castração em ratos wistar
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 09
2 REVISÃO LITERÁRIA 10
2.1 Testículos 15
2.2 Epidídimo 17
2.3 Ducto deferente 17
2.4 Glândula seminais 17
2.5 Ducto ejaculatório 17
2.6 Próstata 17
2.7 Glândula bulbouretral 17
2.8 Escroto 17
2.9 Pênis 17
2.10 Uretra 17
2.11 Hipófise 17
2.12 Glândula supra renal 17
3 MATERIAL E METODOLOGIA 17
3.1 Técnica 17
3.2 Procedimento da orquidectomia 17
3.3 Sequência experimental 18
4 RESULTADO E DISCUSSÃO 19
9
5 CONCLUSÃO 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
1 INTRODUÇÃO
A reprodução é, sem dúvida, um dos fenômenos biológicos mais
importantes, pois dele depende a perpetuação da espécie. E um dos sistemas
responsáveis por isso é o genital masculino (DANGELO e FATTINI, ).
Em homens, as células de Leydig testiculares secretam mais de 95 % do
total da testosterona circulante, sendo o restante produzido pelas zonas
fasciculada e reticulada das glândulas supra-renais (VELOSO, 2007).
A testosterona é responsável pela maturação do sistema reprodutor
masculino, a qual é ativada e retroalimentada pelo eixo hipotalâmico-
hipofisário-testicular. Outras funções da testosterona incluem, os efeitos
anabólicos sobre os músculos, medula óssea, alongamento das cordas vocais,
indução enzimática e regulação da síntese proteica hepática.
A testosterona é um hormônio esteróide originado do colesterol, que
está presente em ambos os sexos, mas com maior concentração no sexo
masculino.
10
A deficiência desse hormônio está associada à perda de massa muscular, perda
de força, acúmulo de gordura corporal, sintomas de cansaço, indisposição e
perda do desejo sexual.
A diminuição dos níveis de testosterona gera como consequências: impotência
sexual, ejaculação precoce, perda de memória, câncer de próstata, nervosismo,
insônia, queda da libido, perda de cabelo, diminuição da massa muscular,
alterações no humor, doenças cardiovasculares, osteoporose, entre outros.
O sistema genital masculino é composto por diversos órgãos, que serão
abordados previamente a seguir, inferindo sua anatomia e suas principais
funções. Serão apresentadas as glândulas endócrinas que atuam neste sistema.
1.2 OBJETIVO
Comparar através de pesagem de: massa corpórea, vesículas seminais,
próstata, adrenais e hipófise de ratos submetidos à orquidectomia bilateral
(com e sem reposição hormonal – testosterona) e grupo controle, observando
o papel da terapêutica substitutiva.
11
2 REVISÃO LITERÁRIA
2.1 TESTÍCULO
12
O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), protegido fora do corpo
masculino por uma bolsa chamada escroto. É a gônada sexual masculina, que
tem duas funções: produzir as células sexuais masculinas (espermatozóides) e
sintetizar hormônio testosterona. Eles se encontram suspensos no escroto
pelos tecidos escrotais, incluindo o músculo dartos e os funículos espermáticos
(MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).
Cada testículo apresenta-se envolto por uma grossa cápsula de tecido
conjuntivo denso, denominada túnica albugínea. Esta última é espessada na
superfície dorsal dos testículos para dar origem ao mediastino do testículo, do
qual partem septos fibrosos. Estes, por sua vez, penetram no parênquima
testicular dividindo-o em compartimentos piramidais, conhecidos como lóbulos
do testículo. Estes septos são incompletos e, muitas vezes, ocorre
intercomunicação entre os essas estruturas (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
No interior de cada lóbulo estão presentes de túbulos seminíferos (de 1
a 4) que se alojam como novelos dentro de um tecido conjuntivo frouxo
altamente vascularizado, tanto por vasos sanguíneos quanto por vasos
linfáticos, além de nervos e células intersticiais, denominadas células de Leydig.
Os túbulos seminíferos são responsáveis por produzirem os espermatozóides,
enquanto que as células de Leydig por secretarem andrógeno testicular
(testosterona) (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2008).
13
Figura 1 - Testículo. FONTE: SOBOTA, 2000
Inicialmente os testículos são formados no interior da cavidade
abdominal, aproximadamente no oitavo mês de desenvolvimento embrionário
eles sofrem deiscência, ou seja, descem para a bolsa escrotal. Existem alguns
casos que o testículo não sofre deiscência, sendo um fenômeno conhecido
como criptorquidia (GRAY, 2010).
As artérias testiculares originam-se da face anterolateral da parte
abdominal da aorta, imediatamente inferior as artérias renais. As veias que
emergem do testículo e do epidídimo formam o plexo venoso pampiniforme,
uma rede de 8 a 12 veias situadas anteriores ao ducto deferente e que
circundam a artéria testicular no funículo espermático. O plexo pampiniforme
faz parte do sistema termorregulador do testículo (juntamente com os
músculos cremaster e dartos), ajudando a manter esta glândula em
temperatura constante (MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).
14
2.2 EPIDÍDIMO
O epidídimo é um pequeno ducto responsável pelo armazenamento e
maturação dos espermatozóides produzidos pelo testículo. Localiza-se na
região superior e posterior do testículo, dentro do escroto, e desemboca na
base do ducto deferente, o canal que conduz os espermatozóides até a
próstata (MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).
O Epidídimo pode ser dividido em cabeça, corpo e cauda. A cabeça do
epidídimo recebe espermatozóides através dos dutos eferentes do testículo
sendo constituído por lóbulos formados pelas extremidades espiraladas de 12 a
14 dúctulos eferentes.
O corpo do epidídimo é formado pelo ducto contorcido do epidídimo e
corresponde ao local onde os espermatozóides amadurecem. Na cauda do
Figura 2 – Partes do Epidídimo FONTE: NETTER, 2011
Figura 2 – Partes do Epidídimo
FONTE: NETTER, 2011
15
epidídimo os espermatozóides ficam armazenados, além disso, é contínuo com
o ducto deferente e transporta o espermatozóide para o ducto ejaculatório
para expulsão através da uretra durante a ejaculação (MOORE, DALLEY e AGUR,
2011).
O Ducto epididimário é constituído por um epitélio pseudo-estratificado
com microvilos, um tecido conjuntivo frouxo e fibras musculares lisas (muito
delgadas e dificilmente observadas). A luz deste tubo está repleta de
espermatozóides que irão sofrem maturação (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
2.3 DUCTO DEFERENTE
O ducto deferente ou canal
deferente é um canal muscular que
pode variar de 30 a 40 cm de
comprimento, que conduz os
espermatozóides a partir do
epidídimo, que é o local onde eles
são armazenados após serem
produzidos nos testículos, até o
ducto ejaculatório. Representam
uma continuação direta da cauda
do epidídimo (MOORE, DALLEY e
AGUR, 2011).
A partir da cauda do epidídimo, o ducto deferente ascende até a
extremidade superior do testículo, adentra o funículo espermático e atravessa
o canal inguinal. No anel inguinal profundo, ele deixa o funículo espermático,
Figura 3 – Trajeto do Ducto deferente
FONTE:www.auladeanatomia.com/genitais/epididimo.htm
16
cruza os vasos ilíacos e entra na pelve, segue ao longo da parede lateral da
pelve, passa superiormente ao ureter pélvico chegando na região do fundo da
bexiga. Posteriormente a bexiga o ducto deferente sobre uma dilatação
chamada de ampola do ducto deferente, que se une ao ducto da glândula
seminal para formar o ducto ejaculatório (GRAY, 2010).
2.4 GLÂNDULAS SEMINAIS
Em número de duas, são estruturas alongadas que se localizam entre o
fundo da bexiga urinaria e o reto. Situam-se obliquamente em cima da próstata
e não possuem a função de armazenamento de espermatozóides (MOORE,
DALLEY e AGUR, 2011).
Sua mucosa é extremamente pregueada e composta de epitélio
prismático simples ou pseudo-estratificado prismático com células ricas em
grânulos de secreção, que apresentam características ultra-
estruturais de células que secretam proteínas. Apresenta uma lâmina própria
rica em fibras elásticas e envolta por uma camada muscular lisa, que se
constitui de uma lâmina interna (fibras circulares), e uma externa (fibras
longitudinais), cuja contração possibilita a eliminação de uma secreção viscosa,
Figura 4 -
Localização das glândulas seminais
Fonte: NETTER, 2011
17
amarelada e que contém substâncias como frutose, citrato, inositol,
prostaglandinas e outras diversas proteínas (substâncias ativadoras dos
espermatozóides), produzida e armazenada por ela. Essa secreção se mistura
com os espermatozoides quando estes entram nos ductos ejaculatórios e na
uretra (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
As extremidades superiores das glândulas seminais situam-se posteriores
aos ureteres e são cobertas de peritônio, onde este apresenta a escavação
retovesical, separando-as do reto. As extremidades inferiores separam-se do
reto apenas pelo septo retovesical, uma divisão membranácea. Seus ductos
(um único por glândula), formam os ductos ejaculatórios ao unirem-se aos
ductos deferentes (MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).
2.5 DUCTOS EJACULATÓRIOS
Originando-se, como dito anteriormente, pela união de ducto de
glândula seminal a ducto deferente, próximo ao colo vesical, passam
anteroinferiormente através da parte posterior da próstata e ao longo dos
lados do utrículo prostático, realizando esse percurso muito próximos um ao
outro. São ductos finos, com aproximadamente 2,5 cm de comprimento
(MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).
Sua mucosa é pregueada, revestida por epitélio pseudo-estratificado
prismático com estereocílios, lâmina própria de natureza conjuntiva, rica em
fibras elásticas e, ao contrário do ducto deferente e ampola, não possui
camada muscular. Assemelha-se mais à ampola por apresentar um epitélio
18
mais espesso que o do ducto deferente, com aspecto rendado, com recessos
em fundo de saco (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
2.6 PRÓSTATA
É a maior glândula do sistema genital masculino, com aproximadamente
3 cm de comprimento, apresentando uma parte glandular que representa dois
terços do seu tamanho e sendo composta por um conjunto de 30 a 50
glândulas tubuloalveolares ramificadas, que produzem e armazenam o líquido
prostático, expulsando-o somente durante a ejaculação, por seus ductos,
denominados ductos prostáticos que desembocam na uretra prostática, em
sulcos denominados seios prostáticos, mais precisamente, em ambos os lados
do colículo seminal. Seu outro terço é de natureza fibromuscular (MOORE,
DALLEY e AGUR, 2011).
Uma cápsula fibroelástica rica em músculo liso, que se dispõe
perifericamente à porção glandular e apresenta continuidade com ligamentos
puboprostáticos. Esta cápsula envia septos ao interior da glândula, formando
um estroma que envolve as glândulas menores, estas, que apresentam epitélio
cúbico simples, ou epitélio colunar pseudo-estratificado cujas células secretam
proteínas. Sua secreção, como na vesícula seminal, depende do hormônio
testosterona, e na falta deste há uma regressão da glândula (MOORE, DALLEY e
AGUR, 2011; JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
2.7 GLÂNDULAS BULBOURETRAIS
19
São glândulas tubuloalveolares com células mucosas, que se apresentam
em pares. Situadas póstero-lateralmente à uretra membranácea, são
responsáveis pela secreção de fluido semelhante ao muco, que atua como
lubrificante, sendo desembocado na porção proximal da uretra esponjosa
(bulbo do pênis), durante a excitação sexual. Possuem músculo esquelético e
liso em septos que separam seus lóbulos (MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).
Figura 5 - Localização e disposição dos Ductos ejaculatórios, próstata e
glândulas bulbouretrais
Fonte: NETTER, 2011
2.8 ESCROTO
O escroto é um saco cutâneo fibromuscular que contém os testículos e
as porções inferiores dos funículos espermáticos e se encontra suspenso abaixo
da sínfise púbica entre as faces anteromediais das coxas. É constituído por pele,
músculo dartos e as fáscias espermática externa, cremastérica e espermática
interna (GRAY, 2010).
20
Figura 6 - Escroto e suas camadas FONTE NETTER, 2011
A formação embrionária bilateral do escroto é indicada pela rafe do
escroto mediana, que é contínua na face ventral do pênis com a rafe do pênis e
posteriormente ao longo da linha mediana do períneo com a rafe do períneo.
Profundamente a sua rafe, o escroto é dividido em dois compartimentos por
um prolongamento da túnica dartos, permitindo o alojamento dos testículos
(MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).
A pele do escroto é fina, pigmentada e frequentemente enrugada,
apresentando pelos, glândulas sebácias, glândulas sudoríparas e terminações
nervosas que respondem à estimulação mecânica dos pelos e da pele e às
variações de temperatura (GRAY, 2010).
O músculo dartos é uma fina lâmina de musculatura lisa que
desempenha um papel na termorregulação do testículo, visando manter uma
temperatura constante no seu interior e assim uma produção viável de
espermatozoides. Quando a temperatura corporal se eleva, o músculo dartos
21
relaxa e afasta o testículo do corpo masculino, já em uma temperatura corporal
baixa, o músculo dartos se contrai e aproxima o testículo do corpo masculino
(DANGELO E FATINI, 2007).
2.9 PÊNIS
O pênis é o órgão masculino
da cópula e, conduzindo a uretra,
oferece a saída comum para a
urina e o sêmen (MOORE, DALLEY
e AGUR, 2011).
É formado por três corpos
cilíndricos de tecido erétil, sendo
dois corpos cavernosos
dorsalmente e um corpo esponjoso
ventralmente. Cada corpo
cavernoso tem um revestimento
fibroso externo denominado túnica
albugínea (MOORE, DALLEY e
AGUR, 2011).
Os corpos cavernosos apresentam uma extremidade posterior afilada
chamada de ramos do pênis, que se fixam ao arco do púbis. O corpo esponjoso
apresenta duas dilatações, uma posterior chamada de bulbo do pênis e outra
anterior denominada glande do pênis (DANGELO E FATTINI, 2007).
O pênis consiste em uma raiz, fixa no períneo, e um corpo, livre e
penduloso, completamente envolvido por pele. A raiz do pênis é sua porção
Figura 7 – corte transversal do pênis
FONTE: GRAY, 2010
22
fixa, compreendendo os ramos do pênis (recoberto pelo músculo
isquiocavernoso) e o bulbo do pênis (recoberto pelo músculo bulboesponjoso).
O corpo do pênis consiste em dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso
(posição mediana), os quais são continuações dos ramos e do bulbo do pênis
respectivamente (GRAY, 2010).
O corpo esponjoso na sua extremidade anterior se expande para formar
a glande ou cabeça do pênis. A margem da glande projeta-se além das
extremidades dos corpos cavernosos para formar a coroa da glande. A coroa
pende sobre uma constrição sulcada oblíqua, chamada de colo da glande, que
separa a glande do corpo do pênis. No colo da glande, a pele e a fáscia do pênis
são prolongadas como uma dupla camada de pele formando o prepúcio do
pênis. O frênulo do prepúcio é uma prega mediana que vai da camada
profunda do prepúcio ate a face uretral da glande do pênis (MOORE, DALLEY e
AGUR, 2011).
Figura 8 – Disposição das regiões do pênis
FONTE: NETTER, 2011
23
2.10 URETRA
A uretra masculina é longa, com 18 a 20 cm, e se estende do óstio
interno da uretra na bexiga urinária, ate o óstio externo da uretra, na
extremidade do pênis (GRAY, 2010). É subdividida em quatro partes: intramural
(pré-prostática), prostática, membranácea e esponjosa ou peniana (MOORE,
DALLEY e AGUR, 2011).
A parte prostática da uretra tem de 3-4 cm de comprimento e atravessa
a próstata. É a parte mais larga e dilatável da uretra, caracterizando pela
presença da crista uretral que se dilata e forma o colículo seminal. Ao redor do
colículo seminal localizam-se os seios prostáticos, nos quais se abrem os ductos
prostáticos. Além disso, os ductos ejaculatórios se abrem no colículo seminal,
assim os tratos urinário e reprodutivo se fundem nesse ponto (MOORE, DALLEY
e AGUR, 2011).
A parte membranácea da uretra é aquela que passa através do músculo
esfíncter externo da uretra e da membrana do períneo, estendendo-se da parte
prostática até a parte esponjosa da uretra. Corresponde a região mais estreita
e menos dilatável da uretra, com exceção do óstio externo da uretra.
Posterolateralmente a essa parte da uretra estão às glândulas bulbouretrais e
seus ductos, que se abrem na região proximal da parte esponjosa da uretra
(GRAY, 2010).
A parte esponjosa ou peniana da uretra inicia-se na extremidade distal
daparte membranácea e termina no óstio externo da uretra. Na região da raiz
do pênis a uretra esponjosa sofre sua primeira dilatação chamada de fossa
bulbar ou ampola da uretra, que recebe o os óstios das glândulas bulbouretrais.
24
Na região da glande do pênis, adjacente ao óstio externo da uretra, há outra
porção dilatada conhecida como fossa navicular (MOORE, DALLEY e AGUR,
2011).
2.11 HIPÓFISE
O hipotálamo é
uma estrutura do sistema nervoso central que está envolvida em uma série de
processos fisiológicos. Essa estrutura recebe sinais vindos de diversas fontes do
Sistema Nervoso, assim, ele é um centro coletor de informações relativas ao
bem-estar interno do organismo, e grande parte desta informação é utilizada
para controlar secreções dos vários hormônios hipofisários globalmente
importantes (GUYTON, 2006; AIRES, 1999).
A glândula hipófise é um órgão endócrino situado na base do
prosencéfalo em uma depressão do osso esfenoide denominada sela turca.
Fisiologicamente, a hipófise é divisível em duas porções distintas: a hipófise
anterior ou adeno-hipófise e a hipófise posterior ou neuro-hipófise.
Embriologicamente, as duas porções da hipófise tem origens diferentes a
primeira é uma invaginação do epitélio da faringe, já a segunda deriva do
crescimento para baixo do tecido neural do hipotálamo (GUYTON e HALL,
2006).
25
Figura 9 – Vasos porta-hipotalâmicos da hipófise
Fonte: GUYTON, 2006
A neuro-hipófise é responsável pela liberação dos hormônios peptídicos
ADH (hormônio antidiurético ou vasopressina), visto que a produção é
realizada no núcleo supraóptico (NSO) do hipotálamo, e a ocitocina que é
produzida no núcleo paraventricular (NPV) também do hipotálamo. Os corpos
celulares destes núcleos projetam seus axônios para baixo, pela haste
infundibular, como tratos hipotalâmicos-hipofisários aí desembocam seus
produtos para da hipófise serem liberados por estímulos que são detectados
primeiramente no hipotálamo e que assim caem na corrente sanguínea
buscando seus órgãos-alvo (WRITE, 2009).
Na adeno-hipófise produz e libera seis hormônios peptídeos que são
regulados e ou modulados também pelo hipotálamo que liberam fatores de
liberação ou de inibição que são secretados na eminência mediana (WHITE,
2009).
26
A adeno-hipófise é composta por cinco tipos celulares: os somatotrofos,
os corticotropos, os tireotropos, os gonadotropos e os lactotrofos que
sintetizam cada uma seu hormônio específico que são eles: hormônio do
crescimento (GH), hormônio adrenocorticotropina (ACTH), hormônio tireo-
estimulante (TSH), hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio
luteinizante (LH), e a prolactina (PRL) respectivas às células (WHITE, 2009).
Figura 10 – Corte histológico da adeno-hipófise (esquerda) e detalhe das
células em corte histológico (direita) FONTE: GUYTON, 2006.
Baseado no trabalho a ênfase será aos gonadotrofos que secretam FSH e
LH e que interagem no eixo hipotalâmico-hipofisário-testicular.
O FSH e o LH são acondicionados em grânulos secretores distintos e não
são cossecretados, dessa maneira, permite que eles sejam secretados de forma
independente pelos gonadotropos. O GnRH (hormônio liberador de
gonadotropinas), do hipotálamo, é liberado em pulsos, e tanto a secreção
pulsátil quanto a frequência dos pulsos tem efeitos importantes sobre os
gonadotropos. A liberação contínua o GnRH promove o down-regulation dos
receptores de GnRH, o que provoca uma diminuição da secreção do FSH e do
27
LH. No entanto, a secreção pulsátil não dessensibiliza os gonadotrofos ao GnRH
e a secreção do FSH e do LH permanece normal (WHITE, 2009).
Quando a frequência é de um pulso por hora, o GnRH aumenta a
preferencialmente a secreção de LH. Quando a frequência é mais baixa, de um
pulso para cada 3 horas, o GnRH aumenta preferencialmente a secreção de
FSH. As gonodotropinas aumentam a síntese dos esteroides sexuais (WHITE,
2009).
A célula de Leydig expressa o receptor para LH, o qual atua nas células de
Leydig de forma muito semelhante à que o hormônio ACTH atua nas células da
zona fasciculada no córtex da adrenal. A longo prazo, o LH promove o
crescimento e a proliferação das células de Leydig. A testosterona
retroalimenta negativamente a produção de LH pelos gonadotrofos
hipofisários, bem como inibem a liberação de GnRH pelos neurônios
hipotalâmicos (WHITE, 2009).
A célula de Sertoli é estimulada tanto por testosterona quanto por FSH.
Além de estimular a síntese de proteínas envolvidas no aspecto funcional de
“célula de sustentação” da célula de Sertoli, o FSH estimula a síntese da
proteína dimérica inibina. Inibina é induzida pelo FSH e retroalimenta
negativamente o gonadotrofo, inibindo seletivamente a produção de FSH
(WHITE, 2009).
28
Figura 11-
FONTE: Guyton, 2006
Os testículos secretem muitos hormônios sexuais masculinos que são
chamados coletivamente de androgênios, incluindo a testosterona,
29
diidrotestosterona, androstenediona. Apesar de ser mais abundante, a maioria
da testosterona, se não toda, é eventualmente convertida nos tecidos alvo, no
hormônio mais ativo, a diidrotestosterona (GUYTON, 2006). Na figura a seguir
mostram as demais funções dos hormônios acima.
Figura 12 –
FONTE: BERNE e LEVY, 2011
A secreção da testosterona pelos testículos fetais é estimulada pela
gonadotrofina coriônica, hormônio formado na placenta durante a gravidez.
Após o nascimento da criança, a perda de conexão com a placenta remove esse
30
efeito estimulador, de modo que os testículos param a secreção do hormônio.
Assim, as características sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o
nascimento até a puberdade entre os 10 e 14 anos, período em que os
hormônios gonadotróficos reaparecem e induzem a glândula hipófise a liberar
LH. A secreção de testosterona pelos órgãos sexuais masculinos retoma seu
crescimento. Os testículos, a bolsa escrotal e o pênis crescem
aproximadamente 10 vezes mais. Na ausência desse hormônio, o indivíduo
mantém um aspecto sexualmente infantil. Se a produção dele for insuficiente,
os testículos não conseguem descer da cavidade abdominal para a bolsa
escrotal (GUYTON, 2006).
Após a puberdade, os hormônios gonadotróficos são produzidos pela
glândula hipófise pelo resto da vida. A maioria dos homens começa a exibir um
lento declínio das funções sexuais ao final dos 40 ou dos 50 anos. Esse declínio
da função sexual está relacionado com o declínio da secreção de testosterona.
A diminuição da função sexual masculina é chamada de climatério masculino
(GUYTON, 2006).
Figura 13- Os diferentes estágios da função sexual masculina, refletidos pelas
concentrações médias de testosterona plasmática (linha vermelha) e pela
produção de espermatozóides (linha azul) em diferentes idades.
31
Fonte: GUYTON, 2006
2.12 ADRENAL E SUPRA-RENAL
Figura 14 – Glândula Adrenal e sua localização.
32
Fonte: http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/10/16/paciente-critico-
reacao-da-glandula-adrenal/
As glândulas adrenais são em número de duas, onde estão cada uma
sobre o polo superior do rim, sendo que a glândula adrenal esquerda tem o
formato de meia lua e a direita um formato triangular. O peso de cada glândula
é de aproximadamente 4 (quatro) gramas (MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).
Cada glândula é composta por duas camadas distintas, sendo a periférica de
cor amarelada denominada cortical e central e de cor acinzentada denominada
medular (correspondente a 20% da glândula) e envolta por uma cápsula de
tecido conjuntivo fibroso que envia septos para dentro da mesma com uma
33
rede de fibras reticulares sustentando as células. Histologicamente classificada
como glândula endócrina cordonal, pois é formada por cordões de células
cercados por capilares sanguíneos (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
O córtex da adrenal pode ser subdividido em três camadas celulares
concêntricas: zona glomerulosa, zona fasciculada, zona reticulada, conforme a
Figura 15.
Figura 15 – Camadas celulares da glândula adrenal.
Fonte: http://questoesbiologicas.blogspot.com.br/2011/12/biologia-15.html
A zona glomerulosa situa-se abaixo da cápsula e é constituída por uma
fina camada de células piramidais ou colunares, organizadas em cordões em
forma de arcos envolvidos por capilares sanguíneos, que correspondem a 15%
do córtex adrenal, e são capazes de secretar uma quantidade significativa de
34
mineralocorticoide, especialmente a aldosterona, que é responsável
principalmente nos rins pela absorção de sódio e de água e secreção de
potássio na urina (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
A zona fasciculada é a camada mais larga, correspondendo a 75% do
córtex, e localiza-se entre as zonas glomerulosa e reticulada. É constituída por
células dispostas em cordões retos e regulares, perpendiculares a superfície do
órgão, entremeados por capilares sanguíneos. Estas células são poliédricas e
contém gotículas de lipídeos no citoplasma (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
Também denominadas espongiócitos, estas células são responsáveis pela
secreção de glicocorticoides, como cortisol e a corticosterona, e por uma
pequena quantidade de androgênios e estrogênios adrenais. Estas secreções
são controladas, em grande parte, pelo eixo hipotalâmico-hipofisário através
do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) (GUYTON e HALL, 2006).
A zona reticular é a camada mais interna do córtex adrenal; situa-se
entre a zona fasciculada e a medula. As células estão dispostas em cordões
irregulares e formam uma rede anastomosada (JUNQUEIRA e CARNEIRO,
2008). Estas células são menores que as das outras camadas e são responsáveis
pela secreção de androgênios, como desidroepiandrosterona (DHEA) e
androstenediona, e pequena quantidade de estrogênios e glicocorticoides. O
controle da secreção destas células é realizado pelo ACTH e pelo hormônio
estimulante do androgênio cortical, ambos secretados pela hipófise (GUYTON e
HALL, 2006).
A medula adrenal é composta por células poliédricas organizadas em
cordões ou aglomerados arredondados sustentados por uma rede de fibras
reticulares, que formam o parênquima e são denominadas cromafim, e pelas
células ganglionares parassimpáticas. Todas as células são envolvidas por
35
abundante rede de vasos sanguíneos e inervadas por terminações colinérgicas
de neurônios simpáticos pré-ganglionares (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
As células parenquimatosas podem ser consideradas neurônios pós-
ganglionares do sistema simpático que perderam seus axônios e dendritos e
tornaram-se secretoras. Seus grânulos contêm: catecolaminas (adrenalina e
noradrenalina), ATP, cromograninas (proteína de ligação das catecolaminas),
dopamina beta-hidroxilase (enzima conversora de dopamina em adrenalina) e
encefalinas (peptídeos semelhantes aos opiáceos). As células mais escuras
(mais elétron-densa) secretam noradrenalina e as células mais claras (menos
eletron-densa) secretam adrenalina (GUYTON e HALL, 2006).
A glândula adrenal é a principal fonte de catecolaminas.
Aproximadamente 80% das catecolaminas presentes na veia supra-renal são
constituídas de adrenalina (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).
3 MATERIAIS E METOLOGIA
O presente trabalho foi realizado no laboratório de Fisiologia da UNOESTE.
Foram utilizados 10 ratos Wistar, com peso entre 187 e 243 gramas no início do
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experimento. Os animais foram identificados e colocados em gaiolas separadas,
de acordo com especificações do protocolo que será abordado a seguir. O
experimento foi realizado do dia 22/10/2012 até 10/11/2012, onde no 21° dia
foi realizado procedimento cirúrgico para remoção da próstata, vesículas
seminais, adrenais e hipófise para realização da pesagem e análise comparativa
entre os grupos.
Material e Soluções
8 gaiolas;
8 frascos para água;
Ração granulado;
Instrumental cirúrgico;
Luvas, mesa cirúrgica para ratos, agulha e fio para sutura, seringa de
tuberculina, câmara para anestesia, éter, esparadrapo;balança analítica,
balança comum;
Pentobarbital sódico à 50 mg/ml, mertiolato, propianato de testosterona à 1
mg/ml.
3.1 - TÉCNICA Separamos, aleatoriamente, 3 grupos de ratos, denominados: (1) controle (2)
operados sem reposição hormonal e (3) operados e com reposição de
propianato de testosterona. Cada animal foi identificado pela cauda e
posteriormente anestesiados com pentobarbital sódico (50 mg/kg de rato),
colocado na posição de decúbito dorsal e realizado o procedimento de
orquidectomia nos grupos (2) e (3). O grupo (1) passou apenas pelo estresse
cirúrgico.
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3.2 - PROCEDIMENTO DA ORQUIDECTOMIA
Realizou-se a assepsia com mertiolato e a seguir uma incisão na bolsa
escrotral, separando o testículo dos tecidos adjacentes por divulsão.
Retirou-se o testículo da bolsa escrotal, ligadura, envolvendo o cordão
espermático com os vasos sanguíneos. Seccionou-se e removeu-o testículo.
O Procedimento análogo foi realizado para retirar o testículo
contralateral. As suturas foram feitas mediante pontos separados e passou-se
novamente mertiolato.
3.3 - SEQUÊNCIA EXPERIMENTAL
Os animais foram mantidos nas gaiolas com ração e água, pesados
diariamente durante o decorrer do experimento. No 4º dia após a castração,
iniciou-se a administração de testosterona por via subcutânea, na dose de 300
µg no grupo 3, este tratamento foi diário e durou até o final do experimento.
Após esse período, os animais foram sacrificados para a remoção das
vesículas seminais, próstatas, hipófises e adrenais, posteriormente pesadas.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados esperados estão representados na tabela abaixo:
GRUPO Vesícula Seminal Próstata Adrenais Hipófise Peso Corporal
G1 Não altera Não altera Não altera Não altera Não altera
G2 ↓ ↓ ↑ ↑ ↓ ou não altera
G3 ↑ ↑ Não altera ↓ ou não altera ↑
4.1 RESULTADOS OBTIDOS
4.1.1 PESO CORPORAL MÉDIO
Foram realizados registros diários de peso corporal individual, para cálculos de
peso corporal médio de cada grupo. O gráfico 01 abaixo demonstra as
variações obtidas em cada grupo.
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Gráfico 01
150
170
190
210
230
250
270
290
310
0 1 2 3 4 5 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 18
Pe
s0 C
orp
ora
l (g)
Tempo (dias)
Variação do Peso Corporal
Grupo Controle
Grupo Operado sem Reposição Hormonal
Grupo Operado com Reposição Hormonal
Com os resultados obtidos verificamos que o grupo operado com reposição
hormonal teve um pico de aumento de peso corporal após o quinto dia da
administração, confirmando um dos efeitos metabólico da testosterona que é a
indução enzimática e aumento da síntese proteica.
Em relação aos outros dois grupos eles mantiveram um aumento linear da
massa corpórea.
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Com o intuito de verificar o ganho real de massa corpórea, fizemos o cálculo de
simples subtração do peso médio obtido no décimo oitavo dia com o peso
médio do dia inicial do experimento, para cada grupo, representado no gráfico
acima. Apesar do aumento brusco de peso que ocorreu no quinto dia no grupo
operado com reposição hormonal este peso não apresentou grandes variações,
e o grupo operado sem reposição hormonal manteve crescimento linear,
resultando em um peso maior que o obtido pelo grupo com reposição
hormonal.
Estes resultados, no entanto, sofreram influências tais como: fatores
ambientais, número de pessoas que manipularam os ratos, horário inconstante
de manuseio que altera o ciclo circadiano do animal, a instabilidade gerada
pela balança, local inapropriado aonde os ratos foram alocados.
4.1.2 – GLÂNDULAS SEXUAIS E ACESSÓRIAS
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Os resultados que serão apresentados a seguir, assim como na pesagem
apresentam diferentes influências, neste caso, a maior dificuldade foi na
remoção das glândulas, devido a inexperiência dos alunos.
4.1.2.1 Vesícula Seminal
Percebemos que por ser uma glândula hormônio dependente houve um
crescimento acentuado no grupo operado com reposição hormonal, conforme
o esperado, pois a presença da testosterona exógena estimula a função assim
como a endógena, porém, por se tratar de uma substância exógena, não ocorre
sua inibição continuando a glândula a ser estimulada.
No grupo operado sem reposição hormonal houve involução da glândula em
relação ao grupo controle, confirmando assim a dependência da testosterona
para o desenvolvimento e manutenção do órgão. Conforme gráfico ?
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4.1.2.2 Próstata
Assim como a vesícula seminal, a próstata também é uma glândula hormônio
dependente, ocorrendo os mesmos resultados, ou seja, o aumento dos órgãos
no grupo com reposição hormonal e involução no grupo operado onde não
ocorreu reposição. Como podemos observar no gráfico ?.
Conforme a literatura, existe a possibilidade de desenvolvimento de tumor na
próstata na deficiência da testosterona, o que podemos confirmar no rato 4,
que desenvolveu o mesmo.
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4.1.2.3 – Adrenais
Como já descrito anteriormente as glândulas adrenais são responsáveis pela
produção de pequena quantidade de hormônios andrógenos, principalmente a
testosterona, então em situação de orquidectomia onde a principal glândula
produtora deste hormônio encontra-se ausente as adrenais tentam supri-la,
ocorrendo o aumento do tamanho das glândulas. Conforme gráfico ?,
observamos que o peso das adrenais nos grupos controle e operados com
reposição se mantiveram inalterados.
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4.1.2.4 - Hipófise
Em ambos os grupos operados obtivemos o peso da hipófise menor do que o
grupo controle. Diferindo do resultado esperado que seria o aumento da
mesma no grupo operado sem reposição hormonal, uma vez que os níveis de
testosterona estariam diminuídos levando a sua compensação por hiper-
estimulação da hipófise em resposta a esta deficiência.
45
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5 CONCLUSÃO
Para conclusão deste trabalho pode ser observado além das influências
externas já citadas, que os dias de realização do experimento são insuficientes
para que se tenham resultados significativos. O número de animais utilizados é
outro fator que dificulta a precisão destes valores.
Apesar de todos os fatores conseguimos verificar as alterações causadas pela
ausência da testosterona nas glândulas hormônio-dependentes, ou seja, atrofia
de vesícula seminal e próstata e hipertrofia de adrenal.
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6 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
AIRES, M. M. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. MANUAL DE FISIOLOGIA EXPERIMENTAL: para cursos de Ciências Biomédicas. p. 117-118. GRAY, H. Anatomia – A Base Anatômica da Prática Clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. DANGELO, HALL, J. E.; GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Saunders Elsevier, 2011. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
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SOBOTTA, J. et al. Atlas de Anatomia Humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. WHITE, B. A. Os Sistemas Endócrino e Reprodutor. In: BERNE, R. M. et al. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 765-804. VELOSO, D. F. M. Repercussões sistêmicas da orquiectomia bilateral em ratos. 72 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.