Trabalho - Manual de Normas e Rotinas - Centro Cirurgico e CME
Centro cirurgico
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Transcript of Centro cirurgico
O Ambiente CirúrgicoUniversidade Potiguar
Ciclo Vital III
Cirurgião Auxiliar Médico Anestesiologista Enfermeiro Instrumentador Circulante
A Equipe Cirúrgica
Dar continuidade aos cuidados de enfermagem pré-operatórios.
“A anestesia e a cirurgia conturbam todos os principais sistemas corporais.” (BRUNNER & SUDDART, 2004)
O Paciente
“A Unidade de Centro Cirúrgico é o conjunto de elementos destinados às atividades cirúrgicas, bem como à recuperação pós-anestésica e pós-operatória imediatas.” (Ministério da Saúde)
- Ambiente crítico: risco aumentado de transmissão de infecção pelos procedimentos ali realizados
Áreas não-restritas Áreas semi-restritas Áreas restritas
O Centro Cirúrgico
Jaleco cirúrgico Máscaras Gorros Propés Capote Cirúrgico
A vestimenta cirúrgica
“Todos os suprimentos cirúrgicos, instrumentos, agulhas, suturas, curativos, luvas, campos e soluções que possam entrar em contato com a ferida cirúrgica devem ser esterilizados antes de sua utilização.” (Mecker, 1999)
Princípios da Assepsia Cirúrgica
CARACTERÍSTICA
SO Corredores Recuperação Anestésica
Temperatura min-max (o C)
19-24 19-24 22-24
Umidade Relativa
45-60 45-60 45-60
Troca de Ar (por hora)
25 15 10
Filtros G2/F2/A3 G2/F2/A3 G2/F3
Características dos ambientes do Centro Cirúrgico
FACISA / CBPEX
Conforto Térmico
SITUAÇÃO AMBIENTAL APROXIMADA EM RELAÇÃO A TEMPERATURA E UMIDADE
Temperatura termômetro
normal
Umid relativa Situação
Menor 16 ºC Qualquer Desconforto (frio)
Entre 16 e 24 ºC 40% a 50% Zona de conforto
Acima de 25 ºC maior que 50%
Desconforto (quente)
FACISA / CBPEX
CLASSIFICAÇÃO DE FILTROS DE AR PARA UTILIZAÇÃO EM AMBIENTES CLIMATIZADOS, CONFORME RECOMENDAÇÃO NORMATIVA 004-1995 da SBCC
Classe de filtro
Eficiência (%)
Grossos G0 30-59
G1 60-74
G2 75-84
G3 85 e acima
Finos F1 40-69
F2 70-89
F3 90 e acima
Absolutos A1 85-94, 9
A2 95-99, 96
A3 99, 97 e acima
CLIMATIZAÇÃO DE SALA CIRÚRGICA
RDC 50/2002 RDC 307/2002 “Deve haver uma
sala de operação para cada 50 leitos não especializados ou 15 leitos cirúrgicos”
A SALA DE OPERAÇÕES
Tamanho:
Pequena: 20 metros quadrados Média: 25 metros quadrados Grande: 36 metros quadrados
A SALA DE OPERAÇÕES
“O Piso deve ser liso, não poroso, resistente a agentes químicos, sem fendas ou fissuras, impermeável, durável, de fácil limpeza e capaz de realçar a sujeira.” (RDC 50, 2002)
Piso
“Material liso, resistente, lavável, anti-acústico e não refletor de luz. A cor deve combater a fadiga visual.”
Cerâmicas com índice de absorção inferior a 4 %.
Tintas sem cheiro, resistentes à limpeza, textura lisa para dificultar a aderência de sujeiras. (Tintas à base de epoxi e PVC)
Paredes
Material resistente e lavável, sem ranhuras e não poroso para impedir a retenção de bactérias.
Forros
Situação indesejável:
Execução Recomendável:
Iluminação adequada do capo operatório
Prevenção da fadiga visual
“A má iluminação pode acarretar graves prejuízos ao profissional e ao paciente” (RDC 50/2002)
Iluminação
Focos Cirúrgicos
Lavagem simples Escovação Cirúrgica “Para cada duas salas,
recomenda-se um lavabo com duas torneiras.”
O espaço entre duas pessoas : 1,10m)
Acionamento para dispensação de anti-séptico
Lavagem das mãos
CBPEXIVANILDO BRASILEIRO 22
LAVATÓRIOS
Oxigênio Ar Comprimido Vácuo Óxido Nitroso
Rede de gases medicinais da sala de operação
A MESA CIRÚRGICA
Posicionamento do paciente para cirurgia
Posição decúbito dorsal Posição decúbito ventral Posição fowler ou sentada Posição litotômica ou ginecológica Posição Jackknife ou canivete Posição lateral ou SIMS Posição Trendelenburg
Mesa Cirúrgica
Mesa Auxiliar
Carro de Anestesia
Bisturi Elétrico
A equipe Cirúrgica
A prevenção de Infecção Hospitalar
A Sala de Operações
Tempo Cirúrgico Bactérias Suspensas Dispersão Abertura da pele Mãos Equipe Técnica Bacteriemia Ar Condicionado Instrumentais, fluidos, anti-
sépticos contaminados
Infecção Hospitalar: Variáveis Relacionadas
Papel do enfermeiro: Mapa de consumo: diário, semanal,
quinzenal e mensal Artigos hospitalares: Acrescentar 20 a 30%
do total da sua cota Roupa Cirúrgica: Quantidade Máxima
Utilizada em 24 horas multiplicado por 4 Compressas: Previsão de 12 vezes a
quantidade utilizada
Reposição dos artigos
NBR 6492 – Representação de projetos de arquitetura; - NBR 13532 - Elaboração de projetos de edificações –
Arquitetura. - NBR 5261 – Símbolos gráficos de eletricidade – Princípios
gerais para desenho de símbolos gráficos; - NBR 7191 - Execução de desenhos para obras de
concreto simples ou armado; - NBR 7808 - Símbolos gráficos para projetos de estruturas; - NBR 14611 – Desenho técnico – Representação
simplificada em estruturas metálicas; e - NBR 14100 – Proteção contra incêndio – Símbolos
gráficos para projetos.
Normas Brasileiras
RECURSOS MATERIAL PARA C.C. PREVISÃO
1. Especificidade dos tipos de artigos2. Características dos usuários3. Frequência no uso dos artigos4. Número de procedimentos5. Local de armazenamento6. Durabilidade do artigo7. Periodicidade de reposição do artigo
Provisão
1. Sistema de reposição por quantidade2. Sistema de reposição por tempo3. Sistema de reposição por quantidade e
tempo4. Sistema de reposição imediata por
quantidade
Padronização dos artigos
Controle de estoque dos artigos
Processo de compra dos artigos
Fluxograma de materiais
Classificação da cirurgia segundo o tempo de duração
Cirurgia de porte I: tempo de duração até 2h
Cirurgia de porte II: tempo de duração de 2 a 4h
Cirurgia de porte III: tempo de duração de 4 a 6h
Cirurgia de porte IV: tempo de duração acima de 6h
GERENCIAMENTO DO PROGRAMA CIRÚRGICO
Tempo e porte cirúrgico Características do usuário Previsão e provisão dos matérias Recursos humanos Leitos disponíveis Anestesiologista Duração do usuário na RPA
Relação das causas de suspensão de cirurgias eletivas
Impossibilidade pessoal Impossibilidade de mat-med e
equipamentos Impossibilidade do paciente Alteração da programação cirúrgica Problemas anestésicos Outras causas
Cancelamento de cirurgias Referentes à estrutura organizacional e infra-estrutura do
hospital: falta de leitos para internação no pós - operatório- 27%;
Relacionados às equipes médicas: atraso da equipe cirúrgica e do anestesista - 61,7%;
Relativos aos pacientes: não comparecimento do mesmo (sem detalhamento do motivo)- 2,99%;
Relacionados à equipe de enfermagem: demora no transporte do paciente de Unidade de Internação para o CCI - 1,79%;
Outros motivos dentre os quais o principal é relativo ao longo período de
duração da cirurgia precedente às cirurgias programadas - 6,88 % (HOSPITAL DAS CLINICAS, 2007)