Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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centrode extensãoe integração unbceilândia em busca da utopia... introduçãoao trabalhofinal de graduação Arquitetura e Urbanismo – UnB 2015

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Introdução ao trabalho final de graduação em Arquitetura e Urbanismo – UnB 2015. O centro busca abrigar atividades que possam envolver os dois públicos, o universitário e a comunidade, na forma de atendimento ao público, oferecimento de cursos, oficinas, exposições, feiras, congressos, realização de eventos e tantas outras atividades que proporcionem uma vivência universitária e ao mesmo tempo, uma vivência urbana.

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centrodeextensãoeintegração

unbceilândia em busca da utopia...

introduçãoaotrabalhofinaldegraduação

Arquitetura e Urbanismo – UnB 2015

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Fundação Universidade de Brasília

Reitor

Ivan Marques de Toledo Camargo

Vice-Reitora

Sônia Nair Báo

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centrodeextensãoeintegração

unbceilândia em busca da utopia...

Felipe Cláudio Ribeiro da Silva

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Autor

Felipe Cláudio Ribeiro da Silva

Aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo da Universidade de Brasília.

Rua 08, Condomínio 214, Casa 12 – Setor Habitacional Vicente Pires – CEP: 72007-

010 Taguatinga - DF

[email protected]

+556186297951

Junho de 2015.

Universidade de Brasília | Faculdade de Arquitetura e Urbanismo | +55 61 3107 2109 | [email protected] | www.fau.unb.br

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centrodeextensãoeintegração

unbceilândia em busca da utopia...

Felipe Cláudio Ribeiro da Silva

Autor

Profa. Raquel Naves Blumenschein

Orientadora

Profa. Luciana Saboia Fonseca Cruz

Avaliadora

Profa. Maribel del Carmen Aliaga Fuentes

Avaliadora

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agradecimentos

Felipe Cláudio Ribeiro da Silva

Primeiramente a Deus por ter me dado saúde, força e alegria

para percorrer este caminho que tanto sonhei.

Aos meus pais Cláudio Antônio da Silva e Osirene Ribeiro da

Silva por todo carinho, amor, educação e atenção prestados por

toda uma vida.

Ao meu irmão Cláudio Robson Ribeiro da Silva que em um

momento tão difícil da minha vida, me deu provas de

compreensão, solidariedade e amizade que me fizeram seguir em

frente, sem abaixar a cabeça.

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A esta faculdade que se tornou segundo lar para mim

durante esta graduação e que para sempre estará guardada com

muito amor e carinho em toda minha memória.

A minha orientadora Profa. Raquel Naves Blumenschein pela

confiança, paciência, apoio e suporte prestado e as avaliadoras

Profa. Luciana Saboia Fonseca Cruz e Profa. Maribel del Carmen

Aliaga Fuentes pelas correções, disponibilidade e incentivo.

As companheiras de trabalho Erica e Stela pela compreensão

das ocasionais faltas, falta de tempo e correria, além da posição de

professoras nas oportunas orientações.

Aos meus queridos amigos de graduação Caroline, Danielle

Jéssica, Izadora, Verônica, e Walter por todos os risos, abraços,

choros, conforto, noites em claro e o compartilhar desta trajetória.

A minha amiga Lígia, por todo o apoio e carinho de sempre.

Muito obrigado.

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sumário 1. Introdução 13

2. Justificativa 17

3. Objetivos 21

4. Estrutura – Plano de trabalho 23

5. Fundamentação teórica 25

5.1 Histórico 27

5.2 Estrutura 31

5.3 Legislação 41

5.4 Concepção 52

5.5 Dimensão do campus 56

5.6 Atividades de extensão 66

5.7 Caracterização 71

5.8 Novas diretrizes 113

5.9 Análise crítica 127

6. Condicionantes e determinantes 131

7. Localização 133

8. Programa de necessidades 137

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9. Linguagem arquitetônica 141

9.1 Referências gerais 144

9.2 Referências específicas 159

10. Conceitos 177

11. Quadros sínteses 183

12. Análise do terreno 189

12.1 Normas 191

12.2 Insolação 205

12.3 Ventos 206

12.4 Topografia e vizinhança 207

12.5 Acessos e eixos 214

13. Cronograma 217

14. Referências bibliográficas 219

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introdução

A Ceilândia é a maior cidade do Distrito Federal. Representa

hoje, o maior número de moradores em uma região administrativa,

possuindo 398.374 moradores (PDAD 2010/2011). A cidade também

é considerada a com maior influência da região nordeste do Brasil,

dentro do Distrito Federal. O poder econômico da cidade, baseado

principalmente no comércio e na indústria, fortalece e traz mais

independência à região. Mesmo com todo esse apoio de serviços e

comércios, ainda há muito o que se fazer pela cidade, que carece

de espaços públicos de qualidade, cultura e lazer.

Em 2009 a Universidade de Brasília expandiu-se no Distrito

Federal. E a cidade foi uma das regiões administrativas que recebeu

um novo campus da UnB. Enquanto o Gama posicionou-se na área

tecnológica das Engenharias, Ceilândia ficou responsável pelo

campus da Saúde.

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Com os cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia,

Fonoaudiologia, Saúde Coletiva e Terapia Ocupacional, o campus

recebe semestralmente a demanda de 180 alunos. A Universidade

de Brasília – Campus Ceilândia, mais conhecida como UnB FCE

(Universidade de Brasília – Faculdade de Ceilândia) acomoda seus

alunos agora em campus definitivo, que até 2010 se fez provisório

em unidades de escolas públicas da região. Contudo, o campus

atual, ainda carece de espaços físicos pertinente a uma

universidade acadêmica autônoma e que proponha uma vivência

universitária.

Ceilândia é uma cidade que exerce impacto no Distrito

Federal. É inegável sua influência e potencial. Porém, assim como

muito acontece com outras regiões administrativas, essas cidades

sofrem com a carência de vida urbana de qualidade, com ausência

de espaços públicos de lazer, infraestrutura urbana de qualidade, e

polos culturais como cinemas, teatros, bibliotecas e vários outros. O

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resultado disso é uma maior segregação urbana, que já sofre

influência geográfica no Distrito Federal.

Percebendo este lado cultural e de interação ausente,

somado ao grande potencial que é o surgimento de uma

universidade pública, o presente trabalho busca pesquisar e

conceber um espaço que simbolize refletir sobre alguns dos

problemas da urbanidade e da interação social na cidade.

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justificativa

O Campus apresenta atualmente três edificações onde são

desenvolvidas as atividades de graduação, administração, pesquisa

e etc., uma quadra poliesportiva, e um estacionamento. São

desenvolvidos cursos de graduação correlacionadas à área da

saúde que poderiam estabelecer uma conexão com a comunidade

desde a graduação.

É importante ressaltar que o Campus carece de vários

espaços pertinentes à atividade acadêmica que garantem uma

estrutura de qualidade. Falta biblioteca, restaurante universitário,

moradia estudantil, espaço para atividades acadêmicas, etc. A

proposta do centro percebe essa carência do campus UnB FCE e

não os desconsidera, pelo contrário. Porém, o sentido do centro de

extensão procura pensar o campus pela exceção, por um conceito

que possa agregar o potencial da universidade, e não apenas a

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inserção de elementos arquitetônicos que possam suprir a

necessidade acadêmica. É notado o impacto que a falta destes

equipamentos causa e que suas instalações são indispensáveis. A

proposta do presente trabalho considera o campus como um todo,

então estabelece diretrizes que compõem o campus como um

conceito que some ao novo espaço, aquém dos pertinentes às

atividades cotidianas de uma universidade.

Esse espaço busca somar as atividades universitárias ao uso

da comunidade. Dessa forma, o centro busca abrigar atividades

que possam envolver os dois públicos, na forma de atendimento

ao público, oferecimento de cursos, oficinas, exposições, feiras,

congressos, realização de eventos e tantas outras atividades que

proporcionem uma vivência universitária e ao mesmo tempo, uma

vivência urbana.

O Centro de Extensão e Integração deve ser concebido como

um espaço que possa criar e aumentar uma conectividade entre

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comunidade e universidade, sendo esse o seu principal objetivo. E

a cidade de Ceilândia foi escolhida como palco por ainda haver

esse distanciamento entre comunidade e espaços de lazer e cultura

de qualidade na região. A universidade é reconhecida como um

forte potencial do desenvolvimento social, e a partir de um espaço

que mescle atividades culturais, de lazer, educacionais, é possível o

aumento de investimentos externos e um maior desenvolvimento

da região.

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objetivos

O Centro de Extensão e Integração UnB – Campus Ceilândia tem o intuito de

proporcionar diversos benefícios e novas conquistas aos usuários e à cidade, os

quais pode-se citar:

Criar uma conexão real entre comunidade local e comunidade universitária;

Refletir sobre os papéis da universidade e da comunidade;

Questionar a interação social entre comunidade e universidade;

Observar como a segregação social pode ser inicialmente combatida a partir do

espaço físico territorial;

Atentar sobre a qualidade dos espaços públicos de lazer da cidade de Ceilândia;

Fortalecer o Campus Ceilândia da UnB;

Trazer maior autonomia ao Campus;

Aumentar investimentos externos;

Criar espaços de vivência universitária;

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Permitir a realização de eventos dentro do campus da Universidade;

Desafogar o uso do Centro Comunitário Athos Bulcão, do campus Darcy Ribeiro;

Se tornar um centro de referência para uso em eventos na cidade de Ceilândia;

Possibilitar a interação entre comunidade e a universidade;

Criar um espaço de interação cultural na cidade;

Criar um elemento urbano de importância na cidade;

Construir um espaço que configure centralidade em Ceilândia.

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estruturadoplanodetrabalho

Fundamentação teórica: discorre e explica fundamentalmente o projeto; subdivide-

se em oito partes, que apresentam histórico, legislação, concepção, dimensão,

atividades, caracterização, diretrizes e análise crítica.

Condicionantes e determinantes: identifica aspectos que condicionam e determinam

o projeto como um todo.

Localização: apresenta o terreno escolhido para realização do projeto.

Programa de necessidades: apresenta a lógica de subdivisão do projeto e apresenta

os espaços, áreas, quantidades e demais aspectos que organizam espacialmente o

projeto.

Referências arquitetônicas: foram divididas em gerais e específicas e trabalham

como referências arquitetônica para fundamentação do projeto de onde são

extraídos elementos que se conectam com a proposta do projeto a ser

desenvolvido.

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Conceitos: estabelece um quadro visual onde os conceitos são estudados em forma

de croquis e correlacionados com suas devidas referências arquitetônicas

Quadros sínteses: Apresentam de forma dinâmica, as principais justificativas e

conceitos que compõem o projeto.

Análise do terreno: expõe todos os elementos físicos do terreno e que são

fundamentais para a concepção do projeto como insolação, ventos, topografia,

acessos, vizinhança e a legislação pertinente.

Estudos possíveis: croquis preliminares que demonstrarão soluções futuras possíveis.

Cronograma de trabalho: é apresentado o roteiro de etapas referentes ao

desenvolvimento e entrega do projeto.

Referências bibliográficas: acervo consultado para concepção deste trabalho.

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fundamentosteóricos

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histórico A Universidade de Brasília, criada com o objetivo de

estabelecer um novo padrão de universidade brasileira na

formação de cientistas e técnicos atuantes e inovadores para a

promoção do desenvolvimento do país e do Distrito Federal,

reforçou o cumprimento de sua missão institucional e educacional

quando o Conselho Universitário (Consuni) aprovou, em sua 333ª

reunião, em 19 de outubro de 2007 o documento “A UnB rumo aos

50 anos: Autonomia, Qualidade e Compromisso Social” e a “Carta

de Intenções” para seu ingresso no Programa de Apoio a Planos de

Reestruturação Expansão das Universidades Federais (Reuni) sob a

coordenação do Ministério da Educação.

O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão

das Universidades Federais (Reuni), instituído pelo Decreto nº

6.096, de 24 de abril de 2007, do Ministério da Educação – MEC,

tem como objetivos criar condições para a ampliação do acesso e

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permanência na educação superior, em nível de graduação,

aumentar a qualidade dos cursos e melhorar o aproveitamento da

estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades

federais, respeitadas as características particulares de cada

instituição e estimulada a diversidade do sistema de ensino

superior.

Nesse sentido as ações empreendidas pela UnB evidenciam a

importância da participação dos diversos atores sociais, dos

movimentos sociais e a prioridade institucional dada, nos últimos

anos, ao desenvolvimento das atividades destinadas a aproximar a

comunidade universitária da sociedade. Para tanto, a Universidade

incluiu em seu Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI), de

2002 a 2006, a criação de três novos campi – Planaltina, Gama e

Ceilândia no âmbito do Reuni. Registra-se que a instalação da UnB

em Ceilândia veio ao encontro da elevada demanda social e

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participação atuante dos movimentos sociais da comunidade local

para o acesso à universidade pública e gratuita.

A UnB ao aderir ao Reuni acordou diversas metas, entre elas,

a ampliação de vagas em cursos novos e já existentes nos quatro

Campi da UnB – Darcy Ribeiro, Planaltina, Gama e Ceilândia.

Essa pactuação realizada entre a UnB e a Secretaria de Ensino

Superior do Ministério da Educação, na Fase I do Programa de

Expansão, assegurou a criação de 480 vagas anuais, em cinco

novos cursos, para o segundo período letivo de 2008, em sua nova

unidade em Ceilândia. Dentro dessa perspectiva foi apresentada a

criação de novos campi, incluindo o Campus Ceilândia com o

desafio de ampliar e criar cursos na área de saúde, em consonância

à missão da Universidade de Brasília e à experiência da Faculdade

de Ciências da Saúde da UnB.

Os cursos escolhidos num primeiro momento para ampliação

foram os cursos de Enfermagem e Farmácia e a criação dos cursos

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de graduação em Fisioterapia, Gestão de Saúde e Terapia

Ocupacional. Esses cursos seguiram o movimento de mudança na

educação superior de profissionais de saúde e as Diretrizes

Curriculares Nacionais (DCNs) para a graduação com formação de

profissionais generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitados a

atuar em todos os níveis de atenção à saúde.

Figura 1- UnB Ceilândia, edifício sede - Disponível em

https://www.facebook.com/ceilandiaunb/photos/a.576880062434106.1073

741826.291577850964330/576879975767448/?type=1&theater - Acesso em

17/06/2015 às 03:54

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estrutura

Endereços – UnB FCE

Unidade 1

Faculdade de Ceilândia – Unidade de Ensino e Docência

Centro metropolitano, conjunto A, lote 01 – Ceilândia Sul

CEP: 72.220-900 Brasília DF

Unidade 2

Faculdade de Ceilândia – Centro de ensino médio 04

QNN 14, Área especial – Ceilândia Sul

CEP: 72.220-140 – Brasília DF

A Faculdade de Ceilândia conta com os seguintes edifícios:

UED: Unidade de Ensino e Docência

UAC: Unidade Acadêmica

MESP: Módulo de Serviços e Equipamentos Esportivos

As unidades são compostas por salas de aula, laboratórios

multidisciplinares, laboratórios de informática e auditórios. Além

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desses espaços, a FCE conta também com um prédio localizado ao

lado do Centro de Ensino Médio 4 – CEM 04 –, na QNN 14 da

Ceilândia Sul, o qual também dispõe de salas de aula e

laboratórios.

Figura 2 - UnB Ceilândia, UED - Disponível em http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em 22/06/2015 às 04:12

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Figura 3 - UnB Ceilândia, UED - Disponível em

http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em 22/06/2015 às 04:12

Figura 4 - UnB Ceilândia, UAC- Disponível em

http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em 22/06/2015 às 04:12

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Figura 5 - UnB Ceilândia, Unidade 2 - Disponível em

http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em 22/06/2015 às 04:17

Figura 6 - UnB Ceilândia, Laboratório de controle - Disponível em

http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em 22/06/2015 às 04:21

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Figura 7 - UnB Ceilândia, Laboratório multidisciplinar -

Disponível em http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em

22/06/2015 às 04:22

Figura 8 - UnB Ceilândia, Laboratório de ciências da saúde -

Disponível em http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em

22/06/2015 às 04:28

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Figura 9 - UnB Ceilândia, Laboratório de reabilitação e

habilidade humana- Disponível em http://fce.unb.br/estrutura -

Acesso em 22/06/2015 às 04:28

Figura 10 - UnB Ceilândia, Laboratório de reabilitação e

habilidade humana - Disponível em

http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em 22/06/2015 às 04:30

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Figura 11 - UnB Ceilândia, Laboratório de reabilitação e

habilidade humana - Disponível em

http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em 22/06/2015 às 04:34

Figura 12 - UnB Ceilândia, Laboratório de reabilitação e

habilidade humana - Disponível em

http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em 22/06/2015 às 04:34

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Figura 13 - UnB Ceilândia, Laboratório de reabilitação e

habilidade humana - Disponível em

http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em 22/06/2015 às 04:36

Figura 14 - UnB Ceilândia, Laboratório multidisciplinar -

Disponível em http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em

22/06/2015 às 04:38

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Figura 15 - UnB Ceilândia, Laboratório de reabilitação e

habilidade humana - Disponível em

http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em 22/06/2015 às 04:39

Figura 16 - UnB Ceilândia, Laboratório de reabilitação e

habilidade humana - Disponível em

http://fce.unb.br/estrutura - Acesso em 22/06/2015 às 04:40

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Uma vez apresentada visualmente, é possível perceber a

demanda por serviços práticos em laboratórios que este campus da

universidade possui. Para um melhor aprofundamento desta

demanda, é listado a seguir, todos os laboratórios de atividades

existentes hoje na UnB FCE, seguidos de qual edificação funcionam:

Laboratório de análises clínicas: UAC

Laboratório de atividades e recursos terapêuticos: UAC

Laboratório de habilidades e simulação do cuidado: UAC

Laboratório de habilidades terapêuticas: UAC

Laboratório de atividades integradas em saúde: UAC

Laboratório de reabilitação e habilidade humana: CEM 04

Laboratório ginásio terapêutico: CEM 04

Laboratório de informática: UAC

Laboratórios multidisciplinares: UAC/UED

Laboratório de análise do movimento humano e processamento de sinais: CEM 04

Laboratório de desempenho funcional humano: CEM 04

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legislação

O planejamento do novo campus foi organizado

primeiramente pelo CEPLAN1 (Figura 17), em 2006, sob

coordenação do arquiteto Alberto Alves de Faria. Este primeiro

estudo sobre o campus discorre sobre a sua importância, sobre sua

localização, sobre elementos previstos, mas discorre principalmente

sobre o módulo básico de ensino, hoje denominado UED, que

corresponde a uma estrutura em concreto pré-fabricado que

compõe as edificações básica de ensino. Segundo este mesmo

prévio plano diretor, a estrutura organizacional do campus estaria

dividida em duas unidades deste módulo, uma Biblioteca Avançada

e um Centro de Convenções, sendo que estas duas últimas

construções seriam levantadas dois anos após a inauguração do

primeiro módulo de ensino. Ainda segundo o plano, os novos

1 Centro de Planejamento Oscar Niemeyer - CEPLAN

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campi teriam estrutura para suportar até cinco cursos de

graduação, com demanda entre 200 (duzentos) a 600 (seiscentos)

alunos anualmente, sendo esta demanda e composição

organizacional prevista para todos os novos campi (Ceilândia,

Gama e Planaltina).

Figura 17 - Proposta de implantação do projeto do Campus UnB Ceilândia feito pelo

CEPLAN, 2006 - Disponível em http://www.unb.br/noticias/especiais/imagens/expansao.pdf

- Acesso em 17/06/2015 às 00:25

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Contudo, o desenvolvimento real do campus não

acompanhou as diretrizes estabelecidas pelo plano diretor do

CEPLAN; atualmente o campus é composto por quatro edificações,

sendo dois deles destinados às atividades acadêmicas, um pavilhão

multiuso e uma quadra de esportes, como é possível observar em

sua atual implantação (Figura 18).

Figura 18 - Implantação atual campus Ceilândia - Fonte: Google Earth

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Uma vez apresentado este levantamento e estudo prévio

realizado pelo CEPLAN, é importante informar o posterior estudo

de um plano diretor urbanístico feito em 2008, pelo LaSUS2, sob

coordenação das professoras da FAUUnB3, Marta Adriana Bustos

Romero e Liza Maria Souza de Andrade. Este plano diretor,

segundo informações prestadas verbalmente pelo arquiteto

Cláudio Arantes do CEPLAN em 19 de maio deste ano, apesar de

não estar formalmente oficializado pela FUB4, consta como a

principal diretriz urbanística proposta ao planejamento do campus,

tendo em vista que o plano diretor elaborado pelo CEPLAN já não

condiz mais com a estrutura atual. O projeto apresentado pelas

professoras (Figuras 19, 20 e 21) organiza o campus com uma

infraestrutura que abraça as edificações da implantação atual

(Figura 18).

2 Laboratório de Sustentabilidade Aplicado a Arquitetura e ao Urbanismo - LaSUS 3 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília - FAUUnB 4 Fundação Universidade de Brasília - FUB

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Figura 19- Plano Diretor Urbanístico do Campus UnB Ceilândia, 2008 - Disponível em

http://www.lasusunb.com/unb-ceilacircndia.html - Acesso em 15/06/2015 às 16:47

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Figura 20- Plano Diretor Urbanístico do Campus UnB Ceilândia, 2008 - Disponível em

http://www.lasusunb.com/unb-ceilacircndia.html - Acesso em 15/06/2015 às 16:50

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Figura 21 - Plano Diretor Urbanístico do Campus UnB Ceilândia, 2008 - Disponível em

http://www.lasusunb.com/unb-ceilacircndia.html - Acesso em 27/06/2015 às 22:37

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O plano diretor urbanístico idealizado pelas professoras, é

baseado principalmente em um plano diretor integrado à cidade e

que seja sustentável. A localização estratégica do terreno destinado

ao campus facilita essa integração, visto a sua proximidade com a

malha urbana e com fáceis pontos de acesso, como paradas de

ônibus e a estação Ceilândia Sul do metrô. A composição do

campus está subdivida nas edificações listadas:

Superestrutura = total de área a ser construída 91.584,42 m²

Área de projeção = 22.904,98 m²

Administrativo UAC UED = total de área a ser construída =9.370 m²

Área de projeção = 2583 m² (x2)

Quiosques = 1.150 m²

CO - Apoio = total de área a ser construída =3.750 m²

Área de Projeção = 1.875 (x3) m²

Reitoria = total de área a ser construída = 7.149 m²

Área de projeção = 615,58 m²

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Moradia = Área a ser construída = 11.506,8 m²

Área de projeção = 1.917,8 m² (x6)

Campo esportivo =área construída = 2712,1 m²

Total de vagas de estacionamento = 896 vagas + 240, total 1.136 vagas

Total de área a ser construída = 124.510,22 m²

Área do terreno = 190.000 m²

Área de projeção = 44.736,46 m²

Área impermeabilizada = 23,54%

Área permeável =76,46%

É importante estar atento ao detalhamento funcional do

campus descrito no plano diretor encontrado, principalmente ao

quesito funcionalidade da edificação principal denominada

Superestrutura, edifício que simboliza o projeto. Segundo o plano

encontrado, as atividades destinadas à esta edificação não estão

rigidamente setorizadas, conferindo assim o impulso inicial ao

urbanismo.

Page 50: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

50

quiosques superestrutura EPTG UED passagemcentral moradiaestudantil reitoria estaçãoecológica

calhasdechuva áreadeconvívio estacionamento praça estacionamento quadrapoliesportiva

UAC vestiárioselanchonetes

Page 51: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

51

Page 52: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

52

concepção

Observando o grande potencial do terreno ocupado pelo

campus universitário da UnB Ceilândia, que rompe a característica

de ambiente isolado do tecido urbano e caracteriza-se pela

proximidade a malha urbana, nasce a concepção deste trabalho.

Estando separado somente por uma avenida das quadras

residenciais da Ceilândia Sul, próximo a residências, comércios,

pontos de acesso, etc., surge a reflexão sobre como acontece a

conectividade entre comunidade e universidade, atualmente.

A ideia de campus universitários em áreas segregadas e que

edifica suas instalações no meio de grandes espaços isolados, é a

configuração de um grande núcleo independente, programado a

suprimir apenas as necessidades internas da universidade; portanto,

o sentido de integração atinge apenas indivíduos que compõem a

comunidade acadêmica, e esvazia o grande potencial de serviços

que a universidade tem a capacidade de propiciar. A concepção

Page 53: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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deste trabalho traz consigo uma reflexão sobre o impacto

econômico e social da instalação de uma universidade pública

sobre o território, seu funcionamento, demanda e localização. Cabe

ressaltar que a proposta do projeto está em uma escala muito

maior que o próprio REUNI, e considerando todas as características

da população de Ceilândia e da universidade.

Sendo assim, é importante destacar que o Centro de

Extensão e Integração da UnB – Ceilândia encontra-se na linha

tênue entre utopia e realidade. Este desafio entre a realidade e a

utopia, é a materialização do projeto. O projeto busca a ideia de

mesclar diferentes espaços, diferentes públicos e diferentes usos

em um ambiente só, buscando integrar a comunidade local e a

comunidade acadêmica. A falta de espaços de lazer é um dos

motivos geradores de segregação urbana, aumento da violência,

maior surgimento de condomínios fechados que ocasionam uma

consequente precarização do tecido e da vida urbana.

Page 54: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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O projeto procura integrar as atividades acadêmicas do

campus com a comunidade local de Ceilândia. Mais que isso, um

espaço que possa oferecer atividades diversas que aproximem as

pessoas da universidade, podendo também usufruir dos benefícios

gerados por ela.

Faz-se necessário esclarecer que para a presente proposta,

houve uma reformulação utópica do campus, como um todo. Essa

reformulação corresponde a uma recriação utópica do espaço

territorial do campus, a fim de estabelecer uma unidade territorial,

com normas e diretrizes que conceituam e concretizam esse novo

conceito de universidade. Esse novo conceito, que na verdade

trata-se de um resgaste, de uma reapropriação do tecido urbano, é

o que pontua a ideia deste trabalho. Para isso, houve então uma

reformulação do plano diretor do campus; isto quer dizer que, para

fundamentar o conceito de integração entre comunidade e

universidade, fez-se necessário estabelecer um novo ramo de

Page 55: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

55

diretrizes que possa fundamentar o conceito deste projeto. Fica

esclarecido então que as informações5 encontradas e pertinentes à

legislação do campus foram estabelecidas de acordo com uma

demanda real de uso do campus e que, por não convergir com o

conceito do presente trabalho, servem repertório e referencial

teórico indireto, mas não como base principal para o projeto do

Centro de Extensão e Integração UnB – Campus Ceilândia.

5 Planos diretores do CEPLAN e LaSUS

Page 56: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

56

dimensãodocampus

Para uma melhor compreensão da dimensão humana do

campus, foi realizada uma visita de campo dia 27 de abril de 2015 e

alguns alunos da faculdade foram entrevistados. As entrevistas

tiveram o intuito de fazer uma amostragem que pudesse, de

maneira geral, compreender a relação do aluno do campus com o

seu espaço físico, ouvindo da demanda acadêmica os seus

questionamentos, desejos, faltas, vontades, etc. perante ao campus.

Para fins de comprovação, as entrevistas que foram feitas sob

forma de conversa, foram gravas e estão anexadas em um

dispositivo cd-rom ao final deste trabalho.

As primeiras alunas entrevistadas foram Andréa do curso de

enfermagem e Lina do curso de gestão de saúde. Andréa é

moradora de Taguatinga e Lina do Guará. Ambas costumam ir de

carro para suas aulas, alternando algumas vezes pela utilização do

metrô. Segundo informações das alunas entrevistadas

Page 57: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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entrevistados, o campus ainda conta com a antiga escola

provisória, como já foi apresentado anteriormente, (Figura 1) como

espaço acadêmico da universidade, devido à alta demanda de

alunos e a respectiva falta de espaços no campus definitivo. Ainda

segundo os mesmos, na escola provisória acontece a maioria das

disciplinas optativas, atividades de extensão do curso de fisioterapia

e a UnB idiomas.

Figura 22- UnB FCE - campus provisório desde 2009, ainda em funcionamento - Fonte:

Google Street View

Page 58: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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As alunas relataram que, prioritariamente, a principal falta dos

alunos é a pouca demanda de salas de aula, sendo este o principal

anseio dos alunos: maior estrutura discente. Levantado então este

dado, as alunas citaram a moradia estudantil. É perceptível a falta

de uma casa do estudante, mas o apontamento levantado pelas

alunas é a ausência de um espaço que possa servir para abrigo

para alunos de forma provisória, efêmera; algum espaço que

permitisse alojamento para alunos vindos de outros estados para

congressos, encontros, visitas, etc. A aluna Lina disse que o curso

de gestão de saúde este ano está organizando um evento para o

final do ano, um congresso nacional sobre gestão hospitalar e ele

não tem espaço de alojamento adequado para oferecer aos alunos

que possam querer vir participar do congresso. Segundo a mesma,

os alunos organizadores do congresso estão buscando alternativas

que possam suprir esta demanda, mas que se torna sempre tarefa

mais árdua e complicada de encontrar, quando se trata de não

Page 59: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

59

possuir um espaço direcionado para este fim ou outro que possa

resolver esta demanda. As alunas reclamam de falta de vivência

universitária que o campus sofre, já que os espaços para trocas e

vivências são quase nenhum. Basicamente quem entra no campus

é o aluno, e quando termina sua aula, este mesmo não tem

estímulos espaciais para despertar o desejo de permanecer na

universidade.

A segunda entrevista foi realizada sob a forma de papo de

roda com cinco alunas do curso de fisioterapia. O primeiro ponto

levantado pelas alunas são os problemas sobre a improvisação dos

espaços dos centros acadêmicos, que se concentram no mesmo

pavilhão que funciona o restaurante provisório, o MESP (Figura 2).

Neste pavilhão também se encontra uma copiadora, banheiros, os

outros centros acadêmicos e o restaurante universitário provisório.

Segundo elas, a falta de espaço, o cheiro de comida e a distância

entre as salas de aula, são os principais problemas. Além dos

Page 60: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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problemas bioclimáticos como chuva e insolação direta, por conta

do espaço aberto. Segundo as mesmas, as alunas acreditam que o

auditório existente já consegue suprir as necessidades solenes, mas

como não se trata de um auditório oficial, existe esta carência. As

alunas reafirmam novamente a necessidade de moradia estudantil,

mas desta vez na forma de moradia estudantil oficial também.

Outro ponto levantado foi a criação de um centro olímpico ou

ginásio de esportes com piscina. Elas apontaram que se este

mesmo ginásio, caso fosse em forma de grande vão, seria o ideal já

que poderia também atender a demanda de outros cursos,

acrescido o fato de que os equipamentos de atendimento

fisioterápico uma vez são portáteis. Segundo as alunas, outros

cursos como farmácia e enfermagem fazem mutirões de orientação

medicinal, distribuição de remédios, entre outros serviços de

promoção de saúde.

Page 61: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

61

A biblioteca também é outro ponto fraco do campus. A

provisória já não suporta a demanda atual e não possui espaços de

estudo coletivo como acontece na Biblioteca Central do campus

Darcy Ribeiro. Outro ponto levantado é a questão do desnível do

terreno. Como o declive do terreno é acentuado, as alunas

apontaram para os problemas do escoamento da água, já que no

período de chuvas, o desnível favorece a invasão da água nos

edifícios existentes, já que não existe um estudo de drenagem das

águas pluviais.

As alunas também apontaram a falta de um espaço que

pudesse ser destinado a eventos acadêmicos cariados como feiras,

congressos, apresentações. Além disso, as alunas apontaram que o

exercício das atividades práticas em outros hospitais como Hospital

Regional de Ceilândia – HRC –, Sarah Kubistchek e Hospital

Universitário de Brasília – HUB – geram problemas, seja pela

sobrecarga no caso do HRC ou pela distância e falta de transporte,

Page 62: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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realidade do Sarah Kubistchek. Foi apontado também a defasagem

nas disciplinas práticas do curso pela falta de espaço físico que

possam suprir essa necessidade. O momento de contato entre

paciente e futuros fisioterapeutas, por exemplo, que poderia

acontecer desde o início do curso, acontece somente no estágio

obrigatório justamente pela falta de espaço físico. Somente alunos

que conseguem pegar atividades de extensão iniciam esse contato

mais cedo, já cientes das condições deste acompanhamento

prático.

Page 63: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

63

Figura 23- MESP UnB FCE - Centros acadêmicos e restaurante provisório funcionam no

pavilhão - Foto tirada pelo autor deste trabalho

Mais um ponto levantado na entrevista, é a falta de espaços

de lazer no campus. Os alunos argumentaram que a quadra de

esportes descoberta que existe no campus é o único espaço que

permite oferecer algum tipo de atividade lúdica, já que não há

espaços de convivência, praças de convívio, jardins ou um

anfiteatro. Ainda apontam que a referida quadra (Figura 3) foi

Page 64: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

64

conquistada após muito diálogo com a direção do campus. A

mesma quadra encontra-se descoberta que inviabiliza seu uso em

dias muito quentes ou em dias de chuva, ressaltando que detalhes

simples como uma cobertura já apontaria melhores condições de

uso, abrangendo as demandas necessitadas.

Figura 24- Quadra descoberta UnB FCE - Foto tirada pelo autor

É reconhecido o enorme potencial do campus, visto o

contingente populacional da região, a carência de demanda de

Page 65: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

65

profissionais da área de saúde, a deficiência do atendimento de

saúde público no Distrito Federal, o desenvolvimento social que a

universidade possui, o aumento dos investimentos na região, a

valorização do território e vários outros fatores.

Portanto, o presente trabalho tem como objetivo propor um

equipamento arquitetônico ao campus da Ceilândia que busque

compreender sua demanda acadêmica e ao mesmo tempo a de

onde está inserido, buscando integrar a fim de obter uma

identidade arquitetônica referencial e visual para a cidade, tentando

encontrar uma maneira de solucionar um dos problemas de falta

de urbanidade na região, baseando-se no novo, na exceção.

Page 66: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

66

atividadesdeextensão

O Decanato de Extensão – DEX – da UnB é o órgão

responsável dentro da universidade por promover atividades de

extensão por meio dos institutos, faculdades e departamentos da

universidade, com o objetivo de incentivar a interação entre a UnB

e a sociedade, integrando as artes e a ciência ao ensino, à pesquisa

e ao desenvolvimento social.

As principais área temáticas das atividade de extensão da

área de saúde, das instituições de ensino superior são: Promoção à

Saúde e Qualidade de Vida; Atenção a Grupos de Pessoas com

Necessidades Especiais; Atenção Integral à Mulher; Atenção

Integral à Criança; Atenção Integral à Saúde de Adultos; Atenção

Integral à Terceira Idade; Atenção Integral ao Adolescente e ao

Jovem; Capacitação e Qualificação de Recursos Humanos e de

Gestores de Políticas Públicas de Saúde; Cooperação

Interinstitucional e Cooperação Internacional na área;

Page 67: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

67

Desenvolvimento do Sistema de Saúde; Saúde e Segurança no

Trabalho; Esporte, Lazer e Saúde; Hospitais e Clínicas Universitárias;

Novas Endemias e Epidemias; Saúde da Família; Uso e dependência

de drogas.

O campus de Ceilândia possui seis cursos de graduação,

todos em período integral: Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia,

Fonoaudiologia, Gestão em saúde coletiva e Terapia ocupacional,

sendo então um campus destinado à área da saúde, cuja área

acadêmica possui vasta demanda de ensino, pesquisa e extensão. É

importante perceber que esta área é acompanhada por um

enorme leque de abrangência, visto o seu contato direto com a

população, acrescida da necessidade da comunidade destes

serviços. Foi solicitado ao Decanato de Extensão da universidade, o

plano de atividades de extensão da UnB entre 2013 e 2015 e deste

plano foram peneiradas as atividades de extensão da UnB FCE, que

atualmente são:

Page 68: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

68

Boletim Dor On Line

Grupo Operativo para Pessoas com Diabetes

Projeto de Construção de um Acervo Cinematográfico e Implementação de um Cineclube na

FCE: construindo espaços de diálogo

Roda de Debate: Crack, Outras Drogas e Vulnerabilidades Associadas

Ações Educativas e Assistência à Saúde de Pacientes Hipertensos e/ou Dislipidêmicos

Atendidos no Centro de Saúde 08 de Ceilândia, Brasília – DF

CIÊNCIA NA PRÁTICA - Projeto de Popularização da Metodologia Científica

Conhecendo o Corpo Humano: Aproximando a Ciência à Realidade da Comunidade

Discurso, Poder e Identidade na Área de Saúde: uma Investigação Sobre Práticas

Farmacêutico: Profissional de Grande Impacto para a Sociedade

Programa de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares da Faculdade de Ceilândia

Determinação Resíduos de Agroquimicos em Hortaliças e Perfil Sócio Demográfico e de

Saúde da População Residente no Núcleo Rural de Brazlândia DF

Pare, Pense, Descarte: Coleta Seletiva Solidária e Saúde dos Trabalhadores/Catadores

Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento de Recém-Nascidos–Pré-Termo -

Ceilândia-DF

Criação do Centro de Referência Regional para capacitação de profissionais que atuam junto

aos usuários de drogas

Programa Saúde em Casa

Page 69: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Atenção Fisioterapêutica às Mulheres Mastectomizadas

Avaliação e Tratamento de Pessoas com Deficiência Neuromotora

Cuidando de Sujeitos em Primeiras Crises do Tipo Psicótico pela Rede Social e o Cotidiano

Educação em Saúde: Acompanhamento e Educação a Pacientes Portadores de Diabetes

Mellitus Atendidos no Centro de Saúde 08 de Ceilândia, Brasília – DF

Entendendo as Disfunções Motoras em Pessoas com Doenças Neurológicas

Falando Sobre Sexualidade com Jovens do Ensino Fundamental de Ceilândia – DF: uma

proposta reflexiva e motivadora

Farmacoeducação em Saúde Mental

Inclusão cientifica em laboratórios das Áreas de Saúde e Biológica com Auxilio da Internet

Jogando contra o Parkinson

Melhor em Casa: Desospitalizando pela Atenção no Domicílio

Monitorando - Buscando Compatibilidades para Automação para Análise de Situação de

Saúde por Dados Secundários

Oficinas de Educação em Saúde Preparando para o Cuidado

Participação Comunitária como Meio de Promover Saúde

Práticas Medicas Indígenas e o Subsistemas de Atenção Saúde Indígena: ações na CASAI-DF

Processo de Territorialização no Âmbito da Atenção Básica: Desvendando o Território

Invisível - Regional de Saúde de Ceilândia/DF

Programa de Atualização em Saúde Baseado nas Evidências Cientificas na Prática Profissional

Page 70: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

70

Projeto de Acolhimento na Regional de Saúde Ceilândia: Universitário que acolhe

Projeto Escola de avós e oficina de quedas: aprender para prevenir

Projeto Harmonia - Educação Ambiental

Promoção de práticas saudáveis com os idosos do centro de saúde 09 de Ceilândia

Promoção do Uso Racional de Medicamentos em Ceilândia

Promovendo o Envelhecimento Saudável por Meio das Histórias de Vida e Receitas de

Família de Idosos

Realização de Oficinas para Contribuir na Redução de Obesidade Infantil em Escolares da

Regional de Ensino de Ceilândia – DF

Remédio, o que fazer? Como fazer?

Resgate do Conhecimento tradicional em idosos Atendidos em Posto de Saúde da Ceilândia

ReumaTO - Atendimento Terapêutico Ocupacional a pacientes com doenças reumáticas

Terapeutas Populares no DF e Região do Entorno: Diálogo entre Saberes e Práticas

Viver sem Limites em um Corpo pela Metade

Indicação e implementação de Tecnologia Assistiva com indivíduos com Disfunção Física

Saúde Mental e Economia Solidária: Subsídios ao Desenvolvimento de Ações Coletivas e

Solidárias

Page 71: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

71

caracterização

cidadedeceilândia

Fonte: pesquisa distrital por amostra de domicílios

Ceilândia - PDAD 2013

Companhia de Planejamento do Distrito Federal – Codeplan

SAM – Projeção H

Ed. CODEPLAN

CEP: 70620-000 - Brasília-DF

Fone: (0xx61) 3342-1021

www.codeplan.df.gov.br

[email protected]

A cidade de Ceilândia surgiu em decorrência da Campanha

de Erradicação de Favelas – CEI, que foi o primeiro projeto de

erradicação de favelas realizado no Distrito Federal pelo governo

local. As remoções para a nova cidade foram iniciadas em 27 de

Page 72: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

72

março de 1971, estabelecendo a data de sua fundação a partir da

transferência de, aproximadamente, 80.000 moradores das favelas

da Vila do IAPI, Vila Tenório, Vila Esperança, Vila Bernardo Sayão e

Morro do Querosene.

A chegada constante de novos migrantes ao Distrito Federal

e a criação do Programa Habitacional da Sociedade de Habitação

de Interesse Social - SHIS levaram o governo a criar outras áreas

em Ceilândia. Em 1976, foi criada a QNO (Quadra Norte “O”) e, em

1977, o Núcleo Guariroba, situado na Ceilândia Sul. Surgiram

depois os Setores “P” Norte e “P” Sul (1979). Em 1985, foi expandido

o Setor “O”, em 1988 ocorreu o acréscimo do Setor “N”, em 1989, o

Setor “P” Sul e QNQ e em 1992, o Setor “R”. Inicialmente, ficou

estabelecida uma área urbana de 20 km² para conter 17 mil lotes,

pertencentes à Região Administrativa de Taguatinga - RA III.

Hoje a Ceilândia possui uma área urbana de 29,10 km² e está

subdividida em diversos setores: Ceilândia Centro, Ceilândia Sul,

Page 73: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

73

Ceilândia Norte, P Sul, P Norte, Setor O, Expansão do Setor O,

QNQ, QNR, Setores de Indústria e de Materiais de Construção e

parte do INCRA (área rural da Região Administrativa), Setor Privê, e

condomínios que estão em fase de legalização como o Pôr do Sol

e Sol Nascente. A Região Administrativa IX está situada a 26

quilômetros da RA I – Brasília. A RA IX foi criada pela Lei n.º 49/89 e

o Decreto n.º 11.921/89, por desmembramento da RA III -

Taguatinga.

A população urbana da Ceilândia foi estimada, no ano de

2013, em 449.592 habitantes.

A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – PDAD,

realizada na Região Administrativa de Ceilândia, referente a 2013,

se apresenta como um instrumento do planejamento nas ações e

tomadas de decisões governamentais.

A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - PDAD 2013 -

realizada na Ceilândia é o 13º volume, de uma série das 31 Regiões

Page 74: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Administrativas do Distrito Federal, apresentados em cadernos

específicos no decorrer de 2013.

Esta é a terceira vez em que se realiza a pesquisa domiciliar

no Distrito Federal. A primeira foi em 2004 e a segunda em 2011.

Trata-se de um grande e rico manancial de informações de

natureza socioeconômica sobre as famílias residentes no Distrito

Federal, de grande relevância para o planejamento governamental,

empresarial, para a elaboração de estudos acadêmicos, enfim, para

disseminar conhecimento sobre as características e perfil da

população brasiliense e, ainda, a realidade econômica e social do

território.

A PDAD 2013 contempla uma amostra de 25.000 domicílios,

com nível de significância e consistência paras as 31 Regiões

Administrativas e Distrito Federal como um todo.

A divulgação dos resultados acontece num contexto de

valorização e empenho por parte do atual governo na recuperação

Page 75: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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da capacidade técnica da Codeplan, no reconhecimento da

importância da produção técnica de pesquisas e informações como

subsídio ao planejamento estratégico do Governo do Distrito

Federal - GDF, na promoção do desenvolvimento econômico e

social e, em última instância, na melhoria da qualidade de vida da

população do Distrito Federal e de sua região de influência.

Nesse sentido, para a consolidação das atividades da

Codeplan, outras pesquisas e estudos estão sendo realizados pela

Companhia, sempre com o intuito de ampliar o apoio ao

planejamento governamental e às demandas dos distintos

segmentos da sociedade brasiliense.

Os elementos que se subdividem e alimentam a

caracterização da cidade estão listados a seguir:

Page 76: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Características dos domicílios

Figura 25 - Domicílios ocupados segundo a espécie - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 26 - Domicílios ocupados segundo o tipo - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Page 77: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

77

Figura 27 - Domicílios ocupados segundo a condição - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 28 - Domicílios ocupados segundo o material das paredes - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Page 78: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Figura 29 - Domicílios ocupados segundo a posse de documento do imóvel - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 30 - Domicílios ocupados segundo o material da cobertura - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Page 79: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Figura 31 - Domicílios ocupados segundo o número de cômodos - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 32 - Domicílios ocupados segundo o número de salas - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 33 - Domicílios ocupados segundo o número de dormitórios - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Page 80: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Figura 34 - Domicílios ocupados segundo o número de banheiros - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 35 - Domicílios ocupados segundo a área construída - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Page 81: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Infraestrutura domiciliar

Figura 36 - Domicílios ocupados segundo a posse de documento do imóvel - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 37 - Domicílios ocupados segundo o abastecimento de energia elétrica - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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82

Figura 38 - Domicílios ocupados segundo o tipo de esgotamento - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 39 - Domicílios ocupados segundo o tipo de coleta - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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83

Figura 40 - Domicílios ocupados segundo a infraestrutura urbana da rua - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 41 - Domicílios ocupados segundo a problemas nas cercanias - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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84

Figura 42 - Domicílios ocupados segundo as áreas públicas comuns- Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Características turísticas

Figura 43 - Domicílios ocupados segundo os atrativos turísticos na RA- Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Caracterização da população urbana

Figura 44 - Domicílios ocupados segundo o sexo - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Figura 45 - Domicílios ocupados segundo grupos de idade - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 46 - Domicílios ocupados segundo cor ou raça - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Migração

Figura 47 – População segundo a naturalidade - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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87

Figura 48 – População segundo o ano de chegada na região - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Instrução

Figura 49 - – População segundo condição de estudo - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Figura 50 – População segundo o nível de escolaridade - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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89

Figura 51 – População segundo a frequência em atividades extracurriculares - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Aspectos culturais

Figura 52 – População segundo frequência a museu, cinema, teatro e biblioteca - Ceilândia, DF 2013 - Disponível

em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Figura 53 – População segundo hábitos de leitura - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 54– População segundo a frequência a shows - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Aspectos esportivos

Figura 55 – População segundo a frequência a parque e jardins - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 56– População segundo a prática de atividades esportivas - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Figura 57 – População segundo a frequência a espaços esportivos - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Segurança

Figura 58 – População segundo tipo de violência - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Figura 59 – População segundo o local da violência sofrida - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Trabalho e rendimento

Figura 60 – População segundo a situação de atividade - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Figura 61 – População segundo a aposição na ocupação - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 62 – Renda domiciliar média mensal e per capita média mensal - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Figura 63 – Distribuição dos domicílios ocupados, segundo as classes de renda domiciliar - Ceilândia, DF 2013 -

Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 64 – Domicílios ocupados segundo a condição de posse de veículo - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Posse de bens, equipamentos e serviços

Figura 65 – População segundo a condição de posses e bens - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 66 – Domicílios ocupados segundo tipo de serviço de comunicação utilizados - Ceilândia, DF 2013 -

Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Locais de compras

Figura 67 – Domicílios segundo o local de compras da família - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Benefício social

Figura 68 – Domicílios ocupados segundo a condição de recebimento de benefício social - Ceilândia, DF 2013 -

Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Saúde

Figura 69 – População segundo a existência de plano de saúde - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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Figura 70 – População segundo a localidade de hospital público/unidade de pronto atendimento- Ceilândia, DF

2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Page 100: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

100

Figura 71 – População segundo a localidade do posto de saúde que utiliza- Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

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101

Características do responsável pelo domicílio

Figura 72 – Distribuição dos responsáveis pelos domicílios, segundo o sexo - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 73 – Distribuição dos responsáveis pelos domicílios, segundo o grupo de idade - Ceilândia, DF 2013 -

Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Page 102: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

102

Figura 74 – Distribuição dos responsáveis pelos domicílios, segundo a cor e/ou raça declarada - Ceilândia, DF 2013

- Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

Figura 75 – Renda individual média mensal do responsável pelo domicílio - Ceilândia, DF 2013 - Disponível em

http://www.codeplan.df.gov.br/images/CODEPLAN/PDF/Pesquisas%20Socioecon%C3%B4micas/PDAD/2013/Ceil%

C3%A2ndia-PDAD%202013.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 11:15

A Ceilândia é a região administrativa do Distrito Federal mais

populosa, com moradores não muito jovens, visto que 14,45% do

seu contingente populacional é formado por idosos.

Page 103: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

103

Quanto à escolaridade da população total da região

administrativa, destaca-se o quantitativo de pessoas com

fundamental incompleto. O ensino médio completo é a segunda

escolaridade com maior número de pessoas.

O tipo de residência predominante na Região é a casa de

alvenaria, com mais de dois terços na condição de próprias. O

serviço de abastecimento de energia elétrica está praticamente

universalizado nos domicílios da Região Administrativa e o

abastecimento de água por rede geral está muito próximo da

universalização. Quanto ao esgotamento sanitário, a RA ainda

possui residências com fossa rudimentar.

A ocupação predominante da população economicamente

ativa é essencialmente voltada para o Comércio, Serviços Gerais,

Serviços Públicos (Federal e GDF) e Construção Civil, prevalecendo-

se empregos com carteira de trabalho assinada. A renda domiciliar

da localidade concentra-se entre dois a cinco salários mínimos

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mensais. Em Ceilândia, somente um pouco mais de um terço dos

seus moradores que trabalham está ocupado na própria Região

Administrativa.

Comparando os dados das PDADs 2004 e 2011 com a atual

(2013), em Ceilândia, observa-se ganhos na área social com

pequeno aumento do percentual da população com nível superior.

Registrou-se, também, aumento da posse de bens e serviços como

automóvel, TV por assinatura, acesso a computador, entre outros.

Com relação à condição econômica, a renda domiciliar per

capita, convertida em salários mínimos, apresentou leve decréscimo

entre 2011 e 2013.

O Coeficiente de Gini, por sua vez, apresenta na RA uma

distribuição irregular, denotando a existência de desigualdade de

renda. Entretanto, em 2013, ela é menor que em 2011.

Page 105: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

105

alunosdocampus

A criação dos cursos de saúde na Ceilândia veio responder a

uma demanda antiga da sociedade reafirmada pelos movimentos

sociais da cidade, destacando-se o Movimento Pró Universidade

Pública - Mopuc. A Ceilândia é conhecida, no cenário do Distrito

Federal, pela presença contundente dos movimentos sociais em

prol de melhorias nos equipamentos urbanos, como habitação,

urbanização, saneamento, regularização comercial, saúde e

educação. A reivindicação por uma universidade pública está

inserida nesse contexto político. Cabe ressaltar que a criação da

graduação em Saúde Coletiva (também conhecida localmente

como Gestão em Saúde) é uma proposta inovadora

nacionalmente, sendo um dos primeiros cursos do país; a

graduação em Terapia Ocupacional é a primeira do Distrito Federal

e entorno; o curso de Fisioterapia era ofertado apenas por

instituições privadas; e a criação dos cursos de Farmácia e

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106

Enfermagem se justifica pela grande demanda regional por tais

profissionais.

Para a caracterização do perfil do aluno da UnB FCE, foi

consultada pesquisa de amostragem encontrada no artigo

científico A graduação em Saúde Coletiva no Brasil: um estudo de

caso da UnB – Ceilândia, da revista científica Saúde Coletiva,

edição número 7, realizada em 2009 e publicada em 2010.

Segundo a pesquisa, o ingressante é predominantemente

jovem, com idade média de 21,1 anos, com desvio padrão de 5,9.

Poucos são os alunos de maior idade, e nesses casos, trata-se de

alunos que já possuem curso superior ou que voltaram a estudar

recentemente.

Em relação ao sexo, 75,8% dos ingressantes são mulheres,

contra 24,2% de homens, o que confirma a tendência de

feminização das profissões da área da saúde, como apontou

Machado em seu estudo, e mais recente, Montagner em um

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107

estudo de gênero sobre pesquisadoras da área médica. A maioria

dos estudantes é solteira (91,8%), 6,4% são casados, e o restante

não especificou. Em sua maioria são dependentes da família e

moram com os pais ou responsáveis. Somente 8,6% compõem a

renda familiar, 4,5% são chefes de família e 1,4% têm autonomia

financeira.

A renda familiar predominante é de cinco até 10 salários

mínimos, sendo que 37,2% declararam auferir até cinco salários

mínimos, de acordo com o gráfico abaixo (Figura 75).

Figura 76 - Renda familiar em salários mínimos - ingressantes na FCE em 2008 - Disponível

em http://www.redalyc.org/pdf/842/84215103003.pdf -Acesso em 22/06/2015 às 17:52

Page 108: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

108

A origem geográfica predominante dos ingressantes é de

Taguatinga, seguido de Ceilândia e Samambaia. De fato, houve

uma concentração de alunos na região de influência da UnB,

conforme o gráfico (Figura 76).

Figura 77 - Cidade de origem dos ingressantes da FCE, em 2008 - Disponível em

http://www.redalyc.org/pdf/842/84215103003.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 17:55

Quanto à etnia, 38,9% dos alunos declararam ser branco,

seguidos da etnia parda com 38%, negra 14,4%, amarela 6,9%, e

indígena 0,9%.

A grande maioria dos alunos estudou em escolas privadas,

seja os que entraram pelo sistema de cotas seja pela via tradicional,

conforme o gráfico 3 (Figura 77).

Page 109: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

109

Figura 78 - Escola em que cursaram 1º e 2º graus, ingressante da FCE, em 2008 - Disponível em

http://www.redalyc.org/pdf/842/84215103003.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 17:57

Segundo o mesmo artigo, acrescente-se a esse dado o fato

que 80,9% dos ingressantes fez cursinho preparatório ao vestibular.

Quanto à forma de ingresso, pode-se considerar que há certo

equilíbrio entre os alunos beneficiados pelo sistema de cotas (37%)

e os que não solicitaram (63%), conforme o gráfico 4 (Figura 78).

Page 110: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

110

Figura 79 - Forma de Ingresso dos alunos da FCE em 2008 - Disponível em

http://www.redalyc.org/pdf/842/84215103003.pdf - Acesso em 22/06/2015 às 17:59

Os alunos ingressantes pouco solicitaram ajuda institucional

da UnB no tocante a benefícios, como transporte (0,55%),

alimentação (0,55%), e moradia e livros (0,01%). Além disso,

somente 1,5% das famílias dos alunos recebem alguma forma de

benefício social do Estado, como bolsa-família dentre outras.

Page 111: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

111

Ao ingressar no REUNI, a UnB contribui para melhorar o

acesso de alunos a Universidade Pública. Do ponto de vista da

origem geográfica dos alunos ingressantes nos cursos de saúde da

UnB - FCE, os objetivos de regionalização e descentralização foram

alcançados, pois temos uma preponderância de alunos oriundos da

região de influência da FCE (63,5%). Pode-se afirmar que a política

de inclusão favoreceu esse indicador. Por outro lado, cerca de 62%

dos alunos cursaram escolas privadas de ensino fundamental e

médio, o que indica que o acréscimo de 20 pontos percentuais nas

notas das provas objetivas parece não ter compensado de forma

completa a desigualdade de formação sentida pelos alunos que

terminam seus estudos em escolas públicas. Acompanhando o

REUNI, uma iniciativa de reestruturação das universidades

brasileiras, seria interessante buscar mecanismos para melhorar a

educação pública em níveis escolares que antecedem a graduação,

permitindo assim, um maior acesso à universidade por parte de

Page 112: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

112

alunos oriundos desse estrato. Uma parcela significativa dos alunos

foi contemplada com cotas (37%), o que parece mostrar um

resultado satisfatório no caso da FCE.

Em relação a aderência da UnB ao REUN, o campus UnB na

cidade de Ceilândia possibilitou o aumento do acesso estudantil ao

ensino superior, constituindo-se em importante avanço em busca

da inclusão na educação superior de uma população,

principalmente a que vive nas regiões administrativas de e ao redor

de Brasília.

Page 113: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

113

novasdiretrizes

O projeto do Centro de Extensão e Integração – UnB

Ceilândia nasce do desejo da materialização do encontro

comunidade e universidade. Trata-se, contudo, de um contexto

utópico, que envolve o abraço da universidade à malha urbana,

como acontece em alguns campi universitário ao redor do mundo,

como a University of Cambridge no Reino Unido e University of

Columbia em New York. Pode-se entender que apesar a filosofia

utópica deste projeto, existe uma linha tênue entre realidade e

fantasia, já que exemplos reais de tipologia universitária são

levados em consideração como base e referência deste trabalho, e

se aproximam do conceito deste trabalho. Mas como já foi

explicitado, fez-se necessário o estabelecimento de novas diretrizes

de um plano urbanístico para o campus, já que o plano diretor

encontrado como oficial do campus trabalha com uma demanda

imediata e real enquanto este trabalho trata-se do convencimento

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114

de uma ideia, de um conceito que busca idealizar uma maneira da

apropriação e convivência de um espaço e atividades comuns entre

universidade e comunidade.

Para estabelecer este novo conceito, é então formulado um

novo planejamento espacial geral do campus, diretrizes, atividades

pertinentes e os correspondentes elementos catalisadores desta

nova ideia. É importante esclarecer que a demanda das diretrizes

que envolve o novo campus da UnB de Ceilândia não é o objeto

de estudo do presente trabalho, mas sim um complemento que

possui função de amarrar como um todo, o novo conceito

proposto. Portando trata-se de um estudo de análise em superfície

e não aprofundada em detalhes.

Toda a composição e a nova configuração espacial giram em

torno da apropriação e vivência da comunidade ao cotidiano

universitário. Isto é, que a universidade se encontre presente no dia

a dia da população, ou seja, que este campus não funcione em

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115

torno de um microcosmo isolado, com vida e atividades próprias,

afastado do seu entorno. A busca pela vivência é a o fio condutor

deste projeto, que busca encontrar elementos e espaços que

possam materializá-la de maneira física, palpável e visual.

Page 116: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

116

análisesediagnósticos

Quanto ao terreno, o campus da UnB Ceilândia encontra-se

em localização privilegiada, próxima a malha urbana da cidade.

Porém, ao mesmo tempo que o terreno se aproxima da cidade, a

implantação dos edifícios acadêmicos, dispostos no interior do

terreno somados a ausência de algum elemento que possa unir e

integrar o pedestre da rua, aliada a ausência de calçadas, diminui o

privilegiado potencial de conexão que existe neste campus

universitário.

Em relação aos acessos, é importante observar as vias de

acessos lindeiras ao campus; a continuação da Estrada Parque

Taguatinga Guará – EPTG e a DF- 454, que liga Ceilândia à

Samambaia. Essas duas vias são muito importantes para a região e

bastante movimentadas, pois são as principais artérias conectoras

com outras cidades. Mas ao mesmo tempo que representam

grandes meios de acesso, as vias que são de alta demanda de

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117

veículos, acabam por segregar o terreno das áreas mais próximas,

aliada a falta de passagens que poderiam ligar a faixa de vegetação

que existe entre a zona residencial e o campus. Cabe destacar a

presença do viaduto do metrô que se localiza próximo ao terreno e

que atravessa toda a faixa da via EPTG.

Outro ponto a levar em consideração é a forte presença do

comércio na via N3. Esta via que é de grande importância para

Ceilândia, já que conecta a parte norte a parte sul da cidade,

funciona como um grande corredor de comércio para a cidade.

Por outro lado, apesar da grande prosperidade e presença do

comércio na região, esta mesma faixa com grande potencial possui

alto déficit quanto à urbanidade, como falta de estacionamentos

adequados, ausência de vegetação, ausência de calçada e proteção

para os pedestres, ausência de ciclovia, etc.

O uso predominante na região mais próxima ao terreno do

campus é o uso residencial unifamiliar, embora é notada a

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118

presença de pequenos edifícios de quitinetes, casas com barracos

de fundo, e alguns novos comércios nos lotes mais próximos à área

verde. Esta extensa faixa verde possui intervalos onde é possível

encontrar espaços públicos de lazer, como quadras de esporte,

pontos de encontro comunitário, mas que acontecem apenas em

alguns pontos ao longo deste eixo.

Outro ponto importante a destacar é a formação da do

Centro Metropolitano na localização do campus. O centro

metropolitano é uma nova porção territorial em Ceilândia, que

prevê a ocupação da faixa territorial desde o Estádio Elmo Serejo

Farias até a via DF-454. Está nova faixa de ocupação contará com

espaços institucionais, comerciais, mistos e residenciais, com o

objetivo de criar uma nova centralidade não só em Ceilândia, mas

no DF como um todo, distribuindo a concentração de empregos

do Plano Piloto. Um exemplo disso é a implantação do novo

Centro Administrativo do Distrito Federal – CADF nesta localização,

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119

que descentraliza empregos, secretarias, fluxos, tráfego, etc. e cria

uma nova dinâmica de movimento urbano na cidade, que

desconcentra o Plano Piloto e fortalece a independência das

demais regiões, no caso esta, Ceilândia.

Mais um ponto a se destacar, é o quesito ambiental desta

região. O campus está localizado parcialmente na área uso restrito

da ARIE6 JK, sendo permitida sua ocupação apenas nas zonas de

atividades centrais – ZA3 e de uso público – ZA1, que ocupam

aproximadamente dois terços do terreno. Além disso, o campus

encontra-se atualmente cercado por alambrado. Outro detalhe

importante, é acentuada declividade direcionada ao córrego

Samambaia.

6 Área relevante de interesse ecológico Juscelino Kubistchek – ARIE JK

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120

diretrizesepotenciais

Uma vez apresentado o diagnóstico sobre a região,

levantando seus fatores principais de influência, faz-se o

apontamento de elementos potenciais que possam absorver as

características apresentadas, melhorar as condições apresentadas,

catalisando o potencial da região.

Fica claro que mesmo com o terreno do campus próximo à

malha urbana, o campus encontra-se desconexo do restante da

malha, tendo a necessidade de uma maior e verdadeira integração

com o tecido urbano.

Além disso, mesmo com a forte influência do comércio da

região, este encontra-se em condições que o desvalorizam.

A faixa verde entre o campus e a área residencial possui

enorme potencial como elemento integrador entre o campus e o

restante da área próxima. O comércio que também está próximo à

esta área, poderia se aproximar mais, assim como as residências.

Page 121: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

121

Para demarcar espacialidade, esta região tem potencial de convite

ao espaço do campus universitário, onde usos diferenciados

poderiam mesclar-se entre si. Cabe destacar que a ausência de

moradia estudantil no campus, e a consequente proposta do

campus em integrar-se com a malha urbana, pode significar um

ponto em comum de conexão.

As vias de acesso, apesar de representarem expressiva

importância na região, rompem e separam a vida urbana entre

campus e comunidade devido seu alto tráfego e principalmente

pela falta de elementos conectores, como passarelas, passagens,

faixas de pedestres em boas condições, espaços públicos, entre

outros. Além disso, o viaduto do metrô que, por um lado, possui a

seu favor o potencial visual da região do ponto de vista do

passageiro e estação próxima que denota uma rápida conexão,

rompe com o tecido urbano, segrega e cria áreas residuais ociosas

ao longo da faixa de trilho elevado. É interessante a criação de

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122

passagens que conectem o terreno do campus a malha, ou mesmo

a redesenho dessas vias de forma subterrânea dando prioridade ao

pedestre e aos espaços públicos.

O Centro Regional do DF é outro potencial na região. Essa

nova centralidade representa o surgimento de nova zona de usos,

conexões, economia e dinamização para a cidade. E com a

presença de grandes usos institucionais como o campus

universitário, CADF, sambódromo e o Instituto Federal de Brasília –

Unidade Ceilândia, é reafirmada essa nova centralidade desta

região, atendando-se para seu potencial.

Além disso, a Zona de uso restrito – ZC3 da ARIE JK, área de

preservação ambiental, possibilita o aproveitamento da área verde

da região como parque e cria a conscientização sobre a

preservação das áreas de proteção ambiental, além de poder servir

também como canteiro experimental da universidade. O projeto de

paisagismo tem potencial de catalisador entre os dois públicos.

Page 123: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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árearesidencial faixaverdecomciclovia viadutometrô vian3 CADF academiapolíciacivil estádioserejão

viadutotaguatingaceilândiasamambaia futuroifbceilândia DF454ceilândiasamabaia campusunbceilândia EPTG

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124

Figura 80 - Panorâmicas UnB Ceilândia e entorno - Fonte: Google Earth

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sintetização

Utopia

Novo planejamento espacial do campus

Necessidade de aproximação

Potencial da área ambiental – Parque, reserva ecológica

Prioridade ao pedestre - Vias subterrâneas e passarelas para integração

Troca e apropriação - Zona residencial e comercial que se invadem o terreno do campus

Criação de moradia estudantil

Vivência e pedestre - Comércio a pé

Conexões visuais - Paisagismo integrador

Integração - Áreas de convívio

Promoção de saúde – incentivo à cultura, lazer e prática de atividades físicas

Prestação de serviços da comunidade universitária à comunidade local

Page 126: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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planoespacialgeralcampus

UEC

UAD

MESP

Reitoria

Biblioteca

Restaurante universitário

Parque ecológico

Centro de extensão e integração

Moradia estudantil

Praças de convívio

Quiosques comerciais

Estacionamentos

Pavilhão de salas de aula

Centro esportivo

Pavilhão de laboratórios

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127

análisecrítica

Para finalizar a fundamentação, faz-se uma análise crítica

sobre o estado atual do campus e suas edificações.

Uma análise imediata, sob o ponto de vista da escala urbana,

o grande ponto do campus é o paradoxo existente sobre a

realidade e o potencial do campus. Este grande paradoxo é o fato

do terreno estar localizado em posição tão estrategicamente

favorável a uma troca entre público universitário e a comunidade

(que demanda dos serviços oferecidos pela universidade) e ao

mesmo tempo localizar-se distante, seja visivelmente, seja pelos

acessos dificultados ou até mesmo pelo gradeamento total do

campus universitário.

Já sob o ponto de vista da escala arquitetônica, o ponto a se

observar é a repetição e padronização dos mesmos prédios no

campus e localizações completamente diferentes. Os prédios que

funcionam na UnB FCE, são os mesmos prédios que compõe o

Page 128: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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campus Gama, Planaltina e no Darcy Ribeiro, o Instituto de Ciência

Política e o Instituto de Relações Internacionais. O planejamento

arquitetônico baseado na livre repetição é falho e assustador;

desconsidera pontos fundamentais para concepção de um projeto

como implantação, perfil do usuário, contexto que está inserido,

aspectos bioclimáticos locais e é crítico que isso aconteça

principalmente em um ambiente acadêmico, o qual deveria ser

referência e exemplo no que ser seguido. As mímeses podem ser

observadas na imagens a seguir (Figuras 81 e 82).

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129

Figura 81 - UnB Ceilândia e Planaltina - Fonte: Google Street View

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130

Figura 82- UnB Campus Darcy Ribeiro e UnB Gama - Fonte: Google Street View

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condicionantes&determinantes

condicionantes

O surgimento de um novo espaço que saiba usufruir do desenvolvimento social da

universidade.

A ausência de um espaço que sirva como referência de eventos e atividades em

Ceilândia.

O enriquecimento com a vivência da prática, da qualidade dos cursos de graduação.

A redução da distância social entre a UnB e a comunidade de Ceilândia.

A possibilidade do encontro de público e serviços múltiplos.

Contribuição para a cultura e atividades locais de Ceilândia.

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condicionantes&determinantes

determinantes

Flexibilidade permissível do sistema estrutural.

Espaço convidativo entre comunidade e UnB.

Congruência de usos entre UnB e comunidade.

Criação de atividades diversas que ao mesmo diferentes possam combinar-se em

entre si em um mesmo espaço.

Possibilidade de uso aos finais de semana.

Versatilidade e arrojo espacial.

O uso de tecnologias contemporâneas a favor de sua mobilidade interna.

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localizaçãogeral

Figura 83- Localização geral - Disponível em http://www.unb.br/noticias/especiais/imagens/expansao.pdf - Acesso em 08/04/2015 às 03:12

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localizaçãoespecífica

Figura 84 - Localização específica - Disponível em http://www.unb.br/noticias/especiais/imagens/expansao.pdf - Acesso em 08/04/2013 às 03:13

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lllll

COLOCAR UM ZOOM NO LOTE E FAZER ALGUMA ANÁLISE DETALHADA

futuraimplataçãosedecentrodeextensão

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Figura 85- Visão de rapina, UnB Ceilândia - Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=YwrfWm-cdmE - Acesso em 28/06/2015 às 15:32

Page 137: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

137

programadenecessidades O centro contará com usos diversos, que buscam mesclar o

potencial do campus e da região, e integrar comunidade

acadêmica e comunidade local. O programa do conjunto

estabelece várias atividades diferentes. Isto direciona para que

existam vários núcleos diferentes em um mesmo projeto, porém, o

programa de necessidades foi o responsável para que não

ocorresse uma segregação excessivamente fatiada do programa.

Foram feitas então as devidas separações, porém, para que a

segregação fosse a mínima possível, núcleos que possuíssem uma

raiz em comum foram mesclados a fim de evitar áreas ociosas e

desintegradas.

Praça de Acesso e Jardim de esculturas: Consiste em um

espaço destinado a estabelecer um convite de entrada para o

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centro e em que ao mesmo tempo propicie aos usuários,

momentos de entretenimento físico, visual, sensitivo, etc.

PROGRAMA DE NECESSIDADES – PRAÇA DE ACESSO E JARDIM DE ESCULTURAS

ESPAÇO Nº ÁREA (m²) INSTALAÇÕES EQUIPAMENTOS

Praça 1 5000 Luz

Playground 1 400 Luz

PEC7 1 50 Luz

Estacionamento 1 2000 Luz

Guarita 1 30 Água, Luz, Telefone

Zeladoria 1 30 Água, Luz

Banheiros 2 30 Água, Luz

Jardim de esculturas 1 5000 Água, Luz

Área de exposição e envolvimento: Consiste em um espaço

que possa refletir entre passagem e permanência, o qual possa

receber exposições de forma livre e que ao mesmo tempo sirva

como ponto de encontro, de conversa, como uma praça coberta.

7 Ponto de encontro comunitário - PEC

Page 139: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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PROGRAMA DE NECESSIDADES – EXPOSIÇÃO E ENVOLVIMENTO

ESPAÇO Nº ÁREA (m²) INSTALAÇÕES EQUIPAMENTOS

Praça coberta 1 3000 Água, Luz

Banheiros 2 70 Água, Luz

Sala de controle 1 50 Luz, Lógica, Tel. Ar cond

Sala de segurança 1 50 Luz, Lógica, Tel. Ar cond

Sala de apoio 1 50 Água, Luz, Tel.

DML 1 35 Água, Luz

Café 2 200 Água, Luz, Gás,

Tel.

Núcleo de oficinas e extensão e Apoio administrativo: Espaço

com cunho multidisciplinar que abrigará função educacional,

proporcionando cursos e atividades. O Núcleo funciona como

apoio para atividades práticas dos cursos de graduação do

campus, convidando e prestando serviços à comunidade. Reserva

espaço destinado a realização de congressos, feiras, colações de

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grau e demais atividades de grande porte, acrescido de ponto de

apoio de administração, controle e segurança do centro.

PROGRAMA DE NECESSIDADES – OFICINAS E EXTENSÃO E APOIO ADMINISTRATIVO

ESPAÇO Nº ÁREA (m²) INSTALAÇÕES EQUIPAMENTOS

Sala conferências 1 1500 Água, Luz, Tel. Ar cond., Gerad.

Salas multiuso 6 100 Luz Ar cond

Sala informática 3 50 Luz, Tel. Ar cond

Sala equipamento 2 50 Luz

Sala apoio 2 50 Água, Luz, Tel.

Sala reunião 1 50 Luz, Tel.

Direção 1 50 Luz, Tel.

Coordenação 1 50 Luz, Tel.

Secretaria 1 50 Luz, Tel.

Copa 1 35 Água, Luz, Gás,

Tel.

Banheiros 2 50 Água, Luz.

DML 1 35 Água, Luz.

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141

linguagemarquitetônica

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O Centro traz consigo uma proposta que mescla vários usos em um

mesmo espaço. A linguagem da arquitetura é o espaço. Tratando-se

então de um espaço que busca compreender a multiplicidade e ao

mesmo tempo proporcionar sua integração e funcionalidade, foram

tomadas referência dos mais variados tipos, sejam eles abstratos, práticos,

verossímeis, idealizadores, etc., como um primeiro passo de absorção dos

conceitos a serem exercitados.

Para uma melhor compreensão, as referências deste projeto

foram agrupadas em duas partes: as referências gerais e as

referências específicas. Todas as referências foram agrupadas em

duplas e delas retirada pontos em comum, a fim de pincelar

princípios que guiarão o projeto.

As referências gerais estão ligadas a espaços na escala

arquitetônica ou na escala da cidade que possuem elementos

congruentes com a propostas do pavilhão, e que possam oferecer

como repertório novos elementos que possam criar novas

Page 143: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

143

diretrizes de projeto. As referências gerais foram categorizadas em

duplas visto às suas peculiaridades semelhantes, e então,

novamente refinadas a fim de buscar novos elementos

agregadores.

As referências específicas são autoexplicativas: são referências

de projetos com espaço, programas e funções similares à proposta

do presente trabalho, para que sirvam de guia prático do projeto.

Cabe ressaltar que as referências apresentadas são projetos com

propostas similares ao projeto do Centro de Extensão, já que se

trata de um espaço com conceito específico.

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referênciasgerais

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Figura 86 - Palácio Ciccillo Matarazzo, São Paulo, Brasil. - Autor: Oscar Niemeyer, 1957. - Disponível em

http://adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2011/12/1323892678_andr__s_otero_3.jpg -acesso em

08/04/2013 às 03:23

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Figura 87 – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo – Brasil. - Autor:

Vilanova Artigas, 1969. - Disponível em: http://www.fau.usp.br/eahn2013/images/fau2.png - acesso em

08/04/2015 às 03:27

Page 147: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

147

As duas primeiras obras que serviram como referências para a

concepção deste trabalho foram o Palácio Ciccillo Matarazzo de Oscar

Niemeyer e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo de

Vilanova Artigas. Essas duas obras foram escolhidas como referências

principalmente pelo grande vão que possuem, acrescido à característica

mutável deste vão. Isso pode ser percebido pelas variadas manifestações

e instalações artísticas que acontecem no Palácio Ciccillo Matarazzo, que

é sede de eventos das bienais de arte e arquitetura, assim como eventos

de moda, como o São Paulo Fashion Week. O salão caramelo da

FAUUSP, por sua vez é espaço para aulas, palestras, festas, eventos, etc.

Esse grande espaço que tenha essa efemeridade é característica que será

fundamental no Centro de Extensão e Integração. Essas duas obras

foram colocadas em conjunto, já que possuem outras características em

comum, além do grande espaço. Foram pinceladas as qualidades de

observância visual do espaço interior e a qualidade da iluminação natural

do grande ambiente.

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Figura 88- Estação do Oriente, Lisboa – Portugal. Autor: Santiago Calatrava, 1998. - Disponível em

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6a/Plataforma_ferroviaria_da_Gare_do_Oriente.jpg - acesso

em 08/04/2015 às 03:42

Figura 89 - Estádio de Munique, Munique – Alemanha. Autor: Frei Otto e Günter Behnisch,1972. - Disponível em

https://doarch152spring2015.files.wordpress.com/2015/03/img_6836.jpg - acesso em 08/04/2015 às 03:52

Page 149: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

149

As próximas duas obras que foram levadas como referências foram

a Estação do oriente de Santiago Calatrava, em Lisboa (Figura 88) e o

Estádio de Munique de Frei Otto (Figura 89), na Alemanha. Assim como

as referências anteriores, chama muito a atenção dos grandes vãos das

obras, mas estas se distanciam da questão da efemeridade, tendo seus

programas estabelecidos de forma direta ou específica. Porém nestes

dois específicos casos, o que chamou a atenção foi a questão do detalhe

construtivo e a permeabilidade. Quanto ao detalhe construtivo, o que

desperta interesse é a criação de um elemento que multiplicado e

conectados entre si, são capazes de criar um elemento arquitetônico rico

de espaço e detalhes. A questão da permeabilidade é também

perceptível, já que as duas obras, mesmo apresentando caráter

formalista quanto elemento escultórico de arquitetura, garante uma

permeabilidade visual, do ar, do espaço, etc.

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150

Figura 90 - Centre Georges Pompidou, Paris - França. Autor: Renzo Piano e Richard Rogers, 1977 - Disponível em

http://c299813.r13.cf1.rackcdn.com/Pompidou_1342521503_org.jpg - em 08/04/2015 às 03:55

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151

Figura 91- Times Square, New York - Estados Unidos - Disponível em

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/47/New_york_times_square-terabass.jpg - acesso em

15/04/2015 às 22:30

A quinta e a sexta referência que foram levadas em consideração

para a concepção deste projeto saem da escala arquitetônica e vão para

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152

a escala urbana. É levado em consideração que a quinta referência, o

Centre Georges Pompidou de Renzo Piano, em Paris, (Figura 90) é uma

obra arquitetônica muito importante para a arquitetura mundial, mas

para este trabalho, é a sua praça de acesso que foi observada como

elemento referencial. E é essa praça que o aproximou da outra

referência, a Times Square, em New York, Estados Unidos (Figura 91).

O que esses dois elementos possuem em comum é justamente a

grande praça de acesso, e principalmente contemplação. São

observados os elementos que proporcionam essa contemplação; quanto

Pompidou, pode-se observar a leve inclinação da praça em direção ao

centro proporciona uma delimitação do espaço, diferenciando do nível

da calçada que faz com que as pessoas se apropriem como espaço de

praça do museu. Esta mesma inclinação é favorável ergonomicamente já

que muitas pessoas aproveitam desse fator para deitar-se e fazer do

museu um objeto de contemplação.

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153

Já Times Square, praça conhecida mundialmente como atração

turística indispensável de New York City, é cercada por enormes letreiros,

gigantes fachadas coloridas, banners multimídia, que garantem uma

paralisação visual. Esse high tech presente também é elemento que

garante ao Pompidou essa atenção visual, seja ela agradável ou não ao

usuário. Em ambos os casos podemos perceber que essa contemplação

visual é importante para a cidade, já que isso traz elementos de

referência topoceptiva, trazendo simbologia à cidade. O centro de

extensão possui essa pretensão, de tornar-se elemento visual que a

população de Ceilândia seja capaz de abraçar e apropriar-se aquilo para

si.

A praça da Times Square tornou-se símbolo tão expressivo da

cidade norte americana, que o governo do estado contratou o escritório

norueguês de arquitetura, Snohetta, que realizou projeto de

pedestrianização para parte da avenida Broadway. É claro que esta

medida possui outros fatores como diminuir os acidentes de trânsito e

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154

aumentar a segurança urbana, mas o que é importante considerar em

ambos os casos que essa atenção voltada ao pedestre, é capaz de

proporcionar tantos outros elementos que valorizem tanto a escala

urbana como a escala arquitetônica.

Figura 92- Fachada CCBB DF - Disponível em http://compauta.com.br/wp-

content/uploads/2014/02/ccbb-brasilia-teatro-fachada.jpg - acesso em 23/04/2015 às 16:13

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155

Figura 93 - Fachada MAM RJ - Disponível em http://cdn1.rio.com/wp-content/uploads/rj_mam.jpg - acesso em

23/04/2015 às 20:33- acesso em 23/04/2015 às 20:33

As últimas referências gerais voltam para a escala arquitetônica.

Tratam-se do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, no Distrito Federal

(Figura 92) do arquiteto Oscar Niemeyer e do MAM RJ – Museu de Arte

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156

Moderna do Rio de Janeiro (Figura 93), projetado por Reidy. O que

chama atenção em ambos os projetos é novamente o grande vão

existente, agora sob a forma de pilotis, um grande vão livre de

passagem. Esses grandes espaços, deixam de ser apenas grandes vãos,

pois sofrem uma influência fenomenológica do lugar, já que em ambos

os casos é possível encontrar uma personalização do espaço,

principalmente no MAM no Rio de Janeiro. Essa personalização é mais

perceptível no referido museu principalmente pelo seu fácil acesso,

próximo à avenida Infante Dom Henrique, sem barreiras visuais ou físicas,

vinculado aos jardins de acesso. É possível observar pessoas que usam o

grande vão como espaço de passagem, somado ao fato de próximo ao

museu existir uma grande passarela de pedestres, além de skatistas,

turistas, frequentadores do museu, vendedores de rua, etc. Essa

apropriação do lugar acontece de outra forma no CCBB – DF, já que

principalmente seu acesso é dificultado se feito a pé. Mas o museu que

oferece sistema de transporte público gratuito, também tem em seu

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pilotis, um espaço que se torna lugar. Cabe destacar que, esta

apropriação ainda que existente, pode e deve ser melhorada já que

ainda acontece às vezes de maneira excludente e elitista, visto o público

frequentador do museu, principais personagens desta apropriação.

Posta esta análise, observam-se os elementos que proporcionam

esta personalização. Assim como o MAM no Rio de Janeiro, o CCBB

possui jardins de entrada que convidam o público, tendo atenção a

elementos de detalhe como paginação do piso do jardim em blocos

Intertravado, que por uma vez possui foco em uma melhor

permeabilidade do solo, ajuda a caracterizar e delimitar o espaço. A

qualidade do mobiliário urbano é fundamental para estas questões,

assim como foi feito para o projeto da pedestrianização da Times

Square. Foi observado também nas duas obras, a união entre os

elementos estruturais de arquitetura a outros elementos, como a

proteção das fachadas, e a materialidade como composição

arquitetônica. Essa materialidade se refere principalmente ao concreto

Page 158: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

158

aparente, presente nas duas obras, que trazem de volta de volta a

questão da forma como elemento arquitetônico. Além disso no caso do

CCBB, em Brasília, a qualidade dos materiais, sobretudo a do concreto, é

fundamental para a apropriação das pessoas ao pilotis. É importante

também considerar elementos como os cafés, as mesinhas, a livraria e

obviamente as galerias de artes, como conectores e amarradores deste

grande espaço vazio, obviamente pensado.

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159

referênciasespecíficas

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160

Carmbridge University

Cambridge, Reino Unido

Figura 94 - University os Cambridge, Reino Unido - Fonte: Google Earth Pro

Page 161: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Cornell University

Ithaca, New York – Estados Unidos da América

Figura 95- Cornell University, Ithaca - Fonte: Google Earth Pro

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University of Columvbia

New York City, New York – Estados Unidos da América

Figura 96 - Univesity of Columbia, New York - Fonte: Google Earth Pro

Page 163: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

163

Cidade Universitária Pedra Branca

Florianópolis, Santa Catarina – Brasil

Figura 97 - Cidade universitária Pedra Branca, Florianópolis - Disponível em

https://mercadoimoveis.files.wordpress.com/2011/09/img-pessoas-processo-beta.jpg jpg - Acesso em 29/06/2015

às 06:21

Page 164: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

164

Universidade Federal de Uberlândia, Campus Umuarama

Minas Gerais, Brasil

Figura 98 - Universidade Federal de Uberlândia - Fonte: Google Earth Pro

Page 165: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

165

Universidade Federal de Viçosa

Minas Gerais, Brasil

Figura 99 - Universidade Federal de Viçosa - Fonte: Google Earth Pro

Page 166: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

166

Ao que tange as referências específicas de projeto, foram

formados dois grupos de referências.

O primeiro grupo, formado pelos seis campi universitários

apresentados (Figuras 94, 95, 96, 97, 98 e 99) foram selecionados

por incorporarem consigo o espírito de conectividade do campus

universitário à malha urbana. As imagens da universidade de

Cambridge e duas universidades norte americanas são um bom

exemplo dessa correlação. Se bem observado, tanto a malha

urbana se mistura com o campus, bem como a linguagem

arquitetônica também é similar, o que resulta numa

homogeneidade que ocasiona o sentimento de apropriação da

universidade à vida urbana.

O campus universitário da Pedra Branca (Figura 97) em

Florianópolis traz consigo, além desses princípios de fusão com a

malha urbana, características de sustentabilidade, como a

ampliação das calçadas e a redução das vias pavimentadas em

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167

asfaltado, bem como a redução do veículo automotor dentro do

campus. Somado a isso, o campus engloba outras formas de vida

urbana, incorporando comércios locais a céu aberto, praças de

convívio, mobiliário urbano de linguagem própria que auxilia na

apropriação do espaço e moradias.

Nos dois últimos exemplos, a Universidade Federal de

Uberlândia – UFU (Figura 98) e a Universidade Federal de Viçosa

(Figura 99) trazem consigo características em comum a começar

pelo urbano: ambas cidades são do interior do estado de Minas

Gerais com universidades federais, que são motivo de orgulho para

seus moradores. A vivência e incorporação desses moradores em

relação às universidades ocorre de maneira formidável,

principalmente pelo impacto que essas geram na economia e no

desenvolvimento social da região. O campus Umuarama da UFU,

que é destinado à área da saúde, oferece vários tipos de

atendimento à comunidade. Do ponto de visto da escala urbana,

Page 168: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

168

os dois campi aproximam-se muito da malha urbana. É possível

perceber que em Uberlândia (Figura 98) a zona residencial abraça

por completo o campus, com uma faixa de vias pequena, o que

propicia essa vivência da universidade na vida a pé, na esquina,

tornando-se rotina dos moradores. Essa mistura da malha urbana

propicia inclusive mesmo fatores econômicos, visto que o alto

número de transitantes ocasiona a formação de comércios

oportunos.

Page 169: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

169

Centro Comunitário de Fitzgibbon / Richard Kirk Architect

545 Roghan Road, Fitzgibbon QLD 4018, Austrália.

Figura 100 - Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/BwvatPOZJs/centro-comunitario-de-fitzgibbon-

richard-kirk-architect - acesso em 14/04/2015 às 01:19

Page 170: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

170

Centro Comunitário de Fitzgibbon / Richard Kirk Architect

545 Roghan Road, Fitzgibbon QLD 4018, Austrália

Figura 101 - Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/BwvatPOZJs/centro-comunitario-de-fitzgibbon-

richard-kirk-architect - acesso em 29/06/2015 às 09:36

Page 171: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

171

Centro de Assistência e Desenvolvimento Infantil de Nicoya / Entre Nos Atelier

Nicoya, Costa Rica

Figura 102 - Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/758699/centro-de-assistencia-e-desenvolvimento-

infantil-de-nicoya-entre-nos-atelier - acesso em 24/04/2015 às 01:18

Page 172: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

172

Centro de Assistência e Desenvolvimento Infantil de Nicoya / Entre Nos Atelier

Nicoya, Costa Rica

Figura 103 - Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/758699/centro-de-assistencia-e-desenvolvimento-

infantil-de-nicoya-entre-nos-atelier - acesso em 29/06/2015 às 09:36

Page 173: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

173

Arena do Morro / Herzog & de Meuron

Natal, Rio Grande do Norte – Brasil

Figura 104 - Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/603509/arena-do-morro-herzog-e-de-meuron -

acesso em 24/04/2015 às 01:19

Page 174: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

174

Arena do Morro / Herzog & de Meuron

Natal, Rio Grande do Norte – Brasil

Figura 105 - Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/603509/arena-do-morro-herzog-e-de-meuron -

acesso em 29/06/2015 às 09:38

Page 175: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Centro Sociocultural Avenida de Novelda / Julio Sagasta e Fuster Arquitectos

Elx. Alicante – Espanha

Figura 106- Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/01-124833/centro-socio-cultural-aveni

da-de-novelda-av-elche-julio-sagasta-mais-fuster-arquitectos - acesso em 24/04/2015 às 01:20

Page 176: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Centro Sociocultural Avenida de Novelda / Julio Sagasta e Fuster Arquitectos

Elx. Alicante – Espanha

Figura 107 - Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/01-124833/centro-socio-cultural-aveni da-de-novelda-

av-elche-julio-sagasta-mais-fuster-arquitectos - acesso em 24/04/2015 às 01:20

Page 177: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Weeksville / Caples Jefferson Architects PC

Brooklyn, New York – Estados Unidos da América

Figura 108 - Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/01-161401/weeksville-caples-jefferson-architects-pc -

acesso em 24/04/2015 às 01:20

Page 178: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Weeksville / Caples Jefferson Architects PC

Brooklyn, New York – Estados Unidos da América

Figura 109 - Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/01-161401/weeksville-caples-jefferson-architects-pc -

acesso em 29/06/2015 às 09:38

Page 179: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

179

Centro Social em Aubenas / Composite Architects

Aubenas, França.

Figura 110 - Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/01-161318/centro-social-em-aubenas-composite-

architectes - acesso em 24/04/2015 às 01:21

Page 180: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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Centro Social em Aubenas / Composite Architects

Aubenas, França.

Figura 111 - Disponível em http://www.archdaily.com.br/br/01-161318/centro-social-em-aubenas-composite-

architectes - acesso em 29/06/2015 às 09:39

Page 181: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

181

O segundo grupo de referências arquitetônicas referem-se

especificamente a centros comunitários, centros sociais, centros de

assistência, ou seja, programas que se assemelham ao projeto

proposto.

Foi feita uma minuciosa pesquisa sobre centros sociais, visto

que o programa do presente projeto possui caráter indefinido de

maneira concreta.

Realizada a pesquisa, foram pinçadas uma a uma, as seis

referências apresentadas (Figuras 100, 101, 102, 103, 104 e 105). Dos

seis projetos apresentados, foram então feitas leituras de seus

programas, objetivos, diretrizes, etc e observadas as congruências

com a proposta do Centro de Extensão e Integração da UnB FCE.

Todos os projetos selecionados possuem em comum essa

matriz de cunho social, além do caráter multifuncional. Traçada

essa espinha dorsal dos projetos, verificou-se o a especificidade de

cada um, e as que pertinentes fossem acrescidas a concepção

Page 182: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

182

deste projeto. O Centro comunitário de Fitzgibbon, que foi

construído sobre uma área antiga de depósito de lixo e carrocerias

abandonadas, tirou proveito dessa marca e buscou nos materiais

de fachadas como o aço corten, simbolizar a situação de como foi

encontrada o terreno. O programa do edifício de uso misto

contempla centro cultural, incorporando espaços de saúde,

escritórios, espaços de reuniões, comércio e salões comunitários.

O Centro de assistência e desenvolvimento infantil de Nicoya,

que trata da ressocialização de crianças e adolescentes em situação

de vulnerabilidade, buscou na racionalização dos materiais e na

otimização dos espaços, bases da sua concepção de projeto.

Organizado sob forma de salas multifuncionais, o centro pode

funcionar como um local de reunião, intercâmbio e convivência

para impulsionar projetos próprios a partir da autogestão

comunitária, podendo responder a mais de suas necessidades.

Parecido com a mesma demanda, tem-se a Arena do Morro, em

Page 183: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

183

Natal, no Rio Grande do Norte. Assim como o Centro de Nicoya, a

Arena do morro possui como foco, as crianças e adolescente da

favela Mãe-Luiza. Este projeto, peca no sentido de sua

materialidade, que é desconexa com o entorno. Mas ao mesmo

tempo respeita o gabarito presente, encontra-se de maneira

acessível ao pedestre no nível da rua e tira proveito da paisagem

exuberante. Outro ponto a favor do projeto, é a sua amarração

com outros elementos urbanos da cidade, como praças, escolas,

quadras de esportes e outros.

O Centro cultural Avenida de Novelda, é uma composição de

conexões e de caixas sobrepostas que formam um jogo de cheios e

vazios, que criam de forma correspondente, espaços privados e

espaços públicos de convívio. Os corredores que fazem as

conexões entre as caixas funcionam como sacadas que observam

os espaços vazios, que se tornaram praças dentro do projeto.

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184

O projeto da Weeksville, busca no paisagismo a forma de

convidar e entreter o usuário. Com uma área de aproximadamente

de quarenta mil metros quadrados de jardins, o projeto conta com

um grande saguão principal que inclui exposições, que direciona

para uma galeria de mostrar diversas, um local para palestras e um

espaço de atuação de 200 lugares, salas de aula para grupos

visitantes e para a educação da comunidade, além de uma

biblioteca para professores visitantes. Escritórios administrativos

serão localizados no segundo pavimento, e o subsolo incluirá um

espaço de armazenamento de arquivo, bem como um local para a

gravação oral de histórias.

Por último, o Centro Social em Aubenas, tem como grande

chave a sua integração com o novo parque urbano. O edifício

abriga escritórios de atenção social como de atenção à juventude,

casa de trabalho, centro multimídia, salas de usos múltiplos, salas

de reuniões, salas de aula e correio.

Page 185: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

185

conceitos

Page 186: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

186

O Centro de Extensão e Integração da UnB – Ceilândia se

apresenta como uma proposta inovadora. É um espaço que pode

sediar os eventos da UnB FCE, no entanto considerando que às

vezes pode encontrar-se ocioso (em muitas partes do dia e do

ano), como é o caso do centro comunitário Athos Bulcão do

campus Darcy Ribeiro, a sua funcionalidade diária tornou-se uma

diretriz importante no desenvolvimento do projeto. Para sanar tal

problema, buscou-se usar o potencial entre a camada discente do

Campus e a necessidade da comunidade da região, tendo a

possibilidade do Centro oferecer serviços que podem fazer parte

do currículo de graduação, como atendimento fonoaudiólogo e

fisioterápico. Podem acrescentar-se a esta demanda de uso

específico, as atividades culturais como espaços para exposições,

cafés, salas de leitura, prestação de cursos e oficinas acessíveis a

comunidade, a fim de poder mesclar o potencial do espaço,

oferecendo várias atividades ao usuário.

Page 187: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

187

Tratando-se de um espaço onde possa ocorrer grandes

eventos de natureza científico, técnico, artístico, cultural, assumiu-

se a versatilidade e a flexibilidade como diretrizes complementares

da funcionalidade. Este espírito camaleônico é fundamental

Somado a estas duas, está a permeabilidade, que possui função de

unir o centro, ligando suas ramificações e atividades, resumindo ao

mesmo tempo que haja uma unidade arquitetônica, haja também

liberdade visual.

Para que haja de fato uma demanda real de uso e que sejam

valorizadas também as manifestações culturais locais, o uso em

conjunto entre comunidade local e comunidade acadêmica faz-se

imprescindível. Tem-se então, finalmente, a integração como último

ponto fundamental e estruturante para o projeto.

Page 188: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

188

quadroexplicativo

Page 189: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

189

PERMEABILIDADE

Centro de Assistência e Desenvolvimento Infantil de Nicoya / Entre

Nos Atelier | Nicoya, Costa Rica

Arena do Morro / Herzog & de Meuron | Natal, Rio Grande do Norte

- Brasil

CCBB DF / Oscar Niemeyer | Brasília, Distrito Federal, Brasil

FLEXIBILIDADE

FUNCIONALIDADE

Page 190: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

190

VERSATILIDADE

Centre Georges Pompidou / Richard Rogers e Renzo Piano | Paris,

França

INTEGRAÇÃO

Centro Sociocultural Avenida de Novelda / Julio Sagasta e Fuster

Arquitectos | Elx. Alicante - Espanha

Page 191: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

191

quadrossínteses

Page 192: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

192

Page 193: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

193

DIMENSÕES DADOS POTENCIAIS JUSTIFICATIVA

ECONÔMICA

Casas unifamiliares de alvenaria, uma vaga na

garagem, entre 61 e 90m², de 5 a 8 cômodos, com

energia elétrica e infraestrutura urbana. Renda por

domicílio girando em torno de R$ 2.509, sendo a per

capita por volta de R$ 718. Dados com base no

PDAD 2013.

Comércios, quiosques, passeio, ar livre, espaços híbridos, oficinas,

multifaces, artes e cultura, esportes, entretenimento, múltiplas

atividades, vida noturna.

Proporcionar maiores investimentos na rede

comerciária que encontra-se desvalorizada a região,

aproveitando do da forte economia que o comércio

representa em Ceilândia. Oferecer serviços, espaços de

lazer, quiosques de compras, aproveitando do

quantitativo residencial próximo ao local de projeto.

SOCIAL

Distribuída de forma equilibrada entre homens e

mulheres, pardos, entre 25 e 59 anos, de

escolaridade ensino fundamental completo, com

baixa frequência a museus, cinemas e show, assim

como a baixa prática de esportes. Dados com base

no PDAD 2013.

Passeios, encontros, convívio, troca, experiências visuais, ar livre,

espaços híbridos, promoção de saúde, qualidade de vida artes e

cultura, esportes, entretenimento.

Oferecer espaços que possam proporcionar

momentos de lazer, cultura, entretenimento e cultura,

assim como a promoção de saúde, característica

potencial dos cursos de graduação do campus UnB

Ceilândia.

quadrojustificativo

Page 194: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

194

AMBIENTAL

ARIE JK, declividade do terreno, cursos de saúde,

extenso canteiro central próximo, vento

predominante na região, proximidade ao córrego

Samambaia.

Paisagismo integrador, parque ambiental, reserva ecológica,

estação experimental, produção ervas medicinais, conscientização

ambiental, hortas comunitárias, praças de convívio, água, calhas de

chuva, sombreamentos.

Aproveitar do potencial da área com reserva de

interesse ecológico, o canteiro lateral às residências com

presença de ciclovia estimulando seu uso, resolver

problemas de drenagem urbana existente no campus

relatado pelos alunos, promover arborização, espaços

bucólicos e paisagismo visto a escassa presença de

árvores na região do campus.

TECNOLÓGICA

Viaduto do metrô, novo centro regional,

declividade do terreno, importante avenida comercial

próxima, infraestrutura urbana presente.

Sombreamentos adequados, tecnologia multimídia, espaços

híbridos, comércio integrador, reuso da água, captação luz solar,

incentivo da ciclovia, restrição ao automóvel.

Utilizar da infraestrutura urbana presente na área

como rede de luz elétrica, água, asfalto, etc., além dos

potenciais como a estação próxima do metrô. A

utilização de novas tecnologias de reuso de águas, além

de estudo de drenagem pluvial do terreno que possui

alta declividade. Incorporar tecnologias sustentáveis, que

possam ir além do desenho arquitetônico, de modo a

despertar o interesse como reciclagem à rotina dos

frequentadores.

Page 195: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

195

DIMENSÕES DESCRIÇÃO CROQUIS REFERÊNCIAS

URBANA

A CIDADE QUE INVADE

O CAMPUS

UNIVERSITÁRIO E O

CAMPUS UNIVERSITÁRIO

QUE INVADE A CIDADE

Univestity of Cambridge – London, United Kingdom

University of Ithaca – Ithaca, United States of America

University of Columbia – New York City, United States of America

PROJETO

A UTOPIA DO

ENVOLVIMENTO

COTIDIANO ENTRE

UNIVERSIDADE E

COMUNIDADE

quadroconceitual

Page 196: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

196

CONSTRUÇÃO

ELEMENTOS

CATALISADORES:

GABARITO

PPROPOCIONAL AO

ENTORNO,

TRANSPARÊNCIA VISUAL,

PAISAGISMO

INTEGRADOR, CONEXÃO

DA PAISAGEM E O

INTERIOR

Cidade Universitária da Pedra Branca – Florianópolis SC, Brasil

OPERAÇÃO

FUNCIONAMENTO DO

CAMPUS: (PROGRAMA

DE NECESSIDADES,

INSTERSTÍCIO ENTRE

AMBIENTE EXTERNO E

INTERNO, ATIVIDADES

QUE CRONGRUAM OS

DOIS PÚBLICOS)

Universidade Federal de Viçosa – Viçosa MG, Brasil

Universidade Federal de Uberlândia, Campus Umuarama – Viçosa MG, Brasil

Page 197: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

197

análisedoterreno

Page 198: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

198

Page 199: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

199

normas

A área ocupada hoje pela UnB Ceilândia corresponde a uma gleba de terras

de vinte hectares que foram doadas pelo GDF à União em 2002 pela lei

complementar nº 649, de 23 de agosto de 2002 decretada pela Câmara Legislativa

do Distrito Federal e sancionada pelo Ex-Governador Joaquim Roriz. Esta área está

localizada com base no PDOT8 em área de Zona Urbana Consolidada, em

Macrozona Urbana, como é possível visualizar abaixo (Figura 112).

Figura 112- Vista aérea aproximada do terreno - Imagem cedida pela TERRACAP9

8 Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal - PDOT 9 Companhia Imobiliária de Brasília - TERRACAP

Page 200: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

200

Figura 113 - Mapa de zoneamento, PDL Ceiândia - Disponível em

http://www.lasusunb.com/uploads/4/7/1/6/47165497/2008_unb-

ceil%C3%A2ndia_apresenta%C3%A7%C3%A3o_final.compressed.pdf - Acesso em 28/06/2015 às 16:08

Figura 114 - Mapa de macrozoneamento - Disponível em http://www.lasusunb.com/uploads/4/7/1/6/47165497/2008_unb-ceil%C3%A2ndia_apresenta%C3%A7%C3%A3o_final.compressed.pdf -Acesso em 28/06/2015 às 16:16

Page 201: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

201

Localização

Zona Urbana de Dinamização.

Categoria L2 – lote de menor restrição a atividades incômodas.

Função

Ordenar desenvolvimento físico-territorial, compatibilizando com desenvolvimento

socioeconômico e com a utilização racional e equilibrada dos recursos naturais.

Atender o plano de desenvolvimento da função social da cidade e o bem-estar da

população.

Qualidade do espaço público.

Aspectos Ambientais

Bordas da Ceilândia – Área especial de proteção 3 – com restrição ambiental -

compreendem as faixas de tamponamento no entorno das unidades de

conservação, bem como as áreas com restrições físicas e bióticas, suas imediações

de zonas urbanas.

Page 202: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

202

Figura 115 - Mapa categoria dos lotes - Disponível em

http://www.lasusunb.com/uploads/4/7/1/6/47165497/2008_unb-

ceil%C3%A2ndia_apresenta%C3%A7%C3%A3o_final.compressed.pdf – Acesso em 28/06/2015 às 16:29

Critérios Urbanos – L2

Permeabilidade do solo - 30%

Evitar a criação de grandes áreas de estacionamento público.

Polo gerador de tráfego tipo P - mínimo uma vaga para cada 25m2.

Será permitida a construção de marquises sobre a área.

Restrições

Afastamento das divisas voltadas para logradouros públicos.

Afastamento em fachadas com aberturas para aeração e iluminação.

Page 203: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

203

Figura 116 - Mapa centro metropolitano - Disponível em

http://www.lasusunb.com/uploads/4/7/1/6/47165497/2008_unb-

ceil%C3%A2ndia_apresenta%C3%A7%C3%A3o_final.compressed.pdf – Acesso em 28/06/2015 às 17:13

Localização

Área lindeira à via de ligação Ceilândia-Taguatinga –DF.

Critérios Urbanos

Barreira vegetal ao longo da linha do metrô.

Lógica de ocupação perimetral com pátios internos permeáveis.

Page 204: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

204

Aspectos Ambientais

Área constituída segundo Plano de Manejo, mas não detalha as restrições do Plano.

Função

Função administrativa e cívica, poderá transformar-se em um polo econômico do

DF. Prevê uma via que divide o lote da universidade.

Figura 117 - Planta de locação - Disponível em http://www.lasusunb.com/uploads/4/7/1/6/47165497/2008_unb-

ceil%C3%A2ndia_apresenta%C3%A7%C3%A3o_final.compressed.pdf – Acesso em 28/06/2015 às 17:23

Localização

Centro-Regional, conjunto A, lote 01

Segundo PDOT, Zona Urbana de Dinamização.

Page 205: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

205

Categoria L2 – Menor restrição a atividades incômodas.

Função

O Campus UnB exercerá impacto positivo sobre o nível de desenvolvimento social e

econômico da região e entorno, como importante fator na redução das

desigualdades regionais.

Critérios Urbanos

Zonas de amortecimento, zonas de conservação e zonas de preservação.

Parâmetros: coeficiente de aproveitamento 6, taxa de permeabilidade 30%,

Restrições

Vetado o uso de alvenaria e telhas para o cercamento do lote com Altura máxima

permitida de 2,20 m.

Existência de solos hidromórficos, declividade acentuada (>30%), nascentes e

campos de murundus.

ZC3 do Plano de Manejo – Uso Restrito

Aspectos Ambientais

Solos hidromórficos.

Declividade suave acentuando-se, à medida que se aproxima do córrego até 30%.

Nascentes.

Page 206: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

206

“Campos de murundus”.

Figura 118 - Mapa de unidades de preservação ARIE JK – Disponível em

http://www.lasusunb.com/uploads/4/7/1/6/47165497/2008_unb-

ceil%C3%A2ndia_apresenta%C3%A7%C3%A3o_final.compressed.pdf – Acesso em 28/06/2015 às 17:50

Localização

Zona de amortecimento da ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico.

Critérios Urbanos

Manutenção dos ecossistemas naturais e compatibilização com o uso sustentável e

recursos naturais.

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Aspectos Ambientais

Visão sistêmica. Abrangência: Unidade de conservação, zona de amortecimento e

corredores ecológicos.

Função

Uso sustentável da zona de amortecimento, partindo da premissa da influência da

ação antrópica nessa região, em função da preservação da ARIE JK,

significativamente alterada devido a retira, substituição e variedade de usos devido

ao crescimento e avanço da malha urbana.

Figura 119 - Zoneamento plano de manejo ARIE JK - Disponível em

http://www.lasusunb.com/uploads/4/7/1/6/47165497/2008_unb-

ceil%C3%A2ndia_apresenta%C3%A7%C3%A3o_final.compressed.pdf – Acesso em 28/06/2015 às 17:52

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Figura 120- Mapa cone de visão interno - Elabora pelo autor deste trabalho

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Figura 121- UnB FCE - Disponível em http://campus.fac.unb.br/arquivo/midia/2013/1/universidade/2-

gestao/20%20unb%20campus%20ceilandia_fotoalessandrodantas05.jpg - acesso em 21/04/2015 às 17:20

Figura 122 - Entrada campus - Foto tirada pelo autor

1

2

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Figura 123- Calçadão de passeio que conecta as três edificações - Foto tirada pelo autor

3

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Figura 124- UED - Unidade de ensino e docência - Principal prédio do campus - Foto tirada pelo autor

4

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Figura 125- Panorâmica estacionamento provisório - Foto tirada pelo autor

Figura 126 -Panorâmica edificações - Foto tirada pelo autor

5

6

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insolação

Figura 127- Insolação das fachadas - Fonte: SOL - AR

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ventos

Figura 128 - Mapa dos ventos no campus - Elaborado pelo autor

VENTO LESTE PREDOMINANTE

VENTO NORDESTE

VENTO NOROESTE

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topografiaevizinhança

Figura 129 - Implantação com curvas de nível - Elaborado pelo autor

Figura 130 - Perfil topográfico do terreno - Fonte: Google Earth

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Como mostram as figuras 129 e 130, o terreno como um todo

possui um declive considerável, direcionado ao córrego

Samambaia. O terreno que possui dimensões aproximadas em

700m e 300m, possui cota de nível inicial em 1242m (nível da rua) e

termina com 1202m possuindo então em desnível de 40 metros. É

importante observar que este desnível ocorre conforme perfil do

terreno por inteiro, e que para a área de projeto haverá um recorte

do terreno.

Figura 131- Mapa de uso do solo - Elaborado pelo autor deste trabalho

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Legenda:

Uso Comercial

Uso Residencial

Uso Misto

Áreas verdes

O mapa de uso do solo apresenta quais atividades se

apresentam nas proximidades da UnB FCE. Como é possível

perceber, o uso predominante é o uso residencial unifamiliar,

seguido pelo uso misto que se concentra adjacente à avenida N3,

somado a exclusivos comércios localizado na extremidade da outra

faixa desta avenida. É importante observar (Figura 131) a

quantidade de canteiros centrais e laterais que existem entres as

avenidas.

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Figura 132- Mapa do cone de visão do entorno - Elaborado pelo autor

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Figura 133- Tipologia residencial unifamiliar próxima - Fonte: Google Street View

Figura 134- Entorno com entrada para o campus - Fonte: Google Street View

1

2

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Figura 135- Tipologia de uso misto na avenida N3, próximo cruzamento de acesso ao campus - Fonte: Google Street View

Figura 136- Detalhe canteiro central localizado à frente do campus - Fonte: Google Street View

3

4

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Figura 137- Canteiro lateral localizado em frente à entrada do campus; detalhe para ciclovia e ponto de ônibus - Fonte: Google Street View

Figura 138 - Vista do campus a partir da DF 459 - Fonte: Google Street View

5

6

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acessoseeixos

Figura 139- Mapa de acessos e eixos - Elaborado pelo autor deste trabalho

Como pode-se perceber (Figura 139), existem quatro

maneiras de se acessar ao campus, que possui apenas uma entrada

e saída. Para quem se dirige do Plano Piloto, o melhor acesso é

pela Estrada Parque Taguatinga Guará – EPTG. O usuário que

DF 459 Ceilândia Samambaia

Via EPTG

Via N3

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estiver em Ceilândia pode utilizar a Via N3. Para os usuários de

Samambaia e Taguatinga Sul, o melhor trajeto é utilizando a nova

pista DF 459, que liga Samambaia a Ceilândia.

Utilizando o transporte público, tem-se a estação Ceilândia

Sul do metrô localizada a quinhentos metros do campus, e paradas

de ônibus próximas.

Legenda:

Acesso ao campus

Saída do campus

Viaduto metrô

Ciclovia

Parada de ônibus

Estação do metrô

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cronograma 17.03.2015 – Reunião da Coordenação de Introdução ao trabalho final de graduação

com os alunos.

07.04.2015 – Prazo máximo para indicação de professores avaliadores.

06.05.2015 – Entrega do Plano de Trabalho.

11 a 15.05.2015 – Avaliação intermediária.

15.05.2015 – Devolução do Plano de Trabalho.

16.06.2015 – Agenda da avaliação final.

24.06.2015 – Trabalho final.

26.06.2015 – Alteração na agenda da avaliação final.

29.06 a 03.07.2015 – Avaliações finais de Introdução ao trabalho final de graduação.

10.07.2015 – Entrega da versão final do Introdução ao trabalho final de graduação.

11.07.2015 – Entrega das menções finais.

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Page 226: Centro de Extensão e Integração UnB Ceilândia - Em busca da utopia - Felipe Claudio

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1975.

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duas últimas décadas. Goiânia: FAU / UCG, 1998.

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