CASO CLÍNICO · 2012-05-24 · CASO CLÍNICO Paciente do sexo masculino, ASA I, 27 a, peso 75 kg,...

24
CASO CLÍNICO Paciente do sexo masculino, ASA I, 27 a, peso 75 kg, altura 1,72 m, boa abertura de boca, sem limitações a flexão da cabeça/tronco, mallampati II, cirurgia proposta: Septoplastia e cauterização de cornetos

Transcript of CASO CLÍNICO · 2012-05-24 · CASO CLÍNICO Paciente do sexo masculino, ASA I, 27 a, peso 75 kg,...

CASO CLÍNICO

Paciente do sexo masculino, ASA I, 27 a, peso 75 kg, altura 1,72 m, boa abertura de boca, sem limitações a flexão da cabeça/tronco, mallampati II, cirurgia proposta: Septoplastia e cauterização de cornetos

Tudo OK ??

A esposa refere que o paciente ronca!!

AOS

AOS - Suspeita

Obesidade Infantil

Obesidade Infantil

Prevalência da AOS

Moderada – Severa AOS (AHI> 15)Ø Homens 11,4%

Ø Mulheres 4,7%

Estudos Recentes 9- 22%

T Young et al NEFM 1993: 328; 1230-5EO Baker et al. Am J Resp Crit Care Med 2001: 163; 608-3J Duran et al. Am J Resp Crit Care Med 2001: 163; 635-9.

Achados Diagnósticos

HipertensãoRefluxo Gastro-EsofageanoSonolência diurnaDificuldade de concentração/memóriaSono associado com agitaçãoDespertar súbito com sensação de asfixia

Loadsman and Hilman: BJA 2001 ;88:254.

Achados Diagnósticos

AHI - Apnéia-Hipopnéia ÍndiceØ AHI atribuído com base na freqüência de eventos anormais (apnéia,

hipopnéia) por horaDiagnóstico de AOS

Ø Leve – 5 to 14 eventos/horaØ Moderada – 15 to 29 eventos/hora Ø Severa – mais de 30 eventos/hora

São os Pacientes com Apnéia Obstrutiva do Sono candidatos a cirurgia

ambulatorial?

Roberto Henrique BenedettiTSA-SBA

Preceptor da RM – SES-SC

Polissonografia

1. Diagnóstico diferencial entre ronco primário e síndrome da apnéia obstrutiva do sono; 2. Avaliação da criança com padrão de sono patológico (sonolência excessiva diurna, p. ex.); 3. Confirmação diagnóstica de obstrução respiratória durante o sono para indicação de tratamento cirúrgico; 4. Avaliação pré-operatória do risco de complicações respiratórias da adenotonsilectomia ou outras cirurgias nas vias aéreas superiores; 5. Avaliação de pacientes com laringomalácia cujos sintomas são mais intensos no período noturno ou têm cor pulmonale; 6. Avaliação de crianças obesas com sonolência excessiva diurna, ronco, policitemia ou cor pulmonale; 7. Avaliação de crianças com anemia falciforme (pelo risco de oclusão vascular durante o sono); 8. Persistência do ronco no pós-operatório de adenotonsilectomia; 9. Controle periódico do tratamento com pressão positiva contínua das vias aéreas (CPAP).

STOP-BANG Questionário

1. Snoring: Do you snore loudly (loud enough to be heard through closed doors)?Yes No2. Tired: Do you often feel tired, fatigued, or sleepy during daytime?Yes No3. Observed: Has anyone observed you stop breathing during your sleep?Yes No4. Blood pressure: Do you have or are you being treated for high blood pressure?Yes No

F Chung at al. Anesthesiology 2008; 108:1-10.

STOP-BANG Questionário

5. BMI: BMI more than 35 kg m−2?YesNo6. Age: Age over 50 yr old?YesNo7. Neck circumference: Neck circumference >40 cm?YesNo8. Gender: Male?YesNo

F Chung at al. Anesthesiology 2008; 108:1-10.

STOP-BANG Questionário

Alto Risco de AOS: Sim para ≥3 questões.Baixo Risco de AOS: Sim para <3 questões.

High STOP-Bang score indicates a high probability of obstructive sleep apnoea

F Chung at al. Anesthesiology 2008; 108:1-10.

High STOP-Bang

Ø In the surgical population, a STOP-Bang score of 5–8 identified patients with high probability of moderate/severe OSA. The STOP-Bang score can help the healthcare team to stratify patients for unrecognized OSA, practice perioperative precautions, or triage patients for diagnosis and treatment.

Br J Anaesth. 2012 May; 108(5): 768–775.

STOP-Bang

Farney RJ et al.J Clin Sleep Med. 2011 October 15; 7(5): 459–465.

Complicações Agudas e AOS

Dessaturação do sangue arterialReintubação/Ventilação mecânicaPneumonia AspirativaEmbolia Pulmonar

Anesth Analg. 2011 Jan;112(1):113-21. Epub 2010 Nov 16.Perioperative pulmonary outcomes in patients with sleep apnea after noncardiac surgery.Memtsoudis S, Liu SS, Ma Y, Chiu YL, Walz JM, Gaber-Baylis LK, Mazumdar M.

AOS e Analgesia Pós-Operatória

AOS e Óbito tardio

Paciente 60a, submetida a histerectomia abdominal (Londres)AOS severaMantida na UTI na primeira noite, encaminhada para a enfermaria na 2a. noiteEncontrada morta na enfermaria na 3a. Noite

“OAS” Ambulatorial?

AOS severa – InternadosSuspeita de AOS – Ambulatorial

Doença Moderada

Local/regional anestesia

Sedação mínima ou ausente

Sem hipóxia ou obstrução

Retorno da oxigenação basal (ar da sala)

Medicações via oral na alta

3-23 horas de observação

Considerações Anestésicas AOS em Pediátricos

Incidência de complicações significativas – dentro de 2 horas (tempo crítico).Opióides (maior necessidade e maior sensibilidade = ATENÇÃO)AOS severa e/ou menor de 3 anos de idade

Internados e com monitorização por oxímetro de pulso contínua!!

Plot of predicted probabilities for AHI cut-offs of >5, >15, and >30 with the corresponding STOP-Bang score.

Chung F et al. Br. J. Anaesth. 2012;108:768-775

© The Author [2012]. Published by Oxford University Press

Stop-Bang Questionário

http://bja.oxfordjournals.org/content/108/5/768.fullSensibilidade e Especificidade Frances Chung Universidade de Toronto