Casos de sonambulismo e questões para aula de evangelização - 24-07

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A sonâmbula que fazia sexo com estranhos Em 2004, médicos especialistas em sono trataram com sucesso o caso raro de uma mulher que fazia sexo com estranhos enquanto dormia. A mulher de meia idade simplesmente deixava sua casa e tinha relações com desconhecidos. O comportamento perdurou por vários meses e ela não conseguia lembrar-se de suas atividades noturnas. Somente com evidências circunstanciais, como camisinhas espalhadas pela casa, ela e seu marido perceberam que havia algo errado. Certa noite, ele acordou, viu que ela não estava na cama e saiu para procurá-la, encontrando-a na rua bem na hora do ato. Incredulidade por parte dos médicos costuma ser comum nesses casos, mas uma combinação de fatores os convenceu de que esse era um caso real de sonambulismo. Após aconselhamento psiquiátrico, ela deixou de fazer suas excursões noturnas. Nem remédios usados para tratar sonâmbulos foram necessários. Fonte: http://www.universo42.com/curiosidades/10- casos-interessantes-de-sonambulismo/ O sonâmbulo que dirigiu 23km e cometeu um crime Kenneth Parks, 23 anos, estava sofrendo com uma forte insônia causada por seu desemprego e por dívidas de apostas. Na manhã do dia 23 de maio de 1987, levantou-se, pegou o carro e dirigiu 23km até a casa dos parentes de sua esposa. Ele esfaqueou e matou a sogra, a quem amava e por quem era considerado uma pessoa muito gentil, e atacou o sogro, que sobreviveu aos ferimentos. Depois do ocorrido ele foi a uma delegacia e falou “Eu acho que matei algumas pessoas”. Ele então foi preso e levado ao hospital pela polícia, onde recebeu tratamento para os danos que sofreu nos tendões flexores das duas mãos. Ele não conseguiu lembrar-se de nada que aconteceu, e como não tinha motivo nenhum para cometer o crime e possuía histórico de sonambulismo, sua equipe de defensores (psiquiatra, psicólogo, neurologista e especialista em sono) concluiu que Ken Parks estava „dormindo‟ quando cometeu o crime e, portanto, não tinha consciência de seus atos. Fonte: http://www.universo42.com/curiosidades/10- casos-interessantes-de-sonambulismo/ [...] Começo por um episódio de sonambulismo magnético, tirado da obra citada do Dr. Teste, e que se expõe às mesmas críticas, embora a sonâmbula exprima-se em termos tais a deixar uma saída à hipótese precognitiva. Eis a narrativa. A Srta. Clary havia sido magnetizada várias vezes. Consultávamo-la através dela mesma, porque nunca teve o instinto dos remédios. Ela nos fez dia após dia, e isso com muito tempo de antecedência, todo o prognóstico de sua doença; mas, mesmo tendo sido durante algum tempo admiravelmente lúcida, infelizmente não pôde traçar para si um tratamento. Eis o resumo da última sessão em que foi adormecida (15 de maio de 1840). Com está a senhora? Muito mal. Onde dói? Em todo o corpo. Mas onde dói mais? No ventre. Em que parte do ventre? Mais abaixo do estômago. Vê seus intestinos? Sim, senhor. E o que vê aí? Manchas vermelhas de sangue e outras enegrecidas; depois, num lugar do tamanho de uma mão, uma multidão de pequenos botões vermelhos. É tudo? Sim, senhor. Como vê seus pulmões? Como dissecados. Não lhe parece que na parte superior eles estão entremeados de grãos brancos? Não vejo muito bem para dizer- lhe (resposta negativa, que denotava uma ausência de sugestionabilidade no sonâmbulo). E não sabe o que seria necessário tomar para curar-se? Não, senhor. Como passará amanhã? Um pouco melhor do que hoje. E depois de amanhã? Terei muita febre. Como passará no dia 25 deste mês? Muito mal. E em 1º de junho? Pior ainda; terei o corpo todo inchado. E em seguida? No dia dois e três!... Oh, como estarei doente! Meu Deus! Meu Deus! E em seguida? Espere... A Srta. Clary refletiu longo tempo; finalmente nos disse: No dia quatro... não vejo mais nada. Despertamo-la; ela não guardou nenhuma lembrança de tudo o que havia dito, e recomendei expressamente que não se lhe falasse a respeito. Todavia, tudo se passou mais ou menos como ela havia predito, até o dia quatro de junho, dia em que a Srta. Clary morreu! (A. Teste, obra citada, pág. 137.) Fonte: Fenômenos Premonitórios de autoria de Ernesto Bozzano. 173. Um de nossos amigos sonâmbulos era um rapaz de uns 14 ou 15 anos, de uma inteligência comum e de uma instrução extremamente limitada. Contudo, no estado de sonambulismo, deu provas de uma lucidez extraordinária e de grande perspicácia. Ele era muito bom, principalmente no tratamento de doenças, e fez inúmeras curas consideradas impossíveis. Um dia, ao consultar um doente, descreveu a enfermidade com perfeita exatidão. Não é tudo disseram-lhe. Agora é preciso que receiteis o remédio. Não posso respondeu. Meu anjo doutor não está aqui. Quem é vosso anjo doutor? Aquele que receita os remédios. Não sois vós quem receitais os remédios? Oh, não; digo-vos que é meu anjo doutor que os dita para mim. Fonte: Livro dos Médiuns Parte segunda, cap. 14, subtítulo 6, de autoria de Allan Kardec.

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A sonâmbula que fazia sexo com estranhos Em 2004, médicos especialistas em sono trataram

com sucesso o caso raro de uma mulher que fazia sexo com estranhos enquanto dormia. A mulher de meia idade simplesmente deixava sua casa e tinha relações com desconhecidos. O comportamento perdurou por vários meses e ela não conseguia lembrar-se de suas atividades noturnas. Somente com evidências circunstanciais, como camisinhas espalhadas pela casa, ela e seu marido perceberam que havia algo errado. Certa noite, ele acordou, viu que ela não estava na cama e saiu para procurá-la, encontrando-a na rua bem na hora do ato.

Incredulidade por parte dos médicos costuma ser comum nesses casos, mas uma combinação de fatores os convenceu de que esse era um caso real de sonambulismo. Após aconselhamento psiquiátrico, ela deixou de fazer suas excursões noturnas. Nem remédios usados para tratar sonâmbulos foram necessários.

Fonte: http://www.universo42.com/curiosidades/10-

casos-interessantes-de-sonambulismo/

O sonâmbulo que dirigiu 23km e cometeu um crime

Kenneth Parks, 23 anos, estava sofrendo com uma forte insônia causada por seu desemprego e por dívidas de apostas. Na manhã do dia 23 de maio de 1987, levantou-se, pegou o carro e dirigiu 23km até a casa dos parentes de sua esposa. Ele esfaqueou e matou a sogra, a quem amava e por quem era considerado uma pessoa muito gentil, e atacou o sogro, que sobreviveu aos ferimentos. Depois do ocorrido ele foi a uma delegacia e falou “Eu acho que matei algumas pessoas”. Ele então foi preso e levado ao hospital pela polícia, onde recebeu tratamento para os danos que sofreu nos tendões flexores das duas mãos.

Ele não conseguiu lembrar-se de nada que aconteceu, e como não tinha motivo nenhum para cometer o crime e possuía histórico de sonambulismo, sua equipe de defensores (psiquiatra, psicólogo, neurologista e especialista em sono) concluiu que Ken Parks estava „dormindo‟ quando cometeu o crime e, portanto, não tinha consciência de seus atos.

Fonte: http://www.universo42.com/curiosidades/10-

casos-interessantes-de-sonambulismo/

[...] Começo por um episódio de sonambulismo magnético, tirado da obra citada do Dr. Teste, e que se expõe às mesmas críticas, embora a sonâmbula exprima-se em termos tais a deixar uma saída à hipótese precognitiva. Eis a narrativa.

A Srta. Clary havia sido magnetizada várias vezes. Consultávamo-la através dela mesma, porque nunca teve o instinto dos remédios. Ela nos fez dia após dia, e isso com muito tempo de antecedência, todo o prognóstico de sua doença; mas, mesmo tendo sido durante algum tempo admiravelmente lúcida, infelizmente não pôde traçar para si um tratamento. Eis o resumo da última sessão em que foi adormecida (15 de maio de 1840).

– Com está a senhora? – Muito mal. – Onde dói? – Em todo o corpo. – Mas onde dói mais? – No ventre. – Em que parte do ventre? – Mais abaixo do estômago.

– Vê seus intestinos? – Sim, senhor. – E o que vê aí? – Manchas vermelhas de sangue

e outras enegrecidas; depois, num lugar do tamanho de uma mão, uma multidão de pequenos botões vermelhos.

– É tudo? – Sim, senhor. – Como vê seus pulmões? – Como dissecados. – Não lhe parece que na parte

superior eles estão entremeados de grãos brancos?

– Não vejo muito bem para dizer-lhe (resposta negativa, que denotava uma ausência de sugestionabilidade no sonâmbulo).

– E não sabe o que seria necessário tomar para curar-se?

– Não, senhor. – Como passará amanhã? – Um pouco melhor do que hoje. – E depois de amanhã? – Terei muita febre. – Como passará no dia 25 deste

mês?

– Muito mal. – E em 1º de junho? – Pior ainda; terei o corpo todo

inchado. – E em seguida? – No dia dois e três!... Oh, como

estarei doente! Meu Deus! Meu Deus! – E em seguida? – Espere... A Srta. Clary refletiu longo tempo;

finalmente nos disse: – No dia quatro... não vejo mais

nada. Despertamo-la; ela não guardou

nenhuma lembrança de tudo o que havia dito, e recomendei expressamente que não se lhe falasse a respeito. Todavia, tudo se passou mais ou menos como ela havia predito, até o dia quatro de junho, dia em que a Srta. Clary morreu! (A. Teste, obra citada, pág. 137.)

Fonte: Fenômenos

Premonitórios de autoria de Ernesto Bozzano.

173. Um de nossos amigos sonâmbulos era

um rapaz de uns 14 ou 15 anos, de uma inteligência comum e de uma instrução extremamente limitada. Contudo, no estado de sonambulismo, deu provas de uma lucidez extraordinária e de grande perspicácia. Ele era muito bom, principalmente no tratamento de doenças, e fez inúmeras curas consideradas impossíveis. Um dia, ao consultar um doente, descreveu a enfermidade com perfeita exatidão.

– Não é tudo – disseram-lhe.

– Agora é preciso que receiteis o remédio. – Não posso – respondeu. – Meu anjo doutor não está aqui. – Quem é vosso anjo doutor? – Aquele que receita os remédios. – Não sois vós quem receitais os remédios? – Oh, não; digo-vos que é meu anjo doutor

que os dita para mim. Fonte: Livro dos Médiuns – Parte

segunda, cap. 14, subtítulo 6, de autoria de Allan Kardec.

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[...] Extraio-o da obra do Sr. de Mirville, e é um episódio de sonambulismo magnético contado pelo Dr. Rostan. Ele se exprime assim:

“No caso de previsão sonambúlica, vi fatos bem singulares e mal ouso julgar minhas observações numerosas. No hospital da Salpêtrière, fiz entrar uma mulher em sonambulismo diante de vários médicos. Sentada em sua cama, estava na calma mais profunda; de repente ela se agita, violentamente, como alguém preso ao sofrimento. Perguntamos a ela a causa dessa mudança súbita; primeiro ela não quer responder; depois, afinal, ela nos diz: “Sinto que a felicidade se aproxima.”

Com efeito, no fim de um instante, a porta se abre e vemos entrar a doente que ela acabava de indicar. Parecendo sofrer cada vez mais a sonâmbula, insistimos para conhecer-lhe a causa, mas ela desculpa-se dizendo que temia causar desgosto à sua amiga. Nós a fizemos

sair, sem saber muito a que revelação devíamos nos ater, e apressamos de novo as questões a fim de dissipar nossa incerteza; ela responde: “Os médicos acreditam que ela teve um ataque no peito; mas não é nada, é o coração que está doente. Dentro de quatro dias, ela diz, sábado, às cinco horas, ela terá uma violenta hemorragia; o senhor a fará sangrar, mas não a impedirá de morrer seis dias depois.”

A hemorragia aconteceu no sábado, na hora indicada; sangrou-se, segundo a indicação da Ciência (de então), e seis dias depois a previsão teve seu desfecho. A autópsia verificou o diagnóstico da sonâmbula. (Dr. Rostan, citado por de Mirville na obra Des Esprits et de leurs Manifestations, pág. 48.)

Fonte: Fenômenos Premonitórios de autoria de Ernesto Bozzano.

[...] O Sr. A. Roland Shaw conta no Light (1900, pág. 518) este outro fato pessoal análogo ao precedente:

“Ia à casa de uma sensitiva muito conhecida em Londres, e disse simplesmente: “Desejo uma sessão.” Ela pegou minha mão e, quase imediatamente, entrou em sonambulismo. Eu não a conhecia e estou certo de que ela nunca ouvira falar de mim. Num dado momento ela levantou as mãos, gritando com uma expressão de dor:

– Você não sabe que sua mãe está morta?

– Não acredito – respondi –; ou, pelo menos, ela estava bem há três semanas.

Após uma pequena pausa, uma Inteligência externa comunicante pôs-se a descrever com toda exatidão minha mãe, meu pai, meus irmãos, todos morando na minha pátria distante, depois minha casa, o jardim, a g rade, as árvores em torno; enfim, ela observou:

– Os acontecimentos ocorridos, aqueles que se efetuam e aqueles que deverão se efetuar em pouco, confundem-se freqüentemente para nós, pois nos é difícil, para nós que não existimos no tempo, separar o que ocorreu do que vai ocorrer. Ora, vejo que sua mãe ainda não está morta, que goza, aparentemente, de uma boa saúde, mas que ela deve morrer no curso de um período de três meses. Seu irmão a aconselhara a ir dizer -lhe adeus antes de partir para a Europa, e você se lamenta de não tê-lo feito; pois sua doença não durará 24 horas e sua morte será súbita, pois sofre do coração. Vejo que o trabalho a fadiga facilmente, o que lhe dá a necessidade de se deitar e dormir mesmo durante o dia.

Esta última afirmação era absolutamente contrária aos hábitos de minha mãe; surpreendendo portanto em erro a sensitiva nesse ponto, duvidei da veracidade da profecia. Todavia, escrevi à minha mãe, pedindo-lhe notícias de sua saúde; naturalmente, escondi-lhe o motivo. Na sua resposta ela me dizia gozar de uma excelente saúde, de não ter há quatro anos um único dia de sofrimento; mas percebia-se envelhecer, pois, quando ocupava-se das tarefas domésticas, sentia-se facilmente cansada e, freqüentemente, era obrigada a se deitar e tirar uma hora de sono mesmo durante o dia. Esta confirmação inesperada das notícias obtidas mediunicamente deixou-me ansioso, relativamente à predição de sua morte, no final de três meses...

No domingo de manhã, já decorridos dois meses, fui surpreendido por um abatimento moral profundo e insólito, enquanto que meu pensamento se referia com insistência à minha mãe, e minha ternura por ela assumia uma forma quase mórbida, a tal ponto que não podia nem comer, nem dormir, nem ler, nem me ocupar com qualquer coisa; e passeava de um lado para o outro na casa com uma agitação extrema... No dia seguinte recebi um telegrama atr avés do qual anunciam-me a morte súbita de minha mãe, acontecida na tarde do domingo. Por uma carta sucessiva, soube que ela havia contraído fortes dores no lado esquerdo, na tarde do sábado; que no dia seguinte ela estava suficientemente refeita para deixar o leito; que às 2 horas deitou-se de novo e, enquanto tomava uma xícara de chá, caiu de bruços sobre o travesseiro, expirando imediatamente.”

Fonte: Fenômenos Premonitórios de autoria de Ernesto Bozzano.

1. O que é o sonambulismo?

2. O sonâmbulo é responsável pelos seus atos durante o estado de sonambulismo?

3. Por que as pessoas que são sonâmbulas levantam, fazem coisas, mas não se lembram de

nada depois?

4. Como é a visão do sonâmbulo?

5. Como fica o corpo físico no fenômeno sonambúlico?

6. Deve-se confiar cegamente no que o sonâmbulo fala?

7. Como o sonambulismo e o fenômeno mediúnico se relacionam?