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Monitoramento do Solo Centro de Formação Profissional Bom Pastor Curso Técnico de Meio Ambiente Prof°Leandro da Silva P. Figueredo

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Monitoramento do Solo

Centro de Formação Profissional Bom Pastor

Curso Técnico de Meio AmbienteProf° Leandro da Silva P. Figueredo

Recurso Solo

O solo é a formação natural que se desenvolve na porção superficial da costa terrestre. Ele é resultado essencial da interação dos processos físicos, químicos e biológicos sobre as rochas superficiais da crostas terrestre. superficiais da crostas terrestre.

O solo apresenta a característica de permitir o desenvolvimento vegetal na superfície da terra, assim, seu estudo é fundamental para a agricultura.

Histórico

Desde do inicio da humanidade, os seres humanos tem usado recursos naturais para o suporte da vida e também para a deposição de resíduos.

Os problemas com a deposição de resíduos começaram a aparecer quando os seres humanos começaram a se agrupar em tribos, vilas e comunidades e o acumulo de agrupar em tribos, vilas e comunidades e o acumulo de lixo se tornou uma consequência de vida.

Somente no século XIX as autoridades tomaram consciência que resíduos deveriam sofrer medidas de controle e serem coletados, manuseados e dispostos de uma maneira sanitária para o controle de vetores.

Usos do Solo

O termo uso do solo se refere a um diploma legal que procura disciplinar a utilização do espaço de uma determinada região.Este documento legal, se baseia num processo de planejamento territorial que procura intervir na maneira como o espaço se organiza:•Determinando áreas de uso; •Ordenando a distribuição dos diversos usos do espaço, para •Ordenando a distribuição dos diversos usos do espaço, para se atingir alguma meta pré-determinada.

Poluição do Solo

O conceito de poluição esta associado a idéia de degradação de um bem natural. Considera-se poluição do solo todo o prejuízo aos usos previamente estabelecidos causados por alterações de suas propriedades físicas, químicas e biológicas devido a ação de poluentes físicos, químicos e biológicos.

Fontes da poluição do solo

1. Esgotos domésticos;

2. Deposição de resíduos domésticos ;

3. Deposição de resíduos industriais;3. Deposição de resíduos industriais;

4. Atividades agrícolas e pecuárias

5. Emissão de gases;

6. Desmatamento;

7. Mineração.

Programas de controle.Com base em um diagnóstico da situação, procuramos preventivamente sobre os futuros usuários do bem natural e corretivamente sobre os atuais usuários desse recurso, no sentido de se garantir utilizamos duas ações:

Ação preventiva: concessão de licenças de intenções e funcionamento obrigatório de não se permitir a instalação de fontes em determinadas áreas.fontes em determinadas áreas.

Ações corretivas: obrigatoriamente de se atender aos padrões de emissão e disposição.

Interação uso do solo e Poluição

Conjunto de valores sociais juntou-se aos padrões técnicos e às avaliações econômicas como fatores decisivos nos processos de planejamento obrigando as autoridades a levar em conta os problemas ambientais.Devemos considerar em considerar em qualquer planejamento regional, algumas consequencias ambientais como:

�Perda de local com características especificas no tocante à geologia, a história, à arqueologia ou a paisagem, por má localização de áreas com usos específicos;�Alteração na qualidade ambiental em consequência da localização de determinadas industrias, causando modificação na fauna e flora;

Drenagem ou aterramento de pântanos, lagoas. Diminuindo as oportunidades de sobrevivência de algumas espécies;�Drenagem ou aterramento de pântanos, lagoas. Diminuindo as oportunidades de sobrevivência de algumas espécies;�Alteração da qualidade da água em consequência de drenagem proveniente de áreas agrícolas ou de despejos de resíduos, podendo incentivar o crescimento de algas nas águas receptoras, ou provocar a modificação nas espécies aquáticas, ou ainda causar desastre ecológico na medida em que eliminar a possibilidade de vida nas coleções hídricas;�Alteração da qualidade e prejuízo de espécies da água e prejuízo de espécies devido aos produtos tóxicos descarregado nos cursos da água.

Fica a dica:Tudo que foi dito acima diz: Este novo enfoque de uso racional do solo necessita ordenar a distribuição dos diversos usos no espaço, a fim de se proteger a saúde publica e o meio ambiente, aproveitando a própria do meio para absorção de poluentes e minimização de problema ambiental.

Um pouco de história!!!!

A preocupação do homem em monitorar o ambiente é bastante remota. Desde os primórdios, os homens têm-se interessado por questões relacionadas ao ambiente terrestre. Gravuras antigas descobertas em cavernas e datados de cerca de 12.000 anos a.C., mostravam o Sol e a chuva. Sócrates a 400 a.C. refere-se a Platão como sendo o “homem do tempo” (sábio de coisas supraterrestre). Em 350 a.C. Aristóteles escreve a primeira obra relacionada ao monitoramento ambiental que se tem notícia “Meteorologica”.

Para facilitar o entendimento classifica-se os avanços do monitoramento e automação ambiental de acordo uma escala temporal: a) Empírico - até o ano de 1590; b) Período de transição - de 1590 a 1950; c) Período Científico - 1950 até os dias atuais. Abaixo lista-se alguns equipamentos, seu idealizador e ano do invento. Abaixo lista-se alguns equipamentos, seu idealizador e ano do invento. 1590 – Galileu Galilei - Termômetro e Anemômetro. 16 1639 - Benedctto Castelli – Pluviômetro. 1644 - Evangelista Torricelli – Barômetro. 1742 - Anders Celsius – Termômetro. 1749 - G. W. Richamann – Evaporímetro. 1775 - Horace Benedict Saussure - Introduziu o fio de cabelo para construir o higrômetro. 1818 - Ernst Ferdinand August – Psicrômetro. 1860 - Surgem alguns Serviços Meteorológicos - Holanda, França, Inglaterra. 1870 - Estados Unidos da América do Norte - Serviço Meteorológico. 1875 - William Crookes – Radiômetro. 1879 - Campbell , modificado por Stokes - Heliógrafo de Campbell-Stokes. 1908 - Burton E. Livingston - invenção do tensiometro. 1950 - Invenções da Radiossonda, Rádio e Radar Meteorológico. 1960 - Tiros 1 - 1º satélite meteorológico. 1964 - Eniac IV - Computador da Universidade de Princeton.

POR QUE FAZER ANÁLISE DE SOLO ?A realização da análise de solo é importante, pois somente os dados obtidos a campo através da observação visual não são suficientes para se determinar possíveis problemas nutricionais das plantas.Deve-se fazer a análise de solo como parte de um planejamento da instalação das culturas agrícolas ou florestais. Serve como prevenção para futuros problemas nutricionais que podem facilitar o aparecimento de pragas e doenças. Com a realização da análise pode-se chegar a aumentar a lucratividade, pois haverá um aumento da produção e da resistência da planta, diminuindo os gastos com agrotóxicos (inseticidas, herbicidas e fungicidas). Em da planta, diminuindo os gastos com agrotóxicos (inseticidas, herbicidas e fungicidas). Em conseqüência disso, haverá uma melhor qualidade de vida e menor impacto ambiental.A análise de solo é um instrumento que pode auxiliar o produtor rural a aumentar a lucratividade da exploração agrícola ou florestal e a acompanhar as mudanças da fertilidade do solo. Deve ser utilizada, juntamente com outras informações, como um guia para as recomendações de uso de calcário e adubos (minerais e orgânicos).A análise de solos apresenta duas funções:Indicar os níveis de nutrientes no solo, possibilitando o desenvolvimento de um programa de calagem e adubação;Pode ser usada regularmente para monitorar e avaliar as mudanças dos nutrientes no solo (POTAFOS, 1998).

COMO FAZER A ANÁLISE DE SOLO?

No sistema de análise de solo há uma divisão de trabalho:O agricultor tira a amostra de terra que representa a gleba. A correta amostragem do solo é uma das principais fases da análise, pois dela depende a exatidão dos resultados analíticos. Caso haja dúvida na coleta da amostra, deve-se consultar um Engenheiro Agrônomo ou Florestal ou um Zootecnista; O laboratório analisa a amostra de solo. Deve-se procurar laboratórios que participem de programas de qualidade (como o CELA, no Paraná), garantindo participem de programas de qualidade (como o CELA, no Paraná), garantindo metodologias padronizadas para a análise de solo;De acordo com o manejo empregado e com a realidade do produtor rural, o engenheiro agrônomo ou florestal ou o zootecnista interpreta os dados obtidos na análise e recomenda a calagem e a fertilização que devem ser feitas; O produtor adota as recomendações técnicas, depois de tirar suas dúvidas com um Engenheiro Agrônomo ou Florestal ou um Zootecnista.

TIPOS DE ANÁLISES DE SOLOS MAIS UTILIZADAS PELO PRODUTOR RURALAs principais análises existentes para avaliação das propriedades do solo são: química e granulométrica.É importante que se realize ambas em conjunto, pois assim pode-se relacionar os teores de nutrientes e acidez com o potencial de uso e manejo do solo. Com o resultado das duas análises será possível elaborar um diagnóstico mais preciso da fertilidade.1) Análise química: Avalia a fertilidade química do solo, determinando a disponibilidade de nutrientes para as plantas, o pH e a matéria orgânica do mesmo.mesmo.2) Análise granulométrica: Determina a proporção de constituintes do solo (areia, silte, argila) que influenciam no seu correto uso e manejo, indicando: risco de erosão, disponibilidade de água para as plantas, o uso econômico de adubos, a mecanização adequada e qual a melhor cultura a ser implantada. Serve também como complemento da análise química, garantindo maior segurança para o diagnóstico.

VANTAGENS DA ANÁLISE DE SOLOSSão análises rápidas, de baixo custo e que podem ser feitas em qualquer época do ano, de preferência de três a seis meses antes do plantio, geralmente com um intervalo de 2 a 4 anos entre as análises (dependendo do tipo da cultura e do solo);Os resultados podem ser interpretados por Engenheiros Agrônomos ou Florestais ou Zootecnistas;Pode-se elaborar um programa de adubação e calagem, pois é possível determinar as quantidades de nutrientes que o solo será capaz de fornecer às determinar as quantidades de nutrientes que o solo será capaz de fornecer às plantas e qual a quantidade de adubos e calcário que deverá ser aplicada, visando oferecer as melhores condições de produção e de qualidade às culturas (EMBRAPA, 1982).

Monitoramento

O monitoramento consiste num conjunto de observações e medições de parâmetros, de modo continuo ou freqüente, podendo ser usada para controle ou alarme.

Os principais setores que possuem aplicações promissoras para automação e monitoramento são aqueles relacionados no cotidiano das pessoas, para melhorar a prestação dos serviços públicos, transporte, garantir a soberania Nacional, otimização das indústrias, urbanização e por fim, o monitoramento ambiental.

Os setores de defesa Nacional, serviços públicos, indústrias e ambiente têm Os setores de defesa Nacional, serviços públicos, indústrias e ambiente têm participação a mais tempo na utilização da automação e monitoramento.

O setor ambiental é sem dúvidas o promotor da sustentabilidade para todos os outros setores.

Aquisição de Dados

Aquisição de dados é uma atividade comum a todos os campos da física, química, engenharia ou qualquer atividade onde um fenômeno físico necessite ser mensurado, analisado e documentado. Sua execução segue alguns princípios básicos comuns a todos os casos.

Aquisição de dados significa obter informação de algum processo físico através da medição de suas grandezas, que serão digitalizadas de forma a permitir a aplicação de algum tipo de processamento matemático que irá torná-lo compatível, para fim de comparação, com grandezas padronizadas. Após isso será analisado e armazenado.

AMOSTRADORES

Pás

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