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Categoria — Avaliação de Impactos Ambientais Consequências da Poluição do Ar by AdministradorWP Nem sempre é fácil o estabelecimento de uma relação direta entre um determinado poluente e os seus efeitos no meio ambiente. A dispersão do poluente no ar, a distância que alcança, sua combinação e o tempo de exposição ao mesmo são fatores que influem nos impactos que podem ser causados. Algumas das consequências da poluição do ar são: 1. Danos à saúde humana: desconforto, odores desagradáveis, doenças do aparelho respiratório, câncer, asfixia, irritação dos olhos, gargantas e mucosas. 2. Danos à vegetação: redução da fotossíntese, ataques as folhagens, alterações no crescimento e na produção de frutos. 3. Danos aos animais: diretamente, a partir dos poluentes atmosféricos ou pela ingestão de vegetais contaminados. 4. Redução da visibilidade nas estradas e rodovias podendo ocasionar acidentes. 5. Danos aos materiais das construções: sujeita, desgaste, corrosão, deterioração da borracha e produtos sintéticos, enfraquecimento, alterações da aparência de prédios e monumentos. 6. Desfiguração da paisagem. 7. Alterações climáticas: alterações na precipitação, redução da radiação e da iluminação. Aumento da temperatura. março 19, 2015 No Comments Sistemas de coleta e remoção dos resíduos líquidos

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Categoria Avaliao de Impactos AmbientaisConsequncias da Poluio do Arby AdministradorWPNem sempre fcil o estabelecimento de uma relao direta entre um determinado poluente e os seus efeitos no meio ambiente. A disperso do poluente no ar, a distncia que alcana, sua combinao e o tempo de exposio ao mesmo so fatores que influem nos impactos que podem ser causados.Algumas das consequncias da poluio do ar so:1. Danos sade humana: desconforto, odores desagradveis, doenas do aparelho respiratrio, cncer, asfixia, irritao dos olhos, gargantas e mucosas.2. Danos vegetao: reduo da fotossntese, ataques as folhagens, alteraes no crescimento e na produo de frutos.3. Danos aos animais: diretamente, a partir dos poluentes atmosfricos ou pela ingesto de vegetais contaminados.4. Reduo da visibilidade nas estradas e rodovias podendo ocasionar acidentes.5. Danos aos materiais das construes: sujeita, desgaste, corroso, deteriorao da borracha e produtos sintticos, enfraquecimento, alteraes da aparncia de prdios e monumentos.6. Desfigurao da paisagem.7. Alteraes climticas: alteraes na precipitao, reduo da radiao e da iluminao. Aumento da temperatura.maro 19, 2015 No CommentsSistemas de coleta e remoo dos resduos lquidosby AdministradorWPEstes sistemas tm a funo de coletar e transportar os resduos lquidos para locais adequados e previamente determinados, que constituem o seu destino final.Os resduos lquidos ou esgotos sanitrios segundo a NORMA NBR 9648 (ABNT 1986) so definidos como:Esgoto sanitrio o despejo lquido constitudo de esgoto domstico e industrial, gua de infiltrao e a contribuio parasitria.- esgoto domstico: o despejo lquido resultante do uso da gua para higiene e necessidade fisiolgicas humanas.- esgoto industrial o despejo lquido resultante dos processos industriais, respeitados os padres de lanamento.- gua de infiltrao toda gua proveniente do subsolo, indesejvel ao sistema separador e que penetra nas canalizaes.- contribuio parasitria a parcela do deflvio superficial inevitavelmente absorvida pela rede de esgoto sanitrio.Exemplo de contribuio parasitria: penetrao direta nos tampes de poos de visita, ou outras eventuais aberturas, ou ainda pelas reas internas das edificaes e escoam para a rede coletora, ocorrendo por ocasio das chuvas mais intensas com expressivo escoamento superficial.A coleta e o movimento da drenagem superficial de guas pluviais, esgotos sanitrios e despejos industriais exige a soluo de problemas de natureza diferente dos existentes no sistema de abastecimento de gua.Os esgotos domsticos, por exemplo, que se constituem das guas servidas provenientes da utilizao da gua potvel em zonas residenciais e comerciais, devem ser coletados e removidos para suas reas de disposio final ou tratamento o mais rpido possvel, a fim de se possa evitar o desenvolvimento de suas condies spticas. As suas vazes de escoamento so muito variveis e eles apresentam slidos grosseiros que podem se encontrar flutuando ou em suspenso.Os despejos industriais so constitudos pelas guas servidas provenientes das indstrias que podem, em muitos casos, apresentar produtos qumicos que impossibilitam a sua coleta no mesmo sistema empregado para os aspectos sanitrios.As guas de infiltrao so originadas das guas subterrneas, que inevitavelmente penetram nas canalizaes de transporte, em virtude da falta de estanqueidade de suas juntas.As guas pluviais so constitudas pelo deflvio ou escoamento superficial das guas de chuvas que no se infiltram no solo ou se evaporam superficialmente. Estas guas se caracterizam principalmente por apresentarem vazes de escoamento excessivamente variveis durante o perodo de precipitao pluvial.Assim, os sistemas de coleta e remoo de resduos lquidos podem ser classificados de acordo com a composio ou espcies das guas a esgotar, tomando designaes especiais.A primeira classificao abrange os sistemas de esgotos sanitrios, os de drenagem urbana das guas pluviais e aqueles que se encarregam de transportar isoladamente, quando necessrio, os despejos industriais para o destino final, ou reas de tratamento especficas.A segunda classificao envolve o aspecto em que se encontram os resduos lquidos quanto a sua separao ou reunio. Ela abrange o sistema unitrio francs ou tout lgout que promove o transporte conjunto dos esgotos sanitrios e guas pluviais, hoje em dia considerado obsoleto, e os sistemas separadores absolutos de esgotos sanitrios e de drenagem urbana de guas pluviais que conduzem respectiva e separadamente os esgotos sanitrios e as guas pluviais.Todos estes sistemas so constitudos de canalizaes enterradas, geralmente assentadas com declividades suficientes para o escoamento livre por gravidade.janeiro 15, 2015 No CommentsAvaliao de Impacto Ambiental: Voc sabe o que ?by AdministradorWPA avaliao de impacto ambiental foi prevista na Constituio Federal no artigo 225 e foi normatizada por diversas resolues do CONAMA, entre elas a 001/86 e a 237/97. A Avaliao de Impacto Ambiental consiste em uma avaliao metodolgica e sistemtica de todos os impactos ambientais decorrentes de uma atividade, ou seja, um processo de levantamento e anlise de dados que tem como objetivo listar e classificar (em termos de durao, magnitude, local do impacto, reversibilidade, facilidade de remediao) todos os impactos ambientais decorrentes de uma atividade nas suas diversas fases (instalao, operao, estudo e planejamento).maio 12, 2011 3 CommentsRIMA Relatrio de Impacto sobre o Meio Ambiente e sua diferena do EIAby AdministradorWPO RIMA Relatrio de Impacto sobre o Meio Ambiente um documento que junto com o EIA Estudo de Impacto Ambiental, apresenta os resultados dos estudos tcnicos e cientificos da avaliao de impacto ambiental de um empreendimento. A diferena entre o EIA e o RIMA que o RIMA se destina a comunidade, e deve ter linguagem acessvel, e ser mais objetivo, contendo as concluses do EIA. Enquanto o EIA o estudo completo, com todo o detalhamento necessrio para anlise dos tcnicos responsveis pela aprovao do projeto.abril 28, 2011 3 CommentsRespeitar o cdigo florestal pode poupar vidasby AdministradorWPSe a legislao fosse respeitada, talvez evitaramos o sofrimento que se repete todos os anos nos perodos de chuva. Alm do cdigo florestal, so desrespeitadas tambm as diretrizes de zoneamento urbano, que definem limites de impermeabilizao do solo. O conjunto de fatores envolvendo impermeabilizao do solo e ocupao de reas de preservao permanente uma bomba relgio sazonal: de tempos em tempos irrompe em destruio e catstrofe.Cdigo Florestal e riscos urbanosPor Mrcio Ackermann*As reas de preservao permanentes mangues, margens de crregos e represas, vrzeas, topos de morros e encostas deveriam servir para a preservao dos recursos hdricos, flora, fauna e proteo do solo.No Brasil, no entanto, sobretudo em regies metropolitanas, essas reas de Preservao Permanente (as chamadas APPs) esto densamente ocupadas, seja por moradias, rodovias marginais ou instalaes industriais. As conseqncias tornam-se visveis principalmente nesta poca do ano, quando o perodo de chuvas intensas do vero causa enchentes e deslizamentos, provocando prejuzos materiais e mortes. reas que deveriam cumprir um importante papel no equilbrio ambiental converteram-se, no meio urbano, em seu oposto. So as reas de risco.A intensidade dos ltimos eventos de escorregamentos e enchentes ocorridos nas metrpoles brasileiras, em parte ocasionados por alteraes climticas, chamou a ateno de todos para a importncia da ao preventiva.O Pas dispe de estrutura e tecnologia para que os prximos meses de dezembro a maro possam transcorrer sem que a imprensa tenha de noticiar tragdias envolvendo vtimas fatais em decorrncia do despreparo das instncias competentes.Mais crtico do que no atender s funes ambientais so os riscos aos moradores dessas reas, em geral famlias de baixa renda que encontraram uma alternativa de habitao em locais inadequados. Somente na cidade de So Paulo, aproximadamente meio milho de moradores de favelas encontram-se nessa situao.Cabe aos municpios mapear suas reas de preservao permanentes, definidas pelo Cdigo Florestal, como medida preventiva s enchentes e escorregamentos, especialmente as encostas com declividades de 45 graus, as nascentes dos rios e tambm as vrzeas e plancies marginais aos cursos dgua.Aos governos estaduais cabe oferecer apoio tcnico, logstico e mesmo financeiro aos municpios. No Estado de So Paulo, por exemplo, as prefeituras devem buscar apoio junto a instituies como a Secretaria de Meio Ambiente Instituto Geolgico, Coordenadoria de Planejamento Ambiental ou mesmo junto Secretaria de Cincia e Tecnologia, por meio do IPT Instituto de Pesquisas Tecnolgicas.As Prefeituras devem, da mesma forma, solicitar suporte ao governo federal, por meio do Ministrio das Cidades e Ministrio do Meio Ambiente.Tais medidas preventivas cairo no vazio se as mudanas propostas para o Cdigo Florestal (lei federal 4.771/65), atualmente em discusso no Congresso Nacional, forem aprovadas. O texto em curso levado ao legislativo sem ouvir os diferentes setores da sociedade um retrocesso, pois reduz as reas consideradas de preservao permanente, o que representar o agravamento de situaes de risco.

*Mrcio Ackermann, gegrafo, mestre em Gesto, Planejamento e Projetos em Habitao pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnolgicas), autor do livro A Cidade e o Cdigo Florestal.

(Envolverde/Sabesp)dezembro 16, 2010 No CommentsReviso do Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiroby AdministradorWPOs Planos Diretores so ferramentas importantes na administrao dos meios urbanos. Atravs deles se realizam os planejamentos e podem ser feitas as cobranas ao poder pblico. Um Plano Diretor bem feito permite a cidade crescer de maneira ambientalmente correta, economicamente vivel e socialmente justa.A reviso do Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro no est levando em conta uma parcela importante na discusso: os anseios da populao.Plano Diretor: utilidade duvidosa para cariocasPor Redao IbaseA proposta de reviso do Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro, conhecida como Substitutivo 3, em tramitao na Cmara de Vereadores, na prtica pouco faz pela cidade, atendendo exclusivamente s ambies polticas e comerciais de setores interessados na especulao imobiliria como o hoteleiro e de entretenimento. As necessidades e interesses das classes populares so ignoradas, j que a proposta formulada sem a devida participao da populao. Essa, pelo menos, a opinio de representantes da sociedade civil e especialistas contrrios ao modo como a Prefeitura e a Cmara de Vereadores est conduzindo a reviso.O processo de reviso, nos moldes em que est sendo conduzido h quase nove anos, no tem qualquer importncia para a cidade. Teria importncia somente se fosse parte de um amplo processo de discusso com a populao, se atualizasse um diagnstico sobre os principais problemas enfrentados e, a partir dessa base, formulasse diretrizes, polticas e programas que contribussem para a superao dos principais problemas que afetam a maioria da populao, comenta Marcos Asevedo, diretor do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado do Rio de Janeiro (Sarj). E complementa: falta compromisso da Prefeitura e da Cmara de Vereadores em estabelecer um processo democrtico de discusso sobre a cidade.O Plano Diretor o instrumento bsico de planejamento municipal para a implantao de polticas de desenvolvimento, norteando a ao de agentes pblicos e privados na gesto da cidade. A necessidade de sua atual reviso engloba questes prticas e legais: previsto para ter uma durao de dez anos, o ltimo Plano foi criado em 1992, tendo como base uma realidade de quase vinte anos atrs, muito diferente da configurao da cidade hoje. Alm disso, ele no incorpora instrumentos urbansticos e jurdicos criados ou regulamentados pelo Estatuto da Cidade (aprovado somente em 2001).Para Maria Julieta Nunes, doutora em Comunicao e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e docente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur), uma das principais falhas da reviso justamente o fato dela criar um novo plano para a cidade sem levar em considerao qualquer tipo de estudo ou diagnstico sobre a atual situao do Rio, um procedimento padro e recomendado na metodologia dos Planos Diretores.Ela tambm aponta que o novo Plano Diretor, da maneira que est sendo formulado, preocupante pois redefine papis na forma de administrar a cidade, transformando sua gesto em um grande negcio. O anexo 36, por exemplo, cria a chamada concesso urbanstica, que deve ser aplicada em operaes urbanas e que permite ao municpio contratar uma empresa privada para fazer a gesto de uma determinada rea por 20 anos. Isso algo absolutamente estranho porque coloca em questo o papel do poder pblico na qualidade de gestor da cidade. Com esse novo sistema, a populao passar a lidar com empresas ao invs do poder pblico, e essas empresas no necessariamente tero o pblico em mente ao administrar a cidade, afirma.De acordo com o vereador Eliomar Coelho (PSOL), as resistncias ao Plano Diretor encontram respaldo em organizaes importantes como o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (Crea/RJ), o Ippur, o Sarj e, inclusive, em aes que esto tramitando no Ministrio Pblico, que no considera o processo de formulao do Plano Diretor correto. Apesar de estar em tramitao h quase nove anos, o vereador afirma que ainda no h previso para a aprovao da reviso. provvel que o Plano seja aprovado mesmo sem a devida participao pblica e que sua utilidade siga a lgica do uma mentira contada mil vezes que se torna verdade', sentencia.Fonte: Envolverde/Ibaseagosto 16, 2010 1 CommentConceitos do mtodo de Anlise de Ciclo de Vidaby AdministradorWPQuando se fabrica um produto, ou utiliza-se de certas metodologias, as opes so imensas em termos de materiais e tipos de procedimentos. At agora, critrios de economia, performance ou gosto pessoal eram os nicos a presidir escolha. Uma nova forma de seleo est comeando a influir nas escolhas de consumidores particulares ou profissionais, e a dar os primeiros passos tambm em muitos lugares do mundo. Trata-se da Anlise de Ciclo de Vida, uma metodologia desenvolvida para garantir que os materiais utilizados tenham o menor impacto ambiental e energtico possvel. Nascida da preocupao de racionalizar a fatura energtica de produo, a Anlise de Ciclo de Vida evoluiu j para um conceito mais abrangente que integra todos os impactos ambientais.A maioria dos produtos existentes no mercado requer um conjunto variado de processos de produo, distribuio, utilizao e rejeio, durante o seu ciclo de vida. Cada um destes processos produz uma diversidade de emisses. E cada uma destas emisses tem o seu efeito especfico sobre o ambiente. A Anlise de Ciclo de Vida ACV pretende inventariar e avaliar cada um destes impactos para permitir uma escolha racional do ponto de vista do impacto ambiental. Ou seja: escolhe-se uma garrafa em cuja fabricao tenha sido despendida menor quantidade de energia, libertada menor percentagem de gases poluentes, ou que seja com constituintes que inclua menos componentes txicos. O resultado um produto que respeita as regras do desenvolvimento sustentvel.A ACV ento uma tcnica para avaliao dos aspectos ambientais e dos impactos potenciais associados a um produto, compreendendo etapas que vo desde a retirada da natureza das matrias-primas elementares que entram no sistema produtivo (bero) disposio do produto final (tmulo). Uma ferramenta tcnica que pode ser utilizada em uma grande variedade de propsitos.A norma que fornece os princpios e estruturas e alguns requisitos metodolgicos para a conduo de estudos de ACV a NBR ISO 14040. Detalhes adicionais relativos aos mtodos so fornecidos nas normas complementares: ISO 14041, ISO 14042 e ISO 14043, em relao s vrias fases da ACV.maro 29, 2010 No CommentsAspectos ambientais das obras rodoviriasby AdministradorWPQuando, durante a implantao de uma rodovia, no feita a recuperao ambiental dos impactos ambientais gerados. Estes evoluem e se transformam em um conjunto de degradaes que compem o passivo ambiental do trecho. Atualmente, a existncia de passivos ambientais ocorre principalmente em rodovias antigas, implantadas h mais de 20 anos atrs, quando ainda no se existia a conscincia ecolgica e as cincias ambientais, como a Engenharia Ambiental, eram pouco difundidas e possuam pouca prtica nessa rea.Os avanos no tratamento ambiental de rodovias tambm esto relacionados incorporao da varivel ambiental na rotina de trabalho dos rgos rodovirios, maior fiscalizao dos rgos ambientais competentes, difuso de manuais tcnicos contendo instrues ambientais para projetos e obras rodovirias, avaliao econmica das medidas de controle ambiental e quantificao dos custos ambientais de projetos, da implantao, e da manuteno de rodovias e progressiva implantao de programas de recuperao do passivo ambiental em diversas rodovias do pas.Os impactos ambientais cadastrados ao longo do segmento da rodovia compreendem o seu passivo ambiental, que foi gerado a partir da implantao da rodovia e de atividades antrpicas danosas a regio lindeira.Alguns dos principais impactos ambientais, tanto positivos, como negativos, decorrentes da implantao de uma rodovia so: No meio Scio-Econmico: conflito de uso e ocupao do solo; alteraes nas atividades econmicas das regies por onde a rodovia passa; mudanas nas condies de emprego e qualidade de vida para as populaes; segurana do trfego, rudo, vibraes, emisses atmosfricas que pode ter efeito sobre a sade humana; desapropriaes; riscos ao patrimnio cultural, histrico e arqueolgico; travessias/intruso urbana, uso indevido da faixa de domnio da rodovia (construes, escavaes e descartes, depsito de lixo orgnico). No meio bitico: impedimento dos processos de intercmbio ecolgicos por corte de reas; riscos de atropelamento de animais; risco a reas protegidas e a bitopos ecolgicos importantes; reduo da cobertura vegetal; aumento da presso sobre ecossistemas terrestres e aquticos; incndios nas faixas de domnio; poluio em ambientes aquticos e riscos para a vida aqutica (o lixiviado da lavagem das pistas que cai em corpos dgua superficiais, pode alterar a sua qualidade, aumentar seus nutrientes e gerar processos de eutrofizao em lagos e audes). E no meio fsico: retirada de solos; induo a processos erosivos/ voorocas em antigas reas exploradas e taludes; instabilidade de taludes, rompimento de fundaes; terraplenagem, emprstimos e bota-foras; degradao de reas de canteiro de obras, trilhas e caminhos de servio; rebaixamento do lenol fretico; risco para a qualidade de gua superficial (aumento da turbidez) e subterrnea por concentrao de poluentes; assoreamento de terrenos naturais, bacias de drenagem e cursos dgua; Alagamentos, decorrentes do represamento por Obras de Arte Correntes e sistema de drenagem (pontes, viadutos) mal posicionados e/ou obstrudos.Segundo Malafaia (2004), um programa de recuperao do passivo ambiental de rodovias deve compreender as seguintes etapas: conceituao de passivo ambiental; levantamento e caracterizao do passivo ambiental; avaliao das quantidades e condies desse passivo; estimativa dos custos de sua recuperao; programao financeira para a recuperao; plano de execuo da recuperao do passivo ambiental.janeiro 20, 2010 No CommentsAspectos e Impactos Ambientais da Agropecuriaby AdministradorWPO principal aspecto ambiental da atividade agropecuria a modificao da forma de uso e ocupao do solo. As atividades agopecurias so muito importantes para a humanidade, pois esto diretamente relacionadas a produo de alimentos, assim, so geradoras de inmeros impactos ambientais positivos, como, por exemplo, desenvolvimento regional. No entanto, existem impactos ambientais negativos decorrentes destas atividades, como a contaminao qumica por defensivos agrcolas, desmatamento, perda de biodiversidade, etc. Contudo um dos impactos ambientais negativos mais relevantes, no s da pecuria, como tambm da agricultura, a perda de solo, atravs da eroso. O processo erosivo provoca a degradao do solo, principalmente da sua camada orgnica, que tambm a sua camada frtil, aumentando a necessidade de fertilizao, o que pode acarretar em poluio dos lenois freticos. Segundo Almeida (2006), a contaminao por agroqumicos uma constante nas propriedades agrcolas e produzem impactos sobre a sade humana, poluindo as guas, o solo e o ar, prejudicando a flora e a fauna. A degradao dos solos pode ser considerada um dos mais importantes problemas ambientais das atividades agropecurias nos dias atuais, resultando principalmente de prticas inadequadas de manejo agrcola e da pecuria. Segundo Ferreira (1984), do ponto de vista agrcola, a eroso o arrastamento das partes constituintes do solo, atravs da ao da gua ou do vento, colocando a terra transportada em locais onde no pode ser aproveitada pela agricultura, pela eroso o solo perde no s elementos nutritivos que possui, como tambm os constituintes do seu corpo, logo um terreno frtil em que a eroso atuar acentuadamente se tornar pobre e apresentar baixa produo agrcola.Os processos erosivos podem atingir tamanhas propores que podem gerar terrveis conseqncias econmicas e sociais, como a destruio de patrimnios naturais, passivos ambientais, e enormes prejuzos econmicos aos cidados, administrao pblica e s atividades privadas.O controle da eroso do solo deve ser feito quando se objetiva a manuteno ou o aumento da produtividade agrcola e a conservao ambiental, favorecendo a sustentabilidade de agroecossistemas. Segundo Panachuki et al. (2005), o sucesso de uma explorao agropecuria equilibrada depende, em grande parte, da investigao e controle dos aspectos referentes aos agentes causadores da eroso, como as chuvas e certos atributos do solo que, pela ao antrpica, podem favorecer ou dificultar o processo erosivo, j que as atividades humanas se constituem como principais agentes catalisadores desses processos. um fato claro que na agropecuria intensiva ocorre substituio da cobertura de vegetao natural de grandes reas, e muitas vezes feito o uso e o manejo inadequados do solo destas reas antropizadas, e disso usualmente se origina o processo de degradao do solo e consequentemente dos recursos hdricos. Segundo Almeida (2006), dentre os principais impactos ambientais negativos da pecuria, pode-se destacar: a eliminao e/ou reduo da fauna e flora nativas, como consequncia do desmatamento de reas para o cultivo de pastagens; o aumento da degradao e perdas de nutrientes dos solos, em especial devido ao pisoteio intensivo e utilizao do fogo; a contaminao dos produtos de origem animal, devido ao uso inadequado de produtos veterinrios para o tratamento de enfermidades dos animais e de agrotxicos e fertilizantes qumicos nas pastagens; a reduo na capacidade de infiltrao da gua no solo devido compactao; a degradao da vegetao e compactao dos solos, especialmente expressiva no caso de superpastoreio; a contaminao das fontes d gua e assoreamento dos recursos hdricos. consenso geral que o controle da eroso na agropecuria pode ser feito atravs de um Planejamento Rural consciente. Ou seja, no necessrio parar a produo, apenas racionalizar o uso da terra segundo as suas caractersticas e aptides. O Planejamento Rural pode trazer uma srie de benefcios econmicos ao produtor, por exemplo, a diminuio dos custos com fertilizantes e reformas de terra, a no-gerao de um passivo ambiental que seria oneroso para remediar e etc, ou seja, a produo pode ficar mais fcil e mais barata.setembro 11, 2009 23 CommentsSobre o EIA/RIMA Estudo de Impacto Ambiental/Relatrio de Impacto ao Meio Ambienteby AdministradorWPDentre os estudos ambientais, muito importante conhecer o estudo de Avaliao de Impacto Ambiental chamado de Estudo de Impacto Ambiental/Relatrio de Impacto ao Meio Ambiente, ou EIA/RIMA. Estes dois documentos, que constituem um conjunto, objetivam avaliar os impactos ambientais decorrentes da instalao de um empreendimento e estabelecer programas para monitoramento e mitigao desses impactos.A obrigao da elaborao de um estudo de Avaliao de Impacto Ambiental (AIA), na forma de um EIA/RIMA, imposta apenas para algumas atividades com potencial altamente poluidor, pelos rgos licenciadores competentes (estadual, municipal e o IBAMA) e pela legislao pertinente como a Resoluo CONAMA no 001 de 1986 (vide figura 2), no mbito do processo de licenciamento ambiental.O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatrio de Impacto sobre o Meio Ambiente so um conjunto, a diferena entre estes dois documentos que apenas o RIMA de acesso pblico, pois o EIA contm maior nmero de informaes sigilosas a respeito da atividade. Assim, o texto do RIMA deve ser mais acessvel ao pblico, e instrudo por mapas, quadros, grficos e tantas outras tcnicas quantas forem necessrias ao entendimento claro das conseqncias ambientais do projeto.OEIA/RIMA feito por uma equipe multidisciplinar, pois deve considerar o impacto da atividade sobre os diversos meios ambientais: natureza, patrimnio cultural e histrico, o meio ambiente do trabalho e o antrpico.O EIA/RIMA cumpre o princpio da publicidade, pois permite a participao pblica na aprovao de um processo de licenciamento ambiental que contenha este tipo de estudo, atravs de audincias pblicas com a comunidade que ser afetada pela instalao do projeto.O contedo de um EIA/RIMA estipulado por termo de referncias dos rgos ambientais competentes e pela legislao pertinente, como demonstra o extrato abaixo da Resoluo CONAMA no 001 de 1986.Artigo 6 O estudo de impacto ambiental desenvolver, no mnimo, as seguintes atividades tcnicas:I Diagnstico ambiental da rea de influncia do projeto completa descrio e anlise dos recursos ambientais e suas interaes, tal como existem, de modo a caracterizar a situao ambiental da rea, antes da implantao do projeto, considerando:a) o meio fsico o subsolo, as guas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptides do solo, os corpos dgua, o regime hidrolgico, as correntes marinhas, as correntes atmosfricas;b) o meio biolgico e os ecossistemas naturais a fauna e a flora, destacando as espcies indicadoras da qualidade ambiental, de valor cientfico e econmico, raras e ameaadas de extino e as reas de preservao permanente;c) o meio scio-econmico o uso e ocupao do solo, os usos da gua e a scio-economia, destacando os stios e monumentos arqueolgicos, histricos e culturais da comunidade, as relaes de dependncia entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilizao futura desses recursos.II Anlise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, atravs de identificao, previso da magnitude e interpretao da importncia dos provveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a mdio e longo prazos, temporrios e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinrgicas; a distribuio dos nus e benefcios sociais.III Definio das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficincia de cada uma delas.lV Elaborao do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parmetros a serem considerados.

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