Cenário Epidemiológico AIDS...

43

Transcript of Cenário Epidemiológico AIDS...

Page 1: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12
Page 2: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12
Page 3: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Me Elisa Carvalho

Sanitarista/SESAB

Mestre em Saúde Coletiva

ISC/UFBA

BUSCA ATIVA: a importância do resgate da

prática no contexto da Saúde da Família

Page 4: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Cobertura populacional estimada de Saúde da Família,

por macrorregião de saúde. Bahia. 2007-2018*

Fonte: MS/e-Gestor Atenção Básica E-mail: [email protected] * Dado gerado em: 12 de Março de 2018 - 11:09h, referente à JAN 2018 Desenvolvido

pelo Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI/DAB

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*

Variação

%2008-2018

Bahia 50,05 54,98 55,09 58,60 61,91 62,84 65,72 71,07 72,07 72,05 72,44 73,40 46,66

Centro-Leste 58,82 67,18 65,97 68,60 70,33 73,51 73,61 79,85 80,57 82,21 81,43 82,75 40,70

Centro-Norte 52,93 67,33 69,29 73,99 81,43 82,79 82,59 92,20 90,97 90,41 91,85 92,39 74,56

Extremo Sul 87,90 89,51 91,89 91,54 91,07 87,80 85,69 93,61 96,62 97,27 94,77 94,20 7,17

Leste 31,01 31,33 29,82 34,80 37,50 36,37 43,10 46,34 48,16 47,41 48,04 48,17 55,63

Nordeste 56,68 64,34 60,30 70,51 73,32 78,83 81,93 86,22 83,63 81,10 82,19 86,53 52,67

Norte 53,11 58,39 61,19 63,39 70,65 72,65 74,31 81,69 85,84 86,15 86,17 86,41 62,70

Oeste 43,44 52,32 58,87 56,19 65,15 64,54 70,54 83,07 83,58 84,39 86,57 86,52 99,18

Sudoeste 58,01 64,37 68,86 71,97 75,51 76,35 79,25 82,84 83,54 83,29 81,85 82,19 41,69

Sul 58,95 63,70 64,27 67,92 66,36 69,94 69,03 72,91 72,57 73,12 77,06 80,88 37,04

A Bahia tem mais de 70% de cobertura desde de 2014, assim como todas as macrorregiões, exceto a

Leste. A maior cobertura é da macro Extremo Sul, mais o maior crescimento do período foi da

macrorregião Oeste.

Page 5: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Municípios abaixo de 50% de cobertura de Saúde da Família

(8municípios),Bahia. Maio/2018.

Fonte: e-Gestor Atenção Básica/Histórico de Pagamento da Saúde da Família por competência e unidade geográfica

Região de Saúde Município 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*

Seabra Seabra 25,51 25,51 24,67 32,72 33,02 32,87 32,73 40,91 40,91 40,91 38,00 38,00

Camaçari Simões Filho 21,97 34,52 33,10 32,53 35,07 40,33 39,78 39,78 34,10 39,78 35,86 35,86

Salvador Salvador 14,62 10,17 10,65 17,49 17,54 13,32 22,78 26,34 29,27 28,12 27,71 25,48

Juazeiro Pilão Arcado 0,00 0,00 0,00 0,00 10,50 31,34 41,60 52,00 52,00 52,00 48,47 48,47

Guanambi Palmas de Monte Alto 0,00 34,81 47,27 31,28 49,82 49,67 49,54 49,54 49,54 49,54 46,03 46,03

Vitória da Conquista Vitória da Conquista 43,91 45,10 41,68 41,03 41,60 41,16 40,41 44,78 45,87 48,06 44,86 44,86

Ilhéus Ilhéus 29,51 34,17 35,93 36,00 13,11 38,99 27,63 38,68 25,79 27,63 25,17 42,59

Valença Valença 36,39 48,52 38,96 46,21 38,91 50,11 49,66 49,66 49,66 53,48 49,26 49,26

Page 6: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Municípios com 50% a 70% de cobertura de Saúde da Família (20 municípios),

Bahia. Maio/2018.

Fonte: e-Gestor Atenção Básica/Histórico de Pagamento da Saúde da Família por competência e unidade geográfica

Região de Saúde Município 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018*

Feira de Santana Feira de Santana 46,36 52,15 48,99 47,81 51,44 52,75 52,23 54,05 52,23 63,16 58,73 62,61

Serrinha Araci 49,05 63,06 63,78 56,75 60,12 79,62 79,12 72,53 79,12 65,93 62,01 62,01

Irecê Xique-Xique 27,51 48,15 36,51 50,87 60,61 68,09 60,45 68,00 60,45 68,00 71,47 64,32

Camaçari Camaçari 45,45 47,20 33,26 55,84 49,70 49,84 55,42 54,07 56,77 43,25 66,15 50,79

Camaçari Conde 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 86,73 100,00 100,00 100,00 85,88 100,00 65,31

Cruz das Almas Cruz das Almas 41,39 47,30 54,70 54,38 52,98 64,27 75,42 75,42 75,42 75,42 69,48 64,13

Salvador Candeias 24,85 28,99 29,70 50,67 53,93 57,74 57,42 65,62 53,32 65,62 57,97 57,97

Salvador Lauro de Freitas 25,97 49,57 29,31 17,59 44,33 55,68 58,49 60,51 64,55 62,53 67,35 56,72

Salvador Santo Amaro 33,52 61,45 65,80 41,36 65,66 65,55 71,41 71,41 83,31 89,26 78,11 66,95

Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12 64,93 46,63 66,62

Ribeira do Pombal Nova Soure 42,75 57,00 51,75 51,35 57,18 57,02 56,87 71,09 71,09 71,09 66,52 66,52

Paulo Afonso Paulo Afonso 53,19 69,81 71,71 71,13 76,39 75,75 75,14 75,14 75,14 75,14 69,04 69,04

Senhor do Bonfim Senhor do Bonfim 43,00 43,00 50,34 49,86 51,00 55,25 54,88 54,88 68,60 73,17 68,34 68,34

Barreiras Barreiras 22,48 27,47 27,98 30,04 45,19 44,58 46,46 46,46 46,46 53,80 51,02 53,24

Santa Maria da Vitória Santana 72,12 72,12 63,91 63,28 69,70 69,36 69,04 69,04 69,04 69,04 75,60 63,00

Guanambi Caetité 7,10 21,31 21,66 28,75 36,30 50,69 50,55 50,55 64,99 64,99 58,92 52,38

Itapetinga Itapetinga 39,45 50,73 47,11 56,93 65,69 59,94 64,16 64,16 64,16 64,16 58,34 58,34

Itapetinga Maiquinique 49,62 49,62 39,60 0,00 39,28 38,79 74,76 74,76 74,76 74,76 67,76 67,76

Ilhéus Una 46,56 46,56 68,22 69,98 71,55 73,27 90,03 90,03 75,03 100,00 100,00 63,58

Jequié Itagibá 22,72 22,72 20,71 41,59 68,12 68,76 45,73 68,60 45,73 68,60 66,05 66,05

Jequié Jequié 48,63 53,26 59,66 61,88 59,05 61,23 56,60 56,60 61,13 61,13 49,02 59,67

Page 7: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Proporção de cobertura de

EACS. Bahia. 2018

7 municípios abaixo de50%

Fonte: DAB/MS

Resultados aplicados ao Tabnet Datasus/2018

Município % cobertura ACS

292740 Salvador 20,2

290650 Candeias 35,3

291360 Ilhéus 36,8

293070 SimõesFilho 40,2

291835 JoãoDourado 44,8

292990 Seabra 46,7

291520 Itagibá 48

Page 8: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Fonte: DAB/MS

Resultados aplicados ao Tabnet Datasus/2018

Município % cobertura ACS

290750 Catu 51,9

291490 Itacaré 52,7

292340 Palmas de Monte

Alto 53,5

293290 Valença 54,2

291080 Feira de Santana 57,6

290570 Camaçari 60,8

291800 Jequié 61,7

293230 Ubatã 62,7

290550 Caldeirão Grande 62,9

292890 SãoDesidério 63,2

292400 Paulo Afonso 63,4

290320 Barreiras 64,2

292975 Saubara 65

293330 Vitória da Conquista 66,1

291970 Macarani 66,2

290210 Araci 66,8

291955 Luís Eduardo

Magalhães 66,8

293320 Vera Cruz 67,2

291005 Dias d'Ávila 67,7

292880 Santo Estêvão 68,3

291920 Lauro de Freitas 69

292440 Pilão Arcado 69,2

292937 São José do Jacuípe 69,3

290520 Caetité 69,6

292860 Santo Amaro 69,6

293120 Taperoá 69,7

290660 Candiba 70

292800 Santaluz 70,3

292210 Mundo Novo 71,4

292593 Quixabeira 73,3

291992 Madre de Deus 73,9

292600 Remanso 74,1

293210 Ubaíra 74,6

292290 Nova Soure 76,8

292500 Planalto 76,9

290070 Alagoinhas 77,4

292480 Piritiba 77,5

290930 Correntina 77,6

291610 Itaparica 78

290850 Conceição do Jacuípe 78,1

293020 Sento Sé 78,2

293280 Utinga 78,5

Proporção de cobertura de EACS. Bahia. 201841 municípios estão entre 50

e 80%

Page 9: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Proporção de internações por condições sensíveis à atenção

primária à saúde (APS), por macrorregião de saúde. Bahia. 2008-2017*.

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*Variação %2008-2017

Bahia 48,77 47,83 46,94 44,56 42,72 42,02 40,36 37,75 34,61 34,97 -28,30

Centro-Leste 55,30 53,17 51,49 48,69 45,50 45,36 43,33 38,76 37,83 39,64 -28,31

Centro-Norte 59,69 57,04 57,37 57,17 56,64 56,10 50,56 46,69 42,75 36,77 -38,39

Extremo Sul 40,35 37,77 39,79 38,90 37,90 35,90 37,94 34,89 30,40 32,38 -19,76

Leste 27,75 31,17 30,22 30,16 29,38 29,38 28,85 27,81 27,59 28,92 4,22

Nordeste 53,90 53,25 49,59 46,64 44,10 43,58 38,59 38,39 33,00 39,61 -26,51

Norte 52,04 52,34 48,97 41,75 38,41 40,00 34,46 30,67 27,61 27,47 -47,21

Oeste 55,92 50,43 55,85 52,16 51,20 48,21 48,49 45,77 41,17 38,37 -31,38

Sudoeste 52,18 50,51 49,61 47,44 46,87 46,12 45,50 42,85 38,37 39,16 -24,96

Sul 54,81 49,84 50,04 47,88 46,51 45,77 45,17 42,48 37,07 37,37 -31,83

Fonte: Sesab/Suvisa/Divep/ COASS

* Dados preliminares, acessados dia09/03/2018

A análise das macrorregiões revela oscilação, apenas 3 macrorregiões apresentaram redução, todas ainda

estão acima do parâmetro sugerido pela literatura.

Page 10: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Proporção de internações por condições sensíveis à atenção primária à

saúde (APS). Bahia. 2008-2017*

48.7

7

47.8

3

46.9

4

44.5

6

42.7

2

42.0

2

40.3

6

37.7

5

34.6

1

34.9

7

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

%

Fonte: Sesab/Suvisa/Divep/ COASS

* Dados preliminares, acessados dia09/03/2018

Apesar da redução ano a ano das internações por ICSAB a Bahia ainda esta com a proporção muito acima do

sugerido pela literatura (20%). Baixa resolutividade daAB ou internações desnecessárias para gerarAIH?

Page 11: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Proporção de nascidos vivos de mães com 10 a 14 anos - Bahia.

Tabela 07 - Proporção de nascidos vivos de mães com 10 a 14 anos, por macrorregião de saúde. Bahia. 2006-2017*.

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*Variação (%)

2006-2017*

Bahia 1,15 1,17 1,15 1,13 1,17 1,20 1,22 1,25 1,19 1,14 1,10 1,06 -8,02

Centro-Leste 1,00 1,03 0,97 1,02 0,97 1,18 1,20 1,13 1,19 1,03 0,99 0,94 -6,63

Centro-Norte 1,42 1,57 1,51 1,41 1,36 1,64 1,56 1,66 1,43 1,59 1,50 1,57 10,59

Extremo Sul 1,69 2,05 1,93 1,89 1,91 1,62 1,76 1,65 1,70 1,53 1,42 1,48 -12,68

Leste 0,87 0,83 0,89 0,82 0,86 0,88 0,91 0,98 0,92 0,82 0,77 0,73 -15,26

Nordeste 1,21 1,14 1,16 1,16 1,12 1,22 1,13 1,17 1,30 1,13 1,21 1,24 2,15

Norte 1,11 1,19 1,24 1,28 1,22 1,24 1,39 1,49 1,20 1,47 1,45 1,24 11,10

Oeste 1,12 1,13 1,10 0,92 1,29 1,22 1,12 1,23 1,13 1,28 1,20 1,07 -4,09

Sudoeste 0,96 0,95 0,91 0,89 0,99 1,03 1,04 0,92 0,96 0,90 0,81 0,86 -10,56

Sul 1,75 1,69 1,61 1,75 1,82 1,70 1,73 1,93 1,70 1,64 1,66 1,54 -11,88

Fonte:Sesab/Suvisa/Divep/COASS - SINASC

*Dados preliminares, processados em 27/02/2018.

* Atualização referente à dezembro/2017

Page 12: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal

Tabela 08 - Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal, por macroregião de saúde.

Bahia. 2006-dez/2017*

Estado/Macrorregião 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*Variação

2006-2017*

Bahia 33,90 34,94 37,04 38,84 41,40 44,05 46,31 46,96 51,00 55,01 58,85 60,40 78,19

Centro-Leste 28,70 33,06 35,43 37,08 38,87 38,84 39,07 39,45 40,30 53,42 68,87 68,99 140,36

Centro-Norte 23,28 29,17 29,49 31,99 36,51 45,84 49,57 48,32 56,87 59,18 61,18 63,16 171,34

Extremo Sul 34,71 37,44 37,40 43,00 43,09 44,71 49,20 48,67 54,30 54,86 57,58 57,80 66,54

Leste 41,28 40,91 42,57 44,63 47,42 45,60 46,21 47,37 51,10 53,68 55,76 58,79 42,43

Nordeste 29,65 26,92 31,69 34,86 37,47 40,02 46,06 46,98 51,93 55,29 57,79 59,74 101,46

Norte 27,39 29,90 35,10 36,22 39,94 42,56 45,96 46,92 51,72 51,95 55,34 59,10 115,77

Oeste 27,85 32,11 36,90 39,11 44,56 50,99 55,32 56,48 63,24 65,66 69,54 68,06 144,40

Sudoeste 40,73 43,04 44,83 44,45 46,41 52,61 56,10 56,49 60,52 61,60 60,83 59,85 46,94

Sul 30,43 25,68 25,57 26,19 27,22 36,13 38,17 38,72 41,53 47,44 47,54 50,40 65,64

Fonte: Sesab/Suvisa/Divep/COASS - Sinasc

* Dados preliminares, informações de Nascidos Vivos (na rede)

até 27/02/2018, acessados dia 09/03/2018.

Em todo período analisado, a Bahia e as suas macrorregiões, apresentaram comportamento de crescimento na proporção de nascidos vivos de mães com

07 ou mais consultas de pré-natal. As macrorregiões que obtiveram os maiores incrementos no período de 2006 a 2017 foram a Centro-Norte (171,34%) e

a Oeste (144,40%). A macrorregião Leste foi a que apresentou a menor variação neste período (42,43%), seguida da Região Sudoeste(46,94%). A

análise do ano de 2017 evidencia que a maioria das macrorregiões apresentaram crescimento em relação ao ano de 2016, exceto as regiões oeste e

sudoeste. Ainda no ano de 2017, a macrorregião Centro-Leste apresentou a maior proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-

natal (68,99%), seguida pela macro Oeste com 68,06%.

Page 13: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Número de casos notificados de Sífilis em Gestante

Tabela 09 -Número de casos notificados de Sífilis em Gestante, por macrorregião de saúde.

Bahia. 2010-2017*.

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

Bahia 613 901 1064 1502 2086 2211 2766 2964

Centro-Leste 46 67 59 131 157 240 340 317

Centro-Norte 11 15 16 42 47 56 93 165

Extremo Sul 59 79 82 137 217 252 285 277

Leste 223 361 503 662 900 903 1245 1192

Nordeste 31 50 30 41 78 57 80 118

Norte 43 72 85 107 104 101 78 123

Oeste 20 46 50 52 81 86 82 139

Sudoeste 57 88 66 102 165 193 186 229

Sul 123 123 173 228 337 323 377 404

Fonte: SESAB/SUVISA/DIVEP/SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação

*Dados preliminares, processados até 15/05/2018, acessados em 17/05/2018

Page 14: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Número de casos novos de sífilis congênita (SC) em menores de 1

ano de idade

Tabela 10 - Número de casos novos de sífilis congênita (SC) em menores de 1 ano de idade, por macrorregião de

saúde. Bahia. 2010-2017*.

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*

Bahia 402 558 668 930 1176 1464 1800 1702

Centro-Leste 47 41 28 82 110 135 194 178

Centro-Norte 3 7 11 13 24 34 43 65

Extremo Sul 28 40 64 86 132 159 204 122

Leste 177 312 420 551 676 862 1050 957

Nordeste 19 28 16 25 32 38 43 63

Norte 29 29 36 50 45 74 65 67

Oeste 7 12 10 18 28 30 27 35

Sudoeste 30 35 36 42 39 49 71 85

Sul 62 54 47 63 90 83 103 130

*Dados preliminares, processados até 27/02/2018, acessados em 09/03/2018

FONTE:Sesab/Suvisa/Divep/Caest-Sinan

Page 15: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação

para crianças menores de dois anos de idade

Tabela 11- Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças

menores de dois anos de idade, por macrorregião de saúde. Bahia. 2012- 2017*

2012 2013 2014 2015 2016 2017Variação %

2012-2017*

Bahia 25,00 50,00 25,00 25,00 0,00 0,00 -100,00

Centro-Leste 35,76 46,88 60,07 56,25 28,47 23,96 -33,01

Centro-Norte 38,16 41,45 45,39 40,13 21,05 25,66 -32,76

Extremo Sul 39,29 67,86 53,57 52,38 1,07 17,86 -54,55

Leste 31,38 54,26 48,94 25,53 33,51 29,26 -6,78

Nordeste 28,79 44,70 43,94 54,55 21,97 15,91 -44,74

Norte 32,14 46,43 61,61 58,93 34,82 9,82 -69,44

Oeste 46,53 65,97 73,61 54,86 42,36 27,78 -40,30

Sudoeste 40,88 64,19 53,04 52,03 39,19 25,68 -37,19

Sul 22,79 41,54 43,75 31,62 19,12 15,07 -33,87

Fonte: DIVEP; Programa Nacional de Imunizações. Março 2018*

* Dados sujeito a alterações até31/04/2018

Page 16: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) investigados

Tabela 12 - Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) investigados, por

macrorregião de saúde. Bahia. 2012-2017*.

2012 2013 2014 2015 2016 2017*Variação%

2012-2017*

Bahia 64,75 68,79 70,03 66,71 69,48 51,52 -20,42

Centro-Leste 76,82 78,96 78,99 78,19 74,17 60,98 -20,63

Centro-Norte 69,26 74,47 75,00 73,39 82,11 82,87 19,64

Extremo Sul 88,18 89,31 89,77 84,38 67,83 64,36 -27,01

Leste 41,87 47,96 52,47 49,49 61,25 32,42 -22,58

Nordeste 85,34 92,31 82,64 76,10 72,18 62,76 -26,46

Norte 83,44 82,41 80,36 77,84 80,17 65,25 -21,79

Oeste 80,40 82,87 85,71 80,92 73,01 63,54 -20,97

Sudoeste 74,34 72,04 69,75 66,60 68,04 50,47 -32,11

Sul 71,24 74,26 77,94 72,15 75,33 57,81 -18,84

Fonte: SESAB/SUVISA/DIVEP/Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM

*Dados preliminares e processados em 27/02/2018

Page 17: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Proporção de óbitos maternos investigados

Tabela 13 - Proporção de óbitos maternos investigados, por macroregião de saúde. Bahia. 2012-

2017*

Estado/Macrorregião 2012 2013 2014 2015 2016 2017*Variação

2012-2017*

Bahia 87,50 90,00 88,67 83,69 75,00 48,31 -44,79

Centro-Leste 69,23 81,82 78,26 69,23 52,38 40,00 -42,22

Centro-Norte 66,67 76,47 66,67 66,67 85,71 66,67 0,00

Extremo Sul 66,67 100,00 100,00 81,82 33,33 44,44 -33,33

Leste 90,48 87,50 95,35 89,19 87,88 54,55 -39,71

Nordeste 88,89 100,00 77,78 88,89 90,00 100,00 12,50

Norte 100,00 84,62 92,31 85,71 81,82 26,67 -73,33

Oeste 100,00 83,33 83,33 88,89 50,00 62,50 -37,50

Sudoeste 94,44 100,00 100,00 81,82 83,33 30,77 -67,42

Sul 90,91 100,00 86,36 100,00 100,00 63,64 -30,00

Fonte: Sesab/Suvisa/DIS - SIM

*Dados preliminares, processados em 27/02/2018.

Page 18: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Proporção de óbitos infantis e fetais investigados

Tabela 14 - Proporção de óbitos infantis e fetais investigados por macrorregião de saúde. Bahia.

2012-2017*

Estado/Macrorregião 2012 2013 2014 2015 2016 2017Variação 2012-

2017

Bahia 56,20 58,01 56,30 58,07 49,47 38,64 -31,24

Centro-Leste 56,11 64,37 59,58 53,02 43,87 31,41 -44,01

Centro-Norte 39,94 50,48 39,27 77,78 71,47 71,72 79,55

Extremo Sul 84,04 77,02 84,38 79,63 62,87 48,99 -41,71

Leste 29,32 32,02 35,48 38,00 33,59 28,65 -2,26

Nordeste 74,73 82,93 67,72 66,67 62,64 41,81 -44,05

Norte 78,48 74,73 66,87 76,16 64,17 25,91 -66,98

Oeste 73,64 77,28 75,49 81,09 63,09 39,60 -46,23

Sudoeste 66,92 63,58 64,30 59,89 53,55 50,74 -24,18

Sul 67,91 70,36 66,50 64,14 50,96 46,87 -30,99

Fonte: SESAB/SUVISA/DIVEP/Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM

*Dados de dezembro de 2017, processado em 27/02/18

Page 19: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Número de casos novos de AIDS em menores de 5 anos

Tabela 15 - Número de casos novos de AIDS em menores de 5 anos, por macrorregião de saúde. Bahia.2013-2017*.

2013 2014 2015 2016 2017

Bahia 12 14 22 12 9

Centro-Leste 1 0 3 3 1Centro-Norte 0 0 0 0 0Extremo Sul 0 0 0 1 0Leste 8 13 14 6 6Nordeste 1 0 1 1 0Norte 0 0 0 0 0Oeste 0 0 0 0 0Sudoeste 2 1 1 0 0Sul 0 0 3 1 2

Fonte:

Sesab/Suvisa/Divep/Sinan/Coleta de Dados: março de 2018, referentes à dezembro de 2017.

Page 20: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Taxa de Internação Hospitalar por Acidente Vascular Cerebral de pessoas

de 30 a 59 anos

Tabela 16- Taxa de Internação Hospitalar por AVC de pessoas de 30 a 59 anos (por 10000 hab.), por

macrorregião de saúde, Bahia 2008- 2017*.

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*Variação%

2008-2017*

Bahia 5,74 6,46 6,67 7,46 7,28 6,53 6,67 6,56 6,70 6,63 15,53

Centro-Leste 5,45 5,75 5,35 6,11 6,29 6,10 6,34 5,98 5,61 5,78 6,12

Centro-Norte 7,80 10,12 10,43 7,95 8,43 7,94 7,73 7,99 6,74 9,01 15,41

Extremo Sul 10,67 11,99 8,77 9,96 9,12 7,72 8,20 6,14 6,03 6,32 -40,75

Leste 4,88 5,09 4,78 6,37 6,84 6,29 6,64 5,83 5,62 6,12 25,44

Nordeste 3,22 4,49 5,14 4,61 4,06 3,72 3,50 4,18 5,16 5,19 61,10

Norte 4,79 4,98 6,59 5,85 6,14 6,48 5,98 5,92 5,88 5,78 20,80

Oeste 4,32 5,39 7,37 7,51 6,76 4,85 5,96 6,93 6,60 6,71 55,27

Sudoeste 4,91 6,55 6,68 8,13 6,82 7,03 6,71 7,82 6,81 7,56 54,01

Sul 9,05 9,90 12,05 12,96 11,64 8,39 8,35 9,36 8,27 8,76 -3,20

Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-SIHSUS e IBGE-Sesab/Suvisa/Divep

*Dados preliminares de internação, processados em 07.06.2018

Page 21: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Taxa de Internações por Diabetes Melitus e suas complicações

(por 10.000 hab.)

Tabela 17- Taxa de Internação por diabetes mellitus e suas complicações (por 10.000 hab.), por macrorregião de saúde.Bahia

2008-2016*.

Macrorregiões 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016Variação %

2008-2016

Bahia 7,32 8,00 8,41 8,89 8,20 7,43 7,60 7,53 4,68 -36,0

Centro Leste 6,74 9,30 8,02 8,18 7,20 6,24 5,90 6,73 4,18 -38,0

Centro Norte 12,30 10,68 14,25 14,58 15,38 13,96 14,05 14,22 5,63 -54,2

Extremo Sul 6,94 8,48 8,54 11,77 10,65 10,13 9,45 8,99 5,62 -19,1

Leste 4,10 4,01 3,52 3,87 3,85 3,15 3,88 3,60 3,14 -23,4

Nordeste 7,54 8,13 10,58 9,23 6,35 4,97 6,22 5,58 3,57 -52,6

Norte 6,36 7,12 7,87 8,49 7,43 7,89 6,52 4,88 3,19 -49,8

Oeste 5,81 5,95 8,42 7,26 6,51 6,50 7,66 8,55 4,77 -17,9

Sudoeste 8,39 10,70 10,79 11,79 10,69 9,80 9,92 10,80 6,37 -24,1

Sul 16,11 16,28 18,11 19,34 18,38 17,32 16,82 16,24 9,11 -43,5

Fonte: Sesab/Suvisa/DIS - SIH/SUS

*Código SIH/SUS - 03.03.03.003-8

(1)Dados preliminres, processados em 06.03.17, referentes a dezembro de 2016

Page 22: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar com

confirmação laboratorial

Tabela 18 - Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar com confirmação laboratorial, por

macrorregião de saúde. Bahia. 2006-2016*.

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016*Variação %

2006-2015**

Bahia 77,15 75,80 75,60 72,84 70,40 72,87 67,81 71,31 70,40 67,88 54,99 -12,0

Centro-Leste 77,41 81,02 79,55 75,37 77,12 77,54 71,53 82,33 76,90 75,43 59,02 -2,6

Centro-Norte 77,44 78,43 77,14 79,73 75,81 79,67 76,67 77,89 75,00 74,16 57,95 -4,2

Extremo Sul 74,34 81,76 77,84 72,85 71,69 79,37 69,66 79,04 68,14 77,60 50,61 4,4

Leste 75,13 72,58 72,17 68,49 65,40 66,57 63,71 65,74 67,02 62,82 52,55 -16,4

Nordeste 81,44 77,40 80,29 79,33 74,80 83,33 69,79 63,25 61,96 58,57 46,46 -28,1

Norte 80,31 62,96 77,69 77,54 76,52 79,70 71,67 85,09 73,08 70,27 66,97 -12,5

Oeste 79,58 79,31 72,64 78,99 77,05 77,05 78,10 75,26 76,72 69,31 55,88 -12,9

Sudoeste 80,45 84,15 77,48 79,43 82,32 83,56 76,38 80,30 82,40 70,77 59,29 -12,0

Sul 81,58 82,04 84,29 78,23 75,45 80,21 71,43 74,87 74,92 77,31 60,16 -5,2

Fonte: SINAN/DIVEP/SESAB

*Dados preliminares, processados em 12/09/2017

Page 23: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

“Anoçãode TERRITÓRIOsetornou um princípio organizador dos processosdetrabalhonas atuais políticas de saúde. No contexto de consolidação do Sistema único deSaúde, traz-se o desafio de construir práticas de cuidado pautadas por uma lógicaterritorial e, desta forma, transpor as ações de saúde para mais perto do “mundodousuário” ede seusmodos devida” (LemckeeSilva,2010).

A NOÇÃO DE TERRITÓRIO...

Page 24: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

A NOÇÃO DE TERRITÓRIO...

Para Haesbaert (2004), a territorialidade é uma dimensãoconstitutiva da condição humana e o próprio conceito de sociedadeimplica na sua espacialização, sua territorizalização, pois não hácomo definir indivíduo, comunidade ou sociedade sem inserí-los emdeterminado contexto geográfico. (In:LemckeeSilva,2010).

Page 25: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

A NOÇÃO DE TERRITÓRIO...

Em Santos (2003), ainda sobre território, ele traz sobre o território usado: “umtodo complexo onde se tece uma trama de relações complemenatares econflitantes [...] convidando a pensar processualmente as relaçõesestabelecidas entre o lugar, a formação socioespacial e o mundo.” “ É o fato e osentimento de pertencer àquilo que nos pertence (SANTOS,2003). Pois oterritório é o espaço habitado, percorrido e

Humanizado, (LemckeeSilva, 2010).

Page 26: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

A BUSCA ATIVA E AS PRÁTICAS DECUIDADO

Uma importante postura da Saúde Coletiva é considerar aspráticas de saúde não como práticas médicas (...) mas comopráticas sociais (MATTOS, 2001) e portanto políticas. In: LemckeeSilva,2010.

Para Rotelli (1992), a desinstitucionalização REQUER A RELAÇÃOCOM UM TERRITÓRIO e o deslocamento da intervenção terapêuticapara o contexto social das pessoas

Page 27: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Uma prática de cuidado só pode ser consequente se for relativaao sujeito em seu contexto existencial, (LemckeeSilva,2010).

A BUSCA ATIVA E AS PRÁTICAS DECUIDADO

Page 28: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

“As intervenções não devem se restringir ao indivíduo e seus sistemasbiológicos, mas se direcionam a um sujeito em relação no seu contexto deexistência. Uma prática integral também significa a construção de campos demediação para a leitura das reais necessidades de saúde no TERRITÓRIO,para além da demanda espontânea, que é construída historicamente.

(MATOS, 2001; MERHY, 2005; PINEHIRO, GUIZARDO, MACHADO, GOMES, 2005; SILVA, STILETI,

PINHEIRO,GUIZARDI, 2005) in (Lemcke e Silva,2010).

A BUSCA ATIVA E AS PRÁTICAS DECUIDADO

Page 29: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

A BUSCA ATIVA...

A busca ativa é um procedimento de suma importância no conjuntodas ações em vigilância epidemiológica de investigação de campo etem como objetivo a identificação precoce de casos suspeitos euma rápida confirmação para orientar a aplicação de medidas decontrole, (BRASIL, 2005b).

Page 30: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

A BUSCA ATIVA...

O sentido mais comum atribuído à BUSCA ATIVA, muito usadonas ações de Vigilância em Saúde, é ir à procura de indivíduoscom o fim de uma “ identificação sintomática”, principalmentedas doenças e agravos de notificação compulsória, (BRASIL,2001).

Page 31: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

A BUSCA ATIVA...

Práticas produzidas por estes trabalhadores sob a consigna daDESINTITUCIONALIZAÇÃO e da INTEGRALIDADE, transformam osentido atribuído ao termo busca ativa (LemckeeSilva,2010);

Originalmente um procedimento estritamente técnico de açãoem vigilância epidemiológica, o termo passou a denotar umapostura política de trabalho no território, (LemckeeSilva,2010).

Page 32: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

A BUSCAATIVA...

Trabalhar na lógica de busca ativa é uma das expectativas que setem sobre a prática dos trabalhadores no território, bastantemencionada nos textos técnicos de saúde, além de ser consideradauma atribuição de todos os profissionais da Estratégia Saúde daFamília.

Assim, as práticas desenvolvidas tem provocado o deslocamento de ummero identificar um quadro sintomático para o movimento de acessar oterritório do usuário estabelecer vínculo terapêutico e se integrar ao seumeio cultural, (Lemckee Silva, 2010).

Page 33: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

A BUSCAATIVA...

Trabalhar numa lógica de busca ativa dentro de um modeloestritamente sintomatológico pode converter as ações no territórioem pura estratégia de controle de populações vulneráveis.

Assim, o termo “busca ativa” passou a ser usado para denotar umapostura política de trabalho sob a bandeira da integralidade do cuidado,que pressupõe atender às necessidades de saúde para além dademanda espontânea (MATTOS, 2001) In: LemckeeSilva, 2010.

Page 34: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

A nova PNAB também traz pistas sobre as expectativas que as políticas públicas depositam nesses trabalhadores, no exercício de suas práticas:

4- ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DAATENÇÃO BÁSICA

XVI - Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória, bemcomo outras doenças, agravos, surtos, acidentes, violências, situações sanitárias eambientais de importância local, considerando essas ocorrências para o planejamento deações de prevenção, proteção e recuperação em saúde no território;

XVII.Realizar busca ativa de internações e atendimentos de urgência/emergência porcausas sensíveis à Atenção Básica, a fim de estabelecer estratégias que ampliem aresolutividade e a longitudinalidade pelas equipes que atuam na AB (BRASIL, 2017)

BUSCA ATIVA E A NOVA PNAB

Page 35: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

BUSCA ATIVA E A NOVA PNAB

5- DO PROCESSO DE TRABALHO NA ATENÇÃOBÁSICA

IX.- Realização de ações de atenção domiciliar destinada a usuários que possuamproblemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ouimpossibilidade física de locomoção até uma Unidade Básica de Saúde, quenecessitam de cuidados com menor frequência e menor necessidade de recursosde saúde, para famílias e/ou pessoas para busca ativa, ações de vigilância emsaúde e realizar o cuidado compartilhado com as equipes de atenção domiciliarnos casos de maior complexidade.(BRASIL, 2017).

Page 36: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

BUSCA ATIVA E INDICADORES DO PMAQ

▪ Razão de coleta de material citopatológico do colo do útero Conceituação

▪ Média de atendimento a recém-nascidos na primeira semana de vida

Conceituação

▪ Razão entre tratamentos concluídos e primeiras consultas odontológicas

programáticas Conceituação:

Page 37: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

BUSCA ATIVA - ALGUMAS POSSIBILIDADES

▪ Mapeamento de áreas descobertas;

▪ Internações por condições sensíveis à atenção básica(ICSAB);

▪ Nascidos vivos de mães de 10 a 14 anos;

▪ Mães que ainda não concluíram as 07 ou mais consultas pré – natal;

▪ Sífilis em gestantes;

▪ Sífilis congênita em menor de 1 ano;

▪ Vacina em dia.

Page 38: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

▪ Óbito em mulher em idade fértil;

▪ Óbito materno;

▪ Óbito infantil e fetal;

▪ AIDS;

▪ Hipertensão e Diabetes;

▪ Tuberculose e Hanseníase.

BUSCA ATIVA - ALGUMAS POSSIBILIDADES

Page 39: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

“A maior riqueza do homem

é a sua incompletude.

Nesse ponto sou abastado.

Palavras que me aceitam como sou - eu

não aceito.

Não agüento ser apenas um sujeito que

abre portas,

que puxa válvulas, que olha o relógio,

que compra pão às 6 horas da tarde,

que vai lá fora, que aponta lápis,

que vê a uva etc. etc.

Perdoai

Mas eu preciso ser Outros.

Eu penso renovar o homem usando

borboletas”

Manoel de Barros

Page 40: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBRASIL , Ministério da Saúde. Organização Panamericana da Saúde no Brasil. Doenças relacionadas ao trabalho: manual deprocedimentospara osserviçosde saúde. ( Org: DIAS,E.C.Colaborador: ALMEIDA,I.M.). Brasília: Ministério da Saúdedo Brasil,2011.

, Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epideiológica. 6. ed. Brasília,DF,2005b.

, Secretaria de AtençãoàSaúde. Departamento de AtençãoBásica. Política Nacional de Atenmção Básica. Brasília,DF,2017.LEMCKEe Silva, 2010. A busca ativa como princípio político das práticas de cuidado no território. Estudos e pesquisas em psicologia, UERJ, RJ,Ano 10, n. 1,P.281–295,1ºQuadrimestrede2010.http:www.revispsi.uerj.br/v10n1/artigos/pdf/v10n1a19.pdf

MATTOS,R.R.Os sentidos da integralidadena atençãoeno cuidadoà saúde.Rio de Janeiro: UERJ– IMS, ABRASCO,2001, p. 39 –63. In: LEMCKEe Silva, 2010.A busca ativa comoprincípiopolíticodas práticas de cuidadono território. Estudos e pesquisas em psicologia, UERJ,RJ, Ano 10, n.1,P.281–295,1ºQuadrimestrede2010.http:www.revispsi.uerj.br/v10n1/artigos/pdf/v10n1a19.pdf

ROTELLI,F.A institucionalização inventada. In:NICÁCIO,F.( Org.) Desinstitucionalização. SãoPaulo : Hucitec, 1992, p. 17 –59. In: LEMCKEe Silva,2010. A busca ativa como princípio político das práticas de cuidado no território. Estudos e pesquisas em psicologia, UERJ, RJ, Ano 10, n.1,P.281–295,1ºQuadrimestrede2010.http:www.revispsi.uerj.br/v10n1/artigos/pdf/v10n1a19.pdf

SANTOS, M. O papel ativo da geografia, ummanifesto. Território, ano V, n. 9, jul – dez, 2000. In: LEMCKE e Silva, 2010. A busca ativa comoprincípio político das práticas de cuidado no território. Estudos e pesquisas em psicologia, UERJ, RJ, Ano 10, n. 1,P.281–295,1ºQuadrimestrede2010.http:www.revispsi.uerj.br/v10n1/artigos/pdf/v10n1a19.pdf

Page 41: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12
Page 42: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12

Contatos:

Telefone: (71) 3115 – 4375/4198

[email protected]

[email protected]

http://www.saude.ba.gov.br/dab

http://geolivre.saude.ba.gov.br

https://www.facebook.com/dab.sesab

https://twiter.com/dab_sesab

Obrigada!

Page 43: Cenário Epidemiológico AIDS BAHIAtelessaude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/10/Webpalestra-18.09... · Alagoinhas Alagoinhas 46,88 41,95 35,20 52,57 34,03 55,54 60,12 60,12 60,12