Cenário Saúde Brasil - Agosto 2010
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Cenário Saúde Brasil
Noé Alvarenga – Agosto/2010
Apresentação• Graduação em Medicina pela Uni-Rio (1991)• Pós-graduação em Medicina do Trabalho
(1998)• Pós-graduação em Marketing (2005)• Pós-graduação em Pedagogia Empresarial
(2006)• MBA em Gestão Integrada de Saúde,
Segurança e Meio Ambiente pelo SENAC-RJ (2010)
Objetivo
• Apresentar conceitos, diretrizes e tendências em Gestão de Saúde populacional, dentro de uma perspectiva Macro, com foco na aplicabilidade à estratégia da empresa.
Transições
Transição Demográfica
Transição Epidemiológica
O crescimento em importância das causas externas, aliadas as duas tendências anteriormente citadas, cria o “tríplice aporte de doenças”.
Porque isto é Importante?
• A população de uma empresa não está separada do restante do país: as macro-tendências que impactam o conjunto da população brasileira se refletem inevitavelmente também na população da empresa.
Como é o Acesso à Assistência Médica no Brasil?
Planos Privados
41.882.010 22%
Planos Públicos
150.509.727 78%
População do Brasil: 192.391.737
Fonte: IBGE – Fev/2010Cadastro de Operadoras - ANS/MS - 09/2009
Planos Individuais 9.036.370
22%
Planos Coletivos 30.881.989
73%
Não Informado 1.963.651
5%
Fonte: Cadastro de Operadoras - ANS/MS - 09/2009
Fonte: Cadastro de Operadoras - ANS/MS - 09/2009
Operadoras em atividade por Unidade da Federação (Brasil - setembro/2009)
Porque isto é Importante?
• O acesso ao sistema de Saúde proporcionado pelo ambulatório da empresa e/ou pelo plano de Saúde é muitas vezes o acesso privilegiado que o funcionário irá ter ao longo de sua vida.
Saúde Suplementar no Brasil
• Envelhecimento populacional: – Crescimento de custos estimados em 3% ao
ano.– > número de pessoas com + de 50 anos
trabalhando.– Compressão da morbidade.
• Incorporação de Novas Tecnologias:– Novas técnicas diagnósticas.– Novos procedimentos cirúrgicos.– Novas terapias/medicamentos.
• Tecnologias não-substitutivas: a tecnologia mais recente nem sempre substitui completamente a anterior. • “Cronificação” de doenças antes fatais > aumento no tempo de duração do cuidado/tratamento > maior custo.• Maior oferta terapêutica/diagnóstica > aumento da expectativa de vida > envelhecimento populacional.
• Mídia:– Pode induzir a
demanda espontânea por tratamentos, medicamentos, exames.
• Sistema de Saúde vigente centrado na Instituição Hospitalar.
Receitas Hospitalares - ANAHP - 2007
Operadoras de Saúde 89%
SUS 2%
Pacientes particulares 9%
• Concentração das Operadoras de Saúde como tendência de mercado.
Mudança no Perfil de Doenças Relacionadas ao Trabalho
Capítulos - CID-10
Pré- NTEP
Pós- NTEP
Variação (%)
TOTAL Brasil 125.246 293.912 134,7% Causas Externas 87.148 149.244 71,25% LER/DORT 17.600 107.764 512,3% Doenças mentais 529 8.930 1.588,09% Neurológicas 1.655 8.396 407,31% Cardiovasculares 196 2.953 1.406,63% Algumas Doenças Infecciosas
58 2.205 3.701,72%
Respiratórias 213 1.795 742,72%
• Mudança no Perfil das Doenças:– Depressão será doença mais comum do
mundo em 2030 e a que mais gerará custos.– 30 a 40 % da população economicamente
ativa sofre de um transtorno mental hoje.
Fonte: OMS
• Mudança no Perfil das Doenças:– Empiricamente, as Doenças relacionadas ao
Trabalho “evoluem”em quatro grandes grupos.
• Grupo I: Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR)
• Grupo II: Doenças da Coluna Vertebral
• Grupo III: LER/DORT
• Grupo IV: Doenças Mentais relacionadas ao Trabalho
Custo-Saúde das Empresas
• Plano de Saúde:– Em 2002 os gastos com plano de Saúde
correspondiam a 6% da Folha de Pagamento.– Em 2009, ultrapassavam os 10%.
Fonte: Watson Wyatt
• Produtividade:– 70% das pessoas economicamente ativas
possuem algum tipo de seqüela, como doenças crônicas, depressão, obesidade e lesões por esforços repetitivos.
Fonte: ISMA-Brasil
Estratégias
Sociais15%Ambientais
5%
Assistência Médica
10%Genéticos/
Gestacionais30%
40%Comportamentais
Fatores que Influenciam o Padrão de Saúde
Porque isto é Importante?