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Período: Novembro de 2013 à Novembro de 2014
CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
UNIDADE: HOSPITAL MATERNIDADE UNIMED

SUMÁRIO
OBJETIVO 2
RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES 3
DESCRIÇÃO DA UNIDADE 4
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5
ANÁLISE PRELIMINAR DA EMERGÊNCIA 5
ANÁLISE DA EMERGÊNCIA 5
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA 6
RELAÇÃO DE HOSPITAIS 18
ENCERRAMENTO DA EMERGÊNCIA 18
RECOMENDAÇÕES AOS VISITANTES E PRESTADORES DE SERVIÇOS 19
CONCLUSÃO 21

Plano de Atendimento a Emergência
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CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
OBJETIVO
Este procedimento tem como objetivo instruir os colaboradores quanto às ações
que deverão ser tomadas em caso de emergência, através de equipe treinada, visando
reaver o controle da situação o mais rápido possível e minimizar a extensão da ocorrência.
O presente plano visa descrever orientações e procedimentos a serem seguidos
pelos funcionários, prestadores de serviço e visitantes da Empresa Castelinhos Refeições
quando da ocorrência de Princípios de Incêndio e Sinistros.
APLICAÇÃO
Aplicável a todas as unidades da Castelinhos Refeições Ltda de maneira que os
funcionários, prestadores de serviço e visitantes, tenham conhecimento sobre os
procedimentos a serem adotados para a Prevenção de Incêndios e Sinistros.
DEFINIÇÕES
EMERGÊNCIA – Situação indesejável decorrente de uma anomalia, com potencial de
risco para afetar o meio ambiente e/ou a saúde e segurança de colaboradores, terceiros
e/ou visitantes.
BRIGADA DE EMERGÊNCIA – Equipe formada por pessoal capacitado segundo
treinamento específico, para o atendimento e controle de situações emergenciais, tais
como: combater a incêndio, derramamentos, vazamentos, explosão, primeiros socorros,
etc.
SIMULADOS – Exercício prático de instruções e treinamento para tomada de ações
em casos de emergências nas situações consideradas de risco, visando preparar as
pessoas para atuarem de forma ambientalmente correta e com segurança.
INCIDENTES – São acontecimentos não desejados, inesperados, que não resultem
em danos materiais, ambientais, nem lesões pessoais, apresentando, porém, potencial
para tais ocorrências.
ACIDENTES – São acontecimentos não desejados e inesperados, que resultem em
uma lesão (podendo ocorrer afastamento temporário ou permanente), doenças, danos
materiais e/ou ambientais.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
NBR 15219 – Plano de Emergência contra Incêndio – Requisitos

Plano de Atendimento a Emergência
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CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES
RESPONSÁVEL DA UNIDADE
Diante de situações de acidentes graves, deverá viabilizar recursos necessários
para atendimento e socorro.
GESTORES
O gestor de cada área responde pela supervisão, distribuição e estado de
prontidão dos recursos disponíveis ao controle de emergência na sua área.
COLABORADORES
Todos os colaboradores deverão receber instruções sobre os procedimentos de
emergência e deverão seguir as instruções da Brigada de Emergência.
BRIGADA DE EMERGÊNCIA
Providenciar e manter isolamento da área afetada e imediata retirada dos
empregados, se aplicável. Providenciar para que as vias de acesso permaneçam livres e
desobstruídas. Impedir a entrada de pessoas nas áreas de emergência, salvo quando se
tratar de pessoas envolvidas e/ou requisitadas para participarem das operações. Auxiliar o
corpo de bombeiros (externo) nas atividades de combate a incêndio, quando necessário.
Manter a ordem interna no local de emergência.
NOTA: A Brigada de Emergência quando em atuação sobre algum chamado, ou
mesmo em treinamento, ficará sob a responsabilidade do responsável do Recursos
Humanos. A partir do momento em que forem chamados para atuar, os chefes dos setores
em que estes trabalham, devem liberar os mesmos que só retornam ao setor após
terminada a ação de Emergência.
SOCORRISTAS (EQUIPE DA BRIGADA)
Atender os feridos leves, prestar os primeiros socorros aos feridos graves e
encaminhar estes últimos à unidade hospitalar mais próxima. Comunicar e/ou solicitar
apoio de órgãos internos quando necessário. Solicitar ambulância (SAMU 192) para
remoção de vítimas, se necessário. Manter os suprimentos de primeiros socorros
acessíveis e disponíveis para uso (vide PCMSO).

Plano de Atendimento a Emergência
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CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
DESCRIÇÃO DA UNIDADE
Razão Social: Castelinhos Refeições Ltda
CNPJ: 04.821.807/0001-46
Unidade: Unidade Hospital e Maternidade Unimed
Endereço: Avenida Constantino Nery, 1678 - São Geraldo
CEP: 69050-000– Manaus/AM
Atividade Principal: Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida
Preparada.
Grau de Risco: 02
Horário de Trabalho:
07h00min às 19h00minh / 19h00min às 07h00min
12h00min às 21h00min
06h00min às 15h00min
13h00min às 22h00min
07h00min às 16h00min
06h00min às 18h00min
Recursos Materiais:
Sistema Fixo de Combate a Incêndio – Bomba de Incên dio, Hidrantes,
Mangueiras
Os hidrantes serão inspecionados mensalmente sendo verificados os itens locados
na caixa conforme Controle de Inspeção de Hidrantes.
A Bomba de Incêndio será inspecionada mensalmente conforme Inspeção da
Bomba de Incêndio.
Sistema Móvel – Extintores De Incêndio Deverão ser inspecionados mensalmente todos os extintores locados nas
dependências da Castelinho Refeições Ltda e deverá ser registrado em uma ficha
Controle de Inspeção dos Extintores. Os extintores de CO2 deverão semestralmente ser
pesados para a verificação da carga e deverá ser registrado em uma ficha de Controle de
Inspeção dos Extintores, caso tenha perdido acima de 10% da carga os mesmos deverão
ser encaminhados para recarga.

Plano de Atendimento a Emergência
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CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
IDENTIFICAÇÃO E COMUNICAÇÃO DA EMERGÊNCIA
Qualquer pessoa pode identificar uma emergência e deve comunicá-la
imediatamente informando o Brigadista mais próximo. O receptor do chamado de
emergência deve manter a calma e obter pelo menos as seguintes informações:
• Local da emergência;
• Cenário e situação da emergência;
• Se há vítima e qual o estado dela;
• Quantas pessoas aproximadamente estão no local;
• Se há equipamento de emergência próximo.
ANÁLISE PRELIMINAR DA EMERGÊNCIA
O Receptor do chamado / Brigadista irá analisar previamente a situação de
emergência e decidir:
• Se conseguirá resolver a emergência com os recursos disponíveis no local
ou;
• Se irá fazer a convocação dos outros Brigadistas.
ANÁLISE DA EMERGÊNCIA
Uma vez acionado o brigadista para uma emergência, o Chefe ou Líder da Brigada
deve analisar e decidir:
• Se a Brigada conseguirá combater a emergência somente com os recursos
internos ou;
• Se irá acionar socorro externo (Corpo de Bombeiros, SAMU, etc.)

Plano de Atendimento a Emergência
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PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
INCÊNDIO NO TANQUE DE GLP
O colaborador que identificar a emergência deverá acionar a Brigada que seguirá
os seguintes procedimentos:
•••• Isolar a área, utilizando fitas zebradas;
•••• Utilizar os EPI’s adequados;
•••• A brigada deverá utilizar extintor de pó químico, dióxido de carbono (CO2)
e/ou água pressurizada, para o principio de incêndio;
•••• Caso o incêndio seja em grades proporções utilizar hidrantes para o
resfriamento do tanque que estiver exposto ao fogo;
•••• Acionar o Corpo de Bombeiros (193), se necessário.
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
INCÊNDIO / EXPLOSÃO EM EQUIPAMENTOS E PAINÉS ELÉTRI COS
O colaborador que identificar a emergência deverá acionar a Brigada que seguirá
os seguintes procedimentos:
•••• Combater o fogo utilizando extintores de pó químico seco e CO2 (dióxido
de carbono);
•••• Utilizar os EPI’s adequados;
•••• A Brigada deverá desativar o sistema elétrico e isolar a área, utilizando
fitas zebradas;
•••• Quando o extintor de combate a incêndio for insuficiente para debelar o
fogo, utilizar hidrantes com esguicho regulável, ajustando o jato de água fora da
subestação até a obtenção de formação de neblina, dirigir a neblina para a base do fogo
para sua extinção;
•••• Acionar o Corpo de Bombeiros (193), se necessário.

Plano de Atendimento a Emergência
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PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
INCÊNDIO NA COZINHA INDUSTRIAL
O colaborador que identificar a emergência deverá acionar a Brigada que seguirá
os seguintes procedimentos:
• Utilizar os EPI’s adequados;
• Combater o fogo utilizando extintores de pó químico seco e CO2 (dióxido de
carbono);
• O colaborador da Cozinha deve desativar o fornecimento de GLP, para os
fogões e fornos, através da válvula de passagem do gás;
• Se o colaborador não conseguir extinguir o fogo, acionar a Brigada de
Emergência;
• A Brigada deverá desativar o sistema elétrico e isolar a área;
• A Brigada deverá utilizar extintores pó químico ou dióxido de carbono (CO2);
• Quando o extintor de combate a incêndio for insuficiente para debelar o fogo,
utilizar hidrante com o jato de água direcionado para a base do fogo;
• Acionar o Corpo de Bombeiros (193), se necessário.
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
VAZAMENTO DE GLP
O colaborador que identificar a emergência deverá acionar a Brigada que
seguirá os seguintes procedimentos:
Para verificar se há vazamento:
•••• Passar uma esponja com água e sabão sobre a conexão do cone-
borboleta com a válvula. Se houver vazamento, aparecerão bolhas de ar na espuma de
sabão;
•••• Fósforo ou qualquer tipo de chama não deve ser usado para fazer a
verificação. Isso pode provocar graves acidentes.
Vazamento de Gás SEM fogo
•••• Fechar o registro de gás;

Plano de Atendimento a Emergência
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•••• Afastar as pessoas do local;
•••• Não acionar interruptores de eletricidade;
•••• Não fumar nem acender fósforos ou isqueiros;
•••• Se ocorrer em ambiente fechado, abrir portas e janelas;
•••• Entrar em contato com a empresa distribuidora de gás e, em casos mais
graves, com o Corpo de Bombeiros (193).
Vazamento de Gás COM fogo
•••• Se possível, fechar o registro de gás;
•••• Afastar as pessoas do local;
•••• Desligar a chave geral da eletricidade;
•••• Retirar do local os matérias combustíveis que puder;
•••• Combater o fogo utilizando extintores de pó químico seco e CO2 (dióxido
de carbono);
•••• Acionar o Corpo de Bombeiros (193), se necessário.
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
DESMAIO OU VERTIGEM
O desmaio consiste na perda transitória da consciência e da força muscular,
fazendo com que a vítima caia ao chão. Pode ser causado por vários fatores, como o
trabalho em espaço confinado. Pode ser precipitado por nervosismo, angústia e emoções
fortes, além de ser intercorrência de muitas outras doenças. Vertigem consiste nos sinais e
sintomas que antecedem o desmaio.
Identificação
• Tontura.
• Sensação de mal-estar
• Pele fria, pálida e úmida.
• Suor frio.
• Perda da consciência.

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Tratamento
Diante de uma vítima que sofreu desmaio, devemos proceder da seguinte
maneira:
Arejar o ambiente.
Afrouxar as roupas da vítima.
Deixar a vítima deitada e, se possível, com as pernas elevadas.
Não permitir aglomeração no local para não expor a vítima.
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
ACIDENTES DE TRABALHO
Em caso de acidente de trabalho e atendendo à sua gravidade, o funcionário
deverá ser transportado de imediato ao posto de socorros mais próximo ou da ocorrência
de acidente de trabalho mortal o local deve ser isolado e, para além da chamada dos
serviços de socorro e da comunicação ao IML – Instituto Médico Legal e Polícia Militar
realizar o isolamento da área.
Em caso de acidente de trabalho:
• Mantenha a calma, não toque nem deixe tocar na vítima, não lhe dê nada a
beber;
• Informe imediatamente ao chefe;
• Suprima imediatamente a causa do acidente;
• Chame os meios de socorro externos: Ambulância, Bombeiros etc;
• Mantenha a calma, não se esqueça de indicar corretamente aos serviços
externos os seguintes elementos;
• Nome da Empresa;
• Endereço;
• Nome da Vítima;

Plano de Atendimento a Emergência
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• Natureza do Acidente;
• Estado da Vítima;
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS PRIMEIRO S
SOCORROS
Primeiros Socorros é o tratamento imediato e provisório ministrado a uma vítima de
trauma ou doença, fora do ambiente hospitalar, com o objetivo de prioritariamente evitar o
agravamento das lesões ou até mesmo a morte e estende-se até que a vítima esteja sob
cuidados médicos.
É da maior importância que o socorrista conheça e saiba colocar em prática o
suporte básico da vida. Saber fazer o certo na hora certa pode significar a diferença entre a
vida e a morte para um acidentado. Além disso, os conhecimentos na área podem
minimizar os resultados decorrentes de uma lesão, reduzir o sofrimento da vítima e colocá-
la nas melhores condições para receber o tratamento definitivo. O Socorrista é responsável
por prestar os primeiros socorros. O socorrista deve usar a luva de procedimentos
(cirúrgica) antes de tocar na vítima a ser socorrid a.
Antes de qualquer outra atitude no atendimento às vítimas, deve-se obedecer a
uma seqüência de procedimentos que permitirá determinar qual o principal problema
associado com a lesão ou doença e quais serão as medidas a serem tomadas. A saber:
• O local da ocorrência . É seguro? Será necessário movimentar a vítima? Há
mais de uma vítima? Pode-se dar conta de todas as vítimas?
• A vítima . Está consciente? Tenta falar alguma coisa ou aponta para qualquer
parte do corpo dela.
• As testemunhas . Elas estão tentando dar alguma informação? O socorrista
deve ouvir o que dizem a respeito dos momentos que antecederam o acidente.
• Mecanismos da lesão . Há algum objeto caído próximo da vítima, como
escada, caixas, andaime e etc.
• Deformidades e lesões . A vítima está caída em posição estranha? Ela está
queimada? Há sinais de esmagamento de algum membro?

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• Sinais . Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima? Ela vomitou? Ela está
tendo convulsões?
NOTA: Se houver mais de uma vítima, o socorrista dará prioridade ao pior caso e a
Brigada devem atender as outras vítimas enquanto isso.
As informações obtidas por esse processo, que não se estende por mais do que
alguns segundos, são extremamente valiosas na sequência do exame:
ATIVIDADE (Se aplicável) / COMO EXECUTAR / PORQUE E XECUTAR
Observe visualmente a vítima e a área do acidente. Certifique-se da
segurança para si e para a vítima. Observar as condições da cena e do ambiente. A
posição da vítima e arredores serão a chave para descobrir sobre mecanismos da lesão.
Verifique o estado de consciência da vítima. Identifique-se. Estimule a vítima
colocando suas mãos levemente nos ombros e pergunte "você está bem?". Se a vítima
estiver consciente e responder ao seu chamado, obtenha informações. O tipo de
resposta para os diversos estímulos é importante para a elaboração da linha base de
comparações posteriores. Deve-se ter cuidado para evitar manipular a vítima mais do
que o necessário.
Verifique as vias aéreas (nariz e boca) da vítima e estabilize sua coluna
cervical. Abra as vias aéreas observando cuidados adequados na suspeita de trauma
cervical. A abertura das vias aéreas é o primeiro passo essencial no tratamento da
vítima. Todas as outras manobras são inúteis se você não mantiver as vias aéreas
permeáveis e a coluna imobilizada permanentemente.
Elevação do queixo e rotação da cabeça (Para vítima sem suspeita de
lesão na coluna)
Para vítimas com suspeita de lesão na
coluna
Verifique a respiração da vítima.
Com as vias aéreas abertas, aproxime seu ouvido da boca e do nariz da vítima e tente
ouvir e sentir a respiração observe também se o peito da vítima esta se movimentando.
Se a vítima não respira, inicie imediatamente a respiração artificial. A respiração poderá
estar ausente, rápida ou lenta, superficial ou profunda, ou ainda, com esforço. A ausência
de movimentos respiratórios requer manobras para restabelecimento da respiração.

Plano de Atendimento a Emergência
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ATIVIDADE (Se aplicável) / COMO EXECUTAR / PORQUE E XECUTAR
NOTA: A aplicabilidade dos procedimentos acima dependerá do tipo de acidente e
do estado da vítima. O socorrista decidirá quais os procedimentos necessários, na
ausência dela, o Brigadista será o responsável.
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
QUEIMADURAS
Queimadura é uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo
por agentes térmicos, produtos químicos, etc. Pode-se dividir a queimadura em graus, de
acordo com a profundidade:
• Primeiro grau: atinge somente a epiderme. Caracteriza-se por dor local e
vermelhidão da área atingida.
• Segundo grau: atinge a epiderme e a derme. Caracteriza-se por dor local,
vermelhidão e formação de bolhas d’água
• Terceiro grau: atinge o tecido de revestimento, alcançando o tecido muscular,
podendo chegar até o tecido ósseo. Caracteriza-se pela pele escurecida ou esbranquiçada
e as vítimas podem se queixar de muita dor. Também podem não referenciar dor alguma
na área queimada, por ter havido a destruição dos terminais sensitivos. De todo modo, ao
redor de queimaduras de 3o grau, haverá queimaduras de 2o e de 1o graus, que
freqüentemente serão motivo de fortes dores.
Verifique a circulação da vítima. Apalpe o pulso no lado do pescoço onde estiver
posicionado. Se não houver pulso, inicie imediatamente a Ressuscitação Cardio
Pulmonar - RCP. O pulso poderá estar ausente, forte ou fraco, rápido ou lento, ou ainda,
irregular. A ausência de pulso requer manobras de reanimação imediatas
(Ressuscitação Cardio Pulmonar RCP), antes de qualquer outro tratamento.
Verifique hemorragias externas. Procure por sangramentos que
comprometam a vida do acidentado. Se houver sangramento externo grave,
controle imediatamente com compressão direta sobre o ferimento. Use
sempre luvas. Hemorragias graves merecem atenção e controle imediato,
antes de qualquer outro tratamento posterior. A vida fica ameaçada diante
da perda de grandes volumes de sangue.

Plano de Atendimento a Emergência
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CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
• Retirar parte da roupa que esteja em volta da área queimada;
• Retirar anéis e pulseiras da vítima, para não estrangularem as extremidades
dos membros, quando incharem.
• As queimaduras de 1º grau podem ser banhadas com água fria para amenizar
a dor.
• Não perfurar as bolhas em queimaduras de 2º grau;
• Não aplicar medicamentos nas queimaduras;
• Cobrir a área queimada com um pano limpo;
• Se a vítima estiver consciente, dar-lhe água;
NOTA: Em caso de queimaduras de 2o ou 3o grau, transportar a vítima com
urgência para um Hospital Especializado (Pronto Socorro 28 de Agosto).
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
FRATURAS
• Fratura é a ruptura total ou parcial de osso. Podem ser fechadas ou expostas.
• Fratura fechada: na fratura fechada não há rompimento da pele, ficando o
osso no interior do corpo.
• Fratura exposta: fratura na qual há rompimento da pele. Neste tipo de fratura
ocorre simultaneamente um quadro de hemorragia externa, existindo ainda o risco iminente
de infecção.
• Dor local: uma fratura sempre será acompanhada de uma dor intensa,
profunda e localizada, que aumenta com os movimentos ou pressão.
• Incapacidade funcional: é a incapacidade de se efetuar os movimentos ou a
função principal da parte afetada.
• Deformação ou inchaço: ocorre devido ao deslocamento das seções dos
ossos fraturados ou acúmulo de sangue ou plasma no local. Um método eficiente para se
comprovar a existência da deformação é o de se comparar o membro sadio com o
fraturado.

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• Mobilidade anormal: é a movimentação de uma parte do corpo onde inexiste
uma articulação. Este método, assim como o anterior, não deve ser forçado. No caso de
dúvida, sempre considerar a existência da fratura.
• Não movimente a vítima até imobilizar o local atingido.
• Não dê qualquer alimento ao ferido, nem mesmo água;
• Imobilizar a fratura mediante o emprego de talas;
• Imobilizar também a articulação acima e abaixo da fratura para evitar
qualquer movimento da parte atingida. Verificar se a tala não ficou demasiadamente
apertada;
• Em caso de fratura exposta, prevenir a contaminação mediante assepsia
local, mantendo o ferimento coberto com gaze esterilizada;
• Tranqüilizar o acidentado mantendo-o na posição mais cômoda possível.
Prevenir o estado de choque;
• Remover a vítima em maca rígida (prancha de madeira);
• Transportar para o hospital.
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
CHOQUE ELÉTRICO
O choque elétrico, geralmente causado por altas descargas, é sempre grave,
podendo causar distúrbios na circulação sanguínea e, em casos extremos, levar à parada
cárdiorespiratória. Na pele, podem aparecer duas pequenas áreas de queimaduras
(geralmente de 3º grau) - a de entrada e de saída da corrente elétrica.
• Se houver parada cardio-respiratória, aplique a Ressuscitação (RCP);

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CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
• Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo;
• Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas;
• Se estiver inconsciente, deite-a de lado. Se necessário, cubra a pessoa com
um cobertor e mantenha-a calma. Levar a vítima ao Pronto Socorro IMEDIATAMENTE.
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
Os envenenamentos são produzidos por picadas ou mordidas de
animais venenosos. Se possível, deve-se capturar ou identificar o animal que picou a
vítima, mas sem perder tempo com esse procedimento. Na dúvida, tratar como se o animal
fosse venenoso.
• Não se deve amarrar ou fazer torniquete. Impedir a circulação do sangue
pode produzir necrose ou gangrena; o sangue deve circular normalmente;
• Lavar a ferida com água e sabão;
• Manter o acidentado deitado em repouso, evitando que ele ande, corra ou se
locomova por seus próprios meios. A locomoção facilita a absorção do veneno e os efeitos
se agravam;
• Procurar manter a área picada em nível abaixo do coração da vítima;
• Remover anéis, relógios ou jóias, prevenindo assim complicações de
correntes de inchaço que, frequentemente, ocorrem nestes casos;
• Levar o acidentado imediatamente para o Hospital Tropical.
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
FERIMENTOS OU LESÕES
Cortes e perfurações: fazer compressão se for de natureza pequena e média. Em
caso de ferimento grande e com sangramento de artéria fazer torniquete. Encaminhar para
o hospital mais próximo em casos graves.

Plano de Atendimento a Emergência
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CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
RESSUSCITAÇÃO CARDIO – PULMONAR
Com a pessoa no chão ou na maca rígida, coloque uma mão sobre a outra e
localize a extremidade inferior do osso vertical que está no centro do peito (o chamado
osso externo).
.
Ao mesmo tempo, outra pessoa deve aplicar respiração boca-a-boca, firmando a
cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o polegar, mantendo o queixo
levantado para esticar o pescoço.
Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para insuflá-los,
pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração volte a bater. Esta
seqüência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho, faça dois sopros para
cada quinze pressões no coração; se houver alguém ajudando-o, faça um sopro para cada
cinco pressões.
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
TRANSPORTE DA VÍTIMA
Em caso de acidente com lesão leve, a vítima deverá se encaminhar para o setor
de Recursos Humanos, onde se localiza a caixa de primeiros socorros onde deverá fazer o
procedimento.
Em caso de acidente grave, a o responsável pelo Recursos Humanos irá
encaminhar o acidentado ao pronto socorro mais próximo.

Plano de Atendimento a Emergência
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CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
Se a vítima não puder ser removida do local ou acidentes com fraturas graves,
deverá ser acionada uma Ambulância (SAMU 192) para remoção do acidentado até o
pronto socorro.
PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS EM CASOS DE
QUEDA COM DIFERENÇA DE NÍVEL
• Tranqüilize a vítima e peça a ela que não se mova e mantenha-a acordada;
• Procure manter a cabeça da vítima numa posição neutra;
• Chame uma ambulância;
• Se a remoção for demorar e o problema for no pescoço, utilize o colar
cervical. Nunca deixe de segurar a cabeça e o pescoço durante sua colocação;
• Se a vítima estiver inconsciente, desobstrua as vias respiratórias, inclinando a
cabeça para trás e erguendo o queixo suavemente;
• Se a lesão for na coluna, procure colocar o paciente na posição de lado;
• Essa manobra só deve ser feita com, pelo menos, um auxiliar, que ficará
encarregado de apoiar a cabeça e o pescoço, o tempo todo.

Plano de Atendimento a Emergência
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CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
RELAÇÃO DE HOSPITAIS
Observar para onde as vítimas devem ser encaminhadas:
ENCERRAMENTO DA EMERGÊNCIA
O Chefe ou Líder da Brigada deve avaliar as condições de segurança para definir o
encerramento da emergência e o retorno à rotina de trabalho.
Pronto Socorro 28 de Agosto – Acidente de Trabalho
Grandes Suturas
Fraturas e Lesões Graves em Geral
Queimaduras de Segundo e Terceiro Grau
Acidentes com os Olhos em Geral
Pronto Socorro João Lúcio – Acidente de Trabalho
Grandes Suturas
Fraturas e Lesões Graves em Geral
Traumatismo Craniano
AVC – Acidente Vascular Cerebral
Lesões na Cabeça em Geral
HOSPITAL TROPICAL
Acidentes com Animais Peçonhentos
Acidentes com RSS ou durante o Atendimento a Vítimas

Plano de Atendimento a Emergência
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CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
RECOMENDAÇÕES GERAIS AOS VISITANTES E PRESTADORES D E
SERVIÇO
Visitantes/Prestadores de Serviço: Em caso de simulado ou situação real deverão
adotar as seguintes ações:
• Não entre em pânico;
• Dirija-se ao Ponto de Reunião mais próximo;
• Siga atentamente as instruções dadas pela Equipe de Abandono;
• Colaboradores: Em caso de simulado ou situação real deverão adotar os
seguintes procedimentos:
• Ao identificar uma situação de emergência ligar para o ramal 235 ou informe
ao Brigadista mais próximo;
• Manter a calma;
• Dirija-se ao Ponto de Reunião mais próximo;
• Todos os colaboradores, independente do cargo que ocupam na empresa,
devem seguir rigorosamente as instruções da equipe de emergência;
• Nunca voltar para pegar objetos;
• Ao sair de um lugar, fechar as portas sem trancá-las;
• Não se afastar dos outros. Levar os visitantes que estiverem no seu local de
trabalho, ao ponto de Reunião mais próximo.
• Sapatos de saltos devem ser tirados;
• Não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás;
• Procure sempre deixar as passagens livres para a ação dos Brigadistas e dos
socorristas.
• Em situações extremas: Tanto o visitante quanto o colaborador devem agir da
seguinte maneira em situações extremas:
• Caso esteja pegando fogo na roupa ou na pele: nunca retirar as roupas;
procurar molhá-las a fim de proteger a pele da temperatura elevada;

Plano de Atendimento a Emergência
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CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
• Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o
corpo, roupas, sapatos e cabelo. Proteger as vias aéreas com um lenço molhado junto à
boca e o nariz manter-se sempre o mais próximo do chão.
Órgãos de Apoio Telefone
CORPO DE BOMBEIROS 193
POLÍCIA MILITAR 190
SAMU 192
DEFESA CIVIL 199
IPAAM 2123-6700
IBAMA 3613-3080 ou 3613-3094
SEMMAS 3642-1030 ou 3642-1833
PRONTO SOCORRO 28 DE
AGOSTO 3643-4800

Plano de Atendimento a Emergência
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CASTELINHOS REFEIÇÕES LTDA
CONCLUSÃO
O Plano de Emergência não será eficaz se não houver o elemento humano
preparado para operá-lo.
Esse elemento humano, para poder combater eficazmente um incêndio em seu
princípio e proceder um plano de abando, deverá estar perfeitamente treinado. É um erro
pensar que, sem treinamento, alguém, por mais hábil que seja, por mais coragem que
tenha, por maior valor que possua, seja capaz de atuar de maneira eficiente quando do
surgimento do Sinistro.
Com isso, nenhuma premissa de Princípios de Incêndio e Sinistros deve ser
ignorada e os Procedimentos de Atendimento a Emergência descumprida, ficando a
Empresa responsável pelo cumprimento parcial ou total em suas dependências.
Manaus, 17 de Dezembro de 2013.
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Ana Priscilla de Oliveira Gomes
Engenheira de Segurança do Trabalho
CREA 18952