    piso.

    As peas devem ser especificas para uso em rodaps, no ser

    admitida a utilizao de placas cermicas de piso cortadas como

    rodaps. Os rodaps devem ter sua superfcie aparentemente

    esmaltada e com acabamento arredondado.

    Consideram-se includos nestes servios todos os materiais, mo-

    de-obra e acessrios e/ou complementos necessrio para a completa

    execuo dos servios, mesmo que no explicitamente descritos nestas

    especificaes, porm necessrios para a entrega dos servios

    perfeitamente prontos e acabados em todos os seus detalhes.

    2.3.3.6. Piso em ardsia

    Conforme o projeto arquitetnico, onde est previsto placas de

    ardsia, devendo ser fornecido fiscalizao amostras para definio.

    As amostras definidas no sero retornveis, devendo ficar com

    a fiscalizao para comprovao e comparao com entrega final. A

    fiscalizao poder realizar ensaios nas peas a fim de averiguar a

    qualidade das mesmas.

    O assentamento das peas ser feito sobre contrapiso com

    argamassa colante pr-fabricada, apropriadas para as condies de uso

    do piso, seguindo obrigatoriamente as recomendaes de assentamento

    do fabricante do piso empregado. As juntas devem obedecer as

    especificaes de seu fabricante, de forma a deixar juntas

    perfeitamente alinhadas e de espessuras mnimas recomendadas. As

    juntas sero preenchidas com rejunte pr-fabricado pigmentado, base

    de cimento portland, areia e polmeros, com cor a ser definida pela

    fiscalizao.

    Caber a contratada tomar os cuidados necessrios para garantir

    que todos os pisos pavimentar tenham o caimento necessrio para um

    perfeito e rpido escoamento das guas para os ralos.

  • 29 /46

    Deve estar previsto no oramento uma sobra equivalente aos

    eventuais recortes/perdas de peas resultantes da paginao, bem com

    10% adicionais de cada revestimento diferente, que deve ser entregue

    a contratante, em suas caixas originais, para que possa armazenar em

    local especfico, possibilitando futuros reparos/reformas com a perfeita

    recomposio do revestimento.

    Detalhes de paginao de piso, recortes e outras particularidades

    podem ser fornecidos pela fiscalizao, submetendo a execuo destes

    servios ao desenho apresentado, sem custos adicionais.

    2.3.3.7. Lajota

    Nos passeios interno e caladas sero aplicadas lajotas ttil

    direcional no decorrer do percurso e alerta em mudanas de direo e

    obstculos de acordo com a NBR 9050 de forma integradas, no

    havendo desnvel.

    2.3.3.8. Lambri de madeira laminada

    As paredes da sala de aula sero revestidas com madeira

    laminada, utilizando-se todos os acabamentos necessrios.

    As superfcies onde sero aplicados no devero apresentar

    salincias ou depresses superiores a 3mm, estas devero ser

    removidas ou preenchidas com argamassa. As superfcies devero estar

    secas e limpas.

    As vistas das esquadrias devero se sobrepor ao revestimento.

    As bases dos acessrios de acabamento devem ser fixados com bucha e

    parafuso.

    Dever ser aplicada cola PVA nos encaixes de forma contnua e

    homognea em quantidade suficiente para verter o excedente

    superfcie, aps a juno das rguas. Imediatamente aps o encaixe a

    cola excedente dever ser limpa com um pano mido.

    Nos requadros dever ser garantido uma folga para dilatao.

  • 30 /46

    No deve-se bater com o martelo diretamente nas lminas, caso

    necessrio utilizar um batedor.

    2.3.3.9. Carpete

    A sala de aula ter piso revestido em carpete, na cor a ser

    definida previamente pela fiscalizao, a indicao de carpetes para

    ambientes comerciais e pblicos com trfego pesado, que seja auto-

    extinguvel e no-microbiano.

    A colocao seguir as recomendaes de verificar a

    regularidade do substrato onde ser aplicado revestimento, corrigir

    possveis imperfeies que venham a atrapalhar na colocao ou que

    possam posteriormente colocao gerar danos ao revestimento,

    aplicar de maneira uniforme a cola utilizada para colocao do carpete

    (a rea no deve ser extensa a fim de evitar erros na hora da

    colocao), aplicar o revestimento de maneira igual e alinhada e no

    sero aceitas emendas de revestimento de cor ou padro diferente.

    2.3.3.10. Bancada de granito

    Nos locais indicados sero instaladas bancadas de granito polido

    nas dimenses indicadas.

    As peas devero apresentar espessura necessria para suportar

    o prprio peso e as cargas a serem acrescentadas no decorrer da

    utilizao.

    A colorao dever ser aprovada pela fiscalizao e ser mantida

    uniforme em todo o conjunto.

    Nos locais com cuba est dever ser confeccionada do mesmo

    material e manter a estanqueidade.

    As arestas e quinas devero apresentar acabamento

    arredondado.

  • 31 /46

    2.3.3.11. Piso vinlico

    Nos pisos e rodaps, conforme indicado em Projeto

    Arquitetnico, dever ser prevista a colocao de manta vinlica

    formando um conjunto nico, sem juntas. A mesma dever seguir

    padro aprovado pela fiscalizao atravs de amostra. A superfcie

    dever ser preparada para receber a manta conforme as indicaes do

    fabricante, assim como o adesivo respectivo. Devero ser considerados

    todos os elementos e acessrios necessrios para a fixao da mesma

    como cantoneira para rodap, cordes de solda, etc. A manta dever

    possuir impermeabilizao superficial.

    2.3.4. Pintura

    As edificaes devero ser pintadas na parte interna bem como

    na externa conforme a indicao em Projeto Arquitetnico. Utilizando

    material de primeira qualidade.

    A seguir sero descritos os cuidados a serem tomados para o

    preparo e pintura das superfcies.

    As cores e marcas dos produtos devem passar pela aprovao da

    fiscalizao.

    A contratada dever seguir as orientaes do fabricante quanto

    aos tempos de secagem necessrios entre uma demo e outra, sendo

    que a quantidade de demo ser condicionada obteno de uma

    superfcie homogenia, nunca inferior a duas.

    Todas as esquadrias devero ser entregues pintadas.

    2.3.4.1. Servios preliminares

    As superfcies a serem pintadas devero ser cuidadosamente

    limpas e isentas de partculas soltas, leos, graxas, mofo ou qualquer

    tipo de sujeira. Convenientemente preparadas para o tipo de pintura a

    que se destinam.

  • 32 /46

    Deve-se evitar a pintura externa estando tempo chuvoso e a

    pintura de modo geral quando a temperatura ambiente estiver abaixo

    de 10c ou superior a 40 c, bem como sol incidente na superfcie com

    alta temperatura, ambientes fechados e sem circulao de ar.

    O numero de demos, prepara de fundo selador especfico para o

    tipo de tinta a ser utilizada, e regularizao das superfcies atravs de

    aplicao de lixa devero ser aquelas no qual correspondem a um bom

    acabamento final.

    Devero ser tomadas precaes especiais no sentido de evitar

    respingos de tinta em superfcies no destinadas pintura, como vidros

    e ferragens de esquadrias.

    2.3.4.2. Pintura externa

    Externamente as paredes e elementos de fachada recebero

    pintura com tinta acrlica semi-brilho na cor definida pelo projeto

    arquitetnico.

    Preparo das superfcies externas e execuo da pintura:

    Esperar a superfcies estarem secas por completo;

    Correo das superfcies com massa acrlica ou reboco,

    quando necessrio;

    Aps secagem lixar a superfcie e limpar;

    Aplicar uma demo de selador acrlico ou fundo sinttico;

    Aplicar a tinta acrlica com rolo e pincel em tantas demos

    quantas forem necessrias para o bom acabamento final

    da superfcie.

    2.3.4.3. Pintura interna

    As paredes internas, conforme indicado, devero receber fundo

    preparador ou selador e pintura com tinta acrlica semi-brilho

    Preparo das superfcies internas e execuo da pintura:

    Esperar a superfcies estarem secas por completo;

  • 33 /46

    Limpeza da superfcie com pano seco, aspirador ou

    vassoura;

    Limpeza da superfcie com pano mido;

    Aps secagem

    Correo das superfcies com massa acrlica ou reboco,

    quando necessrio;

    Aps secagem lixar a superfcie e limpar;

    Aplicar uma demo de selador acrlico ou fundo sinttico;

    Aplicar a tinta acrlica com rolo e pincel em tantas demos

    quantas forem necessrias para o bom acabamento final

    da superfcie.

    2.3.4.4. Pintura esquadrias de madeira

    Observando o quadro de esquadrias, onde for especificado

    portas com acabamento de madeira, as mesmas recebero pintura com

    verniz incolor.

    Preparo das superfcies de madeira e execuo da pintura:

    Lixar bem a superfcie, a fim de remover resduos e

    possveis imperfeies;

    Limpar a superfcie para remover o p resultante do

    lixamento;

    Aplicar verniz esmalte em quantas demos forem necessrias para o bom acabamento final da superfcie.

    2.3.4.5. Pintura epxi

    Internamente as paredes, conforme indicado, recebero pintura

    com tinta epxi semibrilho ou acetinada, conforme indicao do

    fabricante.

    As superfcies internas onde sero aplicadas a pintura devero

    receber preparo da base conforme indicao do fabricante, ser limpas

    com pano seco, aspirador ou vassoura, receber limpeza compano

  • 34 /46

    mido, deixar secar, corrigir com massa corrida ou reboco, quando

    necessrio, aplicar uma demo de tinta epxi, aplicar a tinta acrlica

    com rolo e pincel em tantas demos quantas forem necessrias para o

    bom acabamento final da superfcie e entre demos a superfcie dever

    ser lixada.

    2.3.5. Esquadrias

    A execuo dos trabalhos de esquadrias dever ser realizada

    com a maior perfeio, mediante o emprego de mo-de-obra

    especializada, de primeira qualidade e executado rigorosamente de

    acordo com os respectivos detalhes.

    O material deve ser de primeiro uso, limpo, perfeitamente

    desempenado e sem nenhum defeito de fabricao.

    As esquadrias devero ser entregue completas, com ferragens,

    fechaduras, jogo de chaves, travas adicionais, etc. Devidamente

    acabadas e pintadas no acabamento final. Devendo todos estes custos

    estar incluso dentro destes servios na planilha oramentria.

    As esquadrias devero apresentar as dimenses e caractersticas

    indicadas em projeto, constantes na tabela de esquadrias.

    Detalhamento, quando necessrio, ser fornecido em momento

    oportuno pela fiscalizao.

    2.3.5.1. Ferragens

    Nas esquadrias em geral, recebero todos os acessrios de

    primeira qualidade adequados a cada modelo. Todas as portas

    recebero chave e fechadura do tipo recomendado para portas

    externas/internas conforme o caso. Cada acessrio/componente

    somente poder ser instalado aps aprovao da fiscalizao.

  • 35 /46

    2.3.5.2. Dobradias

    Todas as portas recebero um conjunto mnimo de trs

    dobradias de X 3 em lato polido, de primeira qualidade.

    2.3.5.3. Fechaduras e cilindro

    Devero ser colocadas em todas as portas de madeira. Sero em

    lato pintado, de primeira qualidade, em cores a serem definidas pela

    fiscalizao.

    2.3.5.4. Fechaduras para banheiro

    As portas boxes dos sanitrios recebero travas internas, em

    alumnio, conforme o acabamento especificado para cada ambiente.

    2.3.5.5. Janelas de correr

    As janelas de correr devem ser em alumnio natural com folhas

    colocadas completas incluso vidro incolor transparente.

    A execuo dos servios de serralheria sero executados por

    empresa e profissionais especializados, de acordo com o projeto

    arquitetnico.

    A empresa que executar as esquadrias dever fazer sua

    colocao.

    As esquadrias nunca sero foradas em vos que estejam em

    desacordo com suas medidas e alinhamentos. Somente sero aceitas

    esquadrias em pleno funcionamento.

    Devero ser entregues na obra em embalagens que as protejam

    mesmo aps a colocao, at o final da obra.

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    2.3.5.6. Janelas de alumnio mximo-ar

    As janelas do tipo mximo-ar, em alumnio natural. A modulao

    e dimenses seguiro as determinaes de projeto.

    As dimenses da estrutura e ferragens correspondero aquela

    que apresente a resistncia e segurana necessrias para o usurio e a

    estabilidade da janela

    Os perfis e os processos construtivos no podem apresentar

    defeitos que comprometam a resistncia e/ou desempenho. Todos os

    componentes devem receber um tratamento adequado, destinado a

    garantir o desempenho do conjunto em condies normais de utilizao

    previstas nas normas tcnicas.

    As janelas sero guarnecidas com vidro incolor transparente.

    2.3.5.7. Proteo em veneziana

    Nos locais indicados como proteo para equipamentos de ar

    condicionado, sero utilizadas venezianas de alumnio natural.

    As dimenses da estrutura e ferragens correspondero aquela

    que apresente a resistncia e segurana necessrias para o usurio e a

    estabilidade do conjunto.

    Os perfis e os processos construtivos no podem apresentar

    defeitos que comprometam a resistncia e/ou desempenho. Todos os

    componentes devem receber um tratamento adequado, destinado a

    garantir o desempenho do conjunto em condies normais de utilizao

    previstas nas normas tcnicas.

    2.3.5.8. Portas em madeiras

    As portas em madeiras devero seguir as especificaes do

    projeto. Ficando sob responsabilidade da contratada verificar as

    medidas in loco e compar-las com as presentes em projeto, se houver

  • 37 /46

    diferenas a fiscalizao deve ser consultada para autorizar possveis

    modificaes.

    Sero recusadas peas que apresentarem sinais de

    empenamento, descolamento, rachaduras, lascas, desigualdade de

    madeira ou qualquer outro defeito.

    A execuo dos acabamentos e arremates das guarnies, como

    rodaps e/ou revestimentos de paredes adjacentes, merecero por

    parte da contratada cuidados especiais. Os mesmos sero submetidos a

    prvia aprovao da fiscalizao.

    As molduras e marcos (guarnies) devero ser em madeira

    macia de boa qualidade, seca e sem ns. Devero ser lixados e

    plainados, de maneira a garantir um perfeito acabamento para receber

    a pintura.

    Os marcos (guarnies) das portas de madeira devero ter a

    espessura de 4cm, executados em madeira de primeira qualidade e

    devero ser chumbados alvenaria com massa forte e o auxilio de

    pregos galvanizados, e ainda, parafusados em tacos de madeira de

    primeira qualidade aprovada pela fiscalizao chumbado previamente

    na paredes. Os furos devero ser tampados ou vedados com

    acabamentos na mesma cor da madeira. No sero aceito as

    instalaes das portas com preenchimento com espuma expansiva. Os

    marcos devero ser chumbados s paredes estando perfeitamente

    alinhados, aprumados e centralizados nos seus respectivos vos.

    Nas portas em que possuam visor segundo as especificaes do

    projeto, o mesmo ser de vidro comum transparente.

    2.3.6. Vidraria

    A manipulao deste material dever ser executada de maneira

    que no entrem em contato com materiais que possam danificar suas

    superfcie ou bordas.

    No sero aceitas peas fora das especificaes de projeto.

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    Os dispositivos de colocao devero assegurar total segurana

    de colaboradores e posteriormente dos usurios da edificao.

    As fachadas externas onde h pano de vidro sero guarnecidas

    com vidro de segurana temperado liso com espessura de 10mm.

    Em clarabias e coberturas sero empregados vidros aramados

    fixados sobre base niveladora formando caimento necessrio para o

    escorrimento das guas, as juntas sero seladas com material

    impermeabilizante.

    2.3.7. Peitoris em ardsia polida

    Os peitoris sero executados nos locais previstos em projeto

    arquitetnico conforme quadro de esquadrias e na face inferior dever

    ser assentada com argamassa apropriada.

    Todas as peas devem receber polimento, receber camada de

    resina especial para proteo e apresentar uma superfcie livre de

    imperfeies, orifcios e irregularidades na totalizao. Deve ser

    submetida fiscalizao amostras no retornveis, de modo que a

    fiscalizao possa acompanhar a colocao das pedras e garantir um

    padro na tonalidade e acabamentos.

    2.3.8. Cobertura e forros

    As coberturas sero compostas por estrutura de madeira

    pontaletada apoiada sobre a laje e paredes cobertas com telhas de

    fibrocimento. Sendo os beirais protegidos com forro de madeira.

    2.3.8.1. Estruturas em madeira

    O projeto de cobertura e telhado dever obedecer NBR-6120 (

    NB-5 ) e NBR-6123 ( NB-599 ), no que for aplicvel ao caso.

    As telhas a serem utilizadas na construo sero do tipo

    fibrocimento 8mm, a madeira dever ser de lei, tipo itaba.

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    O trnsito, durante a execuo dos servios, dever ser feito

    sobre tbuas, nunca sobre telhas. Os funcionrios que realizarem este

    servio devero fazer uso de EPIs, principalmente cinto de segurana.

    As vedaes sero efetuadas com calafetador que mantenha

    flexibilidade permanente e apresente alta aderncia e resistncia

    gua e ao do tempo. Todo o conjunto de fixao est incluso no

    oramento juntamente com as telhas.

    A colocao das telhas dever seguir as recomendaes do

    Fabricante.

    A madeira a ser utilizada, para formar as estruturas dos telhados,

    dever ser imunizada com produto que elimine a eventual presena de

    cupins ou outros insetos e pragas e devem apresentar garantia de no

    mnimo 5 anos.

    A execuo dos servios de cobertura devero seguir projeto

    especfico de estrutura, bem como seus memoriais descritivos e

    especificaes.

    O presente caderno tem por objetivo definir de modo geral e

    abrangente os parmetros e requisitos mnimos a serem seguidos na

    fabricao, montagem e inspeo.

    A CONTRATADA, de posse dos projetos bsicos dever analisar

    os documentos apresentados prevendo toda e qualquer

    complementao que se fizer necessria para o funcionamento da obra,

    incluindo a esses custos quando da apresentao da proposta oficial.

    A CONTRATADA poder, no caso seja necessrio sugerir a

    substituio de perfis por outro de resistncia equivalente ou superior,

    no caso de falta de material no mercado;

    Quaisquer modificaes no projeto devero ser submetidas

    apreciao da FISCALIZAO, e s sero vlidas se aprovadas por

    escrito;

    A CONTRATANTE E A FISCALIZAO no admitiro gastos

    adicionais pelos motivos expostos anteriormente;

    Caso o proponente fabricante encontre erros ou omisses em

    qualquer um dos documentos dos projetos apresentados, dever

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    comunicar ao contratante para o encaminhamento de solues j na

    fase de apresentao da proposta, no sendo aceita qualquer adicional

    aps a apresentao da proposta.

    O fabricante dever colocar a disposio do inspetor os

    certificados relativos a todos os materiais examinados e quaisquer

    outros que se fizerem necessrios comprovao da qualidade de

    materiais ou tcnicas e mtodos empregados; caso a fiscalizao queira

    executar por sua conta, testes adicionais, a contratada dever fornecer,

    sem qualquer nus para a proprietria fiscalizadora as amostras que se

    fizerem necessrias, escolhidas pela fiscalizao e fornecedor em

    comum acordo.

    A aceitao da estrutura pela fiscalizao, no exime a

    contratada da garantia e responsabilidade das peas e nem implica na

    aprovao dos mtodos e processos utilizados.

    A contratada dever corrigir ou substituir, as suas expensas,

    qualquer pea de estrutura, que a critrio da fiscalizao no cumpra

    com as especificaes.

    2.3.8.2. Telhas de fibrocimento

    Devero ser previstas as cumeeiras das mesmas linhas e

    acabamento de telha, assim como os demais acessrios que se fizerem

    necessrios para a sua correta fixao e acabamento.

    A colocao das telhas dever ser feita conforme indicao do

    fabricante.

    As telhas no devero apresentar quebras, rebarbas e fissuras

    na sua superfcie.

    2.3.8.3. Forro de PVC

    A execuo do forro de PVC ser nos locais definidos pelo projeto

    arquitetnico. O forro na cor branca, com dimenses mnimas de

  • 41 /46

    200mm e o perfil de contorno de sustentao do roda forro ser no

    mesmo material

    A colocao seguira as especificaes de manuseio e instalaes

    fornecida pelo fabricante e fixada em guias metlicas travadas

    estrutura do telhado no andar superior e na laje no pavimento trreo.

    2.3.8.4. Rufos

    Toda a platibanda dever receber pingadeira a fim de evitar

    manchas provocadas pela gua escorrendo na parede.

    2.3.8.5. Condutores e calhas

    Na coleta das guas pluviais sero usadas calhas em chapas

    galvanizadas, colocadas nos beirais, devendo a mesma ser dobrada nas

    bordas evitando a passagem de gua.

    O dimensionamento das calhas e coletores deve seguir de

    acordo com os detalhes definidos em projeto em funo do ndice

    pluviomtrico da regio da cidade de concrdia.

    2.3.9. Louas sanitrias e metais

    Os aparelhos e metais sanitrios, equipamentos afins, cubas e

    bancadas, pertences a peas complementares sero fornecidos e

    instalados pela contratada, com a devida verificao quanto ao perfeito

    estado antes de seu assentamento, bem como obedecendo s

    especificaes tcnicas e orientaes de seus fabricantes, alm dos

    desenhos e detalhes do projeto arquitetnico.

    2.3.9.1. Vaso sanitrio

    O vaso sanitrio devero ser em grs porcelnico na cor branca

    de primeira qualidade, sendo para cada vaso sanitrio deve

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    acompanhar uma papeleira e os assentos sanitrios sero em material

    plstico, ABS ou similar, original para a linha , da mesma cor e

    fabricante das loucas sanitrias.

    A execuo com relao aos banheiros destinados as pessoas em

    cadeiras de rodas devesse ser observada a norma brasileira (NBR

    9050:2004) acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e

    equipamentos urbanos.

    2.3.9.2. Lavatrio

    Os lavatrios devero ser em grs porcelnico na cor branca de

    primeira qualidade.

    A execuo com relao aos banheiros destinados as pessoas em

    cadeiras de rodas devesse ser observada a norma brasileira (NBR

    9050:2004) acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e

    equipamentos urbanos.

    2.3.9.3. Metais e acessrios

    Nos sanitrios das pessoas em cadeiras de rodas devero ser

    colocadas barras de ao devidamente pintadas com tinta automotiva

    em cor prata, devendo obedecer norma brasileira (NBR 9050:2004) de

    acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos

    urbanos. Devero ser previstos acessrios como papeleiras, porta papel

    toalhas e saboneteiras para sabo liquido.

    Todos os metais sanitrios (torneiras gerais de lavatrios,

    mictrios) sero do tipo com registro regulador de vazo, acionados

    mediante presso manual, com peas de acabamento cromadas. Os

    modelos devero ser aprovados atravs de amostra junto fiscalizao.

    Nas cubas, a sada do esgoto ter sua descida pela parede

    atravs de sifo, no sendo admitido em hiptese alguma a decida

    direta at o piso. As tampas dos ralos ser em grelhas metlicas

    cromada.

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    Os dispositivos de descargas para as bacias sanitrias devero

    ser instaladas uma para cada vaso sanitrio conforme a definio em

    projeto hidrosanitrio.

    2.3.10. Cerca

    No permetro da gleba ser executada cerca com mouro de

    concreto, tela e base de concreto.

    O mouro ser de concreto pr-moldado com a ponta em ngulo

    sendo enterrado a uma profundidade que de estabilidade ao conjunto.

    A tela ter malha de 8x8cm e dever cobrir a rea do topo do

    mouro base, transpassando esta para evitar vos grandes.

    Na base da cerca ser erguida e pintada a uma altura de 40cm.

    Nos locais indicados em projeto dever ser executado estrutura

    que suporte portes de chapa de ferro e tela.

    2.4. ESTRUTURAS MOLDADAS EM LOCO

    A execuo das estruturas dever seguir as orientaes e

    especificaes contidas em memorial descritivo especfico juntamente

    com o projeto estrutural para estruturas em concreto armado.

    Todos os matrias a serem empregados devero atender s

    prescries das Normas Brasileiras da ABNT que lhe forem cabveis.

    Todos os matrias devero ser de primeira qualidade e primeiro uso.

    2.5. INSTALAES ELETRICAS

    As instalaes eltricas devem seguir as orientaes e

    especificaes contidas em memorial descritivo especifico juntamente

    com o projeto eltrico.

    Qualquer situao de servios, que implique em trabalhos com

    ramais alimentados, dever ter seu corte previamente combinado com

    os usurios do local. Em hiptese alguma devero ser efetuados os

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    servios de maneira a colocar funcionrios, transeuntes em risco. Todos

    os servios em fase interligao com a rede existente devero ser

    efetuados com sistema desligado.

    Todos os materiais a serem empregados devero atender s

    prescries das Normas Brasileiras da ABNT que lhe forem cabveis.

    Todos os materiais devero ser de primeira qualidade e primeiro uso.

    2.6. INSTALAES HIDRAULICAS SANITARIAS

    As instalaes hidrulicas - sanitrias devem seguir as

    orientaes e especificaes contidas em memorial descritivo especifico

    juntamente com o projeto hidrosanitrio.

    O projeto de drenagem (consiste no dimensionamento e

    detalhamento dos dispositivos necessrio proteo da via contra a

    ao das guas) deve ser parte integrante do projeto hidrossanitrio.

    Os dispositivos de drenagem superficial visam um perfeito e

    rpido escoamento das guas que incidem sobre a plataforma dos

    terrenos e adjacentes.

    Sero instalados sistemas de captao e utilizao das guas

    pluviais e aquecimento solar da gua.

    2.7. INSTALAES PREVENTIVAS DE INCDIO

    As instalaes preventivas de incndio devem seguir as

    orientaes e especificaes contidas em memorial descritivo especifico

    juntamente com o projeto preventivo de incndio.

    2.8. INSTALAES TELEFNICAS

    As instalaes de telefonias devem seguir as orientaes e

    especificaes contidas em memorial descritivo especifico juntamente

    com o projeto de instalaes telefnicas.

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    2.9. INTALAES DE SISTEMAS DE LGICA

    As instalaes de sistemas de lgica devem seguir as

    orientaes e especificaes contidas em memorial descritivo especifico

    juntamente com o projeto de instalaes sistemas de lgica.

    As instalaes de sistemas de alarme devem ter condutores

    independentes somente para esta funo especifica.

    2.10. DISPOSIES FINAIS

    O projeto arquitetnico e projetos complementares so partes

    integrantes do edital, devendo ser obedecidos rigorosamente.

    Todos os servios e materiais que porventura no foram

    especificados, porm inerentes e necessrios ao bom andamento da

    obra e objetivo do projeto, sero considerados como descritos,

    quantificados e de inteira responsabilidade da contratada, evitando

    assim, futuros aditivos.

    A empresa, ainda na condio de proponente, ter analisado os

    servios, oramento e memorial descritivo, a fim de obter

    esclarecimentos sobre eventuais discrepncias junto ao rgo

    responsvel ou impugnar o edital, no sendo aceito posteriormente

    aditivos em funo de m interpretao das especificaes do

    memorial.

    A obra deve ser entregue completamente limpa interna e

    externamente, sendo removido todo o entulho e em pleno

    funcionamento das instalaes eltricas, hidrosanitrias e preventiva de

    incndio.

    Os servios sero acompanhados pela fiscalizao, podendo a

    mesma impugnar qualquer trabalho que no satisfaa as condies

    deste memorial, sendo a contratada a demolir /refazer, sem nus para a

    contratante.

    Para qualquer esclarecimento referente ao projeto, oramento

    e/ou memorial descritivo, a empresa deve dirigir-se ao contratante.

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    Devem ser obedecidas rigorosamente as maneiras de instalao

    recomendadas pelos fabricantes dos materiais.

    Blumenau, 23 de agosto de 2012.

    MARCELO BRADACZ LOPES Arquiteto e Urbanista CREA/SC: 93.399-4