Cenografia e Iluminação

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  • PALCO: caixa cnica mgica

    A caixa cnica em partes:

    CABINE TCNICA - local geralmente atrs da platia em que permanecem osoperadores de udio e de iluminao, podemos tambm ter os canhes seguidores; onvel mais alto de um teatro, para que os operadores possam trabalhar sem nenhumainterrupo visual e sonora.ACSTICA - a matria em fsica que estuda a propagao do som; em teatro umdesafio ao artista fazer-se ouvir de maneira perfeita a toda a platia, e para isso, muitasvezes, so usados rebatedores de som, que, a grosso modo, servem para uma ajuda napropagao, dando um maior preenchimento de som no espao em que acontece oespetculo.

    PLATIA - onde fica o pblico, que pode ser dividido em setores, limitados a melhorvisualizao ou nem tanto; podemos ter tambm em teatros maiores o uso de balces ecamarotes distribudos por diversos andares; temos tambm as frisas que so camarotesao lado da caixa cnica ficando bem prximo do artista, so encontrados nos grandiososteatros clssicos, com construes dos sculos XVII e XVIII.

    VARA DE LUZ FRONTAL - tambm conhecida como Vara Americana, suafinalidade fazer a luz frontal do artista num ngulo incidente de 45 graus (LeonardoDa Vinci, aps vrios estudos, concluiu que o melhor ngulo para iluminar um rostoperfeitamente seria esse).

    PASSARELA FRONTAL - em muitos teatros encontramos passarelas ou varandasacima da platia, para a colocao de luz frontal, de grande segurana para troca eafinao de refletores que so presos na prpria estrutura.

    RIBALTA - a parte frontal que separa o pblico do artista, em sculos passados foimuito utilizada, e atualmente tem seu uso as luz de ribalta para efeitos e tambm paracriar uma luz de preenchimento do artista, podemos obter grandes sombras nocenrio, deve-se usar com cautela.

    PROSCNIO - um prolongamento frente da cortina, que nos sculos passados, aoreceber grandes obras, nesses grandes espetculos havia a necessidade das trocas decenrios nos entreatos, e nesse perodo de troca, costumava-se apresentar espetculoscurtos, que aconteciam frente da cortina; aqui no Brasil temos, como o maiorrepresentante do gnero, o dramaturgo teatral Martins Penna (1815-1848); tambmlocal onde podemos ter o fosso de orquestra.

    FOSSO DE ORQUESTRA - situa-se abaixo do nvel do palco, em que os msicosficam ocultos durante a obra, muito usado em peras e musicais; funciona como umaespcie de caixa acstica, propagando o som dos instrumentos a todo o teatro.Por dentro da caixa cnica:

    REGULADORES DE CENA - tambm conhecido como tapadeiras de corte, umaarmao de madeira, revestida de tecido preto na parte superior e lateral do palco,possibilitando a abertura ou diminuio da altura e largura da caixa de palco (caixa decena), so raros os teatros que possuem esse mecanismo.

  • CORTINA - a estrutura da caixa cnica que cria um charme antes e durante a suaabertura e fechamento; seu principal objetivo criar uma expectativa de incio eanunciar o trmino de um espetculo; geralmente para a composio da cortina sempre melhor utilizar tecidos mais pesados; seu mecanismo feito atravs de trilhos eroldanas na parte superior, podendo ser controlada manualmente ou por algum motoreltrico. Alguns tipos de cortinas:Cortina alem - Cortina pregueada que desce do urdimento e a ele retorna emmovimento vertical.Cortina francesa - Cortina pregueada em que se combinam os recursos e efeitos dacortina italiana - horizontal - e os da cortina alem - vertical: abre-se pelo meio efranze-se a cada lado, mas sobe ao urdimento.Cortina grega - Cortina que se abre para todos os lados, provida de roldanas ou ganchosque deslizam sobre um trilho horizontal superior.Cortina italiana - Tipo de cortina que se abre dos meios para os lados, por um simplesfranzido mediano, sem o deslizamento lateral da cortina grega e sem subida total dourdimento.Cortina polichinelo - Cortina que se abre enrolada de baixo para cima sobre um rolopreso a sua bainha inferior.Em alguns teatros mais modernos, por normas e questes de segurana, encontramos ascortinas corta fogo, que no caso de incndio so acionadas, de maneiras a nopropagao das chamas dentro ou para fora da caixa cnica.

    CORTINA SHARK-TEETH - vamos imaginar uma cortina feita num tecido muitofino e sem emendas, em que possvel usando uma luz frontal mostrar uma belapintura, e quando iluminada por luz contra (ou preenchendo o espao atrs dela), essapintura some, aparecendo o que h atrs do tecido; leva esse nome por que suaspequenas emendas se parecem com um dente triangular de um tubaro, muito usadaem grandes montagens de ballets e peras, produz um efeito fantstico e mgico dedesaparecimento instantneo, quando usado corretamente; muito difcil encontraralgum teatro que possua essa cortina, feita geralmente sob encomenda.

    PISO - o piso mais indicado para a fabricao do cho de um teatro a quartelada, queso pranches de madeiras que compem o assoalho de um palco, podendo ser retiradose colocados para diversos fins.

    FOSSO DE PALCO/ALAPES - recortes feitos nos pisos dos palcos para apariode pessoas ou objetos cenogrficos, atravs de um elevador, escada e outrosequipamentos permitem efeitos de fuga ou apario em cena.

    PRATICVEL - objeto cnico feito com rodzios para operao rpida de entrada esada de objetos ou pessoas em cena.

    CENRIO DE GABINETE - cenrio que tenta imitar com naturalidade cmodos; feitocom madeiras nas bordas e recobertos com tecidos para a pintura, so fixados atravs demos francesas e pesos na base.

    MOS FRANCESAS - suporte de apoio para cenrios feito em madeiras, presos comarame, parafusos, pregos.

  • CENRIO COM TRILHO - um tipo de cenotcnica que atravs de um trilho (areoou no cho) auxilia as entradas e saidas dos cenrios com fcil deslizamento para osbastidores do teatro, muito usado em musicais que necessitem muita troca de cenrio,compartilhando com o urdimento; preciso ter um bastidor muito grande, por isso pouco utilizado.

    CENRIO COM TRAQUITANA - maquinaria que se esconde atrs das coxias, epossui um sistema de troca rpida de cenrio, fixando a parte inferior do cenrio,possbilitando a seu deslocamento de entrada e sada na parte superior, geralmente usadopara um local com pouco espao e o prprio elenco se incube de troc-lo.

    COXIA - local em que podemos fazer diversos movimentos de entrada e sada deobjetos cnicos, cenrios, elenco; so as laterais de cena, e podemos encontr-las emdiversos materiais como madeira ou um tecido grosso, elas ajudam a esconder tudo queno desejado em cena, servindo de entrada e sada aos bastidores.

    BASTIDOR - laterais fora da cena, aps as coxias, onde ficam escondidos os cenrios,figurinos de troca, elenco; onde o artista se concentra antes de entrar em cena.

    BAMBOLINA - permanece acima da cena, tem por finalidade esconder os refletores eurdimento, so manipuladas conforme a necessidade do espetculo.

    VARA DE CENRIO - vara mvel que se encontra acima da caixa cnica, geralmenteas varas de cenrio existem em maior quantidade nos teatros, muito prtica para atroca de cenrio, ou objetos que podem subir e descer, e ficam escondidos no urdimentodo teatro; um recurso que pode ser manipulado manualmente ou eletronicamente.

    VARA DE LUZ - tambm acima da caixa de palco, so varas que cortam o palco nahorizontal, em sua grande maioria so varas mveis e encontram-se os pontos deenergia para colocao dos refletores, que so presos atravs de ganchos e cordas de aopara a segurana; podem haver diversas varas de luz dentro de uma caixa cnica, deve-se sempre conhece-las antes de fazer um plano de iluminao, no existe nenhummodelo padro.

    VARAS DE LUZ LATERAL - alguns teatros dispe de varas aps as coxias paracolocao de refletores num ponto mais areo; tambm podemos utilizar torres de luz.

    TORRES DE LUZ - so mveis e desmontveis, usa-se quando se quer uma iluminaona linha da altura do corpo humano, podendo ser utilizado em qualquer direo da cena;geralmente tem grande utilidade em dana.

    URDIMENTO - tudo que se situa acima das varas de cenrio e luz, seu tamanho odobro do p direito dos reguladores de cena, para esconder os grandes cenrios oumaquinaria; seu acabamento acima feito em ripas de madeira grossas e firmes, comespaos vazados entre elas, onde so fixadas roldanas e outros mecanismos para amovimentao das varas e demais elementos cnicos.

    VARANDA - nos bastidores podemos ter as varandas, que servem para manipulao do

  • prprio equipamento cnico, tambm para colocao de refletores ou qualquer tipo deefeito que se deseje fazer lateralmente.

    ROTUNDA - espcie de cortina preta que limita o fundo do palco, mvel, podendoser colocada em qualquer vara de cenrio.

    CICLORAMA - a tela branca que fica no fundo dos palcos, utilizada para criarinfinito e projees em geral.

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  • EQUIPAMENTOS: Lmpadas e suas grandezas - 01/05

    Amigos.....

    Inicio aqui uma srie de dicas sobre equipamentos, aos poucos irei inserir informaesmais tcnicas sobre refletores, consoles (mesas de controle), cabos e pinos, mapas deiluminao e visualizadores 3D, dicas de segurana, organizao e limpeza dosmateriais, e hoje comento sobre as lmpadas.

    Dividirei essa primeira abordagem sobre lmpadas em quatro partes, pois um assuntomuito importante para ns iluminadores e so elas que emitem nossa matria prima: ALUZ ; neste primeiro post abro falo sobre suas grandezas, tentarei ser direto ao assuntoe detalhista... quem me conhece sabe que sou "enrolador" huahuaha......

    Vamos l ento!!!

  • Sempre que coloco em questo a abordagem sobre as lmpadas eltricas, a comparo aosurgimento da fala, escrita e ao fogo, e questiono a importncia de sua criao como umfator essencial e importante em nossas vidas, tanto no que diz respeito a nossa melhorconvivncia com o meio em que vivemos (j que nos possibilitou estender um pouco oprazo do dia de maneira artificial e tambm nos deu o entretenimento atravs dateleviso e cinema), bem como uma segurana maior que a luz de velas, tochas ou ogs; para ns iluminadores, temos a possibilidade de controlar sua luminosidade nosespetculos, dando-nos uma praticidade e liberdade inesgotvel no processo de criaoda luz.

    GRANDEZAS FOTOMTRICAS

    Fluxo Radiante e Fluxo LuminosoEsse conceito de grande importncia para os estudos de iluminao. Ele representauma potncia luminosa emitida por uma fonte luminosa por segundo, em todas asdirees, sob a forma de luz. Sua unidade o lmen (lm). Em uma analogia com ahidrulica, seria como um chafariz esfrico, dotado de inmeros furos na sua superfcie.Os raios luminosos corresponderiam aos esguichos de gua dirigidos a todos as direese decorrentes destes furos.

    IluminnciaPor definio podemos dizer que a iluminncia o fluxo luminoso (lmem) incidentenuma superfcie por unidade de rea (m2). Sua unidade o lux.Na prtica, a quantidade de luz dentro de um ambiente, e pode ser medida com oauxlio de um luxmetro. Como o fluxo luminoso no distribudo uniformemente, ailuminncia no ser a mesma em todos os pontos da rea em questo.

  • Luminncia (Brilho ou Brilhncia)A unidade da luminncia a candela /m2 o seu smbolo L.Luminncia a sensao de claridade ou, em outras palavras, a Intensidade Luminosaque emana de uma superfcie, pela sua superfcie aparente, o reflexo.

    Eficincia LuminosaPodemos chamar de eficincia luminosa que o quociente entre o fluxo emitido emlmens pela potncia consumida em Watts. Em outras palavras, esta grandeza retrata aquantidade de luz que uma fonte luminosa pode produzir a partir de uma potnciaeltrica de 1 Watt. Quanto maior o valor de eficincia luminosa de uma determinadalmpada, maior ser a quantidade de luz produzida com o mesmo consumo.As lmpadas se diferenciam entre si no s pelos diferentes Fluxos Luminosos que elasirradiam, mas tambm pelas diferentes potncias que consomem.Para poder compar-las, necessrio que se saiba quantos lumens so gerados por wattabsorvido.

  • Temperatura de cor a grandeza que expressa a aparncia de cor da luz, sendo uma unidade Kelvin (K),quanto mais alta a temperatura de cor, mais branca a cor da luz. A luz quente aque tem temperatura de cor baixa 3000K ou menos. A luz fria, ao contrrio, temaparncia azul violeta, com temperatura de cor elevada de 6000K ou mais. A luzbranca natural emitida pelo Sol em cu aberto ao meio dia, tem temperatura de cor em5800K.

    ndice de reproduo de cor (IRC) a medida de correspondncia entre a cor real de um objeto e sua aparncia diante deuma determinada fonte de luz. A luz artificial, como regra, deve permitir ao olhohumano perceber as cores corretamente, ou o mais prximo possvel da luz natural dodia (luz do sol). Lmpadas com ndice de 100% apresentam as cores com totalfidelidade e preciso. Quanto mais baixo o ndice, mais deficiente a reproduo decores. Os ndices variam conforme a natureza da luz e so indicados de acordo com ouso de cada ambiente.Por exemplo, utilizamos lmpadas halgenas em teatro, no somente pelo fato de sercontrolada por um dimmer, mas sim pela reproduo de cor que eles emitem, reproduzuma cor natural da matria em que incide e da "uma cor" a nossa pele; podemos utilizarlmpadas incandescentes tambm, mas seu IRC com temperatura de cor mais elevada,afeta todas as cores incidentes em cena.

  • Galera iluminada, espero que este primeiro post gere "iluminncia" de alguma maneirasobre o conhecimento da luz.

    At a prxima com lmpads incandescentes e halgenas.

    Fonte:

    http://alessandroazuos.blogspot.com/2010/07/equipamentos-lampadas-e-suas-grandezas.html

  • a LUZ do saber http://banhodeluz.blogspot.com/ http://bulbcollector.com/about.html http://cs.anu.edu.au/escience/lecture/cg/Color/ http://desenhepinte.blogspot.com/ http://esteticadelaluz.com.ar/ http://josecor10.spaces.live.com/ http://mfisica.nonio.uminho.pt/index.html http://theatrecrafts.com/index.shtml http://umpoucosobrecor.wordpress.com/ http://valmirperez.blogspot.com/ http://www.artsvivants.ca/en/ http://www.atlantateatro.com.br/ http://www.estantevirtual.com.br/ http://www.forumancientcoins.com/catalog/roman-and-greek-

    coins.asp?vpar=1605&pos=0 http://www.hauntproject.com/ http://www.hauntproject.com/ http://www.leefiltersusa.com/ http://www.leefiltersusa.com/lighting/ http://www.lightingtrainer.com/index.html http://www.luminarium.org/ http://www.mainstage.com/Home.asp?ID=2 http://www.mts.net/~william5/library1.htm http://www.mundocor.com.br/ http://www.qgdaluz.com.br/ http://www.softonefilters.com/ http://www.stage-lighting-museum.com http://www.steve-adler.com/OilLampsMain.htm http://www.tytnargentina.com.ar http://www.vestindoacena.com/ http://www.wdl.org/pt/ http://www.whitman.edu/theatre/theatretour/home.htm