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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2019 Centro de Gestão e Políticas Públicas

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2019

Centro de Gestão e Políticas Públicas

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Gestão e Políticas Públicas no Insper

A Fundação Brava

CursosO Plano Inicial e seus DesafiosO ConselhoO TimeRealizações

Educação ExecutivaEletivas na GraduaçãoPós-graduação Lato e Stricto SensuEventos de awareness e Prêmios

Detalhamento Orçamentário e Financeiro

PesquisaCentro de Agronegócio GlobalCentro de Regulação e DemocraciaCátedra Ruth CardosoInstituto Ayrton SennaInstituto UnibancoPalavra AbertaMetricis

Perspectivas para 2020

Conclusões

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Gestão e Políticas Públicas no Insper

O Insper é reconhecido por sua excelência no ensino em Economia, Administração, Engenharia e Direito, uma característica presente não só na Graduação mas também na Pós-graduação, stricto sensu e lato sensu, e nos cursos de Educação Executiva. Com isso, a escola tem conquistado, ao longo dos anos, a preferência tanto de quem pretende iniciar sua vida universitária quanto a de quem almeja uma especialização de alto nível.

Entre os muitos traços da escola está o particular interesse pela “res publica”, expressão em latim cujo conceito é “coisa do povo”, “coisa pública”. A vocação nesse campo se reflete por meio de um intenso envolvimento no debate sobre os desafios da sociedade brasileira. E a motivação por trás dessa participação é uma só: melhorar o país. Trata-se de um objetivo alimentado, incessantemente, por professores e dirigentes, seja na discussão de temas gerais de política econômica, seja na formulação, avaliação e gestão de políticas públicas.

No dia a dia, são diversas as formas de fomentar essa busca. Ela ocorre por meio da formação em alto nível de profissionais, de diferentes idades e estágios na carreira, em cursos de curta e longa duração. Cátedras e centros de conhecimento, por sua vez, organizam eventos e debates e produzem pesquisas rigorosas, parte delas aplicadas, além de publicações acadêmicas, working papers e policy papers.

Em 2019, os pilares para essa atuação foram fortalecidos. A escola lançou o Centro de Gestão e Políticas Públicas (CGPP), unificando as frentes de geração de conhecimento, entre as quais o Centro de Políticas Públicas (CPP), que teve sua posição consolidada em dez anos de produção de pesquisas. Com o escopo ampliado, o CGPP dá suporte à Cátedra Ruth Cardoso, à Cátedra Palavra Aberta, à Cátedra Instituto Ayrton Senna, à Cátedra Instituto Unibanco, ao Centro de Agronegócio Global, ao Centro de Regulação e Democracia e ao Insper Metricis.

Por que essa estrutura, que congrega os esforços de especialistas de diferentes áreas e trajetórias, se faz necessária?

Nos últimos anos, o país tem se mostrado incapaz de desenvolver grandes programas, ações ou decisões que visem ao aumento da produtividade, ao crescimento econômico e ao bem-estar da população. E políticas públicas são justamente caminhos para pensar soluções que resultem, por exemplo, no aumento da taxa de emprego, na redução da desigualdade social e melhoria da infraestrutura. É fundamental avaliar o impacto de projetos existentes, descobrir quais devem ser ampliados e finalizados e propor novos.

Contribuir para que o Brasil possa enfrentar esses desafios em gestão, formula-ção e avaliação de políticas públicas é o propósito do Insper.

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A Fundação Brava

A Brava é parceira histórica do Insper. A Funda-ção também é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve e apoia iniciativas de impacto para contribuir com o desenvolvimento do Brasil. Foi fundada em 2000, com o sonho de ajudar a fazer o Brasil dar certo.

Como base em sua missão de articular, viabili-zar e disseminar soluções inovadoras que geram resultado para o Brasil, a Brava trouxe ao Insper em 2015 a proposta de criar um centro de estudos, ensino e pesquisa sobre gestão governamental, tendo como modelo a experiência da John F. Kennedy School of Government, de Harvard, da Blavatnik School of Government, de Oxford, entre outras.

Um projeto detalhado foi apresentado na forma de um Business Plan para a implementação de uma área de Administração e Políticas Públicas no Insper. Esse Business Plan tem servido como plano inicial para a implantação da área de Gestão e Políticas Públicas da Escola.

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• alto interesse da sociedade, organizações so-ciais e executivos no tema;

• oportunidade em função da baixa relaçãoentre a oferta existente e o grande número de potenciais alunos;

• existência de um espaço inexplorado decursos concentrados na avaliação de impacto econômico e social de políticas públicas e resolu-ção de problemas complexos.

Com esse diagnóstico, afirmava-se no Plano o desejo de tornar o Insper uma escola referência na área de gestão e políticas públicas, primeiramen-te no Brasil, depois internacionalmente. Atuando de maneira integrada às demais áreas existentes, a meta posta era a de ser capaz de produzir um impacto real na sociedade brasileira por meio de educação, estudos de qualidade, debate amplo e forte atuação dos centros de pesquisa.

O Plano tinha como premissa um superávit operacional zero para a escola (incluindo as des-pesas indiretas, ou seja, os rateios das áreas de suporte do Insper como área administrativa, biblioteca, sistemas, carreiras, entre outros).

Como resultado, o Business Plan mostrou,

levando em conta todas as premissas, a necessidade de R$ 10 milhões de 2017 a 2021 para o ramp up do programa. E, a partir de 2021, alcançaria o steady state com necessidade permanente de financiamento de R$ 1,6 milhão por ano, considerando apenas os programas previstos na primeira fase (conforme descrito na figura 1 a seguir).

O plano inicial era chegar a 2021 com 13 cursos adicionais de curta e média duração, um curso de Pós-graduação lato sensu com duas turmas em andamento, originalmente pensado para o formato de Certificate, e um mestrado profissional, totalizando 500 alunos por ano. Esse quadro resultaria em uma receita aproximada de R$ 10 milhões.

O público-alvo deveria ser composto por alunos de todos os setores – público, terceiro setor e privado – a fim de garantir a rica troca de experiência entre eles, o que a escola acredita ser uma das fortalezas dessa interação.

Havia também uma previsão de concessão de bolsas para um valor médio de 50% do valor dos programas, com critérios a serem definidos por curso e baseados em mérito e necessidade.

Por fim, o Plano estabelecia a premissa de não recebimento, por parte do Insper, de dinheiro do Poder Público, assegurando a isenção de suas ações e opiniões.

O programa começou a ser implementado, em março de 2017, com o refinamento dos objetivos que deveriam ser assumidos pela equipe. Deveríamos buscar, desde o início, alternativas de ensino voltadas para jovens interessados na área pública, servidores e gestores públicos, profissionais de organizações sociais e organismos internacionais, além de líderes públicos e de executivos de empresas privadas. Dessa forma, a primeira e a segunda onda de cursos foram consolidadas, conforme o plano inicial, da seguinte maneira:

Cursos

O Plano Inicial e seus DesafiosSempre é importante destacar o caminho ini-

cialmente planejado na área de cursos em gestão e políticas públicas. Em termos gerais, mencionava-se nele que havia demanda real e principalmente potencial para essa linha de cursos com base na identificação dos seguintes pontos:

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Júnior Pleno Sênior Gestor Líder

Eletivas na graduação

Programa Avançado em Gestão Pública

Doutorado

Cursos de Educação Executiva

Fase I Fase II

Onde o programa tem foco

Todo aluno dos cursos de gestão e políticas públicas deve receber o conteúdo do programa oferecido e ser exposto aos valores do Insper e de seus apoiadores. Tais valores, resumidamente, são estes:

• impacto social;• rigor analítico;• ética;• democracia;• diversidade;• excelência.

A concessão de bolsas de estudo é um dos pi-lares do Programa e, considerando os limites que o Insper se impõe ao não receber recursos vindosdo Poder Público, tem como objetivo fazer frenteà realidade do mercado, uma vez que servidores efuncionários oriundos do terceiro setor apresen-tam uma menor propensão para despender comum curso de aperfeiçoamento.

Os critérios gerais para a concessão de bolsas foram definidos na fase inicial e são estes:

• qualificação;• diversidade;• impacto social;• necessidade;• comprometimento.

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O ConselhoPara dirigir, alinhar expectativas de futuro e

acompanhar o desenvolvimento das atividades, foi criado o Conselho do Centro de Gestão e Políticas Públicas, que se reúne duas vezes ao ano. Em 2019, o Conselho teve a honra de incorporar novos membros em função da integração dos centros de pesquisa e cátedras pelo CGPP. Atualmente, o Conselho é composto dos seguintes participantes:

• Bernard Appy

• Paulo Ferraz

• Carlos Alberto Sicupira• Carolina da Costa• Cecilia Sicupira• Claudio Haddad• Felipe Goes• José Alexandre Scheinkman• Marcelo Orticelli• Marcos Lisboa• Naercio Menezes

• Paulo Furquim de Azevedo• Ricardo Henriques

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O TimeO seguinte time conduziu as atividades durante grande parte de 2019:

Na parte acadêmica

Ricardo Paes de Barros é o coordenador-geral do CGPP. Tem como principal objetivo inspirar a vocação pública do Insper apoiando seus pesquisadores e professores, garantindo a execução com excelência de todas as atividades.

Marcelo Marchesini é o responsável pelo conteú-do acadêmico de todo o portfólio de cursos em Gestão e Políticas Públicas. Teve notável impor-tância no desenho do Programa Avançado em Gestão Pública (PAGP) e no Mestrado em Políticas Públicas (MPP), bem como na coordenação da trilha de públicas para os alunos da Graduação. É o coordenador do PAGP e participa de todas asatividades realizadas. Em 2018, passou a serprofessor em tempo integral do Insper.

Sando Cabral é o coordenador responsável pelo conteúdo acadêmico do MPP. É professor associado do Insper na área de Estratégia desde fevereiro de 2016 e professor licenciado da Escola de Administração da UFBA, onde iniciou em janeiro de 2009.

Pedro Burgos é o responsável pelo conteúdo aca-dêmico do portfólio de Jornalismo e é jornalista e programador. Além do trabalho no Insper, é conselheiro editorial do site de notícias Vortex Media, colunista da revista Época e membro do Conselho Consultivo da Agência Mural de Jornalismo. das Periferias. das Periferias.

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Núcleo Executivo

André Marques é o líder do time e responsável pelo cumprimento do plano de implantação, além da integração com as áreas de pesquisa. Dedicação integral.

Carolina Miotto é a responsável pelo portfólio atual de cursos na Educação Executiva e pelos novos cursos e pelos programas customizados da área. Dedicação integral.

Milton Seligman tem atuação no relacionamento institucional do CGPP, incluindo a atuação junto ao Comitê Executivo do Insper, ao Conselho do CGPP, além do apoio ao Fund Raising. Dedicação parcial.

Aline Marcon é a responsável pelo apoio na execução do plano de implementação e acompa-nhamento financeiro do CGPP, incluindo os cursos realizados e as cátedras, centros e núcleos de pesquisa. Dedicação integral.

João Batista Filho esteve incumbido da construção de dashboards e melhoria de indicadores das atividades realizadas pela área. Dedicação integral.

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REALIzAçõESNestes três primeiros anos, passaram pelos

cursos de Educação Executiva 1.929 alunos em 58 turmas, somando 1.653 horas. Além disso, come-çaram as aulas nas turmas de Pós-graduação com o Programa Avançado em Gestão Pública, com umtotal de três turmas (duas delas em 2019) e 104alunos. Tiveram início também as aulas para aprimeira turma do Mestrado em PolíticasPúblicas. Foram oferecidas ainda, nestes trêsprimeiros anos, nove disciplinas eletivas na Graduação, sendo quatro delas na soma de 2017 e 2018, e mais seis disciplinas em 2019. Neste último ano, participaram 245 alunos nestas disciplinas.

Educação ExecutivaO ano de 2019 foi o terceiro ano de atuação

estruturada da Educação Executiva em Gestão e Políticas Públicas. Enquanto 2018 foi um ano de experimentar e crescer, 2019 foi um ano de for-talecer e aprofundar os pilares que se mostraram exitosos. Foram 30 turmas, um aumento de 43% com relação a 2018, sendo 25 delas abertas e cinco customizadas. Uma parte desse crescimento se deveu ao oferecimento de mais turmas de cursos testados e aprovados no ano anterior (a exemplo de Inovação e Compliance no Setor Público) e outra decorre da inclusão de novos cursos, sobretudo na área de Jornalismo. Em termos de escopo, essas 30 turmas cobriram 21 temas diferentes, sendo 15 em Gestão Pública e seis em Jornalismo (cinco deles, novos).

O crescimento mais expressivo, no entanto, foi no número de alunos, em especial nos cursos abertos. Foram 857 alunos que passaram pelos nossos cursos de Educação Executiva nesse ano, sendo 643 em cursos abertos, um aumento de 81% em relação a 2018. Essa característica reflete a escolha estratégica de fortalecer e aprofundar o portfólio de cursos abertos e, ao mesmo tempo, traz desafios de gestão do processo de atração e seleção de alunos. Acompanhamos de perto as campanhas e inscrições, esforço que foi bem-

sucedido, mas ainda encontra desafios, como é o caso do Jornalismo, onde a atuação do Insper é mais recente. Otimizar esforços nessa frente, re-plicando o que se mostrou exitoso e corrigindo o rumo no que for necessário, continua sendo nossa meta para 2020.

Nenhum crescimento teria valido a pena se houvesse impacto negativo na qualidade da ex-periência de aprendizagem do aluno. É feita, ao final de cada curso, uma avaliação criteriosa de diversos aspectos da jornada do aluno, desde o momento de captação até o aprendizado em sala de aula (incluindo corpo docente, conteúdo, mate-rial didático, aplicabilidade e formação de turma).

Entre esses indicadores, analisando a principal métrica para a qualidade, o NPS, constata-se que, na média ponderada, houve evolução: de 73, em 2018, para 77, em 2019, um aumento de mais de 6%.

Além do NPS, em nenhuma das dimensões avaliadas houve uma média inferior a 8,6 (em uma escala de 0 a 10). As dimensões de organização geral dos cursos, formação das turmas e corpo docente merecem destaque como fortalezas e o material didático oferecido aos alunos em salacomo o ponto a ser desenvolvido. Uma outra va-riável, introduzida nesta avaliação em 2019, foiuma autoavaliação por parte do aluno em relaçãoao quanto ele dominava o conteúdo apresentadoantes e depois do curso. Em média, os cursos ala-vancaram em praticamente 50% o domínio sobreo conteúdo. É um avanço importante, mas aindacom oportunidades de progresso.

Há espaço para melhorias, no global e em casos específicos, e a análise criteriosa das avaliações, somada ao acompanhamento próximo de todo o processo pela coordenação, do desenho àexecução dos cursos, dá um importantecaminho de como buscá-las.

Foi mantida também a elaboração e realização de cursos em parceria com outras instituições acadêmicas, como Harvard e Columbia University, e instituições da sociedade civil, como é o caso do

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RenovaBR e da Fundação Maria Cecilia Souto Vi-digal. Trata-se de um processo muito rico de troca de visões e que reforça um dos caminhos em dire-ção à experiência prática de atuação.

Vale ressaltar que a maioria dos cursos reali-zados teve uma excelente avaliação, sendo que

aqueles que apresentaram NPS inferior a 70 passaram por reformulação a fim de melhorá-los.

Em resumo, os avanços de 2019 deixam novamente importantes aprendizados e indicações de grandes oportunidades e desafios para 2020.

Tabela: Cursos realizados em 2019

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Cursos de Educação Executiva em Gestão e Políticas Públicas

Compliance e Governança no Setor Público Esse foi um caso em que, apesar da previsão

de apenas uma turma em 2019, em função da procura e resultados, houve a decisão de abrir outra já implementando algumas oportunidades de melhoria observadas. Uma dessas melhorias impactou em mudança de nome do curso: ex-plicitação do termo governança para reforçar o caráter de auxílio à tomada de decisão que um programa de compliance pode ter para um gestor público e suas interfaces. Esse caráter é abordado no curso de diferentes formas, trazendo referên-cias internacionais e cases atuais de aplicação. Nas duas edições, o curso foi fechado com uma mesa de debates entre um gestor público, um re-presentante de órgão de controle e um do terceiro setor, promovendo uma troca de experiências sob diferentes óticas com a qual a turma interage e consolida sua aprendizagem formulando pergun-tas e registrando o entendimento depois. Docentes: Compliance no Setor Público: Lucia Del Picchia (coordenação), André Camargo, Felipe Dantas, Fernanda Campagnucci, Karlis Novickis e Matheus Cunha Compliance e Governança no Setor Público: Lucia Del Picchia (coordenação), Adriana Vojvodic, Beto Vasconcelos, Caio Farah Rodriguez, Fernanda Campagnucci e Izabela Correa

Dinâmicas de PoderEm mais um ano de parceria com o Instituto

Sonho Grande, foram realizadas quatro turmas de formação customizada para esse curso, ofereci-do aos trainees das organizações Vetor e Ensina Brasil. O objetivo é preparar esse público, em sua maioria bastante jovem e já assumindo cargos de

influência no governo, a lidar com as dinâmicas de poder existentes em ambientes organizacio-nais, em particular no setor público. GGGGGGGGGGG Docente: Patrícia Tavares

Relações Governamentais no Brasil & Estratégias de Negociação Empresa-Governo

Um dos mais maduros da grade, o curso Relações Governamentais no Brasil passou em 2019 por uma reformulação visando à adequação à heterogeneidade de perfil e momento de carrei-ra observada nas edições anteriores. Notou-se que, enquanto alguns alunos desejavam ter um panorama geral do ecossistema de Relações Governamentais e dos desafios de se exercer essa atividade, outros já apresentavam um perfil de conhecimento e/ou experiência consolidado na área e tinham interesse em aprofundar-se em es-tratégias de negociação e comunicação. Foi assim que nasceu o Estratégias de Negociação Empresa-Governo, que teve sua primeira turma no início de 2020.ggggggggggggggggggggggggggg Docentes: Relações Governamentais no Brasil: Milton Seligman (coordenação), Carlos Caldeira, Carlos Melo, Ivo Corrêa e Sérgio Lazzarini Estratégias de Negociação Empresa-Governo: Milton Seligman (coorde-nação), Carlos Melo, Ivo Corrêa, Marcelo Marchesini, Pedro Burgos e Sonia Lota

Gestão de Políticas e Projetos com Base em Evidência

O curso foi desenvolvido em parceria com o Instituto Ayrton Senna em 2018, tendo sua primeira turma aberta em 2019.

São apresentadas múltiplas razões para de-

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monstrar que o uso de evidência é fundamental na gestão de políticas públicas. A partir daí, são esclarecidos diversos aspectos, promovendo aos participantes a capacidade de efetivamente fazer uma gestão com base em evidência. É dirigido a participantes que tenham por função promover o uso de evidência na política pública ou que desejem desenvolver suas habilidades nessa área, cada vez mais relevante, de atuação do setor público.Docentes: Ricardo Paes de Barros (coordenação), Diana Coutinho e Laura Muller Machado

Gestão Estratégica para Mandatos Legislativos O curso foi mais uma iniciativa Insper e RenovaBR e teve por objetivo aprofundar alguns dos temas apresentados no curso Gestão Estratégica para Mandatos Legislativos de 2018. Para isso, pro-curou debater temas como comunicação, gestão de pessoas, negociação e políticas públicas com base em evidências.Docentes: Carlos Melo (coordenador), Carlos Eduardo Lins da Silva, Carlos Feio (Eurodeputado português), Marcos Mendes, Margarita Gómez (Blavatnik, Oxford), Pedro Burgos, Ricardo Paes de Barros e Sonia Lota

Gestão Estratégica para MunicípiosCurso customizado com um público-alvo de

prefeitos e vereadores de diversos municípios. Teve como objetivo apoiar esses agentes públi-cos na identificação dos pontos críticos para o desenvolvimento de um plano de gestão estra-tégica para o nível municipal. Entre os objetivos de aprendizagem a serem destacados estão estes: aplicação de conceitos de estratégia para o setor público conforme a realidade de seus municípios; identificação de práticas inovadoras no âmbito da construção das cidades, na prestação de serviços públicos e em setores de atuação estratégicos; acompanhamento do ciclo orçamentário e reco-nhecimento das possibilidades e limitações da gestão orçamentária e financeira dos municípios; utilização de ferramentas de negociação para

a gestão de crise e governança com diferentes entes federativos; reconhecimento do seu papel como líder na gestão de pessoas para a inovação da gestão pública municipal.Docentes:

Módulo 1: Carlos Melo (coordenação), Lucia Del Picchia, Manuel Bonduki, Marcos Lisboa, Mariana Almeida, Priscila Claro e Sandro Cabral

Módulo 2: Carlos Melo (coordenação), Carlos Eduardo Lins da Silva, Cátia Di Stasi, Fernando Aith, Ivo Corrêa, João Gabriel de Lima, José Mendonça Filho, Ricardo Paes de Barros, Sonia Lota e Vinicius Mota

Inovação e Transformação no Setor Público: Desafios para uma prática disruptiva

Desenvolvido em parceria com a Fundação Brava e o Columbia Global Centers – Rio, o curso Inovação no Setor Público aborda as mudanças trazidas pela revolução tecnológica em curso e a maneira como alteram as relações entre socie-dade e Estado. Apresentando discussões como a transformação digital de serviços públicos e o uso de ciência de dados para a tomada de decisão, busca formar e fomentar equipes inovadoras no setor público.

O curso contou com o apoio de bolsas e di-vulgação da Aliança formada pelas organizações Fundação Brava, Fundação Lemann, Instituto Re-pública e Instituto Humanize.

Uma segunda edição em 2019 contou somen-te com corpo docente Insper na grade, de forma a dar maior enfoque à transformação digital e a cases nacionais.Docentes:

Inovação no Setor Público: Manuel Bonduki (coordenação), Alexis Wichowski (Columbia/SIPA), Sonia Lota e Vera Monteiro

Inovação e Transformação no Setor Público: Manuel Bonduki (coordenação), Eduardo Barbosa, Eduardo Spanó, Fernanda Campagnucci, Patricia Tavares e Sérgio Lazzarini

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Inovação Urbana: Novas Formas de Fazer CidadeO curso apresenta uma abordagem diferencia-

da em relação ao urbanismo e ao conhecimento sobre a cidade, que devem ser entendidos como um campo de atividade em que diversos profissio-nais podem e devem aplicar seus conhecimentos e ferramentais. Realizado em parceria com a Arq. Futuro, traz uma visão ampla, passando pelas principais discussões em torno da construção e dinâmica de uma cidade, estimulando a aproxi-mação entre a sociedade civil, o poder público e a iniciativa privada, a fim de criar possibilidades inovadoras e efetivas de desenvolvimento sus-tentável para os centros urbanos. O curso foi bem avaliado pelos alunos, mas tem desafios de atra-ção pela duração extensa e de articulação entre os conteúdos de forma a auxiliar o aluno na conexão e incorporação dos elementos multidisciplinares desenvolvidos pelo curso na sua prática diária.Docentes: Ana Carla Abrão, Bia Vanzolini, Bianca Tavolari, Carmem Silva, Claudio Marinho, Danilo Igliori, Diogo Mac Cord, Ester Oliveira, João Cury, Luciana Nicola, Luiz Saboia, Murilo Cavalcanti, Pablo Cerdeira, Patricia Tavares, Philip Yang, Pris-cila Claro, Raul Juste Lores, Sérgio Lazzarini, Stela Goldenstein, Tomas Alvim e Vinicius Andrade

Investimentos em Parcerias Público-PrivadasUm dos cursos maduros do portfólio, o Investi-

mento em Parcerias Público-Privadas é realizado em parceria com a Radar PPP e a Universidade Católica de Lisboa. Forma duas turmas por ano. Em seu conteúdo, ele avalia as oportunidades e os riscos de investimento privado em serviços de utilidade pública, apresenta o panorama dos prin-cipais players envolvidos no mercado brasileiro de PPP e discute a lógica de estruturação e gestão de contratos de PPP.Docentes: Turma 1: Sandro Cabral (coordenação), Felipe Sande, Fernando Haddad, Guilherme Naves (par-ceiro Radar PPP), Isadora Cohen, Ricardo Reis (parceiro Católica de Lisboa) e Sérgio Lazzarini Turma 2: Sandro Cabral (coordenação), André

Marques, Felipe Sande, Felipe Sertori, Guilherme Naves (parceiro Radar PPP), Kleber Zanchim, Ri-cardo Reis (parceiro Católica de Lisboa) e Sérgio Lazzarini

Liderança Executiva para o Desenvolvimento da Primeira Infância

O programa, que teve sua oitava turma em 2019, tem o objetivo de engajar formuladores de políticas públicas, gestores públicos e representantes da sociedade civil em um diálogo a respeito da ciência do desenvolvimento da primeira infância e sobre quão efetiva pode ser sua aplicação para a resolu-ção de um dos mais complexos problemas sociais brasileiros. A formação destina-se a formuladores de políticas públicas, gestores públicos e privados, representantes de organizações multilaterais e li-deranças de organizações da sociedade civil.

O programa é composto por dois módulos presenciais, um realizado nos Estados Unidos, na Universidade Harvard, e o segundo, no Brasil, no Insper. Entre os módulos são realizadas atividades a distância. Nas edições anteriores, a escola parti-cipava do curso recebendo os alunos no segundo módulo e participando do comitê científico do NCPI, aliança de organizações acadêmicas e de tercei-ro setor que tem como objetivo traduzir a ciência sobre o desenvolvimento da primeira infância para a sociedade, aproximando-a da prática e das políti-cas públicas. Em 2019, o Insper participou também da coordenação do curso, no processo de inscrição e seleção, além do desenho e implementação do módulo nacional. O curso contou com 60 alunos, incluindo secretários estaduais e municipais, pre-feitos, lideranças do terceiro setor e da academia. A avaliação foi bastante positiva (NPS de 81).Docentes: Módulo 1: Aisha Yousafzai, Amanda Devercelli, Ariel Fiszbein, Charles Nelson, Jack P. Shonkoff, Jeff Lawrence, Jessica Mason, Norbert Schady, Pedro Hartung, Shawn Powers e Skye Duncan Módulo 2: Naercio Menezes (coordenação), Gus-tavo Serralta, Manuel Bonduki, Paula Perim e Ricardo Paes de Barros

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Mensuração de Impacto SocialMensuração de Impacto Social é mais um dos

cursos maduros do portfólio, e ainda assim se be-neficia de um aprimoramento contínuo, que, nas últimas edições, significou u m trabalho i ntenso d e preparação por parte do corpo docente para que a experiência do aluno fosse cada vez mais custo-mizada.

O curso apresenta e contextualiza o conceito de impacto social, com ênfase em comprovação do efeito de intervenções sobre resultados transfor-madores nas populações-alvo. Também analisa a construção do modelo lógico e a ligação entre in-tervenções e resultados mensuráveis.

Para que o aluno possa compreender os conceitos e, ao mesmo tempo, os desafios de im-plementação de uma avaliação de impacto no seu contexto, foi aumentada em 2019 a carga horária de 16 para 20 horas, de forma que fosse possí-vel, na dinâmica de encerramento, oferecer mais tempo para que os alunos discutissem seus casos nos grupos, já divididos de acordo com desafios identificados em assessment prévio. Docentes: Sérgio Lazzarini (coordenador), Naercio Menezes e Ricardo Paes de Barros

Metodologia para análise Georreferenciada de Políticas Públicas

O curso foi desenhado contando com a partici-pação de um docente da Universidade de Auburn, EUA, especialista no tema, mas um imprevisto em sua vinda levou à decisão da realização de uma edição com carga horária reduzida (de 16 para 8 horas). Em função da adaptação necessária, o resultado ficou aquém do esperado. Mas o teste ajudou a exercitar o tema, importante para o dese-nho e avaliação de políticas públicas. Docente: Marcelo Marchesini

Planejamento e Acompanhamento de Orçamento Público

O curso teve a primeira edição aberta em 2019, depois de um piloto customizado bem-sucedido em 2018. O objetivo do curso é apoiar gestores pú-blicos e suas interfaces que estejam interessados em compreender e incidir sobre as escolhas orça-mentárias do governo, esclarecendo a linguagem, os instrumentos e as técnicas utilizadas nesse âmbito da gestão pública para que os alunos sejam capazes de monitorar os aspectos orçamentários de seu interesse. O curso demonstrou forte ade-rência a uma demanda latente de aprimoramento nesse assunto, mesmo entre aqueles que já têm conhecimento empírico no assunto, mas não tive-ram oportunidade pregressa de conhecer e refinar a aplicação de conceitos e ferramentas. Docentes: Mariana Almeida (coordenação) e Luiz Felipe Vidal Arellano

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Educação Executiva em Jornalismo

O ano de 2019 foi o segundo ano de atuação da Educação Executiva em Jornalismo. Foi um perío-do de avanços importantes tanto em termos da quantidade de cursos oferecidos, bem como de assuntos abordados. gggggggggggggggggggggggggO objetivo continuou sendo realizar pilotos com esses cursos para avaliar questões quanto à ade-rência ao Programa de Jornalismo do Insper nos seguintes aspectos: dos potenciais professores para o curso de Pós-graduação, da nova temá-tica dentro da escola, da estrutura neste novo segmento (carga horária e preço), bem como a identificação e acesso a um público-alvo não tão comum ainda no Insper. ggggggggggggggggggggggForam realizadas, em 2019, sete turmas em seis diferentes assuntos, totalizando 103 alunos e 96 horas de aula nessa nova área para a escola. Esses números representam o crescimento de quase 300% na quantidade de alunos e 160% na quantidade de horas de aula oferecidas. Vale res-saltar que houve uma amplitude importante nas avaliações de NPS, indo desde avaliações bem aquém do desejado (-33) até cursos muito bem avaliados ( +85). Em média, esse indicador ficou em +60. Entre os demais indicadores avaliados, destacam-se também positivamente a organi-zação geral e o corpo docente. E, assim como em Gestão e Políticas Públicas, a maior oportunidade ficou com o desenvolvimento do material didáti-co (com média de 8,3 em uma escala de 0 a 10). Um fato a ser destacado é a auto percepção de domínio de conteúdo: em Jornalismo, esse avanço foi de 63% na comparação entre o domínio do conteúdo desenvolvido em sala de aula antes e depois da realização do curso.

Como escrever, contar histórias e discutir ideias O curso teve como objetivo desenvolver nos

alunos as habilidades de narrativa e argumenta-ção, aplicáveis a todas as plataformas, bem como a construção de textos e roteirização, com objetivo de narrar os fatos, explicar e discutir as próprias ideias com mais eficiência. Como público-alvo, des-tinava-se não apenas a jornalistas, mas também a estudiosos, acadêmicos, intelectuais e profissio-nais de várias áreas que pretendem participar do debate público e, para isso, precisam desenvolver técnicas de comunicação mais eficientes.Docente: Hélio Gurovitz

Economia para comunicadoresEssa foi a segunda edição do curso, que teve

início em 2018. O objetivo é desenvolver nos alunos um maior senso crítico em relação às ques-tões econômicas importantes do país, bem como propiciar a diferenciação de conceitos básicos de economia e sua aplicabilidade em análises e vi-sualizações; e, por fim, apresentar a importância da visualização de dados por meio de gráficos, taxas, tabelas e vídeos. Já atendendo uma oportunidade observada em 2018, o curso incluiu como públi-co-alvo, além de jornalistas, outros profissionais que desejam entender os princípios da economia e ser capazes de interpretar dados, desenvolvendo senso crítico às questões econômicas do país. Docente: Marcos Lisboa

Inteligência Artificial na ComunicaçãoO emprego das tecnologias de Inteligência Ar-

tificial (IA) na produção ou cocriação de textos já é realidade. Empresas em variados setores uti-lizam cada vez mais programas que escrevem reportagens sem supervisão humana ou bots que respondem a perguntas complexas, com resulta-

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dos cada vez mais convincentes. Para produtores de conteúdo, a IA é uma tendência latente, mas ainda pouco compreendida e aplicada no Brasil. O curso Inteligência Artificial aplicada à produção de conteúdo buscou, então, ajudar os participantes a entender os potenciais dessa tecnologia nesse contexto, como elas funcionam, quais as suas li-mitações, as principais ferramentas disponíveis e os usos de caso.Docente: Pedro Burgos

Métricas para o Jornalismo Digital: como mensu-rar e monetizar sua audiência

Mais um caso de curso que absorveu boas práticas de uma primeira edição. Neste caso, com relação à focalização de público. Desenhado e im-plementado no primeiro semestre como um curso para um público amplo de comunicação que bus-casse aprimorar compreensão e uso de métricas de impacto num contexto digital, foi adaptado na segunda edição para se concentrar na aplicação à realidade da produção e gestão de conteúdo, já que outros campos da comunicação como o marketing e o branding têm necessidades dis-tintas em termos de mensuração. O curso busca, então, apresentar possibilidades quantitativas e qualitativas de leitura e interpretação de audiên-cias, de forma a aumentar o impacto do conteúdo produzido. São ainda trabalhadas ferramentas que permitam essa mensuração de forma otimizada. Docente: Pedro Burgos

Narrativas de Impacto usando dadosComunicar temas complexos de forma efetiva

e atraente no meio digital, integrando imagens, vídeo e áudio, é um desafio não só para jornalis-tas, mas também para produtores de conteúdo em geral. Esse curso nasceu para atender a essa

necessidade, usando referências nacionais e in-ternacionais de reportagens especiais, que usam recursos multimídia para capturar a atenção e explicar assuntos relevantes e por vezes difíceis, seja pelo entendimento ou pela grande quantida-de de dados. Notou-se no processo seletivo e na execução do curso que essa competência é par-ticularmente crucial na comunicação de políticas públicas e temas sociais – o terceiro setor, portan-to, é um público complementar ao de jornalistas para esse curso. Há a participação de um docente que é repórter visual da Folha de São Paulo. Docentes: Pedro Burgos (coordenação), Sérgio Spagnuolo e Simon Ducroquet

Primeira Infância e Jornalismo de DadosEm parceria com a Fundação Maria Cecilia

Souto Vidigal e o Columbia Global Centers – Rio, foi elaborado um curso voltado para 20 jornalistas, das cinco regiões do país e oriundos de veículos de comunicação de diferentes formatos e portes.

O objetivo foi apresentar e aprofundar temas relacionados à primeira infância, mostrando que essa é uma etapa fundamental para o desen-volvimento humano e deve ser contemplada no desenho e implementação de políticas públicas. Por outro lado, percebeu-se o desafio, no jor-nalismo, de trabalhar esses temas com grandes volumes de dados e usando ferramentas de aná-lise estatística.Docentes: Pedro Burgos (coordenação), Anna Chiesa, Beatriz Abuchaim, Bruno Komatsu, Gian-nina Segnini (Columbia), Naercio Menezes, Pedro Hartung e Ricardo Paes de Barros

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A oferta de disciplinas eletivas relacionadas a Gestão e Políticas Públicas começou a ocorrer de forma mais estruturada em 2018 e, em 2019, apresentou uma evolução bastante expressiva. De duas turmas em 2018, avançou em 2019 para seis turmas (em cinco diferentes assuntos). Abaixo, uma breve descrição de cada uma delas:

• Global Cities foi ministrada pela professoraMonica Pinhanez e teve como objetivo compreen-der as principais questões sobre urbanização e avaliar a prática de governança urbana. Sessenta alunos (incluindo nove intercambistas) se matri-cularam.• Políticas Públicas Aplicadas à Educação

teve duas turmas em 2019, sendo ministrada no pri-meiro semestre pelo professor Fernando Haddad e, no segundo, pelo professor Naercio Menezes. A disciplina teve por objetivo entender a forma de organização do Estado brasileiro, a divisão de po-deres, a questão federativa, os controles externo e interno, a judicialização da política pública, ou seja, os entraves e obstáculos que tem diante de si o policy maker no processo de elaboração e implementação da política pública educacional. Essas duas turmas tiveram, no total, 82 alunos matriculados.

Eletivas na Graduação• Ambiente Institucional e Político da Gestão

Pública foi conduzida por Marcelo Marchesini e Rafael Bellem. Essa disciplina passou por uma reestruturação, a fim de estimular os alunos da Graduação que desejassem seguir na carreira pública (direta ou indiretamente) e se especializar no tema no próprio Insper. O aluno de Graduação que cursar esta disciplina, caso deseje no futuro ingressar no PAGP, poderá solicitar equivalência de créditos e ser dispensado de cursar o primeiro trimestre dessa Pós-graduação. Essa disciplina contou com 50 alunos, sendo dois intercambistas.• Laboratório de Impacto Social foi condu-

zida por José Geraldo Setter Filho e teve como objetivo desenvolver, em grupo, um Plano de Me-dição de Impacto para uma iniciativa social e/ou ambiental real. Dez alunos se matricularam nessa disciplina.• Gestão Metropolitana foi ministrada pela

professora Monica Pinhanez e teve como prin-cipal objetivo promover conhecimento sobre a produção do território urbano-metropolitano, sua governança, administração, recursos financeiros, articulação federativa e arranjos institucionais e colaborativos existentes. No total, tivemos 43 alunos matriculados nessa disciplina.

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Inovação, a Secretaria Estadual de Desenvolvi-mento Econômico, a Associação Saúde da Família, a Subprefeitura do Jabaquara e o Ministério Público Estadual. Já os alunos que iniciaram as aulas em julho acompanharam a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, o Ministério Público Estadual, a Secretaria Municipal de Licenciamen-to, a Subprefeitura do Jabaquara e o Gabinete de Governança Corporativa do Governo de Alagoas. Essas instituições foram acompanhadas nesse período para a realização de trabalhos e diagnós-ticos relativos às disciplinas cursadas pelos alunos do PAGP.

Um marco importante nesse ano foi a forma-tura da primeira turma do PAGP, que finalizou seu curso em meados de 2019. Dos alunos inicialmente matriculados, 21 apresentaram o Trabalho de Con-clusão de Curso (TCC) e participaram da formatura em outubro desse ano.

O curso tem sido elogiado pelos alunos, pro-fessores e parceiros envolvidos. A avaliação dos professores atingiu a média de 89% de recomen-dação e um NPS de 80. Além disso, mais de 50% dos matriculados nas turmas 2 e 3 vieram após re-comendação de colegas. Os professores ressaltam a qualidade, diversidade e engajamento da turma, ainda que parte dos professores tenha criticado a presença de alguns alunos com experiência profis-sional bastante limitada.

Em função dos pontos de melhoria identifica-dos junto à primeira turma, foram aprovadas, nas instâncias de validação acadêmica do Insper, duas alterações na estrutura curricular do PAGP para 2019. Em primeiro lugar, foram introduzidas 16 horas de oficinas de nivelamento analítico no pri-meiro trimestre para cobrir conteúdo necessário para todas as disciplinas: uso de base de dados, vi-sualização de dados, estatística descritiva e noções de orçamento público. Uma segunda alteração foi a alocação de um professor responsável por acom-panhar a aplicação de campo ao longo de todo o ano, promovendo o alinhamento de expectativas e definição das tarefas entre alunos, professores e parceiros. Para essa atividade foi alocado Viní-

Pós-graduação Lato e Stricto Sensu

Programa Avançado em Gestão Pública (PAGP)O Programa Avançado em Gestão Pública

(PAGP) iniciou em 2018 a sua primeira turma. Em 2019, tinha-se como planejamento inicial lançar apenas mais uma turma iniciando as aulas no início do ano. Porém, em função da grande demanda, decidiu-se lançar uma segunda turma para en-trada ainda em julho de 2019. No total, foram 72 alunos matriculados entre quase 300 candida-tos. Esse é um curso no formato weekend, o que possibilita atrair alunos de diversos estados e que ainda permanecem com seus vínculos emprega-tícios. Nessas duas turmas, 32% dos alunos eram de fora da região Sudeste e 66% de fora da cidade de São Paulo. A maior parte se encaixou no perfil pretendido para o curso – profissionais compro-metidos, com experiência mínima de dois anos de atuação na gestão pública ou em seus parceiros e com potencial para liderar as suas organizações. Aproximadamente 70% dos alunos eram oriundos do setor público e com pouco mais de sete anos de experiência profissional.

Os docentes alocados no PAGP contemplam uma mescla de professores em tempo integral do Insper e professores em tempo parcial, que per-manecem atuando com experiências relevantes na gestão pública ou seus parceiros. Em 2019, o corpo docente do PAGP contou com participação de 20% dos docentes de tempo integral do Insper. Os professores em tempo parcial continuam a atender aos requisitos de conciliar sólida formação acadêmica e experiência relevante na gestão pú-blica. Todos foram ainda analisados em aula-teste e cumpriram o requisito de cursar previamente o

modelo de Aprendizado Centrado no Aluno, ofe-recido pelo Insper.

Foram firmadas parcerias com 11 organiza-ções públicas para os trabalhos de aplicação de campo do PAGP para as duas turmas do ano de 2019. Os alunos que iniciaram as aulas em fe-vereiro acompanharam a Secretaria Municipal de Direitos Humanos, a Secretaria Municipal de

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cius Picanço Rodrigues, professor do Insper. Isso proporcionou uma maior proximidade tanto em re-lação às instituições parceiras, como um canal mais próximo e ativo junto aos alunos, resultando em um maior aproveitamento dessa atividade. Foram ainda detalhadas as etapas e entregas esperadas para o Trabalho de Conclusão de Curso do PAGP.

O segundo semestre de 2019, além do lança-mento da turma de meio de ano, teve também como foco a seleção de alunos para a turma 4, que iniciou suas aulas em janeiro de 2020.

Mestrado em Políticas Públicas (MPP)O Mestrado em Políticas Públicas (MPP), cuja

proposta foi enviada para a Capes em outubro de 2017, foi aprovado por essa instituição em outubro de 2018 e teve o início das aulas de sua primeira turma em 2019.

O MPP do Insper é pioneiro no Brasil por oferecer uma rigorosa formação analítica e me-todológica para possibilitar aos alunos o uso de evidências na formulação, na escolha de alterna-tivas de ação, na implementação e na avaliação de políticas públicas. É desenhado para atender às demandas de governos em todas as suas esferas (municipal, estadual e federal) e poderes (exe-cutivo, legislativo e judiciário).

Em sua primeira turma, as aulas foram iniciadas com 12 alunos matriculados, selecionados entre um total de quase 200 candidatos. Com um cance-lamento logo no início do curso, terminamos o ano com 11 alunos.

Os docentes alocados no MPP contemplam professores em tempo integral do Insper que mes-clam a excelência na produção acadêmica com experiências relevantes na gestão pública. Essa combinação gerou ótimos resultados em sala de aula: a nota média dos professores foi de 3,3 (em uma escala de 0 a 4), 87% dos alunos recomenda-ram os professores e, por fim, um NPS de 79.

Além disso, assim como no PAGP, cerca de 50% dos matriculados escolheram o Insper após reco-mendação de colegas.

Os últimos meses de 2019 tiveram como foco a seleção para a segunda turma do MPP. Assim como na primeira turma, foram matriculados 12 alunos, mas agora em uma base de mais de 300 candidatos. O perfil dos alunos da segunda turma ficou mais aderente em relação à primeira turma e à proposta inicial – 70% deles têm experiência pro-fissional de até seis anos. Além disso, 45% vieram de fora da cidade de São Paulo.

Um desafio importante para 2020 é alavancar a quantidade de alunos matriculados a partir do mo-mento em que a existência e excelência do curso se tornam cada vez mais reconhecidas pelo mercado.

Master em Gestão Pública (MGP)Além do MPP, um Mestrado em Administração

Pública (MPA) estava previsto no plano de negócios inicial para uma segunda etapa de cursos de Gestão e Políticas Públicas a ser lançada pelo Insper.

A demanda no PAGP por candidatos em dife-rentes momentos da carreira, desde profissionais iniciantes até lideranças públicas, sugeria haver espaço para a criação de uma turma de Pós-gra-duação lato sensu voltada para um perfil de aluno mais experiente. Neste cenário, após um melhor entendimento das características dos diversos pú-blicos-alvo, sugeriu-se adaptar a proposta do MPA para um Master em Gestão Pública (MGP), ou seja, uma nova Pós-graduação lato sensu, e não stricto sensu como previa inicialmente o Plano.

Chegou-se, então, ao público-alvo do MGP, líde-res de organizações públicas e privadas em busca de capacitação prática para a melhoria da gestão pública. Como experiência profissional, o foco são alunos com mais de dez anos no setor público em posições de liderança ou próximos de assumir este espaço.

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Isso permitirá trabalhar um conteúdo mais espe-cífico às necessidades desse público. Os objetivos de aprendizagem a serem trabalhados nessa turma serão estes: o desenvolvimento do uso de técnicas de Planejamento, Estratégia e Gestão; a melhoria da capacidade de lidar com Pessoas e Política; e a criação de redes de compartilhamento de expe-riências.

Decidido o público-alvo, realizamos uma breve pesquisa com potenciais alunos. O formato esco-lhido foi semelhante ao PAGP: curso weekend. Mas, em função do foco desse novo curso ser um públi-co-alvo com mais responsabilidades de decisão e, consequentemente, com menor tempo disponível para aperfeiçoamento, decidiu-se também por um curso mais curto do que o PAGP. O MGP tem como proposta uma carga horária também de 360 horas, mas concentradas em 12 meses de duração.

Entre outras experiências de aprendizagem pro-postas, o curso tem como um de seus diferenciais duas semanas (uma no segundo trimestre e outra no quatro trimestre) de imersão em experiências de gestão pública. Serão visitas a campo de uma semana cada para o entendimento de boas práticas nacionais.

As principais diferenças propostas no conteúdo entre o PAGP e o MGP são estas:

PAGP: ênfase em conhecimento do ambiente e ferramentas de gestão;

MGP: ênfase em liderança, negociação, comu-nicação e troca de experiências e contatos;

Base comum: análise e resolução de problemas e técnicas de implementação de políticas públicas.

Para os alunos que já cursaram o PAGP, haverá a possibilidade de um aproveitamento de créditos desse curso para a trilha de planejamento e gestão.

Programa Avançado em Comunicação e Jornalismo (PACJ)

O Insper iniciou 2019 com campanha para captação de candidatos para este novo curso. A previsão inicial era de início de aulas em julho desse

ano. O programa tinha como foco profissionais mais em início de carreira (formados em Jornalis-mo ou não) que desejassem atuar diretamente na área, em sites especializados ou empreender no segmento.

Tivemos uma captação de mais de 120 candida-tos, porém, até poucos dias antes da data de início, apenas sete estavam matriculados, mesmo com uma atuação intensa sobre aquela base. Com isso, foi tomada a decisão de cancelar a primeira turma e buscar identificar as motivações para essa baixa conversão de candidatos em matriculados.

Foram realizadas, então, entrevistas com di-versos públicos: os que se inscreveram e não se matricularam; com jornalistas em início de car-reira em todo o país (que não se candidataram ao curso); com outras carreiras que poderiam ter in-teresse em melhorar seus skills de comunicação; e também com alunos da Graduação do próprio Insper já nos últimos semestres de curso.

De forma geral, o formato em tempo integral se mostrou o maior desafio para motivar o candidato a se matricular neste curso. A maioria indicou que, além de fazer cursos de curta duração (Educação Executiva), gostaria de fazer uma Pós, mas ou em um formato alternativo ao integral ou que uma ajuda de custos fosse implementada. Uma das razões apontadas para esta segunda opção (ajuda de custo) são os baixos salários médios ofereci-dos nessa carreira e as oportunidades limitadas em um mercado que passa por transformação em sua forma de atuação. Nesse cenário, os re-cém-formados que conseguem uma vaga para atuar em sua área de interesse preferem manter essa posição em vez de buscar uma especializa-ção de longo prazo.

Com as informações levantadas, concentra-ram-se os esforços no segundo semestre de 2019 na reavaliação do conteúdo e formato do Progra-ma com o objetivo de relançá-lo em 2020.

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Eventos de awarenessEm 2019, houve um crescimento também im-

portante na quantidade de eventos discutindo as temáticas desta área.

Foram no total quase 90 eventos, entre palestras, debates, workshops e apresentações em que temas relacionados à Gestão e Políticas Públicas, economia e conjuntura, política e socie-dade, agronegócio, jornalismo e sustentabilidade estiveram em destaque. Foram mais de 3,5 mil pessoas presentes e mais 4,1 mil visualizações no livestream . Neste quantitativo, destaque para os das organizações estudantis, responsáveis pela promoção de 15 deles. Importante destacar também que nem todos os eventos foram organizados pela equipe do Centro, mas reafirmam a vocação do Insper para a área a partir do seu corpo docente e centros de pesquisas.

Destacando em especial a área de Jor-nalismo, foram realizados diversos eventos que buscaram reforçar o awareness para a atuação do Insper nessa área. No total, foram realizados nove eventos que discutiram desde temas do momento bem como desafios da profissão. Foram eles: Jor-nalismo a quente – caso Suzano; Novas narrativas na imprensa com Sergio Peçanha; Jornalismo: o papel da mídia profissional na era da democra-cia digital; Insper debate relação entre imprensa e governos na atualidade; Humor e censura no jornalismo; Julian Assange: jornalista ou hacker?; Reforma tributária: verdades e mitos; Jornalismo a quente: a importância do correspondente estran-geiro; Vamos falar de mudança climática.

PrêmiosSandro Cabral, Sergio Firpo e Marcelo Marchesini recebem prêmio Charles H. Levine

Sandro Cabral recebeu premiação pelo artigo Keeping the Dream Alive: The Role of Expectan-cy in Pay-for-Performance Programs, que conta com a coautoria dos professores Sergio Firpo e Marcelo Marchesini. O prêmio foi entregue no en-contro da Academy of Management and the Public and Nonprofit (AOM PNP), que se dedica a estu-dar a forma como as diferentes características do setor público e de empresas sem fins lucrativos influenciam os processos administrativos e orga-nizacionais.

Pedro Burgos recebe dois prêmios de Jornalismo em 2019

Pedro Burgos venceu o hackathon do International Symposium on Online Journalism, realizado pela Universidade do Texas em Austin, nos Esta-dos Unidos. O time vencedor, liderado por Burgos, desenvolveu um programa que gera um selo de informações nutricionais a partir do link de uma notícia. O robô analisa um artigo e gera informa-ções como o número de links externos, fontes ouvidas, se há fotos ou gráficos originais, tempo de leitura e dados dos autores da reportagem.

Pedro Burgos também foi o vencedor na cate-goria Inovação do Prêmio Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, iniciativa criada para incentivar a excelência no uso de dados por jor-nalistas para questionar, analisar e investigar as questões que afetam a sociedade brasileira. O reconhecimento foi concedido pelo @fatimabot, robô que mapeia posts, no Twitter, com links para informações falsas ou distorcidas

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DETALhAmEnTO ORçAmEnTáRIO E FInAncEIRO: áREA DE GESTãO E POLíTIcAS PúbLIcAS

No ano de 2019, novamente fomos mais efi-cientes em relação ao orçamento. Economizamos 17% versus o previsto no planejamento para este ano e 10% em relação ao Business Plan.

Com isso, nos três primeiros anos, a eficiência gerada nos proporciona uma economia de 20% em relação ao previsto inicialmente no Business Plan. Isso significou, neste período, uma economia de R$ 1,36 milhão. Isso se deveu a sinergias identificadas ao longo do processo, já que todas as atividades foram executadas além das previstas inicialmente. Neste período, foram mais do dobro de alunos em relação ao inicialmente previsto.

A receita líquida ficou 19% acima do orçado e as despesas ficaram apenas 7% acima. Isso se deveu principalmente em função de uma maior quantidade de cursos realizados em relação ao orçado tanto em Educação Executiva quanto no PAGP.

A soma destes efeitos gerou um superávit operacional de R$ 495 mil acima do previsto. As bolsas concedidas totalizaram, na média de todos os cursos, 36% da receita líquida.

A receita líquida por aluno ficou abaixo do orçado, mas os custos de aulas somados às des-pesas diretas e indiretas por aluno ficaram ainda mais abaixo. Isso fez com que fosse gerado uma economia por aluno em relação ao orçado. O fato a ser destacado foi que, em 2019, tivemos uma receita por aluno 33% maior que 2018 e gastos (custos de aula + despesas diretas e indiretas) também por aluno apenas 6% maior que 2018. Importante destacar que este aumento de gastos está concentrado quase que por completo em di-ferente forma de alocação de despesas indiretas e não em aumento de custos.

Veja, na próxima página, o Demonstrativo de Resultados.

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DETALhAmEnTO ORçAmEnTáRIO E FInAncEIRO: JORnALISmO

Já no jornalismo tivemos as despesas de lançamento do curso de pós graduação, porém com seu cancelamento não houve as receitas correspondentes. Já na Educação Executiva, o resultado opracional ficou próximo a zero, em linha com o Business Plan. O cancelamento da pós acabou tendo como consequencia um resultado de 2019 melhor do que o orçado, já que a previsão para o primeiro ano era que este curso fosse deficitário.

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Pesquisa

Centro de Agronegócio GlobalCom 20% do PIB e mais de 40% das exportações,

o agronegócio é o setor mais internacionalizadoda economia brasileira, em um contexto global deinstabilidades crescentes com a crise do multila-teralismo, a geopolítica das guerras comerciais egrandes desafios em áreas como sustentabilida-de, sanidade e nutrição.

Vinculado ao Centro de Gestão e Políticas Pú-blicas do Insper, o objetivo desse novo Centro, que iniciou suas atividades no segundo semes-tre de 2019, é tornar-se referência nacional e internacional em temas do agronegócio global, desenvolvendo estudos estratégicos, desenhos de políticas com sólida base teórica e empírica e formação de gestores públicos e lideranças do setor privado. O Insper Agro Global vai desenvol-ver parcerias com Universidades e instituições no país e no exterior.Coordenação: Marcos Sawaya JankPesquisadores: Bruno Varella Miranda, Camila Dias de Sá, Cinthia Cabral da Costa, Danny Pimentel Claro, Leandro Gilio, Marco Guimarães, Niels Soen-dergaard, Paulo Furquim de Azevedo, Priscila Borin Claro e Sergio Lazzarini.

PESquISAS E ESTuDOSO agronegócio nas relações comerciais Brasil e Estados Unidos - Relações comerciais Brasil e Estados UnidosEquipe: Marcos Jank; Leandro Gilio; Marco Guimarães; Cinthia Cabral da Costa

Pesquisa concluída em dezembro de 2019. Tra-balho apresentado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e ao Itamaraty, junto ao Ministério de Relações Exteriores (MRE). Artigo científico resultante da pesquisa encontra-se atualmente em avaliação.

Estudo em Macrorregiões: União EuropeiaEquipe: Marcos Jank; Niels Soendergaard; Leandro Gilio; Camila Dias de Sá; Marco Guimarães; Cinthia Cabral da Costa

Estudo busca compreender as relações co-merciais do agronegócio do maior importador de produtos agrícolas do mundo e segundo maior destino dos embarques brasileiros, a partir do levantamento dos valores e quantidades de produtos importados, exportados e principais for-necedores e destinos. O estudo concentra-se em cinco cadeias de produtos agrícolas exportados pelo Brasil à UE, analisando a dimensão regulatória e o seu impacto nos fluxos comerciais. A pesquisa aborda também os possíveis impactos do acordo entre o Mercosul e União Europeia no agronegócio brasileiro.

Estudo em Macrorregiões: Sudeste Asiático Equipe: Marcos Jank, Marco Guimarães, Niels Soendergaard, Leandro Gilio, Camila Dias de Sá, Cinthia Cabral da Costa

Estudo busca compreender as relações comer-ciais do Sudeste Asiático com o Brasil e o restante do mundo, a partir do levantamento dos produtos importados, exportados e principais fornecedores

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e destinos, destacando o papel do Brasil no passa-do e presente, permitindo mapear oportunidades para o futuro da relação comercial entre o Brasil e Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

Estudo em macrorregiões: África SubsaarianaEquipe: Marcos Jank, Marco Guimarães, Niels Soendergaard, Leandro Gilio, Camila Dias de Sá, Cinthia Cabral da Costa

Estudo busca compreender como essa região pode enfrentar a questão de segurança alimen-tar. Para isso, procurou-se identificar, compilar e analisar informações de como tem se dado o desenvolvimento do comércio agrícola e do agro-negócio africano, bem como a relação com o Brasil e seu papel em relação à questão da segurança alimentar na região

Análise estratégica dos principais eventos globais que impactam o agronegócio brasileiroEquipe: Marcos Jank, Marco Guimarães, Niels Soendergaard, Leandro Gilio, Camila Dias de Sá, Cinthia Cabral da Costa

A partir de informações que impactam a eco-nomia e/ou o agronegócio, levantam-se os dados preexistentes sobre determinado tema e pro-jetam-se os possíveis cenários e impactos ao agronegócio.

Análise de indicadores de intensidade de comércio e vantagens comparativas reveladas no agronegócioEquipe: Marcos Jank, Marco Guimarães, Niels Soendergaard, Leandro Gilio, Camila Dias de Sá, Cinthia Cabral da Costa

Estudo busca destacar indicadores que avaliem relações de comércio do agro, identificando rela-ções de intensidade de comércio, competitividade e vantagem comparativa revelada na exportação de produtos do agronegócio.

Impacto do acordo comercial EUA-China no agronegócio brasileiro Equipe: Marcos Jank, Leandro Gilio, Marco Guimarães

Estudo busca compreender o acordo comercial EUA-China com enfoque nos impactos sobre o comércio internacional do agronegócio brasileiro. O estudo foi discutido com entidades setoriais, pesquisadores do Ipea e agentes ligados ao Mi-nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e vem obtendo ampla divulgação na mídia.

EVEnTOS Agosto/2019Lançamento Insper Agro GlobalPalestrantes: Marcos Lisboa e Marcos Jank

Setembro/2019Digitalização da agricultura e reconfiguração do agronegócioPalestrantes: Antonio Carlos Ortiz

Novembro/2019Expansão Agropecuária e Preservação Ambiental Palestrantes: Marcello Brito (ABAG) e Tasso Aze-vedo (MapBiomas)Debatedores: Priscila Borin Claro, Marcos Jank e Luiz Fernando Amaral

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O Centro de Regulação e Democracia iniciou também suas atividades em 2019. É um espaço de pesquisa e debates sobre a relação entre Estado e organizações (regulação em sentido lato) e entre Estado e pessoas (democracia) e é composto por sete núcleos.

A reunião desses temas em um mesmo centro justifica-se pelo entendimento da forte inter-re-lação entre o sistema de representação política, o modo de organização do Estado e o desenhodas instituições regulatórias. Suas questões cen-trais de pesquisa são o sistema político-eleitoral,formas de organização política da sociedade civil,corrupção, organização e comportamento judicial,relações governamentais e instituições regulató-rias e de defesa da concorrência.

A compreensão ampla dessa temática requer a combinação das perspectivas do Direito, da Eco-nomia e da Ciência Política, o que se reflete na formação dos pesquisadores vinculados ao centro.

Núcleos de estudoCompras Públicas

O Núcleo de Compras Públicas dedica-se ao estudo do desenho institucional e da gestão de compras públicas, procurando mensurar as impli-cações de tais desenhos para o desempenho de compras públicas, abrangendo aspectos variados, como a eficiência de certames licitatórios, sua sujeição a perdas de corrupção e cartéis e suas implicações para o bem-estar social. Os projetos de pesquisa do Núcleo são desenvolvidos em parceria com órgãos públicos responsáveis pela execução e controle de compras públicas, com a finalidade conferir às pesquisas aderência aos problemas relevantes da administração pública e a aplicabilidade de seus resultados.

Constituições e Desenho InstitucionalO Núcleo congrega iniciativas de pesquisa e de

promoção de debates públicos sobre o desenho

e funcionamento de instituições constitucionais, em uma perspectiva de diálogo com ciências so-ciais aplicadas. Do ponto de vista substantivo, enfocam-se temas recorrentes da organização e funcionamento de estruturas fundamentais do estado, como:

(i) modelos e mecanismos de controle de cons-titucionalidade;

(ii) modelos de separação, controle e influênciaentre poderes de Estado;

(iii) arranjos federativos;(iv) a organização jurídica de processos eleito-

rais e de produção legislativa; (v) formas e mecanismos de mudança consti-

tucional;(vi) as relações entre esses arranjos e proces-

sos constitucionais mais amplos no nível regional e global.

Direitos e LiberdadesO Núcleo de Direitos e Liberdades tem o objeti-

vo de promover iniciativas para qualificar o debate público brasileiro sobre o conteúdo, sistema de proteção e medidas voltadas à regulação e à pro-moção de direitos e liberdades.

Concentrados em problemas atuais e concre-tos, que envolvam direitos individuais, sociais ou coletivos, os projetos do núcleo pretendem con-tribuir para diagnósticos, análises de impacto, identificação das melhores práticas nacionais e internacionais e propostas de intervenção nas es-feras políticas e judiciais.

Estudos do JudiciárioO Núcleo tem como objetivo estudar o Poder

Judiciário em seus componentes elementares, ou seja, as cortes e os magistrados. Estes entes são analisados tanto sob uma perspectiva quantitati-va, incluindo itens como produtividade e eficiência, quanto em uma perspectiva qualitativa, incluindo

cEnTRO DE REGuLAçãO E DEmOcRAcIA

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temas como o conteúdo e argumentação das de-cisões judiciais. Portanto, são linhas de pesquisa e projetos deste núcleo os seguintes temas: a efi-ciência e produtividade das cortes; organização, governança e boas práticas de gestão judicial; impactos econômicos de decisões judiciais; com-portamento judicial, dentre outros.

Questões UrbanasO Núcleo de Questões Urbanas tem como

objetivo olhar para as cidades a partir de uma perspectiva interdisciplinar, que ponha as comple-xidades da vida urbana contemporânea no centro do debate. Os projetos de pesquisa desenvolvidos pelo Núcleo pretendem contribuir para análises teóricas e empíricas do campo amplo dos estudos urbanos, especialmente em suas conexões com o direito.

Regulação e ConcorrênciaO Núcleo de Regulação e Concorrência dedi-

ca-se ao estudo das políticas de regulação e de defesa concorrência, abrangendo dois níveis de análise: ações regulatórias e seus impactos sobre a sociedade; e desenho de instituições regula-tórias e suas interações com o sistema político e de revisão judicial. Por meio de pesquisas e do fomento ao debate entre acadêmicos e policy makers, pretende-se contribuir para o aperfeiçoa-mento das instituições regulatórias e da política de concorrência.

TributaçãoO Núcleo de Tributação tem como objetivo

produzir conhecimento interdisciplinar na área tri-butária, contribuindo para o debate público para de

fomentar ações que visem à melhora da qualidade no sistema tributário brasileiro.

EventosNeste primeiro ano de atividades do Centro de

Regulação e Democracia, foram realizados seis eventos e debates sobre temas relevantes para a sociedade brasileira:

Junho/2019Income Tax, VAT and Taxation of Intangible Assets.Palestrantes: Vanessa Canado e Leonel Pessoa

I Jornada em Regulação e ConcorrênciaO evento teve o objetivo de ampliar e aprofundar a discussão em temas relevantes de regulação e defesa da concorrência, contando com apresenta-ções e debate de pesquisas e artigos acadêmicos em desenvolvimento.Palestrantes: Cláudio Lucinda, Paulo Sérgio Ribei-ro, Rodrigo Moita, Fabiana Tito, João Manoel Pinho de Melo, Vinícius Carrasco, Gabriel Madeira.Realização: Núcleo de Regulação e Defesa da Concorrência | IBRAC | GDEC-IE- UFRJ

Agosto/2019O Supremo visto por dentroEvento debateu o funcionamento do Supremo Tri-bunal Federal a partir da obra Os Onze: o STF, seus bastidores e suas crises. Palestrantes: Diego Werneck Arguelhes, Nabor Bulhões e Maria Cristina FernandesRealização: Núcleo de Constituições e Desenho Institucional

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Setembro/2019Mare Incognitum: Desafios da Pesquisa Empírica sobre o Supremo Tribunal FederalO Insper recebeu, pela primeira vez, o workshop Mare Incognitum. A terceira edição deste evento anual concentrou-se em problemas de pesquisa que ana-lisem o tribunal de um ponto de vista comparativo. Palestrantes: Diego Werneck Arguelhes, Rogério Arantes e Julio Ríos FigueroaRealização: Núcleo de Constituições e Desenho Institucional

Análise de textos jurídicos por meio de ferramen-tas computacionaisEvento abordou técnicas de extração e sumariza-ção de dados em textos jurídicos para automatizar e simplificar pesquisas empíricas na área do Direito. Palestrantes: Paulo Furquim de Azevedo, Fábio José Ayres e Danilo CarlottiRealização: Núcleo de Regulação e Defesa da Concorrência

Novembro/2019Perspectivas para o avanço da infraestrutura brasileira: políticas públicas e regulação Debates tiveram como base os estudos desenvol-vidos pelo Infra2038, em seu relatório anual, e pelo Insper, que detalhou as percepções sobre a regu-lação da infraestrutura de transporte e mobilidade no Brasil.Palestrantes: Frederico Turolla, Patricia Pessoa Valente, Diogo Mac Cord, Armando Castellar, Thadeu Abikalil, Roberto Caetano, Alessandro Horta, Helcio Tokeshi, Karla Bertocco, Ana Beatriz Monteiro, Roberto Caetano, Dimmi AmoraRealização: Centro de Regulação e Democracia - Infra2038

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cáTEDRA RuTh cARDOSO

Criada em 2018, a Cátedra Ruth Cardoso integra as atividades do Centro de Gestão e Políticas Públicas (CGPP) por meio da produção de pes-quisas para estimular o debate e a avaliação de políticas públicas no Brasil. A Cátedra é resultado de uma doação da Fundação Haddad e tem como principal pesquisador o professor Naercio Mene-zes Filho. ggggggggggggggggggggggggggggggggggggVoltados para a pesquisa de políticas públicas, os estudos da Cátedra priorizam a igualdade de oportunidades, com atenção à primeira infância e à educação básica. Eles também atuam na análise da violência, saúde e produtividade. A Cátedra Ruth Cardoso tem como objetivo promover um debate informado sobre o desenho e a avaliação de políticas públicas no Brasil. Para tanto, pesqui-sadores vinculados ao Centro produzem artigos sobre economia, educação, saúde, segurança pública, entre outros tópicos. ggggggggggggggggggAtualmente, grande parte da pesquisa da Cáte-dra está na área da Educação. O Núcleo Ciência pela Infância (NCPI), liderada pelo professor Naercio Menezes Filho, reúne especialistas de seis instituições e dedica-se à pesquisa sobre o desenvolvimento na primeira infância. Coordenador de Pesquisas: Naercio Aquino Menezes Filho gggggggggggggggggggggggggggggggAnalista: Bruno Kawaoka Komatsu gggggggggggggEstagiários: Alan Funtowicz, Beatriz Caroline Ottoboni Antunis Ribeiro, Julia Braga de Sá, Luciano Mancuso Salomão, Luís Victor Mota Freitas, Ma-nuela Magalhães, Matheus Loureiro Nascimento, Paulo José Mencacci Costa, Pedro José Corrêa e Castro Gandra, Rodrigo Ulian Megale e Vitor Henri-que Von Ungern Sternberg

CGPP DebatesComo uma de suas atividades permanen-

tes, em 2019 a Cátedra promoveu debates sobre temas relevantes da economia e sociedade bra-sileira, com exposições de especialistas, seguidas de discussões com alunos e convidados:Fevereiro/2019A reforma da Previdência: o governo e sociedade debatem a proposta mais adequada. Quais devem ser as principais mudanças no nosso sistema pre-videnciário? Qual a probabilidade da reforma ser aprovada no Congresso? Foram reunidos convida-dos para debaterem qual seria o formato ideal de reforma para o Brasil.Participantes: Reynaldo Fernandes (FEA-USP/RP) e Carlos Melo (Insper).

Maio/2019Como melhorar a educação no Brasil: melhorar a qualidade da educação no Brasil é vital para au-mentar a nossa taxa de crescimento com justiça social. Quais são as políticas educacionais mais importantes para melhorar o aprendizado dos nossos alunos? O nosso principal problema é a falta de recursos ou a má gestão desses recur-sos? Como expandir os casos de sucesso para as demais redes? Seria possível atingir o aprendiza-do dos alunos chilenos no curto prazo?Participantes: Priscila Cruz (Todos Pela Educação), Fernando Haddad (Insper) e Naercio Menezes Filho (Insper)

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Outubro/20199º Fórum Insper de políticas públicas – meio ambiente e saúde: o Brasil está passando por di-ficuldades econômicas, sociais e ambientais que podem afetar as próximas gerações. Por isso, o CGPP realizou o 9º Fórum Insper de Políticas Pú-blicas. Durante o evento, especialistas discutiram temas como: a possibilidade de aumento da pro-dutividade do agronegócio sem prejudicar o meio ambiente e como cuidar da saúde de uma popu-lação que está envelhecendo rapidamente sem estressar demais as finanças públicas.Participantes: Juliano Assunção (PUC-RJ), Claudio Almeida (INPE), Rudi Rocha (EAESP/FGV), Mônica Viegas (UFMG), Naercio Menezes Filho (Insper e USP).

CGPP LecturesAs Lectures são minicursos voltados para os

alunos do Insper, que visam complementar a sua formação acadêmica e o conhecimento em tópi-cos relevantes de economia.

26/08/2019 a 28/08/2019Economics of Child Well-DevelopmentNesse ano, o minicurso foi ministrado por Gui-lherme Lichand, da Universidade de Zurique. Suas aulas tiveram como público-alvo os interessados em pesquisar economia do desenvolvimento e economia comportamental no geral e em parti-cular os interessados em tópicos relacionados aos investimentos no capital humano de crianças. O objetivo do minicurso foi discutir se os investimen-tos em crianças de países pobres estão abaixo do esperado pela teoria econômica, concentrando- se nos retornos aos investimentos, preferências dos pais e restrições.

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InSTITuTO AyRTOn SEnnA

A Cátedra Instituto Ayrton Senna foi criada em março de 2015 e tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de estudos e pesquisas que sirvam como base de dados empíricos para a cria-ção de políticas públicas na área de educação. Seu professor titular é Ricardo Paes de Barros, Ph.D. em Economia pela Universidade de Chicago. Ele coordena o Núcleo Ciência para Educação e, além da produção de estudos, desenvolve aulas e projetos de pesquisa vinculados à análise de impacto de diversos programas educacionais atualmente em curso no país e no mundo, bem como atua para estabelecer pontes entre os acha-dos da ciência e o desenho de políticas públicas. A cátedra integra as atividades que vêm sendo desenvolvidas há 20 anos pelo Instituto Ayrton Senna, no qual o professor é economista-chefe, para a condução de melhorias em educação básica. Desde o início, o objetivo da instituição tem sido o estímulo ao diálogo entre a academia e gestores de políticas públicas em busca da qualificação de iniciativas educacionais. gggggggggggggggggggggggEquipe: Ricardo Paes de Barros e Laura Muller Machado

Publicações e outras produções técnicas BARROS, Ricardo Paes de; COUTINHO, Diana; SOARES, Camila. Políticas públicas com base em evidência: por que e para quê. In: FERREIRA, Sérgio Guimarães; AMBROZIO, Antônio Marcos; GIAMBIAGI, Fabio (Org.). Radiografia do Estado brasileiro: formas de atuação e propostas de re-forma” (título provisório). São Paulo: Grupo Gen Editorial. No prelo. gggggggggggggggggggggggggggggDetalhamento: escrição da importância do uso de evidências para a política pública.

Priorizações para o CensoDocumento com detalhes das priorizações do Censo de 2020.

Grupo de Alto Estudo do Trabalho - GAET - Centrais Sindicais ggggggggggggggggggggggggggEm conjunto com outros pesquisadores, Ricardo Paes de Barros gerou um relatório com sugestões para uma legislação trabalhista e uma política de trabalho e renda mais eficazes em promover, de forma sustentável, uma maior oferta de melhores trabalhos com melhor remuneração.

Apoio ao MEC na avaliação da portaria de educação integral - avaliação da educação integral 2019 gggggggggggggggggggggggggggggggAo longo de 2019, Ricardo Paes de Barros apoiou o MEC na avaliação de impacto da expansão doprograma de fomento da Educação Integral, queé a principal aposta do MEC para a melhoria doensino médio.

Apresentação para Rodrigo Maia, Ministério da Economia, Ministério da Educação e Banco Mundial. A pedido do Ministério da Economia, Ricardo Paes de Barros gerou uma proposta de aperfei-çoamento do desenho do Fundeb para ter uma solução mais eficiente e que garanta educação de qualidade para todos.

Debate sobre redução e priorização dos temas - Censo 2020A pedido do IBGE, Ricardo Paes de Barros gerou uma proposta com sugestões de priorização de temas a serem abordados no Censo de 2020.

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cademia rasileira de iências

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Reunião estratégia gestores Banco Mundial Em dezembro de 2019, a pedido do Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Ricardo Paes de Barros fez uma apresentação da evolução do Plano Nacional de educação.

Os desafios da coordenação do terceiro setor Em fevereiro de 2019, o seminário foi organizado pelo Insper com diversos atores relevantes da área. Foram discutidos a importância e o conceito da coordenação do terceiro setor.

Seminário do Consed com os secretários esta-duais de Educação gggggggggggggggggggggggggg Realizado em março de 2019, a reunião contou com a presença dos 27 secretários estaduais de Educação. Ricardo Paes de Barros apresentou o diagnóstico das 27 secretarias de Educação do país, com estudo personalizado para observar com precisão a situação educacional do estado.

Reunião magna da

A convite de Elisa Reis, Ricardo Paes de Barros participou de uma sessão da reunião magna da ABC sobre ODS. Foram discutidas a importância social e ambiental dos ODS, interferência das ações do homem nos ODS em discussão, pers-pectivas para esses ODS no âmbito da agenda 2030 e interações com outros ODS. A reunião foi realizada em maio de 2019.

Seminário temático - Fundeb no Insper gggggggg Realizado em maio de 2019, o seminário reuniu alunos do curso de Mestrado em Políticas Públi-cas no Insper para discutir a avaliação do Fundeb.

Convite para participar de audiência pública da Comissão Especial da PEC 15/15 - Fundeb - Câmara dos Deputados ggggggggggggggggggggg Apresentação da proposta de redesenho do Fundeb em maio de 2019. gggggggggggggggggggg Público: deputados, consultores da Casa, entida-des interessadas no assunto e a relatora da PEC na Câmara.

Apresentação dos resultados da avaliação EMITI Realizada em junho de 2019, a reunião promoveu a apresentação dos resultados preliminares da avaliação de impacto do ensino médio integral em tempo integral, realizado em Santa Catarina.

Evento realizado na Escola de Governança Pública do Estado do Pará – EGPA gggggggggggggggggg Ricardo Paes Barros, a convite do governador, falou para todos os secretários estaduais sobre enfrentar construtivamente a informalidade, va-lendo-se do empreendedorismo local para gerar emprego e renda e reduzir a pobreza e a desi-gualdade no Pará. Evento realizado em setembro de 2019.

Implementação projeto “Insper Amazônia” Diagnóstico de educação do Amazonas. Visita realizada em setembro de 2019.

6º Fórum LIDE de Educação gggggggggggggggggg Neste fórum, Ricardo Paes de Barros apresentou o Diagnóstico da Ineficiência da Educação no

Brasil.

Seminário do Consed com os Secretários Esta-duais de Educação gggggggggggggggggggggggO professor Ricardo Paes de Barros apresentou o diagnóstico das 27 Secretarias de Educação dopaís, com um diagnóstico personalizado paraobservar com precisão a situação educacional doEstado.

B CA

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InSTITuTO unIbAncO

Em 2018, a escola uniu-se ao Instituto Unibanco para a criação da Cátedra Instituto Unibanco. Lide-rada por Sergio Pinheiro Firpo, professor titular, o objetivo é promover pesquisas, estudos, artigos e eventos que tragam luz ao debate sobre a qua-lidade da educação nos ensinos médio e técnico, Enem e também sobre o Jovem do Futuro, projeto do Instituto Unibanco voltado ao aprimoramento contínuo da gestão escolar orientada para resulta-dos de aprendizagem dos estudantes de escolas públicas de ensino médio.

EquipeCoordenador: Sergio FirpoPesquisadores: Clarice Carneiro Martins e Stefanie Sayuri Sunao

PesquisasPapel da Supervisora Escolar no Programa Jovem de Futuro - Uma análise comparativa entre ES e RNA pesquisa teve como finalidade investigar e ava-liar o efeito da atuação das supervisoras escolares na implementação do circuito de gestão nas esco-las que participam do programa Jovem de Futuro. Equipe: Sergio Firpo, Clarice Carneiro Martins e Stefanie Sayuri Sunao

EventoMaio/2019 - Políticas públicas e gestão para uma educação de qualidadeA Cátedra Instituto Unibanco do Insper e a Camino Education realizaram debate sobre a importância das políticas públicas e de uma gestão voltada para a qualidade da educação, aprendizagem dos estudantes e sua permanência na escola. O evento contou com a participação de Carolina da Costa (Insper), Fernando Shayer (Camino Education), Ricardo Henriques (Instituto Unibanco), Susan Fuhrman (Teachers College Columbia University), Douglas Ready (Teachers College Columbia Uni-versity), Linda Massey (Ontario Principals’ Council), Sean Harford (Ofsted), Mirela Carvalho (Instituto Unibanco) e Letícia Lyle (Camino Education)

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PALAVRA AbERTA

Fruto de uma parceria entre o Insper e o Ins-tituto Palavra Aberta, a Cátedra Insper e Palavra Aberta tem como objetivo promover a defesa da liberdade de pensamento, iniciativa econômica e expressão política.

Criada em setembro de 2014, iniciou efetiva-mente suas atividades com a chegada de seu titular, Fernando Schüler. Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), assumiu o posto com a missão de fo-mentar o debate sobre esses temas por meio da condução de programas de pesquisa, produção de artigos e realização de eventosCoordenação: Fernando Schüler

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mETRIcIS

O Insper Metricis realiza estudos sobre estratégias organizacionais e práticas de gestão envolvendo projetos com potencial de gerar alto impacto so-cioambiental.Ênfase especial é dada ao desenvolvimento de ferramentas para planejar, executar e avaliar projetos de impacto realizados por empresas, or-ganizações sem fins lucrativos e governos.Com procedimentos de gestão e avaliação sobre a potencial contribuição de projetos de cunho so-cioambiental, é possível estimular não somente o crescimento dos investimentos e projetos de im-pacto, como também impulsionar novas formas de captação e financiamento desses projetos.Além disso, o aprendizado gerado por essas experiências permite o contínuo registro e dis-seminação de melhores práticas por meio de pesquisas acadêmicas, policy reports, estudos de casos e guias de gestão ligados a projetos de alto impacto.Coordenação: Sérgio Lazzarini e Sandro Cabral Coordenação Executiva: José Geraldo Setter FilhoPesquisadores: Andrea Minardi, Angélica Roton-daro, Carol da Costa, Naercio Menezes Filho, Paulo Furquim de Azevedo, Priscila Claro, Ricardo Paes de Barros e Sergio FirpoEquipe Técnica: Breno Salomon Reis, Carolina Pedrosa Gomes de Melo, Fernando Deodato Do-mingos, Jorge Norio Rezende Ikawa, Leandro Nardi, Ligia Vasconcellos, Marina Mendes Rodrigues Ri-beiro, Thomaz Teodorovicz e Vitor Freire

Pesquisas em DesenvolvimentoGestão de impacto do Centro de Gestão e Políticas Públicas do Insper

Eventos e Seminários29/05/201918º Encontro da Oficina de ImpactoUso complementar de métodos qualitativos e quantitativos em avaliações de impacto socioambiental

17/06/2019 e 12/07/2019Oficinas técnicas com o Ministério da Economia

29/08/2019 19º Encontro da Oficina de ImpactoTeoria de Mudança em avaliações de impacto so-cioambiental;

28/11/201920º Encontro da Oficina de Impacto Indicadores socioambientais: seleção e uso para monitoramento de projetos.

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Perspectivas para 2020

Em 2020, teremos seis grandes desafios:O primeiro deles é aumentar a concentração

na conversão de candidatos em alunos, principal-mente no Mestrado em Políticas Públicas (MPP) e em Jornalismo. Esse desafio, assim como foi nos demais cursos de Gestão e Políticas Públicas, marca uma importante etapa do amadurecimen-to desses temas na escola como um todo, bem como atende a públicos-alvo ainda menos traba-lhados em cursos pelo Insper: os recém-formados nessas duas áreas.

O segundo é contínuo: avançar em termos qualitativos com o PAGP. A demanda para a quarta turma, que se iniciou em janeiro de 2020, foi li-geiramente abaixo das anteriores, mas também muito qualificada, gerando uma pressão positiva sobre a oferta de vagas.

O terceiro é a expansão do portfólio de Pós-graduação. O início de campanha e de aulas tanto do Master em Gestão Pública como da Pós-gra-duação em Jornalismo foi reformulado. Esse desafio, assim como foi com o PAGP, marca uma importante etapa de consolidação desses temas em nossa escola.

O quarto é dar continuidade à integração inicia-da, em 2019, das áreas de ensino e pesquisa em Gestão e Políticas Públicas. Em 2020, o objetivo é consolidar todas as atividades mantidas por elas e prover apoio centralizado para as áreas de pesqui-

sa. A unificação possibilitará maior concentração de esforços dos pesquisadores e professores em suas atividades-fim, produzindo cada vez mais pesquisas de qualidade e aderentes às neces-sidades do país. Resultará, ainda em uma maior sinergia entre atividades analíticas, desenvol-vimento de conteúdos de ensino, produção de casos, cursos de Educação Executiva e discipli-nas na Pós-graduação e na Graduação. Por fim, apoiará a disseminação desse conhecimento na sociedade, organizando, além dos cursos, eventos de debate e encontros acadêmicos com o objetivo de fomentar a discussão dos conteúdos da área de Políticas Públicas do Insper.

O quinto e também permanente desafio é o de manter a busca pela perfeição e entrega de quali-dade dos cursos oferecidos. São essenciais, cada vez mais, estas duas ações: medir detalhadamen-te a satisfação dos alunos e conhecer a avaliação dos professores e da direção da escola; e garantir a efetiva aprendizagem. O aprimoramento deve ser constante, sem nunca se dar por satisfeito com os resultados conquistados.

Por fim, o sexto desafio está na consolidação da área de Agronegócios. Vinculado recentemente ao Centro de Gestão e Políticas Públicas, o Centro de Agronegócio Global foi criado para analisar os grandes vetores de transformação do agronegócio mundial e a dinâmica da inserção internacional do Brasil, além de desenvolver estudos estratégicos

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com densidade analítica e prospectiva, oferecer apoio para o desenho de políticas públicas e pri-vadas e atuar na formação de gestores públicos e lideranças do setor privado.

Este último ponto ocorrerá de duas formas: com a oferta de cursos voltados a seu escopo de pesquisa, tanto com disciplina eletiva para Gra-duação, na trilha de políticas públicas, bem como com cursos de Educação Executiva e eventos para discutir temas como sustentabilidade, comércio internacional, produtividade e valor da terra, ino-vação, sanidade, nova infraestrutura, desafios de comunicação, comportamento do produtor na

era digital, perdas de alimentos, inclusão social no agro, pecuária sustentável, novas fronteiras tec-nológicas, governança e sucessão familiar.

Nesse sentido, concentrar-se nesses desafios se torna cada vez mais fundamental, pois confor-me a implementação do plano inicial avança e se aperfeiçoa, novas oportunidades surgem, dado o reconhecimento de ações da escola, em conjunto com a limitação de oferta já identificada no Brasil. Separar criteriosamente o que deve ser feito do que seria bom fazer exige disciplina e busca de evidências que justifiquem as opções tomadas e que não gerem distrações do objetivo maior.

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Conclusões

A ideia inicial de construir um centro de ensino e pesquisa voltado ao setor público brasileiro já era um sonho, mas se tornou ainda mais próximo a partir de 2019, quando ocorreu a consolidação das áreas de ensino e pesquisa em um único Centro.

O terceiro ano das atividades de implementação da área de cursos de Gestão e Políticas Públicas no Insper foi de um novo crescimento importante no número de alunos e de cursos, porém sempre voltado para garantir a qualidade de todas as ini-ciativas apresentadas. Além disso, houve avanços importantes na área de pesquisa, com dois novos Centros e diversos novos estudos e publicações.

O Centro de Gestão e Políticas Públicas do Insper é a consolidação de um desejo muito maior, que é o de contribuir para o desenvolvimento social e econômico do Brasil, formando pessoas para trabalhar no setor público e com o setor pú-blico, além de desenvolver conhecimento que permita resolver enormes desafios. Em três anos, os trabalhos foram realizados com força, determi-nação e foco, graças ao apoio recebido de todos, direção e equipe do Insper, Conselho, professores e, principalmente, do entusiasmo do número cada vez maior de alunos. O início tem sido um estímulo para sonhar maior, com resultados de muita quali-dade e impacto na vida do país.

Há grande sinergia entre as atividades da área e a escola, marcando espaço para o desenvolvimen-to de pilotos de ações, otimizações, melhorias de

processos e automatizações, que depois podem ser implementados nas demais áreas.

Fato relevante que continua distinguindo a oferta de cursos do Insper em comparação à de outras escolas no mercado é a possibilidade de concessão de bolsas de estudo para alunos de cursos de Gestão e Políticas Públicas, incluindo Jornalismo e Agronegócio, de acordo com critérios previamente estabelecidos, nos quais a merito-cracia indica a decisão.

A quantidade de eventos realizados segue como um fato marcante nesse terceiro ano de atividade. Foram quase 90, tratando de discus-sões em Economia, Políticas Públicas, Jornalismo e, agora, Agronegócio, realizados no Insper e nem todos necessariamente organizados por nosso time, o que mostra a aptidão e o talento da Comu-nidade Insper para desenvolver ações e organizar encontros acerca de assuntos de interesse público.

Finalmente, o Conselho e o próprio time acre-ditam cada vez mais no grande valor criado por essa iniciativa, que é a melhoria da administração pública no Brasil e seu reflexo sobre a vida da po-pulação.

Não é demais continuar a imaginar que, com o avanço tanto quantitativo como qualitativo dasnossas ações, será possível ampliar ainda mais, naescola, a formação de grandes líderes inspiradores e administradores competentes e éticos.