CCE TAVEIRO MAIS MOBILIDADE MAIS CASTANHEIRA DE … · Assim, ele teve de seguir para Moçambique...

20
0,60 Euros (IVA INCLUIDO) " a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" Nº. 326 30 DE SETEMBRO 2008 Ano XXXI 2ª. SÉRIE Bimensal PORTE PAGO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS TAXAPAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO DE00552006MPC AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Fundador: Marçal Pires-Teixeira * Director: Henrique Pires-Teixeira * Director-Adjunto: Valdemar Alves SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos Telef.: 236 553 669 Fax : 236 553 692 E-MAIL: [email protected] CASTANHEIRA DE PERA * FIGUEIRÓ DOS VINHOS * PEDRÓGÃO GRANDE MAIS MOBILIDADE... MAIS QUALIDADE DE VIDA! AUTARQUIAS ATENTAS! PREZADO ASSINANTE, NÃO ESQUEÇA DE REGULARIZAR A SUA ASSINATURA CASTANHEIRA DE PERA - 1º Festival do Concelho em Lisboa, dia 25 de Outubro Pág. 5 FIGUEIRÓ DOS VINHOS - Feira de Doçaria Conventual já tem programa Pág. 3 PEDRÓGÃO GRANDE - Autarquia aderiu ao Programa “Território Artes 2008” Pág. 9 PAMPILHOSA DA SERRA - População caminha pelo coração POLÉMICA LAPSO? Kalidás Barreto indignado com citação que lhe é atribuída na Monografia de Figueiró dos Vinhos ANÁLISES CLÍNICAS, das 07H30 às 11H, incluindo Sábados” (Acordo com todos os sistemas de saúde incluindo Seg. Social- Caixa) CENTRO CLÍNICO em frente ao Centro de Saúde Fig. Vinhos ELECTRO-CARDIOGRAMAS c/ Relatório de Cardiologista. (Diariamente) FISIOTERAPIA e ENFERMAGEM, Diariamente na clínica e ao domicilio GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA c/ ou s/ ecografia e Pediatria à Sexta e Sábado. CONSULTAS - TERAPIA DA FALA - ECOGRAFIAS c/ DOPPLER , Etc. VENDA NO LOCAL: Camas Hospitalares, Colchões anti-escara, Cadeiras de Rodas, andarilhos etc. Marcações através dos telef. 236 550080 e/ou 913045606 ou no local. em Figueiró dos Vinhos... Pág s . 3, 4 e 9 Pág. 4 Pág. 5 ... em Pedrógão Grande!

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2008.09.30

0,60 Euros(IVA INCLUIDO)

"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"

Nº. 32630 DE SETEMBRO2008Ano XXXI2ª. SÉRIEBimensal

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PAMPILHOSA DA SERRA- População caminha pelo coração

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2008.09.302 PÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOIS

R ÍZESMARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

COMPOSIÇÕESE ABSTRACÇÕES

Um amor em três dimensõesceu outra alegria - fundou o seu jornalna sua terra! Agora tínhamos os filhosa darem-nos alento e a incentivarem-nos... O pai era o orgulho deles e elessabiam que nós íamos vencer. Semprejuntos, unidos numa só “concha”.

A “concha” – essa era a sua (nossa)verdadeira vitória sobre a vida. Veio adoença e a necessidade de deixar Fi-gueiró. Mesmo sofrendo, no hospital,com um dos seus maiores dons muti-lados - a sua voz e o seu dom da pala-vra - nunca deixou de escrever. E osseus olhos, sempre tão espectacular-mente expressivos.

Como admirava a sua tão grandeforça de vontade! Sofreu muito, muito,mas nunca perdeu a dignidade. É re-cordado com saudade c admiração poraqueles que dele cuidaram. Em mimficou aquele aperto. Indescritível.

O sonho acabou numa noite de Se-tembro. Já não havia lágrimas para dei-tar nessa noite. Elas estavam espal-hadas pelos recantos do hospital.

Marçal menino, Marçal rapaz, Mar-çal homem grande, mesmo quandocurvado pelo peso das dores eemagrecido. Três épocas, três pes-soas e afinal, uma só. Que tanto amei.E amo.

da novos. Assim, ele teve de seguirpara Moçambique para assegurar onosso lar. Passados quatro anos fuiter com ele. Encontrei um homem comuma “alma” ainda mais enriquecida.Ciente do seu papel de marido e de-pois, pai amantíssimo. Realizou-se co-mo homem - tinha uma família de quese orgulhava e fazia aquilo que real-mente gostava: comunicar!

Lutava contra as injustiças, denun-ciando!

Vangloriava as benfeitorias, apon-tando!

Expressava-se, escrevendo!Completava-se, falando!Era redactor de jornais e revistas.

Difundia a sua voz na rádio. Abraçou asua profissão de jornalista como umafilosofia de vida, espalhando assimos seus ideais humanos. Profissãoingrata, essa. Contudo, acabou por irvencendo muitas injustiças e ganhan-do o respeito do povo que ele defen-deu. Chegou o momento do regresso ànossa terra, despojados de tudo quan-to tínhamos construído com uma vida detrabalho mas, o mais importante, eraque estávamos juntos e com saúde.

Recomeçámos uma vida nova, commuito sacrifício e muita força. Conhe-

A vida, tal como se nos apresenta, émalhada por um sortido de episódios,alguns marcantes, outros banais, emuitos, inexplicáveis, fugindo porcompleto ao alcance da nossa com-preensão. Não sei se a vida nos é pre-destinada ou se nós é que a controla-mos passo a passo. O que sei é queexistem situações verdadeiramenteestranhas. Vejam o que aconteceu co-migo, connosco. Comecei a gostar domeu marido quando ainda éramosmiúdos. Adorei aquele menino decalção e boina na cabeça empurrandodivertido o seu arquito de ferro.

O menino fez-se rapaz - dinâmico esempre prestável à sua família e ami-gos. O pai, vitima de um acidente, ficoupor muito tempo ausente, num hospi-tal de Lisboa. Ficou ele o responsávelpela mãe, irmãs e casa. Começou a es-crever e a publicar os seus escritos.Admirava aquele rapaz pela sua no-breza de sentimentos, pela maneirafranca de lidar com o próximo, respei-tando-o, por vezes sofrendo por isso,muito humano, muito verdadeiro,sempre integro.

Fez-se homem e juntos sonhámosconstruir família. Não pudemos contarcom o apoio da família por sermos ain-

ERVA SALTITONADei-me por vencido com aquela erva. Como não a consigo eliminar,

aceito resignado o seu convívio. E aprender a viver com ela.Sempre resisti dois anos, numa luta esforçada para ver se me via livre

dela; mas com as suas sementes saltitonas a “dispararem” a partir deumas vagens “explosivas” que se criam num ápice – mais ou menos,“enquanto o diabo esfrega um olho” – é quase impossível a suaerradicação.

Assim, com a falta de tempo por um lado e de mais dedicação e cui-dados atempados por outro, a referida erva saltitona não me dá tréguas.Depois e também, elas aparecem por todo o lado, mesmo onde não ashavia anteriormente, assim sendo... encolho os ombros e vou dedicar-me mais a outras causas que o quintal me solicita.

Agora, resta-me perceber melhor a sua biologia e tentar descobrir-lhe algum ponto fraco; ou então, aproveitar algumas das suaspossíveis valias e melhores particularidades.

E aprender a ver nela, a sua beleza interactiva, mesmo que explosivae outras possíveis maravilhas da criação. E quem sabe... passar agostar mesmo dela.

Para já, dei-me por vencido, embora não suficientemente convencido.

DAMOS CABO DE TUDO!Se não nos pusermos a pau, ao virar da esquina dão-nos cabo de

tudo!Vem isto a propósito de alguém querer cortar um grande azevinho

público. - Então mas porquê? Porque está grande demais e dá muita

sombra. - Então, mas qual é o problema? Perguntei e a resposta deixou-

me simplesmente sem reacção:- Corta-se esta e planta-se uma pequena.Pois é amigos, se não nos pusermos de atalaia, à menor distracção

viram de avesso o que ainda está direito!Sem sentido aparente a abonar-lhes a possível razão, não desistem

contudo dos seus intentos e exigem mesmo, que se abata tão invulgare majestosa árvore, junto de quem manda e possa mais.

- Não se pode. É proibido. E até é património público – respondem-lhes.

- Havia de ser minha e logo viam como é que era - ameaçou com omaior descaramento e superioridade.

Se não nos pusermos finos, à mínima dão cabo do resto. E depoisnão sobra nada!

Quantos exemplares como aquele monumental azevinho, já foram àvida, por muito menos?

Quantos exemplos como este ainda proliferam?Que desconhecimento, que insensibilidade e que desgosto!De facto, tanta falta de cidadania, de cultura, de educação, de

respeito... ainda proliferam pelo nosso país e em tantas áreas... e pior,tantas vezes e de quem menos se espera.

E depois, quando já não tivermos mais nada para dar cabo, havemosde pedir emprestado, para quando devolvermos, se o chegarmos afazer, a coisa também já ir meia escavacada ou totalmente de pantanas.

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(a propósito do próximo dia 2 de Outubro, aniversário do jornal)

Reviver o PARAPATO na Praia de MiraÉ JÁ NOS PRÓXIMOS DIAS 18 E 19

Realiza-se já nos próximos dias 18 e 19 de Outubro,na “Quinta da Lagoa”, em Mira (o local do costume),mais um encontro dos ex-habitantes de Angoche (ex-António Enes) e amigos.

Cumpre-se este ano a 30ª Reunião das Gentes doParapato.

O programa contempla logo no primeiro dia um almoçode sardinha, seguindo-se as habituais e divertidasiniciativas como são a prova de Pedi-Paper para adultoscom bons prémios e um concurso de pintura para miúdose miúdas. Ainda há a missa “… que por norma é ummomento alto do convívio e que conta com o PadreManuel Vilas Boas a celebrá-la e a dar-lhe o seu carizespecial”.

À noite… quem já foi, sabe como é. Quem não foi,está a tempo de saber!

Os Parapatenses não podem faltar a este divertido e sa-

COLHEITA DE SANGUE EMPEDRÓGÃO GRANDE

No próximo dia 25 de Outubro, Sábado, o Centro Regional de Sangue de Coimbra, realiza uma Colheitade Sangue nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, das 9 horas às 13.00 horas.

lutar encontro. É uma determinação afectuosa do incansável ProfessorRaúl Ferrão, o grande impulsionador e a alma destes encontros.

O “velho”CRAE à

noite!

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2008.09.30 3REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Figueiró comemorou Dia Mundial do CoraçãoDA PREVENÇÃO AO EXERCÍCIO...

No passado dia 28 deSetembro, a população deFigueiró dos Vinhoscomemorou com grandeentusiasmo o Dia Mundial doCoração.Nesta iniciativa, organizadapelo Município de Figueiródos Vinhos colaboraram oCentro de Saúde e a Santa daCasa da Misericórdia deFigueiró dos Vinhos –através do Grupo de JovensVoluntários “Gotas de Luz”e do projecto Progride, tendosido apoiada pela FundaçãoPortuguesa de Cardiologia epelo Instituto do Desporto dePortugal.

O objectivo principal foichamar à atenção para a ne-cessidade de adoptar estilosde vida saudáveis, promo-vendo a prática desportiva e aadopção de comportamentosmais adequados à eliminaçãode factores de risco para o sur-gimento de doenças do cora-ção.

A data foi assinalada com di-versas actividades realizadasna Praça do Município e noEstádio Municipal Afonso La-cerda, nomeadamente umaaula de aeróbica (segunda fotoa contar de cima), uma caminh-ada e um jogo de futebol dasEscolinhas, finalizando com aformação do Coração Humanoe o lançamento de balões queanimaram o céu azul num diaque se revelou muito solaren-go (terceira foto a contar decima).

Simultaneamente realizou-se no Jardim Municipal um ras-treio das doenças do coraçãopelos técnicos do Centro deSaúde que foram esclarecendoe alertando os participantespara a importância da adopçãode boas práticas a favor docoração (primeira foto a contarde cima).

Integrada ainda nesta inici-ativa, no passado dia 26 de Se-tembro os alunos do 1.º Ciclodo Agrupamento de Escolasde Figueiró dos Vinhos tiveramoportunidade de assistir a umapeça de Teatro pelo GrupoGotas de Luz intitulada “Cora-ções Rebeldes”, no Clube Fi-gueiroense (foto do fundo).

Nesta festa do coração par-ticiparam cerca de três cente-nas de pessoas desde os avósaos netos, motivados para aparticipação de mais inicia-tivas do género, ficando maisconscientes da necessidadeda prática desportiva por um

coração mais saudável. Nestesentido, o município tem jáprogramada a iniciativa “Do-mingo Activo”, proporcio-

nando a toda a população aoportunidade de praticar acti-vidades físicas e desportivasdurante todo o ano.

DIA 1 E 2 DE NOVEMBRO

DOÇARIA CONVENTUALMOSTRA-SE NO CONVENTO

DO CARMO

Dia 1 e 2 de Novembro, doces de receitas mais ou menossecretas e fórmulas guardadas a sete chaves deixam-se “des-cobrir” durante aqueles dois dias, nos claustros do Conventodo Carmo, em Figueiró dos Vinhos, com a realização da 3ª feirade Doçaria Conventual.

Castanhas de ovos, pão-de-ló, toucinhos-do-céu, barrigasde freira, ovos-moles, pão de rala, papos de anjo. Estes sãoalguns doces conventuais que durante aqueles dois dias farãodo Convento do Carmo, o mais apetecível dos cenários para ocometimento de tão inconfessáveis, quanto deliciosos pecadil-hos gastronómicos.

Apostada na preservação e divulgação do riquíssimo pa-trimónio cultural que é a doçaria baseada na tradição gastro-nómica e em dar vida ao Convento do Carmo, a Câmara Muni-cipal de Figueiró dos Vinhos organiza a “III Feira de DoçariaConventual”.

A Feira de Doçaria Conventual é uma iniciativa da Autarquiafigueiroense, liderada pelo Engº. Rui Silva que terá comoprincipal objectivo reeditar o grande êxito que constituiu aprimeira edição. Primeira prioridade é, desde já, o aumento deexpositores, estando a sua organização nisso empenhada, daíainda não haver uma relação final das participações.

Para além da fruição gastronómica haverá também momentosculturais e de animação, estando já confirmada a actuação doOrfeão Académico de Coimbra e uma “surpresa caseira” quepassará pela apresentação do reportório profano do GrupoCoral de Figueiró dos Vinhos.

Ainda relativamente ao Orfeão Académico de Coimbra, diga-se que se trata do mais antigo grupo coral português e um dosmais antigos da Europa, conta já com diversas condecoraçõesa nível nacional e internacional. É, por exemplo, Sócio de Honrada Academia Mondiale Degli Artisti e Professionisti de Roma,Comendador da Ordem Militar de Santiago de Espada, Medalhade Ouro da Cidade de Coimbra e Sócio Honorário do Orfeãodo Rio de Janeiro e do Orfeão de Portugal no Rio de Janeiro.

A actuação deste magnífico orfeão será, certamente, um dosmomentos altos da 3ª feira de Doçaria Conventual de Figueiródos Vinhos.

Orfeão Académico de Coimbra

As comemorações do 75ºAniversário da morte deMestre Malhoa, em Figueiródos Vinhos vão-se revestirde “grande dignidade” e comum programa que prevê a“presença em Figueiró dosVinhos de quatro das perso-nalidades portuguesas quemais sabem sobre a vida eobra de Mestre Malhôa” -segundo nos adiantou o Dr.Álvaro Gonçalves, Vice-Pre-sidente da Autarquia Figuei-roense e Vereador da Cultura.

Ainda segundo Álvaro Gon-çalves, a Autarquia - que cha-mou a si a organização destascomemorações - pretende en-volver, igualmente, as escolasdo concelho e os artistas lo-cais. Os primeiros, ainda es-tão a preparar a sua colabo-ração, não estando ainda de-terminado o local onde estaserá exposta; já os artistaslocais serão os protagonis-tas de uma Exposição Colec-tiva que será inaugurada natarde de Sábado, dia 25 deOutubro, e que terá lugar noCasulo de Malhôa logo apóso colóquio em que participa-rão os quatro referidos espe-cialistas em Malhôa (Dr. Nu-no Saldanha, Dra. Sandra Le-ão, Dr. José António Falcãoe Dr. José António Proença)e da inauguração de uma ou-tra Exposição com alguns dosmelhores quadros de Malhôae que estará patente na SalaPimenta Nunes, na Casa da Cul-tura de Figueiró dos Vinhos,durante cerca de um mês.

Domingo, dia 26 e o dia emque se completam - de facto– os 75 anos da morte deMestre Malhôa, será celebra-da uma Missa em sua memó-ria e depositada uma coroade flores no seu busto, juntoao Casulo.

Comemorações do75º Aniversário damorte de Mestre

Malhoa

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2008.09.304 REGIÂO - PREGIÂO - PREGIÂO - PREGIÂO - PREGIÂO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

II SEMANA DO CORAÇÃO E DA SAÚDE“700 OLHARES POR 10 FREGUESIAS”

População Pampilhosense caminhapelo coração!

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Marco Reis e MouraSolicitador

Autarquia de Pampilhosa daSerra promoveu a II edição daSemana do Coração e da Saúdede 20 a 28 de Setembro.

A iniciativa e organização foida autarquia contando com aestreita colaboração das enti-dades locais, representadas noConselho Local de Acção So-cial - Rede Social.

Foi uma semana de intensa ac-tividade que envolveu a com-ponente da saúde, desportivae sócio-cultural patente nas di-versas actividades realizadasdiariamente e cuja programa-ção foi pensada a partir do sim-bolismo que representam ascores do arco íris.

Assim, no Sábado dia 20 deSetembro, o dia do Amareloque simboliza a alegria e a viva-cidade teve lugar uma peça deTeatro intitulada “O doenteimaginário de Moliére”, apre-sentada pelo Grupo de TeatroS. Frutuoso.

No dia do convívio e fraterni-dade (dia 22 de Setembro) tevelugar a inauguração da exposi-ção sobre jornais locais e esco-lares bem como uma caminhadanocturna.

Terça-feira, o dia foi dedica-do ao verde, cor da esperançae dasaúde com a realização desessões de podologia.

Dia 24, a cor de eleição foi olaranja simbolizando a agilida-de física e mental contandocom uma programação dedi-cada ao exercício físico.

Quinta-feira, realizou-se aExpo Saúde sendo o dia dedica-do ao rosa, cor da energia posi-tiva. O programa para este diafoi intenso e transversal a to-das as faixas etárias. A aberturada Expo foi às 10h00 e contoucom a dinamização de stand’sde divulgação/rastreios (audi-ção, visão, recolha de sangue,massagens, entro outros) estand’s de Divulgação/Anima-ção com a dinamização do can-tinho dos chás, das sopas edos cocktails sem álcool.

A tarde foi dedicada à ter-ceira idade contando com ani-mação popular que passoi pelaactuação de um grupo de con-certistas e de jogos tradicio-

nais. À noite, realizou-se ainiciativa “Dançar faz bem aocoração!” com a actuação dogrupo musical RITMOFONIA.

Sexta-feira, o dia foi dedica-do à alquimia e à magia (roxo)com a dinamização do habitualCicle Mise en Scène.

O encerramento da semanateve lugar no dia 28 de Setem-bro, o dia dedicado ao coração,

ao vermelho da paixão, à forçada vontade e do encontrotendo este Município asso-ciando-se às comemoraçõesnacionais do Dia Mundial doCoração promovidas pelaFundação Portuguesa deCardiologia com a realização deuma caminhada pelo coração,que contou com a distribuiçãode t-shirt’s a todos os parti-

cipantes bem como oferta deáguas e frutas numa lógica debrindar a população com exem-plos de hábitos de vida saudá-veis.

Esta foi mais uma das iniciati-vas que o Município de Pampil-hosa da Serra oferece no âmbitono programa de comemoraçõesdos 700 anos da Vila de Pam-pilhosa da Serra.

Integrada na II Semanado Coração e da Saúde,que decorreu de 20 a 28 deSetembro decorreu ontemuma caminhada pelo cora-ção no seguimento da ade-são do Município de Pam-pilhosa da Serra à iniciati-va promovida pela Funda-ção Portuguesa de Cardio-logia no âmbito das come-morações nacionais doDia Mundial do Coração.

Equipados a rigor comas t-shirt’s alusivas ao dia(uma oferta da Fundação),os participantes muniram-se de águas e maçãs (umfruto com grandes benefí-cios para a saúde!), e ini-ciaram a caminhada queenvolveu diversas faixasetárias sendo o participan-te mais jovem uma criançade 9 anos de idade.

Durante uma hora emeia, foi privilegiado oconvívio onde, entre aspassadas, se multiplica-ram as conversas, os risose as manifestações desurpresa e agrado perantea beleza da paisagem dopercurso.

No final todos se mos-traram bastante satisfeitoscom o passeio desejandoque iniciativas do génerose repitam e envolvammais pampilhosenses.

Foi a pensar no futuro dos mais pequenos deste Concelho,que o Executivo Camarário desenvolveu mais uma acção inéditano que se refere à educação.

No passado dia 12, em articulação com o Agrupamento VerticalEscalada de Pampilhosa da Serra, realizou uma visita a todas asescolas do Concelho entregando mochilas e estojos a todos osalunos do concelho (cerca de 380) e também livros escolaresaos 112 alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Todos os elementosque constituem o Executivo Camarário foram a todas as salasdo 1.º Ciclo da escola sede, seguindo para a EB1 Amoreira. Daparte da tarde foram contempladas a EB1 Unhais-o-Velho e aEB1 Dornelas do Zêzere.

Nesta Escola, o Presidente da Câmara anunciou e apresentoua todos os alunos, Pais e Encarregados de Educação presentesa maquete do novo Centro Educativo que irá ter o início da suaconstrução já em Outubro prevendo-se o seu funcionamentono ano lectivo de 2009/2010.

Trata-se de um esforço da Autarquia, uma vez que o financia-mento do Governo é apenas de 400.000 Euros num investimentototal de 1.300.000 Euros, sendo a diferença suportada pelo Mu-nicípio. O Presidente referiu ainda que este esforço financeirose justificava porque é através do progresso e desenvolvimentoque se prepara o futuro do Concelho, o futuro das crianças.

Município de Pampilhosa da Serraoferece livros aos alunos do 1º Cicloe kit a todos os alunos do concelho

INÍCIO DO ANO LECTIVO 2008/09

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2008.09.30 5REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Um amigo chamou a minha aten-ção para a página 117 da “Mono-grafia do Concelho de Figueiró dosVinhos”, editada em 2004 e cujosautores são: - Heitor Gomes -Mestre em Geografia Humana, éPlaneamento Regional pela Uni-versidade de Lisboa, é colaboradorpermanente do Centro de Estudose Desenvolvimentos Regional eUrbano, Lda.;

- Ana Cláudia Vicente - Pós gradu-ada em História Social Contemporâ-nea pelo Instituto Superior de Ciên-cias do Trabalho e da Empresa, éProfessora de História do 3º Ciclodo Ensino Básico e Secundário;

- Sónia Vieira - Licenciada emGeografia e Planeamento Regio-nal, variante de Geografia Huma-na, pela Universidade de Lisboa,é colaboradora permanente doCentro de Estudos e Desenvolvi-mento Regional e Urbano, Lda.;

- Jorge Gaspar - Doutorado emGeografia Humana, é ProfessorCatedrático da Universidade deLisboa, Fundador do Centro deEstudos e Desenvolvimento Regi-onal e Urbano, Lda e Doutor Ho-noris Causa pelas Universidadesde Genéve e de Léon, que orientoueste trabalho.

Sem outros comentários, trans-crevo o que está no capítulo 3.7“Democratização e Novos Desa-fios”:

«Na sequência dos movimentosmilitares e sociais do 25 de Abril,não encontrámos na bibliografia efontes dedicadas a Figueiró dosVinhos, descrições que ilustrassemuma das mais frequentes manifes-tações populares do período revo-lucionário, o ‘assalto’ ou ocupaçãodos edifícios municipais, comoocorrido no caso do vizinho con-celho de Castanheira de Pera, pro-tagonizado por membros do MDP/CDE, com o apoio do PCP e PS.Os meses seguintes, após ter for-mado o I Governo Provisório, a15 de Maio, foram de constituiçãode ‘comissão de trabalhadores’,que tomaram para si a tarefa deafastamento de funcionários emembros dos executivos mais co-notados com o anterior regime,ocorrendo reuniões plenárias paraa constituição de comissões admi-nistrativas. Até ao fim do ano, fo-ram exonerados todos os anterio-res presidentes das autarquias cor-porativas, completando-se o pro-cesso de ‘saneamento’ das mes-mas.»

- 25 de Abril Por Cá. Distritode Leiria. Imagens e Depoimentos,Leiria, Edição Magno I& I. Nestedocumento, Kalidás Barreto des-creve a ocorrência dessa tomadapopular de poder.

Procurei o livro referido “25 deAbril Por Cá”, sabendo de ante-mão que nunca poderia dizer tal

aleivosia.Antes queria referir que para

além do meu testemunho, são pu-blicados também os de CustódioMaldonado Freitas, Joaquim Ber-nardes, José Augsto Esteves, Ma-nuel Ferreira da Silva, ManuelJerónimo Pascoal, Sérgio Ribeiro,Tomás Oliveira Dias.

Transcreve o relatório confiden-cial “ Operação Fim - Regime”subscrito pelo capitão SalgueiroMaia e Major Rui Ferreira.

Mas vamos à transcrição doque escrevi na página 26:

«Kalidás Barreto - UMTESTEMUNHO - CASTAN-HEIRA DE PERA E ABRIL

Já parecem longínquos os tem-pos em que me deslocava, pelacalada da noite, de Castanheira atéLeiria onde, no escritório do dou-tor Vasco da Gama Fernandes,participava em mais uma reuniãoclandestina da Oposição Demo-crática ao regime de Salazar/Caetano.

Longe vão os tempos e para osjovens de hoje, nascidos após o25 de Abril, vivendo em democra-cia, usufruindo do direito naturalde liberdade de expressão e de reu-nião, é difícil de crer que aquelepequeno acto em que participavaantes de Abril de 1974 poderia cus-tar-nos a prisão pela políciapolítica.

Foi pois o quebrar das algemas,a sensação nova de soberania e deliberdade que provocou umaexplosão de alegria em todo opovo, quando as Forças Armadasderrubaram o regime caduco.

Como em todo o país, em todoo distrito de Leiria as movimenta-ções foram muitas. A agitação as-sustou alguns, sobretudo os quenão tinham a consciência tranquilae que hoje, vinte e dois anosdepois, pretendem falar grosso e

dar lições de democracia!Em Castanheira de Pera, o con-

celho de tradições operárias, o 25de Abril foi saudado com júbilomas, curiosamente, a despeito demovimentações e reivindicações,não houve saneamentos, nãohouve ocupações.

A Câmara foi substituída pacifi-camente num processo de diálogoque o respeito pelas pessoas me-recia e as populações organizaram-se em comissões de aldeia cujocontributo para a captação de água,e outros melhoramentos foiextraordinário.

O processo de transição foi fun-damentalmente orientado pelomovimento sindical local cujosdirigentes já militavam na opo-sição a Salazar.

A forma exemplar como oprocesso foi conduzido, modéstiaà parte por essa condução ter aju-dado a liderar, evitou confronta-ções desnecessárias e permitiu queCastanheira de Pera ainda hojetenha uma vida política e civica-mente equilibrada.»

Ora como verificarão isto é oque eu disse porque era verdade eporque com a História não se brin-ca; aliás os castanheirenses foramtestemunhas: nem violência, nemocupações, nem saneamentos. Éprecisamente o contrário do que édito na página 117 com o agrava-mento de darem o rótulo de“transcrição” indicando “fonte”.

Não quero acreditar, até expli-cação em contrário, em deturpaçãomaldosa ou desonestidade intelec-tual, mas lá que é um lapso gros-seiro, é.

Pelo respeito que me merecemas referências curriculares dosautores, aguardo a explicação aque tenho direito.

Kalidás Barreto*titulo da responsabilidade de “A Comarca”

KALIDÁS BARRETO INDIGNADO COM “CITAÇÃO SUA”NA MONOGRAFIA DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS*

LAPSO?

KalidásBarreto

MANUELA TOMÁS EXPÕECASA DO TEMPO - CAST. PERA

Dia após dia, a Casa do Tempotem tido a oportunidade de sedeparar com uma série de artistasque, com obras realizadas nas maisdistintas áreas e ostentando múlti-plos estilos, investem na procurade uma autenticidade que retenhao olhar do espectador. Assim sen-do, e a comprovar que a actividadeartística faz também parte do seuquotidiano, é chegada a vez deficarmos a conhecer o trabalho deManuela Tomás e de perceber omodo como esta castanheirenseproporciona ao público mais umencontro com o mundo das artes.

Dominando várias técnicas de con-cretização plástica, Manuela To-más surge na Casa do Tempo comuma exposição bastante diversi-ficada que, entre as cintilações pró-prias da pintura, da escultura ou dacerâmica, patenteia o talento deuma artista cujo sentido estético eespontaneidade criativa lhe permi-te chegar a composições impregna-das de movimento, cor e alegria. Asua arte é fruto de ensaios mais oumenos abstractos, de paisagens,de

objectos e corpos activamente pin-tados ou esculpidos. Os traços airo-sos e firmes aplicados na tela ou oscontornos arredondados trabalha-dos na chacota acrescem-se aindade campos de cores generosas quese vão ordenando e esboçando atéencarnar um singular equilíbrio.Cada obra encaixa em si um signi-ficado especial que transluz os sen-timentos e emoções de uma criadoramultifacetada que, com serenida-de, empenho e o seu quê de imagi-nação, nos agrada e surpreende.

Espelhando na pintura, na escul-tura e na cerâmica toda a energiaque com que se tem entregado ao exer-cício artístico, Manuela Tomás mar-ca instantaneamente a sua passa-gem pela Casa do Tempo com umaexposição fácil de entender e deapreciar, exposição esta que pelasua sinfonia de cores, formas e té-cnicas merece referência de 3 a 19de Outubro, nomeadamente deTerça a Sexta das 10h00 às 19h00ou, ainda, aos Fins-de-Semana eFeriados das 10h00 às 13h00 –14h00 às 18h00.

RANCHO FOLCLÓRICOAPRESENTOU NOVO CD

“NEVEIROS DO COENTRAL”

Cada vez mais a Cercicaper setem vindo a tornar uma referênciaimportante na assistência a pesso-as com deficiência.

Dispensa apresentações e elo-gios porque o trabalho que temvindo a fazer mostra bem a preo-cupação em dotar de melhorescondições e em apoiar aqueles quenecessitam de atenção especial.

Assim pelo segundo ano conse-

II ENCONTRO DE FOLCLOREPROMOVIDO PELA CERCI

cutivo, no próximo dia 3 de Ou-tubro vai realizar-se o II Encontrode Folclore que contará com apresença de vários grupos convi-dados. Para alem da dança haveráum desfile, quermesse e serviço debar.

Os fundos angariados desti-nam-se à construção de uma novaunidade residencial para defici-entes

O Rancho Folclórico Neveirosdo Coentral apresentou no dia 15de Agosto, na Sede do CIRUC, oseu DVD “Coentral… e os Ne-veiros: Encantos de uma terra…Cultura de um povo”, uma com-pilação de imagens da freguesia etambém do restante concelho deCastanheira de Pera, de activida-des rurais e pastorícias, recriandoo ambiente dos séculos anteriores,tendo como figurantes os elemen-tos do Rancho, sempre com o mú-sica da tocata dos Neveiros, ou apoesia de Herlander Machado,fundador do Rancho, em fundo.

A apresentação do filme foi pre-cedida pela actuação do “Grupode Cavaquinhos do Coentral”, uma

formação que vai dar que falar, eque tem em Isaura Baeta Madeiraa direcção e inspiração musical.Com um repertório assente em te-mas populares, o Grupo de Cava-quinhos do Coentral conseguiuuma exibição, para além de afinadae musicalmente agradável, capazde deixar vontade de voltar a ouvir,o que certamente vai acontecerbrevemente - como, aliás, já acon-teceu no aniversário do CIRUC.

O DVD “Coentral… e os Ne-veiros: Encantos de uma terra…Cultura de um povo” pode seradquirido pelo preço de 10,00Euros, directamente ao Rancho, outambém na Casa do Tempo, emCastanheira de Pera.

1º. Festival doConcelho deCastanheirade Pera em

LisboaA Casa do Concelho de

Castanheira de Pera com acolaboração da Prazilândia, dasAssociações Culturais doConcelho e a colaboração espe-cial da Câmara Municipal deCastanheira de Pera, vai realizar,1º. Festival do Concelho deCastanheira de Pera em Lisboa,no Teatro da Trindade, dia 25de Outubro, pelas 16 horas.

Trata-se de um espectáculode variedades onde predominamos artistas do concelho. O prograestá assim delineado:

- Abertura do espectáculo- Passagem de vídeo ou

fotografias do Concelho- Cavaquinhos do Coentral- Amicaper com fados- Poema- Grupo Musical "Amigos do

Alex"- Rancho Folclórico da

Sapateira- Conjunto Musical

"Desalojados"- Cercicaper- Marques Vidal (Ilusionista)- Intervalo- Intervenção do Presidente

da Câmara Municipal deCastanheira de Pera

- Rancho Folclórico "OsNeveiros do Coentral"

- Grupo Musical "WhitheStar 07"

- Agradecimentos da Direcçãoda Casa do Concelho deCastanheira de Pera

- Concertinas "Os Alegres deCastanheira de Pera"

- Desfile de Todos osParticipantes

Neste evento será prestadaGuarda de Honra pelos"Nossos Bombeiros" ehasteadas as Bandeiras dasColectividades castanheirenses.

Além das Instituições acimareferidas também maecarápresença o Sport Castanheira dePera e Benfica

Para adquirir os Programas(10 Euros com direito a bilhetepara os espectáculo) podem serefectuados directamente na Casado Concelho às 3ªs. feiras apartir das 18 horas ou aossábados a partir das 15 horasaté às 20 horas.

Podem ser pedidos de reservade programas até ao dia 18/10/2008 para o fax: 218461864 porE . m a i l : c a s a c o n c e l h [email protected] oupara Vítor Silva 917326617.

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2008.09.306 REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO

Tlm: 917 198 927 * Telf.: 236 553 470Rua Dr. António José de Almeida, nº 12 - 1º. Esq.3260 - 420 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

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A concentração do atendi-mento dos serviços de urgên-cia dos HUC deste tipo de pa-tologia surge inserida no âm-bito da reestruturação dosserviços de saúde mental emCoimbra, que responde ao no-vo Plano Nacional de SaúdeMental.

Desta forma, o Hospital Ge-ral do Centro Hospitalar deCoimbra deixa de receber ur-gências da psiquiatria, uma si-tuação que já acontecia no pe-ríodo nocturno, das 00h00 às8h00. Nesta altura os do-entesjá eram encaminhados para asurgências dos HUC.

O presidente do CentroHospitalar Psiquiátrico de Co-imbra (CHPC), Dr. FernandoAlmeida, explicou ao Diário deCoimbra que os «centros desaúde, INEM e hospitais vãopassar a referenciar as urgên-cias para os HUC», como pre-via o plano da reforma.

- Unidades de saúde metal comunitária na Zona do Pinhal e Leiria NorteO presidente do CHPC re-

cordou ainda que no início dopróximo mês terão início asacções de formação para criaras primeiras unidades de saú-de metal comunitária, a primei-ra a nível nacional.

As unidades serão criadasna zona do Pinhal Interior e deLeiria Norte, com o objectivode assegurar a melhor acessi-bilidade e qualidade aos cui-dados primários.

Fernando Almeida aindareferiu que a primeira a avan-çar será a correspondente aLeiria Norte, que dará repostaa Figueiró do Vinhos, Castan-heira de Pera, Pedrógão Gran-de e Avelar.

Já o Dr. Jorge Pereira, Coor-denador da Subregião de Saú-de de Leiria, declarou a “A Co-marca” ainda não ter chegadoao seu “conhecimento a in-tenção de criar Unidades deSaúde Mental comunitárias

nem está prevista até esta dataqualquer Acção de Formaçãoque seja do conhecimento doServiço Técnico de Formaçãoda Sub-Região de Saúde”.

“Todavia, congratulo-me coma iniciativa” - afirmou, JorgePereira lembrando que “já hámuitos anos foi ensaiada umaConsultadoria de Psiquiatria nes-tes Centros de Saúde com sina-lização de Utentes e deslocaçãodos Médicos Psiquiatras a es-tas Unidades mas não chegoua ser concretizada”.

“Na minha opinião o timingpara iniciar este Projecto seriadesejável que fosse no início doano altura em que se começa adesenhar as ACES Associaçõesde Centros de Saúde com a cri-ação de Unidades de Cuidadosda Comunidade integrados noCentro de Saúde reconfigura-do. Aos CS do Norte juntar-se-à o CS de Penela” - concluiJorge Pereira.

Uma intoxicação alimentarocorrida quarta-feira, dia 17 de Se-tembro, na Santa Casa da Mise-ricórdia de Figueiró dos Vinhos,atingiu funcionários e, acima detudo, utentes, pessoas com algumaidade e algumas “fragilidades”. As37 vítimas entraram no Centro deSaúde com sinais de gastroen-terite, diarreia, vómitos e hipoten-são, uma situação que terá resulta-do da ingestão de ovos – o almoçofoi Bacalhau à Gomes de Sá.

Dos 20 utentes e 17 funcioná-rios afectados pela intoxicação, 14(9 utentes e 5 funcionários) foramencaminhadas para o Centro Hos-pitalar de Coimbra e para o Hos-pital da Universidade de Coimbra.

No decorrer deste episódio, a Au-toridade para a Segurança Alimen-tar e Económica (ASAE) visitouquinta-feira o lar de idosos da Mise-ricórdia de Figueiró dos Vinhos.

Nessa mesma Quinta-feira,Fernando Gonçalves, Director doCentro Distrital da Segurança So-cial de Leiria revelou ter ordenadoa abertura de um inquérito aqueleLar.

Fernando Gonçalves sublinhouque o inquérito que ordenou pre-tende apurar as “causas e eventu-ais responsabilidades” pelo ocor-rido, lembrando que embora aSanta Casa da Misericórdia sejauma instituição particular de so-lidariedade social (IPSS), “a segu-rança social não deixará de actuardentro dos limites das suas com-

Passeio Social da Junta deFreguesia de NossaSenhora do Pópulo -Caldas da RainhaSéniores visitam Castanheirade Pera e Pedrógão Grande

Castanheira de Pera, foi o localescolhido pela Junta de Freguesiade Caldas da Rainha - Nª Sª doPópulo para o passeio social quereuniu 230 idosos daquela freguesia.A excursão, que teve lugar no pas-sado dia 27 de Setembro, com para-gem na Barragem do Cabril, em Pe-drógão Grande, fez a delícia dosmais velhos, numa viagem ondepredominou o convívio.

Acompanhados pelos elementosdo executivo da Junta, foi um dia depasseio e de saudável convivência.Tratou-se do XIII Passeio Sociallevada a cabo por esta Junta, daresponsabilidade do seu presidenteVasco de Oliveira, proporcionandomomentos de convívio e amizadeentre os mais idosos da freguesia.

Segundo o presidente da Junta,“o Distrito de Leiria também é mui-to bonito e achei que uma visita aCastanheira de Pera, em plena Ser-ra da Lousã, para dar a conhecer apraia fluvial do Poço Corga e a Prai-a das Rocas era uma óptima ideia”,disse Vasco de Oliveira, conside-rando o local propício ao descansopara quem aprecia belas paisagenscom muitos espaços verdes.

Cinco autocarros partiram às8h00 da manhã das Caldas da Rain-ha, altura em que a animação e aboa disposição já eram visíveis. Aprimeira paragem foi em S. Se-bastião, Pombal, para o pequeno-almoço.

Por volta das 11h30 os autocar-ros chegaram à Barragem de Cabril,no rio Zêzere. Depois de uma brevevisita à Barragem, a excursãocontinuou em direcção a Castan-heira de Pera, com paragem na PraiaFluvial do Poço Corga. O almoçofoi ao ar livre nos terrenos anexos àpraia, num parque de merendas commuitas sombras. O presidente daJunta ao chegar ao local mostrou-se aborrecido com a falta de mesasno parque, referindo que avisarama Câmara Municipal de Castanheirade Pera que iria um grupo grandede seniores almoçar ao parque.

A última paragem foi na praiadas Rocas, cartão de visita doconcelho, com grande afluência devisitantes sobretudo durante aépoca de Verão.

DELEGADO INTERDITAPRAIAS DE A.A. AVIZ E LOUÇAINHA

A DECO anunciou quetinham sido detectadassalmonelas nas praias fluviaisde Ana de Aviz e Louçainha.As Câmaras contestaram.Contudo, o delegado regionalde saúde pública interditouaquelas praias.

A Câmara de Figueiró dos Vin-hos pediu na sexta-feira, 19 deSetembro, uma reunião de urgênciaà Comissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional e ao dele-gado regional de Saúde Pública, nasequência da interdição da praiafluvial de Ana de Aviz.

“Assim que tomámos conheci-mento da decisão, pedimos umareunião, com carácter de urgência,para conhecimento da situação”,afirmou à agência Lusa a vereadoracom o pelouro da Saúde, Paula Al-ves, acrescentando que a reuniãopretende “evitar que situaçõescomo esta aconteçam no futuro”.

O delegado regional de Saúde Pú-blica do Centro, José Tereso, decre-tou nesse mesmo dia a interdiçãodas praias fluviais de Ana de Avize Louçainhas (Penela) com efeitoimediato e numa medida cautelar,depois de uma “avaliação ao ris-co”. O departamento de Saúde Pú-blica da Administração Regionalde Saúde do Centro (ARSC) estáagora a efectuar a serotipagem quedará a conhecer o tipo de salmonelapresente na água.

A vereadora explicou que a praia seencontrava já encerrada por “ques-tões de limpeza e manutenção”,esclarecendo que a reunião solici-tada pretende igualmente “prepa-rar a próxima época balnear”.

A responsável disse desejar que“um episódio de final de épocabalnear não abale o prestígio e otrabalho feito na praia de Ana deAviz”, sublinhando que “a saúdepública foi, é e sempre será umapreocupação da autarquia”.

HUC RECEBEM URGÊNCIAS PSIQUIÁTRICASA PARTIR DE 1 DE OUTUBRO

IDOSOS E FUNCIONÁRIOS: 37 PESSOAS OBSERVADASINTOXICAÇÃO ALIMENTAR

petências em relação ao que vier aser apurado em sede de inquérito”.

Em comunicado, a direcção daMisericórdia esclareceu que «asinstalações da Santa Casa foramvisitadas por um representante dodelegado de saúde do concelho epor elementos da ASAE».

Nessa visita, foram «recolhidasamostras dos alimentos utilizadosna confecção das refeições forne-cidas ao almoço, para análise e de-tecção do que possa estar na ori-gem do problema».

No comunicado, a instituiçãoexplica que as informações dispo-níveis indicam que «foram atendi-das no Centro de Saúde de Figueiródos Vinhos 37 pessoas, 20 utentese 17 funcionários» na sequênciada intoxicação alimentar. Destas,foram «encaminhados para o Cen-tro Hospitalar de Coimbra e parao Hospital da Universidade deCoimbra 14 pessoas, nove utentese cinco funcionários».

A Santa Casa da Misericórdiade Figueiró dos Vinhos sublinhaque «fornece diariamente mais de600 refeições, que são distribuídaspela diversas valências»: casa dacriança, lares, unidade de cuidadoscontinuados, centro de actividadesocupacionais para deficientes ecentro comunitário.

«A confecção é assegurada portrês cozinhas que dispõem de con-dições e pessoal qualificado»,acrescenta o mesmo comunicado,lembrando que «no forneci-mento

da alimentação a insti-tuição éapoiada pelos serviços de umanutricionista e de uma empresaespecializada em higi-ene esegurança alimentar».

Quanto ao almoço servidoquarta-feira, a instituição refereque constou «de canja, bacal-hau à Brás e pudim». Já aementa de dieta incluiu «canja,bacalhau cozido com batatas epudim».

Jorge Pereira, Coordenadorda Sub-região de Saúde deLeiria - presente no local -,destacou o “reforço” dos meiosmédicos e de enfermagem quedecorreu em espírito de “gran-de inter-ajuda” e o apoio de vá-rias corporações de bombeirosvizinhas - Castanheira de Pera,Pedrógão Grande, Ansião, Al-vaiázere e Pombal - que no totalenvolveu 18 ambulâncias e 50bombeiros.

Nos dias 26, 27 e 28 deSetembro, o Grupo de Estudoe Divulgação das ArtesMusical e Teatral Jograis eTrovadores realizou asJornadas Culturais “OColégio das Artes” noConvento do Carmo deFigueiró dos Vinhos.

Desde o século XVII que oConvento de Nossa Senhorado Carmo de Figueiró dos Vin-hos foi um pólo dinamizadorda Cultura do seu tempo, tendosido eleito como “Colégio dasArtes”. Ali se ensinaram eaprenderam várias disciplinas,tais como Teologia, Filosofia eMúsica, entre outras, tendo si-do importante o seu contributopara o florescimento culturalda região e do país.

A Igreja deste Convento

JORNADAS CULTURAIS NOCONVENTO DO CARMO

FIGUEIRÓ DOS VINHOS

sempre foi um espaço de exce-lência na prática musical.

Neste contexto, pretenderamos Jograis e Trovadores contri-buir para a valorização e dina-mização da prática musical, dasartes como forma de conhe-cimento e da divulgação depeças musicais de referência deMúsica Sacra.

Durante os três dias dasJornadas esteve aberta aopúblico uma Exposição. No dia27 (Sábado) teve lugar umaConferência pelas 15h30 sobo tema “Sobre algumas Artesdo Colégio”, seguida da apre-sentação do livro “Ilustrar Fi-gueiró”. Às 17h30 teve lugar aapresentação da publicação“A Partitura do P. António Es-tevam de 1939” e um Concertode Música Sacra, o qual se re-petiu no dia 28 pelas 17h00.

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2008.09.30

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25 º ANIVERSÁRIODE “O CONVÍVIO”

“Prezado Associado:Em 25 de Outubro de 2008

completam-se 25 anos da vidada nossa Colectividade.

Perante tal facto é lógico e de-sejável que festejemos o evento,recordando, em conjunto, ostempos já decorridos, lembran-do também os que contribuírampara que “O CONVÍVIO” nas-cesse e tenha sobrevivido.

A todos bem-haja.Em consequência, elaborámos

o programa que vamos apresen-tar e que será cumprido em 1 deNovembro próximo, sábado, porentendermos mais aconselháveldo que o dia anterior, facilitandoprincipalmente quem se deslo-que de longe.

Passamos a elucidar:A circular informativa será en-

viada a todos os sócios inscri-tos.

Cerca das 18 horas haveráuma romagem ao cemitério locarrecordando, com saudade, os só-cios falecidos, onde será depostoum arranjo floral.

Sensivelmente às 19,30 horas,na sede de “O CONVÍVIO”, ser-vir-se-á o jantar composto porbacalhau à lagareiro, pão, vinhobranco e tinto, sumos, salada defrutas, café – com o custo deDEZ EUROS por pessoa – (só-cios e acompanhantes) – e deCINCO EUROS para menoresaté 10 anos de idade, a liquidarno acto da inscrição.

Às 21 horas, aproximada-mente, terá início a actuação deum renomado TRIO MUSICAL– abrilhantará a festa.

No Domingo, à tarde, haveráum torneio de sueca, para dis-puta dos respectivos prémios,sendo de UM EURO, por pes-soa, valor a liquidar aquando dainscrição.

As inscrições para o jantar etorneio, bem como o pagamentorespectivo, poderão ser feitas nasede da Associação ou norestaurante “VIVEIRO”.

Aproveitamos para solicitar atodos os sócios que tenham quo-tas em dívida, que façam odevido pagamento directamentena Sede ou por cheque bancário.

Desde já agradecendo a vossapresença, subscrevemo-nos,

Campelo, 04/Outubro/2008.

Pela DIRECÇÃO,Lina Coimbra”

No passado dia 27 de Se-tembro (Sábado) o MunicípioFigueiroense assinalou o DiaMundial do Turismo.

À semelhança do ano passa-do, o Município de Figueiródos Vinhos assinalou esta datacom diversas acções de pro-moção e divulgação turística.

Assim, todos os visitantesque passaram no Posto de Tu-rismo tiveram uma recepçãoespecial, sendo presenteadoscom uma prova de produtosregionais, kits promocionais,um marcador de livros respei-tante ao evento e uma rosa, co-mo sinal de apreço por visita-rem o Concelho.

Paralelamente, nas unidadeshoteleiras e de restauração fo-ram distribuídas durante amanhã, rosas e material promo-cional do concelho.

Figueiró dos Vinhos tem apos-tado no Turismo como activida-de económica ciente de que sãomuitos os motivos de interessepara os visitantes, daí a natu-ral adesão a esta efeméride.

Desde 27 de Setembro de1980, que é celebrado pela Or-ganização Mundial do Turismocomo o Dia Mundial do Turis-mo. Foi estabelecido pela ter-ceira conferência da Assem-

bleia Geral da OMT em Torre-molinos (Espanha), em Setem-bro de 1979.

A partir de 1980, até a atualida-de,ocorre então a celebração do“Dia Mundial de Turismo” quese comemoraria sempre no dia27 de Setembro. A data escolhidaobedece à lógica de coincidên-cia com o aniversário da adop-ção dos Estatutos da OMT, em27 de setembro de 1970.

A finalidade do Dia Mundialdo Turismo é promover o con-hecimento para a comunidadeinternacional sobre a importân-cia do turismo, e seus valoressociais, culturais, económicose políticos, atentando aindapara os impactos causados pe-la actividade bem como pelasua importância na resoluçãodos problemas relacionados àigualdade social.

MUNICÍPIO FIGUEIROENSE ASSINALA EFEMÉRIDEDIA MUNDIAL DO TURISMO

A Associação Comercial do Centro Urbanode Figueiró dos Vinhos (UAC), entidade gestorado Programa URBCOM, que integra o Mu-nicípio de Figueiró dos Vinhos e a AssociaçãoEmpresarial do Pinhal Interior (AEPIN),promoveram no passado dia 27 de Setembro(Sábado), das 8.30 às 18 horas o “Stock Out -Figueiró dos Vinhos”.

Tratou-se da primeira edição deste género emFigueiró dos Vinhos que permitiu aos lojistas aapresentação dos seus produtos, em standsinstalados no Ramal, comercializados a preçosde ocasião.

Estiveram presentes artigos de pronto-a-vestir e lanifícios, informática, decoração e lar,sapataria, ferragens, entre outros, permitindoaos compradores adquirir produtos a preçosmais apelativos e aos comerciantes escoaralgumas das suas existências.

Esta iniciativa contribuiu para dinamizar azona central da Vila de Figueiró dos Vinhos,dando seguimento ao projecto URBCOM -Programa PRIME, através do qual os estabe-lecimentos aderentes realizaram intervenções demodernização e a Autarquia procedeu à requali-ficação da Rua Dr. Manuel Simões Barreiros eespaços adjacentes.

João Cardoso Araújo, Presidente da AEPIN,em declarações ao nosso jornal declarou-se“muito satisfeito” com a forma com este eventodecorreu, opinião partilhada pela generalidadedos comerciantes com quem falámos, tendo

FEIRA DE SALDOS FOI UM SUCESSOSTOCK OUT

mesmo, um deles, afirmado que “por mim,podiam fazer um eventos destes todos osmeses” - frase bem elucidativa do sucesso destainiciativa.

C S

BIBLIOTECAMUNICIPALInscrições abertaspara o Curso dePortuguês para

estrangeirosO concelho de Figueiró

dos Vinhos e os concelhosvizinhos têm vindo a rece-ber nos últimos anos umnúmero crescente de es-trangeiros (número aindanão determinado), vindossobretudo do Norte da Eu-ropa. Trata-se de estrangei-ros que não vêm em buscade trabalho, mas que procu-ram esta região como localde residência.

No início de 2007, a Bibli-oteca foi contactada pelautilizadora Heidi Bloemmen,que fez referência a algunsdestes estrangeiros e àssuas dificuldades de inte-gração devido ao não domí-nio da língua portuguesa.

Constatou-se que muitosdestes estrangeiros não fa-lam o português ou falammuito mal a língua em ques-tão.

Além disso, estes estran-geiros vivem isolados eestão dispersos pela região,sentindo muitas vezes difi-culdades em encontrar umespaço de convívio.

Após alguns contactoscom o executivo camarárioe demonstrada a necessi-dade da Biblioteca Munici-pal criar um curso de línguaportuguesa para dar respos-ta a estes estrangeiros, ini-ciaram-se diligências paraencontrar formadores comperfil para este tipo de cursoe uma sala para a realizaçãodo mesmo.

O curso iniciou-se emJaneiro de 2007 e conta nes-te momento com duas tur-mas com aulas à 2.ª e 4.ª feiradas 10h00 às 12h00.

O site da Biblioteca Municipal deFigueiró dos Vinhos (onde também sepode aceder ao jornal “A Comarca”)ultrapassou as 26 mil visitas.

No seu primeiro aniversário o site daBiblioteca Municipal de Figueiró dosVinhos já foi visitado mais de 26 000vezes, o que corresponde a um total de 4150 visitantes.

O tempo médio de cada visita foi de 57segundos (havendo visitas que duraram1 segundo e outras que se prolongarampor muitos minutos), pelo menos 47,35%dos visitantes visitaram os site nove ve-zes, as visitas vieram de pelo menos 30países.

Portugal e Espanha são os países quemais visitaram o site. Em Portugal as cida-des que mais o visitaram foram Lisboa,Figueira da Foz, Coimbra e Leiria.

SITE DA BIBLIOTECAÉ APOSTA GANHA

MAIS DE 26 MIL VISITAS...

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2008.09.308 REGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂOREGIÂO

AGRADECIMENTO

MANUEL PEREIRA DA SILVAMOINHO DE CIMA - FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Esposa, filhas, gen-ros, netos, bisneta edemais família, vêmpor este meio participaro falecimento do seuente querido, agrade-cendo todas as mani-festações de solidarie-dade e pesar nesta ho-ra de dor. Dada a im-possibilidade de o faze-rem pessoalmente,agradecem a todas aspessoas que das maisdiversas formas lhesfizeram chegar as con-dolências, assim como

Nasceu a 18.10.1915 Faleceu: 10.09.2008

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àqueles que se dignaram acompanhar oseu familiar até à sua última morada.

A todos o nosso bem hajam

Os “Lafureus” promoveram nopassado dia 13 de Setembro o “2ºPasseio de Ciclomotores”, noseguimento do grande sucesso queconstituiu a primeira iniciativa,realizada no ano passado.

O 2º Passeio dos Lafureus cor-reu optimamente como é seu hábi-to. A organização está de parabéns.

Este passeio assume-se comomais um pretexto para uma agradá-vel jornada de convívio que come-ça com a concentração no FontãoFundeiro - Campelo.

Eram cerca das 9 horas e já esta-vam aproximadamente 40 partici-pantes junto ao largo de capela deN.º Sr.ª da Saúde para darem inícioao ansiado passeio.

Sinal de partida vai de arrancarcom a passagem pela Rua Sebasti-ão Henriques Simões, passagempelo Estaleiro, Vilas de Pedro, Fi-gueiró dos Vinhos via Rua Dr. Ma-nuel Simões Barreiros (distintomédico e Presidente da Câmara deFigueiró dos Vinhos entre 1962 e1947 natural da localidade organi-zadora), Rua Major Neutel deAbreu, Chãos, Arega, Ribeira doBrás, Valbom e Foz de Alge onderetomaram forças com alguma“gasolina de mistura”, queijo dasuperfície comercial Amadeu, sal-picão e presunto, além de aprecia-rem a bela paisagem.

Arranque com passagem porChãos, Av. Padre Diogo de Vas-concelos, Ervideira, Agria, AldeiaFundeira, com queda aparatosa dofilho do Henriques com a sua mo-torizada acabada de sair da repara-ção anual, mas a coisa não foi nadade especial e novamente pronta aarrancar com destino ao FontãoFundeiro onde os esperava o al-moço. Cerca das 14 horas lá veioo manjar servido a 60 pessoas com

“LAFUREUS” DÃO EXEMPLO DE BAIRRISMOPASSEIO DE CICLOMOTORES PELO CONCELHO

o acompanhamento musical porparte do neto do Manuel Serradore filho do Henriques.

Após algum tempo de descansono Bar do Burgo, que fazia lem-brar o 3º Domingo de Julho só pos-sível de testemunhar pelos pre-sentes, alguém deu a ideia de ir atéao Singral.

Em conclusão: não houve avari-as de maior, à excepção do veículodo Dr. Lentes que partiu o acelera-dor tendo sido reparado na horapor técnicos especializados daFonte Velha.

No final, não faltaram os tradi-cionais comentários e estórias dopasseio.

Além dos naturais e residentes,ainda houve participantes deAldeia Ana de Aviz, Carapinhal eFigueiró dos Vinhos.

Quanto aos veículos melhor re-cuperados, destaque para os doDr. Acácio Henriques, Vítor Ra-poso e do “Joaquim”, cunhado doJosé Manuel que é neto doSr.Amadeu e filho do Manuel, ge-rente da superfície comercial.

Foto retirada do bloghttp://singral.blogspot.com(excelente exemplo debairrismo),superiormentecoordenado pelo Sr.José Farinha, e onde -para além de umacompleta reportagemfotográfica - também sepoderá ler uminteressanteapontamento sobre estePasseio dos Lafureus.

Em recente Comunicado à Imprensa, os social-democratas figueiro-enses liderados por José Fidalgo consideram que “desde as últimaseleições autárquicas que o Concelho de Figueiró dos Vinhos conheceuma nova dinâmica de desenvolvimento protagonizada por uma maioriaSocial Democrata ( PSD )” e é“igualmente, notório o esforço que aCâmara Municipal está a fazer para consolidar e incutir novas estratégiasde desenvolvimento para Figueiró”.

Para os social-democratas figueiroenses “é neste sentido que foiaprovado, por unanimidade, na Assembleia Municipal de 26 de Setembroúltimo, um empréstimo no valor de 476.000,00 euros destinado aopagamento de obras que pela sua importância significam mais um passono caminho da afirmação, da qualidade de vida e do progresso da nossaterra” e enumeram: “Construção Restaurante e loja no Casal de SãoSimão; Beneficiação de Caminhos nas Freguesias de Aguda, Campelo eArega; Construção do Pólo de Formação; Construção da Ponte Metálicana Praia Fluvial de Fragas de São Simão; Aplicação de Guardas Metálicasde Segurança na EM 525-Fato / Ponte de São Sìmão; Arranjo Paisagísticona Foz de Alge; Caminho Agrícola de Almofala; Aquisição do Edifício OCASULO; Aquisição de Imóvel para Construção da Avenida de ligaçãodo Cabeço ao Bairro Teófilo Braga; Aquisição de Terrenos paraConstrução da Avenida de ligação da Escola Secundária à EN 237-Chávelhoe Reabilitação da Ponte de Vale Tábuas - Internunicipal”.

Empréstimo que - ainda segundo a nesna fonte - vai “permitir maisum passo na caminhada para um futuro mais risonho. Figueiró dosVinhos é hoje um exemplo da maneira de como podemos, com seriedade,dedicação e inovação fazer e fazer mais” - pode ler-se naqueleComunicado.

“FIGUEIRÓ NÃO PÁRA!”PSD DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Lançamento do CartãoFigueiroense Sénior

No dia 1 de Outubro de 2008, pelas 10h30m, terá lugar a cerimóniade lançamento do Cartão Figueiroense Sénior, no Salão Nobre daCâmara Municipal.

Trata-se de um instrumento de acção social destinado a melhorar aqualidade de vida dos destinatários, munícipes maiores de 65 anos ecumprindo as condições de acesso, sendo emitido pela Autarquia atítulo gratuito.

Entre os benefícios concedidos, destacam-se as reduções em serviçosprestados pela autarquia, a comparticipação de medicamentos e descon-tos nos estabelecimentos comerciais aderentes.Quanto aos benefícios direc-tos concedidos pela Autarquia, revestem a forma de desconto de 50%no pagamento de consumo de água para fins domésticos e das tarifasde saneamento até 4 m3, nas tarifas de recolha dos RSU, no custo deligação domiciliária de água, incluindo a ligação do contador, encargoscom os ramais de ligação de saneamento e limpeza de fossas sépticas,para além de acesso gratuito a equipamentos desportivos e a iniciativasculturais e recreativas promovidas pelo Município.

A apresentação será seguida da entrega dos primeiros cartões.

INDIGNAÇÃO FACE À INTERDIÇÃO DA PRAIA DE A.A.AVIZPS DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Em Comunicado à Imprensa aComissão Politica Concelhia doPartido Socialista de Figueiró dosVinhos, e o seu líder Carlos Lopesacusam o actual Executivo de “fal-ta de capacidade e competência ede previsão”, face à recente inter-dição da Praia Fluvial de Aldeia deAna de Aviz.

Naquele Comunicado os socia-listas historiam sobre as ocorrên-cias que levaram ao encerramentodaquela Praia, para de seguidaapontarem o dedo ao ExecutivoPSD a quem acusam de “não assu-mir uma vez mais as suas respon-sabilidades políticas” e de vir a“público negar o evidente, exibin-do argumentos falaciosos e contra-ditórios, numa postura inaceitá-vel, baseando-se em outras «análi-ses» de que dizia dispor” afir-

mando, ainda, que “esquece oexecutivo camarário que os parâ-metros das análises realizadas pelaComissão de Coordenação eDesenvolvimento Regional doCentro e pelo Centro de Saúde,não contemplam o parâmetroanalisado pela DECO e que re-velou a existência de salmonelas”.

Os socialistas não poupam a“maioria PSD na Câmara Muni-cipal” que, acusam, “mentiu aosfigueiroenses tentando branquearas suas responsabilidades enquan-to entidade gestora daquele espaçobalnear”.

“Culmina assim o processo de-sastroso conduzido pela maioriaPSD na Câmara Municipal que jáhavia levado no início do Verão áperda da Bandeira Azul na mesmaPraia Fluvial pelos motivos que

então também denunciámos publi-camente” - continuam os socialis-tas figueiroenses que não se ficampor aqui no rol das acusações aoafirmarem que “fica mais uma vezdemonstrada a falta de capacidadee competência e de previsão doactual executivo, que desbaratouem menos de três meses, um ime-nso património de imagem posi-tiva para o Concelho que vinhasendo construído ao longo demuitos anos. Isto mesmo ficourecentemente provado nos inci-dentes verificados na PiscinaMunicipal de Figueiró dos Vinhose que levou ao prolongamento doseu encerramento até ao dia 18 deSetembro de 2008, sem que a Câ-mara Municipal desse esclareci-mentos elucidativos. È caso paraafirmar que o PSD de Figueiró dos

Vinhos “mete água” como não sevia há 25 anos!”.

Depois de “saudar os vereado-res do partido Socialista na Câma-ra Municipal, transmitindo-lhestoda a solidariedade política e oseu apreço pela forma com têmdesempenhado o seu mandato, de-nunciando com veemência situa-ções nefastas para o Concelho comsentido de responsabilidade quelhes é reconhecido”, voltam ascríticas ao Executivo e afirmamque “perante o imobilismo, o des-norte e a incapacidade que todosos dias esta maioria PSD demons-tra, o partido Socialista desejadeixar aos figueiroenses o compro-misso de que no tempo oportunoapresentará a alternativa neces-sária que todos esperam e Figueirómerece”.

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PROGRAMA TERRITÓRIO ARTES 2008

I FEIRA DE SALDOS EM PEDRÓGÃODE 12 A 15 DE OUTUBRO

A Associação Empresarial Penedodo Granada em colaboração com oMunicípio de Pedrógão Grande,vão realizar nos dias 10, 11 e 12de Outubro a 1ª Feira de Saldos

Este projecto insere-se no âmbi-to do Projecto Modcom – Moder-nização do Comércio, onde contarácom o apoio do Ministério da Eco-nomia e da Inovação, da EscolaTecnológica e Profissional da Zo-na do Pinhal, da Junta de Freguesiae do Jornal a Comarca.

Este evento que se espera queseja um enorme sucesso, será noantigo pavilhão Gimnodesportivo,e irá contar com cerca de 32 expo-sitores, nas diferentes áreas de co-mércio, não só do concelho de Pe-drógão Grande, mas também de

diversos concelhos da região cen-tro. Durante o evento, vai existiranimação musical e um conjuntode actividades.

A inauguração da Feira está

prevista para dia 10 às 15:00.As inscrições podem ser feitas

através do telefone 236488041/2,fax: 236 488 043 ou através doemail: [email protected]

Dia 29 de Novembro, Sábado, os Bom-beiros Voluntários de Pedrógão Gran-de organizam pela 1ª vez na históriada corporação um Jantar de Gala.

“Neste dia veste-te a rigor e acom-panha-nos nesta iniciativa. Vem jan-tar, diverte-te com as surpresas e co-labora com os Bombeiros” - é o desa-fio que Corpo Activo e Corpos So-ciais deixam a todos os amigos dosBombeiros.

Inscrições Abertas nos Bombei-rosVoluntários de Pedrógão Grande atéao dia 20 de Novembro.

“ ... EM PEDRÓGÃO GRANDE EUAJUDO OS BOMBEIROS... E TU?!”- fica a informação e... o desafio.

1ª JANTAR DE GALADOS BOMBEIROSPEDROGUENSES

DIA 29 NOVEMBRO

No próximo dia 25 de Outubro 2008 vai realizar-se umpasseio pedestre na Freguesia da Graça, concelho dePedrógão Grande, com participação também em BTT.

“Participem e tragam amigos pois teremos para ofere-cer um dia diferente em contacto com a natureza, reche-ado de muita animação e convívio. Vamos realizar nomeio do percurso um magusto com castanhas e aguapé” - eis o convite da organização que tem o apoio daJunta de Freguesia da Graça e da Autarquia Pedroguen-se.

DE 25 DE OUTUBRO, NA GRAÇA

PASSEIO PEDESTRE E BTT

O Concelho de Pedrógão Gran-de associou-se, pela 1.ºvez, à Se-mana Europeia da Mobilidade.

A Semana Europeia da Mo-bilidade decorreu de 16 a 22 deSetembro em cartaz estiveramos percursos pedestres, os jo-gos tradicionais e o incentivoao uso de veículos sem motor.

Com esta iniciativa, a CâmaraMunicipal de Pedrógão Grandepretendeu incentivar/ sensibili-zar para a problemática da qua-lidade do ar e para a urgênciana tomada de medidas perma-nentes com vista à redução dasemissões de CO2 e motivar oscidadãos a modificar o seu com-portamento.

Dia 16 teve lugar a aberturacom Colocação de lonas divul-gativas.

Dia 17, às 10horas, realizou-se um Percurso Pedestre – “NoTrilho dos Romanos”, comconcentração no CIT – Centrode Interpretação Turística dePedrógão Grande.

No dia 18 de Setembro a man-hã foi dedicada aos mais peque-

nos. A autarquia promoveu, du-rante o dia uma Acção de Sensi-bilização: Jogos de Hoje, Jogosde Ontem. Esta actividade tevecomo objectivo sensibilizar pa-ra a importância da actividadedesportiva na qualidade de vidae mostrar aos mais novos comose divertiam os seus avós.

No dia 22 de Setembro, DiaEuropeu Sem Carros, o trânsitona Variante da Av. 25 de Abril(Rua das escolas) esteve corta-

da das 8 às 16horas contudo,não faltou movimento, as bici-cletas, os karts a pedais e oscarrinhos de rolamentos esti-veram sempre em circulação. às8horas foi encerrado o transitona Variante da Av. 25 de Abril,até às 16horas; às 10horas co-meçou a construção de Car-rinhos de Rolamentos, noParque Radical, realizando-sea respectiva corrida ás14horas.

O Município de Pedrógão Grande aderiu este ano ao ProgramaTerritório Artes, na modalidade de participação “ItinerárioCultural – Linha 1”, fazendo agora parte do grupo de 63Municípios portugueses com candidatura aceite nas modalida-des co-financiadas do Programa Território Artes para 2008.

Ao abrigo desta parceria com o Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes, vários espectáculos e ateliers terãolugar em Pedrógão Grande no último trimestre deste ano.

No âmbito desta parceria , através do programa TerritórioArtes, Pedrógão Grande recebe já neste fim-de-semana, sexta-feira (dia 3), pelas 21:30h, no auditório da E.T.P.Z.P., “Os Filhosdo Esfolador”, o primeiro de vários espectáculos culturais.

O Programa Território Artes corresponde a uma intervençãona área da descentralização das artes e da formação de públicose sucede ao Programa Difusão das Artes do Espectáculo.

É propósito do Programa Território Artes promover a cober-tura do território com um serviço cultural básico, no domíniodas artes do espectáculo e das artes visuais, e o alargamento domercado para as artes do espectáculo, integrando acções quevisam criar condições para melhorar o acesso do cidadão aosbens culturais e que procuram a correcção de assimetrias regionaise desigualdades sociais.

A implementação do Programa Território Artes está associadaa uma plataforma informática denominada Oficina Virtual,disponibilizada online através da internet, e integra três dimen-sões com desenvolvimento faseado. Uma componente funda-mental de gestão e disponibilização de informação, traduzida naconstituição de directórios com informação relativa a CâmarasMunicipais, Espaços, Produções Artísticas e respectivasEntidades Fornecedoras; uma plataforma de contratação onlinede espectáculos, ateliers e exposições, traduzida num módulode agendamentos com base no funcionamento de uma Bolsa deAcções Artísticas; e a contratualização de linhas de investimentoprioritário, de acordo com os objectivos do Programa, associadasà possibilidade de co-financiamento ao agendamento deproduções no domínio das artes do espectáculo.

A nível do Município de Pedrógão Grande esta candidatura,para além de constituir mais um investimento na cultura eentretenimento do público em geral, tem como principal objectivocriar uma consciência no público jovem, para a aptidão dasartes, em especial na área do teatro e expressão dramática.

Do programa de actividades a ter lugar em Pedrógão Grande,destacamos de 13 a 18 de Outubro (10 às 14 horas) Ateliers deExpressão Dramática; dia 7 de Novembro (14H30), Teatro“Maldita Matemática”; dia 28 de Novembro (21H30),espectáculo musical e dia 5 de Dezembro a peça de teatro “AGuerra do Tabuleiro de Xadrez”.

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2008.09.3010 REGIÃO - FIGUEIRÓ DOS VINHOSREGIÃO - FIGUEIRÓ DOS VINHOSREGIÃO - FIGUEIRÓ DOS VINHOSREGIÃO - FIGUEIRÓ DOS VINHOSREGIÃO - FIGUEIRÓ DOS VINHOS

... A LIÇÃO DAS VICENTINAS DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS“CASA CHEIA” NO CLUBE FIGUEIROENSE...

As Conferências Vicentinassão associações hoje conside-radas de Solidariedade Social.Tiveram o seu início nos bair-ros pobres de Paris (França) em1833, fruto da acção de meiadúzia de jovens, tendo o seulíder apenas vinte e três anosde idade, Frederico Ozanan, ecuja dedicação à causa se ins-pirava na obra e na missão cari-tativa de S. Vicente de Paulo,isto é, sob o influxo da justiçae da caridade, objectivando ali-viar os sofrimentos aos margi-nalizados, mediante o trabalhocoordenado dos seus mem-bros. Devido ao seu grande su-cesso, as Conferências difun-diram-se rapidamente por todaa Europa, e em 1859 já estavamvastamente implantadas emPortugal. Este movimento tema preocupação constante em serenovar, acompanhando a dinâ-mica da sociedade e do mundo.

O núcleo feminino de Figuei-ró dos Vinhos, foi instalado em17 de Março de 1965, precisam-ente há 43 anos. Tiveram comoPresidentes senhoras de eleva-do prestigio social, tais como,Maria Alice Faria Tambá,Margarida Borges Albuquer-que Calheiros Ferreira, Ma-ria Licínia Campos Costa deAbreu, Maria do PatrocínioTadeu, Maria Albertina Bara-ta Simões Arinto e ProfessoraManuela Pereira, sendo presi-didas actualmente pela Profes-sora Celeste Dias. Prestam au-xílio: domiciliário, na doença, atoxicodependentes, e fornecemartigos diversos aos mais ca-renciados, tendo tido no anode 2007, cerca de seis mil Eurosem despesas, que se traduzi-ram na ajuda a 320 pessoascarenciadas

Contudo, o presente artigonão tem como objectivo histo-riar o Núcleo das Vicentinas

de Figueiró dos Vinhos, embo-ra fosse importante fazê-lo,mas sim para realçar o exemploque esta Associação deu aosseus conterrâneos no dia 14 deSetembro último, presentean-do-os com um espectáculo naCasa da Cultura, que encheucompletamente, para ver e ou-vir o que as Senhoras da Con-ferência de S. Vicente Paulo tin-ham para lhes transmitir. Con-fesso que fui levado pela curi-osidade, para ver como “tudoaquilo ia sair”, mais a mais, numespectáculo elaborado por umgrupo sem experiência de palcoe que pela primeira vez se apre-sentava ao público, sujeitando-se ao seu julgamento artístico.

Pois bem…saí de lá “de bocaaberta” (como se diz na gíriapopular) e tambem com a liçãobem aprendida.

E quando falo em liçãoaprendida, não me refiro so-mente à maneira magistral co-mo contaram a epopeia da sua

Associação e do Santo que aspatrocina. A lição que trouxenesse dia, de dentro da Casada Cultura, é mais profícua eprofunda. Para além de mostra-rem ambição artística, as Vicen-tinas foram um estimulo a no-vas formas de contar histórias,propondo ao público o acolhi-mento de valores imutáveis efundamentais e que souberamtransmitir de forma renovada,num acto de verdadeira cultu-ra, sem elitismos culturais (mui-tas vezes refreadores, e queafastam a comunidade dessarelação sadia) e que se quer as-sim, numa relação simples e pu-ra com o público. Mostraramtambem uma nova fórmula paraencorajar a criatividade, umavez que provaram, que todospodem e devem participar naconstrução de uma certa identi-dade cultural, aberta a todos, eque, neste caso, de forma origi-nal, deu expressão à vida quoti-diana da sua comunidade

associativa. Assim, venceramem cerca de 2 horas de repre-sentação, um grande desafio,que foi provar aos actores polí-ticos e culturais do nosso Con-celho, que são parceiras funda-mentais no processo de inter-

venção local e comunitário.Bem organizadas, coesas, compleno espírito de entreajuda,este grupo de Senhoras foi ca-paz de pegar num espaço e nu-ma ideia, e que entusiastica-mente souberam dinamizar.Sem serem detentoras de fór-mulas especiais ou supra na-turais, as Vicentinas consegui-ram o Teatro, a Música, a Ce-nografia, os slides e a imagéti-ca, numa fórmula original emque se assumiram como artis-tas interventoras e criadoras,resultante da sua motivação, eem coerência com a filosofiaque defendem na sua Associa-ção. Estão todas de parabéns,tanto as Senhoras que estive-ram em palco, como tambem a-quelas que nos bastidores pre-param o espectáculo do dia 14de Setembro de 2008.

A segunda lição que apren-di, é que, na vida comunitária,o mais importante são as pes-soas, por mais obras que se er-gam em cimento, alcatrão e be-tão. Em Figueiró dos Vinhos, opotencial humano existe, emtodos os escalões e faixas etári-

as, mas está “imerso”, por va-lores que muitas vezes esque-cem a valência humana, indivi-dual e colectiva. Mais impor-tante que as engenharias e asarquitecturas, importa tambemerigir ideias, mudar mentalida-des, espevitar dinamismos quefrutifiquem, soltar a massa cri-tica (e criativa) da comunidade.

Resta dizer, que o espectá-culo que ofereceram teve talaceitação e impacto, que o irãorepetir em 23 de Novembro pró-ximo, satisfazendo os pedidosque muita gente lhes tem feitonesse sentido.

E é assim, que este Grupo de29 Senhoras Vicentinas, man-tém uma obra voluntariosa háquase meio século em Figueiródos Vinhos, e isso, só por si, émais que suficiente para mere-cerem uma sede, ou um espaçodignificador, onde possamconcentrar a sua acção, nãopara elas, mas para aqueles aquem servem todos os dias, eque esteja à altura da missãoque abraçaram: servir o pró-ximo.

TóZé Silva

- Espectáculo repete-se no próximo dia 23 de Novembro

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2008.09.30 11REGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDE

A Freguesia de Vila Facaiaadquiriu uma nova pickup 4X4,para o Kit de prevenção de in-cêndios florestais e interven-ção rápida, com o objectivo desalvaguardar o patrimónioflorestal que é a maior riquezadesta Freguesia e da Região.

“Apesar de se poder questi-onar se é da nossa competên-cia esta tarefa e quais os cus-tos reais da mesma, a Fregue-

sia de Vila Facaia não podedeixar de pensar no seu valio-so património florestal e teveassumir este investimento” -pode ler-se em Nota de Impren-sa daquela Junta de Freguesiaonde esclarece, também, o atra-zo deste ano, “ devido aos pro-cedimentos legais do concursopara aquisição da pickup 4x4”e fica a garantia de que a “Fre-guesia de Vila Facaia para o

ano que vem terá uma equipapermanentemente a vigiar e acuidar da sua Floresta”.

Ainda segundo aquela fonte,“esta carrinha teve um apoiode dez mil euros da Câmara Mu-nicipal de Pedrógão Grande, talcomo a Freguesia da Graça queassumiram este compromisso,pelo que gostaríamos de agrade-cer desde já o apoio da CâmaraMunicipal de Pedrógão Grande,

bem como, á engenheira flores-tal Margarida Gonçalves pela suadedicação, pelo seu excelente tra-balho no concelho de Pedró-gão Grande e pelo apoio quedá a esta Freguesia”.

Esta carrinha será tambémum meio de trabalho ao disporda Freguesia de Vila Facaia jáque esta autarquia não possuíaum transporte com estas carac-terísticas.

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS É OBJECTIVOFREGUESIA DE VILA FACAIA ADQUIRE CARRINHA E KIT

BANDA FILARMÓNICA PEDROGUENSE ENCANTOUVILA FACAIA RESPIRA CULTURA ATRAVÉS DA MÚSICA

No dia 27 de Setembro a BandaFilarmónica Pedroguense maravil-hou todos os presentes pela perfei-ção com que actuou, num local fec-hado, mas com um enquadramentoperfeito, que levou cerca de 80pessoas á noite, por volta das 22horas, á Igreja de Vila Facaia.

Num monumento de rara be-leza, que é ao mesmo tempo localde culto religioso, que se encontraactualmente em vias de classi-ficação como Imóvel de InteressePúblico pelo IGESPAR (Institutopara a Gestão do Património Ar-quitectónico e Arqueológico), aIgreja Matriz de Vila Facaia ondese encontra a Padroeira, SantaCatarina, recebeu pela primeiravez na sua história um espectáculo

musical que encantou todos os pr-esentes respeitando e dignificando

o local.A opinião de todos os presentes

foi unânime, a beleza do local aqualidade banda e uma noite dife-rente, da rotina do dia-a-dia, torna-ram estas horas numa noite pararecordar e para repetir no anoseguintes dada a satisfação dapopulação.

Depois seguiu-se um pequenobeberete para confraternização detodos os músicos e da populaçãoem geral.

Na oprotunidade, a Freguesia deVila Facaia, agradeceu “ao senhorPároco e à Comissão da Fabriquei-ra da Igreja de Vila Facaia pela com-preensão, disponibilidade e apoiodado a esta iniciativa, bem como,á belíssima Banda Filarmónica dePedrógão Grande pelo espectáculoproporcionado neste concerto.

A Casa de Cultura e Recreio de Vila Facaiapromove no próximo dia 12 de Outubro(Domingo) em Vila Facaia, um Torneio deChinquilho.

O torneio realiza-se junto do campo de tiroda CCR Vila Facaia e tem o seguinte programa:Inscrições: das 10h00m às 10h40m e Torneio apartir das 11h00m.

Os prémios são apetitosos, senão vejamos

Torneio de Chinquilho em Vila Facaia: 1º: Dois presuntos + duas taças; 2º: DuasChouriças + duas garrafas de vinho + duaschouriças + duas taças; 3º: Duas chouriças +duas taças; 4º: Duas medalhas e 5º: Duasmedalhas.

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O Instituto do Desporto dePortugal no âmbito doPrograma “UMCOMPROMISSONACIONAL” na Medida 1 –“Saúde e Segurança nasInstalações Desportivas”aprovou a candidatura para oProjecto de Requalificaçãodos Balneários, Vestiários eInstalações Sanitárias dopolidesportivo de Vila Facaia.

Este foi um processo complexo,extremamente moroso e que sóobteve o resultado agora conhecidograças à extrema persistência einsistência da actual direcção.

No dia 22 de Janeiro de 2008 aCasa de Cultura e Recreio de VilaFacaia apresentou a candidaturado Projecto de Requalificação dosBalneários, Vestiários e Instala-ções Sanitárias do polidesportivode Vila Facaia à “Medida 1: Saúdee Segurança nas Instalações Des-portivas”, do instituto de Despor-to de Portugal, que se destina aapoiar a realização de obras de be-neficiação consideradas prioritári-as para as instalações de apoio àprática desportiva dos clubes e as-sociações desportivas tendo emvista a saúde e a segurança dospraticantes, há qual podem can-didatar-se a apoio no âmbito destaMedida os clubes e associaçõesdesportivas, cujo objecto seja ofomento e a prática directa de acti-vidades desportivas e que se mos-trem constituídos sob a forma deassociação sem fins lucrativos, nos

termos gerais de direito.A CCR Vila Facaia apresentou

esta candidatura com os argumen-tos de que “estes balneários e estasinstalações desportivas são as úni-cas da freguesia não existindo ou-tra alternativa num raio de 10 Km”;que “estes balneários e estas insta-lações são anexos a um jardim deinfância da Freguesia de Vila Fa-caia, à escola de 1.º ciclo da Fregue-sia de vila Facaia e ao ATL da Fre-guesia, que os utilização para a prá-tica desportiva e que infelizmentenão podem usufruir dos balneári-os”; que a “Casa de Cultura e Re-creio de Vila Facaia é a associaçãoque mais promove o desporto noconcelho retirando o clube de fute-bol do concelho”; que “os jovenssão obrigados a deslocarem-se cer-ca de 10 km para a prática do futsal,o que acarreta muitos custos comcombustíveis e com o transporte”e que “os actuais balneários nãotêm as condições mínimas de uti-lização e representam um perigopara as crianças e jovens que dia-riamente utilizam este espaço”.

No dia 24 de Setembro de 2008foi assinado no concelho de Mirao Contrato-Programa de Desen-volvimento Desportivo entre oInstituto de Desporto de Portugal,I.P. e a Casa de Cultura e Recreiode Vila Facaia.

De frisar que este foi um pro-cesso complexo que só obteve oresultado agora conhecido graçasà extrema persistência e insistên-cia da actual direcção da Casa deCultura e Recreio de Vila Facaia.

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2008.09.30

EMPATE PENALIZADORRanha, 1 - Pedroguense, 1

DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO12

RESULTADOS - CLASSIFICAÇÕES

Divisão de Honra1ª Jornada

21/09/2008

PATAIENSEVIEIRENSE

GAEIRENSEPILADO ESCOURA

ALCOBAÇAMEIRINHAS

GUIENSEPORTOMOSENSE

FIG. VINHOSILHANAZARENOSBOMBARRALENSEBENEDITENSECARANGUEJEIRAALQ. SERRAMARRAZES

01210012

xxxxxxxx

10333120

2ª Jornada28/09/2008

FIG. VINHOSILHA

NAZARENOSBOMBARRALENSEBENEDITENSE

CARANGUEJEIRAALQ. SERRAMARRAZES

PORTOMOSENSEPATAIENSEVIEIRENSEGAEIRENSEPILADO ESCOURAALCOBAÇAMEIRINHASGUIENSE

02123213

xxxxxxxx

12122112

RESULTADOS

Primeira Divisão1ª Jornada

21/09/2008

ARCUDARANHA

CASEIRINHOS MOITA BOI

RAMALHAISPOUSAFLORES

AVELARENSECAST. PERA

MATAMOURISCAPEDROGUENSEANSIÃOALVAIÁZEREPELARIGAMOTOR CLUBEAL. E UNIDOCASAL NOVO

adi1202130

xxxxxxxx

ado1603001

2ª Jornada28/09/2008

PEDROGUENSEANSIÃO

ALVAIÁZERE MOITA BOI

MOTOR CLUBEAL. E UNIDO

CASAL NOVOSIMONENSES

ARCUDARANHACASEIRINHOSPELARIGARAMALHAISPOUSAFLORESAVELARENSECAST. PERA

44131320

xxxxxxxx

20144415

CLASSIFICAÇÕES

Divisão de Honra

BENEDITENSEPORTOMOSENSECARANGUEJEIRANAZARENOSVIEIRENSEBOMBARRALENSEALQ.SERRAFIG.VINHOSMARRAZESPATAIENSEILHAGAEIRENSEMEIRINHASGUIENSEPILADO ESCORAALCOBAÇA

C L A S C L U B E J OGOS P O N T O S

123456789

10111213141516

2222222222222222

6664444331111000

Primeira Divisão

ANSIÃOPELARIGACASAL NOVOPOUSAFLORESPEDROGUENSEAVELARENSERAMALHAISC.PERAALVAIÁZERERANHAMOITA DO BOICASEIRINHOSMATAMOURISQUENSEARCUDAA.UNIDOMOTOR CLUBESIMONENSES

C L A S C L U B E J OGOS P O N T O S

123456789

1011121314151617

22222222222211221

66664333211100000

3ª Jornada - 5/10/2008FIG. VINHOS - ILHA (H)

PEDROGUENSE - MATAMOURICA (1ª)CAST. PERA - folga (1ª)

4ª Jornada - 12/10/2008NAZARÉ - FIG. VINHOS (H)PEDROGUENSE - folga (1ª)

CAST. PERA - AVELARENSE (1ª)

5ª Jornada - 19/10/2008FIG. VINHOS - BAMBARRALENSE (H)

PEDROGUENSE - ANSIÃO (1ª)POUSAFLORES - CAST. PERA (1ª)

CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que por escritura de vinte e cinco de Setembro de dois mil e oito, no Cartório Notarialda Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas quarenta a folhas quarenta e umaverso, do livro de notas para escrituras diversas número sessenta e três – F, compareceram:

LUCIANO HENRIQUES LOPES e mulher MARIA MANUELA ANTUNES LOPES, casados sob oregime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia e concelho de Pedrógão Grande e ela dafreguesia de Alvares, concelho de Góis, residentes habitualmente na Rua Bartolomeu de Gusmão, núme-ro 18, terceiro andar esquerdo, freguesia de Santiago, concelho de Lisboa, E DECLARARAM:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de três quartos do prédio rústico,sito em Senhora do Pinheiro ou Lomba do Pinheiro, freguesia e concelho de Pedrógão Grande, com-posto de pinhal e mato, com a área de dez mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontardo norte e poente com Preciosa Dinis, sul com Viso da Serra e nascente com Manuel Joaquim Lopes,inscrito na matriz sob o artigo 10396, descrito na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grandesob o número seis mil setecentos e quarenta e nove, sem inscrição a favor dos justificantes.

Em relação ao prédio indicado encontra-se registado um quarto a favor de Maria da NazaréLourenço Neves de Carvalho casada com José Francisco Lambéria de Carvalho, de quem osprimeiros outorgantes adquiriram por escritura de permuta lavrada no dia dez de Julho de dois mile oito, no Cartório Notarial de Lisboa, do Notário Carlos Henrique Ribeiro Melon, a folhas duas, dolivro de notas para escrituras diversas número setenta e seis – A.

Que eles justificantes possuem em nome próprio, um quarto do referido prédio desde mil nove-centos e oitenta e cinco, por compra verbal a Armindo Lourenço e mulher Maria do Carmo, resi-dentes que foram em Ervideira, Pedrógão Grande, cujo título não dispõem.

Que eles justificantes possuem em nome próprio, metade do referido prédio desde mil novecentose oitenta, por compra verbal a Alípio Lourenço e mulher Arminda Rosa Lourenço, residentes queforam em Ervideira, Pedrógão Grande, cujo título não dispõem.

Está conforme.Cartório Notarial da Sertã, 25 de Setembro de 2008.

A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,Rosa Filipe Cristóvão Santos Nº 326 de 2008.09.30

Campo de jogos da Ranha (Sábado à noite)Árbitro: Paulo Marques (AF.Leiria)RANHA: Arlindo; Cordeiro, Carlos Mendes, Carlos Marques e Eurico; Tito, TiagoDias (Jordão) e Micoud; Bruno Pinto, Mauro e Daniel.Treinador: Paulo Borges.

PEDROGUENSE: Samuel; Rafael, Toni, Marco Ferreira e Fábio; Madeiras, Caló(Poeta) e Dany; Hélder Vaz, Chinoca e Ricardo Silva.Treinador: João Almeida.Marcadores: Marco Ferreira e Carlos Mendes

Ranha e Pedroguense proporcionaram a todos os presentes no campo de jogos daRanha, um jogo muito aguerrido, mas que resultou num fraco espectáculo de futebol.No primeiro jogo da época não se poderia pedir mais a estas duas equipas, emborao encontro tenha tido emoção até ao apito final do árbitro. O resultado é justo, frutodo que ambas as equipas fizeram ao longo dos noventa minutos.O Pedroguense tevemais oportunidades ao longo de todo o encontro e chegou ao golo por intermédio deMarco Ferreira, logo no inicio da partida. No primeiro tempo foi mais perigosa aturma de João Almeida, embora a Ranha também tenha se acercado com perigo dabaliza de Samuel.

A um minuto do intervalo, livre de Carlos Mendes e Samuel a ser muito malbatido, sofrendo um golo que na gíria é designado de “frango”.

No segundo tempo, o Pedroguense entrou melhor e Toni esteve muito perto dogolo. Poucos minutos depois, Ricardo Silva proporciona a defesa da noite a Arlindo.A Ranha só por intermédio de Bruno Pinto é que conseguiu criar perigo, mas Samueldesta vez defendeu bem. O Pedroguense detinha o controlo do jogo, enquanto aRanha tentava explorar o contra-ataque. O Pedroguense dispôs de mais dois lancesde perigo, por intermédio de Dany e Madeiras. Já mesmo ao cair do pano, a Ranhapoderia ter chegado à vitória, mas Bruno Pinto rematou à barra, quando tinha tudopara fazer o golo.Resultado justo pelo que ambas as equipas trabalharam ao longodos noventa minutos. O Pedroguense dispôs de mais oportunidades, mas faltoudiscernimento na hora da finalização. A Ranha defendeu muito e bem, foi umaequipa muito bem organizada do princípio ao fim do encontro e merece a partilha depontos. No Pedroguense destaque para Toni e Madeiras. Na Ranha destaque paraBruno Pinto e Eurico. Bom trabalho de Paulo Marques e seus auxiliares.

Cid Ramos

1ª DIVISÃOfutebol

Fonte: www.oderbie.com

GOLEADA MORALIZADORASimonenses, 0 - Cast. Pera, 5

HISTORIALSimonenses - Cast. Pera

99-00….0-300-01….0-301-02….0-102-03….0-303-04….0-604-05….0-205-06….0-306-07….0-307-08....3-1

Campo do Tojal, São Simão de LitémÁrbitro: Rui Freire auxiliado por Ricardo Pereira e SandroLourenço.SIMONENSES: André; Tonel, David, Bonito (Thierry,90’), Márcio, Nuno, Victor, Ravi (Mickael, int.), João,Jorge, Cris (Filipe, 55’) e Rui.Suplentes não utilizados: Gonçalo e Ricardo.Treinador: Hélder Gomes.

CAST.ª PERA: Jorge Silva; Tiago, Chapa (P. Costa, int.), Paulo Jorge, Osvaldo(Hugo, int.), Paulito, Márcio, André, Zé Mário, Fábio (Renato, 80’) e Ismael.Suplentes não utilizados: Eduardo, Paulino, Rodrigo e J. Coelho.Treinador: António MarquesResultado ao Intervalo: 0-1; Resultado Final: 0-5Marcadores: 0-1; 0-2; 0-4, Ismael (2’, 65’, 81’); 0-3, Zé Mário (78’); 0-5, PauloJorge (93’).

Numa partida que teve cobertura televisiva de uma equipa de reportagem doprograma “Liga dos Últimos” da RTP, quem entrou melhor foi a formação visitante,que logo aos 2 minutos obteve o primeiro golo da tarde por intermédio de Ismael. Aequipa da casa logo no minuto seguinte poderia mesmo ter chegado aoempate, não fosse Jorge Silva ter feito boa defesa para canto.

Até ao intervalo, destaque para o cabeceamento de Márcio contra abarra da baliza de André, aceitando-se o resultado embora o equilíbriotenha sido a nota dominante.

Na segunda parte, o domínio da equipa do norte do distrito foicrescendo, e aos 58’, Ismael perdeu grande oportunidade de golo frenteao guardião caseiro. Mas o jovem castanheirense acabaria mesmo pormarcar à passagem do minuto 65, fazendo o segundo golo da sua contapessoal e também da sua equipa. O 0-3 surgiria aos 77’ por Zé Mário,num grande remate de fora-da-área sem hipóteses para André, e o 0-4por Ismael, que fez um hat-trick na recarga de um remate de Zé Mário,após livre do lado esquerdo convertido por Renato. O resultado finalsó iria ser concluído já no período de descontos, com o 0-5 a ser obtidopor Paulo Jorge, na sequência de um canto marcado por Renato.Numjogo com pouco trabalho para ambos os guarda-redes, o resultadopermeia uma maior eficácia da equipa do Sport de Castanheira de Pera.

6ª Jornada - 26/10/2008BENEDITENSE - FIG. VINHOS (H)

ALVAIÁZERE - PEDROGUENSE (1ª)CAST. PERA - POUSAFLORES (1ª)

7ª Jornada - 09/11/2008FIG. VINHOS - CARANGUEJEIRA (H)

PEDROGUENSE - PELARIGA (1ª)MOITA BOI - CAST. PERA (1ª)

8ª Jornada - 16/11/2008ALQ. SERRA - FIG. VINHOS (H)

MOTOR CLUBE - PEDROGUENSE (1ª)CAST. PERA - CASEIRINHOS (1ª)

Ao vencer a Ranha por 4-0 nasegunda jornada, a equipa de Ansiãolidera o Campeonato Distrital da 1ªDivisão (Zona Norte) da A. F. Leiria,a par com o Pelariga, Casal Novo ePousafllores.

Apontado como um dos mais fortesde sempre, o Campeonato Distrital da1ª Divisão (Zona Norte) da Associaçãode Futebol de Leiria, já vai na segundajor-nada, após uma primeira em que agrande surpresa foi o empate doPedroguense na Ranha a uma bola e avitória do Casal Novo no reduto doCastanheira de Pera.

Nesta segunda jornada, disputada nopassado domingo, o grande destaque vaipara o empate alcançado pelo Caseirin-

PRÓXIMAS JORNADAS

COMENTÁRIOS

hos no reduto do Alvaiázere. Apesar domaior domínio do conjunto de Paulo Ne-ves, foi a formação do concelho de Pombalque inaugurou o marcador, para pouco tem-po depois, o Alvaiázere chegar à igualda-de. Até final, a marcha do marcador nãose alterou, num resultado que por certoagradou ao conjunto dos Caseirinhos.

O Pedroguense alcançou a primeiravitória no campeonato ao vencer por 4-2o Arcuda de Albergaria dos Doze, numencontro que teve em Ricardo Silva agrande figura do encontro ao apontar um“hat-trick”.

O Castanheira de Pera goleou “Os Simo-nenses” por 5-0 e desta forma conquistoua primeira vitória no campeonato.

O Ansião venceu por 4-0 a Ranha e

desta forma mantém o primeiro lugar nageral, juntamente com o Pousaflores, Pe-lariga e Casal Novo, que saíram vencedo-res diante do Alegre e Unido (3-4), Moitado Boi (3-4) e Avelarense (2-1), respec-tivamente.

Após a segunda jornada, a classificaçãoé liderada pelo Ansião, Pelariga, CasalNovo e Pousaflores, todos com seis pon-tos. Segue-se o Pedroguense com quatropontos e depois o Avelarense, Ramalhaise Castanheira de Pera todos com três pon-tos. O Alvaiázere é nono com dois pontos,seguindo-se o Ranha, Moita do Boi eCaseirinhos, todos com um ponto. Aindasem somar qualquer ponto encontram-se o Matamourisquense, Arcuda, Alegree Unido, Motor Clube e Simonenses.

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2008.09.30 13DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

DIVISÃO DE HONRA NOVOREGIME DE

LICENÇADE PESCA

DESPORTIVADesde o passado dia 1 de

Setembro que asLicenças de Pesca

Lúdica em Águas Doces(Licença de Pesca

Desportiva) podem serobtidas através dasCaixas Multibanco.

A implementação destamedida, durante o mês deSetembro ainda em processode desenvolvimento e a partirde 1 de Outubro já disponívelem todo o país, visa concre-tizar mais uma medida doMinistério da Agricultura, doDesenvolvimento Rural edas Pescas, prevista no âm-bito do SIMPLEX o Programade Simplificação Administra-tiva e Legislativa, desmateria-lizando a emissão de licençasde pesca desportiva, reduzin-do o número de impressos edocumentos a manusear esimplificando os sistemas deatribuição da licença e do seupagamento.

Nas caixas de Multibancoos pescadores devem acederaos menus “Pagamentos eoutros serviços” e seguida-mente a “Estado e Sector Pú-blico” até deparar com “Li-cenciamento de Pesca Lúdi-ca”, devendo então seguir asinstruções subsequentesque surgem no ecrã.

Procedimento idêntico foilevado a cabo, há quatro me-ses, com as licenças de caça,medida que, até ao momento,já permitiu a mais de 100 milcaçadores o seu licencia-mento de forma simples,segura e com proximidade aoseu local de residência.

Todos os esclarecimentossobre mais esta medidapodem ser obtidos junto dosserviços da AutoridadeFlorestal Nacional, atravésdo telefone 213 124 871, ouna Internet, em www.afn.min-agricultura.pt .

As Aldeias do Xisto de Casalde S. Simão e Ferraria de S. Jo-ão, nos concelhos de Figueiródos Vinhos e Penela, são o ce-nário para o AXtrail, uma provade corrida de montanha dedistância curta, com data mar-cada para 18 de Outubro. São11 km de trilhos técnicos e690m de desnível acumuladopor paisagens inesquecíveis,bem no centro de Portugal.

O AXtrail marca o arranquede um conjunto de provas dedistancia curta e pretende seruma referência dentro do gé-nero. A prova está a ser prepa-rada para um número máximode 200 atletas, e, olhando paraos números de outras provasorganizadas pela Confraria, tu-do indica que o limite de inscri-ções seja alcançado.

O AXtrail Casal de S. Simão- Ferraria de S. João é uma orga-nização da Go Outdoor e daConfraria Trotamontes, com oapoio dos Municípios de Fi-gueiró dos Vinhos e Penela, daRede das Aldeias das Aldeiasdo Xisto e da Torrié Cafés.

FIGUEIRÓ RECEBE PROVA DE MONTANHACASAL DE S. SIMÃO - AGUDA

Em simultâneo realizar-se-áo Caminho do Xisto, um per-curso pedestre na envolventedo Casal de S. Simão. Este per-curso disponibiliza aos familia-res e amigos dos atletas, e atodos os interessados, uma ac-tividade acessível e motiva-osa deslocarem-se à região.

A prova e o passeio pedestretêm início no Casal de S. Simãopelas 15 horas e 15h30 respecti-vamente, sendo no final servidoum lanche aos participantes.Para quem 11km e quase 700mde desnível a correr é demasia-do, ou simplesmente para todaa família, foi preparado o Camin-ho do Xisto, um percurso pe-destre de 7km na envolventedo Casal de S. Simão. “Apro-veite, traga a sua família e passeum fim-de-se-mana em cheionas Aldeias do Xisto. Não fal-tará animação e locais fantás-ticos para descobrir”.

“Aproveite o Outono! Venhaobservar os veados, correr, ca-minhar ou experimentar o kayakde travessia connosco. “Saiade casa, divirta-se” - são os de-

safios dos promotores destasiniciativas.

Assim, Sábado, 4 de Outu-bro: Fauna da Serra da Lousã -workshop

Mas, Outubro promete serum mês repleto de iniciativasradicais e ao ar livre, tambémpromovidas pela Go Outdoor.

Chega o Outono e a Serra daLousã é invadida pelos fortesbramidos dos veados que pro-curam constituir os haréns defêmeas e defendê-los dos res-tantes machos;

Sábado, 18 de Outubro: Ca-minho do Xisto - Pequena Rotado Casal de S. Simão, como járeferimos.

Domingo, 19 de Outubro:Barragem da Bouçã - Kayak detravessia.

Barragem da Bouçã - Kayakde Travessia domingo - 19 deOutubro A Barragem da Bouçãé o local perfeito para se iniciarno mundo da canoagem de tra-vessia, ou simplesmente parapassar um dia a pagaiar naságuas calmas do Zêzere.

C S

Campo da Floresta, em PataiasÁrbitro: Carlos Brites (AF.Leiria)PATAIENSE: Cláudio; Kikó, Zeca,Telmo e Nascimento; Celso (Tropa,60’),Mesquita, João Costa; Bertolino,Chanoca e Alex.Treinador: Walter Estrelinha.FIG.VINHOS: João Pedro; BrunoRosa, Zé Napoleão, João Palheira e Joel;Matine (Tendinha, 85’), João Pais e Rafael; Paulo Nunes (LuísSilveiro 68’), Futre (Russo, 90’) e Beto.Treinador: Fernando SilvaMarcadores: Beto (65’)

O Pataiense apesar de ter tido mais oportunidades de golo, maisposse de bola, encontrou pela frente um sector defensivo doFig.Vinhos intransponível e que conseguiu numa das poucas jogadasde contra-ataque chegar ao golo, por intermédio de Beto.

A formação de Walter Estrelinha entrou bem no encontro e começoulogo a deter o controlo das operações, enquanto que a Desportivatentava explorar o contra-ataque. No primeiro tempo destaque paraum espectacular defesa de João Pedro a remate de Chanoca.

No regresso dos balneários, a toada de jogo manteve-se com aformação visitante a continuar a não deixar que o Pataiense seacercasse da baliza de João Pedro.

O único golo da partida surgiu aos 65’: contra-ataque rápidoelaborado por Futre, Rafael e Beto, com este último a finalizar damelhor forma.

O técnico Walter Estrelinha mexeu na equipa e meteu toda a carneno assador e aos 75’, o Pataiense esteve muito perto do golo, comTelmo a enviar a bola à barra. A 10 minutos do final do encontro,grande oportunidade para a equipa figueiroense, com Futre aproporcionar a defesa da tarde a Cláudio.

Vitória da Desportiva que esteve perfeita a nível táctico, enquantoque o Pataiense - embora perdendo - demonstrou claramente quepossui uma equipa para lutar pelos primeiros lugares.

Na Desportiva, destaque para o colectivo, ainda assim, Rafaelsobressaiu. No Pataiense, destaque para João Costa..

Boa arbitragem de Carlos Brites.

VITÓRIA DA UNIÃOPataias, 0 - Desportiva, 1

HISTORIALPataias - Desportiva1996-97....3-11997-98....3-22006-07....4-42007-08....1-0

ADesportiva recebeu o Portomosense e perdeu por 1-0, numencontro em que, apesar da reacção na parte final do desafio, nãologrou a obtenção de um resultado positivo.Frente à aquele que éapontado como o grande candidato à subida, a equipa de FernandoSilva, sentiu as dificuldades já esperadas e a vitória do Portomosenseacaba por aceitar-se, dado que foi melhor ao longo dos noventaminutos onde teve sempre mais o controlo do encontro.

Na parte final, a Desportiva queixou-se do trabalho do árbitro,em virtude de alguns foras-de-jogo, que suscitaram muitas dúvidas.

DERROTA NÃO COMPROMETEDesportiva, 0 - Portomosense, 1

HISTORIALDesportiva-Portomosense

1993-94....0-1

Estádio A. Lacerda, em Fig. VinhosÁrbitro: Rui Figueiredo (AF.Leiria)FIG.VINHOS: João Pedro; Bruno Rosa(Renato, 70’), Zé Napoleão, JoãoPalheira e Joel; João Pais (Russo, 70’),Matine e Beto; Rafael, Paulo Nunes (Luís Silveiro, 50’) e Futre.Treinador: Fernando Silva.PORTOMOSENSE: Sérgio; Bruno Francisco, Emanuel, Gigas eMorgado; René, Juliano (Elton, 70’) e Miranda; Quim-Quim, Joel(Jackson, 56’) e Ferraz..Treinador: Rui BandeiraMarcadores: Jackson

Fonte: www.oderbie.com

1ª DIVISÃO“MÁQUINA” COMEÇA A AFINARPedroguense, 4 - Arcuda, 2

HISTORIALPedroguense - Arcuda

92-93….1-193-94….1-095-96….1-096-97….1-098-99….1-200-01….1-101-02….1-205-06….4-2

futebol futebol

Fonte: www.oderbie.com

O Pedroguense alcançoua primeira vitória no cam-peonato ao vencer por 4-2o Arcuda. A equipa de JoãoAlmeida começou muitoofensivo e a criar lances deperigo a baliza do valente.Foi com naturalidade quesurgiu o golo, com RicardoSilva a facturar após boa jo-gada de Dani.

O Pedroguense adorme-ceu um pouco e o Arcudaaproveitou para igualar apartida, com um golo deDinis Maurício.

Após o golo do Arcuda,o Recreio Pedroguense vol-tou a por o pé no acelerador,ainda para mais, a jogar pe-rante os seus associados. O se-gundo golo do Pedroguense pro-vocou muitos protestos do Arcu-da, dado que o posicionamentode Ricardo Silva deixa muitas dú-

vidas. Indiferente a isso oavançado fez o segundo nasua conta pessoal.

Desta vez o Pedroguensenão baixou de rendimento e

partiu em busca do terceirogolo e Dani fez mais umgolo para a equipa da casa.

No segundo tempo, o es-pectáculo foi bem mais po-bre, mas foi o Pedroguen-se, que conseguiu voltar amarcar, novamente porRicardo Silva, a grande fi-gura do encontro.

O Arcuda reagiu e acinco minutos do final do en-contro marcou o seu segundogolo, apontado pelo recém-entrado Rafael.

Ricardo Silva: 3 golos para asua meta pessoal dos... 60!

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2008.09.3014 DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

PEQUIM 2008 E OS PORTUGUESESHISTORIA DOS JOGOS OLIMPICOS

O inicio dos Jogos Olimpicos da era moderma re-montam a.1896. tendo sido o seu ideólogo e figuramítica o Barão Pierre de Coubertin, ao reactivar umevento que teve como cenário histórico o seu iníciona Grécia cerca do ano de 2500 a.c., sendo os vence-dores registados apenas a partir do ano de 776 a.c.,Jogos que o Imperador romano Teodósio I veio aproibir no ano de 392 a.c., por questões de naturezareligiosa.

No âmbito do seu conceito o mero direito de par-ticipar era o factor primordial da presença o queretratava o grande objectivo do seu criador.

A primeira edição realizou-se em 1896 em Atenascomo homenagem à cidade que viveu os jogos daantiga Grécia.

Os Jogos foram realizados de quatro em quatroanos, salvo algumas excepções geradas por efeitodas primeiras e segundas guerras mundias que fize-ram suspender a sua realização nos anos de1916,1940 e 1944.

O espírito que animava o seu fundador foi-se alte-rando nomeadamente com a entrada sucessiva devárias modalidades, e a abertura na participação dasmulheres que teve o seu início nos Jogos de Parisem 1900.

No entanto no seu percurso, por força do podermediático criado, os Jogos foram afectados no seuespírito, dando origem a situações de natureza polí-tica, como por exemplo nos Jogos de Berlim em1936, em que o ditador Hitler se retirou por mãoquerer sujeitar-se à entrega dos prémios ao míticoatleta negro Jess Owens, que conquistou quatromedalhas de ouro, facto que se tornava ofensivopara a superioridade da raça ariana.

Os Jogos de 1968 realizados no México, foramcenário da auto afirmação do “power black “ podernegro cujos medalhados se revistiram de luvas pretasno “podium” para assinalar os seus propósitos.

Os Jogos de 1972 em Munique foram manchadospelo trágico assassinato de onze atletas israelitaspor um grupo de terroristas palestinianos, nos Jogosde Moscovo em 1980 verificou-se a ausência dosatletas americanos por mor de um boicote politico,a que se sucedeu por motivos idênticos a ausênciados atletas russos aos Jogos de 1984 em Los Angeleso que deu origem a situações desvirtuadoras dosprincípios idealizados por Pierre de Coubertin.

Os Jogos de Pequim, denominados por “ Beijing2008 “, ocorridos entre 8 e 24 de Agosto foram tam-bém palco de manifestações geradas pela autonomiado Tibete, muito em particular nos locais por ondefoi passando a chama olímpica.

De facto o intenso mediatismo dos Jogos Olímpi-cos tem vindo sucessivamente a alterar o espírito con-ceptual do seu criador, já falecido no ano de 1937,pois a honra da presença parece já ser minimizada,visto que na actualidade os Jogos são feitos para com-petir e ganhar, com os melhores atletas a serem envol-vidos num sistema mercantilizado tirando proveitodas ofertas produzidas nos mercados próprios.

Aliás os vencedores são autênticos profissionais,ao geito dos antigos atletas da União Soviética e an-tiga Alemanha do Leste, sendo reconhecidos e recebi-dos nas suas origens natais como verdadeiros heróis.

Os resultados obtidos pelos fenómenos MichaelPhelps e Usain Bolt, dentre outros atletas, não seri-am possíveis, para além da excelência das suas quali-dades genéticas, sem uma dedicação exclusiva (e bempaga) na sua preparação e actividade.

De registar que a primeira participação portuguesafoi feita nos Jogos de Estocolmo no ano de 1912,com seis atletas tendo sido enlutada pela morte domaratonista Francisco Lazaro no decorrer da suaprova, devido a uma insolação.

OS PORTUGUESES EM PEQUIMFace a este contexto a equipa portuguesa rumou

aos Jogos de Pequim com uma larga comitiva oficialde 140 pessoas, em que se integravam 78 atletas.

A sua constituição que foi das maiores de sempretransportava consigo, segundo a opinião do Presi-dente do Comité Olímpico, Comandante Vicente deMoura, uma perspectiva ou compromisso prévio,de poder arrecadar cinco a seis medalhas e acumular60 pontos.

Tal resultado que até ao momento ficava muitoaquém do esperado levou-o a desabafar publicamente

ainda a meio dos Jogos, no que foi secundado pelajá medalhada Vanessa Fernandes pedindo mais pro-fissionalismo e brio aos atletas que sucessivamenteeram eliminados, e que iam justificando as suas bai-xas prestações de maneira imprevisível e por vezescaricata, aos jornalistas que os entrevistavam.

A comunicação social, em particular aproveitavaos insucessos, para comentar de forma crítica, porvezes exagerada o comportamento e as justificaçõesdos atletas.

O próprio Presidente do Comité Olímpico decla-rou que face aos resultados até aí conseguidos, nãose recanditaria a um quarto mandato após aconclusão do actual que termina em Dezembro, oque depois da medalha de ouro conquistada peloNelson Evora, estranhamente veio a dar o dito pornão dito, manifestando a sua disponibilidade paracontinuar, incoerência que a comunicação socialaproveitou para sublinhar criticamente.

Dos resultados obtidos pelos atletas portugue-sas, há que destacar em especial o talento do NelsonEvora, medalha de ouro no Atletismo e da VanessaFernandes medalha de prata no Triatlo.

Em relação a esta não deixo de reflectir o facto de terperdido a medalha de ouro para a atleta australianaEmma Snowsill a quem já tinha vencido por inúme-ras vezes, precisamente na fase da corrida, em queé especialista nos 10.000 metros, o que pode revelarerros no seu “timing” de preparação.

Merece destaque também o quarto lugar do velejadorGustavo Lima a quem pela terceira vez faltou um pou-co de sorte para conquistar a desejada medalha.

O Judo ficou aquém do esperado, pese emboraos lugares alcançados, tendo em atenção a cotaçãodos judocas presentes e o bom trabalhodesenvolvido pela modalidade.

Uma referência para a Marcha Atlética, em queAna Cabecinhada na 8ª posição e a Vera Santos na11º posição na prova dos 20 km e António Pereirana 10º posição na prova dos 50 km, tiveram umaexcelente participação.

Referir com mágoa a intranquilidade da NaideGomes pela sua inesperada não qualificação para afinal do salto em comprimento feminino, onde deacordo com a minha opinião obteria seguramente amedalha de ouro.

Uma palavra para Francis Obikuelu, que obtendouma medallha de prata nos 100 metros nosanteriores Jogos de Atenas, com o tempo de 9,86que lhe daria agora o 2º lugar, que foi conseguidopor um atleta de Trinidade e Tobago com o tempode 9,89, e que fazendo questão de publicamenteafirmar ir lutar pela conquista da medalha de ouro,acabou por ser eliminado nas meias finais.

A sua renúncia aos 200 metros é censurável, vistoque o atleta não pode fugir aos compromissosadquiridos face até apoio monetário que recebeu nodecurso dos quatro anos precedentes.

A mesma situação deve ser censurada ao ciclistaSérgio Paulinho que estando a receber um subsídiode 1.240 Euros há quatro anos, veio recusar-se aparticipar argumentando, que os medicamentos quetomava para contrariar efeitos asmáticos o podiampenalizar num eventual controlo “anti-dopping”.

Para os medalhados para além dos proventos si-gnificativos obtidos por contratos de publicidade,vão ainda ser premiados ao abrigo do Decreto Lei125/95, com valores estabelecidos pela portaria 211/98, de 6.000 contos para o primeiro, 4.500 contospara o segundo e 50% destes montantes para osrespectivos treinadores, verbas agora convertidas

para Euros.A avaliação da presença portuguesa nos Jogos

Olímpicos de Pequim foi assim demasiado atípica,face até ao exagerado número de acompanhantes.

Excluindo os atletas já acima referidos, constata-se que uma maioria dos restantes se apresentaramem forma insuficiente, pelo facto de a sua preparaçãodo meu ponto de vista visar mais a obtenção de mí-nimos para estar presente, como objectivo consegui-do, parecendo por isso não mostrar especial preocu-pação em assegurar o seu pico forma no momentopróprio de maneira a maximizar os resultados nodecorrer dos Jogos.

Nalguns casos até foram batidos “record’s”, masmesmo assim foi notório o acentuar do aumento dasdiferenças entre as marcas atletas portugueses e osníveis dos resultados qualitativos verificados nosJogos.

Penso que o nível de exigências formulado, deviapara o futuro ser melhor reflectido, pois muitos des-tes atletas triplicaram ou quadruplicaram a sua pre-sença em Jogos Olímpicos sem que os fracos resul-tados obtidos ajudassem a explicar o seu apuramen-to.

O PRÓXIMO FUTUROSegue-se agora a polémica com a eventual recandi-

datura para a Presidência do C.O.P. que ao que parecesão as Federações a chave da escolha.

A experiência colhida mostra que as FederaçõesDesportivas e o Comité Olímpico são gruposfechados em que os mesmos são sempre os mesmos.

As razões que podem traduzir o empenho naintegração, assentam dentre outros no facto de umamancha de dirigentes serem remunerados, contrari-ando o estabelecido estatutariamente, de terem esti-mulos em viagens ao estrangeiro, agora frequentes ede se situarem numa posição de pragmatismo aoâmbito hierarquia desportiva.

Todavia a grande maioria destes dirigentes nuncapassou pelas Associações de modalidades, ou clubesde pequena dimensão, onde em regime de volunta-riado se requer uma dedicação e sacerdócio semlimites e onde vulgarmente se impõe a marca dessetipo de trabalho, que se denomina por “vestir o fatomacaco”.

O cenário apurado tem de ser reflectido, nomea-damente criando responsabilidades e políticas ondeo Estado não pode continuar a ficar alheio.

O movimento associativo de base e a escola temde agir em simbiose, podendo por exemplo na faltade outras soluções actuar em quadros competitivoscomuns.

Os Jogos Olímpicos de Pequim na sua XXIXedição mostraram a existência de um fosso muitogrande entre os chamados “fora de série”, para maismuitos deles genèticamente estrangeirados e o baixonúmero e nível de praticantes desportivos que semovimentam em Portugal, facto negativo que estáregistado nas estatísticas europeias.

Segue-se agora a XXX edição em 2012 tendo comopano de fundo a cidade de Londres onde osportugueses se apresentam com algumas previsiveisexpectativas pela esperada participação de atletascomo Nelson Evora, Vanessa Fernandes, NaideGomes e eventualmente Telma Monteiro, quepoderão ajudar acumular o histórico de medalhasconquistadas.

No caso evidenciam-se as medalhas de ouro atribu-ídas a Carlos Lopes, na Maratona de Los Angelesno ano de 1984, a Rosa Mota na Maratona de Seulem 1988, Fernanda Ribeiro na prova de 10.000 me-tros em Atlanta em 1996, e agora a de Nelson Évorana prova de triplo salto em Pequim 2008.

No contexto da renovação e afirmação de futuroscandidatos, cabe ao Estado assegurar uma outra po-lítica de apoio dirigida aos clubes que tem um papelfundamental no sistema, o que não se tem verificado,o que limita a intervenção destes no processo porfalta dos meios necessários.

O projecto já elaborado pelo C.O.P., e apresentadoao Governo no principio de Agosto está quantificadoem 16,8 milhões de Euros sendo 12 milhões de eurosdestinados em exclusivo às despesas inerentes aosJogos cabendo agora aos governantes proceder á suaapreciação de molde a viabilizar procedimentos oucorrigir os valores orçamentados.

Vamos deste modo com expectativa aguardar osdesenvolvimentos do processo.

por Dr. Mário Paiva

Lx. 15.9.2008OPINIÃOOPINIÃO

DR

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CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃDE TERESA VALENTINA SANTOS

JUSTIFICAÇÃO

-----Certifico que por escritura de vinte e dois de Setembro de dois mile oito, no Cartório Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos,lavrada de folhas treze a folhas catorze verso, do livro de notas paraescrituras diversas número sessenta e três – F, compareceram:--------------ÁLVARO ALVES e mulher ESMERALDA DE JESUS SIMÕES,casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesiade Alvares, concelho de Góis e ela da freguesia de Cadafaz, concelho deGóis, residentes habitualmente no lugar de Obrais, freguesia de Alvares,concelho de Góis, E DECLARARAM:----------------------------------------Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,dos seguintes prédios:-----------------------------------------------------

-----CONCELHO DE PEDRÓGÃO GRANDE----------FREGUESIA DE PEDRÓGÃO GRANDE-----

-----VERBA NÚMERO UM----------RÚSTICO, sito ás Várzeas, composto de pinhal, com a área de vinte eseis mil metros quadrados, a confrontar do Norte, Sul e Poente com o Visoe de Nascente com Álvaro Henriques Almeida, inscrito na matriz sob o artigo9877, omisso na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande.

-----VERBA NÚMERO DOIS----------RÚSTICO, sito ao Vale Chão, composto de pinhal, com a área de de-zoito mil metros quadrados, a confrontar de Norte e Nascente com AlbanoNeves Gusmão, Sul com Aires David Tomás Silva e de Poente com EdmirLopes, inscrito na matriz sob o artigo 10455, omisso na Conservatória doRegisto Predial de Pedrógão Grande.-----------------------------------------Que eles justificantes possuem os referidos prédios em nome própriodesde mil novecentos e oitenta e seis, por compra a João Carlos Simõese mulher Maria de Fátima Simões Alves, residentes na Rua Major Neutelde Abreu, número 54, Figueiró dos Vinhos, Aires Simões Alves, solteiro,maior, residente em Alvares, Góis, Aires Luciano Rodrigues Simões emulher Maria de Nazaré Alves, residentes no lugar de Obrais, Alvares,Góis, cujo título não dispõem.--------------------------------------------------Está conforme.-------------------------------------------------------

Cartório Notarial da Sertã, 22 de Setembro de 2008.A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,

Maria Helena Teixeira Marques Xavier

Nº 326 de 2008.09.30

SEDE – PEDRÓGÃO GRANDEASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCAÇÃO

Nos termos da Lei e do Compromisso da Institu-ição, convoco os Irmãos desta Santa Casa a reuniremem Assembleia Geral Ordinária, pelas 19 horas e trintaminutos, do dia 31 de Outubro de 2008, no salão dereuniões – piso -2- da UNIDADE DE INTERNA-MENTO PARA CIDADÃOS GRANDES DEPEN-DENTES, com a seguinte ordem de trabalhos:

1º - Apreciação, discussão e votação da Contade Exploração Previsional, Orçamento deInvestimentos e Desinvestimentos do ano de 2008– Revisão Orçamental;

2º - Apreciação, discussão e votação da Contade Exploração Previsional, Orçamento deInvestimentos e Desinvestimentos e do Plano deActividades, para o ano de 2009.

3º - Outros assuntos de interesse para aInstituição.

Se a hora marcada, não tiver presente, pelo me-nos metade dos Irmãos a Assembleia reunirá umahora depois, com o mínimo de vinte pessoas.

Informam-se todos os Irmãos que toda adocumentação a ser tratada nesta Assembleia Geralde Irmãos, se encontrará disponível, para consultados mesmos, a partir de 27 de Outubro de 2008,nos Serviços Administrativos da Instituição e noseu horário de funcionamento.

PEDRÓGÃO GRANDE, 29 DE SETEMBRODE 2008

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL

Dr. José Manuel Gonçalves da Silva

Nº 326 de 2008.09.30

SANTA CASA DA MISERICÓRDIAPEDRÓGÃO GRANDE

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www.bmfigueirodosvinhos.com.pt

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2008.09.30 15COLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕESCOLABORAÇÕES

DELMARDE CARVALHO

VEGETERIANISMOXVII

O NATURISMOE AS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS III

Eis que chegam as supra-renais,ligadas ao optimismo, ao pensa-mento positivo, à calma, à alegriasã, regidas por Júpiter, o pai dosdeuses.

A propósito de Júpiter, admita-mos que vivem lá os jupiterianosque diriam eles sobre o nossopequeno planeta? Vós que colo-cais o Plutão como anão, olhai parao vosso tamanho em relação aonosso. Não passais de um anão…

Bem Júpiter quando forma bonsaspectos com outros deuses dájovialidade, dá tolerância, boacapacidade de discernimento, parafalar vários idiomas, humildade,para a filosofia, para julgar comprudência e bondade. Tambémaqui se vê o valor do altruísmopara melhorar a saúde, para termosmelhores pensamentos.

Neste caso, o que fazer?Quanto à alimentação e aos nos-

sos hábitos atenção que o álcool,

o tabaco, a droga são altamenteprejudiciais a todas as glândulas.

A vitamina C é benéfica para pre-venir algumas doenças como é pa-ra esta glândula. Por isso, laranjas,kiwis, limões, etc, são úteis.

Mais uma vez o regímen natu-rista não só no campo alimentarcomo nos outros alimentos parao espírito é benéfico em todos osaspectos.

Os produtos tóxicos são alta-mente prejudiciais às glândulas.Por isso urge mudar de hábitosna agricultura, na indústria, nocomércio, nos serviços.

Temos de reformar, de renovartudo de modo a estar em harmoniacom as sábias leis da Natureza.

O meio ambiente natural e socialestão altamente poluídos, comopodemos ter saúde?

Bem, o Baço recebe a energiasolar, por ele entra em nosso orga-nismo, como os éteres, segrega a

hemolisina que tem valor para oequilíbrio dos elementos no san-gue, etc. Quando é removido, obaço etéreo, ligado ao corpo vitalpassa a cumprir as funções vitaisdo baço do corpo físico.

Estamos perante uma área deenorme valor, ainda em muitos ca-sos um quebra-cabeças.

Basta lembrar que os seres maisevoluídos que são clarividentesvoluntários, observam para alémdo corpo físico, pois possuem bo-as glândulas endócrinas, especial-mente a epífise, chamado de ter-ceiro olho, e a hipófise.

Por último temos a timo, valorna infância e não só; o pâncreasque segrega a insulina; os ovári-os e os testículos com as suashormonas ligadas à reprodução,vão exigir cada vez mais o cultivoda castidade que nada tem a vercom abstinência.

Em todas elas o regímen vegeta-

riano tem benéficos efeitos com-provados por investigações dediversas Faculdades de Medicinade vários continentes, havendo jávários cientistas que defendemque é uma questão de tempo, qui-çá, muito brevemente, para todasas Sociedades Médicas de todosos povos acabarem por reconhe-cer o valor preventivo e curativodeste regímen enquadrado numsistema neo-hipocrático, em quetemos de saber usar todo o avançoda tecnologia e da ciência em di-versas áreas.

Quanto aos transplantes maisuma vez lembramos o que o gran-de médico rosacruz Paracelso afir-mou profeticamente: tempos virãoem que serão criados órgãos paraserem realizados transplantes.

Urge investigar mais e melhornesta área para evitar muitos egraves problemas.

(continua)

FARMÁCIAS E POSTOS FARMACÊUTICOSCast. Pera....Farmácia Dinis Carvalho Tf. 236432313Fig. Vinhos..........Farmácia Correia Tf. 236552312

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Aguda.................Farmácia Campos Tf. 236622891

Posto das Bairradas...............Farmácia Correia- Às 2ª., 4ª. e 6ª. Feiras

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Pedrógão Grande.........Farmácia Baeta Rebelo- Telef. 236 486 133

Posto da Graça...........................Farmácia Serra- Todos os dias úteis

Posto de Vila Facaia...................Farmácia Serra- Todos os dias úteis.

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por Dr. Beja Santos

UM LIVRO ORIGINAL SOBRE A MUDANÇA CLIMÁTICAOPINIÃOOPINIÃO

Por volta dos anos 70, as ameaças ambientaisglobais fizeram disparar as preocupações entreo consumo, o ambiente e a cidadania. A camadado ozono, a possibilidade de, a prazo, vir a acon-tecer uma ruptura energética catastrófica, o de-saparecimento de florestas devido ás chuvasácidas, foram alguns dos mais recentes dossi-ers da emergente agenda socioeconómica e am-biental. A Conferência de Estocolmo foi interes-sante como sinal de alarme, mas os países ricose os principais beneficiários da sociedade deconsumo mantiveram-se indiferentes, os cho-ques petrolíferos passaram depressa, quase tu-do parecia ter ficado na mesma. Mas não foiexactamente assim, a mudança climática passoua mobilizar a opinião pública. Recorde-se, a pro-pósito, que desde a Cimeira da Terra (1992) sepropôs uma leitura integrada para os desafios am-bientais num contexto do desenvolvimento susten-tável, a saber: articular e resolver os problemasdos transportes, da energia, da pobreza, da biodi-versidade, da redução progressiva das substân-cias perigosas, do efeito de estufa, entre outros.Além disso, descobrimos que os modos de pro-dução e de consumo só poderão ser sustentá-veis quando agirmos todos em conjunto.

Contudo, são apreciáveis as dificuldades para aacção conjunta. As escolhas dos consumidores nãose definem por truques de mágica ou decretos go-vernamentais. O ciclo de vida de um produto oude um serviço exige um olhar amplo onde devem

interferir os poderes públicos, as forças da ino-vação e os consumidores, de inúmeros agentes.Temos de ter a humildade de dizer que estãopor inventar modos de consumo sustentáveisem todo o espectro do consumo. Não basta pe-dir aos outros que mudem de comportamento:é urgente, numa economia de inovação, a adesãoaos grandes princípios dobem comum, saber discer-nir como as nossas escol-has podem agravar ou ali-viar a mudança climática.Por outras palavras: preci-samos de aderir a um gran-de compromisso mundial,a partir de nossa casa, danossa autarquia, da nossaregião, irmos direitos atoda a globalização. O quenos remete para uma ques-tão nova: ser mais respon-sável com as nossas deci-sões de consumo, praticarcidadania activa para que haja um controlo damudança climática, fazendo coisas tão simplescomo usar termóstatos, impedir as fugas decalor, instalar bons sistemas de isolamento,saber usar correctamente o frigorifico e ocongelador, usar a iluminação com menosdispêndio, etc.

“Como arrefecer o planeta” é um livro origi-

nal escrito por um astrónomo e físico, João LinYun, e não há exagero no que se escreve nacapa: um livro obrigatório para compreenderas razões do aquecimento global. Nesta obraencontramos a explicação da natureza e dimen-são do problema, mas encontramos igualmenteas soluções eficazes e exequíveis quer a nível

internacional e governa-mental, quer a altura danossa própria interven-ção (“Como arrefecer oplaneta” por João LinYun, Editorial Presença2008).

Original, porquê? Sen-do as alterações climá-ticas a maior ameaça aofuturo da humanidade, éinteressante descodificarcomo funciona o nossoplaneta, qual o significa-do das quantidades dedióxido de carbono que

estão a alterar equilíbrios instalados à muitosmilhões de anos e daí a utilidade em comparara ilusão sofrida pela terra com os planetasvizinhos, Vénus e Marte. É evidente que hásoluções imperativas: reduzir as emissões semparar a economia e o autor enuncia-as, desde anecessidade de aumentar a eficiência das cen-trais térmicas, investigar mais para que se torne

exequível a captura do dióxido de carbono a pre-ços razoáveis, reflorestar mais. Melhorar a efi-ciência energética é desafio incontornável, bemcomo explorar novas fontes de energia, e aí o au-tor faz um bom ponto de situação, não deixandoilusões sobre o muito que ainda há por percorrerna transição para uma economia baseada nohidrogénio e a fusão nuclear. Os riscos da mu-dança climática para Portugal são desmesuradose pouco apocalípticos e não vale a pena iludi-los: secas prolongadas; maior número de diascom temperaturas superiores a 34º e noites comtemperaturas superiores a 20º; maior risco deincêndio incontroláveis; desertificação do Alen-tejo; aparecimento da malária e de outras doen-ças tropicais; subida no nível do mar; perda dabiodiversidade, etc., etc. Podemos agir de muitasmaneiras, desde recorrer ao isolamento das nos-sas habitações, adoptar novas práticas de con-sumo; fazer opções pelos transportes públicos,reutilizar e reciclar. O astrónomo e o físico conju-garam uma boa comunicação, este livro é umapreciosidade para explicar a mudança climáticanas escolas e para usar no desbloqueamento dasconsciências ainda acreditam que a mudança cli-mática é um desafio que se pode adiar para depoisde amanhã. O autor explica muito bem porque éque não se pode adiar por muito mais tempo amudança de estilos de vida. Para além das escolas,este livro devia ser meditado nas associaçõesde consumidores e de ambientalistas.

DR

. BE

JA

SA

NT

OS

A assinatura pode ser paga através de cheque cruzado aremeter para o Jornal A Comarca, Apartado 25, 3260-420 Figueiró dos Vinhos, ou ainda nos seguintes locais:

Em Figueiró dos Vinhos- Na sede do jornal; e/ou - Na Papelaria Jardim

Em Pedrógão Grande- Na Delegação do jornal, na SardoalGest - Devesa

Em Castanheira de Pera- No Café do Henrique (Café Central) ; e/ou- No Restaurante Europa

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2008.09.3016

“Pobre éo

discípuloque não

excede oseu

mestre” -LEONARDO

DA VINCI

Se copiarmos as ideias deuma pessoa, somos acusadosde plágio. Porém, a escola ensi-nou-nos que, se copiarmos asideias de muitas pessoas, jásomos vistos como autores deum “novo” trabalho científico.Contudo, socialmente, o actode copiar continua a ser vistocomo uma prática reprovável.A ironia é que classificamosde reprovável uma práticaexercida, precisamente, paraevitar as reprovações. Masisso pouco importa, poistambém ninguém questionapor que “separado” se es-creve tudo junto e “tudo jun-to” se escreve separado…

A verdade é que o acto decopiar raramente é assumidopor quem o executa. No entan-to, no mundo publicitário, acópia pode ser assumida sem-pre que as pequenas altera-ções revelem uma criatividadeque não suscite quaisquerdúvidas de que copiar foi ape-nas uma opção e não umanecessidade. Sim, porque copi-ar é fácil, melhorar o que secopia é que já não é para to-dos. No fundo, este é o “segre-do” dos sucessos do adver-

COPIAR com SENTIDO

copy que, não raras vezes,conseguem deixar ao originaluma ideia de esboço e à cópiauma imagem do trabalhoacabado.

Assim, no advercopy pega-mos numa imagem, frase ouideia já conhecida (para facili-tar a retenção) e acrescenta-mos-lhe as necessárias altera-ções (normalmente com fortecarga humorística) na perse-cução dos objectivos da cam-panha. Apesar da menoridadecom que muitas vezes é trata-do, a verdade é que o adverco-py encontra sustentação emprincípios teóricos de marke-ting de muito boa gente: comoos avisos para a dificuldadede reter uma campanha dadospor Jay Levison (marketing deguerrilha) ou os alertas de Ste-phen Brown de como o marke-ting e a publicidade se torna-ram chatos, demasiado cienti-ficos e sem a necessária dosede humor (marketease).

Apesar de poderem ridicula-rizar a obra original, na grandemaioria das vezes, as campan-has de advercopy acabam porser uma homenagem de recon-hecimento ao original, onde

quem copia e é copiado obtémvantagens. Historicamente, aprática de copiar os sucessosdos outros estava ligada a mar-cas de menor dimensão. Masaté neste aspecto os temposmudaram. A Burger King, porexemplo, pegou na imagembem conhecida do solitáriocowboy americano de Marl-boro na mão, para lhe substi-tuir o cigarro por uma batatafrita ainda a deitar fumo. A Nis-san transformou uma campan-ha da Volkswagen, onde umbatalhão de polícia se protegeatrás da segurança de um Polo,substituindo o Volkswagenpor um Nissan e colocando obatalhão à frente do carro paraque nada lhe pudesse aconte-

cer.Naturalmente, estes são

apenas dois exemplos de comoa criatividade, em vez de criaro novo, pode ser praticadacom o “simples” saber olhar deoutra forma para o que já foicriado. Já Salvador Dali dizia“Aqueles que não querem imi-tar coisa nenhuma produzemcoisa nenhuma” e, na verdade,basta entender o que Dalidisse para perceber que, namaioria das vezes, o sucessoda “cópia” é conseguido poresta ser ainda mais “original”…que o próprio original.

Paulo AntunesAssociação Nacional de Jovens

Formadores e Docentes (FORDOC)[email protected]

TRIBUTO A ESALTINOTOMÁS FERNANDES

(1925 – 1995)Ainda existem

homens assim.Raros, mas que

marcam uma época,um concelho ou umacomunidade.

Deixam sauda-des. Fazem falta aonosso convívio.EEsaltino Tomás Fer-nandes, natural daBalsa, Castanheirade Pera, era umdeles.

Ao fim de sema-na, durante a sema-na, afinal quandopodia, lá vinha ele,só ou acompanhadopela família ou comos netos, a quemdedicava particularamor e carinho.

Rumava à sua Balsa, ao seu cantinho, onde recebia comprazer os amigos, e onde proporcionava inúmeras e longastertúlias. Posso testemunhá-lo.

Na sua quintinha, trabalhava o seu jardim e depois,deslocava-se a Castanheira para animadas cavaqueiras,trabalhando as suas ideias, os seus projectos, a suasolidariedade, sempre preocupado com o concelho, que era atónica dominante do seu pensamento.

A aconselhar, a sugerir, a criticar, a reivindicar, não seesquecia desse objectivo: a nossa terra!

Homem com um feitio especial, como todos os que fazemhistória, era exigente mas educado, crítico mas tolerante,frontal mas civilizado.

Era um amante da sua terra natal.Cultivava a amizade e o bairrismo, sadio e contrutivo.E alimentava um sonho.Edificar uma casa que representasse os interesses dos

Castanheirenses na capital, e que fosse um local de partilha,de encontros e reencontros.

Lutou, motivou, sofreu e conseguiu.Com a ajuda importante de uns tantos, que um dia devem

ser evidenciados, criou a Casa do Concelho de Castanheirade pêra, que passou a ser a menina dos seus olhos e da qualfoi o 1.º Presidente da Direcção.

Estava-se a 13 de Janeiro de 1987.Em data recente, na sua “Casa”, teve lugar uma

homenagem a título póstumo.E em boa hora.Independentemente de não ter sido realizada em vida, foi

um acto oportuno, consequente e justo.Também foi bonito ver os seus netos comovidos e unidos

a descerrarem a placa alusiva ao momento.Até nisso, o homenageado revelou qualidades, pois, como

afirmou o Engenheiro José M. Simões a determinada alturado seu discurso, soube preparar o terreno a nível familiar enas relações pessoais, que tem frutificado com os seus ideais.

A sua loja comercial, em plena baixa pombalina, eraprocurada por amigos e conterrâneos que com ele discutiame perspectivavam o futuro do nosso concelho.

Dessa loja, por amabilidade sua, cheguei a trazer fio de lãpara alguns tapetes de arraiolos que a minha mãe executou,além de revistas contendo desenhos da arte.

E quando olho para a prateleira onde arrumei essasrevistas, recordo com tristeza duas pessoas que à sua maneira,na sua real dimensão me foram muito queridas.

Gostaria de o ter dito na referida homenagem, contudo,preferi registá-lo na intemporalidade do papel.

Que descanse em paz e sirva de exemplo, Sr. Esaltino.Bem o merece.

Pedro BarrosVacalouras, Setembro 2008

EsaltinoTomás

Fernandes

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

-----CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 19 de Setembro de 2008, nolivro de notas para escrituras diversas número um, deste Cartório, a folhas oitentae cinco, foi lavrada uma escritura de justificação na qual, EMÍDIO DIAS SIMÕESLOURENÇO e mulher, ELISABETE BRÁS LOURENÇO SIMÕES, casados noregime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia e concelho de Figueiródos Vinhos, onde residem no lugar de Casal de Alge e ela natural da freguesia dePussos, concelho de Alvaiázere, na qual o outorgante marido declarou ser, comexclusão de outrem, dono e legítimo possuidor do seguinte prédio situado na freguesiae concelho de Figueiró dos Vinhos:--------------------------------------------------------URBANO, sito no lugar de “ Casal de Alge”, composto por arrecadação e arrumos,com a superfície coberta de sessenta e oito vírgula oitenta e cinco metros quadrados e asuperfície descoberta de cento e vinte e sete vírgula trinta e cinco metros quadrados,------a confrontar do norte com Manuel da Silva Simões, do sul com Armindo doCarmo Rodrigues, do nascente com rua e do poente com Manuel Martins António,------inscrito na matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 4.932, com ovalor patrimonial tributário de Euros 11.040,00, e igual ao atribuído, omisso noregisto predial.------------------------------------------------------------------------------Que o citado prédio, veio à sua posse, ainda no estado de solteiro, menor, pordoação verbal, feita por volta do ano de mil novecentos e oitenta, por José Antónioe mulher, Francisca da Conceição Martins, residentes que foram no citado lugar deCasal de Alge, tendo entrado de imediato na posse do mesmo, sem que, todavia,desse facto, tenha ficado a dispor de título válido para o seu registo.---------------------A verdade, porém, é que a partir daquela data possui, assim, aquele prédio, emnome próprio, há mais de vinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposiçãode quem quer que seja desde o seu início, fazendo obras de conservação, arrumandono mesmo alfaias agrícolas, retirando dele todas as utilidades possíveis – posse quesempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento dageneralidade das pessoas da indicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas –traduzida pois em actos materiais de fruição, sendo por isso uma posse pacífica,porque adquirida sem violência, contínua, porque sem interrupção desde o seuinício, pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e de boa-fé,porque ignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem – pelo queverificados os elementos integradores – o decurso do tempo e uma especial situaçãojurídica – posse - adquiriu o referido prédio por usucapião, não tendo, todavia, dadoo modo de aquisição, documento que lhe permita fazer prova do seu direito depropriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.--------------------------------Está conforme.-------------------------------------------------------------------

Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 19 de Setembro de 2008.Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo

Nº 326 de 2008.09.30

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

-----CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 17 de Setembro de 2008, no livro de notas para escrituras diversasnúmero um, deste Cartório, a folhas sessenta e oito e seguintes, foi lavrada uma escritura de justificação na qual JOSÉLUÍS GRAÇA QUARESMA e mulher, GRACINDA SILVEIRO ÁLVARO, casados sob o regime da comunhão de adquiri-dos, ele natural da freguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, e ela natural da freguesia de Aguda, deste concelho, residenteshabitualmente em 789 Rue du Coteillon, 01150 Lagnieu, França e acidentalmente no lugar de Martingago, na citada fre-guesia de Aguda, NIF 178.798.622 e 203.609.034, respectivamente, declararam ser, com exclusão de outrem, donose legítimos possuidores dos seguintes prédios, situados na freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos:-------UM - RÚSTICO, sito no lugar de “Levegadas”, composto por terreno com oliveiras, com a área de trezentosmetros quadrados,-----------------------------------------------------------------------a confrontar do norte com Herdeiros de Ambrósio Carvalho Abreu, do sul com António Ramos, do nascentecom Alberto Lopes e do poente com Adriano Borges e Alberto Jorge,-----inscrito na matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 25.769, com o valor patrimonial tributário deEuros 7,00;-------------------------------------------------------------------------------------DOIS – RÚSTICO, sito no lugar de “Martingago”, composto por mato e cultura, com a área de setecentos enoventa metros quadrados,----------------------------------------------------------------A confrontar do norte com caminho, do sul com José Simões Álvaro, do nascente com José Simões Álvaro eoutro e do poente com Mário Simões e caminho,--------------------------------------inscrito na matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 1.425, com o valor patrimonial tributário deEuros 153,03,----------------------------------------------------------------------------------ambos omissos na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos.-----------------------Que atribuem aos citados prédios valores iguais aos patrimoniais tributários, perfazendo um montante globalde CENTO E SESSENTA EUROS E TRÊS CÊNTIMOS.--------------------------------Que os citados prédios vieram à sua posse, já no estado de casados, por compra verbal, feita por volta do anode mil novecentos e oitenta, a Alberto Silveiro e mulher, Maria do Carmo Lima, residentes que foram no referidolugar de Martingago, sem que, todavia, desse facto, tenham ficado a dispor de título válido para o seu registo, tendoentrado de imediato na posse dos mesmos.----------A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem, assim, aqueles prédios, em nome próprio, há mais devinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, cultivando-os,cortando árvores, roçando o mato, avivando as suas estremas, retirando deles todas as utilidades possíveis, pagandoas respectivas contribuições e impostos – posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com oconhecimento da generalidade das pessoas da indicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas – traduzida pois emactos materiais de fruição, sendo por isso uma posse pacífica, porque adquirida sem violência, contínua, porque seminterrupção desde o seu início, pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e de boa-fé, porqueignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem – pelo que verificados os elementos integradores– o decurso do tempo e uma especial situação jurídica – posse - adquiriram os referidos prédios por usucapião, nãotendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedadeperfeita pelos meios extrajudiciais normais.------------------------------------------------------------------------Está conforme.------------------------------------------------------------------------------------

Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 17 de Setembro de 2008.Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo Nº 326 de 2008.09.30

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2008.09.30 17COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

porTÓ-ZÉ Silva, Dr.

Na sua terceira”vida”, o“Casulo” torna-se hospedeirode uma Associação - o CentroCultural de Figueiró dosVinhos - que “acolhe”generosamente e à qualoferece todo o seu podersimbólico. Acreditou quepodia reerguer-se pouco apouco, sair definitivamente doanonimato patrimonial evoltar ao convivio das gentesFigueiroenses. Voltava asonhar com uma novaPrimavera existencial.Contudo, esta renascidaPrimavera Cultural, durasómente cerca de uma décadae o “Casulo” voltaria aenfrentar um longo e penosoInverno cultural epatrimonial.

Em 27 de Fevereiro de 1982, umgrupo de Figueiroenses reune-seno Salão Nobre da Câmara Munici-pal “com o fim de dar vida a umvelho sonho da população do con-celho”: fundar um Centro Cul-tural na Vila de Figueiró dosVinhos. A iniciativa congregapessoas de todos os quadrantes.A uni-las, um grande e voluntari-oso entusiasmo. Nesse mesmodia, elegem os primeiros corpossociais da Associação, com o orgul-ho e o mérito de serem os fundado-res de uma causa comum: MartaForte G.Branco, João Rodrigues,Luis Filipe Lopes, Carlos Medei-ros, Fernando Lopes, António La-cerda, Fernando Santos Concei-ção, Manuel Alves da Piedade,Padre Manuel Ventura, FernandoG. Branco e Fernando Pires, sãoalguns dos nomes que estiveramna vanguarda desta iniciativa. Con-tudo, faltava-lhes uma sede fixa econdigna, que não obrigasse aAssociação a uma vida de noma-dismo, para realizarem as suasreuniões e que iam sendo feitas,ora no Salão Nobre dos Paços doConcelho, ora na sala contígua doCartório Notarial. Na fase final,as suas reuniões tinham lugarnuma sala cedida pelos BombeirosVoluntários de Figueiró dosVinhos. À distancia, namoravamo “Casulo”, e para o qual ambici-onavam transferir a sua sede, num“noivado” que já se iniciara, dis-cretamente, pelo menos desdeAbril desse ano. Simultaneamente,a Direcção desta Associação, to-mava tambem conhecimento de umprojecto elaborado pelo Gabinetede Apoio Técnico e que objectiva-va adaptar o “Casulo” a “CentroCultural”. Desta forma, a Edili-dade Figueiroense estava tambemapostada em não repetir o erro de1937 e, conjuntamente com o Cen-tro Cultural, traçava uma estraté-gia, que incluía contactos com oproprietário do “Casulo”, a fimde adquirirem o imóvel. O pro-

jecto de recuperação-adaptaçãopara esse edificio, para além decoincidir com os desejos do Cen-tro Cultural, estava tambem emcoerência com a classificação queo Municipio conseguira para o“Casulo”, de Imóvel de InteresseMunicipal, pelo Dec. 28/82 de 26de Fevereiro. Ajudava tambem ofacto, da primeira direcção doCentro Cultural, ser constituídapor um grupo de pessoas comgrande prestigio nos meios Figuei-roenses, facto este que terá pesa-do na anuência do proprietário emvender a esta Associação o imóvele, sobretudo, porque objectivavaalbergar uma Associação Cultural,num espaço plenamente contextu-alizado para esse fim. Assim, em29 de Junho de 1984, e pela quan-tia de oito milhões de escudos, o“Casulo” deixava de ser proprie-dade privada e passava a ser sedede uma Associação de UtilidadePública. Quase meio século de-pois, o “Casulo” passava por umanova transacção. Porém, teria deaguardar a rescisão do contrato dearrendamento com a sua últimainquilina, para poder cumprir empleno a sua nova missão, dentrodo seu espaço simbólico.

A mudança do Centro Culturalde Figueiró dos Vinhos da sua an-tiga sede, isto é, de uma sala cedidapelos Bombeiros Voluntários, pa-ra a “Casa Malhoa”, foi feita numenquadramento algo deprimente,e que nos é revelado pela transcri-ção da acta da reunião da Direcção,datada de 5 de Fevereiro de 1987:“Às actividades que acabamos deexpôr (e que foram muitas), de-vem juntar-se as seguintes acçõesdesenvolvidas no âmbito da ins-talação deste Centro na sua novasede – A Casa Malhoa . (…)Tratamento e limpeza do jardim ehorta anexos à casa, os quais nosforam entregues em condiçõesaltamente degradadas e cujostrabalhos foram dispendiosos edemorados. Pequenos arranjosna instalação eléctrica, sem carác-ter definitivo e com o objectivo deinstalar as exposições atrás refe-ridas. Limpeza das dependências

interiores com o mesmo fim.Mobilamento da Sala de reuniões,já que a casa nos foi entregue semqualquer mobiliário à excepçãoda mesa e cadeiras da sala deestar, a qual possui revestimentomural a pergamóide gravado comentablamento no tecto já despro-vido de quadros a óleo, mas pos-suindo um candeeiro do principiodo século. Mobilamento da Salada Direcção(…)”.

Em 23 de Fevereiro de 1987, nasua sede do “Casulo”, tomavaposse uma renovada Direcção doCentro Cultural, que viria a am-pliar e a reforçar esta nova Pri-mavera existencial do edificio. Eracomposta por uma equipa jovem,que profissionalmente trabalhavano Gabinete Técnico da CâmaraMunicipal de Figueiró dos Vin-hos: Rui Manuel Almeida e Silva,Eduardo Kol de Carvalho (arqui-tecto que viera de Lisboa), JoséManuel Fidalgo, Maria AdelaideLeitão e Manuela Santos Alves.Dotados com formação e sensibi-lização patrimonial, que iam adqui-rindo com os trabalhos de execu-ção do Plano de Pormenor de Sal-vaguarda do Centro Histórico daVila de Figueiró dos Vinhos, e aoqual aplicavam, inclusivamente, afilosofia das Cartas PatrimoniaisIntenacionais, elegeram como pri-oridade a reabilitação completae cirúrgica do “Casulo” de Mal-hoa. O edificio seria a base dondeirradiaria um ambicioso programacultural, e que o colocaria comoponto de encontro entre a popu-lação e a Arte, a História, o Pa-trimónio e a Etnografia do con-celho, abrindo diáriamente as suasportas e promovendo múltiplasiniciativas. Os trabalhos de recu-peração foram emblemáticos eexemplares, realizados com tecno-logias e materiais tradicionais,aplicando técnicas “antigas” erepondo a sua anterior tipologia.Tudo foi recuperado, desde a caveao sotão: paredes exteriores e in-teriores, telhado, portas e janelas,madeiramentos, estuques, frisos,pinturas e caiações, ferragens, lagoe jardim, espaços interiores, etc.

Só não se procedeu às reposiçõesarquitectónicas originais. O “Ca-sulo” renascia!

Na verdade, entre Fevereiro de1987 e Junho de 1993, o “Casulo”voltou a erradiar vida, cor e luz:inúmeras exposições de temáticadiversificada, visitas culturais gui-adas, edição de um boletim cultural“O Casulo” (com 13 edições), le-vantamento do património concel-hio, instalação de uma bibliotecacom cerca de mil volumes paraconsulta e estudo dos sócios, apre-sentação e feiras de livros, etc.Estabeleceram-se contactos comentidades nacionais e estrangei-ras (Secretaria de Estado da Cultu-ra, Fundação Gulbenkian, Institu-to da Juventude, Região Turismodo Centro; Brasil, Itália e Japão),promoveram-se actividades lúdi-cas e recreativas, realizaram-se asFestas Populares (S.Martinho, Sto.António, S. João), construiu-seum coreto e anfiteatro nos terre-nos adjacentes do “Casulo”, e queinclusivamente, chegou a ser visi-tado pelo então Primeiro Ministro,Anibal Cavaco Silva. Promove-ram-se Programas diversos: Ocu-pação dos Tempos Livres; Apoioao Associativismo e Apoio aosTrabalhadores Desempregados.Um grupo de Professores de ArtesPlásticas, de Lisboa e do Porto,ofereceu um conjunto de vintepaineis e que vieram a colmatar ovazio existente na sala de visitasdo “Casulo”. Aquela casa voltavaa ser frequentada, novamente,por um espirito “inquieto”,sonhador e profícuo. No seuapogeu, o Centro Cultural contavacom cerca de 300 sócios.

O grupo que esteve na base des-te sucesso associativo, e que tantose repercutiu no “Casulo, entreFevereiro de 1987 e Junho de1993, decide passar o “testemun-ho” a um novo grupo de jovenscheios de entusiasmo e convicção.Estes, herdavam uma herançademasiado pesada mas cuja essên-cia aceitaram prosseguir e susten-tar. Assim, em 11 de Junho de1993, é eleita uma nova Direcçãodo Centro Cultural, e que seria a

última Direcção eleita daquelaAssociação, e a avaliar pelo Livrode Actas da Assembleia Geral.

Na primeira fase da sua gestãodirectiva, a Associação ainda con-seguiu levar a efeito algumas ini-ciativas importantes, mantendo obrilho e o fulgor do “Casulo”. To-davia, não possuo elementos con-cretos e que me permitam avaliar,documentalmente, o desempenhodesta última Direcção, mas tão só-mente uma Acta (cheia de entusias-mo) lavrada no Livro de Actas daAssembleia Geral, de 29 de De-zembro de 1993, e cuja leitura nadafazia prever ou adivinhar o que sepassaria lá mais para a frenteno tempo, e na vida do “Casulo”,e cuja história teria um final tristee desolador. Assim, passadosalguns anos, e surpreendente-mente, as portas do “Casulo” vol-tariam a fechar, reflexo de umaóbvia desmotivação por parte dogrupo associativo, que se percutiana ausência de programa orienta-dor e de acções concretas por par-te do Centro Cultural. Gradual-mente, ia tomando tambem formao espectro visível de uma novadegradação fisica do “Casulo”, le-vando a Direcção do Centro Cul-tural, a candidatar-se aos fundosdo PIDDAC (Programa de Inves-timento e Despesas de Desenvol-vimento da Administração Cen-tral) constituído por valores doOrçamento do Estado, na alçadado então Ministério do Planea-mento, que possibilitaria intervirna recuperação fisica do edificio,e cuja candidatura o Centro Cul-tural apresentou em 1998, tendosido aprovada pela Direcção Ge-ral das Autarquias Locais. Entre-tanto, e mais recentemente, a Di-recção Geral das Autarquias Lo-cais solicitava à Associação a de-volução do adiantamento que estarecebera, acrescidos dos respecti-vos juros de mora, por não terhavido (até essa data) prova daaplicação da verba. Desta forma,e dado que a verba não foi devol-vida, o Estado, inevitavelmente,executou a penhora do “Casulo”e dos seus terrenos anexos, para

Capitulo III -Terceira vida:

1982 - 2008

“Casulo” - actualmente“Casulo” - 1929

pagamento da divida. Com a exe-cução da penhora pelo Ministériodas Finanças, em Maio último, aCâmara Municipal usou do direitopreferencial, que lhe assistia parao resgaste do imóvel, e “salva” o“Casulo” do risco que este incorriaem se transformar, novamente,numa propriedade legitimadora depoderes pessoais. O resgate destepatrimónio custou aos cofres daCâmara 160 mil Euros.

Neste momento, encontra-se emcurso um plano cultural deno-minado “Rota de Malhoa”, e queinclui os municipios de Figueiródos Vinhos, Caldas da Rainha,Alpiarça (Casa dos Patudos) eLisboa, que tem o seu ponto cen-tral e unificador nas potencialida-des naturalistas da região e no seupatrimónio integrado. Focaliza-oe contextualiza-o as potencialida-des culturais, disponibilizadaspelo espólio fisico, material ememorial de José Vital BrancoMalhoa. Que sitios e locais lheaguçaram a inspiração, que gentes,usos, costumes e tradições subsi-diaram a sua alma criadora e quevestigios testemunhais ainda épossivel detectar para melhorcompreendermos a extensa obraque nos deixou.

O Municipio prepara-se, igual-mente, para fundar um Museu deArte Naturalista, que funcionarácomo “Escola”de divulgação dasartes e que, principalmente,acolherá e despoletará paixões paraas questões do património con-celhio, que urge recuperar, in-ventariar, classificar, monografar,mostrar e divulgar, objectivandoconcentrar “ todo o patrimóniohistórico que está disperso porvários pontos do concelho”, dan-do-o a conhecer a todos.

É necessário, devolver ao “Ca-sulo”, e de uma vez por todas, asua dignidade e o fim para o qualfoi criado, tentando reencontrarnele o quotidiano do pintor, astradições materiais, imateriais ememoriais da casa onde viveu, eonde tambem se tornou imortal.

O futuro Museu Municipal (ecujo ivestimento rondará os 900mil Euros), será implantado nosterrenos da horta pertencentes ao“Casulo”, possibilitando umadinâmica umbilical ao espaço me-morial dessa casa. As essências do“Casulo” e do Museu Munici-pal alimentar-se-ão recíproca-mente, num axioma mediáticocomum, articulado em redor dosmesmos valores fundamentais:manter, conservar e reabilitarconstantemente o património,como actos de cidadania, emreconhecimento de uma memó-ria colectiva, que diz respeito atodos, e longe de elitismos redu-tores.

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2008.09.30

BIMENSÁRIO REGIONALISTAPARA OS CONCELHOS DE CASTANHEIRA DEPERA, FIGUEIRÓ DOS VINHOS, PEDRÓGÃOGRANDE, SERTÃ E PAMPILHOSA DA SERRA

FICHA TÉCNICA

Contribuinte nº. 153 488 255Depósito Legal nº. 45.272/91 - Nº. de Registo 123.189 no ICS

TIRAGEM MÉDIA: 5.000 exemplares

REDACTORES:Inácio de Passos, Carlos Santos(redactores principais), Elvira Pires-Teixeira,Margarida Pires-Teixeira, Valdemar Ricardo, TâniaPires-Teixeira, Rui Silva e Telmo Alves (Desporto)

AGENTES: Concelho de Castanheira de Pera: Vila:Café Central; Moredos: Café-Restaurante Europa;

Coentral Grande: Joaquim Barata * Concelho deFigueiró dos Vinhos: Papelaria Jardim; Concelhode Pedrógão Grande: SardoalGest.

CONVIDADOS ESPECIAIS: Kalidás Barreto, Eng.José M. Simões, Eng. José Pais, Dr. Tózé Silva,Antonino Salgueiro, Zilda Candeias, Engº. José A.Pais, Dr. Jorge Costa Reis, Dr. Luis Silveirinha, Dr.Pedro Maia, Cecília Tojal, Isaura Baeta, Isolina AlvesSantos, Delmar Carvalho, Dr. Batalha Gouveia,Eduardo Gageiro (Fotografia).

SEDE E ADMINISTRAÇÃORua Dr. António José de Almeida, 41

3260 - 420 Figueiró dos VinhosTelef. 236553669 - Fax 236553692E-MAIL:[email protected]

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MAQUETAGEM, PAGINAÇÃO“A Comarca” - Carlos Santos.

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DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)

DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

CHEFE DE REDACÇÃO: Carlos Santos

SÓCIOS FUNDADORES DE:Fundação Vasco da Gama (Lisboa), Clube CentroAventura

(Figueiró dos Vinhos); Centro Hípico de Figueiró dos Vinhos eComité Internacional de Solidariedade para com Timor

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NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 24 de Setembro de 2008, no livro de notas paraescrituras diversas número um, deste Cartório, a folhas noventa e dois e seguintes, foi lavrada umaescritura de justificação na qual, MANUEL DA SILVA LOPES e mulher, MARIA DA CONCEIÇÃOSIMÕES, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia da Graça, concelho dePedrógão Grande, onde residem no lugar de Pinheiro Bordalo, NIF 183.686.403 e 183.686.390,declararam ser, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

RÚSTICO, sito em “Portal do Moinho”, freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande,composto por terreno de cultura com três oliveiras, com a área de sessenta metros quadrados,

a confrontar do norte com Mário José Leitão, do sul com Manuel Fonseca Dias, do nascente comManuel Nunes e do poente com Manuel Nunes dos Santos,

omisso no registo predial e inscrito na matriz, em nome de Armando Malho de Oliveira, sob oartigo 5.248, com o valor patrimonial tributário de Euros 70,81, igual ao atribuído.

Que o citado prédio veio à sua posse por compra verbal feita por volta do ano de mil novecentose oitenta ao referido Armando Malho de Oliveira e mulher, Ilda Conceição Simões, residentes queforam no lugar de Altardo, na dita freguesia da Graça, tendo entrado de imediato na posse domesmo, sem que, todavia, desse facto, tenham ficado a dispor de título válido para o seu registo.

A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem, assim, aquele prédio, em nome próprio,há mais de vinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição de quem quer que seja, desdeo seu início, cultivando-o, avivando estremas, colhendo os seus frutos – posse que sempre exerceramsem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas da indicadafreguesia, lugares e freguesias vizinhas – traduzida, pois, em actos materiais de fruição, sendo, porisso, uma posse pacífica, porque adquirida sem violência, contínua, porque sem interrupção desdeo seu início, pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e de boa-fé, porqueignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem – pelo que verificados os elementosintegradores – o decurso do tempo e uma especial situação jurídica – posse – adquiriram o referidoprédio por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhe permitafazer prova do seu direito de propriedade sobre o mesmo, pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme.Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 26 de Setembro de 2008.

Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo

Nº 326 de 2008.09.30

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

-----CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 24 de Setembro de 2008, no livro de notas paraescrituras diversas número um, deste Cartório, a folhas oitenta e nove e seguintes, foi lavrada umaescritura de justificação na qual, ARLINDO PEREIRA DOMINGUES e mulher, MARIA PEDROSADOMINGUES DUARTE, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia deSouto da Carpalhosa, concelho de Leiria, onde residem na Rua Principal, 990, no lugar de Vale daPedra, e ela da freguesia de Monte Redondo, concelho de Leiria, NIF 120.858.614 E 120.858.606,respectivamente, declararam ser, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinteprédio, situado na freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos:--------------------------------RÚSTICO, sito no lugar de “ Serrada”, composto por eucaliptal, com a área de mil quatrocentose oitenta metros quadrados,---------------------------------------------------------------------------------a confrontar do norte com Mário António da Silva, do sul com António Pires Grego, do nascentee do poente com caminho,----------------------------------------------------------------------------------inscrito na matriz, em nome de Manuel Teixeira , sob o artigo 7.810, com o valor patrimonialtributário de Euros 333,60, igual ao atribuído,-------------------------------------------------------------omisso na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dos Vinhos.--------------------------------Que o citado prédio veio à sua posse, por compra verbal, feita por volta do ano de mil novecentos eoitenta e sete, ao referido Manuel Teixeira e mulher, Alda da Conceição Pires, residentes que foramno lugar de Ponte de São Simão, na citada freguesia de Aguda, sem que, todavia, desse facto, tenhamficado a dispor de título válido para o seu registo, tendo entrado de imediato na posse do mesmo.------A verdade, porém, é que a partir daquela data possuem, assim, aquele prédio, em nomepróprio, há mais de vinte anos, passando a usufruí-lo sem a menor oposição de quem quer que sejadesde o seu início, procedendo ao corte e plantação de eucaliptos, roçando o mato, avivandoestremas, retirando dele todas as utilidades possíveis – posse que sempre exerceram sem interrupçãoe ostensivamente, com o conhecimento da generalidade das pessoas da indicada freguesia, lugarese freguesias vizinhas – traduzida pois em actos materiais de fruição, sendo por isso uma possepacífica, porque adquirida sem violência, contínua, porque sem interrupção desde o seu início,pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e de boa-fé, porque ignorando nomomento do apossamento lesar direito de outrem – pelo que verificados os elementos integradores– o decurso do tempo e uma especial situação jurídica – posse – adquiriram o referido prédio porusucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhes permita fazer provado seu direito de propriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.-----Está conforme.------------------------------------------------------------------------------------

Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 24 de Setembro de 2008.Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo

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2008.09.30 19CULCULCULCULCULTURATURATURATURATURA

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S Ai meu País, que desde doAlgarve ao MinhoAcolhes os nossos emigrantesQue vão lá fora granjearPara cá dentro fazer o seu ninho

O meu Portugal dos montesQueimados incluindo as serraniasChora lágrimas de sangueQuase todos os dias

Eu também já chorei lágrimasDe sangue com o pingo no narizQuando dos fogos sufocantes nasEncostas de Aldeia Ana de Aviz

A máfia dos lança fogosDeve ser desvendada e muito ponderadaPara que a nossa florestaDeixe de ser queimada

Alerta poetas do meu paísFaçam todos poesia condenadosQuem lança fogos porque jáTodo o povo assim diz.

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09/05/2008- Adelino Fernandes

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RE Eu nasci em trinta e quatro

No chamado estado novoOrgulho-me de ter crescidoEntre esse laborioso povo.

Foi na década de setentaQue o labor escureceuCom a cultura de ilusõesQue nessa década apareceu.

Desde então até à dataNosso labor foi murchandoE os cultores de ilusõesForam-se cá instalandoE tem uma afortunada vidaEnquanto nós vamos definhando.

Artistas do meu paísJá poucos vos dão ouvidosMas vossos prestimosos serviçosNão mais serão esquecidos.

Lembro bem o estado novoAssim como este novo estadoMas se vós não desaparecereisPortugal volta a condadoE não temos D. Afonso HenriquesQue honrou nosso passado.

Uns definham outros engordamAssim é a democracia!E o equilíbrio social?Tão falado dia a dia?Está dentro do frigoríficoCom uma galopante pneumonia!

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TE Sol que estás tão quente

Tua luz anda baixinhaAlumia toda a genteAquece a nossa casinha

Tu sol que tanto brilhasContinua a brilharDá calor a todo o mundoPara a guerra terminar

Dá calor a todo mundoAquece todos por igualPara que o vosso mundoSeja mais quente afinal

Tu és a força da vidaÉs tu sol o criadorToda a planta nascidaSó nasce com teu calor

Volta sempre sol divinoDá-nos sempre o teu calorTalvez o mundo inteiroTenha mais paz e amor

Saem quentes com teu calorAs palavras que eu digoPor isso tens meu amorÉs tu sol o meu amigo

Carolina Neves 22-08-2008

Deus deu ao homem,A liberdade de escolher,Entre a Graça e o pecado.

A liberdade é portanto,Algo que é inerente ao homem.

Perante a liberdade de afastar,O cálice, ou a “pressão” de morrer,Por nós, Cristo aceitou morrer,Por nós.

Todos aqueles que defendemA ideologia fascista, queAtenta contra a liberdade,Que é uma característica,Do homem, atentam contraDeus e são por isso, pecadoresCom letra grande.

por Alcides Martins

- António Conceição Francisco- Aldeia A. Aviz - 28.09.2008

A DUREZA DOS ANOS 60 (parte 2)

- porClarinda

Henriques

VTantas vezes eu sonheiTer ao menos uma bonecaEu fiz uma de farrapos, e de tricô ossapatosFicou um pouco marreca...

VIJá me esquecia de dizerIsto nunca vou esquecerTive uma ovelha muito inteligente,Muito eu cantava em cima dela...As pessoas vinham á janela...Eu tão feliz e contente...

VIIIa levá-la a pastarNuma horta ao pé da quelha,Mas um dia assombradoPara mim amarguradoA ovelhinha morreu de velha...

VIIIMas eis o que se passouMais tarde o pai comprouUm burrico, que alegriaMontava nele à vontadeIa à lenha e à horta é verdade.E ele já me conhecia...IXPor ironia do destinoO pobre do LingolinoEra assim que se chamavaFicou um pouco zangadoE até desgovernadoatirou-me para a calçadaXMas tudo o tempo levouA escravidão acabouSó queremos paz e amorhoje ninguém joga peãoTudo lhe vem parar à mãoSó vivem para o computador.XITudo isto foi realO diz o meu coraçãoassim me vou despedirCom elevada estima e

consideração.

Chegou-nos ao conhecimento, que esteé o título da obra que TóZé Silva e CarlosMedeiros pretendem, conjuntamente,publicar em livro, tendo já iniciado as suaspesquisas e os respectivos trabalhos deinvestigação. A obra apresenta-se comofundamental para a História do nossoConcelho.

O Dr. TóZé Silva coordenará cientifica-mente o projecto, tendo em Carlos Medei-ros um parceiro indispensável na execuçãodo mesmo, mercê da sua experiência na“oficina” histórica concelhia.

Desde 1910 até 2005 quem foram os Pre-sidentes da Câmara Municipal do Concelhode Figueiró dos Vinhos, quem oscoadjuvou, e quem fez parte do seu execu-tivo? Como era composta a estrutura gover-nativa concelhia e de que forma evoluiu?

Afinal, desde 1910 até 2005, quem foramos artesãos na oficina concelhia? Queprogramas políticos e sócios – culturaisproduziram e que ferramentas utilizarampara os pôr em prática?

Desta forma, desenvolvem um Projectosobre a História do Municipalismo Figuei-roense, a fim de se entender a lógica politicae sócio-cultural do nosso Concelho, en-quanto atravessava a 1ª República, o Cor-porativismo Municipal no Estado Novo, ojovem poder local democrático saído do 25de Abril e o desafio Europeu dos anosoitenta até 2005.

Como se estruturou o poder; como fun-cionou a lógica dos poderes instituídos emrelação às identidades comunitárias, e queestratégias usaram na materialização dos

“História do Municipalismo Figueiroense: CoordenadasPoliticas e Sócio – Culturais de 1910 a 2005”

OBRA SOBRE FIGUEIRÓ DOS VINHOS NA FORJA...

horizontes urbanísticos; qual foi o relaciona-mento que os poderes municipais mantive-ram com os actores sociais concelhios, comas elites locais e os contra-poderes, com oassociativismo e com os actores económi-cos, culturais e políticos; que legado culturale patrimonial nos deixaram, como reflexosda sua capacidade criativa e inovadora???Quais as suas obras mais duradoiras e quese perpetuam no tempo?

Isto é, referenciar a História do nossoConcelho através dos seus actores políticosconstituídos enquanto poderes, e analisaro seu potencial de decisão na construçãodo concelho durante a caminhada do Estado

Republicano -é o que se propõem estes doisfigueiroenses. C.S.

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2008.09.3030 SETEMBRO 2008

MEMÓRIASA Casa do Concelho de Castanheira de Pera

homenageou, recentemente, na sua Sede em Lisboa,Esaltino Tomás Fernandes, com toda a justiça.

Infelizmente foi uma homenagem póstuma, masmais vale tarde do que nunca, como diz o povo.Quase sempre, os contemporâneos, são mais apreci-adores da crítica do que admiração dos que pela suaactividade cívica lutam, contra todas as adversidades,para defenderem causas; não lutam por coisas, ex-põem-se pelos seus ideais e pelo seu interesse colec-tivo, mas só depois de mortos é que são compreendi-dos e louvados.

Esaltino Fernandes foi um desses homens abne-gados, bairrista devotado, que lutou pela sua terra;em Lisboa onde residia e em Castanheira, com algu-mas incompreensões.

Porém, como quem luta por ideais não luta por ho-menagens, em qualquer altura é justo e oportuno olouvor público.

Parabéns, por isso, à Direcção da Casa do Concel-ho em cuja sede fica bem a placa evocativa ao ladoda de Herlander Machado, outro devotado bairrista.

É preciso não deixar apagar a memória para quesirva de exemplo e estímulo aos mais jovens; até pa-ra que se compreendam os novos caminhos do bair-rismo que passam por acções que contrariem adesertificação do Interior.

O CAPITALISMO DAGANÂNCIA

Esclareço os meus simpáticos leitores que nãopercebo nada de técnica financeira e muito menosde alta finança.

Sei, porém, as consequências das manobras do li-beralismo económico, da má distribuição da riquezacriada e do conhecimento de que há ricos cada vezmais ricos e pobres casa vez mais pobres, de que háquem coma opíparas refeições e gente que não temum mínimo pedaço de pão para enganar a fome, mui-to menos um copo de leite para a sub nutrição dofilho de colo;

Sei da fome no mundo e da opulência doentia eescandalosa dos que estragam comida;

Sei dos que ostentam belos carros para curtir aindolência do não fazer nada e ter muito dinheiroque não ganharam verticalmente e dos que não po-dem pagar o conserto ligeiro de um carro compradoa prestações em 4ª mão e que os conduz diariamenteao trabalho;

Sei dos que arrotam postas de pescada e se empen-

última página

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RÁDIO TRIÂNGULO

haram apaixonados pelo deus consumista e agoracoçam a cabeça.

Sei dos que para matar fome neste Portugal euro-peu “roubam” os pedaços de pão que outros deita-ram aos pombos.

Sei dos que auferem grandes ordenados sem mé-rito e gerindo mal e operários com baixos salários...atrasados;

Sei que uns vão fazer férias a Belo Horizonte (re-compensa do que não fizeram) e outros “gozam” asférias em casa, sem subsídio nem salário;

Sei algo do que Marx dizia sobre o capital e adistribuição da riqueza;

Sei o que dizia em 1891 o Papa Leão XIII na Enci-clopédia “Rerum Novarum” que me permitotranscrever:

«O trabalho tem uma tal fecundidade e tal eficáciaque se pode afirmar, sem receio de engano, que ele éa fonte única de onde procede a riqueza das nações.

A equidade manda, pois, que o Estado se preocu-pe com os trabalhadores, e proceda de modo que,de todos os bens que eles proporcionam à socie-dade, lhes seja dada uma parte razoável e que possamviver à custa de menos privações.»

E sei também da aflição que há neste mundo decapital roubado aos pobres que não são só os assala-riados, o perigo duma recessão que vai atingir todos;

E sei que injectar 700 mil milhões de dólares emBancos falidos, como o Governo de Bush pretende,pode salvar esses Bancos e momentaneamente osistema capitalista, mas falseia regras, empobrece oEstado e trará graves consequências ao povo contri-buinte,

O sistema capitalista é autofágico; esperem ospiores dias cinzentos se não restabelecermos a ver-dadeira democracia.

Ou será preciso autoritarismo “educador”,Alcapone ou Zé do Telhado?

Penso que a nossa militância cívica pode evitarisso!

LAPSO?Um amigo chama-me à atenção para uma grave

afirmação que me é atribuída na página 117 da“Monografia do Concelho de Figueiró dos Vinhos”e que é totalmente falsa.

Dado o currículo dos autores admito ter havidoum lapso ainda que grosseiro, com contornos quepodem ter outras interpretações.

Queiram ler noutro local deste jornal a minhadefesa.

AGENDACINEMA EM FIGUEIRÓ DOS VINHOS

DEPOIS DO ÊXITO DAS PRIMEIRAS EDIÇÕES...

CONCURSO GASTRONÓMICO DE VOLTACom a participação de 27

Restaurantes, distribuídospelos concelhos de Castan-heira de Pera, Figueiró dosVinhos, Pedrógão Grandee Pampilhosa da Serra, teminício no dia 1 de Outubroe até ao dia 30 de Novem-bro, o 3.º Concurso Gastro-nómico Pinhais do Zêzere.

Apresentando ementasdiversificadas, a grandeaposta dos restaurantesconcorrentes está porémcentrada na gastronomiaregional, pelo que a utili-zação de produtos endó-genos como o cabrito, oborrego, os maranhos, obucho, o mel, a castanha,os frutos silvestres de en-tre outros, são elementosque predominam nos pra-tos a concurso, fazendocom que a região apresen-te uma oferta gastronómi-ca diferenciada.

Tratando-se de um Con-curso, implicará natural-mente eleger os melho-res. Para isso, em vez deum Júri, contamos com acolaboração do público,pois a indicação das mel-hores ementas, vão depen-der de um processo de vo-tação sendo que, entre osclientes que participaremnessa votação das melho-res ementas, vão ser sortea-dos 3 Fins-de-Semana noterritório com uma refei-ção num dos restauran-tes vencedores.

Aderem a esta inicia-tiva: O Assa, Europa,Fórum, lagar do Lago ePoço Corga (Castanhei-ra de Pera); A Tendinha,Canoa Parque, Churras-queira Lopes, O Moin-ho, O Paris, Panoramae Retiro do Figueiras(Figueiró dos Vinhos);A Confraria, A Rampa,Arco-Íris, Casa Velha, OJuiz de Fajão, O Pinhei-ro, Os Amigos e Toka(Pampilhosa da Serra) eAlto da Louriceira, DoceBranco, Lago Verde, OPenedo, Os Bombeiros,Picha e S. Pedro (Pedró-gão Grande).

JM