Celestina Estrela

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1 I.M.M.A. Johrei Center do Sumbe Experiência de fé Chamo-me Celestina de Castro, resido no Município da Gabela e sou membro. Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angolano ano de 2006 por intermédio da senhora Alice Jorge, missionária. O motivo que me levou a conhecer a Igreja foi doença mental. Tudo começou por volta de 1982 quando decidi ir morar com o meu irmão na Província de Benguela, numa fase em que meu irmão vivia em conflito com a sua esposa. Ela por sua vez decidiu procurar um quimbanda no Dombe Grande com o objectivo de prender o meu irmão fazendo com que ele não mais se envolvesse com outras mulheres e trouxe consigo um pimento que ficou na geleira durante 8 dias, chamei o meu irmão e contei-lhe o que se estava a passar bem como o que a minha cunhada pretendia. Meu irmão simplesmente disse-me que estava tudo bem e saiu e para treinar. Quando regressou preparei-lhe uma refeição diferente da que a minha cunhada tinha preparado para ele, minha cunhada apercebendo-se que o meu irmão não estava a comer o que ela tinha preparado, saiu de casa muito chateada e foi contar as suas primas que eu tinha atrapalhado os planos dela.

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    I.M.M.A.

    Johrei Center do Sumbe

    Experincia de f

    Chamo-me Celestina de Castro,

    resido no Municpio da Gabela e sou membro.

    Conheci a Igreja Messinica Mundial de Angolano ano de 2006 por

    intermdio da senhora Alice Jorge, missionria.

    O motivo que me levou a conhecer a Igreja foi doena mental.

    Tudo comeou por volta de 1982 quando decidi ir morar com o meu

    irmo na Provncia de Benguela, numa fase em que meu irmo vivia

    em conflito com a sua esposa. Ela por sua vez decidiu procurar um

    quimbanda no Dombe Grande com o objectivo de prender o meu

    irmo fazendo com que ele no mais se envolvesse com outras

    mulheres e trouxe consigo um pimento que ficou na geleira durante

    8 dias, chamei o meu irmo e contei-lhe o que se estava a passar

    bem como o que a minha cunhada pretendia. Meu irmo

    simplesmente disse-me que estava tudo bem e saiu e para treinar.

    Quando regressou preparei-lhe uma refeio diferente da que a

    minha cunhada tinha preparado para ele, minha cunhada

    apercebendo-se que o meu irmo no estava a comer o que ela

    tinha preparado, saiu de casa muito chateada e foi contar as suas

    primas que eu tinha atrapalhado os planos dela.

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    8 Dias depois apareceu uma senhora para trabalhar como

    empregada em casa e certo dia ela pousou um copo em cima de

    um prato e este sem ningum tocar, partiu-se, assustada, a senhora

    foi ter comigo. Ao ouvi-la percebi logo que se tratava de um aviso e

    disse-lhe: Eu quem devia morrer, mas como Deus grande, nada

    disso aconteceu.

    No dia seguinte comecei a passar mal, sentia a boca seca e quando

    o meu irmo chegou disse-lhe que algum podia morrer e se ele

    estivesse em casa podia ser ele. Meu irmo tranquilizou-me

    dizendo que o que tinham preparado para ele no podia afectar-me.

    Mesmo assim cada dia que passasse a minha situao piorava,

    passei a ter problemas mentais levaram-me a Igreja em que

    frequentava, procuramos quimbandas, hospitais, mas no melhorei.

    Lembro-me que a minha cunhada lanou-me uma praga dizendo

    que como eu atrapalhei os planos dela, nunca teria marido e teria

    cada filho com o seu pai. Foi nesta altura que fiquei maluca.

    De realar que apesar disso havia momentos em que a doena

    desaparecia e ficava totalmente lcida do contrrio quando a

    doena se manifestasse chagava ao ponte de andar sem paradeiro,

    vestir roupas sujas, fazer confuso como na altura tinha dois bebs

    gmeos pequenos, colocava-os no saco, por sorte no acontecia

    nada com eles. Meus familiares amarravam-me em cordas temendo

    que eu magoasse algum ou fizesse outros estragos.

    Em 2006 em Luanda tive a permisso de ter o primeiro contacto

    com a Igreja, mas por pouco tempo. Depois fui ao Sumbe e tive a

    permisso de ser encaminhada novamente a Igreja pela Irm Alice,

    num dia em que tive uma das minhas crises, estava sem roupa e

    sem perceber que tinha posto lixo no carro dela chamei-a e mostrei-

    lhe o lixo dizendo que haviam colocado l, ela por sua vez disse-me

    que quem tinha colocado o lixo no carro era eu.

    Sem mais delongas ela arranjou-me roupa para vestir e juntamente

    com a sua famlia ministraram-me Johrei; depois disso fui para casa

    e no dia seguinte retornei a casa dela e disse-lhe que o Johrei que

    me tinham ministrado fez-me bem, dormi toda a noite. Ela

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    agradeceu e deu-me o endereo da Igreja, onde fui recebida pela

    responsvel que ouviu atentamente e orientou-me o seguinte:

    Receber 10 Johrei por dia;

    Dedicar no banheiro;

    Distribuir flores;

    Encaminhar pessoas a Igreja e fazer a horta caseira.

    Cumpri as orientaes sem dificuldades. Apesar do meu estado e

    de ter feito confuso l, no desisti. Com o cumprimento destas

    orientaes o meu estado clnico melhorou bastante admirando at

    os meus familiares. Com isso tive a permisso de me deslocar a

    Provncia de Benguela. Como no despedi ningum, a irm Alice e

    outros irmos pensaram que eu tivera tido mais uma das minhas

    crises e que os meus familiares tinham me acorrentado, desapareci

    por um bom tempo. Em Benguela como no conhecia a Igreja, fui

    pedindo informao as pessoas at que consegui encontrar a

    Igreja, dando sequncia as minhas dedicaes.

    Com isto, no s melhorei bastante como tive a permisso de me

    tornar membro, encaminhar algumas pessoas incluindo familiares e

    participar das actividades da Igreja em particular das campanhas de

    distribuio de flores.

    De realar que para conseguir o donativo para a minha outorga, sai

    a rua pedindo dinheiro as pessoas dizendo que eu sou da Igreja

    preciso ser outorgada, com isto fui recebendo muitos apoios de

    pessoas desconhecidas e familiares, que vendo a minha

    recuperao no hesitaram em ajudar-me.

    Minha irm que vivia srios conflitos no lar, falei-lhe da Igreja e

    pedi-lhe que experimentasse frequentar que se no gostasse

    poderia abandona-la. Dada a minha insistncia minha irm aceitou

    frequentara a Igreja, pouco tempo depois sa de l, deixando ela e a

    famlia a frequentarem.

    De regresso a Gabela, para a surpresa de todos, que achavam que

    eu tinha sido amarrada pelos meus familiares, j tinha sido

    outorgada e estava com outro aspecto. Quando uma das minhas

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    filhas passou para o mundo espiritual h poucos meses, notei que

    minha irm j membro , ao questiona-la sobre o ohikari disse-me

    que aps a minha sada de Benguela, uma semana depois de

    frequentar a Igreja, os conflitos passaram e ela tomou a deciso se

    tornar membro; contou-me ainda que a sua filha j sabia fazer

    orao, que tem ultrapassado as purificaes s com o Johrei e que

    seria outorgada no ms seguinte.

    Fiquei muito feliz ao saber disso e tomei a deciso de continuar a

    me empenhar e quando possvel dar sequncia ao trabalho que fiz

    em Benguela, encaminhar mais familiares e no s, e aprofundar na

    minha misso.

    Aprendi que Meishu-Sama o Messias esperado pela humanidade

    com o poder de perdoar, purificar, salvar e ressuscitar.

    Comprometo-me em cumprir com as orientaes superiores e

    participar da construo da segunda etapa da Escola Agrcola.

    Por permisso do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama,

    encaminhei 11 pessoas, das quais 2 so membros, peregrino aos

    locais de maior luz e participo das campanhas de distribuio de

    flores .

    Agradeo ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus

    Antepassados pela permisso de conhecer o maravilhoso caminho

    da salvao!

    Aos ministros, responsveis, membros e frequentadores que

    atentamente me escutaram, os meus sinceros agradecimentos!

    Muito obrigado!

    Luanda, 13 de Maro de 2013

    Celestina de Castro

    929304630

    930485648 resp. Laurinda csar