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Fortaleza, CE - domingo, 27 de novembro de 2005 AIRM – ASSESSORIA DE IMPRENSA E RELAÇÕES COM A MÍDIA - UNIDADE DE CLIPPING FIEC - De Olho no Dinheiro - Ind ú stria - Neg ó cios & Mercado - Cinco anos BNDES na Fiec - Curtas - Lan ç amento SESI - SESI - Agente Administrativo SENAI - Cursos - FIEC/SENAI/CETAE IEL - IEL/CE - Est á gios - Cursos - IEL/CE ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL - Governador coloca o p é na estrada ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL - Sat é lite - Curso AEDI - AEDI entrega Trof é u Virg í lio T á vora à Gerdau AGRICULTURA - Projeto de floricultura cearense ganha premio nacional BRASIL - Pobreza teve queda em 2004, revela IBGE COMÉRCIO EXTERIOR - Ind ú stria j á se autodenomina "moeda de troca" EMPRESARIADO - S ô nia Pinheiro - D É JEUNER EMPRESAS - Pela Fechadura - Empresas INDÚSTRIA - Negocia çõ es comerciais e desindustrializa çã o INDÚSTRIA DE CALÇADOS - Cariri - Alpargatas INDUSTRIALIZAÇÃO - CEARÁ - De A a Z - Primeira Linha Página 1 de 22 Clipping Dia -a -Dia - 27/11/2005 - Informa ção - Publica ção - Not í cia - Information -... 6/12/2005 http://www.sfiec.org.br/clipping/edicoes/Novembro2005/Clipping_271105.Html

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Fortaleza, CE - domingo, 27 de novembro de 2005

AIRM – ASSESSORIA DE IMPRENSA E RELAÇÕES COM A MÍDIA - UNIDADE DE CLIPPING

FIEC - De Olho no Dinheiro - Indústria - Negócios & Mercado - Cinco anos BNDES na Fiec - Curtas - Lançamento SESI - SESI - Agente Administrativo SENAI - Cursos - FIEC/SENAI/CETAE IEL - IEL/CE - Estágios - Cursos - IEL/CE ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL - Governador coloca o pé na estrada ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL - Satélite - Curso AEDI - AEDI entrega Trof éu Virgílio Távora à Gerdau AGRICULTURA - Projeto de floricultura cearense ganha premio nacional BRASIL - Pobreza teve queda em 2004, revela IBGE COMÉRCIO EXTERIOR - Indústria j á se autodenomina "moeda de troca" EMPRESARIADO - Sônia Pinheiro - DÉJEUNER EMPRESAS - Pela Fechadura - Empresas INDÚSTRIA - Negociações comerciais e desindustrialização INDÚSTRIA DE CALÇADOS - Cariri - Alpargatas INDUSTRIALIZAÇÃO - CEARÁ - De A a Z - Primeira Linha

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- De Olho no Dinheiro - Energia: a novela de volta INFRA-ESTRUTURA - PPPs: caminho para retomar investimentos POLÍTICA - RUMO A 2006 - Em crise, PT vive indefinição no Ceará - Pela Fechadura - Peças íntimas - Vale Tudo - Pia batismal - Maior aliado, maior dor de cabeça - RUMO A 2006 - Eunício: poss ível adversário - De bolso cheio em ano eleitoral SINDICATO - De Olho no Dinheiro - Maior pólo cosmético TURISMO - PERFIL: HENRIQUE SÉRGIO DE ABREU - Para repensar o papel do turismo no Ceará

O POVO 27 de novembro de 2005

 REUNIÃO DA DIRETORIA DA CNIDe Olho no Dinheiro - Indústria O presidente Jorge Parente, da Fiec, viaja nesta terça-feira a Brasília, para reunião da diretoria da CNI - Confederação Nacional da Indústria. Entre os assuntos em pauta está o futuro da indústria e o desenvolvimento brasileiro. TOPO

DIÁRIO DO NORDESTE 27 de novembro de 2005

 POSTO AVANÇADO DO BNDESNegócios & Mercado - Cinco anos BNDES na Fiec Ao completar 5 anos de existência, o Posto Avan çado do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social), localizado na Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), contabiliza o recebimento de pedidos de financiamento de 5.937 empresas, correspondendo ao valor total de R$ 6,43 bilhões. Desse montante, R$ 1,2 bilhão refere-se a pleitos realizados este ano 886 empresas. O posto teve origem no dia 20/11 de 2000, com a assinatura do termo de cooperação pelos presidentes da Fiec, Jorge Parente da Frota Júnior, e do BNDES à época, Francisco Gros. Seu objetivo é facilitar o acesso às linhas de crédito e financiamento do Banco, além de acompanhar os pleitos dos empresários cearenses e esclarecer dúvidas quanto ao enquadramento de projetos, com o objetivo de ajudar a promover o desenvolvimento do Estado e gerar emprego e renda. TOPO

DIÁRIO DO NORDESTE 27 de novembro de 2005

 INSTITUTO FIEC DE RESPONSABILIDADE SOCIACurtas - Lançamento

Lançamento I Dois livros serão lançados nesta segunda-feira, às 20 horas, na Casa Cor Ceará 2005. O primeiro, sob o título “Arte Tremembé”, é escrito pelo artista plástico Roberto Galvão. A publicação mostra a hist ória do povo da Serra da Ibiapaba e sua ligação com os índios, desde antes da chegada dos europeus na região até os dias atuais. A área foi escolhida por conta da diversidade cultural, com fortes traços indígenas revelados pelos moradores. É resultado da parceria do Sebrae-CE, por meio do Programa de Artesanato “Irmãos do Ceará”, com o Instituto Fiec de Responsabilidade Social.

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Lançamento II A segunda publicação é um catálogo sobre “Artesanato na decoração cearense”, que traz ambientes exibidos na edição da Casa Cor Ceará 2004. O material é uma mostra do talento e trabalho desenvolvido por 22 grupos de artesanato apoiados pelo Sebrae-CE (Programa “Irmãos do Ceará”). Os lançamentos acontecerão no “Armaz ém do artesanato”, um dos 30 espaços da atual Casa Cor. TOPO

DIÁRIO DO NORDESTE 27 de novembro de 2005

 SELEÇÃOSESI - Agente Administrativo SESI - Agente Administrativo

TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005

 CURSOSCursos - FIEC/SENAI/CETAE FIEC/SENAI/CETAE 3281.6877 IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DA QUALIDADE ISO 9001 (20H) - R$ 115,00. 28/11 a 02/12/05. Proporcionar aos participantes conhecimentos básicos sobre a metodologia de implantação do. Sistema da Qualidade ISO 9000. Público-alvo: profissionais que atuam ou pretendem atuar em Sistemas de Gestão da Qualidade. AUDITORES INTERNOS DE QUALIDADE (20H) - R$ 120,00. 05 a 09/12/05. Capacitar e atualizar profissionais da área da Qualidade ná elaboração e execução de programas c. Auditorias Internas da Qualidade. Público-alvo: profissionais que estejam implementando ou pretendem implementar sistemas da qualidade. CONSTRUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO (30H) - R$ 100,00. 05 a 16/12/05. Elaborar materiais didáticos impressos. Público-alvo: Profissionais que se propõem a elaborar materiais didáticos impressos para serem utilizados em salas de aula, treinamentos, em seminários etc. CONHECENDO A NORMA ISO 14000 (30H) - R$ 100,00. 5 a 16/12/2005. Capacitar os participantes no entendimento da ISO 14001 - Norma de Sistema de Gestão Ambiental; Formentar uma visão cr ítica e discorrer sobre as vantagens econômicas e tecnológicas de um sistema de gerenciamento ambiental.

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Público Alvo: Pessoas interessadas em programas de Gestão ambiental, que pretendam entender e/ou implantar a série de normas 14001. TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005  ESTÁGIOSIEL/CE - Estágios IEL/CE Instituto Euvaldo Lodi Av. Barão de Studart, 1980 - sobreloja Tel´s: 3466.6514/3466.6510 ADMINISTRAÇÃO Vagas: 1 Carga horária: 40h/sem Remuneração: R$ 500 + transporte Requisitos: Cursar a partir do 3° semestre, conhecimento em Word, Excel e Power Point DESIGN / DESENHO INDUSTRIAL Vagas: 1 Carga horária: 40h/sem Remuneração: R$ 400 + transporte Requisitos: Cursar a partir do 4° semestre, conhecimento em CorelDraw, Photoshop, PageMaker GESTÃO EMPRESARIAL Vagas: 1 Carga horária: 40h/sem Remuneração: R$ 387 + transporte + alimentação Requisitos: Cursar a partir do 3° semestre, conhecimento em relacionamento de grupos, organizado e métodos de planejamento. ENSINO M ÉDIO Vagas: 2 Carga horária: 20h/sem Remuneração: R$ 150 + alimentação Requisitos: Cursar 1o ou 2o ano. TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005  CURSOSCursos - IEL/CE IEL/CE 3466.6508 / 3466.6509 / 3466. 6514 / 3264.4176 - capacitaçã[email protected] Instituto Euvaldo Lodi Endereço: Avenida Barão de Studart, 1980, sobreloja. Telefones: (85) 3224-0868 / 3466-6508 / 3466-6509 / 3264-4176 PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DA QUALIDADE - Inscrições abertas. Início das aulas: 27/jan/2006. Objetivo: Proporcionar aos participantes conhecimentos na área da Qualidade que permitam um melhor desempenho, no que concerne a mudança em cultura, estratégias, processos e estruturas organizacionais, priorizando a qualidade como enfoque competitivo para a empresa. Conteúdo: Comportamento Organizacional, Fundamentos da Qualidade, Controle Estatístico da Qualidade, tecnologias de Gest ão, Gestão de Serviços, Custos Aplicados a Qualidade, e outros. Parceria: UFC/FIEC. PÓS-GRADUAÇÃO EM ASSESSORIA EMPRESARIAL - Inscrições abertas. Início previsto: 17/03/2006. Atividades de assessoramento e gestores e atualização em conhecimentos e t écnicas de trabalho.

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O POVO 27 de novembro de 2005

 GOVERNO LÚCIO ALCÂNTARAGovernador coloca o pé na estrada Lúcio Alcântara está perto de bater um recorde. O governador já visitou 164 municípios ao menos uma vez desde que tomou posse - uma média superior a um município por semana Érico Firmo da Redação A receita de Brasília deve se repetir no Ceará. PT l á e PSDB cá apostam no casamento de economia em ordem e combate à pobreza para garantir a reeleição em 2006. No Estado, o cenário está montado e as armas escolhidas, mas falta os personagens entrarem no palco. Os mais fortes adversários dos tucanos ainda não definiram se entram na disputa, enquanto o PT est á dividido entre ter ou não candidato. Já o governador Lúcio Alcântara, na semana passada, em entrevista ao O POVO, deu todos os sinais de que será candidato à reeleição. O comando político do governo do Estado não pretende deixar frentes em aberto na luta para permanecer à frente dos destinos do Ceará. De um lado, os operadores políticos do Cambeba apostam em uma superexposi ção do governador no interior do Estado. De outro, foi escalado um posto avançado específico para preparar uma ofensiva sobre Fortaleza, ponto fraco eleitoral do PSDB há mais de uma década. Nas duas trincheiras, o governo joga as fichas em uma enxurrada de obras com o carimbo de Lúcio Alcântara. O cronograma da Secretaria do Governo (Segov) prevê que, até junho, o governador deve participar de algo em torno de 150 a 180 inaugurações - mais de uma nova obra para cada um dos 149 dias úteis at é lá. O governador que se candidatar à reeleição é proibido de participar de inaugurações nos três meses anteriores à eleição. A agenda de Lúcio no Interior é intensa a ponto de estar perto de bater um recorde. Até semana passada, o governador havia visitado 164 municípios pelo menos uma vez desde que tomou posse, em 2003. Uma média superior a um novo município por semana - Lúcio assumiu o governo há 151 semanas. Caso não haja mudanças de agenda de última hora, a Segov pretende concluir as visitas aos municípios restantes at é o dia 9 de dezembro. Segundo a secretaria, será a primeira vez que um governador visita todos os municípios do Estado em um só mandato, isso ainda com o terceiro ano de governo incompleto. Os investimentos em infra-estrutura ganharam tratamento de questão de governo. A Segov prepara um sistema informatizado em que todas as 17 secretarias enviarão para o cérebro político da administração Lúcio as demandas por obras, divididas por municípios, apresentadas por prefeitos, lideranças comunitárias, vereadores e também ex-prefeitos que são aliados do governo e que perderam a prefeitura para opositores. A rede informatizada permitirá estabelecer prioridades e confrontará as demandas com aquilo que é possível atender. Segundo o secretário adjunto da Segov, Júlio César Batista, o programa dará mais agilidade e controle na liberação de obras. O sistema deve entrar em operação já nos primeiros dias de 2006. A secretaria terá controle das obras de ponta a ponta, a partir do pedido das lideranças locais até o momento em que estiver pronta para ser inaugurada. É nesse momento que a Segov marcará o dia da visita do governador. A presença constante de Lúcio Alcântara em inaugurações de obras é casada a uma estratégia de comunicação e articulação política focada na figura do governador. De um lado, as lentes da comunicação institucional procuram com insistência o governador a cada peça publicitária. De outro, em meio ao cenário de indefinição em relação às alianças, a articulação política foi orientada pelo titular da Segov, Luiz Pontes, a fortalecer a imagem pessoal do governador. A relação com prefeitos e lideranças municipais passa por cima de partidos. Indícios de uma ecl ética base de sustentação em 2006. Embora o PSDB tenha eleito 70 prefeitos em 2004, hoje a base aliada do Palácio Iracema passa de 130. TOPO

DIÁRIO DO NORDESTE 27 de novembro de 2005  

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PROGRAMA COZINHA BRASIL - PACATUBASatélite - Curso A Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pacatuba promoverá, de cinco a nove de dezembro e de 12 a 16 de dezembro, dois cursos da Cozinha Brasil Alimentação. A finalidade é fornecer informações aos participantes sobre educação alimentar, oportunizando às donas-de-casa, que residem em comunidades carentes, de aprenderem a manipularem os alimentos, aproveitando os recursos da própria região. TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005  AEDI - TROFÉU VIRGÍLIO TÁVORA À GERDAUAEDI entrega Troféu Virgílio Távora à Gerdau

AEDI entrega Troféu Virgílio Távora à Gerdau

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DIÁRIO DO NORDESTE 27 de novembro de 2005

 FLORICULTURA CEARENSEProjeto de floricultura cearense ganha premio nacional Conhecido no Brasil inteiro por causa dos anos consecutivos em que é castigado por secas constantes, o Ceará se consolida como um dos maiores produtores e exportadores, de flores e rosas do país. E o projeto recebe dia 30 de novembro, em Brasília, o reconhecimento pelo bom desempenho. O programa de Desenvolvimento da Floricultura Cearense será uma das 20 r iniciativas a receber o Programa de Gestão Pública e Cidadania da Fundação Getúlio Vargas e da Fundação Ford, com ò apoio do BNDES. O Programa foi escolhido entre outras 500 iniciativas. A mudança de deserto para jardim começou a partir de um diagnóstico e uma s érie de ações realizadas pelo Sebrae/CE no período de 1999 a 2000 ajudaram a mudar a história da floricultura cearense. Na primeira pesquisa realizada pelo setor junto aos espaços de produção, de distribuição, de comercialização final e, mesmo, de consumo das flores, foi constatado que a oferta o dominante no mercado era proveniente do Sudeste; a produção local só cobria o 20%; a tecnologia, os insumos, a mão-de-obra especializada eram trazidos de longe e que a qualidade desse produto, vindo de fora era superior a do congênere do Estado. Com base nesse quadro mencionado, foi possível listar as providências que as constatações indicavam: preparação dos produtores; investimento em a marketing; incremento da estrutura de comercialização; popularização dos p pontos de venda; e assistência técnica aos produtores. Assim, o cultivo de flores começou a crescer no Ceará. Hoje o Estado tem 36 hectares de rosas em produção. Em cinco anos, o Ceará transformou-se numa potência no agronegócio de flores. Numa parceria entre o Sebrae/CE, Associação de Floricultores e empresas que atuam no setor, a área ocupada passou de 25 hectares em 1999 para 225 hectares neste ano. Além disso, o Cear á exportou US$ 2,1 milhão em flores, e a estimativa para este ano é alcançar US$ 4,1 milhões. Dos 120 hectares cobertos com estufas em todo o país, o Ceará tem 36 hectares de rosas em produção, atualmente. Além de uma logística facilitada - o Ceará está a apenas sete horas de vôo da Europa, o Estado é o único a ter uma c âmara fria para atender os floricultores. Hoje, o principal foco da produção é o mercado externo, Europa e Estados Unidos. Das exportações, 75% foram para A Holanda, seguida de Estados Unidos (7,5%), Portugal (6,9%), e Alemanha (6,1%). Com a consolidação desses mercados, os produtores do Ceará já começam a conquistar novos destinos, enviando rosas para Espanha e Rússia e flores tropicais para Suíça e Nova Zelândia. Essa cadeia gerou cerca de 1.300 empregos diretos e 2.000 indiretos. Voltados para a exportação estão os pólos da Região Metropolitana e da Serra da Ibiapaba. Com foco no mercado estadual, regional e nacional estão os p ólos do Maciço de Baturìté e a região do Cariri. Integram esses pólos, 14 municípios: Fortaleza, Aquiraz, Euzébio, Caucaia, Horizonte, Baturité, Aratuba, Beberibe, Crato, Juazeiro, Jardim, Barbalha, Milagres e Brejo santo. TOPO

FOLHA DE SÃO PAULO 27 de novembro de 2005

 POBREZAPobreza teve queda em 2004, revela IBGE

Dois dados relevados pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) indicam que a pobreza no país teve queda em 2004. Um deles é a redução de 22,4% no número de domicílios que não tinham renda de 2003 para 2004. O outro é a expansão de 3,3% na massa salarial dos trabalhadores. Em 2003, o Brasil tinha 716 mil famílias que não dispunham de nenhuma fonte de renda. O número caiu para 585 mil. Embora a renda média do trabalhador tenha ficado estável em R$ 733 em 2004, o emprego cresceu 3,3%, o que fez subir o bolo dos salários pagos. Em 2004, a remuneração vinda do trabalho injetava mensalmente na economia cerca de R$ 58,8 bilhões. Esse valor subiu para R$ 60,8 bilhões, segundo dados extraídos da Pnad. Para Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getulio Vargas), houve uma queda significativa na pobreza. "A Pnad trouxe notícias muito boas. O aumento do emprego, da massa salarial e a inclusão de domicílios com rendimento vão revelar que a miséria do país teve uma queda que não foi pequena em 2004", afirmou. Para Neri, o enfoque dado de que o rendimento ficou estagnado é equivocado. O mais importante, diz ele, é o aumento da massa de salários. A massa salarial é calculada a partir do número total de empregados multiplicado pelo rendimento m édio. Em 2003, havia 80,163 milhões de trabalhadores no país. O número chegou a 82,816 milhões em 2004, com um crescimento de 3,3% de um ano para o outro.

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Neri afirmou que a distância entre ricos e pobres caiu e que a miséria retrocedeu de 2003 para 2004. Amanhã, a FGV lançará a pesquisa "Miséria em Queda", que apontará a redução da pobreza. Um dos indicadores a serem divulgados é justamente o recuo do número de domicílios sem rendimento. Dos 49,712 milhões de domicílios em 2003, 1,5% não tinha nenhuma fonte de rendimento, seja do trabalho, de pensões ou aposentadorias, de investimentos financeiros, aluguéis ou de programas sociais do governo. Já em 2004, 1,1% dos 50,956 milhões de lares estava nessa situação. A evolução parece pequena à primeira vista, mas Neri afirma que isso, em apenas um ano, é uma crescimento significativo. Segundo o economista, um dos motivos para a queda dos lares sem renda é o aumento da cobertura do programa Bolsa-Família, que transfere renda para 8 milhões de famílias. Talvez mais importante, porém, foi a própria expansão do emprego. "O ano de 2004 foi espetacular para o mercado de trabalho. A geração de 2,7 milhões de empregos é um dado impressionante." Desde a década de 90, a média anual de abertura de postos de trabalho tem oscilado na casa de 1,5 milhão. Para Neri, a evolução favorável do emprego, a expansão da massa de salários, a diminuição de famílias desprovidas de renda e o aumento do real do salário mínimo fizeram cair o índice de Gini, medida de desigualdade. O índice que mede a distribuição do rendimento dos domicílios brasileiros recuou de 0,545 em 2003 para 0,535 em 2004. Apesar disso, o Brasil continua tendo uma das piores distribuições de renda do mundo. TOPO

FOLHA DE SÃO PAULO 27 de novembro de 2005

 INDÚSTRIA - MOEDA DE TROCAIndústria já se autodenomina "moeda de troca" DO ENVIADO ESPECIAL A GENEBRA Ruy de Salles Cunha, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, j á entra com uma espécie de habeas corpus preventivo: denuncia uma proposta recente do Ministério da Fazenda como uma tentativa de "transformar nossa indústria em moeda de troca nas negociações internacionais, em favor da conquista de novos mercados para os produtos agrícolas brasileiros". Salles Cunha alude a um documento da Fazenda que propõe reduzir de 35% para 10,5% a tarifa m áxima registrada pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio e trazer a média dos atuais 30% para 9,79%. O governo entendeu o habeas corpus da indústria. Marco Aurélio Garcia, assessor diplomático do presidente Lula, disse que o papel da Fazenda nem existia, uma vez que não chegara ao Palácio do Planalto. Não adiantou. O papel está na pasta com que Sandra Gallina, a negociadora européia de bens industriais, anda para cima e para baixo. "Parece que eles [os autores do estudo] seguiram nossos parâmetros", festeja Gallina. É até possível que as tarifas de importação da indústria sejam preservadas no ciclo de negociações porque os europeus mostram-se pouco dispostos a ceder substancialmente em agricultura e, sem as concessões, o Brasil cede pouco nas outras áreas. Mesmo assim, a fórmula de cortes na indústria que est á sendo debatida, se adotar o coeficiente máximo citado pelo relatório do grupo de trabalho dessa área, levará a uma redução de 50% nas tarifas brasileiras. Mas aí é que entra o truque: o Itamaraty quer cortar 50% sobre a tarifa registrada na OMC (na média, 30%), com o que a média viria para 15%. Os europeus querem que a redução se faça sobre a tarifa efetivamente aplicada (12% na m édia, o que reduziria a proteção tarifária a apenas 6%). Conseqüência: "Se os países desenvolvidos forçarem os em desenvolvimento a cortar maciçamente suas tarifas industriais de maneira irrevers ível, a perspectiva futura de desenvolvimento industrial e, por extensão, de desenvolvimento econômico é realmente pálida", escreve Ha-Joon Chang, da Universidade de Cambridge. Se já é assim num momento de reduzidas ambições liberalizantes, tende a ser pior depois. A proposta da Fazenda reflete a linha de pensamento que v ê a proteção tarifária para a indústria como coisa do passado. Proteger, portanto, um dos setores tende apenas a encarecer componentes e tornar menos competitiva a exportação do produto final. Se der certo o habeas corpus preventivo da indústria eletroeletrônico, esse pode ser um dos benefici ários da "flexibilidade". Os números ajudam na argumentação: as importações de 2005 atingirão US$ 15 bilhões, US$ 8 bilhões mais que as exportações. "Se hoje, com as atuais tarifas, o valor de importações já é elevado, imagine se abrirmos indiscriminadamente", avisa Salles Cunha. (CR) TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005

 HERMANO FRANCK - AMIGO DA MARINHA

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Sônia Pinheiro - DÉJEUNER DÉJEUNER O capitão-de-fragata Flávio Condé MarliŠre comandou, sexta, com charme e descontração, o brinde de 141 anos da EAM -CE. No script: feijoada. Nos drinks iniciais, Red Label & cervejota. Entre os nomes que compuseram a relação de presenças: general Paulo Studart Filho, capit ão dos Portos Roberto Pinheiro Klein, Tib ério Burlamaqui, Chico Martins, Domenico Gabrielle, Gil Bezerra, Paulo Studart, cel. Wandocyr Romero, Gerard Boris, Meton Vasconcelos, Ary Araripe, general Théo Basto e o festejadíssimo colunista L úcio Brasileiro. Detalhe: Hermano Franck recebeu, à ocasião, medalha e diploma de Amigo da Marinha. TOPO

DIÁRIO DO NORDESTE 27 de novembro de 2005

 GAFISAPela Fechadura - Empresas O Ceará continua atraindo grandes empresas de força. Quem por aqui chegou foi a Gafisa, uma das maiores construtoras e incorporadoras do País. Lan ça empreendimento em parceria com o Beach Park, com vendas de Luciano Cavalcante. A Gafisa faz parte do grupo Ambev. TOPO

FOLHA DE SÃO PAULO 27 de novembro de 2005

 DESINDUSTRIALIZAÇÃONegociações comerciais e desindustrialização

OPINIÃO ECÔNOMICA RUBENS RICUPERO Embora bem menos do que a Argentina e a maioria dos latino-americanos, o Brasil já sofre de desindustrialização precoce, que pode se agravar se cairmos na armadilha que se prepara nas negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio). O que se trama para o final da Rodada Doha é a refilmagem do "happy end" (para os desenvolvidos) da Rodada Uruguai. Começando pela reunião de Hong Kong, de 12 de dezembro, para culminar, provavelmente em junho de 2006, prazo limite para as negociações, os europeus estão articulando, como em "O Poderoso Chefão", uma "oferta que não poderemos recusar". Isto é, a oferta em agricultura será irrisória, mas virá embrulhada em embalagem publicitária para nos fazer assumir o ônus de enfraquecer a OMC, se a rejeitarmos. A pressão sobre o Brasil e a Índia j á começou com o discurso recente de Tony Blair na City de Londres, a entrevista na qual o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, afirma que os "ganhos em agricultura não serão gratuitos", as declarações do comissário europeu Peter Mandelson de que, ao exigir muito, o Brasil arrisca ficar sem nada. A fim de poder fazer concessões em agricultura, os europeus alegam que antes o Brasil (e outros) precisa oferecer concess ões significativas em produtos industriais e serviços. A barganha pode parecer razoável, mas é vazia, porque as negociações deste mês em Genebra mostraram existir já resignação geral com um resultado medíocre em agricultura. O que os europeus oferecem, exigindo serem pagos para isso, é "cortar água", isto é, abrir mão de subsídios redundantes, que não estão sendo utilizados porque desnecess ários. A barganha, em tal caso, equivale a trocar algo -nosso mercado- por coisa nenhuma. Contudo, ainda que ocorresse um milagre e a França permitisse uma oferta real em agricultura, seria preciso questionar se vale a pena pagar o preço que está sendo cobrado. Algumas das fórmulas propostas pelos desenvolvidos em produtos industriais implicam reduções de três quartos das tarifas consolidadas e dois terços das aplicadas, incomparavelmente mais do que os cortes efetuados pelos países ricos aos longo de 30 anos após a Segunda Guerra. A vers ão favorecida no momento obrigaria a cortar 50% das tarifas consolidadas, com efeitos devastadores para setores como o automobilístico e o que sobrou do eletrônico no Brasil. É esse um dos mecanismos da desindustrialização precoce: a retirada da proteção em países como o nosso, de economia precária, com taxas de juros, câmbio e carga tribut ária que desencorajam transferir o investimento para setores mais competitivos. A diferença em relação à China e aos asi áticos é que estes fizeram a abertura a partir de posição de força, com reduções graduais no contexto de economias que investem 30% ou mais do PIB (comparados aos nossos magros 20%, ou menos), com juros baixos e c âmbio desvalorizado. O impacto na média tarifária pode ser pequeno, mas o que conta não é a média, e sim o perfil setorial das

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tarifas. O ideal não é proteger setores decadentes, mas as indústrias tecnológicas dinâmicas em que haja possibilidade de aprender e adquirir competitividade. S ão elas justamente as mais ameaçadas. Amanhã, na sede da Fiesp, vamos discutir o declínio relativo da indústria no PIB e na geração de empregos, em curso no Brasil, e a terapêutica necessária para a desejável reindustrialização do país. Faz parte do remédio evitar que o acordo na OMC acentue o padrão de exportar commodities em troca de manufaturas, que caracteriza nosso comércio com a Europa desde a Colônia. Sacrificar ind ústrias dinâmicas pela agricultura é trocar o nosso futuro pelo nosso passado. -------------------------------------------------------------------------------- Rubens Ricupero, 68, diretor da Faculdade de Economia da Faap e do Instituto Fernand Braudel de São Paulo, foi secret ário-geral da Unctad (Confer ência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) e ministro da Fazenda (governo Itamar Franco). Escreve quinzenalmente, aos domingos, nesta coluna. TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005

 INDÚSTRIA DE CALÇADOS - ALPARGATASCariri - Alpargatas A segunda maior empresa de calçados do Brasil - a Alpargatas - vai instalar uma filial em Juazeiro do Norte. Receberá, para tanto, um terreno doado pela prefeitura e, em troca, promete gerar cerca de mil empregos diretos. TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005  CALÇADOS DO FORTIM - CASTANHA DE CAJUDe A a Z - Primeira Linha Dia 17 de dezembro, o governador Lúcio Alcântara inaugura a primeira f ábrica de calçados do Fortim e uma minifábrica de castanha de caju no distrito de Guajiru. TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005

 INDÚSTRIA CEARENSE - ENERGIA ELÉTRICADe Olho no Dinheiro - Energia: a novela de volta O Ceará pode perder alguns empreendimentos industriais caso continue a onda de des ânimo que se abateu sobre muitas empresas que poderão sair do Estado em busca de praças onde o preço da energia elétrica seja incentivador. Segundo o empresário Iran Ribeiro, vice-presidente do Sindicato da Indústria T êxtil do Ceará, em 1998, quando a Coelce foi privatizada, as indústrias gastavam cerca de 40% da sua folha de pessoal com pagamentos de energia elétrica. Hoje este valor chega a 200%, mais encargos. "Com a suspensão da liminar que limitava o aumento, a Coelce está repassando na conta de novembro o reajuste de 32,07% (retroativo de abril até outubro), com parcelamento em seis vezes", denuncia Ribeiro. Na opinião dele, a Coelce está fazendo isso de forma unilateral, passando, inclusive, por cima do que dispõe o despacho que suspendeu a liminar, que impede a aplicação retroativa dos índices totais do reajuste. A discussão, que deveria ser levada na última quarta-feira à Assembléia Legislativa, teve a audiência pública suspensa por tempo indeterminado. TOPO

FOLHA DE SÃO PAULO 27 de novembro de 2005

 PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS (PPPS)PPPs: caminho para retomar investimentos AÉCIO NEVES --------------------------------------------------------------------------------

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Se os governos, sozinhos, não têm condições de oferecer boas estradas, é preciso agregar parceiros para essa missão -------------------------------------------------------------------------------- A realidade não é diferente na maioria dos países, inclusive nos ricos e desenvolvidos: os governantes assumem seus cargos e passam grande parte do mandato reclamando da falta de recursos necess ários para atender às demandas da sociedade que os elegeu, que, via de regra, costumam ser muito justas e quase sempre crescentes. Isso vale para todas as inst âncias de governo e, evidentemente, é mais flagrante nos países ainda em desenvolvimento. Mesmo que inconscientemente, esses mandatários acabam por transformar o cotidiano da administração em um repetitivo e desgastante itinerário de busca por mais recursos, o que faz desse imperativo quase uma verdadeira política de governo. A escassez de alavancas para viabilizar investimentos no âmbito do Estado não é problema deste ou daquele partido ou de certa ideologia. É realidade do mundo contemporâneo, que obriga os que têm responsabilidade pública a reformar, em essência, a própria visão do Estado sobre a matéria, reinventando mecanismos institucionais e legais para vencer tal desafio. As Parcerias Público-Privadas (PPPs) estão nesse campo. Embora não possam e não devam ser encaradas como uma fórmula milagrosa com capacidade para resolver todas as deficiências e déficits no âmbito do poder público, se transformaram em uma alternativa importante para a reversão do quadro de dificuldades de boa parte dos Estados brasileiros. Trata-se, na verdade, de uma nova forma de relacionamento entre o setor privado e o governo, em que o primeiro entra com sua capacidade de investir e sua compet ência gerencial e o segundo assegura a satisfação do interesse público. Em outras palavras, é uma solução eficiente e socialmente vantajosa para engajar o investimento privado na infra-estrutura e em áreas de grande alcance social. Minas está apostando nessa idéia. Acabamos de lançar o primeiro modelo de PPP do país para o setor rodoviário, que é o projeto de recuperação da infra-estrutura da MG - 050, uma das rodovias estaduais de maior importância para Minas Gerais, com 350 km de extensão, que liga a região metropolitana de Belo Horizonte à divisa com S ão Paulo. O investimento total será de R$ 640 milhões. Nos primeiros cinco anos, serão investidos, nesse trecho, R$ 320 milhões. Seria inimaginável o Estado aplicar recursos dessa magnitude em uma s ó estrada, apesar de sua importância, sem o aporte do setor privado. Essa nova modelagem, creio, pode ser uma das soluções para os graves problemas que temos nas estradas brasileiras, que estão em estado deplor ável. Se os governos, sozinhos, não têm condições de oferecer boas estradas, fundamentais para a segurança dos cidadãos e para o desenvolvimento do país, é preciso que pensemos em criar condições para agregar parceiros para essa missão -é o que Minas faz neste momento. Na Inglaterra, onde as PPPs existem há pelo menos uma década, o governo assinou projetos que superam 12 bilhões de libras, algo como R$ 60 bilhões, em diversas áreas, como construção de hospitais, escolas, presídios e rodovias. Na América Latina, o Chile é o país que tem maior experiência nessa nova modelagem, com projetos que superam US$ 2 bilhões em parcerias, as quais englobam presídios, irrigação, transportes públicos, aeroportos e rodovias. De acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o crescimento das PPPs na Am érica Latina vem sendo prejudicado, em grande medida, "pela ausência de um marco legal e institucional apropriado". Problema que o Brasil e Minas já superaram, pois já possuímos leis que tratam do assunto. Aliás, a lei das PPPs de Minas, assinada em dezembro de 2003, foi o primeiro instrumento dessa natureza no país. Essa postura de vanguarda do Estado despertou o interesse do BID, que disponibilizou recursos a fundo perdido para a Unidade PPP de Minas desenvolver projetos-piloto, para criar mecanismos de garantias e difundir esse modelo de parcerias. E essa foi a primeira colaboração financeira do banco para um programa de PPP em um Estado brasileiro. Estamos convencidos de que essa parceria pode resultar em grandes benefícios para a população. Podemos dizer que, num futuro não muito distante, teremos corredores de transporte em melhores condições de tráfego, duplicados, oferecendo mais segurança aos usuários e sendo indutores do desenvolvimento e do crescimento do Estado. Mas não vamos ficar apenas no setor rodoviário. Já estamos projetando modelos de PPPs em saneamento básico, para oferecer água tratada e construção de redes de esgoto em áreas mais carentes do Estado, e também no sistema prisional, para a criação de vagas, um problema que é grave no Brasil inteiro. Estou convencido de que a infra-estrutura brasileira não vai se desenvolver sem a contribuição efetiva do setor privado. Nesse modelo de parceria, há uma mudança de conceito: o Estado deixa simplesmente de ser o comprador de obras e passa a comprar serviços. Essa é a gestão moderna e é para esse caminho que aponta o êxito dos principais países do mundo. -------------------------------------------------------------------------------- Aécio Neves da Cunha, 45, economista, é governador de Minas Gerais pelo PSDB. Foi deputado federal de 1986 a 2002, líder do governo Fernando Henrique Cardoso (1997 a 2000) e presidente da Câmara dos Deputados (2000 a 2002). TOPO

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RUMO A 2006 - ELEIÇÃO 2006RUMO A 2006 - Em crise, PT vive indefinição no Ceará No centro da crise política nacional, o PT corre o risco de não ter candidatura própria ao governo do Estado. José Airton Cirilo vai brigar para disputar as eleições pela terceira vez Após quase tirar o PSDB do governo, em 2002, o PT vive cenário de indefinição para o ano que vem. Com a principal liderança do partido no Estado - José Guimarães - empenhado em evitar a cassação de seu mandato por suspeita de envolvimento com o valerioduto, o partido tem setores da direção lutando por uma composi ção com PSB e PMDB, hipótese na qual dificilmente um petista disputará o governo em 2006. Candidato em 1998 e em 2002, José Airton Cirilo trabalha para disputar o governo pela terceira vez e tornou-se o maior porta-voz da tese de candidatura própria. ''Temos um capital político de 12 municípios, a capital, 30% do eleitorado e 33% do PIB. O Cid é um bom nome, tem referência no Estado e está se movimentando, mas isso tem uma hierarquia. Penso que o PT tem capital e acúmulo'', disse o hoje diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As chances de José Airton, no entanto, são reduzidas em relação a 1998 e 2002. À época, ele tinha o apoio de Guimarães, o que lhe assegurou maioria no partido. Os dois vêm se afastando desde 2003 e Cirilo hoje integra o chamado Movimento PT, tendência que transita entre a ala moderada e a esquerda partidária. A situação se agravou nos últimos meses, depois de uma troca de acusações entre ele e Guimarães envolvendo um esquema de caixa 2 na campanha de 2002, que está sendo investigado na Assembléia. Joaquim Cartaxo, presidente do PT cearense e aliado de Guimarães, eleito com apoio de quase dois terços dos filiados petistas, tem defendido a possibilidade de o PT abrir m ão de ter candidato pr óprio em favor dos aliados. Caso o partido fique com a cabeça de chapa, o campo majoritário tem como nome a apresentar o prefeito de Quixadá, Ilário Marques. Abatido pelas denúncias no Ceará e em Brasília, o PT pode ter um inesperado trunfo eleitoral. Duas CPIs que aguardam há meses para serem instaladas na Assembléia, para investigar grupos de extermínio em atuação no Estado e as dispensas de licitação no governo federal, ameaçam começar a funcionar no primeiro semestre de 2006. A primeira teve o pedido protocolado ainda no primeiro semestre e tinha como alvo o então secret ário de segurança pública, Wilson Nascimento. Após a queda do secretário, a CPI perdeu o atrativo político para a oposi ção, que chegou a retirar assinaturas para tentar acelerar a CPI das dispensas de licitação, que vem logo atrás na fila para começar a funcionar. ( Érico Firmo) Quem pode incomodar os tucanos A OPOSIÇÃO Luizianne Lins A prefeita de Fortaleza é hoje a maior referência da oposição no Estado. Absorta na administra ção do município e retraída em suas aparições p úblicas, não deve mergulhar de cabeça na campanha do ano que vem e tem candidatura ao governo totalmente descartada. Entretanto, será uma voz a ser ouvida em qualquer rumo a ser tomado pelos opositores do Palácio Iracema. José Airton Candidato do PT ao governo em 1998 e 2002, quando deixou a vitória escapar por um punhado de votos, tenta garantir sua terceira candidatura. Rompido desde o ano passado com José Guimarães, seu ex-padrinho político, deixou o Campo Majoritário, grupo que, como o nome denúncia, tem maioria na m áquina partidária. Filiou-se a uma tendência - Movimento PT - que transita entre as alas mais a esquerda e os moderados da sigla. Deve ter dificuldade em sair candidato caso não obtenha apoio de seus antigos aliados. Sua situação ficou mais difícil depois das denúncias de caixa 2 na campanha de 2002. Ilário Marques Depois que o deputado federal João Alfredo deixou o PT rumo ao PSol e da derrocada de José Guimarães, envolvido no ‘‘escândalo da cueca’’ e no ‘‘valerioduto ’’, foi praticamente a única alternativa que restou de candidatura própria ao PT que não seja reprisar José Airton Cirilo. Tem a esposa, a deputada estadual Rachel Marques, como única representante do Ceará na executiva nacional do PT. Além disso, é alinhado a Guimarães, ainda comandante da máquina partidária no Estado, apesar da crise. OS CORINGAS

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Cid Gomes Principal ameaça à continuidade do PSDB no governo do Estado, o ex-prefeito de Sobral e irmão do ministro Ciro Gomes integra um grupo que há anos vive o dilema entre romper com os tucanos ou permanecer nos braços do governo. O tom dos embates tem subido e, em um cenário em que o PT está fragilizado, o irmão de Cid, Ivo Gomes, tornou-se o principal opositor do Palácio Iracema. Mas, por enquanto, os chamados ciristas ainda não se decidiram se são oposição e ocupam até mesmo cargos no governo. Eunício Oliveira Ex-ministro das Comunicações, o deputado federal é candidat íssimo a um cargo majoritário no ano que vem - provavelmente ao Senado, embora não descarte concorrer ao governo. No entanto, o temor de um revés pode reconduzi-lo à Câmara dos Deputados. Possui um punhado de prefeitos e outros tantos deputados nas mãos, mas evita a postura radicalizada de opositor. Ao mesmo tempo, um de seus homens de linha de frente na Assembléia, S ávio Pontes, l íder do PMDB, é um dos opositores que mais dá nos nervos dos tucanos. Moroni Torgan Iniciado na política pelas mãos de Tasso Jereissati, de quem foi secretário de Segurança Pública no primeiro mandato e vice-governador no segundo, rompeu com os tucanos em 1999 e, desde então, faz ferrenhas críticas às políticas de segurança do PSDB. Ainda assim, é visto como atraente alternativa pelo comando político do Palácio Iracema para uma composição no ano que vem, caso a aliança com o PSB vá a pique. Admite que as conversas podem ser impulsionadas pela proximidade entre PSDB e PFL no plano nacional. TOPO

DIÁRIO DO NORDESTE 27 de novembro de 2005  DÓLARES NA CUECAPela Fechadura - Peças íntimas Depois dos dólares encontrados na cueca do assessor parlamentar petista, Adalberto Vieira, o Banco do Nordeste passou a ser investigado com maior atenção pelo Tribunal de Contas da União. Um dos resultados foi sentido bem longe de lá, numa das agências de propaganda que atendem a conta do BNB. Nessa agência sete pessoas foram demitidas, depois que o TCU suspendeu a veiculação de publicidade do BNB. Zorba Falando em cueca, até agora n ão se tem uma explicação plausível para a origem do dinheiro. O deputado José Guimarães parece que vai sair ileso dos dólares na cueca, o que não deve acontecer a outros petistas um pouco menos graduados. Para Guimarães resta se preocupar em explicar o recebimento de recursos das generosas contas de Marcos Valério, sobre quem um amigo meu diz: ́ Ô homem bom´. TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005

 SENADO FEDERAL EM 2006Vale Tudo - Pia batismal Anotem, confiram, pois irá se confirmar. Entre Marcos Cals, Luiz Pontes e o empresário Beto Studart sairá o candidato tucano ao Senado Federal em 2006, com as bênçãos e crisma de Tasso Jereissati e Lúcio Alcântara. TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005

 RUMO A 2006 - ELEIÇÃO 2006Maior aliado, maior dor de cabeça

Cid Gomes é o responsável por conduzir o rumo do chamado grupo cirista no Estado. Principal aliado do PSDB cearense, o grupo filiado ao PSB vem endurecendo suas críticas ao governo Lúcio Alcântara Com a crise do PT, os advers ários que hoje representam as maiores ameaças à continuidade do PSDB no poder ainda não definiram se serão candidatos. O mais forte páreo para Lúcio em uma provável disputa pela reeleição ainda não definiu nem mesmo se é opositor. Oficialmente, porque nos discursos e na pr ática, o

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maior e mais importante aliado do PSDB cearense cada vez mais se converte em sua maior dor de cabeça. Ex-prefeito de Sobral, Cid Gomes já recebeu do irmão e ministro Ciro Gomes o aval para conduzir os rumos do chamado grupo cirista no Estado. Ele tem visitado o Interior, conversado com lideranças, segundo ele, sem tratar de sucessão. No entanto, há duas semanas, durante festa de aniversário do coordenador da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Estado, Welington Landim, o discurso foi outro. Em Brejo Santo, Cid disse que não tem condição de votar em Lúcio em 2006. Ele afirmou que já teve dificuldade de votar no atual governador em 2002 e que agora não tem condição nenhuma. Ao O POVO, Cid criticou tentativas de antecipar o debate eleitoral. ''Não é hora para se discutir sucessão''. No entanto, questionado sobre a avaliação da atual gest ão, mostrou as sérias ressalvas que faz. ''O Ceará está perdendo terreno. Os programas em que o Ceará foi pioneiro estão praticamente universalizados. Est á precisando ousar, ter audácia, como disse Tasso'', afirmou o ex-prefeito, em referência à entrevista do senador ao O POVO, publicada no último dia 18. Cotado para concorrer ao governo, Cid mostra que as críticas já começam a ganhar feições de pré-programa de governo, direcionadas ponto a ponto: ''O Ceará foi exemplo, com o programa Agente de Saúde e o Saúde da Família. Hoje, a política de saúde nas macrorregiões é zero. Tem o Saúde Mais Perto de você, que, para usar a palavra da moda, é um programa rudimentar, apenas repasse de dinheiro'', disse. Outras áreas não são poupadas. ''Na educação houve inclusive retrocessos graves, com o retorno de clientelismo na definição de gestores''. Mas as críticas mais duras ficaram para as políticas de distribuição de renda, menina dos olhos do governo. ''Na ação social o retrocesso é violento, o clientelismo com esse Fecop (Fundo Estadual de Combate à Pobreza). Prática de dizer que, se o prefeito apoiar o governo, faz conv ênio. Se não apoiar, faz o conv ênio com associação. É retornar a uma política da Idade Média no Estado do Ceará'', afirmou Cid ao O POVO. Mostrando de que lado está, Cid fez questão de defender o governo Lula. ''Essa crítica (uso político dos programas de ação social) não pode ser feita ao governo federal. O Proágua, por exemplo, é todo feito em parceria com o governo do Estado'', afirma. Responsável pelo Fecop, o secretário da Ação Social não foi poupado. ''Esse Raimundo Gomes de Matos é um politiqueirozinho atrasado, do arco da velha''. (Érico Firmo) O POVO tentou entrar em contato com o secret ário da Ação Social, Raimundo Gomes de Matos, durante na última sexta-feira. Foram feitas sete ligações para o celular do secretário entre 17h30min e 19h30min, mas ninguém atendia. Foi deixado recado, mas não houve retorno. Também foi tentado contato com o líder do governo na Assembléia, Adahil Barreto (PSDB), mas o celular estava desligado. Já o líder do PSDB, João Jaime, estava em Bras ília e só chegaria na madrugada de sábado, após o fechamento da reportagem. As ligações feitas para o celular do deputado não foram atendidas. Entre tapas e beijos [26 Novembro 18h38min 2005] As idas e vindas do grupo cirista, um aliado inst ável do governo Lúcio Alcântara. Fevereiro de 2003 Lúcio Alcântara inicia a administração mostrando for ça e aprova o primeiro projeto polêmico com uma tramitação de apenas três dias ao longo de três comissões t écnicas at é o plenário. A oposição ao projeto limitou-se a Chico Lopes (PCdoB) e Heitor Férrer (PDT). A reforma criou cinco secretarias e extinguiu quatro órgãos. Recém-empossado no governo federal, o PT não quis confusão e apoiou o governo, assim como o grupo cirista, à época no PPS. Março de 2003 Após passar de ex-aliado a adversário-mor de Tasso Jereissati, Welington Landim deixa o PSB e desembarca com todos os aliados a tiracolo no PPS, a despeito das resistências de Tasso ao ingresso do ex-presidente da Assembléia em um partido aliado. O senador, contudo, não tentou interferir para barrar a mudança de partido, cuja negociação foi articulada por Ivo Gomes. A base governista mantém cinco vetos a projetos de lei aprovados na Assembléia. Até projetos de deputados aliados, como um proposto por Mauro Filho, à época no PPS e já licenciado para comandar a Secretaria da Administração, foi vetado. A bancada do PPS assistiu calada ao projeto ser, em v ão, defendido pelo petista Nelson Martins.

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Primeiro revés do governo na Assembléia. Indicada pelo governador para o cargo de conselheira no Tribunal de Contas do Estado (TCE), a ex-secretária da Administração, Soraia Victor, obtém 23 votos favoráveis na Assembléia, em votação secreta, quando o artigo 322 do regimento interno previa que seriam necessários 24 votos para que a indicação fosse aceita. Soraya vai à Justiça e o artigo do regimento é considerado inconstitucional. A Secretaria do Governo (Segov) identificou que Soraya não teria obtido os votos por dissidências nas bancadas do PSDB e PPS. Eram esperados no mínimo 28 votos a favor da indicação. Julho de 2003 Em votação secreta, a Assembléia rejeita a cassação de Sérgio Benevides, acusado de desvio de dinheiro da merenda escolar em Fortaleza. Ivo Gomes responsabiliza a bancada tucana pela manutenção do mandato do peemedebista. Em resposta, deputados do PSDB afirmam que ele deveria cuidar de seu partido e lançaram suspeitas de que quatro dos seis deputados à época no PPS teriam votado a favor de Sérgio Benevides. Agosto de 2003 Para minimizar a tensão entre PPS e o governo, crescente desde a filia ção de Welington Landim e agravada por disputas por filiados no interior, Lúcio indica Francisco Aguiar (PPS) para vice-líder do governo. Setembro de 2003 Primeira divergência em votação. O governo consegue rejeitar por 22 votos a 11 emenda que previa que transferências constitucionais fossem deduzidas do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI). A oposi ção, composta por PT, PDT e PCdoB, foi reforçada por PPS e PMDB. Nas duas bancadas, só votaram com o governo Francisco Aguiar (ent ão PPS) e Sérgio Benevides ( à época no PMDB). Ivo Gomes, l íder do PPS, vai à tribuna e faz duras críticas à gestão da educação no Estado. Outubro de 2003 A bancada do governo aprova requerimento para que a Assembléia não recorra da decisão judicial que permitiu ao governador nomear Soraya Victor para o TCE. PPS, PT e PMDB haviam apresentado requerimento para que a Assembléia entrasse com recurso. Após a vitória do governo, Ivo Gomes diz que a Assembléia virou ‘‘alcova’’ do governo. O secret ário de Governo Luiz Pontes credita a cr ítica à ‘‘inexperiência’’ de Ivo. Novembro de 2003 Com 33 votos a 11, é aprovada a criação do Fundo de Combate à Pobreza Fecop), com aumento de 2 pontos percentuais no ICMS. Após dias de indefinição, o PPS acaba votando integralmente com o governo. Dezembro de 2003 A oposição fracassa ao tentar derrubar artigo de projeto do governo que reduz de 21 para 18 anos a idade para pagamento de pensão a dependentes. O governo derruba as emendas com 28 votos a 14. O PPS se dividiu, com Francisco Aguiar, Ivo Gomes e Jos é Sarto votando com o governo e Antônio Granja e Gislaine Landim apoiando as emendas. É aprovada a criação do Fundo Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Funedes), sob críticas da oposi ção, que questionou a previsão de arrecadação e a composição do conselho, exclusivamente com representantes do governo,sem participação da sociedade civil. O PPS se reuniu a portas fechadas para analisar o projeto, e acabou integralmente a favor. Janeiro de 2004 Com 34 votos a nove, o governo aprova a reforma da Previdência do Estado, com apoio de todos os votos do PPS. Junho de 2004 O PPS fecha apoio a Inácio Arruda (PCdoB) à Prefeitura, enquanto o PSDB lança Ant ônio Cambraia. É a primeira vez em que os dois partidos disputam separados uma eleição no Estado. Outubro de 2004 Com 23 votos a 17, o governo consegue aprovar o empréstimo de US$ 240 milhões do Banco Mundial. Após rusgas no processo eleitoral em dezenas de municípios, o PPS se volta contra o governo. Cinco dos seis

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deputados anunciam voto contra o empréstimo. O secret ário e deputado licenciado Mauro Filho (PPS), maior defensor do empréstimo, deixa a secretaria temporariamente e volta à Assembléia para votar a favor da proposta. Seu suplente, José Sarto, era contra. Ainda assim, o governo s ó teve dois votos no PPS, enquanto quatro foram contrários. Dezembro de 2004 O governo aprova com folga o projeto das Parcerias P úblico-Privadas. Entre as cinco dissidências, mais uma vez o PPS registra presença, com Gislaine Landim. Abril de 2005 Os l íderes de PPS, PT e PMDB firmam acordo para atuar em bloco em defesa do governo federal e da Prefeitura de Fortaleza. Nas entrelinhas, a formação de uma frente de oposição ao governo Lúcio Alcântara. Maio de 2005 O grupo do ministro Ciro Gomes deixa o PPS e define ingresso no PSB, opositor do governo do Estado. Os ciristas denunciam tentativa do governo de atrair prefeitos. Ivo Gomes diz ao O POVO que o Fecop se tornou ‘‘Fundo Estadual de Cooptação de Prefeitos’’. Julho de 2005 Já no primeiro teste, o bloco de oposi ção sai rachado. O governo fecha acordo com o PPS para dividir as vagas de conselheiros nos Tribunais de Contas do Estado (TCE) e dos Municípios (TCM). O PPS lança o nome de Francisco Aguiar, referendado pelo governo, enquanto a oposição lança Domingos Filho (PMDB). Aguiar venceu por 25 votos a 18, após uma semana tensa. Em uma votação prévia, o peemedebista saiu vencedor com 25 votos a 19. A Segov mapeou que pelo menos dois ciristas votaram com a oposi ção. Ao O POVO, o ent ão líder do PT,José Guimarães, diz que ‘‘a posição dos ciristas coloca uma pá de cal no nosso projeto conjunto para 2006’’ e avalia que os aliados de Ciro Gomes n ão se libertaram da aliança com o PSDB. ‘‘O espectro dessa união estrat égica entre Ciro e Tasso ronda a política cearense’’, disse. Setembro de 2005 Cid Gomes diz em entrevista ao O POVO que Lúcio representa continuidade e cobra: ‘‘avançar é preciso’’. É a senha para Ivo Gomes e Jos é Albuquerque se unirem a Gislaine Landim e assinarem o pedido de CPI das dispensas de licitação do governo. Na semana seguinte, Ivo sai em defesa do petista Jos é Guimarães, suspeito de participação no valerioduto, e diz que o PSDB tenta tirar o foco do que acontece no governo. Dois dias depois, Ciro telefona para Lúcio, diz que não apóia rompimento e afirma que a tendência é o apoio à ‘‘candidatura natural’’ do governador à reeleição. Novembro de 2005 O governo consegue aprovar a indicação de Luciano Simões para defensor-geral do Estado, por 23 votos a 20. O líder do PSB, Ivo Gomes, anuncia voto contra a indicação e, no dia da votação, encabeça a oposição ao nome de Luciano, surpreendendo tanto o governo quanto a própria oposi ção. Em entrevista ao O POVO, Tasso Jereissati diz que os problemas com o PSB envolvem um excesso de personalismo de lado a lado. Na semana passada, Ivo Gomes subiu o tom das críticas e ameaçou ir à Justiça para obter informações sobre os servidores da educação no Estado e critica proposta para incorporar benef ícios a professores, qualificada por Ivo de ‘‘populista ’’, ‘‘eleitoreira’’, ‘‘sem crit ério’’ e ‘‘inconseqüente’’. INIMIGO ÍNTIMO Caso o rompimento se concretize, Cid Gomes não será o primeiro ex-aliado que o projeto do PSDB terá como adversário. Juraci Magalhães Um dos coordenadores da primeira campanha de Tasso, à época no PMDB, em 1986, de quem era m édico, o quase desconhecido Juraci foi indicado para vice-prefeito na chapa de Ciro Gomes, em 1988. Ciro saiu para disputar o governo em 1990 e entregou a Prefeitura para Juraci, que teria hegemonia sobre o município pelos 14 anos seguintes. Concorreu, e perdeu, para Tasso em 1994. Gonzaga Mota

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Lançou Tasso candidato pela primeira vez, em 1986, mas os dois romperam logo a seguir. Com duro discurso de oposi ção, perdeu feio pata Tasso em 1998. Em 2003, desembarcou no PSDB. Sérgio Machado Secret ário de Governo e homem forte dos bastidores no primeiro mandato de Tasso, de quem era amigo pessoal, rompeu com o hoje senador em 1999 e foi candidato pela oposição em 2002. Perdeu. Apoiou José Airton no 2º turno e perdeu de novo. Welington Landim Então presidente da Assembléia, rompeu com Tasso em 2001 e foi para o PSB. Esperava ser o candidato da esquerda em 2002, mas acabou tendo que concorrer praticamente sozinho. TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005  RUMO A 2006 - ELEIÇÃO 2006RUMO A 2006 - Eunício: possível adversário O deputado federal Eunício Oliveira faz mist ério sobre sua possível candidatura ao governo do Estado e se diz aberto para alianças. Apesar de não fazer oposição radical ao Palácio Iracema, Eunício confirma a tendência do PMDB e PSDB estarem em lados opostos no Estado. Antigos aliados, Eun ício e Moroni Torgan (PFL) conversam nos bastidores, mas reconhecem que a aliança é improvável Ex-ministro do governo Lula, o presidente estadual do PMDB, Eunício Oliveira, é outro nome da oposição que pode entrar na disputa do ano que vem na chamada chapa majoritária - isto é, para os cargos de governador, vice e senador. O hoje deputado federal não esconde que a preferência é pelo Senado, mas ressalta que nada est á definido, deixando as portas abertas para a negociação. ''Se definir posição antes, ou os aliados vêm para me apoiar ou não tem acordo. Nenhum partido sozinho terá condição de ganhar a eleição no Estado. Nem o PSDB nem os partidos de oposição'', disse. Apesar de afirmar que o PMDB não faz oposição radical à administração tucana, Eun ício aponta que o caminho natural do partido é partir para o embate com Lúcio Alcântara. ''O PMDB hoje é oposi ção. H á um processo natural para que a gente se junte a partidos hoje mais próximos, que, aliás, já estiveram unidos na eleição passada. Mas agora ampliando esse leque'', afirma, em refer ência à aliança que quase dá a vitória a José Airton no 2º turno em 2002, que envolveu PT, PMDB e PSB. Eunício d á a dica do discurso que deve nortear o possível bloco de oposi ção. ''Vai ganhar não só quem tiver a melhor aliança, mas quem representar algo de modernidade e inovação para o Estado. Uma postura mais ousada em relação ao nosso desenvolvimento'', afirma. Antigo aliado de Eunício, o deputado federal Moroni Torgan (PFL) tem mantido ''conversas avançadas'' com o ex-ministro, como ambos reconhecem. No entanto, a eleição pode coloc á-los em lados opostos. ''Tenho simpatia pelo Eunício, mas é impossível uma coligação com o PT'', disse o pefelista. Moroni é visto como uma espécie de plano B do governo no caso de um rompimento - cada dia mais provável - dos ciristas. A possibilidade de alian ça com Moroni empolga a Secretaria de Governo (Segov) e seria uma forma de facilitar a vida do PSDB em Fortaleza. O pefelista, que já foi vice de Tasso no governo, admite as conversas, mas não pensa em repetir a experiência. ''Vice só se for vice-presidente da República. Governo ou Senado a gente conversa. Só não vejo com simpatia negócio de vice'', afirma. Um dos interlocutores de Moroni entre os tucanos, o deputado federal Bismarck Maia ressalta que a aliança com Moroni vai na linha de reforçar a aliança nacional entre PSDB e PFL, que podem estar juntos na disputa pela presidência. ''Ele (Moroni) e o grupo do Ciro são os parceiros preferenciais. Ele, pelo anseio nacional. O Ciro, pelo anseio no Estado'', afirma o tucano. (Érico Firmo) TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005

 RUMO A 2006 - ELEIÇÃO 2006

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De bolso cheio em ano eleitoral

Com boas perspectivas para a economia em 2006, o governo do Estado espera fechar o ano com déficit zero e se prepara para gastar com mais ''eficiência'' os recursos do Orçamento Rosane Nunes da Redação ''Muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender''. Esta deve ser a estrofe preferida na virada do ano para os que fazem o governo do Estado. Com uma receita total estimada para 2006 em R$ 9,22 bilh ões, quantia 18,28% maior do que a reservada para 2005, o orçamento estadual deverá aumentar os investimentos na maioria das secretarias de Estado no ano de eleições, principalmente as responsáveis por obras e projetos produtivos. Para completar o cenário otimista, o Ceará espera fechar 2005, pela primeira vez em sua história, com déficit zero. Ou seja, deve terminar o ano com receitas iguais às despesas - pagando tudo o que deve, incluindo juros e amortização da dívida. Nos últimos três anos, o Ceará vem apresentando déficits nominais (paga os gastos, mas não os juros). Quando recebeu o governo, Lúcio Alcântara herdou um déficit de cerca de R$ 300 milhões em 2002, último ano do governo Tasso Jereissati. Em 2006, deve liquidar a fatura e entrar o ano eleitoral com folga de caixa. No Conselho Gestor do Estado, a ordem é fazer com que as secretarias apliquem os recursos do Orçamento deste ano até 20 de dezembro, sem deixar restos a pagar - um desafio, considerando que foram gastos 75% dos recursos do Tesouro, até o momento. ''Hoje nosso maior problema não está tanto no orçamento, mas na garantia de que os recursos sejam executados a tempo'', revela o secretário do Planejamento, Maia Júnior. O caso do Fundo Especial de Combate à Pobreza (Fecop) é emblemático: até setembro deste ano, 55,3% do que já estava nos cofres do fundo ainda não havia sido aplicado. Mais do que conseguir gastar, o objetivo é saber gastar. Em 2006, pela primeira vez no governo Lúcio, o crescimento dos gastos correntes - despesas com custeio e manutenção da máquina administrativa do Estado - será menor do que a evolução dos gastos finalísticos - aquilo que chega diretamente à população, por meio de obras e serviços. A meta principal, segundo a Secretaria de Planejamento, é investir em infra-estrutura (principalmente saneamento e transporte) e recursos hídricos. Para o secretário Maia Júnior, o aumento dos gastos finalísticos é resultado da modernização da gestão pública, incluindo corte de gastos e efici ência nos suprimentos, e alfineta: ''O governo federal faz um caminho burro ao defender a ampliação dos gastos correntes. É preciso fazer o contrário, porque quando se diminui o gasto corrente é sinal que está aumentando a produtividade e a efici ência do dinheiro p úblico''. O secretário avalia que os investimentos em capital, como a construção de estradas ou hospitais, têm sido menores em decorrência de uma pressão por aumento dos gastos correntes ou do endividamento dos Estados. Para buscar saúde financeira, o governo tem apostado em atração de investimentos privados, operações de crédito e aumento da arrecadação tributária, uma vez que a participação de recursos da União caiu de 64% para 55% no orçamento estadual, nos últimos três anos. RUMO A 2006 Tucanos querem alçar vôo em Fortaleza A ofensiva sobre o Interior, onde o PSDB é soberano há décadas, ganha o refor ço da estratégia do Palácio Iracema de uma linha de ação para elevar os créditos do governador Lúcio Alcântara em Fortaleza. Desde maio funciona no térreo da Secretaria do Governo (Segov) um centro de articulação política voltado para a capital. Os articuladores são responsáveis pelo contato com comunidades, atender demanda de associações, receber vereadores e deputados com base eleitoral em Fortaleza, acelerar a execução de obras e também pela relação com secret ários da Prefeitura de Fortaleza. Uma quase-secretaria de Estado para a capital. No Cambeba ninguém esconde que a meta é reverter a derrocada eleitoral que o partido enfrenta a cada eleição em Fortaleza, que abriga mais de um quarto do eleitorado cearense. Desde 1992, o PSDB participou de sete eleições com votação em Fortaleza, entre disputas pelo governo e pela Prefeitura. Só obteve a maior votação uma vez, em 1998, quando Tasso Jereissati foi eleito governador pela terceira vez. Quatro anos antes, o próprio Tasso havia sido eleito com os votos do Interior, mas sofreu derrota na capital, com 42% dos votos válidos, contra 51% de Juraci Magalhães (PMDB). Em 2002, novo revés, quando Lúcio quase perde o governo por causa do resultado do maior colégio eleitoral

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do Estado. Em Fortaleza, o petista José Airton Cirilo obteve 63,84% dos votos no 2º turno, contra 36,16% de Lúcio. Quando o assunto é Prefeitura, o PSDB vai ainda pior. A maré de azar começou com o segundo lugar de Assis Machado em 1992, que não conseguiu nem ir ao 2 º turno. Quatro anos depois, Socorro França ficou na 3ª colocação. Com o apoio do PSDB, Patrícia Saboya foi a 4ª em 2000, mesmo resultado que o PSDB obteve com candidato próprio em 2004, com Antônio Cambraia. O mesmo que, à época pelo PMDB, havia imputado a primeira derrota ao PSDB, em 1992. Agora, a ordem no Palácio Iracema é interromper a trajetória de queda livre. Em 2006, o Orçamento do Estado prevê R$ 1,63 bilhão em investimentos para Fortaleza em 2006, quantia 29% maior do que a aplicada em 2005. Entre os interlocutores dos articuladores da Segov para Fortaleza est ão de 12 a 14 vereadores que, embora na base da prefeita Luizianne Lins, também beijam a m ão de Lúcio Alcântara. ( Érico Firmo) TOPO

O POVO 27 de novembro de 2005

 SINDQUÍMICADe Olho no Dinheiro - Maior pólo cosmético O Estado do Ceará deverá transformar -se no maior pólo de cosméticos da região Nordeste e um dos maiores do País, graças ao convênio firmado entre o Sindquímica e um consórcio formado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Agência de Promoção a Exportação e Investimento (APEX-Brasil), Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e o Sebrae nacional. Para decolar o processo, representantes do consórcio estarão amanhã e terça-feira, em Fortaleza, tanto para conhecer o parque industrial cearense como ainda fazer um levantamento e diagnóstico das necessidades gerenciais e tecnológicas do setor. "O projeto é audacioso e visa, dentro de um prazo de três anos, a preparar pelo menos 20 empresas locais para que estejam em condições de competir com as maiores indústrias nacionais", explica José Dias Vasconcelos Filho, presidente do Sindquimica. TOPO

DIÁRIO DO NORDESTE 27 de novembro de 2005  TURISMO NO CEARÁPERFIL: HENRIQUE SÉRGIO DE ABREU - Para repensar o papel do turismo no Ceará “Estou partindo para a segunda miss ão da minha vida, tentando devolver no setor público o que recebi da natureza”. As palavras do engenheiro mecânico Henrique Sérgio de Abreu, 59, são de um especialista em gestão que acaba de se desligar de uma das maiores agências de viagens do Ceará para assumir a Secretaria de Turismo de Fortaleza. Sócio-operador da Casablanca Turismo, Henrique Sérgio investiu na agência toda sua “herança” de experiência e “cabelos brancos” obtidos na EIT e J.Macedo. Orgulha-se em ter visto a empresa “decolar” graças à aplicação de investimentos em tecnologia e pessoal, desde que ingressou no ramo, em 2002, dando suporte aos filhos Régis e Nat ália, que estavam l á desde 1995. Ao Diário do Nordeste, o novo braço do turismo municipal cita obstáculos e pontos positivos e negativos do turismo local, apontando soluções. Luís Carlos de Freitas Diário do Nordeste — O turismo é uma área que o fascina? Abreu - A área que me fascina é gestão. É o que eu sempre fiz na vida, tanto em 20 anos que trabalhei na EIT, onde eu não era engenheiro de consertar máquinas, mas para estruturar a empresa para que as máquinas não quebrassem, como no Grupo J.Macedo, onde eu geria cinco empresas diferentes. Cada uma delas tinha um gerente, mas eu era um gestor geral, os olhos e ouvidos do dono, diretor-superintendente de cinco negócios diferentes. Aqui, na Casablanca, continuei fazendo praticamente a mesma coisa, gestão de um negócio, que é a minha especialidade. — Como o senhor avalia o Ceará como produto para se vender turisticamente? Abreu - O Ceará é um produto perfeito. Tem a maior cidade equatorial do mundo, no caso Fortaleza. Você estando no Equador, a sua variação de temperatura é mínima. Não tem inverno nem verão, praticamente é

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tudo a mesma coisa o ano todo. O Ceará é o único semi-árido equatorial do mundo, com 27° C de temperatura média, com umidade relativa do ar de 73% a 78%, chuvas concentradas num período do ano e chuvas equatoriais, pesadas e curtas. Se for pra S ão Paulo, é uma semana com aquela chuvinha. Aqui não tem isso. O Ceará é o único lugar do mundo que não tem loja de vender guarda-chuva. — O senhor fala sobre geografia. H á outros aspectos que fazem do Ceará bom produto de venda? Abreu - Geograficamente somos perfeitos. Em segundo, temos um povo de cultura ocidental. Diferente de um povo turco, grego, da Mongólia, por exemplo, da Indonésia. É um povo que fala língua latina, que est á entre as duas mais faladas do mundo, que são inglês e espanhol, essa latina. Espanhol é muito perto de português. Temos situação geogr áfica privilegiada, povo privilegiado e cultura muito rica. — Temos pontos negativos também? Abreu - O Ceará só começou a ser colonizado 150 anos depois do resto do Brasil. E foi colonizado de trás pra frente, do sertão para o mar, e não do mar para o sertão, como o Brasil todo. O que o Estado tem de mais antigo não está em Fortaleza, está em Icó, nos Inhamuns, Aracati... Não fomos colonizados por senhores de engenho, propriet ários, fomos por vaqueiros e mascates, originários de Pernambuco e do Vale do São Francisco. Nosso mar é aberto, não tem baía e os navios não conseguiam aportar. Nossos índios eram ferozes, alguns até canibais, diferente dos índios da Zona da Mata. Isso é negativo, porque não temos equipamentos históricos no litoral. Temos a cultura, mas não temos fisicamente os equipamentos. — Qual a receita para o empresário cearense evoluir no turismo? Abreu - A receita é fácil. A primeira parte está razoavelmente bem feita, que é trabalhar o binômio sol e mar, porque nós temos isso de maneira imbatível. Você pode vender esse binômio em Salvador, por exemplo, mas v á pra l á em julho que chove o mês todo. O segundo passo é qualificar o turista. É como, em vez de farinha, você vender o biscoito, vender um produto de maior valor agregado. A gente precisa pegar, mesmo não tendo o volume de história de Salvador e Recife, e fazer reviver o que nós temos, o que não é pouco. Por exemplo: todo mundo conhece Tiradentes, mas B árbara de Alencar ninguém ouviu falar. Todo vai para Diamantina, mas ninguém vai ao Passeio Público reverenciar as pessoas executadas lá na época da Confederação do Equador. Temos arquitetura interessante do começo do século que está sendo recuperada. — O que é necessário para uma empresa em turismo construir credibilidade? Abreu - Nós não trabalhamos com receptivo, mas respondo no aspecto exportativo, que é serviço, serviço, serviço. É oferecer um serviço de qualidade, confiável e a um preço justo. Por isso investimentos muito em tecnologia. Temos 120 funcionários e 119 computadores operando em rede. Como pode oferecer um bom serviço sem ter tecnologia e gente? — Ainda falta profissionalismo no segmento? Abreu - Falta muito profissionalismo no Ceará. É a história do ovo e da galinha, foram nascendo juntos. Não existe isso de vamos preparar para receber o turista. É um processo que caminha junto. Se temos servi ço de receptivo adequado, com ônibus, guias, por outro lado, nós temos uma qualidade de garçom, motorista de táxi, pessoal de barracas, ainda com muito amadorismo nisso. Poucos falam língua estrangeira com fluência. — Quais os principais obst áculos que o setor enfrenta? Abreu - Tem uma receita que a gente precisa fazer. O turismo tem os picos de estação, que é a alta estação, e os vales, que é a baixa estação. Por que o garçom só é empregado na alta estação, durante três meses? Você precisa preencher esses vales, que só preenche com eventos. Nisso todo mundo tem que trabalhar junto. Turismo não é vôo de uma andorinha só, tem que fazer com governo, prefeitura, empresariado e terceiro setor, como ONGs e ativistas sociais. Não adianta trazer evento na baixa estação com diária de alta estação. — Onde as políticas públicas têm falhado? Abreu - Tivemos 14 anos em Fortaleza (silêncio)... Não estou xingando ninguém, é quest ão de opção. Agora a administração tende a ser diferente, porque ela sabe que o turismo é um dos maiores vetores de distribuição de renda do País, só perde para moeda estabilizada. Estou assumindo a secretaria com recurso, gente e orientação de que o turismo tem que sair do povo para o povo, ele prestar o serviço e para ele voltar a rentabilidade. Temos que cuidar do patrimônio histórico, segurança. Aliás a maior reclamação do turista não é segurança, é saneamento básico. Ele não entende que diante daquele mar belíssimo (Beira-Mar) ele não pode atravessar a rua e tomar banho ali, porque tem esgoto. Pra resolver isso requer pouco investimento.

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— E o mercado para quem est á mandando os turistas para outros pólos? Abreu - Esse ano foi um ano ruim, fraco, por causa do esmagamento das margens, que são a diferença de preço do servi ço que compramos e do que vendemos. As companhias áreas, desde 2001, com o atentado de 11 de setembro, todas passaram por dificuldade. Na hora que elas apertam os cintos, a gente aperta também. Pelo lado receptivo, Fortaleza nunca esteve tão bem, mas ainda não estamos preparados adequadamente para receber esse afluxo campeão, porque falta treinamento suficiente, equipamento e temos uma orla depredada por bastante tempo. — Quantas agências de turismo temos em Fortaleza? Abreu - Temos entre 150 e 180, entre pequenas, médias e grandes, mas poucas grandes, apenas meia dúzia. — O setor é bem organizado? Abreu - É. Tem uma representação muito atuante, reunindo tanto hotéis, como pousadas, bares, restaurantes. Essas entidades de representação são bem organizadas numa espécie de federação que é o Fortaleza Conventions Bureau. Essas mesmas entidades têm espaço público que se reúne uma vez a cada 15 dias que é o Fórum do Turismo. L á as pessoas podem participar. O setor está bem estruturado. — O que o senhor espera à frente da Secretaria de Turismo de Fortaleza, rec ém-criada? Abreu - Eu posso resumir em duas coisas: aumentar a permanência do turista em Fortaleza e elevar o padrão do turista aqui. Como fazer isso já foi dito. E que isso reverta em função do povo. Vou citar uma frase “Se é boa para quem mora, é ótima para quem visita”. Nosso foco não é só pensando no turista. Se o cidadão estiver desconfort ável por causa da segurança, do lixo, do esgoto, da falta de cuidado com o patrimônio público, o turista também vai achar ruim. — E a respeito do fim do ano em Fortaleza, o que podemos esperar para esquecer o transtorno do ano anterior, sem certeza de comemorações? Abreu - Vamos ter uma final de ano como nunca visto, podem ter certeza. TOPO

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