Cataratas doenças das pálpebras

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Catarata Doenças das pálpebras Paulo Sampaio

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Catarata Doenças das pálpebras

Paulo Sampaio

CATARATA

□ O cristalino é uma estrutura biconvexa, avascular, transparente, envolta por uma cápsula.

□ Qualquer opacidade no cristalino, congênita ou

adquirida, a despeito da alteração visual, é chamada de catarata.

Catarata

QUADRO CLÍNICOPode haver:➢ Baixa da acuidade visual➢ Diminuição da sensibilidade ao contraste➢ Leucocoria➢ Miopização ( nuclear )➢ Diplopia monocular ( mais nas corticais )

Catarata

Catarata

Catarata senila) Subcapsular anterior e posteriorb) Nuclearc) Cortical

Catarata Senil

Catarata pré-senil

Causas:

1. Diabete: geralmente subcapsular posterior2. Distrofia miotônica: subcapsular posterior estrelada

por volta da 5ª década.3. Dermatite atópica: 10% dos pacientes desenvolverão

catarata entre a 2ª-4ª década. Subcapsular anterior, semelhante a escudo.

4. Neurofibromatose tipo 2

Catarata subcapsular posterior

Catarata traumática

Causa mais comum de catarata unilateral emjovens.a) Trauma penetranteb) Trauma contusoc) Choque: elétrico ou raiod) Radiação ionizante ( para tratamento de tumor )

Catarata traumática

Material cristaliniano na câmara anterior

Catarata traumática

Cristalino luxado subconjuntival Cristalino subluxado

* Note vasos sanguíneos sobre o cristalino

Catarata Traumática

Cristalino Luxado para a câmara anterior Cristalino subluxado

Catarata secundária a uso de medicamentos

a) Corticóide: crianças são mais susceptíveis ( maior efeito cataratogênico nesta faixa etária ). Catarata subcapsular posterior

b) Clorpromazina, amiodarona e sais de ouro: depósitos inócuos – Não baixam a visão.

Catarata congênita# 3: 10.000 nascidos vivos

● 2/3 são bilaterais● Causas: -mutação genética -infecções congênita ( rubéola,

toxoplasmose ) - anormalidades cromossomiais (Down)

Cirurgia para evitar ambliopia

Rubéola congênita Infecção no 1° trimestre

de gravidez.

• Catarata• Surdez• Cardiopatia congênita

Doenças das Pálpebras

Doenças das pálpebras□ Glândulas - Meibomio - Zeis - Moll

Pálpebras# Músculos1. M. Elevador da pálpebra ( III )2. M. de Müller ( simpático )3. M. Orbicular ( VII )

# Drenagem linfáticaLinfonodos submandibulares (inferior e canto nasal do olho) e pré-auriculares (superior e canto temporal do olho).

Drenagem linfática

Desordem dos cílios1) Triquíase2) Madarose

Nódulos benignos

1) Calázio2) Hordéolo interno ( Meibomio ) – lamela

posterior

3) Hordéolo externo ( Zeis e Moll ) – lamela anterior

Nódulos benignos - Calázio

Nódulos benignos - Hordéolo

Nódulos Benignos - Tratamento

Calázio:

➢ Cirúrgico

Hordéolo:

➢ Compressas mornas➢ Antibiótico

(Colírio ou Pomada)

➢ Ciprofloxacino ➢ Gatifloxacino➢ Moxifloxacino

Atenção:Considerar a possibilidade de evolução para celulite pré-septal, principalmente em crianças.

Tumores benignos

1) Papiloma de células escamosas2) Ceratose actínica: lesão pré-maligna de pele

mais comum, mas é rara nas pálpebras.

Tumores malignos1) Carcinoma de células basais - O mais comum tumor maligno palpebral (90%). Mais

comum na pálpebra inferior. Crescimento lento,localmente invasivo, mas não metastisante.

2) Carcinoma de células escamosas ( espinocelular) - Menos comum, porém mais agressivo que o CBC.

Tumores malignos Carcinoma de células basais –

Aspecto de Placa

Carcinoma espinocelular –

Aspecto necrótico

Entrópio e ectrópio

Ptose palpebral□ Congênita e adquirida # Classificação 1. Neurogênica: a) paralisia do III par – M. levantador da pálpebra. b) Síndrome de Horner – M. de Muller 2. Miogênica: a) Miastenia gravis b) Distrofia miotônica c) Congênita 3. Aponeurótica: a)involucional b) pós-operatório 4. Mecânica: a) dermatocálase – excesso de gordura b) tumoração c) cicatriz

Ptose Palpebral - Classificação

➢ Leve

➢ Moderada

➢ Severa

Ptose severa e dermatocálase

Ptose palpebral

Síndrome Marcus Gunn Jaw-wincking

Ptose congênita