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FEITO POR:

Édila Lima ღღ ♥♥

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CENA DELETADA DE CITY OF BONES

NOTA DA AUTORA: Este era o prólogo original de Cidade dos Ossos. Eu queria contar algo da história vinda do ponto de vista de Jace mas uma vez que eu adiantei o livro, percebi que seria melhor se nós principalmente vissemos ele pela perspectiva de Clary. Isso fez dele mais misterioso e um personagem misterioso é sempre divertido. Prólogo deletado As marcas em sua pele diziam a história de sua vida. Jace Wayland sempre tinha sido orgulhoso delas. Alguns dos outros jovens na Clave não gostavam das desfigurantes letras negras, não gostavam da ardente dor da estela onde ela perfurava dentro da pele, não gostavam dos pesadelos que vinham quando runas muito poderosas eram pintadas dentro da carne de alguém despreparado. Jace não tinha nenhuma simpatia por eles. Era de suas próprias culpas, se eles não eram mais fortes. Ele sempre tinha sido forte. Ele tinha que ser. A maioria dos garotos ganhavam suas primeiras marcas quando eles tinham quinze. Alec tinha sido aos treze, e aquilo era muito Jovem. Jace tinha sido aos nove. Seu pai tinha talhado as marcas em sua pele com uma estela feita de marfim esculpido. As runas invocavam seu verdadeiro nome, e outras coisas mais. “Agora você é um homem,” seu pai tinha dito. Naquela noite Jace sonhou com cidades feitas de ouro e sangue, de altas torres de osso afiadas como estilhaços. Ele tinha quase dez anos de idade e nunca tinha visto uma cidade. Naquele inverno seu pai levou ele para Manhattan pela primeira vez. As duras calçadas eram imundas, os prédios amontoados muito perto juntos, mas as luzes eram brilhantes e bonitas. As ruas eram cheias de monstros. Jace só tinha visto eles antes no manual de instrução de seu pai. Vampiros em seus refinados rostos mortos, brancos como papel. Licantropos com seus dentes muito afiados e seu cheiro de lobo. Bruxos com seus olhos de gato e orelhas apontadas, as vezes uma calda bifurcada projetava-se da bainha de um elegante casaco de veludo. “Monstros,” seu pai tinha dito, com desgosto. Sua boca curvada no canto. “Mas eles sangram tão vermelho quanto os homem fazem quando você mata eles.” “E quanto aos demônios? Eles sangram vermelho?” “Alguns sim. Alguns sangram sangue espesso como veneno verde, e alguns sangram prata ou preto. Eu tenho uma cicatriz aqui de um demônio que sangrou ácido da cor de safiras.” Jace olhou para a cicatriz de seu pai em admiração. “E você matou muitos demônios?” “Eu matei,” seu pai disse. “E algum dia, você irá também. Você nasceu para matar demônios, Jace. Isso está em seus ossos.” Foi anos mais tarde que Jace viu um demônio pela primeira vez, e até então seu pai já estava morto a vários anos. Ele puxou de lado sua blusa agora e olhou para a cicatriz onde aquele primeiro demônio tinha arranhado ele. Quatro marcas de garras paralelas que corriam de seu peito para seu ombro, onde seu pai tinha pintado as runas que fariam ele rápido e forte, e oculto aos olhos mundanos. Veloz como o vento, forte como a terra, silencioso como a floresta, invisível como a água. Jace pensou na garota em seu sonho, a com cabelo trançado escarlate. No sonho, ele não era invisível para ela. Ela tinha olhado para ele com mais do que consciência; houve reconhecimento

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em seus olhos, como se ele fosse familiar para ela. Mas como podia uma garota humana ver através de seu glamour? Ele tinha acordado tremendo, frio como se sua pele tivesse sido arrancada. Era assustador se sentir tão vulnerável, mais assustador do que qualquer demônio. Ele teria que pedir a Hodge por runas para proteção de pesadelos de manhã. Talvez houvesse algo sobre isso em um de seus livros. Mas não havia tempo agora. Houve relatos de atividade misteriosa em um night clube no centro, corpos humanos encontrados frouxos e drenados quando o sol surgiu. Jace encolheu em sua jaqueta, checando seu armamento, mãos marcadas de tinta patinando levemente sobre o tecido e o metal. Marcas que nenhum olho humano poderia ver...e ele estava feliz, pensando na garota em seu sonho, o modo que ela tinha olhado para ele, como se ele não fosse diferente do que ela era. Arrancadas de sua magia, as marcas sobre seu corpo eram apenas marcas, afinal, de nenhum poder a mais do que as cicatrizes em seus pulsos e peito, ou a profunda cicatriz um pouco acima de seu coração onde seu pai assassinado tinha apunhalado ele quanto ele tinha dez anos de idade. “Jace!” O som de seu nome arrancou ele se seu devaneio. Eles estavam chamando ele do corredor, Alec e Isabelle, impacientes, ansiosos pela caçada e a matança. Varrendo os pensamentos de pesadelos de sua mente, Jace foi se juntar a eles.

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CENA DELETADA DE CITY OF ASHES

NOTA DA AUTORA: Esta cena estava no ARC para Cinzas mas ela foi deletada mais tarde. É uma boa cena para Isabelle, eu acho, mas não era realmente necessária para a história. Ela começa exatamente no início da página 288 na edição de capa dura do no livro edição de City of Ashes. “Que conveniente. Todo mundo ou estava inconsciente ou aparentemente delirante.” disse a Inquiridora. Sua voz como faca cortava através da sala, silenciando a todos. “Downwolder, você sabe perfeitamente bem que Jonathan Morgenstern não deveria estar em sua casa. Ele deveria estar preso aos cuidados do bruxo.” “Eu tenho um nome, sabe,” Magnus disse. “Não,”ele adicionou, parecendo ter pensado duas vezes sobre interromper a Inquiridora, “ que isso importe, realmente. Na verdade, esqueça tudo sobre isso.” “Eu sei seu nome, Magnus Bane,” a Inquiridora disse. “Além de um pouco mais sobre você. Você foi educado pelos Irmãos do Silêncio em Madri no século 17. Eles nomearam você e o mandaram embora para o mundo quando você tinha dezesseis. Eu sei de coisas que você fez, coisas que você preferiria que ficassem escondidas. Levou a você tempo para construir sua reputação; uma palavra minha poderia por ela abaixo novamente. Então considere muito, muito cuidadosamente, se você deseja se manter envolvido com esta situação. Você falhou em seu dever uma vez; você não terá outra chance. “Falhei em meu dever?” Magnus disse franzindo as sobrancelhas. “Só por trazer o garoto aqui? Não havia nada no contrato que eu assinei que dizia que eu não podia trazer ele comigo por meus próprios cuidados.” “Esta não foi sua falha,” a Inquiridora disse. “Deixar ele ver seu pai noite passada, agora está foi sua falha.” Houve um silêncio chocado. Alec lutou para fora do chão, seus olhos procurando os de Jace....mas Jace não estava olhando para ele. Seu rosto era uma máscara. “Perseguir é o que eu faço, Downworlder,” disse a Inquiridora. “É o meu trabalho.” Ela se virou para Jace. “Diga a verdade agora, garoto,” ela disse, “ e tudo vai ser mais fácil.” Jace levantou seu queixo. “Eu não tenho que te dizer nada.” “Sério?” As palavras da Inquiridora eram como a pancada de um chicote.” Se você é inocente, por que não livrar da culpa? Nos diga onde você realmente esteva na última noite. Nos diga sobre o agradável pequeno barco de Valentine.” Clary olhou para ele. Ela não podia ler nada em seu rosto. Eu sai para uma caminhada, ele tinha dito. Mas isso não significava nada. Talvez ele tivesse realmente saido para uma caminhada. Mas seu coração, seu estômago, pareciam doentes. Você sabe qual é a pior coisa que eu possa imaginar? Simon tinha dito. Não confiar na pessoa que você ama mais do que qualquer coisa no mundo. Quando Jace não falou, Robert Lightwood disse, em sua profunda voz grave: “Imogen? Você está dizendo que Valentine está...estava...em um barco?” “No meio do East River,” disse a Inquiridora. “É o correto.”

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“Esse é o porquê eu não ter encontrado ele,” Magnus disse, meio para si mesmo. Ele ainda parecia espantado. “Toda aquela água...ela interrompe o meu feitiço.” “Mas como Jace teria chegado lá?” Luke disse, perplexo. “Caçadores de Sombras são bons nadadores, mas a água do rio é congelante... e imunda...” “Ele voou,” disse a Inquiridora.”Ele pegou emprestado uma motocicleta do lider do clã dos vampiros da cidade e ele voou para o barco. Não é verdade, Jonathan?” Jace jogou suas mãos para seus lados; elas estavam apertadas em punhos. “Meu nome é Jace.” “Não há nenhum Jace. Jace é um fantasma, uma construção sua e de seu pai inventada para enganar os Lightwoods para amarem você. Você é filho de seu pai e você sempre foi.” A Inquiridora se virou para Isabelle. “Vá ao redor da lateral desta casa,” ela disse. “Você encontrará um beco estreito de lixo. Há algo bloqueando a extremidade, algo coberto com uma lona. Volte e nos diga o que é.” “Izzy.” Jace extenuado com a tensão. “Você não tem que fazer o que ela lhe disse. Os olhos escuros de Isabelle estavam estalando como foguetes. “Eu quero. Eu quero provar para ela que ela está enganada sobre você.” Ela falou como se a Inquiridora não estivesse ali, enquanto ela se levantava para seus pés. “Eu já volto.” “Isabelle...” Mas ela tinha partido, a porta caindo suavemente fechada atrás dela. Luke veio a Jace e tentou colocar uma mão sobre seu ombro, mas Jace retirou ela e ficou a espera na parede. A Inquiridora estava olhando para ele avidamente, como se ela quisesse beber cada gota de sua tristeza como vinho. Cadela cruel Clary pensou. Por que ela está torturando ele desse jeito? Por que ela estava certa. A resposta veio como se outra voz, uma voz traiçoeira, tivesse falado dentro de sua cabeça sem seu desejo ou permissão. Ele fez exatamente o que ela disse que ele fez, olhe para seu rosto. Embora o rosto de Jace fosse um vazio, seus olhos eram vivos atrás da plana e serena fachada. Talvez tudo isso fosse parte de algum plano seu para desacreditar a Inquiridora. Embora ela não parecesse como se temesse o descrédito, ela parecia... A porta da frente voou aberta com um baque e Isabelle marchou de volta para a sala, seu cabelo preto chicoteando ao redor de seu rosto. Ela olhou do aguardante rosto da Inquiridora para os preocupados de seus pais, de mandíbula apertada de Jace para a careta furiosa de Alec, e disse, “Eu não sei do que ela está falando. Eu não encontrei nada.” A cabeça da Inquiridora chicoteou para trás como uma cobra naja. “Sua mentirosa!” “Cuidado com o que você chama minha filha, Imogen,” Maryse disse. Sua voz era calma, mas seus olhos eram chamas azuis. A Inquiridora ignorou ela. “Isabelle,” ela disse, suavizando seu tom com um óbvio esforço, “sua lealdade para seu amigo é compreensível...”

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“Ele não é meu amigo.” Isabelle olhou para Jace, que estava olhando para ela em um tipo de deslumbramento. “Ele é meu irmão.” “Não,” disse a Inquiridora, em um tom que era quase de piedade, “ele não é.” Ela suspirou. “Você percebe que é uma grave violação da lei negar informação a um oficial da Clave? Isabelle levantou seu queixo, seus olhos faiscando. Naquele momento ela parecia nada mais do que uma cópia menor de sua mãe. “É claro que eu percebo. Eu não sou estúpida.” “Cristo, Imogen,” Luke rebateu, “você honestamente não tem nada melhor a fazer do que intimidar um bando de crianças? Isabelle disse a você que ela não viu nada; agora deixe disso.” “Cuidado com o que você chama minha filha, Imogen,” Maryse disse. Sua voz era calma, mas seus olhos eram chamas azuis. A Inquiridora ignorou ela. “Isabelle,” ela disse, suavizando seu tom com um óbvio esforço, “sua lealdade para seu amigo é compreensível...” “Ele não é meu amigo.” Isabelle olhou para Jace, que estava olhando para ela em um tipo de deslumbramento. “Ele é meu irmão.” “Não,” disse a Inquiridora, em um tom que era quase de piedade, “ele não é.” Ela suspirou. “Você percebe que é uma grave violação da lei negar informação a um oficial da Clave? Isabelle levantou seu queixo, seus olhos faiscando. Naquele momento ela parecia nada mais do que uma cópia menor de sua mãe. “É claro que eu percebo. Eu não sou estúpida.” “Cristo, Imogen,” Luke rebateu, “você honestamente não tem nada melhor a fazer do que intimidar um bando de crianças? Isabelle disse a você que ela não viu nada; agora deixe disso.” “Então isso é sobre Stephen afinal?” Luke disse, com uma espécie de pena em sua voz. “Imogen...” O rosto da Inquiridora se contorceu. “Isso não é sobre Stephen! Isso é sobre a lei!” Ela se virou para Isabelle, que recuou, assustada pela fúria no rosto da mulher mais velha. “Ao me desafiar, você quebra a lei, Isabelle Lightwood! Eu poderia arrancar de você suas marcas por isso! Isabelle tinha recobrado sua compostura. “Você pode pegar sua lei,” ela disse em um tom calculado, “E enfiar ela direto no seu...” “Ela está mentindo.” As palavras foram faladas sem rodeio, quase sem emoção. Para perceber que era Jace falando; ele se moveu para ficar em pé em frente a Inquiridora, parcialmente bloqueando Isabelle de sua visão. “Você está certa. Eu fiz tudo o que você disse que eu fiz. Eu peguei a moto, eu fui para o rio, eu vi meu pai, e eu voltei e escondi a motocicleta no beco. Eu admito tudo isso. Agora deixe Isabelle em paz.”

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CENA DELETADA DE CITY OF GLASS

CENA I NOTA DA AUTORA: Eu atenuei ele para a versão publicada do livro, a maior parte por razões de ritmo. Não, ele não é particularmente picante....mas ele é um pouco mais detalhado do que aquilo feito no livro, então se você está querendo mais de Clary/Jace isso poderá ser sua viela. O rugido do colapso esvaiu lentamente, como fumaça se dissipando no ar. Ele foi substituído pelo alto gorjear de pássaros assustados; Clary podia ver eles por sobre os ombros de Jace, circulando curiosamente contra o céu escuro. “Jace,” ela disse suavemente.”Eu acho que acabou.” Ele se puxou de volta ligeiramente, se apoiando em seus cotovelos, e olhou abaixo para ela. Eles estavam próximos o suficiente para que mesmo na escuridão ela pudesse ver a si mesma refletida em seus olhos; seu rosto listrado com fuligem e terra, a gola de sua camisa rasgada. Sem pensar, ela se aproximou, seus dedos roçando levemente através do cabelo dele. Ela sentiu ele ficar tenso, seus olhos escurecendo. 'Tinha grama...em seu cabelo,” ela disse como explicação. Sua boca estava seca; adrenalina cantou através de suas veias, e não só por causa do perigo que ela tinha estado. Tudo o que acabou de acontecer: o anjo, a mansão demolindo, parecia menos real do que ela viu nos olhos de Jace. “Você não deveria me tocar,” ele respirou. Sua mão congelou onde ela estava, sua palma contra a bochecha dele.” Por que não?” “Você sabe por que,” ele disse, “e então, você viu o que eu vi, não viu? O passado, o anjo. Nossos pais.” “Eu vi.” “Você sabe o que aconteceu.” “Um monte de coisas aconteceu, Jace...” “Não para mim.” As palavras sopradas em um sussurro angustiado. “Eu tenho sangue de demônio, Clary. Sangue de demônio. Você entendeu aquilo, não é? “Isso não significa nada. Valentine era louco. Ele estava apenas soltando os cachorros...” “E Jocelyn? Ela era louca?” Seus olhos perfurando os dela como tentáculos dourados. “Eu sei o que Valentine estava tentando fazer. Ele estava tentando criar híbridos...anjo/humano, e demônio/humano. Você é a original, Clary e eu sou o último. Eu sou parte monstro. Parte tudo o que eu tenho tentado tão duramente extinguir, destruir.” “Isso não é verdade. Não pode ser. Isso não faz sentido...” “Mas faz.” Havia uma espécie de desespero furioso em sua expressão enquanto ele olhava ela abaixo. Ela podia ver o brilho da corrente prata ao redor de sua garganta nua, iluminada para um chamejar branco da luz estelar. “ Isso explica tudo.”

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Ela balançou sua cabeça tão forte que ela sentiu a grama picar em sua bochecha. “Você quer dizer que isso explicar por que você é um Caçador de Sombras tão incrível? Por que você é leal e corajoso e honesto e tudo o que os demônios não são...” “Isso explica,” ele disse, uniformemente,” porque eu me sinto do modo que me sinto sobre você.” Sibilando a respiração entre seus dentes. “Jace...o que você quer dizer?” Ele ficou em silêncio por um longo momento, olhando ela abaixo....por tanto tempo, na verdade, que ela se perguntou se ele planejava falar, ou se apenas olhar era o suficiente; finalmente, ela esta olhando para ele como se sem respostas. Seus olhares estavam presos como engrenagens; ela não podia mais ter olhado para longe do que ela podia respirar com água em seus pulmões. “Você é minha irmã,” ele disse, finalmente. “Minha irmã, meu sangue, minha família. Eu deveria querer proteger você...” ele riu sem som e sem nenhum humor.... “proteger você do tipo dos garotos que querem fazer com você exatamente o que eu quero fazer com você.” A respiração de Clary se prendeu. Ele ainda estava olhando ela abaixo, mas sua expressão tinha mudado...havia um olhar em seu rosto que ela nunca tinha visto antes, uma adormecida, mortal, quase predatória luz em seus olhos. Ela estava subitamente e bastante consciente da forte pressão do corpo dele sobre seu corpo, os ossos de seus quadris se ajustando contra os dela, e doia em todo lugar em que ela não tocava ele, doia com uma quase dor física. O que eu quero fazer com você, ele tinha dito. Não pensando em nada mais , mas no quanto ela queria ele, ela deixou seus dedos traçarem de sua bochecha para seus lábios, delineando o formato de sua boca com a ponta de seu dedo indicador. Ela foi recompensada pelo prender na respiração dele, o súbito escurecimento em seus olhos. Ele não se moveu. “O que é, exatamente, que você quer fazer comigo?” ela sussurrou. A luz nos olhos dele era uma chama. Lentamente ele inclinou sua cabeça até que seus lábios estivessem contra sua orelha. Quando ele falou, ela sentiu sua respiração fazer cócegas em sua pele, fazendo ela estremecer? “Eu podia mostrar a você.” Ela nada disse. Mesmo que ela pudesse juntado seus pensamentos dispersos para compor as palavras, ela não queria dizer a ele para parar. Ela estava cansada de dizer não a Jace...de nunca se deixar levar pelo o que seu corpo queria que ela sentisse. Seja qual fosse o custo... Ela sentiu o sorriso dele, seus lábios contra seus ouvidos. “Se você quer eu eu pare, me diga agora,” ele sussurrou. Quando ela ainda nada disse, ele roçou sua boca contra o côncavo de sua têmpora, fazendo ela estremecer. “Ou agora.” Sua boca traçou sua face no mais leve dos beijos, um beijo de borboleta. “Ou agora.” Sua boca traçou a linha de sua mandíbula. “Ou agora.” Seus lábios estavam contra os dela, suas palavras faladas em sua boca. “Agora,” ele sussurrou, e beijou ela. Primeiro a pressão de seu s lábios foram gentis, procurando; quando ela respondeu instantaneamente...deslizando seus braços ao redor dele, emaranhando suas mãos em seus cabelos – ela sentiu a cautelosa tensão no corpo dele mudar para algo mais. De repente ela estava beijando ela com uma pressão violenta, seus lábios esmagando os dela Ela sentiu sangue em sua boca, mas ela não se importou. Havia pedras escavando suas costas, e seu ombro doia onde ela tinha caído da janela, mas ela não se importa com isso também. Tudo o que existia era Jace; tudo o que ela sentia, esperava, respirava, desejava e via era Jace. Nada mais importava. Ele interrompeu seu beijo, puxando-se para trás, e ela libertou ele com um suave ruído de

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relutante protesto. A boca dele estava inchada, seus olhos enormes e escuros, quase negros com o desejo. Ele alcançou os botões do casaco dela, tentando livrar o primeiro livre, mas suas mãos estavam tremendo tão terrivelmente que ele não podia controlar isso. Clary colocou sua mão sobre a dele, se maravilhando interiormente com sua própria calma – certamente ela deveria estar tremendo tanto quanto ele estava? “Eu faço.” ela disse. Ele ficou imóvel. Ele observou enquanto ela desfazia os botões, seus dedos trabalhando tão rápido quanto eles podiam. O casaco caiu aberto. Por baixo ela estava usando só uma blusa fina de Amatis e o ar frio da noite atingiu através do material, fazendo ela suspirar. Ela levantou seus braços.”Venha,” ela sussurou. “Me beije de novo.” Ele fez um ruído abafado e caiu dentro de seus braços como alguém buscando ar depois de quase se afogar. Ele beijou suas pálpebras, suas bochechas, sua garganta, antes de retornar para seus lábios? Seus beijos eram frenéticos agora, quase desajeitado em sua tensão – tão diferente de Jace, que nunca parecia ter precipitado, ou apressado por nada...sem o casaco entre eles, ela podia sentiu o calor dele, queimando através de sua blusa e da dela; suas mãos deslizaram ao redor dela, debaixo da faixa de seu sutiã, traçando sua espinha, seu toque queimando sua pele nua. Ela queria mais de seu toque, suas mãos sobre ela, sua pele sobre a dela – ela queria estar tocando ele em toda parte, abraçá-lo enquanto ele tremia como ele estava tremendo agora – e para que não houvesse mais nenhum espaço estre eles. Ela puxou a jaqueta dele para fora, e então de algum modo sua camisa estava fora também. As mãos deles exploraram os corpos um do outro: ela correu seus dedos abaixo em suas costas e sentiu a pele macia em camadas sobre o músculo firme, e senti algo que ela não tinha esperado, apesar que ela deveria ter – cicatrizes, como finos fios deitados sobre a pele dele. Ela supôs que elas eram imperfeições, aquelas marcas, mas elas não expressaram aquilo para ela; elas eram marcas da história de Jace, cortada em seu corpo: um mapa topográfico em relevo de uma vida de matança e lutas. Ela acariciou a cicatriz em forma de estrela sobre seu ombro e se levantou para roçar sua boca contra ela. Algo bateu contra sua clavicula com um acentuado choque frio. Ela se puxou de volta com uma exclamação de surpresa. Jace se levantou sobre seus cotovelos para olhar para ela. “O que é?” Sua voz era baixa, quase entorpecida. “Eu machuquei você?” “Não realmente. Foi isso.” Ela se aproximou e tocou a corrente prata ao redor do pescoço dele. Sobre sua extremidade se pendurava um pequeno circulo de metal prata. Ele era gelado ao toque. Aquele anel – o metal desgastado pelo tempo com seu padrão de estrelas – ela conhecia aquele anel. O anel dos Morgenstern. Ele tinha sido de Valentine, e Valentine tinha passado ele a muito tempo para Jace, como isso tinha sempre sido transmitido adiante, de pai para filho. “Me desculpe,” Jace disse. Ele estava traçando a linha de sua bochecha com a ponta de seu dedo, um intensidade sonhadora em seus olhos. “Eu esqueci que estava usando a maldita coisa.” Um súbito frio inundou as veias de Clary. “Jace,” ela disse, em uma voz baixa. “Jace, não.”

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CENA II NOTA DA AUTORA: Este é o modo que a cena começa na página 160 de City of Glass, onde Clary e Sebastian visitam Magnus no chalé de Ragnor Fell, originariamente lido. Havia um conjunto mais elaborado, que eu cortei por razões de ritmo. Ainda, a cena original retratada traz Magnus em calças de harém. “Aqui estamos.” Sebastian disse abruptamente – tão abruptamente que Clary se perguntou se ela realmente tinha ofendido ele de algum modo – e deslizou nas costas do cavalo. Mas quando ele olhou para ela, era todo sorrisos. “Nós fizemos em bom tempo,” ele disse, amarrando as rédeas em um ramo mais baixo de uma árvore próxima. “Melhor do que eu pensei que nós faríamos.” Ele indicou com um gesto que ela devia desmontar, e depois de um momento de hesitação Clary deslizou do cavalo para os braços dele. Ela agarrou ele enquanto ele segurava ela, suas pernas não estáveis depois da longa cavalgada. “Desculpe,” ela disse envergonhada. “Eu não queria ter agarrado você.” “Eu não pediria desculpas por isso.” Sua respiração estava quente contra seu pescoço, e ela estremeceu. As mãos dele se demoraram por um momento maior nas costas dela antes de ele relutantemente deixar ela ir. “Eu gosto desse casaco,” ele disse, seus olhos demorando-se sobre ela como suas mãos tinha feito a um momento atrás. “Não só faz ele ser ótimo, mas a cor faz seus olhos parecerem ainda mais verdes.” “Obrigada,” ela disse, sabendo muito bem que ela estava ruborizada, e desejou ardentemente que sua pele clara não mostrasse a cor tão facilmente. “Então, é isso?” Ela olhou ao redor. Eles estavam em pé em um pequeno vale entre colinas baixas. Havia um número de árvores parecendo retorcidas, alcançando em torno de uma clareira. Seus galhos torcidos tinha uma beleza escultural contra o céu azul de aço. Mas por outro lado... “Não há nada aqui,” ela disse com uma careta. “Clary.” Havia diversão em sua voz. “Concentre-se.” “Você quer dizer...um glamour? Mas eu geralmente não tenho ....” “Glamour em Idris são freqüentemente mais fortes do que eles são em outro lugar. Você tem que tentar com mais força do que você geralmente faz.” Ele colocou suas mãos nos ombros dela e a virou gentilmente. “Olhe para a clareira.” Clary olhou. E silenciosamente executou o truque mental, que permitia a ela retirar o glamour de uma coisa que se disfarçava.Ela se imaginou friccionando terebintina sobre uma tela, descascando as camadas de pintura para revelar a verdadeira imagem por baixo – e lá estava, uma pequena casa de pedra com um telhado acentuadamente triangular, fumaça se contorcendo vinda da chaminé em um elegante cacheado. Um caminho sinuoso demarcado com pedras guiavam para a porta da frente. Enquanto ela olhava , a fumaça bafejada da chaminé parou de se enroscar acima e começou a tomar a forma de um ondulante e preto ponto de interrogação. Sebastian riu. “Eu acho que isso significa, quem está aí?” Clary puxou seu casaco para mais perto em torno dela. Ela se sentiu, inexplicavelmente fria – o vento soprando através do nível da grama não era rápido, mas apesar disso estavam gelados seus ossos. “Isso parece algo saído de um conto de fadas.” Sebastian não discordou, apenas começou a subir o caminho da frente. Clary o seguiu. Quando eles alcançaram os degraus da frente, Sebastian segurou a mão dela. Imediatamente, a fumaça

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se enrolando da chaminé parou a formação dos pontos de interrogação e começou bafejando em forma de corações desequilibrados. Clary arrancou sua mão de volta, sentindo-se imediatamente culpada, e alcançou o batedor da porta para disfarçar seu embaraço. Ela era pesada e de bronze, moldada como um gato, e quanto ela deixou ela cair, ela bateu a porta de madeira com um golpe satisfeito. O golpe foi seguido por vários estalos e ruídos de cliques. Ela olhou de lado para Sebastian, sua boca subitamente seca. Como um chalé de conto de fadas, ela tinha dito. Exceto as coisas vividas em chalés nos contos de fadas que não eram sempre benevolentes... “Pelo menos ela não é decorada com doces e pão de gengibre,” Sebastian disse, como se lendo seus pensamentos. “ Eu vou primeiro, se você quiser.” “Não.” Ela balançou sua cabeça. “Nós vamos entrar juntos.” Eles mal liberaram a soleira quando a porta bateu fechada atrás deles, barrando toda a luz. A escuridão era implacável, impenetrável. Algo roçou contra Clary na escuridão e ela gritou. “ Sou só eu,” Sebastian disse irritado. ”Aqui...peque minha mão.” Ela sentiu os dedos dele tatearem pelos dela na escuridão e dessa vez ela agarrou a sua mão com um sentimento de gratidão. Estúpida, ela pensou, apertando os dedos de Sebastian com força, estúpida por entrar aqui desse jeito...Jace ficaria furioso.... A luz subitamente piscou na escuridão. Dois brilhantes olhos apareceram, verdes como os de um gato, pendurados contra a escuridão como jóias. Quem está ai? Disse uma voz...suave como pêlo, afiada como cacos de gelo. “Sebastian Verlac e Clarissa Morgenstern. Você nos viu chegando a pé.” A voz de Sebastian soou clara e forte. “Eu sei que você estava nos esperando. Minha tia Elodie me disse onde encontrar você. Você tinha feito um serviço para ela antes...” Eu sei quem você é. Seus olhos piscaram, mergulhando ambos momentaneamente dentro da escuridão. Sigam as tochas “As o quê?” Clary se virou, sua mão ainda na de Sebastian, a tempo de ver um número de tochas ardendo em uma linha, uma pegando o fogo vinda da seguinte, até que um caminho flamejante estava aceso perante eles. Eles seguiram de mãos dadas como Hansel e Gretel seguindo a trilha de migalhas de pão em um floresta escura, embora Clary se perguntou se as crianças no conto de fadas tinham segurado mãos tão fortemente... O chão triturou levemente abaixo. Olhando abaixo Clary viu que o caminho era alinhado com cacos de preto cintilante, como as carapaças de enormes insetos. “Escamas de dragão,” Sebastian disse, seguindo seu olhar. “Eu nunca tinha visto tantos....” Dragões são reais? Clary quis dizer, mas parou a si mesma. É claro que dragões eram reais. O que era que Jace sempre disse para ela? Todas as histórias são verdade. Antes que ela pudesse repetir aquele pensamento em voz alta, o caminho se abriu e eles se encontraram em pé em um largo jardim aberto banhado pela luz do sol. Pelo menos, ao primeiro olhar ele parecia como um jardim. Haviam árvores, cujas folhas brilhavam em prata e ouro, e caminhos deitados entre bancos de flores, e no centro do jardim um tipo de pavilhão com brilhantes paredes de seda. O caminho de tochas continuava em frente a eles, guiando para o pavilhão, mas enquanto eles o seguiam Clary viu que as flores em ambos os lados do caminho eram engenhosas criações de papel e tecido. Não havia nenhum inseto zumbindo, nenhum pássaro gorjeando. E quando ela olhou acima, ela viu que não havia nenhum céu, apenas um cenário pintado de azul e branco, com uma única luz brilhando resplandecente sobre eles onde o sol deveria ter sido.

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Eles tinham alcançado o pavilhão. Dentro dele, Clary podia apenas vislumbra o suave, movimento do brilho de luz de velas. Sua curiosidade venceu sobre seu nervos e ela soltou a mão de Sebastian e mergulhou através da fissura em um pesada cortina de seda. Clary olhou. O interior do pavilhão parecia algo vindo de uma cópia ilustrada das Mil e uma noites. As paredes eram de seda ouro, o piso coberto por tapetes bordados. Flutuantes bolas douradas derramavam incenso que cheirava como rosas e jasmim, o cheiro era tão espesso e doce que fez ela tossir. Haviam lá travesseiros bordados com contas espalhadas por todo lugar e um grande e baixo sofá, almofadas com franjas espalhadas. Mas esta não era a razão que ela estava olhando. Ela tinha estado preparada para algo fantástico, até mesmo bizarro. Ela não tinha, porém, estado preparada para a visão de Magnus Bane – usando um colete ouro e um par de calças de seda transparentes de harém combinando – gentilmente aspirando sobre um fantasticamente grande narguilé * com uma duzia de finos braços de piteiras enroscando-se fora dele. *N/T:Hookah – Narguilé ou cachimbo de água – utilizado por árabes e indianos (colocam desde água a extrato de frutas, melaço, aromatizantes, flores e até coca-cola. “Bem vindos a minha humilde morada.” A fumaça que flutuava ao redora das orelhas de Magnus se formavam em pequenas estrelas enquanto ele sorria. “Algo que eu possa oferecer para vocês? Vinho? Água? Fluído? Clary encontrou sua voz. “Uma explicação seria legal. Que diabos você está fazendo aqui?” “Clary.” Ela nem mesmo tinha notado que Sebastian tinha seguido ela para dentro do pavilhão, mas ali estava ele, olhando para ela com horror. “Não há nenhuma necessidade de ser rude.” “Você não entende!” Ela se virou para Sebastian, consternada pelo olhar em seu rosto.” Alguma coisa não está bem...” “Está tudo bem, Clary.” ele disse. Ele se virou para Magnus, sua mandíbula apertada firmemente. “Ragnor Fell,” ele começou. “Eu sou Sebastian Verlac...” “Que bom para você,” Magnus disse gentilmente, e estalou seus dedos uma vez. Sebastian congelou no lugar, sua boca ainda aberta, sua mão parcialmente estendida em uma saudação. “Sebastian!” Clary se aproximou para tocar ele, mas ele estava tão rígido quanto uma estátua. Só o leve subir e descer de seu peito mostrava que ele ainda estava vivo. “Sebastian!” Clary o alcançou para tocar ele, mas ele estava tão rígido quanto uma estátua. Só o ligeiro levantar e cair de seu peito mostrava que ele estava ainda vivo. “Sebastian?” ela disse de novo, mas isso era inútil: Ela sabia que de algum modo ele não podia ver ou ouvir ela. Ela se virou para Magnus. “Eu não posso acreditar que você fez isso. Que diabos há de errado com você? O que quer que seja que tenha nesse cachimbo, derreteu o seu cérebro? Sebastian está do nosso lado.” “Eu não tenho um lado, Clary querida,” Magnus disse com um aceno de seu cachimbo. “E realmente, é sua própria culpa que eu tenha congelado ele por um tempinho. Veja você, você estava terrivelmente próxima de dizer a ele que eu não sou Ragnor Fell.” “Isso por que você não é Ragnor Fell.” Magnus soprou uma corrente de fumaça de sua boca e contemplou ela pensativamente através da névoa. “Na verdade,” ele disse, “para todos os efeitos eu sou.”

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A cabeça de Clary começou a doer, quer pela espessa fumaça no quarto ou pelo esforço de dominar sua esmagadora vontade de socar Magnus em seu olho, mas ela não tinha certeza. “Eu não entendi.” Magnus deu um tapinha no sofá ao lado dele. “Venha se sentar perto de mim e eu explicarei.” ele ronronou. “Você confia em mim, não é?” Não realmente, Clary pensou. Mas então de novo, em quem ela podia confiar? Jace? Simon? Luke? Nenhum deles estava ao redor. Com um olhar de desculpas para o congelado Sebastian, ela foi se juntar a Magnus no sofá.

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CENA III NOTA DA AUTORA: Na versão original da história, Simon foi parar em Idris como um resultado da trapaça de Jace e não como por um acidente. Eu decidi que eu não gostei disso – isso fazia Jace parecer muito manipulador e Clary muito indulgente pelo mal comportamento dele – então eu o alterei; isso é no entanto, a primeira cena original em que Simon acorda em Alicante e encontra Sebastian e Aline. Bônus:inclusão do misterioso sobrenome de Simon. “Onde nós estamos?” Simon sibilou entre seus dentes. “Alicante,” Jace disse. “A Cidade de Vidro.” E, quando Simon apenas olhou para ele, ele adicionou com um toque de impaciência. “Nós estamos em Idris.” Ele se inclinou para fora da janela um pouco. “Veja,” ele disse, indicando as torres, “ aquelas são as torres demônio. Elas são feitas do mesmo material de nossas estelas e das lâminas serafim são feitas. É uma repelente de demônios...” “Por que você me trouxe para cá?” Simon exigiu, interrompendo a lição de Jace de geografia local. Os olhos de Jace encontraram os dele, e por um momento havia algo lá neles – algo quase implorante – e então Jace disse, “Você concordou. Isso é por Clary.” “Eu não concordei com nada!” Simon bateu no peitoril da janela com seu punho. Ele tinha esperado que ele o machucar, mas ele não o fez, ele não tinha explorado sua nova força, e o golpe deixou um amassado na pedra. “Espere.” Um pensamento ocorreu a ele. “Clary...você quer dizer que ela está aqui? Ele girou ao redor como se meio que esperando vê-la, mas só havia o mesmo quarte de pedra. “Onde ela está?” Jace puxou seu cabelo para trás impacientemente. “Ela não está aqui... que é por isso. Eu troquei ela por você.” “Você o que? Do que você está falando? Por que alguém iria me querer ao invés de Clary?” “Me acompanhe,” Jace disse com um pouco de sua velha malícia. “Eu certamente não, mas a Clave é um pouquinho peculiar desse jeito. Eles tem suas maneiras...” “A Clave?” Simon encarou Jace. “Você me trouxe aqui por que a Clave queria Clary, e você concordou em dar a mim a eles em lugar? “Eu sabia...um pouco de um truque sujo, não é? Comentou uma voz clara. Simon se virou para ver Isabelle Lightwood em pé na batente da porta aberta. Ela usava calças escuras e uma modelada jaqueta branca de couro contra a qual o seu cabelo parecia impossivelmente preto. Ao lado dela estava seu irmão, Alec, em jeans e uma camiseta de mangas longas co uma marca rúnica preta rabiscada em sua frente. “Jace não nos disse que você não sabia sobre isso até que nós já estivéssemos depois através do portal,” Isabelle continuou, ignorando o olhar feio que Alec estava dando para ela. “Mamãe e papai estavam furiosos, mas o que eles podiam fazer? A Clave é a Clave e Jace fez um acordo com eles. Nós não poderíamos voltar atrás nele mesmo se nós quiséssemos.” “Eu não fiz um acordo,” Simon disse. Ele olhou do rosto impassível de Jace para Isabelle – sorrindo como se tudo isso fosse um jogo – para Alec, que olhava para ele fora de suspeitos olhos azuis e nada disse. “Eu não concordei com nada disso.”

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“Você concordou,” Jace disse, “quando você disse que você faria qualquer coisa por Clary. Isso é qualquer coisa.” Jace estava olhando para ele quase com expectativa; Simon sentiu uma faísca de fúria dentro dele piscar e então morrer. “Ótimo.” Ele se virou para longe da janela. “Eu disse que eu faria qualquer coisa por Clary, e isso é verdade. Mas me diga uma coisa: Por que você quer Clary fora de Idris tão terrivelmente?” “Ah, eu não me importo de um jeito ou de outro,” Isabelle disse levemente, então viu a expressão de Simon e jogou suas mãos acima. “Desculpe, você estava perguntando a Jace, não estava?” “Isabelle,” Alec disse, em uma voz como um suspiro. Jace olhou para Simon,firmemente. Por um momento Simon pensou que ele não diria nada. Finalmente ele suspirou. “Olha, Simon...” “Este é o vampiro?” veio uma voz suave da batente. Uma esguia adolescente em pé lá, um garoto alto de cabelo escuro ao lado dela. A garota era mignon, com brilhante cabelo preto puxado para trás em de seu rosto, e uma expressão maliciosa. Seu queixo delicado estreitava-se em uma ponto como o de um gato. Ela não era exatamente bonita, mas ela era muito marcante. O garoto ao lado dela era mais do que marcante. Ele era provavelmente do peso de Jace, mas parecia mais alto: ele tinha ombros largos, com um elegante rosto inquietos, ossos do rosto todos acentuados e olhos negros. Havia algo de estranhamente familiar sobre ele, como se Simon tivesse conhecido ele antes, embora ele nunca o tivesse. Os redemoinhos pretos como de tinta das marcas subiam da gola da camisa do garoto, e havia uma marca enroscando sobre seu rosto, logo abaixo de seu olho, o que surpreendeu Simon – a maioria dos Caçadores de Sombras eram cuidadosos em manter as marcas fora de seus rostos. “Nós podemos ver ele?” A garota continuou, se movendo para dentro do quarto, o garoto bem atrás dela. “Eu nunca tinha visto de perto um vampiro antes – não um que eu não estivesse planejando matar. Eu não acredito que meus pais deixaram você trazer ele para dentro de casa.” Ela olhava para Simon de cima abaixo, como se ela estivesse tomando suas medidas. “Ele é fofinho para um Downworlder.” “Você tem que desculpar Aline; ela tem o rosto de um anjo e as maneiras de um demônio Moloch.” disse o garoto com um sorriso, vindo a frente. Ele estendeu sua mão para Simon. “Eu sou Sebastian. Sebastian Verlac.” Levou a Simon um momento para perceber que o garoto estava oferecendo sua mão para Simon apertar. Confuso, ele a apertou, e a mesma sensação estranha passou por ele, que ele sentiu antes: a sensação de que este garoto era alguém que ele conhecia, alguém familiar. “Eu sou Simon. Simon Lewis.” Sebastian ainda estava sorrindo. “E esta é minha prima, Aline Penhallow. Aline...” almas, você sabe. Vampiros. * Eu não dou a mão a Downworlders,” Aline disse rapidamente, e foi ficar em pé ao lado de Jace. “Realmente, Sebastian, você pode ser bizarro algumas vezes.” Ela falou com um fraco sotaque, Simon notou – não britânico ou australiano, algo mais. “Eles não tem almas, você sabe.” *NT: o parágrafo começa com almas...sem a marcação de início ou palavra em maiúscula. Deixei como estava.

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O sorriso de Sebastian desapareceu. “Aline...” “É verdade. Esse é o por que eles não podem se ver em espelhos ou irem para o sol...” Muito deliberadamente, Simon andou para trás em um trecho de luz em frente a janela. Ele sentiu o sol quente em suas costas, seu cabelo. Sua sombra era expressa, longa e escura, através do piso, quase alcançando os pés de Jace. Aline tomou um forte fôlego, mas nada disse. Foi Sebastian quem falou, olhando para Simon com curiosos olhos negros. “Então é verdade.” Ele disse. “ Os Lightwoods disseram, mas eu não achava que...” “Que nós estávamos falando a verdade?” Jace disse. “É verdade. Esse é o por que a Clave está tão curiosa sobre ele. Ele é único.” “Eu beijei ele uma vez,” Isabelle disse, para ninguém em particular. As sobrancelhas se atiraram para cima. “Eles realmente deixam você fazer o que quiser em Nova York, não é? Ela disse, soando meio horrorizada e meio invejosa.”A última vez que eu vi você, Izzy, você nem sequer teria considerado...” “A última vez que todos nós nos vimos, Izzy tinha oito,” Alec disse. “As coisas mudam. Agora, todos nós vamos ficar em pé aqui pelo resto do dia, ou nós vamos descer e encontrar algo para comer – que era o que nós estávamos discutindo antes de Jace vier aqui e checar Simon, não era?” “Eu poderia comer,” Simon disse, e sorriu para Aline, largo o suficiente para mostrar seus apontados caninos. Ela deu um apreciativo grito. “Pare com isso, Lewis,” Jace disse. “Olha, você pode descer com a gente se você prometer se comportar.” “Lewis? Você vai me chamar pelo sobrenome agora?” “Eu achei que fosse melhor do que 'vampiro',” Jace disse enquanto eles todos começavam a andar em fila para sair do quarto, e Simon teve que concordar que no todo, aquilo era verdade.

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CENA IV NOTA DA AUTORA: No primeiro rascunho de Glass, depois que o Anjo trás Jace de volta a vida, Clary e Jace foram se encontrar no lago com Alec, Isabelle, Jocelyn e Luke, que tinham vindo da batalha para se juntar a eles. Isto foi mudado por que na versão original não tinha epílogo; então isso era todo o encerramento que os personagens tiveram. Eu decidi que um epílogo era necessário para trazer mais deles, e resolver alguns dos porquês que não estavam resolvidos – os relacionamentos de Magnus e Alec, Jocelyn e Luke, por exemplo. A única coisa que eu fiquei um pouquinho triste de perder era que no primeiro rascunho, Valentine tinha alguém para lamentar que ele morrer – na versão final, além de Jace, não há realmente nenhuma menção disso. Haviam vultos correndo abaixo na praia em direção a eles, suas sombras feitas toscas e longas pelo ainda cintilante brilho da luz das tochas de luz de bruxa. Clary estava feliz pelas tochas agora, feliz se o brilho faziam ela e Jace mais fáceis de se encontrar. Ela reconheceu os vultos correndo enquanto eles se aproximavam – sua mãe e Luke, e atrás deles Alec, e Isabelle. Seu coração encheu muito à vista deles, como se ele fendesse suas costelas. Ela sentiu como se ela estivesse explodindo de alívio. Foi Luke quem alcançou eles primeiro, correndo ao longo da areia tão suavemente quanto se ele estivesse ainda na forma de lobo. Ele viu Clary e Jace primeiro e seu rosto se iluminou – e então seu olhar foi para além deles, e ele viu Valentine, e seu rosto mudou. Jocelyn estava bem atrás dele, e enquanto ela se aproximou, Jace soltou-se de Clary. Ela se levantou, limpando a areia de suas roupas, enquanto sua mãe alcançava ela e arrastava ela em um abraço. Após ela veio Alec e Isabelle, cheios de exclamações e alívio e...alegria. Eles cercaram um Jace parecendo chocantemente bombardeado, o abraçando e gritando em suas orelhas. Apenas Luke estava em silêncio. Clary, sua em nas de sua mãe, virou para observar ele. Ele tinha se aproximado do corpo de Valentine e estava olhando ele abaixo, seus rosto era uma estudo em emoções conflitantes – havia alívio lá, mas também lamento e até mesmo tristeza. Na morte, o rosto de Valentine tinha perdido sua dureza e pela primeira vez Clary viu o que sua mãe tinha uma vez sido atraída para ele, viu como ele poderia ter parecido gentil e até mesmo amável. Enquanto Luke se ajoelhava ao lado de seu corpo, Clary não pode se impedir de se lembrar o que ele tinha dito sobre ter amado Valentine uma vez, sobre ter sido seu amigo melhor amigo. Luke, ela pensou com sofrimento. Certamente ele não podia estar triste - ou até mesmo enlutado? Mas então de novo, talvez todos devessem ter algum para se lamentar por eles, e lá não havia ninguém para se lamentar por Valentine. Luke se ajoelhou onde estava por um longo momento. Finalmente ele se levantou e com uma mão gentil, fechou os olhos de Valentine. “Ave ataque vale, Caçador de Sombras,” ele disse.