Cenários e perspectivas para a proteína animal

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Cenários e perspectivas para a proteína animal

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Cenários e perspectivas para a proteína animal. Tópicos. Arrancada do agronegócio Potencialidades nacioonais Importância da Defesa Animal e Vegetal Questões Sanitárias e Acordos Internacionais Desafios do Brasil na Defesa Sanitária. Arrancada do agronegócio. pós 1998 - PowerPoint PPT Presentation

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Cenários e perspectivas para a proteína animal

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Tópicos

1. Arrancada do agronegócio2. Potencialidades nacioonais3. Importância da Defesa Animal e Vegetal4. Questões Sanitárias e Acordos Internacionais5. Desafios do Brasil na Defesa Sanitária

Page 3: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Arrancada do agronegócio

• pós 1998

• renegociação da dívida rural

• desvalorização do real

• vaca louca e febre aftosa na Europa

• as importações da China

• vaca louca na América do Norte

• desempenho da proteína animal no Brasil

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MáquinasImplementos Sementes Fertilizantes Defensivos Serviços

Produção animal e vegetal

ArmazenagemTransporte Distribuição Exportação

Dentro da porteira

Antes da porteira

Depois da porteira

diferenciar os elos ligados às funções de produção e abastecimento

agronegócio

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Tratores Colheitadeiras Implementos Equipamentos Máquinas Motores

Sementes Calcário Fertilizantes Rações

Defensivos Vegetais Produtos Veterinários

Fornecedores de Insumos e bens

de produção

Silvicultura Extração vegetal Indústria naval

Produção animal Lavouras permanentes Lavouras temporárias Horticultura

Produção

Agropecuária

Consumidores

Supermercados Comércio Atacadista Exportação

Restaurantes, hotéis Bares, padarias Fast food e self service

Distribuição

e Consumo

Álcool Papel Fumo Óleos, essências

Alimentos Têxteis, Vestuário Madeira Bebidas

Processamento e

Transformação

D

6,42%

CCOOLLUUNNAA DOORRSSAALL

11,0%11,0%

25,8%25,8%

31,0%31,0%

32,2%32,2%

PIB do Agronegócio = R$ 534 bilhões - 2004

Page 6: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Ano Brasil US$ bilhões Agronegócio US$ bilhõesExportação Importação Saldo Exportação Importação Saldo

2001 58,2 55,5 2,7 23,9 4,8 19,12002 60,3 47,2 13,1 24,8 4,5 20,32003 73,0 48,2 24,8 30,6 4,7 25,92004 96,4 62,8 33,7 39,0 4,9 34,1

Agronegócio é a fonte de divisa

Page 7: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Balança Comercial do Agronegócio - US$ bilhões

12,115,0

34,1

39,0

30,6

24,823,920,620,5

23,421,2

4,94,74,54,85,85,88,49,1

25,9

20,319,114,814,7

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

exportação importação saldo. Fonte: SECEX

Agronegócio: saldos comerciais crescentes

Page 8: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

1,13%

6.30%7,67%

6,30%2,34%

13,4%

2,23 %

Brasil: Destino das exportações do agronegócio

OCIDENTAL

ORIENTAL

ORIENTE MÉDIO

SEM ORIENTE MÉDIO

Participação em % na receita de exportação

Page 9: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Brasil: exportação do agronegócio. US$ bilhões

8,1

3,1

10,0

6,1

3,8

3,1

2,9

2,9

1,9

1,4

1,1

1,2

4,6

3,6

2,6

2,3

2,8

2,4

1,4

1,3

1,4

1,3

0 2 4 6 8 10 12

Complexo soja

Carnes

Madeiras

Açúcar e álcool

Papel e celulose

Couros, peles e calçados

Café, chá, especiarias

Algodão e fibras

Fumo e tabaco

Sucos de fruta

Outros

2003 2004. Fonte: SECEX

Agronegócio: pauta de exportação diversificada

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Brasil: Dinamismo das Exportações - 2004Produtos US$ milhão Participação Ranking Crescimento (*)soja - grão 5.394 38% 2 17%soja - farelo 3.270 34% 2 4%açúcar 2.299 29% 1 18%frango 1.928 29% 2 13%bovino 1.713 20% 1 9%café 1.663 29% 1 3%soja - óleo 1.382 28% 2 9%suco laranja 1.039 82% 1 1%tabaco 1.136 23% 1 7%suíno 603 16% 4 27%milho 440 4% 4 53%algodão 229 3% 4 12%(*) de 1990 a 2003

Page 11: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Brasil: exportação de carnes - milhões de toneladas 2004 2005

Produto produção(1) exportação(2) participação% produção (1) exportação (2) participação %Aves 8670 2470 28,5 9170 3.110 33,9Bovinos 8670 1700 19,6 9170 2110 23,0Suinos 2680 504 18,1 2940 690 23,6Total 20020 4674 23,3 21280 5.910 27,8Fonte:MAPA

Page 12: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

EXP IMP SALDO EXP IMP SALDO EXP IMP

COMPLEXO DE SOJA 5.449.216 77.528 5.371.688 6.580.694 80.085 6.500.609 -17,2 -3,2

CARNES 4.420.118 52.942 3.966.329 3.310.843 45.055 2.949.382 34,2 16,8

AÇÚCAR E ÁLCOOL 2.536.271 207 2.536.064 1.529.841 263 1.529.578 65,8 -21,3

MADEIRA E SUAS OBRAS 2.205.036 48.793 2.156.243 2.060.713 42.044 2.018.669 7,0 16,1

PAPEL E CELULOSE 1.916.839 472.434 1.444.405 1.702.575 416.402 1.286.173 12,6 13,5

COUROS, PELES E CALÇADOS 1.760.811 124.633 1.636.178 1.638.318 117.302 1.521.016 7,5 6,2

CAFÉ, CHÁ, MATE E ESPECIARIAS 1.512.437 14.814 1.497.623 943.043 13.610 929.433 60,4 8,8

FUMO E TABACO 893.707 18.976 874.731 691.968 14.961 677.007 29,2 26,8

ALGODÃO E FIBRAS TÊXTEIS VEGETAIS 705.987 127.863 578.124 692.435 200.030 492.405 2,0 -36,1

SUCOS DE FRUTAS 686.164 72.977 613.187 649.635 48.191 601.444 5,6 51,4

FRUTAS, HORTALIÇAS E PREPARAÇÕES 326.298 217.334 108.964 297.098 161.515 135.583 9,8 34,6

PESCADOS 231.541 161.891 69.650 238.507 147.198 91.309 -2,9 10,0

CEREAIS, FARINHAS E PREPARAÇÕES 213.959 688.813 -474.854 731.075 823.410 -92.335 -70,7 -16,3

CACAU E SUAS PREPARAÇÕES 196.057 72.928 123.129 171.571 57.803 113.768 14,3 26,2

LEITE, LATICÍNIOS E OVOS 90.908 85.276 5.632 81.024 53.671 27.353 12,2 58,9

BEBIDAS 35.355 81.108 -45.753 30.439 71.110 -40.671 16,2 14,1

BORRACHA NATURAL 260 141.713 -141.453 321 122.359 -122.038 -19,0 15,8

DEMAIS PRODUTOS 1.092.091 429.760 1.063.178 894.230 387.957 822.679 22,1 10,8

T O T A L G E R A L 24.273.055 2.889.990 21.383.065 22.244.330 2.802.966 19.441.364 9,1 3,1

PRODUTOJAN a JUL/2005 (a) JAN a JUL/2004 (b) VAR.(%) (a/b)

Balança Comercial do AgronegócioExportações, importações e saldos: Janeiro a Julho/2005 e Janeiro a Julho/2004 (em

US$ mil)

Fonte: SECEX/MDIC: Análise das Informações de Comércio Exterior - ALICE

Elaboração: DPIA/SRI/MAPA

Page 13: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Mundo: Produção de carnes. Milhões de toneladas. FAO

103,4

80,0

63,5

17,9

264,8

0

50

100

150

200

250

300

1964 1974 1984 1994 2003 2004 2005

suína frango bovina outras total

Page 14: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Mundo: produção de carnes - milhões de toneladasTipo 1964 1974 1984 1994 2003 2004 2005Suíno 28,7 42,4 57,5 79,2 98,5 103,4 103,4Frango 8,7 15,9 26,3 43,7 76,2 77,8 80,0Bovino 31,3 41,8 48,4 53,3 61,5 61,5 63,5Outras 11,7 13,8 17,1 24,4 17,1 14,9 17,9Total 80,4 113,9 149,3 200,6 253,3 257,6 264,8Fonte: FAO

Page 15: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Preços Internacionais de CarnesÍndice FAO de Preços Preços Médios Internacionais de Carnes

Ano Internacionais de Carnes Frango(1) Porco(2) Boi(3)(1990 -1992=100) ( em US$ por tonelada)

1996 96 978 2.733 1.7411997 96 843 2.724 1.8801998 83 760 2.121 1.7541999 84 602 2.073 1.8942000 85 592 2.083 1.9572001 84 645 2.077 2.1382002 82 579 1.830 2.1272003 90 614 1.884 2.1122004 102(4) 749(5) 2.073(5) 2.513(6)

Fonte: FAO/GIEWS – Food Outlook - Abril 2005

Page 16: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Mundo: produção de carnes – milhões de toneladasProduto Produção

2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014BovinaOCDE 26,90 26,20 27,00 27,3 27,4 27,5 27,6Fora OCDE 33,20 35,90 37,20 38,9 41,0 43,0 45,1Total 60,10 62,10 64,20 66,2 68,4 70,5 72,7

SuinaOCDE 35,9 36,5 37,1 37,8 38,4 38,9 39,4Fora OCDE 58,6 62,3 66,1 69,1 72,3 75,2 78,4Total 94,5 98,8 103,2 106,9 110,7 114,1 117,8

AvesOCDE 35,0 35,4 36,10 37,3 38,7 39,9 41,7Fora OCDE 32,5 35,7 37,20 39,8 41,6 44,0 46,2Total 67,5 71,1 73,30 77,1 80,3 83,9 87,9

CarneiroOCDE 2,7 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6Fora OCDE 7,8 8,2 8,7 9,1 9,5 10,0 10,6Total 10,5 10,8 11,3 11,7 12,1 12,6 13,2

TotalOCDE 100,50 100,70 102,80 105,00 107,10 108,90 111,30Fora OCDE 132,10 142,10 149,20 156,90 164,40 172,20 180,30Total 232,60 242,80 252,00 261,90 271,50 281,10 291,60Fonte: FAO/OCDE

Page 17: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Mundo e Brasil: produção de carne bovina - milhões de toneladas2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014

Total 60,1 62,1 64,2 66,2 68,4 70,5 72,7

Cenário 1Brasil 7,1 8,7 9,6 10,6 11,6 12,7 13,8Participação Brasil % 11,8 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0

Cenário 2Brasil 7,1 8,7 9,0 9,9 10,3 11,3 11,6Participação Brasil % 11,8 14,0 14,0 15,0 15,0 16,0 16,0

Page 18: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Mundo e Brasil: produção de carne de aves - milhões de toneladas2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014

Total 67,5 71,1 73,30 77,1 80,3 83,9 87,9

Cenário 1Brasil 7,4 8,4 9,4 10,6 11,9 13,3 14,8Participação Brasil % 11,0 11,8 12,8 13,8 14,8 15,8 16,8

Cenário 2Brasil 7,4 8,4 8,6 9,9 10,3 11,6 12,1Participação Brasil % 11,0 11,8 11,8 12,8 12,8 13,8 13,8

Page 19: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Mundo e Brasil: produção de carne suína - milhões de toneladas2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014

Total 94,5 98,8 103,20 106,9 110,7 114,1 117,8

Cenário 1Brasil 2,8 2,7 3,8 5,0 6,3 7,6 9,1Participação Brasil % 2,96 2,7 3,7 4,7 5,7 6,7 7,7

Cenário 2Brasil 2,8 2,7 2,8 4,0 4,1 5,4 5,5Participação Brasil % 2,96 2,7 2,7 3,7 3,7 4,7 4,7

Page 20: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

BR: Crescimento da Proteína Animal.

3.144

4.853

7.824

5.005

5.8207.649

1.230 1.652

2.679

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

aves bovinos suinos. CONAB.mil toneladas

cenário aves bovinos suínos 1 14,8 13,8 9,1 2 13,8 11,6 5,5

Cenário 2015 – milhões de toneladas

Page 21: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

57%

5%13% 12%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Soybean andProducts

Beef Poultry Pork

Mundo:exportação/produção

Page 22: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Expansão da área pós safra 2000/01

37,9

38,5

35,6

39,1

38,7

37,0

36,6

35,0

36,9

37,8

37,8

40,2

43,947,4

48,5

57,968,4

68,3

76,0

81,1

73,6

78,4

76,6

82,4

83,0 100,3

96,8 123,2

119,2

119,5

0

20

40

60

80

100

120

140

91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05

1.528 2.463Produtividadekg/ha

Milhões de toneladas e hectaresLevantamento Extra – Safra 2004-05

Produção

Área Cultivada

1º Levantamento: 131,9

Fonte: CONAB.

Page 23: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Pastagens degradadas são ocupadas com grãos A área recebe fertilizantes e correção de solo

Depois de algumas colheitas, a area pode voltar a ser pastejada

A recuperação do pasto aumenta a sua capacidade

de suportar mais animaisLeguminosa retém nitrogênio e melhora o solo

Área de pasto

Área de grão

Integração de grãos com pecuária

Page 24: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Importância da defesa

animal e vegetal

Page 25: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Tendências globais

Prioridade de atendimento ao consumidor:

Exigências crescentes nos países ricos (segurança do alimento, qualidade, sanidade, respeito ao ambiente, bem-estar animal).

Redução barreiras tarifárias (negociações multilaterais):Promove e evidencia maior impacto das barreiras sanitárias e técnicas.

Exigências crescentes em termos de organização da defesa :Programas sanitários, serviços de fiscalização e educação

dos agentes de mercado. Normas internacionais:

Papel importante; mas há grandes dificuldades de harmonização e equivalência.

Aumento do comércio internacional:Eleva os riscos de disseminação de pragas e doenças.

Page 26: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Desafios

Impacto de problemas sanitários:

Imediato: recuperação de um “status” sanitário leva um longo período.

Dificuldade de estimar os prejuízos comerciais.

Custos de adequação às normas internacionais:

Às diferentes exigências dos diversos compradores.

Medidas sanitárias:Às vezes, utilizadas para deprimir preços.

Dificuldades em infra-estrutura:

Laboratórios; pessoal; conscientização do setor privado

Dinamismo das questões sanitárias:Exige sistemas ágeis para seu acompanhamento e ações.

Page 27: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Defesa agropecuária no Brasil

Plano Agrícola e Pecuário: Define estratégias

Instrumentos importantes:– Plano Nacional de Segurança e Qualidade dos Produtos de Origem

Vegetal – PNSQV (2003)

– Programas da área animal e vegetal• Análise de Riscos de Pragas (ARP)

Participação da iniciativa privada: como as certificações. Ex: PIF (frutíferas)

Page 28: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Promover ações de prevenção, controle e erradicação de pragas e

doenças;

Reconhecimento e manutenção de áreas livres de pragas e doenças;

Aplicação de medidas dos Programas Nacionais de Controle de

Resíduos nos Produtos Agropecuários;

Certificação da produção orgânica de alimentos;

Fiscalização de OGM;

Minimizar risco de introdução de pragas e dooenças e garantir a qualidade dos produtos agropecuários

Papel estratégico do MAPA

Page 29: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Expansão do Sistema de Análise de Riscos e Controle de Pontos

Críticos ao longo das cadeias agroprodutivas;

Execução de ações voltadas à educação em defesa agropecuária;

Ampliação das exigências do Padrão de Identidade e Qualidade

dos Produtos de Origem Animal e Vegetal;

Aprimoramento do Sistema de Segurança Fitozoossanitária nos

trânsitos nacional e internacional de produtos agropecuários.

Papel estratégico do MAPA

Page 30: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

As questões sanitárias e os acordos

internacionais

Page 31: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Acordos multilaterais

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE COMÉRCIO (OMC)

Acordo para Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (AMSF ou

SPS – Sanitary and Phytosanitary )

Acordo de Barreiras Técnicas sobre Comércio (TBT)

Instituições científicas internacionais

Codex Alimentarius

International Plant Protection Convention (IPPC)

Office International des Epizooties - OIE

Page 32: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Observações sobre a aplicação

do acordo AMSF (STF)

Harmonização: medidas divergentes entre países aumentam os custos de transação

no comércio

▪ Exemplo da dificuldade de harmonizar as diversas normas dos Estados

norte-americanos

Equivalência: acordos de equivalência permitem que produtos sejam

comercializados com controles aduaneiros mínimos.

▪ Acordo de equivalência sanitária Brasil x China: carne suína

Regionalização

▪ Exemplo: permite o reconhecimento de zonas com diferentes status para a febre

aftosa: carne bovina no Brasil

Princípios

Page 33: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

•Proteger a saúde dos consumidores •Assegurar práticas equitativas no comércio de alimentos

Finalidades

Page 34: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Codex Alimentarius

Código de alimentos

Page 35: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

O acordo SPS

•Consistentes com a evidência científica.

•Baseadas em uma adequada avaliação de risco.

Page 36: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

•Aditivos

•Contaminantes

•Resíduos de pesticidas e de medicamentos veterinários

•Métodos de análise e amostragem

•Códigos e guias para práticas de higiene

Requisitos do CODEXreconhecidos pelo acordo SPS

Page 37: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Cenário atual

• Avaliação independente do programa

• Ritmo acelerado de elaboração e aprovação das normas

• Maior exigência aoos países em desenvolvimento

Page 38: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Fonte: Fonte: http://www.agricultura.gov.brhttp://www.agricultura.gov.br

Febre aftosa – Brasil

Page 39: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Participação dos países membros

nos acordos internacionais

Nas Américas:

- de um total de 34 países, 32 integram o Codex Alimentarius, 30 o IPPC e 24 a OIE.

Henson et al. (1999): 10 estudos de caso com questionários:

- os países em desenvolvimento (PEDs) estão cientes das exigências mas não têm recursos para adotá-las

Page 40: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Lista,em ordem decrescente,dos problemas dos países em

desenvolvimento na adoção do AMSF na exportaçàoo de produtos

agrícolas para a A UE (HENSON ET AL, 1999):

1.Acesso insuficiente à “expertise” científica/técnica requeridas;2.Incompatibilidade das exigências do AMSF com métodos de produção e comercialização domésticos prevalecentes;3.Dificuldade de acesso a recursos financeiros;4.Período insuficiente para adequação a normas;5.Limitações na estrutura administrativa do próprio país para atender às exigências do AMSF;6. Pouco conhecimento quanto ;- às exigências do AMSF entre órgãos oficiais;- às exigências AMSF dentro da agricultura e da indústria de alimentos;- pouco acesso à informação sobre as exigências do AMSF.

Page 41: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

1. Sanitárias e fitossanitárias• Medidas Sanitárias – Suínos – febre aftosa e peste suína (EUA, UE, Japão, China, Coréia), Carne Bovina – febre aftosa (EUA, Canada, Japão, Coréia), Carne de frango (EUA) e fungicidas na soja.• Medida Fitossanitária – manga (Japão); Falta de Acordo Sanitário – Carne de frango e bovina (EUA); Morosidade na Aplicação dos Acordos – Mamão (EUA), de 1993 a 1998.

2.Técnicas – Dioxina na Polpa Cítrica, Nitrofurano no Frango. 3.Ambientais – Soja na Amazônia e Madeira sem certificação. 4.Sociais – trabalho “escravo”, trabalho informal e trabalho infantil

Barreiras

Page 42: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

• Medidas Sanitárias –

Suínos – febre aftosa e peste suína (EUA, UE, Japão, China, Coréia), Carne Bovina – febre aftosa (EUA, Canada, Japão, Coréia), Carne de frango (EUA) e fungicidas na soja. Medida Fitossanitária – manga (Japão); Falta de Acordo Sanitário – Carne de frango e bovina (EUA); Morosidade na Aplicação dos Acordos – Mamão (EUA), de 1993 a 1998.

• Técnicas – Dioxina na Polpa Cítrica, Nitrofurano no Frango.• Ambientais – Soja na Amazônia e Madeira sem certificação.• Sociais – trabalho “escravo”, trabalho informal e trabalho infantil

Barreiras - Sanitárias e fitossanitárias

Page 43: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Doenças consideradas: Febre aftosa (foot and mouth disease - FMD); Febre suína clássica (classical swine fever); Mal de Augeszky; Doença de Newcastle; Vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina – EEB); encefalopatias espongiformes transmissíveis – EETs).

SPS (Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias) da OMC;

Medidas sanitárias no mercado de carnes brasileiro

Page 44: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

UE

RÚSSIA

CHINA

JAPÃOAUSTRÁLIA

ESTADOSUNIDOS

CANADÁ

BRASIL

Principais países que aplicam medidassanitárias no setor de carne

Page 45: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

■ Países que notificaram medidas relativas a febre aftosa

ArgentinaAustráliaCanadáCEChileChinaColômbiaEstados UnidosIndonésiaJapãoRomêniaRússia

Taiwan Suiça

Febre aftosa – países que notificaram medidas

Page 46: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Países 2002 2003 2004 2005EUA 1.460 1.293 1.556 1.588 ●Japão 707 825 885 893 ●Rússia 638 700 705 725 ●União Européia 518 520 530 530 ●México 489 500 510 538Coréia do Sul 430 430 435 425Canadá 307 280 250 255 ●Egito 162 100 100 93Filipinas 126 120 125 142Taiwan 89 93 97 98 ●Europa Oriental 61 52 65 71

Total (11 maiores) 4.987 4.913 5.258 5.358Fonte: USDA (USDA Agricultural Baseline Projection Tables February, 2004)

Principais países importadores de carne bovina em mil t (carcaça)

Mercados potenciais – carne bovina

▀ Mercados fechados para o Brasil (58% do total mundial)

Page 47: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Febre suína clássica – países que notificaram medidas

ArgentinaÁfrica do SulSuíçaEslováquiaRomêniaFinlândiaRússiaCoréia do Nortemercados abertos

CanadáEstados UnidosGuatemalaVenezuelaCEChinaJapãoTaiwan Austrália mercados fechados

Page 48: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Mal de Aujeszky – países que notificaram medidas

Rússia mercado aberto

AustráliaEstados UnidosCEChinaJapãoTaiwan, Venezuela mercados fechados

Page 49: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Países 2002 2003 2004 2005

Japão 1.162 1.150 1.150 1.167 ●

Rússia 800 600 530 538 EUA 486 557 624 649 México 325 335 345 376 ●Hong Kong 275 280 283 292Coréia do Sul 155 155 160 164Canadá 91 77 84 87 ●

China 60 56 70 77 ●

Total (8 maiores) 3.354 3.210 3.246 3.350

Principais países importadores de carne suína em mil t (carcaça)

Fonte: USDA (USDA Agricultural Baseline Projection Tables February, 2004

● Países que notificaram medidas relativas a febre suína e mal de Aujeszky

▀Mercados fechados para o Brasil (57% do total mundial)

Page 50: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Newcastle – países que notificaram medidas

AustráliaCanadáCEChinaEstados UnidosJapãoTaiwanRússia

Page 51: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Países que notificaram medidas relativas a newcastle

Países 2002 2003 2004 2005

Rússia 1.373 1.260 1.050 1.055 ●

UE 485 528 460 464 ●

Japão 744 700 745 750 ●

Hong Kong 171 170 175 178China 435 415 400 409 ●

Coréia do Sul 103 98 105 111Arábia Saudita 380 390 395 370México 412 435 458 467Canadá 84 93 98 104 ●

Total 4.187 4.089 3.886 3.908

Principais países importadores de frango, em mil t.

Fonte: USDA (USDA Agricultural Baseline Projection Tables February, 2004

Page 52: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

Impactos no mercado – oportunidades

Vaca Louca e Aftosa Influenza Aviária e NewCastle Ferrugem da Soja Mancha Branca do Camarão

Page 53: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

Brasil China Tailândia EUA

2001 2002 2003 2004

2003 – alastramento da epidemia de IA na Ásia

FRANGO – Influenza Aviária – Evolução das Exportações (1.000 t)

Fonte: USDA

Page 54: Cenários e perspectivas para a  proteína animal

-200400600800

1.0001.2001.4001.600

Brasil Argentina CE EUA

2000 2001 2002 2003 2004

2001 – Febre Aftosa

na Argentina2000 – Vaca Louca e Aftosa na UE

2003 – Um caso de EEB

no Estado de Washington

BOVINOS – EEB (Vaca Louca) – Exportação de carne - principais países

Fonte: USDA